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Lição 3

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<strong>Lição</strong> 3<br />

Sábado à tarde<br />

A vida na igreja primitiva<br />

14 a 20 de julho<br />

Ano Bíblico: Pv 16–19<br />

VERSO PARA MEMORIZAR: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas<br />

refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo” (At 2:46, 47).<br />

L EIT URAS D A SEM AN A: At 2:42-46; 3:1-26; 4:1-18, 34, 35; 5:1-11, 34-39<br />

O senso de urgência da igreja primitiva não poderia ter sido mais forte. A resposta de Jesus à pergunta relativa ao estabelecimento do<br />

reino messiânico, deixando a questão do tempo em aberto (At 1:6-8), podia ser entendida como se tudo dependesse da vinda do<br />

Espírito e da conclusão da missão apostólica. Portanto, quando veio o Pentecostes, os cristãos primitivos pensaram que tudo estava<br />

cumprido: eles haviam recebido o Espírito e compartilhado o evangelho com o mundo inteiro. Não que os apóstolos tivessem deixado<br />

Jerusalém e saído mundo afora, mas o mundo tinha vindo até eles (At 2:5-11).<br />

O que aconteceu a seguir foi o desprendimento dos bens materiais por parte dos membros da igreja. Percebendo que o tempo era<br />

curto, eles venderam tudo o que tinham e se dedicaram ao estudo e à comunhão, enquanto continuavam a testemunhar de Jesus em<br />

Jerusalém. A vida comunitária que eles desenvolveram, ainda que eficaz em ajudar os pobres, logo se tornou um problema, e Deus<br />

teve que intervir para manter a igreja unida. Esse também foi o momento em que eles começaram a enfrentar oposição. No entanto, em<br />

meio a tudo isso, sua fé permaneceu inabalável.<br />

Domingo, 15 de julho<br />

Ensino e comunhão<br />

Ano Bíblico: Pv 20–24<br />

Após o Pentecostes, Lucas muda a narrativa para uma descrição geral da vida da igreja em Jerusalém. “E perseveravam na doutrina<br />

dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2:42). Os quatro itens acima podem ser divididos em dois grupos<br />

apenas: ensino e comunhão. De acordo com o verso 46, o ensino era realizado no templo, enquanto a comunhão ocorria nas casas dos<br />

irmãos.<br />

O pátio do templo era cercado por alpendres cobertos, frequentemente usados para instrução rabínica. O fato de que os cristãos se<br />

dedicavam aos ensinamentos dos apóstolos mostra que o dom do Espírito não os levou a uma religião contemplativa, mas a um intenso<br />

processo de aprendizagem sob a direção dos apóstolos, cujo ensino autoritativo era validado por sinais e prodígios (At 2:43).<br />

A comunhão espiritual era outra marca distintiva da piedade cristã primitiva. Os fiéis estavam constantemente juntos, não só no templo,<br />

mas também em suas casas, onde compartilhavam refeições, celebravam a Ceia do Senhor e oravam (At 2:42, 46). Com essas<br />

celebrações diárias, eles expressavam sua esperança no breve retorno de Jesus, quando a comunhão do Senhor com eles seria<br />

restaurada no reino messiânico (Mt 26:29).<br />

As casas dos irmãos desempenharam um papel fundamental na vida da igreja primitiva. Os seguidores de Jesus ainda frequentavam as<br />

cerimônias diárias do templo (At 3:1) e, no sábado, presumivelmente estavam nas sinagogas com seus irmãos judeus (Tg 2:2), mas os<br />

princípios distintivos da devoção cristã eram cumpridos nas casas.<br />

1. Leia Atos 2:44, 45; 4:34, 35. Qual era um dos aspectos importantes da comunhão cristã primitiva?<br />

A. ( ) Eles tinham tudo em comum; vendiam suas propriedades e o dinheiro era distribuído entre os necessitados.<br />

B. ( ) Eles matavam cordeiros como oferta pelo pecado.<br />

Acreditando que o fim estava próximo, eles chegaram à conclusão de que seus bens materiais, ou “propriedades privadas” (para usar<br />

um termo mais atualizado), já não eram mais tão importantes. O uso comunitário de seus recursos materiais, portanto, parecia<br />

apropriado. Não havia motivo para se preocuparem com o futuro, já que o próprio Messias supriria suas necessidades no reino<br />

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messiânico (Lc 22:29, 30). Esse compartilhamento permitiu que eles experimentassem um senso mais profundo de unidade, além de se<br />

tornar um extraordinário exemplo de generosidade cristã.<br />

Você é generoso com o que recebeu do Senhor?<br />

Segunda-feira, 16 de julho<br />

A cura de um coxo<br />

Ano Bíblico: Pv 25–27<br />

Em Atos 3:1, Pedro e João foram ao templo para a reunião de oração das 3 horas da tarde. Isso indica o caráter essencialmente judaico<br />

da fé da igreja nesse período inicial. Ou seja, os apóstolos não iam ao templo apenas para instruir ou fazer novos conversos, mas<br />

porque ainda eram judeus e, como tais, ainda estavam comprometidos com as tradições religiosas judaicas (At 20:16; 21:17-26), pelo<br />

menos até aquele momento. Ali eles realizaram um milagre impressionante (At 3:1-10), que deu a Pedro a oportunidade de pregar outro<br />

sermão.<br />

2. Leia Atos 3:12-26. Quais são as principais ênfases do sermão de Pedro?<br />

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Cinco pontos principais caracterizaram a pregação da igreja primitiva: Jesus era o Messias sofredor (At 3:18); Deus O havia<br />

ressuscitado (At 3:15); Jesus havia sido exaltado no Céu (At 3:13); Ele voltaria (At 3:20); e o arrependimento era necessário para o<br />

perdão dos pecados (At 3:19).<br />

Em muitos aspectos, estamos levando ao mundo essa mesma mensagem, mesmo que o contexto tenha mudado. Os apóstolos ainda<br />

estavam em um contexto judaico no qual, em vez de mudarem de religião, as pessoas simplesmente tinham que “migrar” da antiga<br />

aliança para a nova. Como parte do povo de Deus, eles tinham que aceitar o Messias e experimentar o novo nascimento, que resulta de<br />

uma verdadeira aceitação de Jesus.<br />

Hoje, embora a situação seja diferente, a mensagem ainda é essencialmente a mesma: Cristo morreu pelos nossos pecados,<br />

ressuscitou e virá outra vez. Isso significa, portanto, que podemos encontrar a salvação Nele. Mesmo no contexto das três mensagens<br />

angélicas de Apocalipse 14, a cruz, a ressurreição e o retorno de Cristo devem ser a ênfase central dessa mensagem que<br />

proclamamos.<br />

“De todos os professos cristãos, os adventistas do sétimo dia devem ser os primeiros a exaltar a Cristo perante o mundo. A<br />

proclamação da terceira mensagem angélica pede a apresentação da verdade do sábado. Essa verdade, juntamente com outras<br />

incluídas na mensagem, tem que ser proclamada; mas o grande centro de atração, Cristo Jesus, não deve ser deixado à parte. É na<br />

cruz de Cristo que a misericórdia e a verdade se encontram, e a justiça e a paz se beijam. O pecador deve ser levado a olhar ao<br />

Calvário; com a fé singela de uma criancinha, deve confiar nos méritos do Salvador, aceitando Sua justiça, confiando em Sua<br />

misericórdia” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 156, 157).<br />

Terça-feira, 17 de julho<br />

O surgimento da oposição<br />

Ano Bíblico: Pv 28–31<br />

Não demorou muito para que o sucesso da igreja despertasse a oposição de alguns líderes de Jerusalém. O templo de Jerusalém era<br />

dirigido pelo sumo sacerdote e seus associados, que em sua maioria eram saduceus. O sumo sacerdote também era o presidente do<br />

conselho do Sinédrio, que naquela época era composto principalmente de saduceus e fariseus. Visto que os saduceus não acreditavam<br />

na ressurreição, eles ficaram muito perturbados, pois Pedro e João ensinavam que Jesus havia ressuscitado dos mortos. Presos pelos<br />

guardas do templo, os apóstolos foram detidos até o dia seguinte, quando foram levados perante o conselho (At 4:1-7).<br />

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3. Leia Atos 4:1-18. Quando perguntaram qual era a autoridade pela qual os apóstolos estavam agindo, como Pedro respondeu? Qual<br />

mensagem fundamental nas palavras de Pedro os líderes consideraram tão ameaçadora?<br />

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O desafio quanto à autoridade apresentado pelos líderes judeus sugere uma preocupação com o poder. Pedro, no entanto, declarou<br />

não apenas que o milagre tinha sido realizado em nome de Jesus, mas também que a salvação vinha somente Dele. Os apóstolos<br />

estavam diante do mais alto conselho judaico; entretanto, eles estavam a serviço de uma autoridade muito maior. Aqueles homens<br />

eram simples pescadores galileus, sem instrução formal; por isso, sua coragem e eloquência impressionaram os que estavam ali.<br />

Embora os líderes não percebessem isso, os apóstolos estavam cheios do Espírito Santo, exatamente como Jesus havia predito (Mt<br />

10:16-20).<br />

Sem poder negar o milagre, visto que o homem curado também estava presente de modo que todos podiam vê-lo, os membros do<br />

Sinédrio ordenaram aos apóstolos que parassem de pregar. Eles temiam a mensagem tanto quanto a crescente popularidade do<br />

movimento. Visto que não avaliaram apropriadamente as evidências, eles permitiram que o preconceito e o desejo de autopreservação<br />

ditassem suas ações.<br />

As palavras finais de Pedro estão entre as joias mais preciosas do livro de Atos: “Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós<br />

outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4:19, 20).<br />

Pense no desejo de poder e quanto ele é perigoso, em qualquer nível e contexto. Sendo cristãos chamados para ser servos, por que devemos ter<br />

cuidado com a sedução do poder?<br />

Quarta-feira, 18 de julho<br />

Ananias e Safira<br />

Ano Bíblico: Ec 1–4<br />

A partilha de bens na igreja primitiva não era obrigatória; ou seja, não era uma condição formal para que alguém se tornasse membro.<br />

Entretanto, certamente houve vários exemplos de generosidade voluntária que inspiraram toda a comunidade. Um desses exemplos foi<br />

Barnabé (At 4:36, 37), que mais tarde desempenharia um importante papel no livro de Atos.<br />

Contudo, também havia exemplos negativos que ameaçavam a unidade da igreja, logo num momento em que os ataques externos<br />

haviam acabado de começar.<br />

4. Leia Atos 5:1-11. Quais são as lições dessa história?<br />

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Embora Lucas não tenha dado todos os detalhes, não há dúvida de que o problema fundamental de Ananias e Safira não era a tentativa<br />

de manter consigo o dinheiro, mas a prática do engano dentro da comunidade. O pecado deles não foi resultado de um ato impulsivo,<br />

mas de um plano cuidadosamente preparado, uma tentativa deliberada de “tentar o Espírito do Senhor” (At 5:9). Eles não foram<br />

obrigados a vender sua propriedade e entregar o dinheiro à igreja. Portanto, quando se comprometeram a fazê-lo, eles possivelmente<br />

estivessem agindo apenas em seu próprio interesse, talvez até tentando ganhar influência entre os irmãos com o que parecia ser um<br />

ato louvável de caridade.<br />

Essa possibilidade ajuda a explicar por que Deus os puniu tão severamente. Mesmo que a vida comunitária da igreja resultasse da<br />

convicção de que Jesus estava prestes a vir, um ato como o de Ananias e Safira em um período tão precoce poderia depreciar a<br />

importância da lealdade a Deus e se tornar uma influência negativa entre os fiéis. O fato de não haver menção de que Ananias tivesse<br />

recebido a chance de se arrepender, como no caso de Safira (At 5:8), pode ser apenas em razão da brevidade do relato.<br />

O ponto principal é que, durante todo o tempo, eles agiram de maneira pecaminosa, e o pecado é um assunto sério aos olhos de Deus<br />

(Ez 18:20; Rm 6:23), mesmo que Ele nem sempre o castigue imediatamente. Na verdade, por ser muitas vezes adiado, o castigo deve<br />

constantemente nos lembrar de como Deus é longânimo (2Pe 3:9).<br />

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Por que devemos cuidar para não exceder os limites da graça, como esses dois membros da igreja primitiva fizeram?<br />

Quinta-feira, 19 de julho<br />

A segunda prisão dos apóstolos<br />

Ano Bíblico: Ec 5–8<br />

Se os apóstolos podiam ser usados para trazer o juízo de Deus sobre o pecado, como no caso de Ananias e Safira, eles também<br />

poderiam ser usados para trazer a graça de Deus aos pecadores. Seu poderoso ministério de cura (At 5:12-16) era uma prova tangível<br />

de que o Espírito de Deus estava atuando por meio deles. É impressionante que as pessoas acreditavam que até mesmo a sombra de<br />

Pedro podia curar as pessoas. O paralelo mais próximo nos evangelhos é o de uma mulher que havia sido curada ao tocar as vestes de<br />

Jesus (Lc 8:43, 44). Lucas, no entanto, não declara que a sombra de Pedro realmente tinha poder de cura, mas que as pessoas<br />

pensavam assim. No entanto, mesmo que a superstição popular estivesse envolvida, Deus ainda assim concedia a Sua graça.<br />

Não obstante, quanto mais os apóstolos eram cheios do Espírito, e sinais e prodígios se multiplicavam, mais os líderes religiosos se<br />

enchiam de inveja. Isso os levou a prender os apóstolos uma segunda vez (At 5:17, 18). Foi somente após sua libertação miraculosa (At<br />

5:19-24) e outro discurso ousado de Pedro, destacando que eles deveriam “obedecer antes a Deus do que aos homens” (At 5:29, NVI),<br />

que algumas autoridades começaram a considerar a possibilidade de que influências sobrenaturais poderiam estar em operação.<br />

5. De acordo com Atos 5:34-39, como Gamaliel tentou dissuadir o Sinédrio de tirar a vida dos apóstolos?<br />

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O Sinédrio era controlado pelos saduceus, sendo os fariseus uma minoria influente. Gamaliel era um fariseu e um doutor da lei. Ele era<br />

tão altamente estimado pelos judeus, que se tornou conhecido como Rabban (“nosso mestre”), em vez de simplesmente Rabi (“meu<br />

mestre”). Paulo foi um de seus discípulos (At 22:3).<br />

Gamaliel relembrou outros dois movimentos rebeldes na história recente de Israel, que também haviam atraído seguidores e causado<br />

tumultos. Seus líderes, no entanto, haviam sido mortos e, seus seguidores, completamente dispersos. A lição que ele extraiu disso foi<br />

que, se o movimento cristão fosse de origem humana, logo desapareceria. Por outro lado, se fosse um movimento divino, como<br />

afirmavam os apóstolos, como poderiam resistir? O conselho de Gamaliel prevaleceu. Os apóstolos foram açoitados e, mais uma vez,<br />

ordenados a não falar em nome de Jesus.<br />

Bons conselhos podem muitas vezes ser necessários e úteis. Como podemos ser mais abertos a receber conselhos, mesmo quando eles apresentam o<br />

que não queremos ouvir?<br />

Sexta-feira, 20 de julho<br />

Estudo adicional<br />

Ano Bíblico: Ec 9–12<br />

“Nós somos os mordomos, que recebemos de nosso Senhor que se ausentou o encargo de cuidar de Sua casa e de Seus interesses,<br />

desde que Ele veio servir a este mundo. Ele voltou ao Céu, deixando-nos encarregados de Seus assuntos, e espera que aguardemos e<br />

vigiemos até Seu aparecimento. Sejamos fiéis a nosso encargo, para que, vindo de repente, Ele não nos ache dormindo” (Ellen G.<br />

White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 37).<br />

“As pessoas precisam ser impressionadas com a santidade de seus votos e promessas em favor da causa de Deus. De maneira geral,<br />

não se considera que essas promessas sejam tão obrigatórias quanto uma nota promissória feita de um ser humano para outro. Mas<br />

será que uma promessa é menos sagrada e obrigatória por ter sido feita a Deus? Por lhe faltarem alguns termos técnicos e seu<br />

cumprimento não ser obrigatório por lei, o cristão desconsiderará a obrigação na qual empenhou sua palavra? Nenhuma nota ou<br />

compromisso legal é mais obrigatório do que uma promessa feita em favor da causa de Deus” (Comentário Bíblico Adventista, v. 6,<br />

p. 1173).<br />

Perguntas para discussão<br />

1. Entre muitas outras coisas, Jesus deixou dois legados imediatos aos discípulos: a expectativa de Seu breve retorno e uma missão<br />

mundial. Como esses dois fatores devem afetar nosso senso de missão e o chamado para pregar o evangelho ao mundo?<br />

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2. Alguém disse: “Devemos estar prontos como se Jesus fosse voltar hoje, mas continuar trabalhando [na missão da igreja] como se Ele<br />

fosse demorar mais cem anos.” Essa opinião é correta? Como podemos aplicá-la ao nosso chamado?<br />

3. Por que a vida, a morte, a ressurreição e o retorno de Jesus devem estar no centro da nossa pregação? O que seria de nossa<br />

pregação sem esses eventos?<br />

4. O que a história de Ananias e Safira nos ensina sobre a dificuldade para conhecer o coração dos outros, seja para o bem ou para o<br />

mal?<br />

5. Você conhece alguns Gamaliéis modernos? Você desempenha essa função em relação a outras pessoas? Compartilhe com a classe<br />

exemplos de como o ato de dar ou receber conselhos sábios fez algum bem para você. Quais lições podemos aprender com<br />

esses relatos?<br />

Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Peça a participação da classe. Cada aluno deve destacar uma ênfase do sermão de<br />

Pedro. 3. Pela autoridade de Jesus. Os líderes temiam que o nome de Jesus assumisse a autoridade que eles tinham sobre o povo,<br />

fazendo-os perder o prestígio. 4. Promova um debate a respeito de como podemos agir como Ananias e Safira nos dias de hoje.<br />

Pensem juntos em maneiras de fugir dessas situações. 5. Seu argumento foi que se as obras dos apóstolos eram de Deus, elas<br />

prosperariam. Se não, por si mesmas, fracassariam.<br />

Comentário da <strong>Lição</strong> da Escola Sabatina – 3º Trimestre de 2018<br />

Tema Geral: O Livro de Atos dos Apóstolos<br />

<strong>Lição</strong> 3: 14 a 21 de julho<br />

A vida na Igreja Primitiva<br />

Esboço da lição da semana<br />

I. Ensino e comunhão (At 2:42-47; 4:32–5:11)<br />

1. O papel dos apóstolos<br />

2. Comunhão nos lares<br />

3. Partilha dos bens<br />

4. Ananias e Safira<br />

5. Senso de urgência<br />

II. Oposição das autoridades judaicas (At 3:1–4:31; 5:12-42)<br />

1. A cura de um paralítico<br />

2. O sermão de Pedro (o segundo em Atos)<br />

3. A prisão de Pedro e João<br />

4. Mais milagres<br />

5. A segunda prisão dos apóstolos<br />

I. Ensino e comuhnão (At 2:42-47; 4:32–5:11)<br />

Após ter descrito o derramamento do Espírito Santo e a subsequente conversão massiva de judeus no Pentecostes, Lucas dedicou<br />

espaço para relatar como era a vida espiritual desses novos conversos incorporados à comunidade cristã. Essa seção foi introduzida<br />

com a informação de que os cristãos primitivos perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações<br />

(2:42). Essas quatro práticas, portanto, estavam relacionadas à comunhão, que ocorria nos lares, e ao ensino, que acontecia no templo<br />

(2:46).<br />

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1. O papel dos apóstolos<br />

A função apostólica na igreja primitiva estava essencialmente ligada ao ensino. Assim como eles haviam sido instruídos por Jesus (At<br />

1:3), agora os discípulos deviam passar adiante as orientações para os novos conversos. Tais ensinamentos provavelmente incluíssem<br />

conceitos como a morte e a ressureição de Jesus, as Escrituras do Antigo Testamento e, certamente, suas próprias reminiscências de<br />

outros ensinos de Cristo. Esse processo de instrução acontecia em geral nas dependências do templo, especialmente no pórtico<br />

chamado “de Salomão” (3:11; 5:12, 21, 25 e 42). Como guardiões da vida e dos ensinamentos de Cristo, os apóstolos possuíam<br />

autoridade necessária para orientar a igreja em seu estágio inicial.<br />

2. Comunhão nos lares<br />

A vida de intensa comunhão espiritual era outra marca da piedade cristã primitiva. Vivendo em irmandade, eles estavam sempre juntos,<br />

celebravam a Ceia do Senhor, oravam e compartilhavam suas refeições com alegria e singeleza de coração (2:44-46). As refeições em<br />

questão eram as chamadas Festas da Fraternidade (agap?), que consistiam em refeições regulares praticadas pelos primeiros cristãos,<br />

sendo essas ocasiões oportunas para assistir os membros mais pobres da igreja. Há indícios de que, mais tarde, falsos mestres<br />

estavam usando essa confraternização para introduzir condutas imorais entre os primeiros cristãos (cf. Judas 4, 12).<br />

3. Partilha de bens<br />

Outra atitude marcante dos cristãos primitivos era a partilha de bens, caracterizada pela prática de vender seus bens e propriedades e<br />

de manter todas as coisas em comum, além de atender eventuais necessidades que surgissem entre os mais pobres da igreja (At 2:45).<br />

Embora a prática certamente tenha contribuído para promover a unidade entre os cristãos, mais tarde ela se mostrou problemática<br />

devido ao empobrecimento da igreja de Jerusalém e à falta de recursos para enviar missionários às nações gentílicas. Por outro lado,<br />

considerando que o Espírito Santo estava guiando a igreja, será que esse sacrifício não foi o plano de Deus, promovendo a unidade por<br />

meio das ofertas que as igrejas gentílicas também enviaram a Jerusalém, e considerando que Deus providenciou, pelo ministério de<br />

Paulo, recursos e oportunidades para que o cristianismo se expandisse em todo o mundo?<br />

4. Ananias e Safira<br />

Deve-se enfatizar aqui que a partilha de bens entre os cristãos primitivos era de caráter voluntário e não um pré-requisito para alguém<br />

se tornar membro da igreja. Embora Lucas relate um bom exemplo de ofertas voluntárias, como a de Barnabé (At 4:36, 37), houve<br />

dificuldades internas no grupo de crentes, ameaçando a unidade da igreja e a lealdade a Deus, pela falta de integridade em relação aos<br />

compromissos assumidos diante de Deus. Isso se torna evidente no caso de Ananias e Safira (5:1-11).<br />

5. Senso de urgência<br />

Embora a atitude generosa da igreja primitiva reflita um desejo autêntico de estar em harmonia com o plano de Deus, e ainda que a<br />

partilha de bens certamente tenha sido benéfica aos mais necessitados da comunidade, há indícios de que havia outra motivação por<br />

trás desse ato de caridade. É inegável que os primeiros cristãos, até mesmo os próprios discípulos, mantinham uma ardente expectativa<br />

pelo breve retorno de Jesus. Questionamentos como: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?” (At 1:6) indicam<br />

que os primeiros cristãos viam a chegada do reino de Deus sobre a Terra como uma realidade iminente. Possivelmente, o fato de que o<br />

Espírito já tinha vindo sobre a igreja (At 2:4) e de que todas as nações debaixo do céu haviam sido evangelizadas (At 2:6-41) tenha<br />

levado a comunidade cristã primitiva a entender que o retorno de Cristo fosse apenas uma questão de dias. Afinal de contas, eram<br />

essas as duas condições estabelecidas pelo próprio Jesus para que Ele voltasse: o recebimento do Espírito Santo e a pregação a todas<br />

as nações (1:8). Ancorados na suposição de que esses dois requisitos já haviam sido cumpridos no Pentecostes, é compreensível a<br />

atitude de permanecer em Jerusalém e de vender todos seus pertences. Afinal de contas, por que se preocupar com o amanhã, se não<br />

haveria um amanhã? Para os cristãos primitivos, a volta de Jesus era uma questão de dias, e eles queriam estar devidamente<br />

preparados. Será que essa postura de viver como se estivessem às vésperas da segunda vinda de Jesus foi guiada pelo Espírito Santo,<br />

mesmo que Jesus não estivesse voltando em tão pouco tempo assim? No entanto, permanecer em Jerusalém se mostrou um grave<br />

equívoco, não porque Jesus não estivesse voltando naquele tempo, mas porque havia uma missão mundial de pregação do evangelho<br />

que devia ser iniciada. O fato é que não foi a igreja de Jerusalém que tomou a iniciativa de promover o evangelismo mundial. Isso coube<br />

à Antioquia da Síria e os missionários ainda precisaram contar com as ofertas dos cristãos gentios para aliviar suas próprias<br />

necessidades (cf. At 11:29, 30; Rm 15:25-27; 1Co 16:1-3; etc).<br />

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Na igreja de Tessalônica, possivelmente houve uma perversão relação à vida cristã em preparação para a volta de Cristo. Alguns<br />

membros da igreja possivelmente estivessem abandonando o trabalho para aguardar a volta de Jesus. Paulo foi enfático ao dizer que<br />

outras coisas ainda precisavam acontecer para que Jesus voltasse (2Ts 2:3-6), e que aqueles que não quisessem trabalhar, também<br />

não deviam comer (2Ts 3:10). Aprendemos aqui uma preciosa lição para nossos dias: precisamos manter o equilíbrio entre o senso de<br />

urgência quanto à volta de Jesus e a missão da igreja. Como alguém disse: “Devemos estar prontos como se Jesus voltasse hoje, mas<br />

continuar trabalhando [em favor do evangelho] como se Ele ainda fosse levar cem anos para voltar.” A oração de Jesus pelos discípulos<br />

em João 17:15-18 ainda é tão válida hoje como foi no primeiro século.<br />

II. Oposição das autoridades judaicas (At 3:1–4:31; 5:12-42)<br />

Assim como a igreja começava a enfrentar dificuldades internas, a oposição externa também começava a surgir, especialmente por<br />

parte de alguns líderes judeus de Jerusalém. A liderança do templo era na sua maioria composta por Saduceus, que, como regra, não<br />

acreditavam na ressurreição. Logo, eles ficaram muito incomodados com a pregação de Pedro, que, entre outros aspectos, enfatizava<br />

que Jesus havia ressuscitado dentre os mortos.<br />

1. A cura de um paralítico<br />

Dos muitos milagres relatados em Atos, a cura do coxo à porta do templo é um dos que mais se assemelham aos milagres de Jesus<br />

registrados nos evangelhos. O fato de Pedro realizar a cura em nome de Jesus demonstra, por meio do ministério apostólico, a<br />

continuidade da obra que Cristo havia iniciado (At 3:6). Embora os apóstolos estivessem a serviço de Deus e testemunhando em<br />

Jerusalém, o fato de eles subirem ao templo para a oração da hora nona (horário equivalente ao sacrifício da tarde, ou seja, 15h) pode<br />

sugerir que eles ainda estivessem participando dos sacrifícios cerimoniais mesmo após a morte de Jesus na cruz. Isso demonstra que a<br />

compreensão teológica dos primeiros cristãos ainda estava em processo de formação. Assim como a revelação de Deus foi progressiva<br />

(cf. Jo 16:12), também o foi a assimilação dessa revelação (cf. Jo 12:16). Deus estava pacientemente trabalhando para o<br />

amadurecimento teológico de Sua igreja, e a incrível cura do paralítico deu a Pedro a oportunidade de testemunhar através de outro<br />

sermão.<br />

2. O sermão de Pedro (o segundo em Atos)<br />

A segunda mensagem de Pedro em Atos se assemelha em muitos aspectos ao sermão do Pentecostes. O discurso pode ser dividido<br />

em duas porções principais: Primeiro o apóstolo estabeleceu a relação entre a cura do paralítico e a proclamação cristã da morte e<br />

ressurreição de Jesus (3:12-16) e, segundo, ele aproveitou a ocasião para apelar veementemente aos judeus para que se<br />

arrependessem e aceitassem Jesus como o Messias enviado por Deus (3:17-26). Vale mencionar também que nesse sermão Pedro<br />

mencionou uma série de títulos de cristãos primitivos que possivelmente fossem usados para identificar Jesus. São eles: Servo, Santo,<br />

Justo e Autor da Vida (cf. 3:13-15).<br />

3. A prisão de Pedro e João<br />

Falavam eles ainda ao povo quando os sacerdotes, incomodados com os ensinamentos dos apóstolos, especialmente a ressurreição de<br />

Jesus (At 4:2), decidiram mantê-los sub custódia até o dia seguinte, quando seriam julgados pelo Sinédrio. Ao serem interrogados pelas<br />

autoridades judaicas quanto à autoridade pela qual estavam pregando e operando prodígios, Pedro e João, cheios do Espírito Santo e<br />

com profunda convicção, responderam que era em nome de Jesus Cristo que tal homem havia sido curado. Não podendo negar que o<br />

milagre tinha sido, de fato, realizado (o homem curado estava na frente deles), e temendo a crescente popularidade do movimento, as<br />

autoridades judaicas deliberaram que os apóstolos deveriam parar de pregar e ensinar no nome de Jesus. Nesse contexto foram<br />

proferidas duas das mais belas declarações no livro de Atos: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe<br />

nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4:12) e “não podemos deixar de falar das coisas<br />

que vimos e ouvimos” (At 4:20).<br />

4. Mais milagres<br />

Lucas novamente destacou o ministério de cura exercido pelos apóstolos. Tamanha era sua reputação entre as pessoas, que os<br />

enfermos eram deixados pelas ruas, para que a sombra de Pedro pudesse ser projetada sobre eles (At 5:15). Embora muitas dessas<br />

pessoas viessem de cidades vizinhas na esperança de obter a cura (At 5:16), o ministério dos apóstolos ainda estava restrito a<br />

Jerusalém e circunvizinhanças (At 9:32-43). Somente mais tarde o evangelho seria pregado nas regiões adjacentes (At 8:4-40) e<br />

finalmente no mundo gentílico (At 11:19-21).<br />

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5. A segunda prisão dos apóstolos<br />

Quanto mais crescia a popularidade dos apóstolos, mais se enchiam de inveja os líderes religiosos. Isso os levou a prendê-los uma<br />

segunda vez. Mas, a prisão não durou muito. De maneira extraordinária, um anjo abriu as portas do cárcere e libertou os apóstolos,<br />

mostrando a validade das palavras de Pedro: “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (5:29).<br />

Conclusão<br />

Pontos que devem ser enfatizados na classe:<br />

– A importância dos lares na igreja primitiva.<br />

– A expectativa da volta de Jesus e a missão mundial da igreja.<br />

– O conteúdo da pregação apostólica.<br />

– A resolução dos apóstolos em obedecer primeiro a Deus, depois aos homens.<br />

TEXTOS-CHAVE: Atos 2:32-47; 5:1-11<br />

Resumo da <strong>Lição</strong> 3<br />

A vida na igreja primitiva<br />

O ALUNO DEVERÁ<br />

Conhecer: A importância de responder corretamente ao chamado do evangelho.<br />

Sentir: Cultivar um novo relacionamento com Deus e com a comunidade de fé.<br />

Fazer: Viver e compartilhar sua fé.<br />

ESBOÇO<br />

I. Conhecer: Respostas fundamentais<br />

A. Quais respostas negativas e positivas são esperadas dos novos cristãos?<br />

B. Como podemos rejeitar as respostas negativas e confirmar as positivas?<br />

II. Sentir: Cultivar novos relacionamentos<br />

A. Como a igreja primitiva cultivava novos relacionamentos?<br />

B. Quais fatores fortalecem ou enfraquecem as relações comunitárias?<br />

C. Como nossa oferta de sacrifício auxilia na proclamação do evangelho e na edificação da comunidade?<br />

III. Fazer: Promovendo a causa diante das adversidades<br />

A. Como a igreja primitiva enfrentou as adversidades, mesmo enquanto crescia?<br />

B. Qual é a nossa reação diante das diferentes personalidades da igreja primitiva: Barnabé, Paulo, Ananias e Safira?<br />

RESUMO<br />

A igreja está comprometida não apenas com o avanço da comissão evangélica, mas também em vencer os esforços de Satanás para frustrar a missão da<br />

igreja.<br />

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Ciclo do aprendizado<br />

1 Motivação<br />

Focalizando as Escrituras: Atos 2:41-47<br />

Conceito-chave para o crescimento espiritual: O derramamento do Espírito Santo no Pentecostes ocasionou dois grandes milagres entre os<br />

discípulos (At 2:39-47). Primeiramente, eles viram a natureza universal do evangelho: Jesus é o Salvador não apenas “para vocês, para os seus filhos”<br />

(isto é, os judeus), mas “para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus chamar” (At 2:39, NVI). Em segundo lugar, os<br />

discípulos descobriram que o crescimento da igreja não depende do que o ser humano pode alcançar, mas do que o Espírito pode realizar por meio do<br />

estudo da Palavra, da promoção da comunhão espiritual e de uma vida de fé e testemunho.<br />

Para o professor: Ser batizado em nome de Jesus e receber o Espírito Santo são apenas os primeiros passos para nos tornarmos membros da família<br />

de Deus. Após esses passos iniciais, os membros da igreja devem passar por várias experiências que produzam os seguintes resultados: firmeza<br />

doutrinária, crescimento na comunhão, partilha do pão, uma vida de oração particular e pública, visitação de casa em casa, vida simples e<br />

envolvimento com o crescimento da igreja (veja At 2:42-47). Discuta a importância dessa vida integral da igreja.<br />

Discussão: “Sob a influência dos ensinos de Cristo, os discípulos tinham sido induzidos a sentir sua necessidade do Espírito. Mediante a instrução do<br />

Espírito receberam a habilitação final, saindo no desempenho de sua vocação” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 45). Observe duas frases nessa<br />

citação: “Sob [...] Cristo” e “mediante a instrução do Espírito”. O que essas frases significam para você?<br />

2 Compreensão<br />

Para o professor: O que é a igreja? É um edifício imponente? É um clube de pessoas de mentalidade semelhante que se reúnem para promover<br />

interesses e bem-estar comuns? É um centro de prevenção da crueldade para com o ser humano? É um local de reuniões onde as pessoas se encontram<br />

para adorar, estudar e orar a cada sábado? É uma associação beneficente para cuidar dos necessitados, doentes e famintos? Embora essas declarações<br />

possam fazer algum sentido, considere o seguinte: “Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre o qual Deus concede em<br />

sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações” (Ellen G.<br />

White, Atos dos Apóstolos, p. 12).<br />

A lição desta semana revela três características da igreja: ela é 1) uma comunhão dos salvos; 2) um corpo vivo e centrado na cruz; e 3) um corpo<br />

de milagres, unidade e dificuldades<br />

I. A igreja: comunhão dos salvos<br />

Comentário bíblico<br />

(Recapitule com a classe At 2:42-45; 4:34, 35.)<br />

“Salvai-vos” (At 2:40). Esse foi o último apelo de Pedro em seu sermão pentecostal. O que o apóstolo quis dizer com esse apelo? Ele mesmo<br />

respondeu: “Salvai-vos desta geração perversa”. Salvar-se é uma experiência dupla. Primeiramente é rejeitar e fugir das perversidades da vida. É<br />

arrepender-se do pecado e rejeitar todas as suas seduções. Em segundo lugar, salvar-se significa pertencer completamente e sem reservas Àquele que<br />

nos salva – Jesus. Onde há conscienciosa e contínua rejeição do pecado e uma aceitação completa do chamado de Jesus, a salvação se torna uma<br />

realidade. Aqueles que são salvos constituem a igreja, o corpo de Cristo. A salvação precede a condição de membro da igreja.<br />

No Novo Testamento, a palavra “igreja” é uma tradução da palavra grega ekklesia, que literalmente significa “chamado”. Na maioria das vezes, a<br />

palavra “igreja” é usada para descrever aqueles que são chamados do pecado para a justiça, do egocentrismo para uma vida centrada em Cristo, das<br />

coisas deste mundo que se desvanecem à inabalável realidade do lar celestial. Os “chamados” acreditam em Jesus como o Filho de Deus; aceitam-No<br />

como seu Salvador e Senhor, e reúnem-se para estudar Sua Palavra, para adorá-Lo como seu Senhor e para compartilhar Sua mensagem com aqueles<br />

que não O conhecem. A fé, a comunhão, o estudo, a adoração e o testemunho são algumas marcas essenciais da igreja. Tendo isso em vista, Jesus fez<br />

Sua promessa: “Edificarei a Minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18).<br />

Pense nisto: “Os que, no Pentecostes, foram dotados com poder do alto, não ficaram por isso livres de tentações e provas” (Ellen G. White, Atos dos<br />

Apóstolos, p. 49). Pertencer à igreja não é garantia de que continuaremos em Cristo nem de que teremos uma vida livre de tristeza e sofrimento. Como<br />

então podemos permanecer como membros inabaláveis do corpo de Cristo, apesar das adversidades e das tentações?<br />

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II. A igreja: Um corpo vivo e centrado na cruz<br />

(Recapitule com a classe At 3; 4:1-31.)<br />

Uma igreja viva é uma igreja em crescimento. No Pentecostes, 3 mil pessoas de cerca de 15 regiões linguísticas do mundo (At 2:9-11, 41) aceitaram<br />

Jesus como seu Senhor e Salvador e ficaram cheias do Espírito. Assim a igreja começou, e “acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo<br />

salvos” (At 2:47). Daquele momento em diante, um novo elemento entrou na história humana, desafiando os sistemas religiosos e filosóficos do<br />

mundo e anunciando que Aquele “Jesus, a quem” eles “crucificaram, Deus O fez Senhor e Cristo” (At 2:36, NVI). Por causa do Crucificado, toda a<br />

humanidade será chamada a prestar contas de sua relação com Cristo: ou O aceitam como seu Salvador e entram na vida eterna, ou O rejeitam e O<br />

ignoram como se Ele não fosse importante, e enfrentam as consequências da morte eterna. A cruz se torna, portanto, o grande divisor entre a vida<br />

eterna e a morte eterna. Os que escolhem se identificar com o Senhor da cruz, tornam-se o corpo do Cristo vivo.<br />

Pense nisto: “Cada cristão via em seu irmão uma revelação do amor e benevolência divinos [...]. A ambição dos cristãos era revelar a semelhança do<br />

caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo desenvolvimento de Seu reino” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 48). Devemos imitar essa<br />

experiência dos primeiros cristãos. Como podemos fazer isso?<br />

III. A Igreja: Um corpo de milagres, comunhão e dificuldades<br />

(Recapitule com a classe At 3; 4; 5:1-11).<br />

A iniciativa divina e a participação humana na composição da igreja a tornam um corpo marcado por milagres, comunhão e dificuldades.<br />

Primeiramente, observe o milagre do crescimento: “Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At 2:47). A matemática do<br />

crescimento da igreja primitiva é surpreendente: 12, 120, 3.000, outras adições diárias, 5.000 (At 4:4) e, antes do fim do século, o mundo inteiro se<br />

tornou a paróquia da fé e alvo do evangelismo. O milagre ia mais além à medida que o evangelho era pregado em todo o mundo. Em Atos 3, o poder<br />

de Cristo trouxe libertação a um homem coxo de nascimento. Esse era um caso de desgraça suprema. O homem era fisicamente oprimido, socialmente<br />

rejeitado e estava condenado a mendigar moedas ou um pedaço de pão aos frequentadores do templo. Mas, de repente, ele encontrou nas palavras de<br />

Pedro um vislumbre de esperança: “Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: [... o] nome de Jesus Cristo, o Nazareno” (At 3:6).<br />

Nesse Nome, o apóstolo ordenou ao coxo: “Anda!” (At 3:6). Instantaneamente, o invisível poder da ressurreição de Jesus fez a vida, em toda a sua<br />

plenitude, fluir através dos nervos e tecidos mortos do coxo e o fez “andar [...], saltando e louvando a Deus” (At 3:8). Jesus continua sendo o meio de<br />

redenção, renovação e revitalização.<br />

Em segundo lugar, observe a unidade na igreja primitiva, bem como a tragédia que a afligiu. A igreja experimentou a unidade não apenas “na<br />

doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2:42), mas também na vida comunitária (At 4:34, 35). Amar a Deus e viver<br />

com outros fiéis, compartilhando a fé e os recursos financeiros, tornaram-se o símbolo claro da comunhão alegre: “Todos os que creram estavam<br />

juntos e tinham tudo em comum” (At 2:44). Por isso, Barnabé, que tinha um campo e o vendeu, trazendo o preço e depositando aos pés dos apóstolos<br />

(At 4:36, 37), é um excelente exemplo do que significa a vida comunitária da comunhão cristã. Barnabé (At 4:36) teve uma experiência plena com<br />

Jesus. Sua gratidão era completa e sem reservas, seu caráter era puro e limpo, sua vida era transformada e transparente. Ele conhecia Jesus, e Jesus o<br />

conhecia. Ele se tornou a força por trás da poderosa igreja de Antioquia e do sucesso de Paulo (At 9:27; 11:25, 26). No entanto, dentro da igreja<br />

também estavam as sementes da tragédia: embora a igreja seja a morada dos fiéis, nela também estão pessoas egocêntricas. Embora a jornada cristã<br />

abranja a graça e a bondade de pessoas como Barnabé, há também pessoas avarentas e pretensiosas como Ananias e Safira (At 5:1-11). A veracidade<br />

da comunidade cristã é constantemente desafiada pela facilidade com que as declarações falsas e pseudo experiências insistem em permanecer.<br />

Pense nisto: As parábolas do trigo e do joio, dos cabritos e das ovelhas (Mt 13:24-30; 25:31-46) comentam a respeito da permanência de pessoas fiéis e<br />

infiéis dentro da igreja. Como diferenciar os dois grupos?<br />

3 Aplicação<br />

Para o professor: “Segui a luz que tendes. Assentai em vosso coração obedecer ao que conheceis da Palavra de Deus. Seu poder, Sua própria vida,<br />

residem em Sua Palavra [...]. Estais edificando sobre a Palavra de Deus, e vosso caráter será formado à semelhança do caráter de Cristo” (Ellen G.<br />

White, O Maior Discurso de Cristo, p. 150).<br />

Perguntas para reflexão e aplicação<br />

1. O que significa ser cristão? Isso nos influencia a ser membros fiéis da igreja?<br />

2. Como nosso relacionamento com a Palavra de Deus afeta nossa vida dentro da igreja?<br />

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4 Criatividade<br />

Para o professor: Considere as diferenças entre o caráter de Barnabé e o de Ananias e Safira. Discuta o seguinte: 1. Suponha que os três indivíduos<br />

tenham sido expostos à verdade em igual medida. Por que eles produziram frutos diferentes na vida? 2. Como as melhores intenções podem se<br />

transformar em desastres espirituais?<br />

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