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GAZETA DIARIO 630

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06 Opinião Foz do Iguaçu, sábado e domingo, 14 e 15 de julho de 2018<br />

Suprapartidarismo<br />

O Corvo detesta atazanar o Phelipe<br />

Mansur, mas ainda falta muito para<br />

ele chegar ao "suprapartidário". Não<br />

é só o diploma de formação no Projeto<br />

Renova Brasil que vai atribuirlhe<br />

essa aura. Terá de ralar muito o<br />

joelhinho até convencer os eleitores<br />

que é diferente e pode de fato "renovar".<br />

Lojas francas<br />

Muitos comerciantes estão bastante<br />

equivocados com o advento das free<br />

shops. Acreditam que poderão simplesmente<br />

abrir uma prateleira de<br />

produtos importados, livre de impostos,<br />

no mesmo ambiente de suas atuais<br />

lojas. Isso não será possível. Segundo<br />

o Corvo apurou, vários contadores<br />

precisam de uma atualização<br />

sobre a modalidade.<br />

Códigos<br />

As empresas que pretendem executar<br />

o exercício comercial em lojas<br />

francas precisarão saber sobre a habilitação<br />

por meio do CNAE, ou seja,<br />

em qual Classificação Nacional de Atividades<br />

Econômicas. O instrumento é<br />

utilizado para padronizar os códigos<br />

de identificação das unidades produtivas<br />

do país, nos cadastros e registros<br />

da administração pública e nas<br />

esferas de governo. É por meio do<br />

CNAE que as empresas trafegarão nos<br />

sistemas de informação.<br />

Qual é a CNAE?<br />

Ah, não pergunte para o Corvo, vá<br />

procurar um contador ou profissional<br />

habilitado para lidar com a área empresarial.<br />

Ao que se sabe, a Receita Federal<br />

teria informado ontem qual é a<br />

CNAE para a atividade. É a mesma das<br />

lojas que operam nos aeroportos. Melhor,<br />

daqui uns tempos procure a ACIFI,<br />

que lá haverá todas as informações,<br />

sobretudo depois do estudo que fizeram<br />

sobre lojas francas. Ou mantenha<br />

o contador colado nas normativas.<br />

Olho na<br />

concorrência<br />

Se há comerciantes em<br />

desespero, acreditando que<br />

sua empresa pode falir no<br />

caso de algum vizinho abrir<br />

uma loja franca, a solução é<br />

esperar e ter calma. Segundo<br />

o Corvo apurou, os produtos<br />

sofrerão a incidência de<br />

algumas taxas e poderão não<br />

ser tão atrativos como se imagina,<br />

a começar pelo que é fabricado<br />

no Brasil. Para terem<br />

ideia, esses mesmos produtos<br />

acabarão custando mais<br />

barato em grandes centros<br />

como Curitiba e São Paulo, a<br />

começar pelo que se gasta<br />

para chegar até Foz do Iguaçu.<br />

Passagens aéreas, pedágio,<br />

combustíveis e outros custos<br />

estão inviabilizando a cidade.<br />

Comprar nas lojas francas<br />

será vantajoso para quem<br />

mora na região.<br />

Fretes<br />

Um dado interessante é o<br />

reajuste na tabela do frete.<br />

Uma carga que antes custava<br />

algo em torno de R$ 1.500 está<br />

hoje pela casa dos R$ 4.500.<br />

Quem paga? Os consumidores.<br />

Um economista fez uma<br />

análise a pedido do Corvo, e<br />

até os produtos da chamada<br />

linha branca não oferecerão<br />

muita vantagem. Quem comprar<br />

uma geladeira em Foz,<br />

por exemplo, terá de levá-la<br />

até o destino e, para isso, precisará<br />

pagar todos os custos<br />

com o deslocamento de novo.<br />

Produtos nacionais<br />

Se os comerciantes forem espertos,<br />

passarão um arame em volta da Vila Portes,<br />

Jardim Jupira ou outro local e realizarão<br />

uma grande zona franca de produtos<br />

nacionais, e estará resolvido o problema. O<br />

caso é que para isso dar certo é necessário<br />

empreender algo um tanto raro nesta cidade<br />

abençoada por Deus e pela natureza:<br />

união.<br />

Dona Cláudia<br />

Ela disse em vídeo que foi "muito procurada"<br />

em razão do convite que a prefeitura<br />

fez para a regulamentação da Lei 2.178.<br />

Será que foi mesmo? Em sua manifestação,<br />

assume que também foi responsável<br />

por banir a discussão sobre ideologia de<br />

gênero das escolas e que isso é uma obrigação<br />

apenas das famílias. Um tanto equivocado<br />

o pensamento da deputada, levando<br />

em conta que hoje em dia há um<br />

distanciamento entre pais e filhos; e por<br />

muitas razões, infelizmente. O professor<br />

continua sendo o grande parceiro dos jovens<br />

para questões latentes, e é nele que<br />

os políticos contra a discussão não confiam.<br />

Um erro.<br />

Estado laico<br />

Uma sociedade é justa quando possui a<br />

mente aberta, está atenta à evolução, investindo<br />

em educação e formando cidadãos<br />

capazes de ter discernimento; isso ocorre<br />

por meio de discussão e aprendizado. Ocorre<br />

pelo diálogo; e é verdade, tudo começa<br />

em casa, mas o professor é o orientador<br />

formal, e informal, quando procurado por<br />

um aluno, pai e mesmo colegas. O professor<br />

é muitas vezes o psicólogo, e não faz<br />

isso porque quer; e sim pela necessidade<br />

de lidar com todo um universo de conflitos<br />

e necessidades, a começar por um Estado<br />

que se diz "laico", mas que sofre a influência<br />

da ignorância. O Brasil é laico, mas é<br />

obrigado a aturar os agentes públicos bitolados,<br />

incompetentes e despreparados.<br />

Furo n'água<br />

Os protestos e o esperneio em razão da<br />

regulamentação de uma lei de valor mais<br />

institucional e moral, do que outra coisa, já<br />

desapareceram. O foco equivocado e conduzido<br />

na possibilidade do fechamento de<br />

igrejas ou templos, como lá praticassem a<br />

homofobia, foi simplesmente ridículo! Até<br />

mesmo muitos pastores estavam sentindose<br />

injuriados.<br />

Nada contra<br />

O Corvo possui muitos amigos evangélicos, cristãos de um modo em geral,<br />

também é muito bem relacionado com os muçulmanos, católicos, judeus...<br />

e numa cidade como Foz, isso faz parte da convivência. Independentemente<br />

dos atritos, a maioria aprendeu a respeitar "a diferença dos outros", como<br />

diria a campanha.<br />

A Casa<br />

Hoje haverá atração dupla no sarau mais concorrido<br />

da cidade. O Jazz Trio, formado pelos mestres<br />

da Unila, abre a noite para ninguém menos que<br />

Vinícius Araújo, proeminente violonista, nome que<br />

se apresenta sempre ao lado de músicos do porte<br />

de Yamandu Costa. Vinícius terá como companheiros<br />

de apresentação Denis Mariano, Sérgio Copetti<br />

e Marcos Damasceno. Será uma noite de sarau<br />

jazzístico de primeira grandeza! "A Casa" passou a<br />

trabalhar com listas de convidados, sendo assim é<br />

bom que os interessados façam a reserva o<br />

quanto antes. Quando a lista completar, quer dizer<br />

que a casa estará lotada.<br />

O Chico e as pedras no caminho<br />

Corvo, evidentemente peço para não escrever<br />

o meu nome por questões óbvias. Sou servidor,<br />

professor, e venho acompanhando o esforço do<br />

Chico para tirar a prefeitura do buraco. Bem, não<br />

seria só "um buraco", não é? Trata-se de um atoleiro<br />

e que não foi criado por ele, embora tenha se<br />

voluntariado, com a ajuda dos eleitores, a resolver<br />

os problemas. O que não entendo é o fato de saber<br />

que pessoas que estão ao lado dele ficam medindo<br />

forças, como é o caso de uma guerrinha de<br />

nervos entre a Inês da Saúde e o vice Nilton Bobato.<br />

Coitado do Chico, que precisa apagar esse tipo de<br />

incêndio. Inês deveria dar um tempo e se dedicar à<br />

sua empreitada legislativa e política, porque já fez<br />

das suas na administração. Isso, graças a Deus, é<br />

passado. Deixe o Chico destravar, Inês!<br />

PLM<br />

Queda de braço<br />

Os prefeitos possuem mesmo essa vocação<br />

de "bombeiros", porque as administrações são<br />

ocupadas por pessoas de várias naturezas políticas<br />

e partidárias, uma mistureba ideológica difícil<br />

de se domar. Chico quer fazer uma reforma e<br />

naturalmente esbarra em questões conflitantes,<br />

mas pelo visto ele vai dar jeito nisso. Bobato, Inês,<br />

bem como os demais secretários e diretores que<br />

compõem o governo, sabem que o mais importante<br />

é vencer as adversidades para daí poder<br />

governar. Se ficarem brigando, o tempo vai passar<br />

e não terão tempo para marcar a história com<br />

seus projetos. O Corvo, como cidadão, quer ver a<br />

cidade prosperar.<br />

Cartas sobre o Chico<br />

Este Corvo recebe muitas comunicações todos<br />

os dias; algumas tratam da administração<br />

municipal, umas criticam, outras elogiam e boa<br />

parte cobra ações nas mais diversas frentes, como<br />

asfalto, saúde, educação, esporte e tudo o que de<br />

alguma forma atucana o contribuinte. Publicamos<br />

um pouco de tudo, sempre com imparcialidade.<br />

Atender o leitor é uma forma de ajudar a indicar<br />

os problemas. Quando eles são resolvidos, publicamos<br />

aqui.<br />

Estradas rurais<br />

Como este jornal publicou na edição de ontem,<br />

com chamada de capa, as obras de<br />

asfaltamento na área rural estão avançando. O<br />

Corvo foi dar uma conferida em Aparecidinha e<br />

viu o maquinário trabalhando. As estradas rurais<br />

são alternativas para desafogar o trânsito e também<br />

de lazer para os iguaçuenses.<br />

Crime na vila<br />

Outro dia houve um fuzuê na Rua Carmen<br />

Gatti, uma via que dá acesso à Vila Carimã. Havia<br />

luzes piscando por todos os lados e, tristemente,<br />

um corpo caído na beira do asfalto, esvaindo-se<br />

em sangue. O interessante é que vivem trocando<br />

as lâmpadas do trecho e, misteriosamente, elas<br />

são estouradas em pouco tempo. O vandalismo<br />

faz disso, ajuda no cometimento de crimes.<br />

Ponte aérea<br />

Que coisa, hein Corvo? Todos os dias surgem<br />

notícias ruins sobre a diminuição de voos, mas<br />

em seguida anunciam novas operações, como é<br />

o caso da Andes, que está reprogramando a utilização<br />

do nosso aeroporto. Isso é normal?<br />

Maria Conceição Torres<br />

O Corvo responde: sim, é muito normal, as companhias<br />

aéreas mudam conforme o vento e tratam<br />

de buscar as rotas mais lucrativas. Vai chegar o momento<br />

em que Foz manterá um fluxo mais contínuo.<br />

Isso leva tempo. Falar nisso, o aeroporto continua<br />

em reforma das áreas internas. O Corvo precisou<br />

viajar e viu o quebra-quebra. Menos mal, quer<br />

dizer que algo está acontecendo.

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