Especial de Jacinto Machado 2018 - JORNAL VOLTA GRANDE
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1
2<br />
CDL há mais <strong>de</strong> 40 anos fazendo parte da história<br />
<strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong><br />
Galeria <strong>de</strong> ex-presi<strong>de</strong>ntes da CDL <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong><br />
A CDL <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong><br />
foi fundada em 16 <strong>de</strong><br />
Junho <strong>de</strong> 1977, sua criação<br />
se <strong>de</strong>u por comerciantes<br />
do movimento lojista municipal,<br />
buscando <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r<br />
os anseios e suas necessida<strong>de</strong>s<br />
sempre <strong>de</strong> maneira<br />
transparente. Teve como<br />
seu presi<strong>de</strong>nte fundador o<br />
Sr. Ivaldo Tuon, passando<br />
por José Marns da Rosa,<br />
José Trevisol, Zélio Aguiar,<br />
Silvino Daré, Alci<strong>de</strong>s Tuon,<br />
Neoci Ceconi, Irio Tuon,<br />
Carlos Afonso Savi Mondo,<br />
Edino Abba, Roque Mar-<br />
ns da Rosa, José Guilherme<br />
Zanaa, Murialdo Búrigo,<br />
Aelson Lessa, Mário César da Silva Tomé, Francisco <strong>de</strong><br />
Assis Da Ros Nunes, José Mota Alexandre, Eládio Rocha<br />
Hahn, San<strong>de</strong>r Santos Elias e Rosinei Tomasi Isoppo.<br />
Atualmente, a CDL é composta por 64 associados, tendo<br />
como presi<strong>de</strong>nte a Sra. Josli Ronsani Peres. Sua se<strong>de</strong><br />
própria conta com auditório climazado e um mo<strong>de</strong>rno<br />
espaço <strong>de</strong> atendimento e está situada na Rua Pool Jorge<br />
Zacca, 76 – Centro <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>. A CDL é uma<br />
Enda<strong>de</strong> <strong>de</strong> classe, sem fins lucravos, afiliada a FCDL -<br />
Fe<strong>de</strong>ração das Câmaras <strong>de</strong> Dirigentes Lojistas <strong>de</strong> Santa<br />
Catarina e a CNDL - Confe<strong>de</strong>ração Nacional dos Dirigentes<br />
Lojistas.<br />
Em sua história <strong>de</strong> lutas, conquistas e sucessos, a CDL<br />
<strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>, <strong>de</strong>ntre as várias ações que vem sendo<br />
<strong>de</strong>senvolvidas pela Enda<strong>de</strong>, está o incremento do<br />
SPC - Serviço <strong>de</strong> Proteção ao Crédito, maior Banco <strong>de</strong> Dados<br />
<strong>de</strong> Informações <strong>de</strong> Crédito da América Lana, fomentando<br />
<strong>de</strong> forma segura o nosso Comércio. Contamos ainda<br />
com serviços, como: Treinamentos e Workshop; Plano<br />
XML, uma forma segura <strong>de</strong> armazenamento das notas<br />
fiscais eletrônicas; Cerficado Digital para pessoas sicas<br />
e jurídicas. Realizamos também ações sócio-educavas,<br />
como: Campanha do Recicla CDL lixo eletrônico e Recicla<br />
CDL na Escola. Estamos engajados em prestar um ómo<br />
atendimento às empresas associadas <strong>de</strong> nosso município<br />
e toda a população.
3<br />
Trabalho, conquistas e vitórias<br />
O Sindicato dos Trabalhadores<br />
Rurais <strong>de</strong> jacinto <strong>Machado</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
1970 vem colaborando para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
do Município, dando<br />
apoio aos agricultores e aten<strong>de</strong>ndo<br />
suas necessida<strong>de</strong>s. Uma<br />
enda<strong>de</strong> forte, precisa <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
lí<strong>de</strong>res e dirigentes compromedos<br />
com a causa sindical. Nestas<br />
mais <strong>de</strong> 4 décadas sete diretorias<br />
passaram pela enda<strong>de</strong>. A força e<br />
a garra <strong>de</strong>sses representantes fizeram<br />
do sindicato uma referência<br />
em termos <strong>de</strong> conquistas e prestação<br />
<strong>de</strong> serviços aos associados e a<br />
população em geral.<br />
No <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>stes 48 anos, várias<br />
foram as mobilizações e reivindicações<br />
por polícas agrícolas,<br />
públicas, sociais e previ<strong>de</strong>nciárias,<br />
sendo atuante também no atendimento<br />
ao assistencialismo.<br />
E neste dia tão especial o Sindicato<br />
parabeniza o Município pelos<br />
60 anos <strong>de</strong> emancipação polícaadministrava;<br />
e nos senmos orgulhosos<br />
<strong>de</strong> fazer parte <strong>de</strong>sta história<br />
<strong>de</strong> luta, trabalho e conquista.<br />
O STRJM nos seus 48 anos <strong>de</strong><br />
fundação tem trabalhado para<br />
melhorar a vida dos agricultores<br />
familiares <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>; na<br />
busca <strong>de</strong> benecio, na área da Previdência<br />
social, saú<strong>de</strong>, agricultura<br />
e crédito rural , <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> ITR,<br />
Cadastro Ambiental Rural CAR), e<br />
atuando em vários conselhos Municipais.<br />
Queremos connuar trabalhando<br />
juntos semeando sonhos e colhendo<br />
realizações.<br />
Galeria <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>ntes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais<br />
Valdir Barbosa <strong>de</strong> Oliveira, atual presi<strong>de</strong>nte
4<br />
19
Hospital São Roque: peça importante para a história<br />
<strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong><br />
5<br />
Muitas pessoas já esveram à frente do Hospital, esses são os ex-presi<strong>de</strong>ntes que também fazem parte da história<br />
Devido à gran<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistência médico-hospitalar<br />
e não havendo, na época, um grupo <strong>de</strong> pessoas abnegadas<br />
resolveram construir seu próprio Hospital. Assim,<br />
com recursos próprios, foi fundado em 12<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1950,<br />
o Hospital São Roque <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>, teve como primeiro<br />
presi<strong>de</strong>nte Francisco Trevisol. O Hospital iniciou suas<br />
avida<strong>de</strong>s, o qual é mando por uma associação comunitária<br />
e presta assistência na área da saú<strong>de</strong> até os dias <strong>de</strong> hoje.<br />
Estatutariamente, o Hospital São Roque éuma enda<strong>de</strong><br />
civil <strong>de</strong> caráter filantrópico, por tempo in<strong>de</strong>terminado, sem<br />
visar lucro <strong>de</strong> qualquer espécie. É formada por uma diretoria<br />
execuva, eleita pelos sócios patrimoniais, a cada 2<br />
anos, atualmente o hospital tem como presi<strong>de</strong>nte Renato<br />
Zanaa.<br />
Tem como Missão Proporcionar saú<strong>de</strong> e bem estar <strong>de</strong><br />
forma humanizada. A Visão é <strong>de</strong> tornar-se um hospital <strong>de</strong><br />
referência no atendimento a geriatria. Os Valores são Éca,<br />
Respeito, Honesda<strong>de</strong>, Acolhimento, Entusiasmo, Espírito<br />
<strong>de</strong> equipe, Compromemento e Execução dos serviços.<br />
Além da assistência aos habitantes <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>,<br />
o Hospital aten<strong>de</strong> outros municípios vizinhos da região da<br />
AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense).<br />
O atendimento é realizado vinte e quatro horas por<br />
dia e abrange a todos sem disnção. O hospital mantém<br />
convênios com o SUS/MS e outras instuições privadas.<br />
Com uma área construída <strong>de</strong> 2.500m² sobre um terreno<br />
<strong>de</strong> 9.559,32m² o Hospital São Roque é um hospital <strong>de</strong> atendimento<br />
geral tendo uma capacida<strong>de</strong> instalada <strong>de</strong> 38 leitos,<br />
sendo distribuídos nas clínicas médicas, cirúrgicas, pediátrica<br />
e Obstétrica.<br />
Dispõe também <strong>de</strong> atendimento ambulatorial e <strong>de</strong> urgência/emergência,<br />
além dos serviços <strong>de</strong> Raio X, Ultrassonografia,<br />
Endoscopia, Colonoscopia e exames <strong>de</strong> laboratórios,<br />
que estão <strong>de</strong>ntro das <strong>de</strong>pendências do hospital,<br />
trabalham <strong>de</strong> forma terceirizada.<br />
A atual gestão iniciou uma reforma estrutural que se encontra<br />
parcialmente concluída, totalizando mais <strong>de</strong> 60%,<br />
trazendo melhor conforto, proporcionando maior sasfação<br />
quanto o atendimento e resoluvida<strong>de</strong> nas necessida<strong>de</strong>s<br />
dos pacientes.
6<br />
Das ferramentas reutilizáveis a criação <strong>de</strong> móveis<br />
rústicos<br />
Da Redação<br />
Mariane Rodrigues<br />
Criavida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>dicação<br />
são duas palavras que <strong>de</strong>finem<br />
o morador <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong><br />
<strong>Machado</strong>, Rogério Dal Pont.<br />
Ele que começou a poucos<br />
meses na criação <strong>de</strong> móveis<br />
rúscos também adapta e<br />
cria as próprias ferramentas.<br />
Os maquinários ulizados<br />
para fazer os móveis,<br />
ele mesmo adapta com<br />
ferramentas agrícolas. Por<br />
exemplo ele precisava <strong>de</strong><br />
uma serra fita para cortar os<br />
barrotes <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, então<br />
<strong>de</strong> uma tece<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> fumo<br />
ele transformou e fez a ferramenta<br />
que precisava.<br />
“ Tudo se transforma.<br />
Tem que ter as ferramentas<br />
certas.Uma maca <strong>de</strong> hospital<br />
virou uma lixa para apoiar<br />
a peça <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. Eu trabalhei<br />
com serralheria, então<br />
eu vou vendo ví<strong>de</strong>os na internet<br />
e vou criando e adaptando.<br />
Vou adaptando conforme<br />
a minha necessida<strong>de</strong>,<br />
duas tece<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> fumo fiz<br />
uma serra fita. O escovão<br />
pra <strong>de</strong>ixar a ma<strong>de</strong>ira lisinha<br />
eu também adaptei com alguma<br />
peça. Ulizo peças <strong>de</strong><br />
arado, alerador, carpi<strong>de</strong>ira.<br />
São peças agrícolas que não<br />
são mais ulizadas” completa<br />
Rogério.<br />
Algumas das peças criadas por ele<br />
Maquinário criado com peças reutilizáveis<br />
Móveis Rústicos<br />
“Meu interesse por<br />
criar móveis rúscos<br />
veio da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
mudar. Já trabalhei em<br />
diversos setores e já estava<br />
ficando saturado<br />
então resolvi invesr<br />
e me <strong>de</strong>dicar. Sempre<br />
gostei <strong>de</strong> trabalhar com<br />
ma<strong>de</strong>ira, trabalhar com<br />
o ango, <strong>de</strong> preservar,<br />
aí fui <strong>de</strong>scobrir que meu<br />
bisnono era marceneiro.<br />
Queria uma coisa nova,<br />
então comecei a comprar<br />
e brincar com ma<strong>de</strong>ira<br />
velha ir fazendo os<br />
móveis”explica.<br />
Rogério faz vários -<br />
pos <strong>de</strong> peça: Faço <strong>de</strong>coração,<br />
cristaleiras, mesas,<br />
mesinhas <strong>de</strong> centro.<br />
Ele começa a peça do<br />
zero, e vai criando. “É<br />
tão bom transformar<br />
aquela ma<strong>de</strong>ira velha e<br />
anga, num móvel bonito.<br />
Além disso, até o<br />
próprio pavilhão on<strong>de</strong><br />
ele guarda as ferramentas<br />
e os maquinários são<br />
com peças reulizadas<br />
como pilares <strong>de</strong> um viaduto,<br />
telhas reulizadas.
Há 50 anos fazendo parte da<br />
História <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong><br />
Fundado em 20 <strong>de</strong><br />
abril <strong>de</strong> 1961, como Associação<br />
Rural, tendo<br />
como primeiro Presi<strong>de</strong>nte<br />
Vitório Zanaa.<br />
A finalida<strong>de</strong> era pracamente<br />
comercial como<br />
posto <strong>de</strong> revenda <strong>de</strong><br />
produtos agropecuários.<br />
Mas em 09 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />
<strong>de</strong> 1967 por assembleia<br />
geral foi aprovado as<br />
prerrogavas <strong>de</strong> Sindicato<br />
Rural <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>,<br />
sendo reconhecido<br />
oficialmente pelo<br />
Ministério do Trabalho<br />
e Previdência Social. Estando<br />
assim oficializada,<br />
a enda<strong>de</strong> sindical con-<br />
nuou batalhando pelos<br />
direitos dos agricultores,<br />
adquirindo também<br />
muitas conquistas. Ao<br />
longo <strong>de</strong> todos esses<br />
anos a enda<strong>de</strong> vem <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo<br />
os direitos e<br />
buscando benecios aos<br />
agricultores <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong><br />
<strong>Machado</strong>.<br />
7
8<br />
O QUE JACINTO MACHADO REPRESENTA PARA VOCÊ?<br />
Presi<strong>de</strong>nte da Credija -<br />
Wolni José Walter<br />
Nos seus vinte e seis anos <strong>de</strong><br />
existência, Sicoob Credija vem contribuindo<br />
para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
local e regional, visando sempre<br />
a melhor qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das<br />
pessoas. Muito nos orgulha em<br />
fazer parte da história <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong><br />
<strong>Machado</strong> on<strong>de</strong> o povo acreditou<br />
e abraçou o Cooperavismo como<br />
uma forma e esperança <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver<br />
para uma vida melhor.<br />
Parabéns a todos.<br />
Antônio José Porto -<br />
Presi<strong>de</strong>nte do Sindicato dos<br />
Produtores Rurais<br />
Tenho este município, meu berço<br />
natal como um gran<strong>de</strong> celeiro da<br />
agricultura e muitas outras avida<strong>de</strong>s<br />
existentes, as quais todas juntas<br />
dão com seus trabalhos impostos a<br />
sustentabilida<strong>de</strong> ao órgão público,<br />
a Prefeitura Municipal, a gestora e<br />
executora <strong>de</strong> toda a funcionalida<strong>de</strong><br />
pública para o bem estar <strong>de</strong> seus munícipes. Que nestes 60<br />
anos <strong>de</strong> existência , em 23 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> <strong>2018</strong> seja <strong>de</strong> comemoração<br />
e confraternização com alegria.<br />
A<strong>de</strong>lar <strong>Machado</strong> -<br />
Presi<strong>de</strong>nte Cejama<br />
Há 60 anos<br />
<strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong><br />
começou a traçar<br />
a sua história<br />
repleta <strong>de</strong> muito<br />
trabalho, beleza<br />
e conquistas.<br />
Parabéns a nossa<br />
cida<strong>de</strong> querida. Desejo que os munícipes<br />
<strong>de</strong> nossa cida<strong>de</strong> tenha mais união na<br />
luta pelas causas que irão trazer o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
para <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>.<br />
João Basta Mezzari<br />
(Gaiola) - Prefeito<br />
“Temos orgulho do nosso município e nesses 60 anos<br />
<strong>de</strong> história temos o <strong>de</strong>senvolvimento da cida<strong>de</strong> para<br />
comemorar, mesmo que aà vezes os recursos sejam<br />
poucos, mas o carinho que temos pela cida<strong>de</strong> nos<br />
faz batalhar a cada dia. <strong>Jacinto</strong> avançou muito nesses<br />
anos e acredito que nesses 4 anos da nossa administração<br />
o município vai dar um gran<strong>de</strong> salto e vamos<br />
trabalhar para dar ao povo <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong> a<br />
atenção que eles merecem”.<br />
Valdir Barbosa <strong>de</strong> Oliveira - Presi<strong>de</strong>nte do<br />
Sindicato dos Trabalhadores Rurais<br />
Nosso senmento é <strong>de</strong> sasfação e alegria por fazer parte<br />
<strong>de</strong>ste movimento que trouxe inúmeros benecios a categoria<br />
dos agricultores e que também faz parte da história do<br />
município. E juntos vamos comemorar nossas conquistas juntamente<br />
com o aniversário do município com a certeza que<br />
teremos uma agricultura forte e sustentável. Seremos fortes<br />
se nos mantermos unidos e com o Sindicato fortalecido. Parabéns<br />
<strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong> pelos 60 anos <strong>de</strong> conquistas.
9<br />
Vanir Zanaa - Presi<strong>de</strong>nte Cooperja<br />
Sendo um <strong>Jacinto</strong> Macha<strong>de</strong>nse <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento,<br />
como posso não gostar <strong>de</strong> nosso município? Já se foram<br />
54 anos <strong>de</strong> convivência. Nesse pedaço <strong>de</strong> chão, aconteceu<br />
e acontece a minha vida. Sou grato por essa terra,<br />
por essa gente. Já fomos mais <strong>de</strong> 16 mil, hoje estamos<br />
em 10 mil habitantes. Todos precisam encontrar seus<br />
caminhos, as viagens da vida nos levam a encontrar<br />
nossa melhor localização neste planeta. A felicida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ve ser nosso principal objevo. Quero connuar<br />
sendo úl, na busca <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> justa, fraterna<br />
e or<strong>de</strong>ira, aqui neste município. Merecemos isso, mas todos precisamos fazer a nossa<br />
parte. Tenho muito prazer <strong>de</strong> contribuir, com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>,<br />
através da COOPERJA, junto com nossos associados e colaboradores. Parabéns pelos<br />
seus 60 anos e obrigado por nos acolher.<br />
Josli Ronsani Peres - Presi<strong>de</strong>nte CDL -<br />
“<strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong> é para mim um gran<strong>de</strong> orgulho, cida<strong>de</strong><br />
que meu tataravô João Basta Ronsani, vindo da<br />
Itália, escolheu para formar sua família, ao pé da Serra<br />
na comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Costão da Pedra e no sangue carrego<br />
essa paixão pela natureza que me faz suspirar todos<br />
os dias ao contemplar a Serra Geral e seu esplendor<br />
que encanta a quem olhar. Como presi<strong>de</strong>nte da CDL,<br />
enda<strong>de</strong> pela qual tenho muito carinho e admiração e<br />
reconheço sua importância para o fortalecimento do<br />
comércio local, espero contribuir com o crescimento e<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nosso amado município”.<br />
Renato Zanata - Presi<strong>de</strong>nte Hospital São Roque<br />
Neste dia 23 <strong>de</strong> Julho, a nossa cida<strong>de</strong> completa 60 anos, e hoje,<br />
nada mais justo que parabenizar o povo jacintomacha<strong>de</strong>nse,<br />
gente <strong>de</strong> bem, guerreira, honesta e batalhadora que, com seu<br />
trabalho diário, constrói o <strong>de</strong>senvolvimento do município e<br />
<strong>de</strong>ntro das suas possibilida<strong>de</strong>s não me<strong>de</strong> esforços na busca do<br />
crescimento e <strong>de</strong> melhores dias para essa cida<strong>de</strong>. É com orgulho<br />
<strong>de</strong> ser jacintomacha<strong>de</strong>nse, <strong>de</strong> pertencer a esta cida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ixo<br />
minha mensagem <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento a toda essa gente que<br />
trabalha para que seus filhos possam sonhar com um futuro melhor.<br />
Tenho muito respeito e carinho pelo povo <strong>de</strong>sse município,<br />
homens e mulheres que com suas mãos sabem valorizar o fruto<br />
da terra, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo e lutando pelos interesses da população.Parabéns a todos que diariamente<br />
cumprem sua missão, contribuindo assim com o <strong>de</strong>senvolvimento do município.<br />
Vereador Valdir Trombim - Presi<strong>de</strong>nte<br />
da Câmara<br />
Neste dia fesvo em que se comemora os 60 anos <strong>de</strong><br />
emancipação <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>, gostaria <strong>de</strong> parabenizar<br />
todos os cidadãos jacintomacha<strong>de</strong>nses que, com a força<br />
do seu trabalho buscam dias melhores num futuro bem<br />
próximo, construindo uma cida<strong>de</strong> cada vez melhor.<br />
Muitos aqui nasceram, outros aqui chegaram e permaneceram,<br />
como no meu caso, um criciumense que foi<br />
adotado por esta terra <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s belezas naturais, com<br />
uma rica história <strong>de</strong> luta dos pioneiros pelo seu progresso.<br />
A nós jacintomacha<strong>de</strong>nses, os parabéns pelos 60 anos <strong>de</strong><br />
emancipação políco-administrava
10<br />
Prefeito em 1977 ele conta que as lajotas em frente à igreja matriz<br />
foram feitas em parceria com o Padre Herval Fontanella<br />
Mário Recco e Maria Recco, filhos <strong>de</strong> agricultores,<br />
moraram em Engenho Velho, interior<br />
<strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>. Mário, filho <strong>de</strong> agricultores.<br />
Ela veio <strong>de</strong> Criciúma com 2 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,<br />
sua mãe contava que eles levaram 8 dias <strong>de</strong><br />
viagem <strong>de</strong> carro <strong>de</strong> boi, on<strong>de</strong> no caminho faziam<br />
comida, amontoavam pedras botavam a<br />
panela em cima e fazia ali mesmo a polenta. O<br />
leite era rado da vaca que traziam.<br />
Ao chegarem foram trabalhar com engenho<br />
<strong>de</strong> farinha e <strong>de</strong> milho. Cresceram juntos<br />
pois eram vizinhos e iam para a escola juntos,<br />
casaram novos, ele aos 19 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e<br />
ela aos 18 anos. Um casamento que já dura<br />
64 anos, veram 4 filhos: João Luiz (in memorian),<br />
Vânio, Valcirlei e José Aldo, que lhe <strong>de</strong>ram<br />
7 netos e 2 bisnetos.<br />
Hoje aos 83 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, o homem do<br />
Bigo<strong>de</strong> Preto, apelido que pegou na políca,<br />
está um pouco fragilizado, <strong>de</strong>vido a uma cirurgia<br />
que fez do joelho, mas espera que mais<br />
uns 30 dias já esteja bom para cuidar do gado<br />
que ele gosta <strong>de</strong> fazer todos os dias. Sua esposa,<br />
Maria Recco, hoje com 82 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,<br />
faz os afazeres da casa, mas já foi responsável<br />
por armazém que por muitos anos servia a comunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Serra da Pedra on<strong>de</strong> moram, no<br />
armazém ela diz que vendiam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> remédios<br />
que naquele tempo era permido.<br />
Muitas histórias ele conta, pois quem foi<br />
prefeito 3 vezes, tem muitas coisas para relatar.<br />
Mas falamos mais sobre seu primeiro<br />
mandato, há 40 anos.<br />
Na políca, o agricultor Mario Recco, surgiu<br />
a 35 dias antes do pleito municipal <strong>de</strong> 1976,<br />
quando o sobrinho Deocli<strong>de</strong>s Recco que era<br />
candidato a prefeito pelo MDB, foi impedido<br />
<strong>de</strong> disputar a eleição. Um grupo <strong>de</strong> amigos insisu<br />
para que o mesmo fosse candidato com<br />
Elidio Casemiro <strong>de</strong> vice. Mas na época, eram<br />
4 candidatos, dois do MDB e dois da Arena.<br />
On<strong>de</strong> a soma dos candidatos do mesmo pardo<br />
vencia a eleição e o mais votado era o prefeito.<br />
Mário Recco foi a surpresa, pois nem ele<br />
acreditava que seria possível em 35 dias fazer<br />
uma campanha e ser vitorioso.<br />
Ele nha apenas 4 candidatos<br />
a vereadores que lhe<br />
apoiavam, mesmo assim ele<br />
venceu do seu companheiro<br />
<strong>de</strong> chapa que era Silvino Daré<br />
(in-memorian) e os dois juntos<br />
fizeram mais votos que o<br />
pardo da Arena.<br />
Seu mandato foi <strong>de</strong> muito<br />
trabalho pois naquela época<br />
não exisa quase nada, estradas<br />
eram precárias. Na cida<strong>de</strong><br />
a única pavimentação era a<br />
rua Irmãos Trevisol, do posto<br />
até perto do Hotel Zanaa. Ele<br />
conta que o jardim da igreja era <strong>de</strong> barro ainda,<br />
fato que ele fez uma parceria com a igreja<br />
e o padre Herval Fontanella <strong>de</strong>u o cimento e<br />
a brita, on<strong>de</strong> a prefeitura colocou uma fábrica<br />
<strong>de</strong> lajotas e as primeiras foram para fazer as<br />
lajotas para pavimentar a frente da igreja, lajotas<br />
que estão até hoje. “Tudo era priorida<strong>de</strong>,<br />
as estradas para Serra da Pedra atolavam, os<br />
agricultores que na época plantavam fumo e<br />
banana, precisavam <strong>de</strong> estrada para escoar a<br />
produção. O maquinário era precário, as necessida<strong>de</strong>s<br />
eram muitas. Governo do estado<br />
e Fe<strong>de</strong>ral não ajudavam. A prefeitura estava<br />
com muitas dividas, vemos que ir pagando<br />
para que os credores fossem ven<strong>de</strong>ndo novamente.<br />
Tive que dar meus bens como garana<br />
para ven<strong>de</strong>rem para a prefeitura.” conta Mário<br />
Recco, com sua memória muito boa.<br />
O Povo aprovou seu jeito humil<strong>de</strong>, <strong>de</strong> ajudar<br />
os que mais precisavam e <strong>de</strong> não ter hora<br />
para trabalhar, tanto que ainda elegeu ele para<br />
mais duas vezes administrar o município <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong><br />
<strong>Machado</strong>, em 1989 e <strong>de</strong>pois em 2001.<br />
Sempre fez seu sucessor, um <strong>de</strong>les foi o sobrinho<br />
Deocli<strong>de</strong>s Recco. Também teve um filho<br />
que foi vereador e presi<strong>de</strong>nte da Câmara João<br />
Luiz, que já faleceu. Ainda na políca, Mário<br />
Recco ocupou o cargo <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte da Ceasa.<br />
Gosta muito <strong>de</strong> políca, na úlma eleição ainda<br />
ajudou a eleger o prefeito <strong>de</strong> seu pardo. É<br />
o ex-prefeito mais idoso que o município tem.
Cruzadas da História <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong><br />
11<br />
Horizontais<br />
Vercais<br />
2- ‘Cachoeira (?) Schiraa’, também chamada <strong>de</strong> Cachoeira do Canyon da Pedra, com 70 metros <strong>de</strong> altura,<br />
com queda d’água em formação basálca localizada num diedro.<br />
3- Cooperava <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>, presente em todo o Sul do estado, presidida por Wolni José<br />
Walter.<br />
4- Pe. (?) Agenor Bene<strong>de</strong>t da Silva, pároco da Igreja Santa Terezinha em <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>.<br />
5- ‘Capital da (?)’, apelido <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>.<br />
6- (?) e banana, principais produtos agrícolas do município.<br />
7- Padre (?) Fontanela, ex-pároco <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>, no período <strong>de</strong> 1913 a 1915.<br />
12- Apelido <strong>de</strong> Valdir Trombim, atual presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal.<br />
14- (?) Zanaa, presi<strong>de</strong>nte do Hospital São Roque.<br />
16- Morro (?)’, montanha formada por rochas arenícas, com penhascos que variam <strong>de</strong> 15 a 40 metros na<br />
localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lebra.<br />
18- (?) e Sombrio, municípios limites da região leste <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>.<br />
19- Ocorrida em 1995, que contribuiu para o êxodo rural dos moradores <strong>de</strong> Pinheirinho Alto.<br />
21- ‘Cachoeira do (?)’, proprieda<strong>de</strong> privada localizada na comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenho Velho.<br />
22- ‘Parque Nacional <strong>de</strong> (?) da Serra’, limítrofe do Parque Nacional da Serra Geral (no qual está inserido o<br />
município <strong>de</strong> JM).<br />
25- ‘Cachoeira do (?)’, situada em meio a bananais e mata Atlânca, com 29 metros <strong>de</strong> altura, local propício<br />
para a práca do rappel.<br />
26- Morro da (?), em formato e pão <strong>de</strong> açúcar, localizado na divisa <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong> com os municípios <strong>de</strong><br />
Sombrio e Santa Rosa do Sul.<br />
27- ‘Mesotérmico úmido’, predominante em JM, sem estação seca, <strong>de</strong> verões quentes e temperatura média<br />
anual <strong>de</strong> 19,1 graus C.<br />
28- Denominação do jornal local, há 22 anos levando informações <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>, homônimo do nome<br />
anterior <strong>de</strong> JM, até o ano <strong>de</strong> 1943.<br />
29- (?) Bozzelo, atual operador da Tafona <strong>de</strong> Lebra.<br />
31- (?) Recco, Deocli<strong>de</strong>s Recco e Alci<strong>de</strong>s Ângelo Sareo, ex-prefeitos <strong>de</strong> JM, resi<strong>de</strong>ntes na comunida<strong>de</strong> Serra<br />
da Pedra.<br />
35- (?) Pagani Bristot, fundador das Rádios Integração FM e Mampituba FM, ex-prefeito <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong><br />
pelo PMDB.<br />
37- ‘Cachoeira (?) da Antena, formação basálca com 25 metros <strong>de</strong> altura, localizada no Morro Dois Irmãos.<br />
39- Rio <strong>de</strong> (?)’, principal núcleo <strong>de</strong> colonização polonesa em JM.<br />
41- ‘Empresa responsável pelo abastecimento <strong>de</strong> água em JM.<br />
42- Denominada ‘Nossa Senhora <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s’, um dos pontos turíscos do município, localizada na Linha<br />
Rovaris.<br />
1- ‘Cachoeira dos (?)’, inserida no roteiro para o<br />
interior do Canyon Fortaleza.<br />
3- ‘(?) <strong>de</strong> Cultura <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>’, criado<br />
durante o mandato do prefeito Aldoir Brisot.<br />
8- ‘Região Turísca Caminho dos (?)’, da qual faz<br />
parte <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>.<br />
9- Comunida<strong>de</strong> pertencente a <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>,<br />
ligada a paróquia <strong>de</strong> Praia Gran<strong>de</strong>.<br />
10- ‘Cachoeira do (?)’, localizada na localida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Morro Dois Irmãos.<br />
11- ‘Nossa Senhora do (?)’, padroeira da comunida<strong>de</strong><br />
Tenente.<br />
13- Capitão (?) Tramonm, salvo por milagre o<br />
naufrágio do navio Baependi em 15/08/1942,<br />
homenageado com busto em JM.<br />
15- A maior indústria <strong>de</strong> agronegócios e umas<br />
das maiores do país, presidida por Vanir Zanatta.<br />
17- (?) Hipolito, presi<strong>de</strong>nte da Câmara em<br />
2015/2016.<br />
20- (?) Jorge Zacca, primeiro prefeito eleito <strong>de</strong><br />
<strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>.<br />
22- Sigla da Associação dos Arstas e Amigos da<br />
Cultura <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>.<br />
23- Município ao qual pertencia <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>,<br />
antes <strong>de</strong> pertencer ao município <strong>de</strong> Turvo.<br />
24- ‘Canyon (?)’, cujas pare<strong>de</strong>s se assemelham<br />
as muralhas <strong>de</strong> fortes medievais.<br />
26-’Centro Cultural Ângelo Savi (?)’, localizado<br />
na Praça Capitão Jorge Tramonn.<br />
27- ‘Canyon (?) ’, localizado no Bairro Costão da<br />
Pedra.<br />
30- ‘Jubileu <strong>de</strong> (?)’, cuja comemoração em <strong>Jacinto</strong><br />
<strong>Machado</strong> ocorre em 23/07/<strong>2018</strong>.<br />
32- Apelido <strong>de</strong> João Basta Mezzari, atual prefeito <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>.<br />
33- (?) João <strong>de</strong> Fáveri, ex-prefeito <strong>de</strong> JM, autor do hino do município.<br />
34- (?) Cardoso, responsável pela instalação em JM da primeira Igreja Assembleia<br />
<strong>de</strong> Deus.<br />
36- (?) Mota, que embora cega angiu o octogenário, cuja lição <strong>de</strong> vida<br />
<strong>de</strong>u origem ao livro “Coragem para enfrentar os <strong>de</strong>safios”.<br />
38- ‘Trilha <strong>de</strong> Jipeiros do (?)’, evento tradicional <strong>de</strong> JM, ocorrido em Agosto.<br />
40- Evento com o intuito <strong>de</strong> valorizar e comercializar os principais produtos<br />
da agricultura local, ocorrido a cada biênio do mês <strong>de</strong> agosto.<br />
43- ‘(?) Preto’, localida<strong>de</strong> na qual está localizada a Cachoeira dos Piazza.<br />
44- Patente militar <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong> <strong>de</strong> Bitencourt, bravo lutador na<br />
Guerra do Paraguai, honrado com o nome inserido no município em foco.<br />
45- Albino (?), estádio municipal, transformado em mo<strong>de</strong>rno Complexo<br />
Esporvo.<br />
46- Índios (?), que habitavam no território atualmente ocupado por <strong>Jacinto</strong><br />
<strong>Machado</strong>.<br />
47- Carregado <strong>de</strong> banana, figura inserida no Brasão <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> JM.<br />
Solução<br />
2- Anna; 3- CREDIJA; 4- Hél<strong>de</strong>r; 5- Banana; 6- Arroz; 7- Herval; 12-<br />
Popo; 14- Renato; 16- Pelado; 18- Ermo; 19- Enchente; 21- Burim;<br />
22- Aparados; 25- Zelindo; 26- Moça; 27- Úmido; 28- Volta Gran<strong>de</strong>;<br />
29- Van<strong>de</strong>; 31- Mário; 35- Aldoir; 37- Morro; 39- Dentro; 41- SAMAE;<br />
42-Gruta.<br />
Vercais<br />
1- Piazza; 3- Conselho; 8- Canyons; 9- Tenente; 10- Pícolo; 11- Caravágio;<br />
13- Jorge; 15- COOPERJA; 17- Daniel; 20- Pool; 22- ART&JAM;<br />
23- Araranguá; 24- Fortaleza; 26- Mondo; 27- Cambajuva; 30- Diamante;<br />
32- Gaiola; 33- Antonio; 34- Dorval; 36- Custódia; 38- Colono;<br />
40- Banarroz; 43- Tigre; 44- Briga<strong>de</strong>iro; 45- Zanaa; 46- Xokleng;<br />
47- Caminhão.<br />
Horizontais
12<br />
Quatro irmãos e uma paixão em<br />
comum: ser cabeleireiro<br />
Da Redação<br />
Mariane Rodrigues<br />
Moradores <strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong><br />
<strong>Machado</strong> os quatro <strong>de</strong> seis<br />
irmãos tem algo em comum:<br />
o amor pela profissão, e o<br />
mais curioso é que é a mesma:<br />
os quatro são Cabeleireiros.<br />
Cada um com seu<br />
salão os irmãos exercem a<br />
profissão a menos <strong>de</strong> 300<br />
metros cada um.<br />
E<strong>de</strong>valdo José Inácio(Ponta),Amarildo<br />
José Inácio,Ariovaldo<br />
José Inácio(Dado),-<br />
Jailson da Sila Inácio (Jai)<br />
cada um com seu eslo e<br />
jeito <strong>de</strong> trabalhar, todos iniciaram<br />
no ramo através <strong>de</strong><br />
E<strong>de</strong>valdo que foi o primeiro<br />
a exercer a profissão.<br />
“Tínhamos um primo e<br />
três os que já trabalhavam<br />
como cabeleireiro e inspirado<br />
neles entramos para o<br />
meio pois ficava mais fácil já<br />
que nha alguém na família<br />
e que estava dando certo.<br />
Cada um com seu salão a menos <strong>de</strong> 300 metros um do outros mas a união permanece<br />
como se trabalhassem juntos<br />
Fiz curso , comecei trabalhar<br />
com meu o, <strong>de</strong>pois em<br />
1998 coloquei um salão pra<br />
mim, aí foi vindo bastante<br />
serviço e fui incenvando os<br />
irmãos a começarem comigo.<br />
A gente faz cabelo e barba<br />
e o diferencial está nas<br />
amiza<strong>de</strong>s e no atendimento”<br />
relata E<strong>de</strong>valdo, conhecido<br />
como Ponta.<br />
Ariovaldo José Inácio popular<br />
Dado foi o segundo a<br />
iniciar junto com o irmão.<br />
“Começou a sobrar cliente<br />
e vi que nha espaço para<br />
mais, foi on<strong>de</strong> incenvei<br />
eles a virem comigo e <strong>de</strong>pois<br />
então <strong>de</strong> certa experiência<br />
cada um montou seu salão.<br />
Não existe concorrência entre<br />
nós, sempre torcemos<br />
um pelo outro” completa<br />
Ponta.<br />
Mais que cabeleireiro: Amigo<br />
Ainda conforme Ponta a<br />
profissão é muito mais que<br />
apenas cortar cabelo ou<br />
aparar a barba, é um trabalho<br />
<strong>de</strong> contato on<strong>de</strong> acaba<br />
fazendo muitos amigos, um<br />
ramo <strong>de</strong> aproximação muito<br />
gran<strong>de</strong>, acaba conhecendo<br />
as pessoas e até se tornando<br />
amigo.<br />
O amor pela profissão é<br />
tanto que um dos irmãos<br />
inclusive largou emprego<br />
fixo para connuar somente<br />
como cabeleireiro. “É<br />
algo que eu parcularmente<br />
gosto, pois estamos fazendo<br />
amigos e trabalhando,<br />
ganha para sobreviver<br />
e está sempre em contato<br />
com pessoas. É o melhor<br />
serviço que ve ate hoje<br />
na minha vida” completa<br />
Dado.<br />
Entre eles não existe concorrência, um sempre torce pelo<br />
outro<br />
Do tradicional barbeiro para o atualizado cabeleireiro<br />
“É o tradicional barbeiro<br />
<strong>de</strong> angamente<br />
só que hoje em dia é<br />
mais atualizado, pois já<br />
mo<strong>de</strong>rnizou um pouco.<br />
Daquela época pra cá<br />
tem que estar sempre se<br />
atualizando, assisndo<br />
TV, pois não é somente a<br />
moda feminina que varia,<br />
é um jogador <strong>de</strong> futebol,<br />
ou arsta que muda o<br />
corte <strong>de</strong> cabelo, então<br />
tem sempre que estar se<br />
atualizando, apren<strong>de</strong>ndo,<br />
olhando e fazendo .<br />
Naquela época era mais<br />
tradicional hoje são mais<br />
exigentes e vaidosos” explica<br />
Ponta.<br />
Segundo os irmãos<br />
eles fazem uma média <strong>de</strong><br />
350 a 400 atendimentos<br />
por mês cada um. E já<br />
chegaram a cortar 50 cabelos<br />
em um dia, levando<br />
15 minutos cada corte.
13
14<br />
Água que abastecia a atafona passa embaixo da casa<br />
<strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>- Entrevistamos um<br />
casal muito conhecido em Serra da Pedra,<br />
A<strong>de</strong>lor Titoni e Edi Henriques, ele 79 anos<br />
e ela 78. Perguntamos para seu A<strong>de</strong>lor se<br />
gosta <strong>de</strong> morar em Serra da Pedra, interior<br />
<strong>de</strong> <strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong>. “Nasci aqui em Serra<br />
da Pedra gosto <strong>de</strong> morar aqui, tenho quatro<br />
filhos e uma filha. Esse córrego que passa<br />
aqui em baixo <strong>de</strong> nossa casa foi eu, meu falecido<br />
pai e mais dois carpinteiros que fizemos,<br />
fizemos a braço, tem mais ou menos<br />
uns oitocentos metros <strong>de</strong> comprimento, e<br />
o pessoal gosta <strong>de</strong> passar aqui e ver, pois a<br />
água é limpa e já tocou atafona e serraria e<br />
gerava energia. A energia vinha <strong>de</strong> um gerador<br />
movido a água que nha a capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> 15 mil velas que fornecia energia aqui<br />
para a praça. O problema é que o gerador só<br />
gerava energia connua, daí só funcionava<br />
lâmpadas e rádios, não funcionava gela<strong>de</strong>iras.<br />
Para economizar energia nhamos que<br />
ir cedo para a cama.<br />
Para ir a cida<strong>de</strong> só a cavalo, bicicleta ou a pé<br />
“Comparado com o<br />
tempo <strong>de</strong> quando eu era<br />
criança, acredito que hoje a<br />
vida está mais fácil, temos<br />
mais estradas, temos mais<br />
recursos, temos carros pra<br />
andar, hoje tem aposento<br />
o governo ajuda, na época<br />
pra ir na praça em <strong>Jacinto</strong><br />
só a cavalo, bicicleta ou a<br />
pé, fui muitas vezes, inclusive<br />
a pé. Depois vieram as<br />
estradas, o calçamento, na<br />
época o município pertencia<br />
a Turvo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um<br />
tempo houve a emancipação,<br />
antes <strong>de</strong> se chamar <strong>Jacinto</strong><br />
<strong>Machado</strong>, o município<br />
se chamava Volta Gran<strong>de</strong>.<br />
Quando enchia o rio eu passava na ponte e cavalo passava nadando<br />
Dona Edi Henriques, conta<br />
que por várias vezes já se assustou<br />
com o rio em baixo da<br />
casa. Professora aposentada,<br />
<strong>de</strong>u aula no Costão e ia a cavalo,<br />
“Passei muito trabalho, para<br />
passar no rio, quando eu nha<br />
que enchia eu rava a encilha<br />
do cavalo e passava pela ponte<br />
pênsil e o cavalo passava nadando<br />
e me esperava no outro<br />
lado do rio pra colocar a encilha<br />
nele <strong>de</strong> novo.” Foi um tempo<br />
muito dicil, hoje as coisas<br />
estão muito fáceis. Na época<br />
sem energia e sem gela<strong>de</strong>ira,<br />
a gente nha que comprar os<br />
alimentos só na hora <strong>de</strong> cozinhar,<br />
po carnes; as galinhas<br />
eu preparava e comia no mesmo<br />
dia, não dava <strong>de</strong> guardar,<br />
custamos a comprar a gela<strong>de</strong>ira,<br />
frízer e televisão, a televisão<br />
nos compramos do falecido<br />
Pedrinho Daré, não me<br />
recordo do primeiro programa<br />
que minha TV pegou, mas no<br />
rádio eu ouvia uma rádio <strong>de</strong><br />
Criciúma, eu gostava bastante,<br />
nha uma novelinha que eu<br />
escutava antes <strong>de</strong> lavar roupa,<br />
<strong>de</strong>pois não dava pra ouvir então<br />
eu <strong>de</strong>ixava as roupas pra<br />
<strong>de</strong>pois e ouvia a novela pelo<br />
radio, já agora a gente escuta<br />
pela televisão né.”
Atafona tocada a água ainda é tradição em<br />
<strong>Jacinto</strong> <strong>Machado</strong><br />
15<br />
Da Redação<br />
Mariane Rodrigues<br />
Na comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pinheirinho do<br />
Meio, o agricultor Van<strong>de</strong>rlei Buzello ainda<br />
mantém viva a tradição <strong>de</strong> moer milho<br />
em uma Atafona tocada a água e também<br />
uma Serraria que foi montada pelo pai<br />
Abramo Bozello e que funciona até hoje.<br />
Segundo ele faz 65 anos e ele lembra<br />
que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a infância ajudava o pai a moer<br />
o milho e trabalhar na serraria. O pai foi<br />
um dos pioneiros a ter a Atafona e a Serraria.<br />
“Hoje a gente até que mói pouco, quando<br />
a pedra está bem picada dá <strong>de</strong> moer<br />
um saco por hora, mas eu não controlo<br />
pois o milho hoje está pouco mas dá uma<br />
média <strong>de</strong> 12 sacos. Mas há uns 40 anos<br />
era muito movimentado, a gente moía a<br />
semana toda sem parar, sempre tocada a<br />
água, assim como a serraria que também<br />
era tocada a água, famosa Roda D’água,<br />
<strong>de</strong>pois é que passei para turbina. Angamente<br />
nós serrava muita ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />
mato, hoje em dia já é mais limitado” conta<br />
o agricultor.<br />
Van<strong>de</strong>rlei hoje com 76 anos ainda segue<br />
a tradição <strong>de</strong>ixada pelo pai, e queria<br />
que um dos filhos seguisse. “Nenhum filho<br />
quer manter a tradição, queria que eles<br />
connuassem, mas acho dicil. Uma pena<br />
pois é uma bonita tradição” relata.<br />
Ainda segundo ele as pessoas ainda<br />
trazem o milho pra moer e também moer<br />
para ven<strong>de</strong>r a farinha, eles sempre tem farinha<br />
para ven<strong>de</strong>r.<br />
È muito comum as escolas levarem alunos para conhecerem a atafona. No dia <strong>de</strong> nossa<br />
reportagem alunos e professores da Escola Municipal do Arizona estavam presentes<br />
Sofremos com as enchentes <strong>de</strong> 74 e 95<br />
Ainda relembrando como era o município<br />
em sua infância, ele conta apontando<br />
para o quintal, as mudanças que<br />
fizeram a comunida<strong>de</strong> evoluir e se transformar<br />
no que é hoje. “Mudou muito,<br />
antes era pouca casa, estrada ruim, muito<br />
dicil, hoje a turma ainda reclama,<br />
mas não dá <strong>de</strong> reclamar não, facilitou<br />
muita coisa. A gente ia para a cida<strong>de</strong> a<br />
pé ou <strong>de</strong> charrete. Energia <strong>de</strong>morou a<br />
chegar, mais para nossa casa nós nhamos<br />
gerador tocado a água. Quando<br />
<strong>de</strong>u enchente aqui nós nhamos gerador,<br />
ninguém nha televisão. Nós serrava<br />
quase dia e noite. Pegamos duas<br />
gran<strong>de</strong>s enchentes, em 1974 e 1995 , foi<br />
<strong>de</strong> assustar, teve água até em cima do<br />
assoalho. Esse quintal aqui só se via as<br />
ponnhas <strong>de</strong> fora.” Relembra Vandi Bozello<br />
como é conhecido.
16