MIXED
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Junho 2017<br />
REAL OU<br />
IMAGINÁRIO?<br />
DESCUBRA COMO FUNCIONA<br />
A REALIDADE AUMENTADA!<br />
IMPRESSÃO 3D<br />
O futuro de 34<br />
anos atrás<br />
O PODER DA<br />
FOTOGRAFIA<br />
FEMININA<br />
INSPIRE-SE!<br />
Reutilize e CRIE<br />
móveis para sua casa<br />
#5 DICAS<br />
PARA SEU<br />
PORTFÓLIO!<br />
EDIÇÃO 0 R$ 20,00<br />
REVISTA BOOK.indb 1 07/06/2017 10:20:27
REVISTA BOOK.indb 2 07/06/2017 10:21:03
EXPEDIENTE<br />
Editores<br />
Bianca Buratim F. dos Santos<br />
Douglas Messora Marques<br />
Elen Rosa de Lima<br />
Flávia Teixeira Nunes<br />
Gabriele Virginia Silva<br />
EDITORIAL<br />
Professores<br />
Colaboradores<br />
Guilherme Godoy<br />
Tathyane Chaves<br />
Egídio Toda<br />
Roberto Bispo<br />
Ela chegou!<br />
Este exemplar é a primeira edição da revista Mixed, projeto<br />
editorial resultante dos conhecimentos adquiridos pelos alunos<br />
do 2º e 3º semestres do curso de Design Gráfico da Universidade<br />
Paulista (Unip), Campus Marques.<br />
Impressão<br />
Agiliga Gráfica Digital<br />
Tiragem<br />
1 Exemplar<br />
Periodicidade mensal<br />
Tutorial<br />
Realidade Aumentada<br />
Créditos:<br />
https://goo.gl/HdSxrH<br />
https://goo.gl/0j0wsl<br />
https://goo.gl/oERH66<br />
https://goo.gl/V0N8um<br />
https://goo.gl/o8SSll<br />
https://goo.gl/2eDVZw<br />
https://goo.gl/f967c7<br />
https://goo.gl/5psuAp<br />
https://goo.gl/5dyCS3<br />
Design de Produtos<br />
Design e Tecnologia<br />
Créditos:<br />
https://goo.gl/GcDCDT<br />
https://goo.gl/NV3TGL<br />
https://goo.gl/F4KYIA<br />
https://goo.gl/c4b7m<br />
https://goo.gl/zbDoxn<br />
https://goo.gl/Wd27S1<br />
https://goo.gl/VyIhTy<br />
Ilustração<br />
Créditos:<br />
https://goo.gl/JUbflb<br />
https://goo.gl/RF1j7N<br />
https://goo.gl/yA815J<br />
https://goo.gl/UJT00e<br />
https://goo.gl/Hr3Zkx<br />
https://goo.gl/uoe5gM<br />
https://goo.gl/EIh24U<br />
https://goo.gl/KWZPNA<br />
https://goo.gl/x2pwS8<br />
https://goo.gl/nHyogb<br />
https://goo.gl/OV7Aal<br />
Design de Interiores<br />
Créditos:<br />
https://goo.gl/gGLCCT<br />
https://goo.gl/375MWB<br />
https://goo.gl/71tIIo<br />
https://goo.gl/KD22HG<br />
https://goo.gl/w18l9Q<br />
https://goo.gl/4G6d7K<br />
https://goo.gl/o5gBe6<br />
https://goo.gl/xQvzRz<br />
https://goo.gl/8Uowjo<br />
https://goo.gl/Jh4xef<br />
https://goo.gl/zPnw1j<br />
https://goo.gl/mucNTR<br />
https://goo.gl/yITXcq<br />
Design Gráfico e Fotografia<br />
Créditos:<br />
https://goo.gl/LPhS5c<br />
https://goo.gl/kOexrt<br />
https://goo.gl/Rbwqkj<br />
https://goo.gl/g73Cst<br />
https://goo.gl/N4mMK6<br />
https://goo.gl/wP6fWO<br />
https://goo.gl/IoxFng<br />
https://goo.gl/BiFapv<br />
https://goo.gl/ybGRoy<br />
https://goo.gl/r2Unnt<br />
https://goo.gl/Ka4VeK<br />
https://goo.gl/h5vvvi<br />
https://goo.gl/v6P7bA<br />
https://goo.gl/bQINpS<br />
https://goo.gl/g7aFJU<br />
https://goo.gl/pv6MIS<br />
https://goo.gl/osLBLj<br />
https://goo.gl/RroJ2p<br />
https://goo.gl/UUhaCb<br />
https://goo.gl/U49C93<br />
https://goo.gl/MvimNu<br />
https://goo.gl/1bZK1C<br />
https://goo.gl/8nCQvW<br />
A Mixed foi idealizada para ser uma publicação direcionada<br />
a estudantes, profissionais e amantes das áreas de Design. e<br />
o esse nome foi escolhido por ser uma alusão à esse mix de<br />
segmentos do tema.<br />
Talvez nossa maior inspiração tenha sido o documentário<br />
Abstract, exibida pela Netflix, onde é apresentado o estilo<br />
e processo criativo de 8 diferentes artistas (profissionais) de<br />
uma forma completamente instrutiva e emocionante. Em cada<br />
episódio é mostrado como eles convivem com seu espaço de<br />
trabalho, encaram a profissão, os desafios e possíveis barreiras<br />
para novas idéias. E no nosso caso, claro, uma atenção especial<br />
para o episódio com a designer gráfica Paula Scher.<br />
Assim como nós aguardaremos ansiosamente a segunda<br />
temporada de Abstract, desejamos que os nossos leitores<br />
também se sintam assim em relação a nossa revista, querendo<br />
muito mais...<br />
No projeto houveram desafios e dificuldades, porém, também<br />
ganhamos a certeza de que podemos sempre melhorar.<br />
Agradecemos carinhosamente nossos queridos professores<br />
que possibilitaram este aprendizado.<br />
Boa leitura!<br />
Equipe Mixed<br />
REVISTA BOOK.indb 3 07/06/2017 10:21:04
SUMÁRIO<br />
4<br />
REAL OU<br />
IMAGINÁRIO?<br />
Descubra como funciona<br />
a Realidade Aumentada 32<br />
Design de Interiores<br />
DIFERENÇAS ENTRE DESIGN DE INTERIORES E ARQUITETURA<br />
CASACOR 2017<br />
PALETES: REUTILIZE E CRIE LINDOS MÓVEIS PARA CASA<br />
CRIANDO PAPEL DE PAREDE COM JORNAL<br />
DICAS DAS ESPECIALISTAS<br />
06<br />
10<br />
12<br />
14<br />
16<br />
18<br />
22<br />
GIRL POWER<br />
5 DICAS PARA O SEU PORTFÓLIO<br />
Ilustração<br />
Fotografia<br />
DE OLHO NAS TENDÊNCIAS<br />
28<br />
O PODER DA FOTOGRAFIA FEMININA<br />
REVISTA BOOK.indb 4 07/06/2017 10:21:35
Design Gráfico<br />
O QUE FAZ UM DESIGNER GRÁFICO?<br />
DESIGN COM VALOR AGREGADO<br />
38<br />
42<br />
44<br />
COMO CRIAR UMA ACTION PARA<br />
EFEITO DE DUPLA EXPOSIÇÃO<br />
Tutorial<br />
Design de Produto<br />
DESIGN DE JOIAS<br />
A ARTE DA JOALHERIA CONTEMPORÂNEA<br />
52<br />
58<br />
IMPRESSÃO 3D<br />
O FUTURO DE 34 ANOS ATRÁS<br />
Design e Tecnologia<br />
REVISTA BOOK.indb 5 07/06/2017 10:22:29
DESIGN DE INTERIORES<br />
6<br />
Diferenças<br />
entre<br />
Design de<br />
Interiores<br />
& Arquitetura<br />
UNIPÊ<br />
REVISTA BOOK.indb 6 07/06/2017 10:22:37
REVISTA BOOK.indb 7 07/06/2017 10:22:41
8<br />
8<br />
PORTAL PRA VALER<br />
NEstá pensando em fazer um desses<br />
cursos? Já sabe qual é a diferença<br />
entre Arquitetura e Design de Interiores?<br />
Confira a nossa explicação!<br />
a hora de escolher um curso para Como é o curso de Arquitetura?<br />
o vestibular, os estudantes podem ficar<br />
confusos com todas as possibi-<br />
espaços internos e externos de<br />
Arquitetos projetam e organizam<br />
lidades oferecidas pelas faculdades. acordo com critérios como conforto,<br />
estética e funcionalidade. Eles<br />
Especialmente com cursos que têm<br />
características parecidas – como pensam na construção e reformas<br />
Comércio Exterior e Relações Internacionais,<br />
Química e Engenharia fazem só as plantas, mas também<br />
de prédios, por exemplo. Eles não<br />
Química, etc.<br />
determinam os materiais usados<br />
Esse é o caso de Arquitetura e nas obras, considerando o uso do<br />
Design de Interiores, dois cursos imóvel, ventilação, iluminação, etc.<br />
que exigem criatividade e inovação, Os principais empregadores de arquitetos<br />
são empresas do setor pú-<br />
mas que são diferentes e levam a<br />
carreiras diferentes.<br />
blico, construtoras e incorporadoras.<br />
No curso, você vai aprender tanto<br />
disciplinas de Ciências Humanas<br />
quanto de Exatas. Enquanto o primeiro<br />
semestre é mais teórico, a partir<br />
do segundo tem mais aulas práticas,<br />
como Desenho Arquitetônico e Construção.<br />
O curso dura, em média, quatro<br />
anos, e tem estágio e trabalho de<br />
conclusão de curso obrigatórios.<br />
Agora que você já sabe como funciona<br />
o curso de Arquitetura, quer<br />
saber qual é a diferença dele para o<br />
curso de Design de Interiores?<br />
Como é fazer o curso de Design<br />
de Interiores?<br />
Um designer de interiores trabalha<br />
com o arranjo de ambientes, levando<br />
em conta a estética, a funciona-<br />
REVISTA BOOK.indb 8 07/06/2017 10:22:42
9<br />
PORTAL PRA VALER<br />
lidade e o conforto, como o arquiteto. Ele define revestimentos,<br />
acabamentos, cores e distribuição de móveis e<br />
objetos nos ambientes. O trabalho, que exige muita criatividade<br />
e constante atualização, pode ser feito em casas, lojas,<br />
apartamentos mobiliados, prédios comerciais, etc. Além disso,<br />
nos últimos anos, empresas de automóveis estão procurando<br />
designers de interiores para montar o interior dos novos carros.<br />
Esse curso pode ser tanto bacharelado quanto tecnólogo.<br />
O primeiro dura quatro anos, exige apresentação de trabalho<br />
de conclusão de curso e estágio final. Seu currículo é parecido<br />
com o da Arquitetura. O segundo dura dois anos e é o mais<br />
comum no Brasil. As atividades são mais voltadas para decoração,<br />
paisagismo e design de móveis. Desde o início, o curso<br />
tem atividades mais práticas e inclui aulas de Gestão Empresarial,<br />
Administração e outras disciplinas que vão ajudá-lo a ter<br />
seu próprio negócio.<br />
A maior diferença entre os dois cursos, portanto, é que a Arquitetura<br />
lida também com o exterior, o urbanismo e a construção<br />
civil. O Design de Interiores, por outro lado, é um curso<br />
mais voltado para a decoração do ambiente, a estética e o<br />
conforto. Se ainda estiver em dúvidas sobre os cursos, procure<br />
pelos currículos das faculdades e instituições de seu interesse.<br />
Analisando os currículos, você vai saber o que é estudado e que<br />
tipo de profissional o curso pretende formar. É muito importante<br />
fazer essa pesquisa para não cometer nenhum engano!<br />
A ARQUITETA<br />
CASA SHOW<br />
REVISTA BOOK.indb 9 07/06/2017 10:22:42
DESIGN DE INTERIORES<br />
10<br />
CASACOR São Paulo 2017<br />
CASA COR<br />
Embora diversos, os espaços guardam<br />
elementos em comum. Um deles, e<br />
talvez o principal, é o foco no essencial.<br />
A premissa é traduzida nos materiais<br />
sem artifícios e nas linhas retas e curvas<br />
que dispensam qualquer excesso.<br />
Sem purismos, exibe a beleza natural<br />
do mármore e de outras pedras, das<br />
madeiras e do concreto.<br />
Várias estruturas simplificam a montagem,<br />
economizando tempo e recursos<br />
naturais. Economizando tempo e recursos naturais.<br />
A cartela de cores pode parecer austera, com cores mais<br />
densas e o preto sem meios-termos, mas ao mesmo tempo<br />
os tons conquistam a preferência – o greenery e outros<br />
verdes, o rosa seco e os matizes de azul trazem um quê de<br />
décadas passadas.<br />
Aliás, o estilo art déco, que define a arquitetura do Jockey,<br />
também é celebrado nos grafismos e nos detalhes.<br />
Data e local:<br />
De 23 de maio a 23 de julho - terça a domingo, das 12h<br />
às 21h.<br />
Jockey Club de São Paulo – Av. Lineu de Paula Machado, nº<br />
1075 - Cidade Jardim - Sçao Paulo / SP.<br />
CASA COR<br />
CASA COR<br />
Valores:<br />
De terça a quinta-feira: ingresso inteiro: R$ 56,00 | meia entrada:<br />
R$ 28,00. Sexta, sábado, domingo e feriados: ingresso<br />
inteiro: R$ 70,00 | meia entrada: R$ 35,00. Passaporte único: R$<br />
165,00 - Valet: R$ 35,00 - www.ingressorapido.com.br<br />
REVISTA BOOK.indb 10 07/06/2017 10:22:44
REVISTA BOOK.indb 11 07/06/2017 10:22:45
DESIGN DE INTERIORES<br />
12<br />
JEAN CARLO DAL’ALBA<br />
Paletes: Reutilize e crie<br />
lindos móveis para casa.<br />
INSPIRE-SE!<br />
REVISTA BOOK.indb 12 07/06/2017 10:22:46
13<br />
O<br />
reaproveitamento ou reciclagem<br />
de paletes de madeira em mobiliários<br />
tornou-se muito popular<br />
no mundo todo. Isso porque<br />
em vez de gastar dinheiro com<br />
móveis novos, você pode criar<br />
um do seu jeito, deixar com as<br />
características que você precisa,<br />
e o mais importante, sem gastar<br />
muito. Se encaixa perfeitamente<br />
em pequenos orçamentos.<br />
O que antes era somente utilizado como mecanismos para o<br />
transporte e armazenamento de itens, hoje os paletes se tornaram<br />
um recurso útil na decoração e design da casa.<br />
Ideia sustentável<br />
Reciclar e reutilizar paletes em móveis ou objetos de decoração<br />
para casa, evita que novos produtos sejam fabricados e<br />
reduz a quantidade de árvores sendo cortadas.<br />
Crie algo totalmente original<br />
É possível mobiliar uma casa inteira com móveis de paletes.<br />
Existem diversas opções que podem ser criadas a partir da<br />
madeira dos paletes, é possível fazer: sofás, mesas, cadeiras,<br />
prateleiras, soluções de armazenamento, etc. Durante a criação<br />
do seu móvel de palete vale soltar a imaginação, além de<br />
se divertir durante o processo. Aposte nas cores de sua preferência<br />
e imagine como ficará na decoração do seu lar.<br />
JEAN CARLO DAL’ALBA<br />
JEAN CARLO DAL’ALBA<br />
REVISTA BOOK.indb 13 07/06/2017 10:22:47
DESIGN DE INTERIORES<br />
14<br />
CRIANDO PAPEL<br />
DE PAREDE COM<br />
JORNAL<br />
Sabe quando você tem aquela sensação<br />
de que falta alguma coisa na<br />
decoração da sua casa? De que a a<br />
casa “está pelada”?<br />
Saiba que fazer pequenas mudanças<br />
na decoração e inovar na<br />
personalização da casa não é difícil.<br />
Veja essa parede de jornal que<br />
transforma qualquer sala ou quarto.<br />
PINTEREST<br />
REVISTA BOOK.indb 14 07/06/2017 10:22:55
15<br />
Paredes peladas nunca mais<br />
Uma sugestão para dar “aquele” toque especial na decoração<br />
é trabalhar a personalização das paredes. Você pode fazer isso<br />
com pinturas especiais (textura, tinta lousa), com pinturas coloridas,<br />
com grafismos ou desenhos etc. Hoje, nossa dica é sobre<br />
como fazer uma parede de jornal, como se fosse papel de<br />
parede, só que mais simples e mais barato. Além de reutilizar<br />
um material que iria para o lixo, você ainda consegue um efeito<br />
“exclusivo”. Nós sabemos que para aplicar corretamente o papel<br />
na parede, a parede deve estar bem lisinha, sem buracos ou<br />
imperfeições, para a cola fixar bem e não inchar.<br />
Ao usar esse tipo de revestimento é preciso ter muito cuidado<br />
para evitar mofo ou bolor na parede, para não danificar o<br />
papel de parede.<br />
Passo a passo para colar jornal na sua parede:<br />
Materiais: Jornal, água, cola branca, pote de plástico ou de<br />
vidro, pincel e tesoura.<br />
Mão na massa!<br />
Corte o jornal em tiras, evitando páginas coloridas, para não<br />
manchar. Use só preto e branco. Você pode escolher um editorial<br />
específico, para uma parede mais “temática”, por exemplo,<br />
cinema ou esporte. Comece a aplicação do sentido do topo<br />
para baixo, pois é mais fácil cortar e dar o acabamento no rodapé.<br />
Em seguida, coloque um pouco de cola no pote e dilua<br />
em um pouco de água, não muito para ela não ficar totalmente<br />
sem o grude. Essa mistura deve ficar com aparência de leite<br />
desnatado (essa cola ralinha ainda tem que continuar branca),<br />
pois se ficar muito aguada (quase transparente), não vai dar<br />
aderência depois de seco.<br />
Use o pincel para aplicar essa mistura na parede.<br />
Depois, coloque a tira de jornal na posição desejada na parede<br />
e aplique, delicadamente, mais um pouco dessa mistura<br />
de cola por cima da tira , até o jornal ficar molhado. Vá fazendo<br />
dessa maneira até completar a área que você deseja cobrir.<br />
Para dar acabamento, use uma régua e um estilete para cortar<br />
o jornal rente ao rodapé.<br />
Se desejar uma parede mais brilhante, você pode finalizar<br />
aplicando verniz, neste caso, use o pincel limpo e seco.<br />
VIVA DECORA<br />
VIVA DECORA<br />
REVISTA BOOK.indb 15 07/06/2017 10:23:03
DESIGN DE INTERIORES<br />
16<br />
DICAS DAS<br />
ESPECIALISTAS<br />
Ana Moretti<br />
Profissão: Designer de Interiores<br />
Teresa Pinho<br />
Profissão: Decoradora de Interiores<br />
EU DECORO<br />
HD WALLPAPER<br />
EU DECORO<br />
Quais os aspetos mais importantes de uma decoração?<br />
A harmonia do espaço, iluminação diferenciada e respeito<br />
por quem lá vive.<br />
Inspirações para decorar?<br />
Normalmente os ambientes falam por si: uma simples peça<br />
decorativa, um cômodo, a vista de uma janela....<br />
Há quanto tempo envolve-se com decoração e como se<br />
interessou pela área?<br />
Comecei a envolver-me com decoração ao entrar na Faculdade<br />
de Arquitetura e foi na prática que percebi que gostava<br />
mesmo de interiores.<br />
Acredito que um bom projeto de interiores adaptado às reais<br />
necessidades de quem lá irá viver, faz toda a diferença...<br />
“<br />
Acredito que um bom projeto de<br />
interiores adaptado às reais necessidades<br />
de quem<br />
”<br />
lá irá viver, faz toda a diferença.<br />
O que está in e o que está out em termos de decoração?<br />
In está a reciclagem com gosto, tecidos com textura e a cor<br />
branca. Out estão os móveis lacados cheios de brilho, cortinas<br />
transparentes e cores tristes.<br />
Com qual estilo de decoração mais se identifica?<br />
Gosto de misturas, mas identifico-me mais com o estilo contemporâneo.<br />
Facebook: Ana Moretti Interiores<br />
Quais os aspetos mais importantes de uma decoração?<br />
Há dois aspectos importantes numa decoração: o ponto de<br />
vista estético onde deve prevalecer a coerência do ambiente<br />
e o ponto de vista do cliente onde deve prevalecer a sua total<br />
satistação.<br />
Inspirações para decorar?<br />
Inspiro-me em livros, filmes, viagens, no quotidiano... em todos<br />
os tipos de informações e aprendizados possíveis.<br />
Há também as viagens que me inspiram – África do Sul é o<br />
país de onde trouxe a riqueza das cores e no Bahrain conheci a<br />
complexidade da arquitetura islâmica.<br />
Há quanto tempo envolve-se com decoração e como se<br />
interessou pela área?<br />
Estou envolvida com a decoração de interiores desde 1990<br />
e logo após, troquei o curso de Gestão para envolver-me com<br />
a loja Luísa Pinho Arte e Decoração que foi um espaço criado<br />
com uma perspectiva dedicada as coisas de casa e que em<br />
seguida virou também um ateliê onde passamos a oferecer o<br />
serviço de projetos de decoração de interiores.<br />
O que está in e o que está out em termos de decoração?<br />
In está ambientes elegantes. Out está ambientes escuros e<br />
sem brilho.<br />
Com qual estilo de decoração mais se identifica?<br />
Eu gosto de ambientes com alma! Pode ser qualquer estilo,<br />
desde que a alma esteja lá identificada. Em todos os detalhes<br />
decorativos tem de ter uma mensagem!<br />
Facebook: Teresa Pinho Arte e Decoração<br />
REVISTA BOOK.indb 16 07/06/2017 10:23:07
REVISTA BOOK.indb 17 07/06/2017 10:23:08
ILUSTRAÇÃO<br />
18<br />
#GIRL<br />
https://goo.gl/RF1j7N<br />
REVISTA BOOK.indb 18 07/06/2017 10:23:09
POWER!<br />
QUATRO<br />
ILUSTRADORAS<br />
QUE<br />
ABRA<br />
ÇAM<br />
O<br />
EMPODERAMENTO<br />
FEMININO NA<br />
ARTE<br />
REVISTA BOOK.indb 19 07/06/2017 10:23:10
20<br />
KAOL PORFÍRIO<br />
https://goo.gl/uoe5gM<br />
Pense nos jogos digitais. Suas protagonistas mulheres são<br />
sempre hipersexualizadas, certo? Pois Kaol, que é desenvolvedora<br />
de games, cansou de não fazer nada quanto a isso e criou<br />
o projeto Fight Like a Girl, que ilustra heroínas da ficção e da vida<br />
real. Seus desenhos são postados na página do manifesto no<br />
Face (+ de 35 mil likes) com textos sobre temáticas feministas,<br />
como relacionamento abusivo, preconceito e abuso sexual.<br />
Qual heroína engajou mais? Malala. A ilustração que fiz dela<br />
estampou um moletom usado por Ariana Grande na manifestação<br />
contra o Trump, em janeiro. A Feministapparel.com,<br />
loja nos EUA, entrou em contato comigo pedindo ilustrações.<br />
Nem acreditei quando a vi com meu desenho no peito! Você<br />
se sente realizada? Sim, muita coisa incrível aconteceu! No ano<br />
passado, vendi produtos com ilustras do projeto na Comic Con.<br />
Lá, uma garota aos prantos me abraçou e disse que conseguiu<br />
sair de um relacionamento abusivo depois de ver um post<br />
meu. Me emocionei tanto... E continua a ser desenvolvedora?<br />
Sim, e torcendo por mudanças na área! Em eventos de jogos,<br />
é comum as pessoas me ignorarem ou acharem que estou ali<br />
só para “acompanhar meu namorado”... E quero continuar ilustrando.<br />
Meu sonho é ter uma lojinha só minha.<br />
MANU<br />
CUNHAS<br />
Manu estudou design gráfico e trabalha como ilustradora.<br />
A diferença é que ela fez da ilustração um manifesto e<br />
ganhou os holofotes com o projeto Outras Meninas, que<br />
retrata a complexa relação das mulheres com seus corpos<br />
nus. Foram centenas de relatos e fotos de mulheres<br />
que queriam ser desenhadas por ela...<br />
O projeto tem muito de você? Super! Sou uma mulher<br />
segura, mas já tive sérios problemas de autoestima. Ele<br />
me trouxe autoconhecimento e gratidão. Como tudo<br />
aconteceu? Tive a ideia em 2014 e fiz as amigas de cobaias.<br />
Pedi para escreverem sobre seus corpos e as desenhei<br />
nuas com aquarela. Postei no Face pedindo novos<br />
relatos e recebi vários. Ilustrei e contei a história de 80! Em<br />
2016, saiu o livro com financiamento coletivo. Orgulho!<br />
https://goo.gl/yA815J<br />
REVISTA BOOK.indb 20 07/06/2017 10:23:22
21<br />
NATH ARAÚJO<br />
Artista por vocação e publicitária de formação, Nath não<br />
levava o dom a sério até mudar para São Paulo, em 2009.<br />
A mineira, natural de Paraguaçú, interior do estado, diz que<br />
voltou a desenhar por ter se encantado pelo estilo e pela<br />
personalidade da mulher paulistana. Suas mulheres delicadas<br />
e poderosas estão em quadros, calendários e peças de<br />
roupa das mais de dez marcas com que já fez parceria. Seu<br />
último trabalho, o Quem É Você no Instagram, que retrata<br />
tribos de mulheres, engajou super: ganha mais de 4 mil<br />
curtidas nos posts e aplausos de influencers como Camila<br />
Coelho, Camila Coutinho e Maju Trindade.<br />
Você se considera uma girl power? Muito! Minhas criações<br />
falam de empoderamento com bom humor. No<br />
Quem É Você no Instagram também trabalho a diversidade.<br />
Ilustro mulheres malhadas, cacheadas, gordas, magras...<br />
Sempre com delicadeza. Meu objetivo é reforçar o<br />
amor próprio. Qual o poder do Instagram para você? Gigante.<br />
Desde 2015, posto sempre e tenho ganhado uma graninha<br />
com ele. As pessoas fazem pedidos personalizados.<br />
Já vive só disso? Ainda não. Desenho só à noite durante a<br />
semana, e o dia todo nos findes.<br />
JOYCE<br />
VEIGA<br />
https://goo.gl/UJT00e<br />
Foram anos trabalhando como engenheira na Petrobras<br />
até que, em 2014, Joyce encontrou lápis e papel da filha na<br />
mesa e começou a desenhar. Simples assim! O dia tinha<br />
sido megaexaustivo, e aquilo a fez relaxar como não acontecia<br />
havia muito tempo. No ano seguinte, largou o emprego<br />
e passou a se dedicar ao hobby. Hoje, faz sucesso<br />
nas redes com o perfil @desenhosdajoyce, no qual posta<br />
ilustrações poéticas e femininas que já saíram do feed para<br />
capinhas de celular, nécessaires, cadernos...<br />
O que te inspira? Experiências que vivo e já vivi. Gosto de retratar<br />
a relação da mulher com a maternidade, o casamento,<br />
a expectativa de trabalhar e continuar presente em casa... As<br />
mulheres se identificam super, né? Sim! Eu mesma vivi isso,<br />
me sentia péssima porque chegava estressada e não aproveitava<br />
minha filha em casa. Quais os planos agora? Quero<br />
escrever e ilustrar meu próprio livro infantil, com histórias que<br />
empoderem as crianças. A primeira já está escrita e é inspirada<br />
na Marina, minha filha de 6 anos.<br />
https://goo.gl/Hr3Zkx<br />
REVISTA BOOK.indb 21 07/06/2017 10:23:32
PORT F<br />
ILUSTRAÇÃO<br />
22<br />
5 DICAS<br />
PARA<br />
REVISTA BOOK.indb 22 07/06/2017 10:23:34
IMPORTANTES<br />
SEU<br />
FÓLIOhttps://goo.gl/d4HHfT<br />
REVISTA BOOK.indb 23 07/06/2017 10:23:36
24<br />
Ilustração por Lora Zombie: “Dark Unicorn”<br />
https://goo.gl/KWZPNA<br />
oje gostaria falar algumas dicas essências<br />
para quem está almejando montar<br />
um portfólio de ilustração, dicas que por<br />
sinal podem ser aplicadas a outras áreas<br />
criativas como o Design e a Publicidade.<br />
Essas dicas foram adquiridas aos longos<br />
dos anos, assim como muitos de vocês já<br />
montei e desmontei meu portfólio várias<br />
vezes (e admito que preciso remontar ele<br />
novamente o quanto antes), também vi e<br />
revi diversos portfólios tanto de profissionais<br />
experientes e bem-sucedidos como de<br />
amadores e iniciantes na área.<br />
Portanto, hoje gostaria de dissecar um pouco<br />
o que faz um portfólio atrativo, tanto para<br />
criar uma audiência como para vender seu<br />
portfólio para o mercado, pois jamais devemos<br />
esquecer que antes de fazer arte, estamos<br />
vendendo um serviço que precisa ser adquirido,<br />
logo devemos refletir como tornar ele<br />
mais atrativo para potenciais compradores.<br />
REVISTA BOOK.indb 24 07/06/2017 10:24:10
25<br />
#1<br />
MENOS É MAIS!<br />
Mesmo os melhores ilustradores do mundo fazem trabalhos<br />
medianos e trabalhos ruins, é algo inevitável, porém ninguém<br />
precisa expor isso no seu portfólio, podendo deixar isso para<br />
um blog ou arquivo pessoal. O problema desse primeiro conceito<br />
é que muitas vezes temos certo apego a nossas obras e não<br />
temos o olhar critico de perceber que elas não são todas perfeitas<br />
e que algumas merecem mais destaque que as outras.<br />
Bons ilustradores estão sempre insatisfeitos com o seu<br />
trabalho, muito chegam a afirmar que seu melhor trabalho<br />
ainda está para ser feito, confirmando a sua busca pela perfeição.<br />
Tendo isso em mente, na hora de selecionar trabalhos<br />
para seu portfólio, comece sempre pelos mais antigos, veja<br />
se eles conseguiram passar o teste do tempo, a maioria das<br />
vezes não conseguem, por isso é tão comum vermos bons<br />
portfólios com trabalhos de no máximo 4 anos atrás.<br />
#2 FOCO<br />
Falar de foco parece um<br />
assunto muito próximo do<br />
item anterior, contudo nesta<br />
etapa a ideia não é só fazer<br />
uma curadoria em termos de<br />
trabalho ou informações que<br />
irão no portfolio, mas em saber<br />
qual o foco do seu portfólio.<br />
Qual o público que você<br />
quer se dirigir com esse portfólio?<br />
Você acredita que os<br />
trabalhos e conteúdos apresentados<br />
estão alinhados<br />
com essa fatia do mercado?<br />
Vamos pensar a seguinte<br />
situação: Sou um aspirante<br />
a modelador 3D e estou<br />
montando meu portfolio,<br />
faz sentido eu colocar minhas<br />
ilustrações tradicionais<br />
em aquarela nele?<br />
Sim e não.<br />
Sim, se esse essas ilustrações<br />
fazem parte da pré-<br />
-produção de um dos projetos<br />
de 3D, sendo concepts<br />
ou roughs. Não, se elas<br />
tratam apenas de trabalhos<br />
pessoais desconexos dos<br />
projetos 3D do portfólio.<br />
Para iniciantes, é muito tentador<br />
querer mostrar as mais<br />
diversas mídias que seu trabalho<br />
já foi produzido com o<br />
intuito de abrir novas possibilidades<br />
de trabalho. No entanto,<br />
isso pode ser um tiro no pé,<br />
visto que potenciais clientes<br />
olharam seu portfólio e poderão<br />
ficar confusos sobre qual<br />
é a sua especialidade.<br />
Não é que você não possa<br />
ser um ilustrador digital,<br />
artista de rua, aquarelista e<br />
modelador 3D, é só que na<br />
hora de montar seu portfólio<br />
é necessário focar em alguma<br />
área ou fazer com que as<br />
demais trabalhem a favor de<br />
uma. Existem alguns ilustradores<br />
que levam essa questão<br />
do foco tão a sério que<br />
chegam ao ponto de montar<br />
vários portfólios com alter<br />
egos que trabalham cada um<br />
com uma especialidade, o<br />
que é uma ideia interessante<br />
se você tiver tempo e talento<br />
em mais de uma área.<br />
Ilustração por Lora Zombie: “True Love”<br />
https://goo.gl/x2pwS8<br />
REVISTA BOOK.indb 25 07/06/2017 10:24:38
26<br />
Ilustração por Sabrina Eras: “Cabelo Azul”<br />
https://goo.gl/nHyogb<br />
#3<br />
APRESENTAÇÃO<br />
Imagine a seguinte situação: Você irá<br />
realizar uma obra em casa e precisa contratar<br />
um pedreiro, você liga para dois caras,<br />
um deles aparece em sua casa com<br />
um macacão sujo de graxa, de chinelos<br />
e com uma barba de três dias, já o outro<br />
aparece com uma calça jeans, uma camisa<br />
polo, um sapatênis e a barba feira.<br />
Qual destes você contrataria?<br />
Pode parecer preconceito da minha<br />
parte, mas baseado na primeira impressão<br />
acredito que boa parte das pessoas<br />
contratariam o segundo (levando apenas<br />
o fator apresentação, é claro). E não é<br />
nenhum absurdo fazer isso, visto que o<br />
julgamento aqui aplicado ao fato de um<br />
deles ser mais asseado que o outro nos<br />
faz pensar que seu trabalho também será<br />
bem acabado. E muitas vezes é realmente<br />
o caso, embora eu conheça uma centena<br />
de profissionais da área de ilustração<br />
que tem um trabalho magnífico, mas a<br />
apresentação de seu portfólio é terrível.<br />
Falando de portfólio online, hoje não<br />
é mais necessário saber programação<br />
ou web design para ter um site decente,<br />
plataformas como o Cargo, o Behance,<br />
WordPress, Tumblr, entre outros, oferecem<br />
opções bem pensadas e pré-moldadas<br />
para a criação do seu portfólio. É<br />
claro, você ainda terá que fazer aquela<br />
decupagem que falamos no item #1 e<br />
#2 para pensar na apresentação.<br />
E quando falamos de apresentação, não<br />
falamos apenas da cor do fundo ou fonte<br />
que você está usando em seu site, mas<br />
pensar a diagramação das informações<br />
dos trabalhos apresentados, o que é mais<br />
importante aparecer na pagina inicial?<br />
Qual será o tamanho dos thumbnails e das<br />
imagens? Como serão as sessões do site?<br />
O que você vai colocar nos contatos?<br />
A página inicial é sempre o maior foco<br />
de seu portfólio online, ela tem que ser chamativa<br />
e atraent. Nunca se esqueça: Quanto<br />
menos opções você dá, mais fácil é de<br />
conseguir o resultado que quer. Então tente<br />
minimizar ao máximo o número de sessões<br />
e links externos, também não faça<br />
textos homéricos e que possam distrair o<br />
expectador do que realmente importa.<br />
Esse tipo de penso também válido<br />
caso você esteja pensado em fazer<br />
um .PDF , faça um rascunho das informações<br />
dos trabalhos apresentados,<br />
ordem e diagramação do conteúdo,<br />
pois não tem coisa pior que receber um<br />
arquivo desses sem identificação alguma<br />
só com um bando de imagens em<br />
sequencia, seja minucioso nessa etapa.<br />
REVISTA BOOK.indb 26 07/06/2017 10:26:30
#4<br />
ESQUEÇA AS FERRAMENTAS<br />
PENSE NO PROCESSO<br />
Muitas vezes vemos portfólios em que a divisão de projetos<br />
ocorre por mídia executada e não por categoria de arte,<br />
ou seja, temos um botão para pinturas, desenhos, 3D, entre<br />
outros. Sinceramente, isso só importa se você estiver querendo<br />
carreira como artista plástico, área em que o corpo de<br />
trabalho tem seu valor avaliado pela mídia e exposição que foi<br />
realizado, visto que um artista faz antes de tudo arte para si.<br />
O ramo da ilustração não está muito preocupado com a<br />
mídia que você fez um trabalho ou o programa que executou<br />
ele, mas muito mais preocupado com a razão dele (ilustração<br />
#5<br />
SINCERIDADE<br />
publicitária, editorial, animação, etc) e com o resultado final,<br />
se ele cumpre com o papel e briefing que foi proposto.<br />
Para não desanimar, sim, é possível incluir a mídia / programas<br />
usados, mas nesse caso é legal você fazer um Case<br />
Studies para tornar essas informações relevantes. Isso é<br />
algo muito atrativo para certos clientes, visto que muitas<br />
vezes desmistificar o seu processo facilita a compreensão<br />
do seu trabalho e prazos necessários para sua execução,<br />
muitas isso gera certa segurança para o cliente, visto que<br />
ele compreende como tudo é feito.<br />
27<br />
Esse último item pode<br />
parecer besteira, mas preciso<br />
enfatizá-lo pois algumas<br />
pessoas ainda pecam nesse<br />
quesito. Quando montamos<br />
um portfólio, não há necessariamente<br />
problema em se incluir<br />
trabalhos feitos em colaboração<br />
com outras pessoas,<br />
nem em em incluir trabalhos<br />
“fantasmas” (fictícios para<br />
marcas), contanto que nestes<br />
e em outros casos você<br />
informe o espectador.<br />
Diversas vezes tive desagradável<br />
surpresa de ver<br />
uma ilustração em um portfólio<br />
de ilustrador para depois<br />
descobrir que o autor<br />
dela era outra pessoa e o<br />
ilustrador havia apenas colorido<br />
/ feito uma montagem<br />
em cima / adicionado uma<br />
tipografia / etc. Não tente enganar<br />
o seu público, seja sincero<br />
sobre qual foi seu papel<br />
no projeto e qual foi o propósito<br />
dele, pois por mais que<br />
isso mostre o grau de experiência<br />
que você se enquadra<br />
(amador, iniciante, intermediário,<br />
sênior) enquanto profissional,<br />
vai te livrar de ter que<br />
se justificar no futuro e gerar<br />
mais confiança de quem procura<br />
seu trabalho.<br />
Uma ótima maneira prática<br />
e rápida de treinar a<br />
criação de seu portfolio é<br />
através do uso de recursos<br />
gráficos como templates de<br />
site, mockups para aplicação<br />
de seus trabalhos e modelos/aplicações<br />
que possam<br />
melhorar mais seus projetos.<br />
Para uma criação bem feita<br />
é necessário ter acesso a<br />
recursos de qualidade como<br />
texturas, fotos e vídeos.<br />
Algo que pode facilitar muito<br />
na sua criação é ter acesso<br />
a imagens diversas e de boa<br />
qualidade, um bom lugar para<br />
encontrar estas para uso em<br />
sua arte, é o Fotolia da Adobe,<br />
um banco de imagens líder<br />
mundial, que dá acesso instantâneo<br />
a mais de 62 Milhões<br />
de imagens, vetores,<br />
ilustrações e videoclipes.<br />
Ilustração por Sabrina Eras: “Cacto”<br />
https://goo.gl/OV7Aal<br />
REVISTA BOOK.indb 27 07/06/2017 10:26:54
FOTOGRAFIA<br />
28<br />
DE OLHO NAS<br />
TENDÊNCIAS:<br />
O PODER DA<br />
FOTOGRAFIA<br />
FEMININA<br />
Ibudowlane24h.pl<br />
REVISTA BOOK.indb 28 07/06/2017 10:27:02
REVISTA BOOK.indb 29 07/06/2017 10:27:10
30<br />
machinerydesign.net<br />
S<br />
eguindo o relatório de tendências visuais da para o ano de 2017<br />
(https://blogs.adobe.com/creativecloud/category/inspiration/<br />
2017-visual-trends/), nos deparamos com um tema bastante<br />
atual e que merece destaque: o poder da fotografia feminina.<br />
Se antes a presença da mulher em fotografias de bancos<br />
de imagens se limitava a situações clichês, hoje existe uma<br />
grande procura por fotografias de mulheres exercendo cargos<br />
de chefia e em outras situações que antes eram retratadas,<br />
em sua maioria, somente por homens.<br />
A tendência reflete a necessidade da visão mais amadurecida<br />
da sociedade em torno da presença feminina no<br />
mercado de trabalho e a quebra de estereótipos.<br />
namasas.com<br />
lainter.edu.mx<br />
schwarzwaelder-bote.de<br />
REVISTA BOOK.indb 30 07/06/2017 10:27:50
31<br />
O OLHAR<br />
FEMININO<br />
pcrevue.sk<br />
Outra grande tendência é o aumento do número de fotógrafas<br />
e produtoras de conteúdo no mercado de trabalho, compartilhando<br />
sua visão sobre o mundo.<br />
Um exemplo disso é Casey Meshbesher, que criou o projeto<br />
Her Side of the Street (https://medium.com/her-side-of-the-street),<br />
que tem por foco reunir diversas fotografias urbanas sob<br />
olhar de diversas fotógrafas.<br />
Outro projeto que merece destaque é o Women Photograh<br />
(https://www.womenphotograph.com/), criado por Daniella<br />
Zalcman. Seu objetivo é promover o trabalho de fotojornalistas<br />
mulheres, que são a minoria nesse ramo.<br />
A tendência<br />
E nítida a preocupação dos bancos de imagens em oferecer<br />
fotografias que retratem melhor a diversidade que a sociedade<br />
possui, e em preencher lacunas em branco.<br />
Se você está trabalhando atualmente em algum projeto que<br />
envolva uso de imagens, experimente ir além do óbvio e utilizar<br />
fotografias que fujam de clichês e ideias ultrapassadas. Há um<br />
potencial enorme nisso. Basta explorar.<br />
Foto: Elisabeth Schuh<br />
Foto: Asmaa Waghitt<br />
Foto: Heidi Levine<br />
Foto: Birka Wiedmaier<br />
Foto: Sarah Blesener<br />
Foto: Sarah Rice<br />
Matéria: https://www.designerd.com.br/de-olho-nas-tendencias-o-poder-da-fotografia-feminina/<br />
REVISTA BOOK.indb 31 07/06/2017 10:28:35
OBJETO<br />
REAL<br />
com algum tipo de<br />
marca de referência, que<br />
possibilite a interpretação<br />
e criação do objeto virtual;<br />
Ilustração: Douglas Messora<br />
REVISTA BOOK.indb 32 07/06/2017 10:28:40
CÂMERA OU DISPOSITIVO<br />
capaz de transmitir a imagem do<br />
objeto real para a projeção desse item<br />
no ambiente físico.<br />
SOFTWARE<br />
capaz de interpretar o sinal transmitido<br />
pela câmera ou dispositivo.<br />
O<br />
QUE<br />
PODE<br />
SER FEITO?<br />
Muita coisa!<br />
Como “cria” uma realidade paralela,<br />
permite que as pessoas tenham<br />
todo o tipo de experiência como<br />
viajar para uma praia deserta sem<br />
sair de casa, andar em montanhas<br />
russas, apreciar a vista do topo do<br />
Everest.<br />
Ajuda na projeção<br />
de produtos pela<br />
indústria.<br />
Aprendizagem<br />
interativa<br />
Revolução na<br />
medicina.<br />
QUER EXPERIMENTAR?<br />
1. Baixe o App Aurasma.<br />
2. Aponte a câmera para nosso QR Code.<br />
3. Divirta-se!<br />
Download on the<br />
App Store<br />
M<br />
i<br />
REVISTA BOOK.indb 33 07/06/2017 10:28:48
CURIOSIDADES<br />
34<br />
REAL OU<br />
IMAGINÁRIO?<br />
REVISTA BOOK.indb 34 07/06/2017 10:28:49
Descubra como funciona a<br />
Realidade<br />
Aumentada<br />
URL: https://goo.gl/oERH66<br />
REVISTA BOOK.indb 35 07/06/2017 10:28:49
36Éimpossível que objetos reais interajam<br />
com objetos virtuais, ou vice-versa,<br />
certo? Errado! Dê as boas vindas<br />
a revolucionar a maneira como o ser<br />
humano interage com as máquinas<br />
(e as máquinas com o ser humano):<br />
a Realidade Aumentada, ou (RA). Não<br />
se preocupe: ainda estamos longe de<br />
acontecimentos como os ilustrados<br />
em filmes como Matrix e Exterminador<br />
do Futuro, se é que eles serão<br />
possíveis algum dia. No momento, as<br />
máquinas estão ganhando mais “personalidade”,<br />
mas isso só significa que<br />
elas estão cada vez mais cordiais e<br />
responsivas às ações humanas.<br />
De uma forma simples, Realidade Aumentada<br />
é uma tecnologia que permite<br />
que o mundo virtual seja misturado<br />
ao real, possibilitando maior interação<br />
e abrindo uma nova dimensão na maneira<br />
como nós executamos tarefas,<br />
ou mesmo as que nós incumbimos às<br />
máquinas. Assim, se você pensava que<br />
objetos pulando para fora da tela eram<br />
elementos de filmes de ficção científica,<br />
está na hora de mudar seus conceitos.<br />
Aliás, o que acontece com a Realidade<br />
Aumentada é o contrário: você pulará<br />
para dentro do mundo virtual para interagir<br />
com objetos que só estão limitados<br />
à sua imaginação.<br />
Site de Origem: https://www.tecmundo.com.br/realidade-aumentada/2124-como-funciona-a-realidade-aumentada.htm<br />
De onde veio isso?<br />
Resumidamente, a Realidade Aumentada<br />
teve sua origem em algo muito<br />
simples: etiquetas. Os códigos de barras<br />
não estavam mais cumprindo com<br />
perfeição a tarefa de carregar todas as<br />
informações que se queria obter através<br />
de sua leitura. Por isso, foram criados<br />
os códigos 2D (duas dimensões), que<br />
permitiam o armazenamento de muito<br />
mais informação do que os códigos de barras. O que isso tem a ver com a Realidade<br />
Aumentada? Tudo!<br />
Os códigos bidimensionais são justamente os responsáveis pela possibilidade de<br />
projetar objetos virtuais em uma filmagem do mundo real, melhorando as informações<br />
exibidas, expandindo as fronteiras da interatividade e até possibilitando que novas<br />
tecnologias sejam utilizadas, bem como as atuais se tornem mais precisas. A<br />
Realidade Aumentada é utilizada combinando-se um código de duas dimensões com<br />
um programa de computador.<br />
URL: https://goo.gl/V0N8um<br />
REVISTA BOOK.indb 36 07/06/2017 10:28:50
37<br />
Diferentes tipos, para diferentes aplicações<br />
A Realidade Aumentada não está restrita a<br />
uma única forma de realização. É possível<br />
utilizá-la tanto com imagens impressas,<br />
para geração de objetos — interativos ou<br />
não —, bem como sem qualquer tipo de<br />
objeto pré-definido<br />
Aplicações<br />
A Realidade Aumentada não tem limite<br />
de aplicações. Ela pode ser usada<br />
no entretenimento, para criação de jogos<br />
muito mais interativos do que os<br />
já existentes; melhoria de processos<br />
da medicina, como cirurgias remotas,<br />
nas quais o médico pode estar a<br />
quilômetros de distância do paciente;<br />
indústria automobilística, facilitando<br />
a manutenção do carro pelo próprio<br />
dono, através de manuais de instrução<br />
interativos; além de milhares de<br />
outras alternativas que provavelmente<br />
ainda veremos serem criadas.<br />
Você deve se lembrar dos “tamagochis”,<br />
ou bichinhos virtuais, como<br />
também eram chamados. Os pequenos<br />
aparelhos fizeram a cabeça de<br />
milhões de adolescentes nos anos<br />
1990. Depois de pouco tempo, eles<br />
simplesmente desapareceram sem<br />
URL: https://goo.gl/o8SSll<br />
dar lugar a um sucessor. Mas os fãs<br />
desse tipo de brinquedo podem esperar<br />
um novo lançamento. A Sony, gigante<br />
do mundo dos eletrônicos e do<br />
entretenimento, tem o lançamento de<br />
um bicho virtual chamado EyePet,<br />
ainda para o ano de 2009. Os donos<br />
de PlayStation devem conhecer o<br />
URL:https://goo.gl/2eDVZw<br />
URL: https://goo.gl/f967c7<br />
produto EyeToy, que é uma câmera que<br />
possibilita maior interatividade do jogador<br />
com o mundo virtual criado pelo console.<br />
O EyePet utilizará tecnologia de Realidade<br />
Aumentada para projetar um pequeno<br />
macaco na tela da televisão. Não há como<br />
descrever o tamanho da novidade, pois as<br />
imagens são simplesmente incríveis.<br />
URL: https://goo.gl/5psuAp<br />
Existe um desenho animado chamado “Yu-Gi-Oh”, no qual jogadores<br />
utilizam cartas para criar hologramas de monstros e fazê-<br />
-los entrar em combate em um jogo extremamente competitivo.<br />
No PlayStation, temos o Eye of Judgement, um jogo no estilo<br />
“trading cards”, no qual os jogadores utilizam cartas com personagens<br />
que possuem atributos, poderes mágicos, habilidades<br />
de luta e outros. Com a câmera EyeToy, os jogadores não precisarão<br />
mais ficar só na imaginação, pois os personagens serão<br />
exibidos na tela da televisão e as batalhas ganharão vida!<br />
URL: https://goo.gl/5dyCS3<br />
Mas não pense que somente a indústria do entretenimento<br />
ganhará com o aperfeiçoamento da tecnologia de Realidade<br />
Aumentada. Em um próximo estágio no desenvolvimento da<br />
tecnologia, outras indústrias, e até mesmo o comércio, poderão<br />
tirar vantagem das facilidades da RA. Se você estiver em uma<br />
loja qualquer, por exemplo, e uma pessoa passar do lado de fora,<br />
a vitrine poderá mostrar o modelo, o preço e os tamanhos disponíveis<br />
da roupa que a pessoa estiver vestindo.<br />
REVISTA BOOK.indb 37 07/06/2017 10:29:05
DESIGN GRÁFICO<br />
38<br />
O QUE<br />
visibilitysign.com/services/graphic-design<br />
DESIGNER G<br />
REVISTA BOOK.indb 38 07/06/2017 10:29:18
FAZ UM<br />
GRÁFICO?<br />
REVISTA BOOK.indb 39 07/06/2017 10:29:32
40<br />
imgur.com/gallery/vd99ZDz<br />
ocê conhece aquele cara supercriativo? Que sabe desenhar<br />
e pintar tudo o que o cliente pede? Aquele que está sempre<br />
ligado ao mundo das artes? Com certeza, estamos falando do<br />
Designer gráfico. Certo?<br />
Esse é um tipo de profissional que, com a popularização da<br />
web, dos aplicativos para celulares e até dos jogos independentes,<br />
tem sido cada vez mais procurado por grandes e até<br />
pequenas empresas.<br />
No entanto, nem todo mundo sabe ao certo o que ele realmente<br />
faz para ganhar a vida. Não é mesmo? Por isso, preparamos<br />
esta matéria para explicar melhor o que o Designer gráfico<br />
faz e quanto ele ganha em média no mercado de trabalho.<br />
Quer saber mais? Então vamos lá!<br />
O QUE FAZ UM DESIGNER GRÁFICO<br />
Ao contrário do que muita gente pensa, apesar de ser muitas<br />
vezes considerado um artista, o trabalho do Designer gráfico<br />
é bem diferente do que o senso comum acredita. Artistas<br />
criam trabalhos pessoais que dependem do olhar da audiência<br />
para ser interpretados. Já o Designer gráfico não tem essa<br />
liberdade toda!<br />
O seu trabalho é criar peças visuais que passem uma determinada<br />
mensagem e resolvam o problema de seus clientes.<br />
Ou seja: apesar de também produzirem trabalhos visuais<br />
V(como os artistas), aqui suas produções são direcionadas pela<br />
REVISTA BOOK.indb 40 07/06/2017 10:30:00
41<br />
mxcursos.com<br />
writingfordesigners.com<br />
perthseowebdesigns.com.au<br />
intenção do cliente e não apenas por aquilo que eles pensam e<br />
sentem sobre algo.<br />
Agora, se ainda ficar com alguma dúvida, lembre-se sempre<br />
que o Design representa forma e função. Portanto, todo<br />
trabalho do Designer gráfico deve ser não apenas bonito,<br />
mas também útil para alguma coisa — seja ela dentro ou<br />
fora do mundo digital.<br />
FORA DO MUNDO DIGITAL<br />
Nessa esfera, podemos destacar os seguintes trabalhos de<br />
um Designer gráfico:<br />
•Criação de anúncios para jornais; Criação de anúncios para<br />
revistas; Editoração de livros; Desenvolvimento de vinhetas<br />
para TV; Elaboração de identidade visual para empresas; Criação<br />
da marca e suas aplicações, uniformes, cartões de visitas<br />
e outros materiais impressos, além de sinalização.<br />
DENTRO DO MUNDO DIGITAL<br />
Já no mundo digital, o Designer gráfico pode produzir vários<br />
outros projetos, como esses:<br />
•Criação dos layouts para portais, sites e blogs para a internet;<br />
Criação dos layouts para aplicativos de celulares; Desenvolvimento<br />
visual de games (dos cenários até os personagens);<br />
Criação de anúncios para sites e redes sociais; Elaboração de<br />
campanhas publicitárias para e-mails; Elaboração de animações<br />
para empresas.<br />
Para realizar todos esses serviços, o Designer precisa, além<br />
da criatividade, conhecer as ferramentas para edição de imagens<br />
e criação de artes gráficas, como o Photoshop, o Illustrator,<br />
o Fireworks ou qualquer outra ferramenta que o auxilie na<br />
criação das demandas.<br />
Uma boa dica para ampliar seus conhecimentos técnicos é<br />
realizar cursos que te ensinam a lidar com essas ferramentas de<br />
desenvolvimento de jogos, arte digital, Design e efeitos visuais.<br />
QUE TIPO DE EMPRESA CONTRATA ESSE PROFISSIONAL?<br />
Achou bacana o trabalho do Designer gráfico? Ótimo! Agora,<br />
se você estiver em dúvida sobre qual tipo de empresa costuma<br />
contratar esse profissional, listamos alguns segmentos<br />
para você ficar ainda mais por dentro desse universo.<br />
Aqui, vão alguns:<br />
•Agências de publicidade; Estúdios de Design; Startups de<br />
tecnologia; Empresas que precisem de comunicação interna;<br />
Redes de televisão; Estúdios especializados em vídeos para o<br />
YouTube; Shoppings; Redes de supermercado; Produtoras de<br />
games; Produtoras de animações.<br />
Viu como praticamente todo segmento de mercado pode<br />
precisar dos trabalhos de um designer gráfico? E olha que ainda<br />
existem os Designers freelancers que podem trabalhar sem<br />
vínculo com uma empresa, de projeto em projeto, em um estúdio<br />
próprio para atender seus clientes.<br />
QUANTO EM MÉDIA GANHA UM DESIGNER?<br />
Alguns anos atrás, o pessoal do estúdio Design & Chimarrão<br />
elaborou uma tabela de preços se baseando no tanto que os<br />
Designers gráficos poderiam cobrar ou ganhar dependendo de<br />
seus trabalhos.<br />
Só que essa tabela acabou gerando muita polêmica, virando<br />
até mesmo pauta para alguns podcasts por aí, já que<br />
ela não levava em conta o fato de que, para cada estado,<br />
cada cidade e até cada empresa, o valor do trabalho pode<br />
ser diferente.<br />
OFERTA, DEMANDA E QUALIDADE DO TRABALHO<br />
Assim como a variação do salário, a oferta e a demanda de<br />
trabalho para os Designers gráficos também é bem grande,<br />
no entanto, é bom lembrar que o seu salário normalmente vai<br />
variar com a sua experiência de mercado e também com qualidade<br />
do resultado entregue.<br />
Matéria: https://www.saga.art.br/o-que-faz-um-designer-grafico/<br />
REVISTA BOOK.indb 41 07/06/2017 10:30:26
DESIGN GRÁFICO<br />
42<br />
DESIGN<br />
betacowork.com<br />
COM<br />
uestionamentos nos levam a respostas e essa busca nos fazem<br />
aprimorar o processo de busca das soluções. No campo<br />
do Design, agregar valor ao conhecimento é essencialmente<br />
importante. Proporcionalmente à nossa insistência, a capacitação<br />
vem com esse empenho em aprimorar aquilo que se sabe.<br />
Nosso Design tem sido relevante para nossa comunidade? Do<br />
ponto de vista profissional, temos contribuído para que nossa<br />
área seja levada mais a sério?<br />
É muito comum vermos alguém oferecendo serviços (muitas<br />
vezes até bons) a preço de banana (na maioria das vezes, banana<br />
bem barata, mesmo). Essa discussão é recorrente e, infelizmente,<br />
ainda muito necessária. Alguns buscam estabelecer valor a partir<br />
do ponto do conhecimento, outros carregam uma visão mais<br />
comercial e visa mensurar o que se faz por meio de horas trabalhadas.<br />
Ainda outros, fitam-se na ideia de trabalho por empreita,<br />
ou seja, fecha um valor de acordo com prazo e empenho. E indo<br />
mais além, há os que solucionam a problemática da precificação<br />
no Design com o foco no grau de dificuldade do job.<br />
Questionar custo, preço e valor é essencial. No entanto, a<br />
valorização na área de Design vai além da questão do preço a<br />
se cobrar pelos serviços prestados. Envolve até mesmo uma<br />
questão muito mais filosófica que meramente técnica. Muitos<br />
dos “profissionais” da área ainda não sabem o que é conceito,<br />
mas manipulam maravilhosamente alguns programas da<br />
Adobe, como Ps, Ai e Ae. Nesse campo, a questão de valor vai<br />
além de “mexer” nos aplicativos.<br />
Entendendo o Design como um artifício que envolve planejamento,<br />
desenho (projeto) e conceituação objetiva, facilita a percepção<br />
de que nossa área está bem aquém de onde deveria.<br />
Bons designers, escritórios, estúdios e agências estão crescen-<br />
Qdo cada dia por entenderem bem esses pilares. O Design está<br />
REVISTA BOOK.indb 42 07/06/2017 10:32:28
43<br />
VALOR<br />
AGREGADO<br />
dagensperspektiv.no<br />
i1.wp.com<br />
em tudo e não obstante, merece o válido respeito. E obviamente,<br />
os profissionais da categoria devem ser os primeiros a representarem<br />
esse peso de valor. Tudo fica mais fácil de resolver quando<br />
entendemos que “o Design está sempre a tentar ligar a forma<br />
à função, o plano à inspiração”, como cita o cineasta Morgan Neville,<br />
da série documental, “Abstract: The Art of Design”.<br />
Um job de Comunicação e/ou Design deveria ser mensurado<br />
pelo grau de construção e empenho intelectual que ele exige e não<br />
apenas pela quantidade de horas trabalhadas. Quando o assunto é<br />
concepção criativa e planejamento, estratégia ou solução gráfica,<br />
não tem preço específico que pague por um serviço, tendo em vista<br />
que este solucione a questão. O pagamento em si, visa amparar o<br />
empenho e dedicação profissionais direcionados ao projeto.<br />
Assim, pois, a valorização que tanto almejamos na nossa<br />
categoria, perpassa pela forma como recebemos o Design<br />
em nossa cosmologia. O entendimento natural de que desenhar<br />
um conceito e/ou projetar uma ideia são algo que<br />
estão além do fato de uma mera mão de obra atrelada a investimento<br />
em equipamento e outros insumos, adianta em<br />
muito a responsabilidade posicional que temos em fazer<br />
com que se entenda o quanto antes a força que o Design<br />
exerce na sociedade como um todo. Trazer à luz uma solução<br />
de demanda, seja em visão gráfica, UX/UI, ou mesmo<br />
em prototipação para resultados (Design Thinking), é<br />
pensar a vida geral de uma forma otimizada e direcionada<br />
para soluções práticas e efetivas. E isso é puramente, uma<br />
questão de Design.<br />
No fim das contas, tudo parte de um entendimento. E perdoe-me<br />
o trocadilho, mas depende, ironicamente, de um entendimento amparado<br />
por um conceito. É bom lembrar que Design é um exercício<br />
de empatia universal; é o ato de gente pensar como gente.<br />
Matéria: http://designculture.com.br/design-com-valor-agregado/<br />
REVISTA BOOK.indb 43 07/06/2017 10:34:34
TUTORIAL<br />
44<br />
Imagem: Douglas Messora<br />
REVISTA BOOK.indb 44 07/06/2017 10:35:32
Como criar uma<br />
ACTION<br />
para efeito de<br />
DuplaExposição<br />
Descrição: Hoje veremos como criar o efeito<br />
de dupla exposição e ao mesmo tempo criaremos<br />
uma action para criação do efeito, para isso<br />
usaremos duas imagens, modos de blend e<br />
algumas adjustment layers.<br />
Nível: Intermediário<br />
Dificuldade:<br />
REVISTA BOOK.indb 45 07/06/2017 10:36:04
46<br />
1<br />
Precione Ctrl+O<br />
e abra a primeira<br />
imagem.<br />
Imagem: Léa Dubedout<br />
2<br />
Vá em File> Place<br />
e adicione uma<br />
segunda imagem.<br />
Imagem: Life-Of-Pix<br />
REVISTA BOOK.indb 46 07/06/2017 10:37:20
47<br />
3<br />
Ajuste a imagem com na foto acima e pressione Enter para finalizar a transformação,<br />
mude o modo de blend da layer para Overlay.<br />
4<br />
Imagem: Douglas Messora<br />
Imagem: Douglas Messora<br />
Agora vá em Window> Actions, clique no ícone de Create New Action no rodapé<br />
da paleta de Actions e defina os valores abaixo e clique em Record.<br />
Name: Dupla Exposição<br />
Set: Default Actions<br />
Function Key: None<br />
Color: None<br />
REVISTA BOOK.indb 47 07/06/2017 10:37:22
48<br />
5<br />
Mude o modo de blend da layer para Screen, clique no ícone de Add Layer Mask<br />
no rodapé da paleta de layers para adicionar uma máscara na layer.<br />
6<br />
Imagem: Douglas Messora<br />
Imagem: Douglas Messora<br />
Pressione Ctrl+J para duplicar a layer, clique na miniatura da máscara aplicada<br />
na layer e pressione Ctrl+I para inverter a cor da máscara para preto.<br />
REVISTA BOOK.indb 48 07/06/2017 10:37:24
49<br />
7<br />
Vá em Layer> New Adjustment Layer> Levels e defina os valores abaixo.<br />
1: 8 2: 1,15 3: 197<br />
8<br />
Imagem: Douglas Messora<br />
Imagem: Douglas Messora<br />
Vá em Layer> New Adjustment Layer> Brightness/Contrast e defina os valores abaixo.<br />
Brightness: 0<br />
Contrast: 100<br />
REVISTA BOOK.indb 49 07/06/2017 10:37:25
50<br />
9<br />
Imagem: Douglas Messora<br />
Vá em Window> Actions para abrir o painel de actions e clique no botão de Stop<br />
no rodapé da paleta de actions.<br />
10<br />
Imagem: Douglas Messora<br />
Clique na miniatura da máscara em branco, pressione a letra D do teclado para<br />
resetar as cores de Foreground e Background para preto e branco, pressione a letra<br />
B do teclado para selecionar a Brush Tool, com uma opacidade baixa aplique o brush<br />
em áreas onde se deseja maiores detalhes da imagem em destaque.<br />
REVISTA BOOK.indb 50 07/06/2017 10:37:26
51<br />
No final sua imagem ficará como a foto abaixo.<br />
Imagem: Douglas Messora<br />
Site de origem: https://design.tutsplus.com/tutorials/how-to-create-a-double-exposure-action-in-photoshop--cms-27821<br />
REVISTA BOOK.indb 51 07/06/2017 10:38:20
DESIGN DE PRODUTOS<br />
52<br />
IMG Stock Studio<br />
REVISTA BOOK.indb 52 07/06/2017 10:38:30
Design<br />
de<br />
Joias<br />
A arte da joalheria<br />
contemporânea<br />
REVISTA BOOK.indb 53 07/06/2017 10:38:51
54<br />
Divulgação SJP / Kat Florence<br />
Apúblico alvo e assim trabalhar para ele,<br />
deve conhecer os valores da sua marca,<br />
criar identidade em seu traço despertando<br />
o desejo de consumo.<br />
Este novo modelo de trabalhar com<br />
joalheria envolve o trabalho com planejamento,<br />
temas, estratégias de produção e<br />
comercialização, desenvolvendo peças<br />
bem elaboradas, viáveis ao consumidor<br />
alvo e encantadoras à todos os olhares.<br />
Na joalheria, complementam-se os estudos<br />
de design com a educação artística.<br />
As teorias dos cursos de artes visuais<br />
contribuem para a formação da opinião<br />
que, por sua vez, provém dos processos<br />
de evolução do homem. Essencial na<br />
poesia, a metáfora é a linguagem das<br />
imagens. Símbolos e metáforas diferem,<br />
mas se interligam, ao evocar e narrar.<br />
Para se avaliar a estética de uma jóia,<br />
que lida com as questões das artes liberais,<br />
considera-se a essência do design,<br />
buscando por estruturas poéticas tanto<br />
na concepção, quanto na composição<br />
da peça, e por elementos metafóricos<br />
e/ou simbólicos significativos. Na joalheria,<br />
materiais alternativos são experimentados<br />
na medida em que reafirmam<br />
as intenções nas mensagens artísticas.<br />
Em curto prazo, as múltiplas idéias revolucionárias<br />
das artes visuais interferiarte<br />
da joalheria é uma das mais antigas<br />
artes decorativas existentes: mais de<br />
sete mil anos se passaram desde que<br />
um ancestral do homem moderno resolveu<br />
utilizar conchas e sementes como<br />
adorno pessoal.<br />
As joias, os metais preciosos e as gemas<br />
sempre vieram ao encontro dos<br />
mais profundos sentimentos humanos:<br />
a atração por materiais raros e belos, o<br />
desejo pelo embelezamento do corpo, o<br />
status e a superstição representada pelo<br />
poder atribuído a determinadas gemas.<br />
A história da joalheria no progresso da<br />
civilização humana compreende o trabalho,<br />
a criatividade e o talento de sucessivas<br />
gerações de artesãos ao desafio de transformar<br />
materiais preciosos em ornamentos<br />
pessoais de elevado valor artístico.<br />
Ao longo dos últimos anos, o Brasil<br />
vem se destacando internacionalmente<br />
como criador de joias e isto se deve ao<br />
fato do país ter apostado nesta categoria<br />
de criadores, o designer de joias.<br />
Esta profissão tornou-se cada vez<br />
mais necessária dentro da indústria joalheira,<br />
quando os empresários passaram<br />
a perceber que o grande diferencial de<br />
uma joia está no seu design.<br />
Mas um designer de joias deve compor<br />
muito mais do que um desenho. Ele<br />
deve ser responsável por boas ideias,<br />
que vendam emoção e facilitem o processo<br />
produtivo. Deve saber identificar o<br />
crítica. Já as técnicas de prática são ensinadas<br />
através das obras dos grandes<br />
mestres, para que o aprendiz, a partir do<br />
seu ponto de vista, descubra o próprio<br />
caminho. O estilo é o modo como cada<br />
um dispõe elementos formais que criam<br />
a sintaxe da imagem, ou melhor, seu arranjo<br />
da linha, forma, cor, luz e sombra,<br />
textura e espaço.<br />
Todo profissional deve sempre se<br />
atualizar, pesquisando novos campos<br />
ligados à sua área, para aprimorar seus<br />
conhecimentos.<br />
A reflexão sobre a arte é filosófica,<br />
teorizando a experiência do poético na<br />
criação artística. Analisa-se uma obra de<br />
qualidade considerando as várias metodologias<br />
da história de arte: formalismo<br />
(aspectos formais), iconografia (temas<br />
da arte figurativa), marxismo (fatores<br />
econômicos e sociais), feminismo (condição<br />
da mulher), semiótica (símbolos e<br />
signos), biografia e autobiografia (vivência<br />
e expressão do artista), ou psicanalítica<br />
(inconsciente do autor).<br />
A joalheria da antigüidade era representada<br />
por amuletos. A contemporânea<br />
é orientada por símbolos culturais<br />
e poéticos, de acordo com os desenvolvimentos<br />
em todos os setores de arte<br />
REVISTA BOOK.indb 54 07/06/2017 10:38:55
55<br />
ram, marcando em definitivo, com suas<br />
novas descobertas, a arte tradicional<br />
da joalheria. A primeira grande mostra<br />
de joias contemporâneas foi em 1961<br />
no Goldsmiths’ Hall de Londres. Essa<br />
exibição deu impulso ao movimento de<br />
que o uso de recursos alternativos na joalheria<br />
não se traduz em insignificância<br />
artística. Verificava-se na época, quanto<br />
mais valorosa fosse uma gema, menos<br />
imaginativa e estética era sua cravação,<br />
visando fins lucrativos. Falta de ouro e<br />
outros materiais preciosos na Alemanha<br />
Oriental, fizeram com que seus artistas<br />
recorressem aos sintéticos e reciclados<br />
para compor suas peças, como ocorrera<br />
no período Art Nouveau e Déco. O surgimento<br />
de algumas galerias só para joias<br />
de arte foi oportuno, coincidindo com a<br />
atribuição de qualidades formais a essa<br />
joalheria, isto é, o artista-criador passou<br />
a ter sua autoria reconhecida. Foi inaugurado<br />
também em 1961 o primeiro museu<br />
de joalheria de arte em Pforzheim –<br />
o renomado Schmuckmuseum.<br />
A Joalheria de Autor, tem como proposta<br />
a necessidade da própria expressão<br />
pessoal do artista e o designer, em<br />
contraposição, adotando a metodologia<br />
de desenvolvimento de projeto de produtos,<br />
atua a partir de uma necessidade ou<br />
demanda específica de outro sujeito que<br />
não ele mesmo.<br />
Criação de joias é atividade onde há<br />
espaço para a produção manual, artesanal<br />
nas técnicas tradicionais de ourivesaria,<br />
bem como para a produção<br />
industrial em grande ou pequena escala,<br />
desenvolvida com metodologia de projeto<br />
de design como o de qualquer outro<br />
produto industrial ou artesanal que<br />
tenha o objetivo de consumo e não somente<br />
de fruição pelo público.<br />
Na joalheria, o desenvolvimento de<br />
uma coleção é um processo que passa<br />
por várias etapas. Inicialmente o designer<br />
precisa observar o “espírito da época”,<br />
realizando suas pesquisas para a compreensão<br />
do contexto no qual está<br />
inserido. Em seguida, avaliam-se as<br />
tendências observadas, adequando-as<br />
à realidade da empresa e do mercado<br />
visado. O próximo passo é a montagem<br />
de um mood board com o material<br />
recolhido e previamente selecionado.<br />
Este material é importante para a<br />
definição do tema e do conceito a ser<br />
trabalhado na coleção. Após a definição<br />
do tema, vem a etapa da pesquisa<br />
deste tema e montagem de uma ambiência<br />
específica, formada por uma<br />
ou mais imagens. As etapas seguintes<br />
incluem uma análise das tecnologias<br />
disponíveis, a escolha de materiais e a<br />
definição dos códigos visuais que serão<br />
usados na coleção.<br />
A coleção, assim, estabelece parceria<br />
com toda a cadeia produtiva, pois<br />
cada etapa deve ser analisada para<br />
que a fabricação alcance o máximo<br />
em seus resultados: beleza, qualidade<br />
e competitividade.<br />
REVISTA BOOK.indb 55 07/06/2017 10:38:59
56<br />
Formada em desenho industrial, Anna Isima já fez parte da<br />
equipe de criação de marcas conceituadas de bijuteria e possui<br />
em seu currículo cursos focados no segmento da Joalheria.<br />
Apaixonada por joias desde criança, a designer acredita que o<br />
adereço possui o poder de transformar a imagem da mulher,<br />
proporcionando muito mais autoconfiança em seu dia a dia.<br />
Além de oferecer um atendimento personalizado, para garantir<br />
a qualidade de suas peças, Anna acompanha de perto todas as<br />
etapas do processo de fabricação das coleções que desenvolve.<br />
P: Você se lembra da primeira joia<br />
que ganhou?<br />
R: A primeira exatamente não, eu<br />
era bebê, rs. Foram pulseira e brincos de<br />
ouro, presente dos meus avós.<br />
Mas ganhei de 1ª comunhão uma<br />
correntinha com crucifixo dos meus pais<br />
e uma Nossa Senhora da minha avó. E<br />
aos 18 anos, um anel do meu padrinho.<br />
Foram as que mais marcaram e tenho<br />
até hoje.<br />
P: Quando surgiu o interesse na<br />
criação de joias?<br />
R: Desde os 10 anos eu montava bijuterias<br />
com ajuda da minha mãe e tias.<br />
Coisa de criança e vendia na escola. Aos<br />
17, voltei a fazer e vender. Foi aí que comecei<br />
a procurar por cursos universitários,<br />
pois iria acabar o colégio, e como<br />
quase todo adolescente, não sabia qual<br />
carreira seguir.<br />
Depois de muito conversar, pesquisar<br />
o que gostava, escolhi Desenho Industrial ,<br />
pois um curso somente de joias era muito<br />
caro. E aos poucos fui me especializando.<br />
meus 4 anos de faculdade eu fiz cursos<br />
livres variados e mais importante ainda é<br />
nunca deixar de estudar, sempre acompanhar<br />
as novidades.<br />
P: Quais suas maiores influências e<br />
inspirações na Joalheria?<br />
R: Van Cleef & Arpels é minha maior<br />
inspiração, eles tem um cuidado e carinho<br />
pela joia, tudo é mágico e impecável.<br />
Depois , os tradicionais brilhantes da Tiffany<br />
e os incríveis leopardos da Cartier.<br />
P: Qual seria sua principal dica para o<br />
aspirante na profissão?<br />
R: Importante a prática no dia a dia.<br />
Nada mais enriquecedor do que o know<br />
how de cada um. Meu maior aprendizado<br />
foi trabalhando. Entender o mercado<br />
do seu produto. O campo da joalheria é<br />
enorme e se divide em vários segmentos.<br />
Porém ele é fechado, fazendo um<br />
bom trabalho e com bons contatos você<br />
não fica sem trabalho. E o mais importante,<br />
seja qual for a escolha, fazer com<br />
amor e dedicação.<br />
P: Quanto tempo de estudo é necessário<br />
para se tornar um designer de joias?<br />
R: Acho de extrema importância<br />
um designer conhecer todo o processo<br />
de produção da joia e não somente desenhar.<br />
Pois na concepção temos que<br />
saber o que é viável produzir. Isso leva<br />
um tempo razóavel, de acordo com a<br />
disponibilidade de cada um. Durante os<br />
REVISTA BOOK.indb 56 07/06/2017 10:39:11
57<br />
“Acho de extrema importância<br />
um designer conhecer todo o<br />
processo de produção da joia<br />
e não somente desenhar”<br />
Fotos de divulgação Anna Isima<br />
REVISTA BOOK.indb 57 07/06/2017 10:39:28
Impre<br />
DESIGN E TECNOLOGIA<br />
58<br />
Kjpargeter / Freepik<br />
REVISTA BOOK.indb 58 07/06/2017 10:40:06
essão<br />
O futuro de<br />
34 anos<br />
atrás<br />
Kjpargeter / Freepik<br />
REVISTA BOOK.indb 59 07/06/2017 10:41:06
60<br />
O QUE É IMPRESSÃO 3D?<br />
HISTÓRICO DA IMPRESSÃO 3D<br />
Também conhecida como manufatura<br />
aditiva, a impressão 3D é um termo<br />
que surgiu no início dos anos 90 que engloba<br />
a criação de modelos físicos por<br />
meio de design digital. Se enquadram<br />
no termo toda tecnologia com capacidade<br />
de tornar físico modelo por desenho<br />
assistido por computadores (CAD),<br />
cada tecnologia tem suas peculiaridades,<br />
mas todas seguem o mesmo princípio:<br />
um modelo digital é transformado<br />
em modelo físico camada por camada.<br />
Variações da tecnologia podem utilizar<br />
de termoplásticos à resinas, pó, metal<br />
e até mesmo materiais compósitos.<br />
Cada tipo de material tem sua tecnologia<br />
específica, seus pontos positivos e<br />
seus pontos negativos, que podem ser<br />
mensurados de forma diferente dependendo<br />
de qual segmento é aplicado.<br />
Apesar de ser até hoje considerado um<br />
conceito “futurista” e coisa que parece ter<br />
saído de algum sci-fi, a manufatura aditiva<br />
começou sua jornada em 1983!<br />
E o responsável principal pela criação<br />
desta tecnologia foi Charles W. Hull, também<br />
conhecido como O Pai da Impressão<br />
3D e inventor da Estereolitografia.<br />
Em 1983 foi criada a patente para o<br />
método ou aparato para criação de objetos<br />
sólidos por “impressão” sucessiva de<br />
finas camadas de material curável em<br />
exposição à luz ultravioleta no topo uma<br />
da outra. Logo após fundar a 3D Systems,<br />
Hull percebeu que sua tecnologia<br />
não era limitada à líquidos e estendeu a<br />
patente para “qualquer material capaz de<br />
solidificação ou capaz de alterar seu estado<br />
físico”. Essa mudança foi a fundação<br />
para o que passou a ser conhecido como<br />
Manufatura Aditiva – a impressão 3D.<br />
COMO FUNCIONA A IMPRESSÃO<br />
3D?<br />
O QUE PODE E O QUE NÃO PODE<br />
SER FEITO COM UMA IMPRESSO-<br />
RA 3D ATUALMENTE?<br />
Fotos de divulgação Stratasys<br />
Tudo começa com um modelo em<br />
3D (CAD), que deve ser separado em<br />
camadas que a máquina entenda. Essa<br />
interpretação de uma geometria tridimensional<br />
em comandos que a máquina<br />
pode replicar é feita por um software<br />
de fatiamento, ou slicer, que consegue<br />
traduzir os movimentos necessários<br />
para replicar da geometria à parâmetros<br />
de diferentes componentes (como temperaturas<br />
e velocidade de ventoinha na<br />
tecnologia FDM).<br />
Por conta de suas grandes diferenças<br />
em métodos, as tecnologias operam<br />
com materiais específicos, que podem<br />
ou não ser utilizados de alguma forma<br />
em outros dos métodos. Um exemplo<br />
disso são os termoplásticos utilizados<br />
na tecnologia FFF/FDM que forma o<br />
modelo derretendo plástico e depositando<br />
por caminhos específicos definidos<br />
pelo slicer.<br />
Apesar da impressão 3D possuir incontáveis<br />
aplicações em vasta maioria<br />
dos segmentos, e ser muitas vezes a<br />
única/melhor escolha nessas aplicações,<br />
ela ainda é uma tecnologia, e como<br />
tal possui suas limitações, que são testadas<br />
e melhoradas com o tempo. Mas<br />
então, o que ela pode e o que ela não<br />
pode fazer atualmente?<br />
ELA PODE...<br />
Recriar designs complexos<br />
A manufatura aditiva permite que se<br />
crie complexas geometrias e formas,<br />
inclusive recria fielmente modelos que<br />
outras formas de fabricação não conseguem,<br />
como é o caso no modelo abaixo,<br />
onde uma fresa por exemplo não teria<br />
Fotos de divulgação Stratasys<br />
REVISTA BOOK.indb 60 07/06/2017 10:42:05
61<br />
Fotos de divulgação Stratasys<br />
como criar a peça de uma só vez.<br />
Além disso, o custo por complexidade<br />
não é escalonado da mesma forma<br />
de outros métodos, pois um modelo<br />
simples pode consumir o mesmo nível<br />
de insumo que outro modelo complexo.<br />
Customizar como nunca antes foi visto<br />
Por lidar com modelos digitais e um<br />
número de insumo variável, a impressão<br />
3D pode tomar qualquer forma que possa<br />
ser criada em um computador, as tecnologias<br />
se adaptam a geometrias complexas<br />
de formas diferentes, podendo se<br />
dar por suportes sendo acrescentados<br />
ao projeto como visto nas tecnologias<br />
FFF/FDM e SLA/DLP ou por meio do<br />
próprio insumo, como visto em SLS com<br />
o pó utilizado na câmara de impressão<br />
já atuando como suporte para a peça e<br />
sendo retirado para pós-produção.<br />
Descartar moldes para produção de<br />
certas peças<br />
Prototipagem por injeção ou fundição<br />
envolve a criação de um molde para as<br />
diferentes peças que compõem o modelo<br />
final, tais moldes saem a um alto custo de<br />
tempo e de dinheiro, e em alguns casos<br />
são custos desnecessários. Enquanto a<br />
impressão 3D não vai substituir toda a<br />
cadeia de produção, ela é muitas vezes a<br />
escolha ideal se tratando de produção em<br />
escala reduzida para diversas aplicações.<br />
Consumir menos que outros métodos<br />
semelhantes de fabricação<br />
Por se tratar de um método aditivo de<br />
prototipagem, a impressão 3D só utiliza o<br />
material necessário para a peça que está<br />
fazendo. Em fresagem por exemplo, você<br />
sempre necessita de um bloco inicial do<br />
material a ser utilizado, perdendo todo o<br />
material que não for parte da peça final.<br />
ELA NÃO PODE<br />
(pelo menos ainda...)<br />
Substituir uma cadeia de produção<br />
Apesar de ser uma ótima solução para<br />
escalas reduzidas como citado acima,<br />
o tempo que a impressão 3D necessita<br />
para criar um objeto (apesar de variar<br />
entre tecnologias) é significativamente<br />
maior ao que se emprega atualmente nas<br />
linhas de produção, tornando inviável a<br />
substituição de uma cadeia de produção.<br />
Entregar uma peça final sem necessitar<br />
de pós-produção<br />
A necessidade de pós-produção varia<br />
muito entre tecnologias, mas na grande<br />
maioria das vezes algum passo deve ser<br />
seguido pós-impressão para alcançar<br />
um resultado ideal. Existem inúmeros<br />
métodos para melhorar aparências, simular<br />
texturas e materiais ou reforçar as<br />
estruturas de uma impressão.<br />
Criar peças com resistência industrial<br />
Apesar dos últimos anos trazerem<br />
materiais novos como filamentos compósitos<br />
em FDM ou resinas resistentes<br />
à impacto/temperaturas em SLA, o fato<br />
é de que hoje ainda é difícil uma peça alcançar<br />
resistência igual ou semelhante<br />
à de uma peça fresada ou fabricada por<br />
outro método que não envolve camadas<br />
sendo acrescentadas.<br />
Alcançar a precisão de um relógio suíço<br />
Enquanto a maioria das tecnologias<br />
em manufatura aditiva trabalham com<br />
resoluções entre 100 à 20µm(mícron),<br />
equivalente à espessura de uma folha<br />
de papel, uma precisão além disso ainda<br />
é difícil de se replicar. Peças que dependam<br />
de pequenos encaixes e tolerâncias<br />
mínimas para seu funcionamento ainda<br />
não são realidade comum para as tecnologias<br />
englobadas no mercado atual de<br />
impressão 3D.<br />
REVISTA BOOK.indb 61 07/06/2017 10:42:47
OBJET500<br />
CONNEX3TM<br />
A única impressora 3D a oferecer avançadas<br />
combinações de materiais e cores.<br />
É hora de desfrutar de uma<br />
liberdade de design inigualável.<br />
Graças à capacidade de combinar cores<br />
vivas e materiais diferentes, a Objet500<br />
Connex3 TM é a única impressora 3D que<br />
permite que você simule com precisão a<br />
aparência e a funcionalidade dos produtos<br />
de materiais avançados e dezenas de<br />
combinações possíveis, seus projetos<br />
ganharão vida na forma de modelos<br />
realistas logo no início do processo de<br />
design.<br />
Cores: Com um grande número de opções<br />
de cores realistas, você poderá integrar<br />
cores vibrantes em modelos criados com<br />
vários materiais diferentes. Nenhuma<br />
outra impressora 3D oferece esse nível de<br />
Tipo borracha: A Objet500 Connex3 inclui<br />
borracha, os quais podem ser combinados<br />
a materiais rígidos em uma única operação<br />
de montagem. Você poderá prototipar<br />
sobremoldagens em borracha e superfícies<br />
macias e antideslizantes, como botões,<br />
alças, puxadores e um número ilimitado de<br />
Transparência: A Objet500 Connex3<br />
permite construir modelos transparentes<br />
ou combinações transparentes/opacas<br />
– inclusive modelos com interior opaco<br />
e exterior transparente – junto com uma<br />
grande variedade de cores translúcidas.<br />
Materiais digitais: Com mais de 180<br />
opções de materiais – que incluem o Digital<br />
ABS – você pode imprimir em 3D em todo o<br />
Com tantas novas opções de cores e<br />
combinações de materiais para explorar,<br />
qual será seu próximo design?<br />
Soluções versáteis, prototipagem<br />
multifuncional.<br />
A Objet500 Connex3 é a única impressora<br />
3D multifuncional que oferece uma<br />
solução de modelagem abrangente para<br />
os designers durante todo o ciclo de<br />
desenvolvimento dos produtos.<br />
Idealização e concepção: Com uma<br />
ampla variedade de opções de materiais<br />
e combinações, as equipes de design<br />
a imaginação é o único limite.<br />
Colaboração no design: Com um<br />
avançado realismo no produto desde os<br />
primeiros estágios, sua equipe poderá<br />
colaborar com outros grupos e compartilhar<br />
ideias para aperfeiçoar ainda mais seu<br />
design.<br />
Otimização do design: O aprimoramento<br />
ser feito antes da usinagem de moldes para<br />
produção.<br />
Validação do design: Com um amplo<br />
espectro de propriedades de materiais –<br />
da borracha –, as equipes de design<br />
desempenho e testes intensivos.<br />
Realismo nos produtos de<br />
verdade – pré-montados em um<br />
único trabalho de prototipagem.<br />
A nova tecnologia da Objet500 Connex3<br />
de jateamento de três materiais<br />
automatiza a criação de protótipos<br />
complexos com propriedades de materiais<br />
diferentes – sem necessidade de<br />
montagem.<br />
Desfrute da criação de protótipos com<br />
riqueza de recursos – incluindo a alta<br />
resolução de 16 mícrons – que oferece<br />
um alto nível de detalhes e superfícies<br />
suaves para a criação de modelos 3D<br />
precisos e brilhantes e que deixarão seu<br />
público de boca aberta. E, com todas as<br />
opções de cores e materiais disponíveis<br />
– incluindo a visualização de cores<br />
brilhantes –, os modelos impressos na<br />
Objet500 Connex3 serão sempre os mais<br />
realistas possíveis.<br />
Saiba mais sobre a<br />
Objet500 Connex3<br />
em www.ska.com.br<br />
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