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Pashminas a história do
acessório clássico do
guarda roupa unissex
Por: Adriana Jansen
Durante séculos, a pashmina foi valorizada
em todo o Oriente Médio e na Ásia, tanto
por sua capacidade de aquecer no inverno
quanto por sua leveza durante dias mais
quentes. É conhecida pela sua textura
sedosa e exótica, sua elegância, e é tão versátil que pode ser usada em qualquer
ocasião.
Nos anos 50 o acessório se popularizou na forma de echarpes, confeccionadas com
tecidos leves como chiffon, viscose e seda. A echarpe foi imortalizada nas telas de TV
e cinema por todo o mundo por estrelas de Hollywood como o ícone Audrey Hepburn.
A pashmina foi originalmente confeccionada com o tecido natural mais leve, mais
quente e macio, feita da melhor lã de caxemira mas, durante os últimos anos
confeccionado em viscose como uma alternativa devido a extinção desses animais.
Esta lã é da parte de baixo da cabra Hircus Capra, a cabra montesa que vive nos
Himalaias no Nepal, a cerca de 14.000 pés acima do nível do mar. Essas cabras são
capazes de sobreviver a temperaturas abaixo de zero por causa de sua camada extra
de cabelo, que as isola do frio extremo, e por muitos anos o povo do Nepal dependeu
de calor nos tecidos que
teciam desse cabelo.
Acredita-se que a arte de
fazer pashmina data de
3.000 aC, e a habilidade foi
passada de geração em
geração. A palavra
"pashmina" deriva da
palavra persa "pashm", que
significa a melhor fibra de
lã.
A cabra Hircus Capra
produz apenas entre 3 e 8
onças de lã de pashmina

em um ano, e esta lã é incrivelmente fina, com menos de 15 a 19 microns de
espessura, enquanto que o cabelo humano tem cerca de 75 microns de espessura. A
pashmina ‘’Shahtoosh’’ é agora um item proibido, sendo ilegal a posse e a venda na
maioria dos países, pois essa cabra é uma espécie ameaçada sob a proteção de
órgãos ambientais. No entanto, a tecelagem de xales Shahtoosh continua em segredo
na Caxemira, devido à alta demanda por compradores ocidentais.
Os xales porém, tem uma história mais antiga,
desde os tempos de Roma essa vestimenta era
usada para manter a limpeza em vez de
calorosa. Foi chamado de focale ou sudarium
(palavra que veio do latim para "pano de suor"),
usada para limpar o suor do pescoço e do rosto
em climas quentes. Os Árabes usam como um
tipo de echarpe para proteger-se do sol pra la de
quente no deserto, e os chamam de shemagh ou
ghutrah.
Imagem: CWSF1
(Na Russia os xales sao chamados de
babushka que significa vovo.)
Algumas culturas incorporam xales de vários
tipos em sua vestimenta folclórica nacional,
principalmente porque os xales relativamente
não estruturados eram muito mais comumente
usados ​em épocas anteriores. Na Rússia, por
exemplo, as pashminas se tornaram uma
tendência muito popular na capital imperial
russa, depois que os xales chegaram à cidade
por meio de comerciantes de caravanas da
Ásia Central, que os compraram de
comerciantes da India.

Suas diversas formas continuam a ser item indispensável em ocasiões elegantes como
casamentos, formaturas, eventos sociais como jogos de polo e corridas de cavalo,
cockteis e também usadas casualmente no verão, como pareo e em combinações com
vestidos durante a primavera e praias.
Imagem: Ladies Day at Royal Ascot
As pashminas estão disponíveis em uma variedade de tamanhos, desde "cachecol" de
12 pol × 60 pol (0,30m x 1,52m) até "embrulhar" ou "estola" 28 pol × 80 pol (0,71m x
2,03m) até o xale de tamanho completo 36 in × 80 in (0,91 m × 2,03 m) e, em casos
raros, "Macho" 3,6 m × 3,7 m (12 pés × 12 pés). De acordo com Pashmina Brasil,
empresa que lidera a venda de pashminas em atacado em São Paulo, no Brasil usa-se
muito o tamanho padrão de 180 x 80.

Imagem: Pashmina Brasil
Durante os últimos anos têm se tornado muito comum escolher pashminas em cores
neutras para brindes corporativos e lembranças de casamento já que é um acessório
unissex: ‘’As pashminas são também usadas por homens nas cores bege, preta,
marrom e cinza, assim também como o branco e verde que são menos comuns. O
ideal e escolher cores que funcionam com a decoração do evento e que são neutras
para o guarda roupa feminino e masculino. Esses xales refletem perfeita sincronia entre
tradição e modernidade,‘’ sugere uma das consultoras da Pashmina Brasil.
Fabricantes de pashminas dizem que a viscose são muito populares entre os clientes,
devido à sua suavidade, fácil de combinar com diversas roupas e climas, e por seu
toque natural e macio. Viscose é um tecido polimérico natural feito a partir de polpa de
lã. É precisamente descrito como fibras naturais ou recuperadas que são muito
absorventes, essas fibras são extremamente suaves e acolhedoras. Autêntico, único,
intemporal e elegante; as pashminas podem ser usadas com os mais diversos looks e
climas.

Usadas ​para manter o calor, para
complementar um traje e por razões
simbólicas, como o caso de um tipo
famoso de xale da cultura Judaica, o
‘’talit’’, que e usado por homens
judeus durante orações e cerimônias,
assim também como o ‘’hijab’’ usado
por mulheres muçulmanas.
Imagem: Dolce & Gabbana echarpe
Islamico
Seja qual for a ocasião, uma
aventura no deserto, uma pausa na
cidade ou um escape à beira-mar as
pashminas com certeza acentuam o
look e servem como proteção.
Imagem: Dolce & Gabbana echarpe Islamico
Adriana Jansen, idealizadora de ​PashminaBrasil.com
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