Jornal edição - SETEMBRO 3
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ANO XI - NÚMERO 225 - 28 A 30 DE <strong>SETEMBRO</strong> DE 2018 - JORNALISTA RESPONSÁVEL: ADILSON CRUZ<br />
O BAIRRO JARAGUÁ EM FESTA!<br />
Jaraguá o “Senhor<br />
dos Vales” O Aniversário<br />
do Bairro do Jaraguá é<br />
comemorado em 01 de<br />
Outubro, data da abertura<br />
da Estação. Na língua Tupi<br />
Jaraguá significa: Senhor<br />
dos Vales; Guarda dos<br />
Vales ou Gruta do Senhor.<br />
Os bandeirantes - A<br />
primeira tentativa de<br />
dominar a região veio em<br />
1580, com Afonso Sardinha, na ocasião, os indígenas combateram e<br />
impediram que o Bandeirante permanecesse no local. Em 1592, Afonso<br />
Sardinha torna-se o Comandante da Vila de São Paulo, declara Guerra aos<br />
Nativos, e após cinco anos (1597) começa a explorar as minas de ouro.<br />
No inicio do século XVI, Martim Afonso de Souza colheu informações<br />
sobre os recursos naturais e minerais da região.<br />
As fazendas – Estação e o Pico - No século XIX surgem grandes<br />
fazendas de café, como a do médico Luiz Pereira Barreto, a do Brigadeiro<br />
Tobias Aguiar e a Fazenda Jaraguá. Com a importância da Exportação do<br />
Café e influencia política dos fazendeiros, construíram a Estação para<br />
receber as cargas destinadas ao Porto de Santos. Inaugurada como Estação<br />
Ferroviária Taipas, em meados dos anos 40, o nome foi alterado para<br />
“Jaraguá” que era o Posto Telegráfico situado a um quilometro antes, no<br />
sentido Capital – Jundiaí. Em 1939, a área onde se encontra o Pico é<br />
adquirida pelo Governo do Estado, que em 1961 cria o Parque Estadual<br />
do Jaraguá, ponto turístico da cidade.<br />
E.C. Corinthians do Imirim<br />
faz a festa de seus 68 anos!<br />
Grande parte da existência dessa entidade de<br />
reconhecimento em toda cidade foi procurar fazer a alegria dos<br />
moradores do bairro, grande parte em seu campo ou até mesmo<br />
no estádio do Morumbi um dos maiores do Brasil onde atou<br />
com o local totalmente lotado na preliminar da entidade maior,<br />
S.C. Corinthians Paulista. Como o evento será no bairro na Bar<br />
do Joaquim, vai relembrar uma marca de todo futebol da várzea<br />
paulistana, as batucadas de beira de campo muito resumida nos<br />
dias atuais. Quase que na sua totalidade foi dessa descontração<br />
com a participação dos torcedores que deram origem às escolas<br />
de samba da cidade. Pág. 2<br />
Estamos aguardando!<br />
Praça Terceira Idade no CDHU Voith,<br />
que fica ao lado Tele-Centro, ganhará<br />
playground e quadra esportiva. Segundo<br />
as autoridades municipais, logo saberemos<br />
o resultado da licitação, com o<br />
nome da empresa que executara a obra.<br />
NAVARRO’S BAR-ALEX<br />
R: Friedrich Von Voith - 1700 - CDHU VOITH
28 A 30 DE <strong>SETEMBRO</strong> DE 2018 - Sem Fronteiras <strong>Jornal</strong> - PRESTIGIE O COMÉRCIO . Cel: 11 98053-9159 - e-mail:semfonteirasjornal@bol.com.br 2<br />
E. C. Corinthians do Imirim faz a festa de seus 68 anos!<br />
de hoje temos um grupo de familiares que vem<br />
se dedicando para manter essa tradição<br />
FAMILIA LACERDA, principalmente nos festivais<br />
de escolas de samba. Tal o empenho e<br />
qualidade que se apresentam esse shows para<br />
todo estado , nostálgico para os que conheceram<br />
e a oportunidade de conhecer a verdadeira batucada<br />
sem a presença de instrumentos de harmonia<br />
só de percussão.<br />
Rua Gonçalves Crespo, 228 - Tatuapé<br />
Grande parte da existência dessa entidade<br />
de reconhecimento em toda cidade foi procurar<br />
fazer a alegria dos moradores do bairro, grande<br />
parte em seu campo ou até mesmo no estádio<br />
do Morumbi um dos maiores do Brasil onde<br />
atou com o local totalmente lotado na preliminar<br />
da entidade maior, S.C. Corinthians Paulista.<br />
Como o evento será no bairro na Bar do Joaquim,<br />
vai relembrar uma marca de todo futebol da<br />
várzea paulistana, as batucadas de beira de<br />
campo muito resumida nos dias atuais. Quase<br />
que na sua totalidade foi dessa descontração<br />
com a participação dos torcedores que deram<br />
origem às escolas de samba da cidade. Nos dias<br />
O evento será dia<br />
6 de outubro de 2018 no Bar do Joaquim<br />
sito a Rua Joao Roque, 93 - Imirim.<br />
Homenageados: Família Freitas, Mario<br />
Américo, Manoel Bettencourt, Vandré Toledo,<br />
João Eurípedes “China”, Família Barbosa,<br />
Basílio”Pé de Anjo, Marcelo “Papel”, Alexandre<br />
Tatá, Amilton Lopes, Renato Rodrigues, Dr.<br />
Otacílio Ribeiro, Benedicto “Biró” Lima, Edson<br />
“Negão” Silva, Família “Riva” Oliveira,<br />
Benedito “Boca” Costa e Luiz “Kalú”Santiago.<br />
Sambistas - Família Lacerda, Paulinho<br />
Velha Guarda, Zelão Compositor, Mestre Zuca,<br />
Mestre Romildo, Mestre Kit, kalutho do Peruche,<br />
Valdir Dica, Ari da Carola, Domênica Santa<br />
Cecilia, Mayara Cilene e ArishaLunna.<br />
O coordenador geral do evento Brás Pereira,<br />
fez questão de comunicar pessoalmente sobre a<br />
festa para Mario Américo Junior, filho do Esportista<br />
de Seleção brasileira outrora presidente<br />
de honra da entidade. Na ocasião esteve presente<br />
Cristiano Gasperine, grande incentivador da<br />
área social da fundação Mario Américo.<br />
Coordenação do Evento: Brás Pereira,<br />
Edson Kutú, Eddy DJ, Cidinha, Garrinchinha e<br />
Jorge Styllu’s<br />
EXPEDIENTE<br />
Sem Fronteir<br />
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Combate rumo à representação popular<br />
Chega de abandono, chegou a nossa hora<br />
4<br />
Cris Cella Engenheira Civil<br />
Você já se perguntou como surgiu a<br />
sede por mudança? Sim, é de mudança<br />
mesmo que estamos falando, isso não foi<br />
um erro de ditado popular se é o que está<br />
pensando. A palavra “mudança” tem<br />
origem no termo latino mutare ou, uma raiz<br />
indu-européia “mei”. De acordo com o<br />
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa<br />
caracteriza uma “transformação”, “o ato de<br />
mudar”. A pessoa que acredita em<br />
mudança, que busca por essa troca dispõese<br />
a dar sentido, a apresentar outras formas<br />
e, conseqüentemente orienta direções à<br />
sua vida e nação.<br />
Mudar, de fato, guia muitas narrativas,<br />
como a história dessa mulher de média<br />
estatura, cabelos loiros, mãe de famÍlia,<br />
trabalhadora abarrotada de inquietudes<br />
que vamos falar agora. Nascida em São<br />
Paulo em 1972, Cristiane Cella, filha de<br />
Rafael e Neide sempre levou consigo a<br />
ânsia de fazer o bem sem olhar a quem,<br />
mas isso não surgiu do nada, veio de<br />
berço, seu pai Rafael era vicentino, ajudava<br />
os mais necessitados das comunidades,<br />
levava alimento, remédio, a palavra de<br />
Deus e acompanhava a real necessidade<br />
de cada família, o auxilio e carinho era a<br />
chave de entrada de muitas casas e a<br />
pequena Cristiane Cella convivia com isso<br />
diariamente da fase jovem, a adulta, e<br />
contribuía com esse projeto a sua maneira.<br />
Mas, nem tudo são flores, há dois anos,<br />
senhor Rafael cumpriu sua missão<br />
deixando o melhor dos ensinamentos, olhar<br />
para os menos favorecidos. A cada pessoa<br />
que de alguma forma faço sorrir, vejo o<br />
sorriso do meu pai. Hoje é isso que me<br />
motiva a continuar este trabalho de querer<br />
fazer o melhor para o próximo, conclui Cris<br />
Cella.<br />
Ela continuou, carregava em si o sonho<br />
de fabricar, operar, produzir e conhecer<br />
todos os mecanismos de máquinas e<br />
ferramentas mecânicas fosse carros,<br />
motos, peças de vôo, o importante era<br />
cursar a tão idealizada engenharia<br />
mecânica e assim o fez.<br />
“Mulher não entende nada de carro”,<br />
“Mulher combina com secretariado não<br />
engenharia”, “Acho melhor chamar um<br />
homem para te ajudar com isso”.<br />
Já ouviu falar em preconceito? Com ela,<br />
não foi diferente, ser mulher e cursar<br />
engenharia incomodou e exercer sua<br />
formação virou utopia. Segundo dados de<br />
2009 (último publicado) da Escola<br />
Politécnica da Universidade de São Paulo<br />
(USP), dentre o número de candidatos<br />
inscritos para o curso de graduação do<br />
curso de Engenharia Mecânica e Naval,<br />
91% eram homens e 9% mulheres. A<br />
desproporção permanece.<br />
A intolerância de uma cultura que<br />
reflete um padrão, já fez muitas mulheres<br />
deixarem seus propósitos atrás da porta,<br />
mas esse não foi o caso de Cris Cella, ela<br />
seguiu e além de Engenheira Mecânica<br />
tornou-se Engenheira Civil. “Ser mulher é<br />
um misto de anjo e fera, é ser forte como<br />
um leão, mas também ter a delicadeza de<br />
um lírio, dar à cara a tapa porque tem a<br />
certeza que a nossa sociedade tem jeito<br />
sim e uma das formas de conseguir essa<br />
melhoria é lutando pelo povo”, garante<br />
Cristiane. A Engenharia Civil despertou<br />
essa luta, o tato com construções, a<br />
preservação dos ambientes naturais, o<br />
projeto, o ramo da engenharia ganhou mais<br />
uma vez o coração dessa representatividade<br />
da mulher brasileira que aqui<br />
falamos. O sonho modificou a mulher, mãe,<br />
trabalhadora e despertou a vontade de fazer<br />
diferente, da mudança, fez Cristiane<br />
levantar e andar pelas ruas e através do<br />
olhar que surgiu de seu trabalho nasceu à<br />
possibilidade de disponibilizar diversos<br />
tipos de infra-estrutura aptos a promover<br />
o bem estar da população com<br />
responsabilidade.<br />
Essa é a luta pelo reconhecimento do<br />
papel transformador da mulher na<br />
sociedade, contra todas as formas de<br />
exclusão, pela educação, pela saúde, pela<br />
cultura, pela segurança, a regularização<br />
fundiária, a preservação do meio ambiente,<br />
por novidades, por respeito, por<br />
‘MUDANÇA’. Um sonho não se sonha<br />
sozinho, também sonho com um Brasil<br />
melhor, afirma Cris Cella.<br />
Cabeleireiro Unissex