Revista
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F<br />
RIBEIRÃO PRETO<br />
É um dos melhores polos de inovação do interior<br />
paulista. O Supera Parque, por exemplo, é responsável<br />
por impulsionar startups, tanto que em pouco<br />
tempo de vida sua incubadora já graduou 24 empresas<br />
e hoje tem 74 instaladas. Ribeirão Preto reúne<br />
ainda clusters de saúde e de software à Faculdade de<br />
Medicina da USP. “Temos mais de cem fabricantes de<br />
softwares na região nas áreas de saúde, varejo e para<br />
serviços como emissão de passagens aéreas”, pontua<br />
Eduardo Cicconi, gerente do Supera. Neste ano, com<br />
a formação de um novo cluster, este focado no setor<br />
cervejeiro, surgem oportunidades para inovação nas<br />
artes da fermentação ou desenvolvimento de equipamentos<br />
industriais.<br />
QUEM JÁ FEZ<br />
A startup Al Sukkar desenvolveu uma tecnologia capaz<br />
de identificar contaminantes no etanol de forma<br />
mais rápida e precisa, gerando redução de despesas<br />
e maximização de lucros para usinas. “Estamos<br />
transformando nosso conhecimento em produto. Não<br />
basta ter uma ideia, tem de colocá-la no mercado”, diz<br />
Eloisa Kronka, fundadora da empresa.<br />
G<br />
BOTUCATU<br />
Com 11 empresas residentes e outras 10 incubadas, o Parque<br />
Tecnológico de Botucatu é um dos mais novos credenciados<br />
no estado, contando com um sólido complexo<br />
educacional ligado à Unesp: Faculdade de Medicina de<br />
Botucatu, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,<br />
Faculdade de Ciências Agronômicas e Instituto de<br />
Biociências, além do Hospital das Clínicas da Faculdade<br />
de Medicina de Botucatu e de uma Fatec. O ecossistema<br />
conta ainda com uma forte liderança tecnológica por<br />
meio de gigantes como Embraer, Eucatex, Duratex e Caio<br />
Induscar. O parque possui três clusters: um de biotecnologia,<br />
um de T.I e outro focado no setor aeroespacial, em<br />
parceria com a Embraer.<br />
QUEM JÁ FEZ<br />
A BPI-Genotyping, laboratório de biotecnologia, está<br />
revolucionando o agronegócio ao ajudar produtores<br />
a manter a qualidade da lavoura por meio de análise<br />
genética. “Nossa tecnologia é capaz de identificar e<br />
quantificar doenças do campo, como a porcentagem de<br />
bactérias e fungos, e avaliar como o microbioma do solo<br />
muda em resposta ao tratamento de uma lavoura”, diz<br />
Débora Colombi, CEO da empresa.<br />
Foto: Ricardo Benichio.<br />
Eloisa Kronka,<br />
fundadora da<br />
Al Sukkar<br />
Débora Colombi,<br />
CEO da BPI<br />
Genotyping<br />
revista desenvolvesp 13