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Cartas a Jovens Namorados

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Sombras sobre o lar 61<br />

contra vós, e depressa vos consumiria.” “Porque povo santo és ao<br />

Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu para que Lhe fosses<br />

o Seu povo próprio, de todos os povos que sobre a Terra há.”<br />

No Novo Testamento existem proibições semelhantes acerca do<br />

casamento de cristãos com ímpios. “Não vos prendais a um jugo<br />

desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a<br />

injustiça?”<br />

Laura, ousa desrespeitar estas direções claras e positivas? Como<br />

filha de Deus, súdita do reino de Cristo, aquisição de Seu sangue,<br />

como pode ligar-se a um que não reconhece Suas reivindicações,<br />

que não é controlado por Seu Espírito? As ordens que citei não são<br />

palavras de homens, mas de Deus. Mesmo que o companheiro de<br />

sua escolha fosse em todos os outros respeitos digno (o que, porém,<br />

ele não é), no entanto ele não aceitou a verdade para este tempo; é<br />

um descrente, e é pelo Céu proibida de unir-se a ele. Não pode, sem<br />

perigo para sua alma, desrespeitar esta ordem divina.<br />

Você poderá dizer: “Mas eu dei minha palavra, e deverei agora<br />

voltar atrás?” Respondo: Se você fez uma promessa contrária às<br />

Escrituras, por todos os meios retrate-a sem demora, e em humildade<br />

diante de Deus arrependa-se da vaidade que a levou a dar a palavra<br />

tão precipitadamente. Muito melhor é retirar tal promessa, no temor<br />

de Deus, do que cumpri-la e desonrar por esse meio seu Criador.<br />

Há no mundo cristão uma assombrosa, alarmante indiferença<br />

para com os ensinos da Palavra de Deus acerca do casamento de<br />

cristão com descrentes. Muitos que professam amar e temer a Deus<br />

preferem seguir a inclinação de seu próprio espírito, em vez de<br />

tomarem conselho com a Sabedoria Infinita. Em uma questão que<br />

interessa vitalmente a felicidade e bem-estar de ambas as partes, para<br />

este mundo e o porvir, a razão, o juízo e o temor de Deus são postos<br />

de parte, permitindo-se que domine o cego impulso, a obstinada<br />

determinação.<br />

Homens e mulheres de outro modo sensatos e conscienciosos, [90]<br />

fecham os ouvidos aos conselhos; são surdos aos apelos e rogos de<br />

amigos e parentes, e dos servos de Deus. A expressão de um aviso<br />

ou advertência é considerada impertinente intromissão, e o amigo<br />

que é fiel bastante para pronunciar uma admoestação, é tratado como<br />

inimigo.

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