Revista +Saúde - 17ª Edição

persisti na luta. Em janeiro de 2008 veio o re-
tido tanto orgulho por parte dela, e aquele momento
para mim até então era um dos melhores
dias da minha vida, porque eu sabia da luta que
havia enfrentado e ali iniciava a realização de
um sonho. Eu estava aprovado, e todos estavam
ao meu redor já iniciando os preparativos para
a festa, mas eu não conseguia parar de pensar
no meu pai, e ele ainda não havia me ligado,
não havia falado comigo e nem aparecera em
casa, sumindo por algumas horas. Eu queria
Acredito que uma força
maior e o sucesso de minha mãe tenham me
auxiliado na decisão de seguir a medicina, sou
muito grato a isso. Porém, quando decidi fazer
medicina enfrentei dois posicionamentos diferentes,
um do meu pai e outro da minha mãe.
Bom, minha mãe sempre me incentivou a fazer
a faculdade que eu quisesse, mas medicina seria
continuar o seu caminho, seria seguir seus
pai por outro lado, por não ser da área médica
e ser casado com uma, me chamou e falou al-
muito bonita, mas que eu teria que entender
que seria muito complicado, que teria de certa
forma que me afastar de meus amigos,
que teria que virar noites estudando, que
teria que sair de casa e talvez no futuro
não voltasse mais, e, portanto, que as
vezes seria melhor repensar. Com isso
gostasse da ideia de que me tornasse
médico, e que talvez não seria feliz
com essa decisão. Por sentir que
esse fosse meu caminho e gostar
me esforçar para entrar numa
universidade federal e assim
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