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S.H: Essa exposição em excesso pode ser vista como uma “necessidade” que afeta<br />
negativamente as vidas das pessoas ou apenas um aspecto “natural” da<br />
globalização?<br />
G.S.P.: É uma necessidade negativa uma vez que cria esse isolamento social.<br />
S.H: Essa gama de informações que chega através das mídias sociais torna<br />
vulnerável a saúde mental dos dias atuais?<br />
G.S.P.: Sim. As pessoas passam a viver de forma a querer alcançar a vida perfeita, o<br />
corpo perfeito. Desencadeando uma frustração, uma tristeza e uma fuga da<br />
realidade.<br />
S.H: O que teria mais influência para determinado comportamento?<br />
G.S.P.: A vida perfeita, feliz que é compartilhada, os padrões de beleza que são<br />
estipulados pela sociedade.<br />
S.H: Como você ver o comprometimento pessoal e os riscos diante dessa exposição<br />
quando feita sem limites?<br />
G.S.P.: Vejo esse comprometimento elevar os índices de suicídio entre os jovens, uma<br />
vez que este é o grupo mais atingindo e influenciável por este acesso em massa. O<br />
isolamento impede que o indivíduo possa viver sua realidade e vida, torna-o refém<br />
daquilo que acredita ser perfeito, onde muitas vezes lhe põe em situação de risco ao<br />
acreditar em determinadas situações naqueles que dialogam através das redes.<br />
S.H: Enquanto profissional você pode dar algumas dicas de como as pessoas podem<br />
fazer um uso saudável das redes sociais sem que prejudique nem comprometa seu<br />
bem estar?<br />
G.S.P.: Se policiar enquanto as horas que ficam conectadas. Tentando passar o<br />
mínimo de horas possível. Procurar mais momentos de lazer.<br />
Ter mais convívio com as pessoas ao seu redor.<br />
Genicélia Sampaio Arcoverde.<br />
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