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Arlane Ferreira de Moraes<br />

Cícera Soares Epifânio<br />

José Adinaelson Marcelino<br />

Thamires Rodrigues<br />

Mendes Ferreira<br />

Sociedade Hoje<br />

Revista digital<br />

outubro/novembro<br />

de 2018<br />

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – CAMPUS GARANHUNS<br />

PSICOLOGIA SOCIAL II


Como assim sociedade do espetáculo?<br />

A<br />

revista Sociedade Hoje vem em sua<br />

primeira edição visitar os campos<br />

da vivencia no mundo atual como<br />

sendo um espetáculo. Com base nos<br />

conceitos de Guy Debord ampliar o olhar<br />

perante o espetáculo da sobrevivência dos<br />

dias atuais é algo crucial no<br />

reconhecimento e transformação do olhar<br />

enquanto parte desse meio que na era<br />

digital cada vez mais vislumbra um<br />

mundo mergulhado nas mídias sociais, no<br />

marketing e produção cultural como meio<br />

de consumo.<br />

Tópico com base nos conceitos de Guy Debord, escritor e cineasta<br />

francês, que define a sociedade como sendo um espetáculo fazendo<br />

crítica á sociedade contemporânea como sendo de consumo diante<br />

do mercado capitalista.<br />

Onde estou enquanto parte dessa sociedade?<br />

Marketing existencial<br />

Meio de consumo como busca de felicidade.<br />

Exibicionismo nas redes sociais<br />

O que leva às pessoas a exposição exacerbada nas redes sociais?<br />

Entrevista com a psicóloga Genicélia Sampaio Arcoverde.<br />

Padrão de beleza enquanto cultura<br />

Cultura do belo, cultura do eu.<br />

Revisitando a nós mesmos; Seja como... Seja o que quiser ser.<br />

A mulher como objeto de consumo<br />

Não é só feminismo é ser dona do meu corpo, é ser dona do meu eu.<br />

Dicas de músicas, séries e filmes.


http://2.bp.blogspot.com/-<br />

e2_Nkikknd4/Vc2Ez6o6V7I/AAAAAAAAQ6Q/yhFT_ihu1rs/s640/gorender.jpg<br />

como assim sociedade do<br />

Espetáculo?<br />

www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt-<br />

BR&q=basket+case+breakfast+club<br />

Onde estou<br />

enquanto parte<br />

desse meio?<br />

ttps://slideplayer.com.br/slide/3496472/11/images/4/Significado%3A+Sociedade+do+Espet%C3%A1culo.jpg<br />

04


Marketing existencial<br />

Meio de consumo como busca de felicidade<br />

Se for necessidade básica é consumo,<br />

mas quando passa disso o que é?<br />

O ato de comprar<br />

associado à<br />

ansiedade,<br />

necessidade<br />

descontrolada de<br />

satisfação, busca do<br />

prazer, vício de<br />

pensamento pode se<br />

tornar um sério<br />

problema em sua<br />

vida, nas suas<br />

relações interpessoais e na sua saúde<br />

emocional, gerando assim o consumismo.<br />

A produção de bens<br />

atualmente deixa de<br />

atender as<br />

necessidades básicas<br />

do individuo e passa a<br />

ser vendido não<br />

apenas produtos como<br />

forma de atender<br />

essas necessidades<br />

materiais, mas a<br />

suprir os anseios, as<br />

angustias existenciais<br />

A publicidade atualmente é um dos principais<br />

aspectos contribuintes para o aumento do<br />

número de pessoas que consomem nesse patamar onde se compra sem<br />

necessidade. Na maioria das vezes as pessoas nem se dão conta do quão<br />

desnecessário é a aquisição de determinadas coisas.<br />

O olhar que a publicidade passa sobre o que é<br />

uma pessoa feliz está associada diretamente ao<br />

que ela consome ao que ela tem ao que ela é<br />

diante do que a sociedade ver materialmente<br />

como essencial para uma vida plena e feliz. O<br />

capitalismo se vale dessa publicidade como meio<br />

de sedução e viver acaba se tornando um<br />

espetáculo. O estilo de vida é vendido e você é<br />

seduzido.<br />

As pessoas tendem a querer a vida perfeita que a mídia apresenta como a que<br />

leva a felicidade plena e assim, acabamos mergulhando nesse mundo de<br />

Marketing existencial querendo fazer parte dessa massa “ feliz”. É a busca do<br />

05


prazer, das realizações, do preenchimento do nosso existencialismo que vive<br />

suas angustias diante de um mundo que mistura ficção e realidade.<br />

“Compre sua casa e seja feliz! Amplo espaço, suites<br />

picina garagem para quatro carros, amplo espaço<br />

de lazer. Averdadeira casa dos sonhos!”<br />

“Você não gosta desse emprego?<br />

Mas, continue trabalhando você precisa<br />

pagar a casa.”<br />

“Troque seu usado e tenha um carro do na!<br />

Faça sucesso!<br />

https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/ee/2017/05/15/emprego-carreirareuniao-trabalho-1494868041778_1255x836.jpg<br />

http://minhavidanova.com.br/wp-content/uploads/2017/03/comprar-umcarro-2.jpg<br />

Nosso pensamento é bombardeado o tempo todo e nos torna acorrentados ao<br />

Marketing existencial.<br />

Uma das coisas que as mídias sociais tentam a todo tempo passar, é a falsa<br />

sensação de felicidade e satisfação ao adquirir um objeto, pois aquele objeto<br />

está na moda, é tendência e todo mundo está usando e estão felizes com isso,<br />

principalmente os famosos, então você também precisa usar se quiser ser feliz,<br />

na intenção de apenas fazer consumir. Bem vindo ao mundo do Marketing<br />

Existencial.<br />

O exemplo disso têm os programas de reforma de casa, por exemplo, onde a<br />

maioria dos objetos dessa reforma não é acessível para todas as classes sociais,<br />

mas dá vontade em todos. O que acaba colocando mais as de classe baixa à<br />

margem.<br />

06


Então, o que fazer quando não consegue alcançar aquele objetivo posto pela<br />

mídia? Será que você realmente precisa seguir esses padrões?<br />

Eu te respondo: é ÓBVIO que não! Não existe certo ou errado, não existe<br />

padrão de costumes e valores, cada um tem a sua forma de lidar com as coisas,<br />

cada um tem o seu gosto, é só saber se adaptar. Tendo o necessário e o que você<br />

gosta, sem se importar com a opinião dos outros. Afinal, há várias formas e<br />

vários meios de deixar um espaço aconchegante e confortável de acordo com<br />

seu estilo.<br />

Mas não iremos aqui te mostrar quais são, queremos que você reflita e procure<br />

de acordo com o que você pensou, até mesmo por meio da reciclagem.<br />

E você pensa antes de comp rar?<br />

Fa z comp ras só para se sent ir mais<br />

fel iz?<br />

Comp ra só o essencia l ou quase<br />

s empre exagera ?<br />

07


Entretenimento<br />

Faça o teste e descubra se você é consumista!<br />

1 - Compro rápido sem pensar duas vezes.<br />

A – Com certeza sim<br />

B – Talvez sim<br />

C – Talvez não<br />

D – Com certeza não<br />

2 - Uma das razões para eu comprar é me sentir<br />

pressionado pelo vendedor, ou pela situação.<br />

A – Com certeza sim<br />

B – Talvez sim<br />

C – Talvez não<br />

D – Com certeza não<br />

3 - Avalio os produtos disponíveis e escolho aquele que<br />

me serve melhor<br />

A – Com certeza sim<br />

B – Talvez sim<br />

C – Talvez não<br />

D – Com certeza não<br />

4 - Compro exatamente o que estava precisando sem<br />

exageros.<br />

A – Com certeza sim<br />

B – Talvez sim<br />

C – Talvez não<br />

D – Com certeza não<br />

5 - Faço compra quando me sinto triste, inseguro, ou<br />

sozinho e senti que precisava me distrair.<br />

A – Com certeza sim<br />

B – Talvez sim<br />

C – Talvez não<br />

D – Com certeza não<br />

“O Jovens do Brasil,<br />

com a ajuda de<br />

profissionais,<br />

preparou um teste<br />

para saber se você é<br />

consumista. O quiz foi<br />

desenvolvido pelo Dr.<br />

Hermano Tavares e a<br />

psicóloga Tatiana<br />

Filomensky,<br />

do Programa<br />

Ambulatorial dos<br />

Transtornos do<br />

Impulso do Instituto<br />

de Psiquiatria do<br />

Hospital das Clínicas.”<br />

http://g1.globo.com/j<br />

ornalhoje/noticia/2013/02<br />

/faca-o-teste-sobreconsumismo.html<br />

(Acessado em 10 de<br />

novembro, 2018)<br />

6 - Depois que saio da loja, penso que não deveria ter<br />

comprado.<br />

A – Com certeza sim<br />

B – Talvez sim<br />

C – Talvez não<br />

D – Com certeza não<br />

7 - Depois que comprei vejo que realmente precisava das coisas que comprei e sei que<br />

elas serão muito úteis.<br />

A – Com certeza sim<br />

B – Talvez sim<br />

C – Talvez não<br />

D – Com certeza não<br />

8 - Sei que o uso dessa compra me trará satisfação por bastante tempo.<br />

A – Com certeza sim<br />

B – Talvez sim<br />

08


C – Talvez não<br />

D – Com certeza não<br />

RESULTADO:<br />

Questões 1, 2, 5, 6<br />

A = 0 // B = 1 // C = 2 // D = 3<br />

Questões 3, 4, 7, 8<br />

A = 3 // B = 2 // C = 1 // D = 0<br />

- 0 – 8: você não conseguiu se controlar, foi uma compra compulsiva<br />

- 9 – 16: o controle foi parcial, pode ter sido uma compra compulsiva<br />

- 17 – 24: você se controlou a maior parte do tempo durante esta compra<br />

Conte-nos qual foi o resultado!<br />

09


Exibicionismo nas<br />

redes sociais<br />

O que leva às pessoas a exposição exacerbada nas redes<br />

sociais?<br />

https://encryptedtbn0.gstatic.com/images?q=tbn<br />

A era digital em que o mundo está inserido nos leva a aliar-se cada vez mais ao<br />

mais diversos tipos redes sociais as quais hoje, são de grande contribuição no que<br />

se refere à informação, notícias, acontecimentos, se tornando um meio instantâneo<br />

e que atinge todos com rapidez e precisão.<br />

Porém é importante ressaltar que diante de todos esses meios de divulgação<br />

oferecidos, algumas pessoas abusam da exposição o que pode causar sérios riscos.<br />

Com relação a essa exposição pessoal o perigo está por toda parte o vazamento de<br />

informações pessoais se espalham na rede.<br />

Em entrevista com uma Psicóloga sobre o tema ela ressalta a importância do<br />

autopoliciamento com relação à exibição excessiva atualmente como forma de<br />

cuidados e prevenção da exposição ao risco e perigos existentes nesse meio.<br />

Entrevista com a psicóloga Genicélia Sampaio Arcoverde<br />

S.H: Diante da sociedade contemporânea que está envolvida por<br />

uma esfera midiática onde tudo é postado e compartilhado, as<br />

pessoas estão cada vez mais seduzidas a abrir mão de sua<br />

privacidade expor de maneira exacerbada sua vida nas redes<br />

sociais. Enquanto profissional de saúde mental, como você ver<br />

essa questão?<br />

Genicélia Sampaio Arcoverde<br />

Crp.02/18250<br />

G.S.P.: Essa exposição exacerbada de expor sua vida, só nos mostra o quanto vazios<br />

estamos a nos tornar. As mídias sociais mostram um modelo de vida perfeita, e é<br />

nessa ilusão que deixamos o contato físico para expor nossas emoções e vida<br />

perfeita para que outras pessoas também tenham esse mesmo anseio. O que torna a<br />

sociedade cada dia mais doente, aumentando assim o índice de suicídios. Essa<br />

exposição cria um isolamento social.<br />

10


S.H: Essa exposição em excesso pode ser vista como uma “necessidade” que afeta<br />

negativamente as vidas das pessoas ou apenas um aspecto “natural” da<br />

globalização?<br />

G.S.P.: É uma necessidade negativa uma vez que cria esse isolamento social.<br />

S.H: Essa gama de informações que chega através das mídias sociais torna<br />

vulnerável a saúde mental dos dias atuais?<br />

G.S.P.: Sim. As pessoas passam a viver de forma a querer alcançar a vida perfeita, o<br />

corpo perfeito. Desencadeando uma frustração, uma tristeza e uma fuga da<br />

realidade.<br />

S.H: O que teria mais influência para determinado comportamento?<br />

G.S.P.: A vida perfeita, feliz que é compartilhada, os padrões de beleza que são<br />

estipulados pela sociedade.<br />

S.H: Como você ver o comprometimento pessoal e os riscos diante dessa exposição<br />

quando feita sem limites?<br />

G.S.P.: Vejo esse comprometimento elevar os índices de suicídio entre os jovens, uma<br />

vez que este é o grupo mais atingindo e influenciável por este acesso em massa. O<br />

isolamento impede que o indivíduo possa viver sua realidade e vida, torna-o refém<br />

daquilo que acredita ser perfeito, onde muitas vezes lhe põe em situação de risco ao<br />

acreditar em determinadas situações naqueles que dialogam através das redes.<br />

S.H: Enquanto profissional você pode dar algumas dicas de como as pessoas podem<br />

fazer um uso saudável das redes sociais sem que prejudique nem comprometa seu<br />

bem estar?<br />

G.S.P.: Se policiar enquanto as horas que ficam conectadas. Tentando passar o<br />

mínimo de horas possível. Procurar mais momentos de lazer.<br />

Ter mais convívio com as pessoas ao seu redor.<br />

Genicélia Sampaio Arcoverde.<br />

11


Algumas dicas de como se<br />

proteger ao fazer postagens<br />

✓ Não exponha nem repasse fotos ou vídeos íntimos mesmo que seja para<br />

pessoas que você confia.<br />

✓ Não faça posts que indiquem seu endereço ou situações de nível<br />

socioeconômico elevado.<br />

✓ Não adicione pessoas desconhecidas, muitos são hackers que buscam<br />

vítimas.<br />

✓ Use o bom senso, seja cauteloso ao compartilhar informações nas redes.<br />

✓ Não deixe em seus perfis telefones e endereços.<br />

✓ Defina com quem você quer compartilhar antes de postar.<br />

✓ Lembre-se que muitas empresas buscam conhecer o perfil online das<br />

pessoas, os conteúdos postados podem implicar nas relações com o<br />

trabalho.<br />

✓ Antes de marcar amigos em suas postagens peça autorização<br />

Use sem exageros use com consciência!<br />

P roteja também suas criança s!<br />

12


Padrão de beleza<br />

Cultura do belo, cultura do eu pelo olhar do<br />

outro.<br />

Seja como... Seja o que quiser ser.<br />

E em relação aos tipos de belezas, será que realmente existe um padrão?<br />

Separamos aqui algumas imagens que vão te ajudar a refletir e responder essa<br />

pergunta! Pois não estamos aqui com a intenção de te dizer o que fazer. Você é<br />

o autor da sua história.<br />

13


Além das músicas e filmes, a<br />

psicologia social, junto ao feminismo<br />

no caso das mulheres, podem nos<br />

ajudar a desconstruir todos esses<br />

padrões e nos conduzir e ajudar a<br />

lutar pelos nossos direitos de ser<br />

quem quiser ser e aprender a nos<br />

aceitar sem se preocupar com o olhar<br />

do outro, pois só o nosso importa.<br />

14


Entretenimento<br />

Caça palavras<br />

O D F K M K B E L E Z A S F D O J L S M A G T E<br />

E M P O D E R A M E N T O E D O P O A M Q Ç L X<br />

P M N A S P F G A D A S M M B C R K H A B X Q I<br />

R S I A I C O S S A I D I M I Z O G W N Z Ç L O B<br />

O G B A P E D M J G P A U N R K J G A D I O T Ç I<br />

P A C E I T A Ç A O L J F M I F S L S E T R M A Z C<br />

A J K S A M C I D M N A S D S K U S A L O S Ç A T I<br />

G A B C V Ç I W T U O A T M K T Y U E R A W Z O<br />

A A H D Ç P U T R W D J L O A S D F G Ç O P T I N<br />

N D S O C I E D A D E D O E S P E T A C U L O O I<br />

D O U S D L O M S I M U S N O C l T N B Z X M P S<br />

A L U T A H J R E S I S T E N C I A M X C V B N M<br />

L Y I O H S A U D E M E N T A L K P K C U I D A D O<br />

Palavras: aceitação, belezas, cuidado, empoderamento,<br />

exibicionismo, luta, mídias sociais, propaganda, resistência, saúde<br />

mental, sociedade do espetáculo e sororidade.<br />

15


Dicas de músicas,<br />

séries e filmes<br />

✓ MÚSICAS<br />

Vamos deixar de um jeito<br />

mais descontraído e<br />

divertido, para tirar essa<br />

pressão e tensão que<br />

põem sobre nós. Já ouviu<br />

falar nessas músicas?<br />

Uma maneira bem mais<br />

legal de aprender sobre<br />

os tópicos dos assuntos já<br />

citados.<br />

Who You Are<br />

I stare at my reflection in the mirror<br />

Why am I doing this to myself?<br />

Losing my mind on a tiny error<br />

I nearly left the real me on the shelf<br />

No, no, no, no<br />

Don't lose who you are in the blur of the stars<br />

Seeing is deceiving, dreaming is believing<br />

It's okay not to be okay<br />

Sometimes, it's hard to follow your heart<br />

Tears don't mean you're losing<br />

Everybody's bruising<br />

Just be true to who you are<br />

(Who you are, who you are, who you are)<br />

(Who you are, who you are, who you are)<br />

(Who you are, who you are, who you are)<br />

(Who you are, who you are, who you are)<br />

Brushing my hair, do I look perfect?<br />

I forgot what to do to fit the mold<br />

The more I try, the less it's working<br />

'Cause everything inside me screams<br />

"No, no, no, no, no, no, no!"<br />

Don't lose who you are in the blur of the stars<br />

Seeing is deceiving, dreaming is believing<br />

It's okay not to be okay<br />

Sometimes, it's hard to follow your heart<br />

Tears don't mean you're losing<br />

Everybody's bruising<br />

There's nothing wrong with who you are<br />

Yes, no's, ego's<br />

Fake shows like, woah<br />

Just go and leave me alone<br />

Real talk, real life, good love, good night<br />

With a smile<br />

That's my home, yeah<br />

That's my home<br />

16


No, no, no, no, no<br />

Don't lose who you are in the blur of the stars<br />

Seeing is deceiving, dreaming is believing<br />

It's okay not to be okay<br />

Sometimes, it's hard to follow your heart<br />

Tears don't mean you're losing<br />

Everybody's bruising<br />

Just be true to who you are<br />

Yeah, yeah<br />

Jessie J é uma cantora que já passou por coisas difíceis, e fez de tudo para se encaixar no<br />

padrão das mídias sócias, até que ela entendeu que não valia o esforço. E se tornou uma<br />

mulher super. empoderada.<br />

Quem Você É<br />

Eu olho para meu reflexo no espelho<br />

Por que estou fazendo isso comigo mesma?<br />

Perdendo minha cabeça por um pequeno erro<br />

Eu quase deixei meu verdadeiro eu de lado<br />

Não, não, não, não<br />

Não perca quem você é no borrão das estrelas<br />

Ver é enganar, sonhar é acreditar<br />

Tudo bem não estar bem<br />

Às vezes, é difícil seguir seu coração<br />

Lágrimas não significam sua derrota<br />

Todo mundo se machuca<br />

Só seja verdadeiro com quem você é<br />

(Quem você é, quem você é, quem você é)<br />

(Quem você é, quem você é, quem você é)<br />

(Quem você é, quem você é, quem você é)<br />

(Quem você é, quem você é, quem você é)<br />

Escovando meu cabelo, pareço perfeita?<br />

Esqueci o que fazer pra encaixar no padrão<br />

Quanto mais eu tento, menos isso funciona<br />

Porque tudo dentro de mim grita<br />

"Não, não, não, não, não, não, não!"<br />

Não perca quem você é no borrão das estrelas<br />

Ver é enganar, sonhar é acreditar<br />

Tudo bem não estar bem<br />

Às vezes, é difícil seguir seu coração<br />

Lágrimas não significam sua derrota<br />

Todo mundo se machuca<br />

Não há nada errado com quem você é<br />

Sim, nãos, egos<br />

Vida de aparências, uau<br />

Apenas vá embora e me deixe sozinha<br />

Conversas verdadeiras, vida real, boa sorte, boa noite<br />

Com um sorriso<br />

Esse é o meu lar, sim<br />

Esse é o meu lar<br />

17


Não, não, não, não, não<br />

Não perca quem você é no borrão das estrelas<br />

Ver é enganar, sonhar é acreditar<br />

Tudo bem não estar bem<br />

Às vezes, é difícil seguir seu coração<br />

Lágrimas não significam sua derrota<br />

Todo mundo se machuca<br />

Só seja verdadeiro com quem você é<br />

Sim, sim<br />

Assim como outras músicas que falam sobre aceitação, racismo,<br />

empoderamento e feminismo (direitos iguais). Como:<br />

✓ Brincadeira de menina – Mc Sofia<br />

✓ Desconstruindo Amélia – Pitty<br />

✓ Do it like a dude – Jessie J<br />

✓ F**kin’ Perfect – P!nk<br />

✓ Maria da vila Matilde – Elza Soares’<br />

✓ Mulheres negras – Mc Sofia<br />

✓ Pagu – Rita Lee<br />

✓ Pantera Negra - Emicida<br />

✓ Pretty hurts – Beyonce<br />

✓ Triste, louca ou má – Francisco El Hombre<br />

✓ Entre várias outras. Há também, músicas sobre consumismo, como:<br />

✓ Consumo – Rincon Sapiência<br />

✓ Consumismo – H9<br />

✓ Junho de 94 – Djonga<br />

✓ Sk8 do Matheus – Froid<br />

Aqui está uma playlist para você… Sociedade do espetáculo de Thamires<br />

Rodrigues<br />

https://open.spotify.com/user/22vs7lan7zh4cecsw3775o4dq/playlist/3SqlbdH2jQw2BeFkyZcv<br />

65?si=kz3W6qW1SWiV8NK5YfDL1w<br />

18


✓ SÉRIES<br />

Agora que você já cantou e dançou, prepara a pipoca (ou qualquer outra comida<br />

de sua preferência) para assistir algumas de nossas indicações de filmes e séries<br />

que mostram o que é a sociedade do espetáculo e como isso te prejudica e<br />

impede você de priorizar seus reais valores.<br />

Vamos começar te apresentando uma série que mostra perfeitamente como<br />

seria nossas vidas se essa sociedade continuasse nos programando. Em um dos<br />

episódios, é mostrado como seria se continuássemos com essa preocupação com<br />

os exibicionismos nas redes sociais.<br />

O primeiro episódio da terceira temporada,<br />

Queda Livre, é, na aparência, um episódio<br />

bastante futurista, com muita tecnologia<br />

avançada envolvida, mas que retrata uma<br />

mensagem bem atual, pois mostra a<br />

dependência da aceitação do outro. O<br />

capítulo causa uma verdadeira aflição e terror, mas não porque há sustos ou<br />

monstros, e sim porque nos reconhecemos nele. É muito presente.<br />

Além dos já citados, outros episódios que conseguem abordar o assunto, as<br />

mídias sociais, de maneira bem criativa e real, como o sexto episódio, Odiados<br />

pela nação, também da terceira temporada. E os episódios dois, Quinze milhões<br />

de méritos, e três, Toda a sua história, da primeira temporada.<br />

Há ainda algumas séries que podemos indicar como uma crítica ao padrão da<br />

sociedade, como as que falam sobre racismo, que entra como subtópico de<br />

padrão de beleza e exclusão perante a sociedade:<br />

Cara Gente Branca (2017), retratando a realidade de alunos negros que entram<br />

em uma faculdade de elite.<br />

The Get Down (2016), uma série que retrata a dificuldade da aceitação dos<br />

negros em sociedade.<br />

19


✓ FILMES E DOCUMENTÁRIOS<br />

Como indicação de filmes sobre a sociedade do<br />

espetáculo, temos:<br />

“Ela”, que traz:<br />

“Em um futuro próximo, na cidade de Los Angeles, onde Theodore Twombly<br />

(Joaquin Phoenix) é um homem complexo e emotivo, que trabalha escrevendo<br />

cartas pessoais e tocantes para outras pessoas. Com o coração partido após o<br />

final de um relacionamento, ele começa a ficar intrigado com um novo e<br />

avançado sistema operacional que promete ser uma entidade intuitiva e única.<br />

Ao iniciá-lo, ele tem o prazer de conhecer “Samantha”, uma voz feminina<br />

perspicaz, sensível e surpreendentemente engraçada. À medida que as<br />

necessidades dela aumentam junto com as dele, a amizade dos dois se<br />

aprofunda em um eventual amor um pelo outro.”<br />

http://arquivo.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/filme/ver.php?cdfilme=11766 (Acesso em<br />

12 de novembro, 2018)<br />

Sobre o tema consumismo indicamos ainda:<br />

“Amor por contrato” (the Joneses) de Derrick<br />

Borte.<br />

Sinopse<br />

“Criança, a alma do negócio”<br />

Sinopse<br />

“No documentário Criança, A Alma do Negócio, a<br />

cineasta Estela Renner analisa os efeitos que a<br />

mídia de massa e da publicidade tem em relação às<br />

crianças e como essa indústria descobriu que elas<br />

são o melhor alvo para vender um produto. Além<br />

de ouvi-las, o filme conversa com os pais, que<br />

relatam o quão influentes seus filhos são dentro de<br />

casa e o quão isso tem ligação com as propagandas,<br />

bem como ouve especialistas, que debatem os<br />

efeitos negativos dessa exposição.”<br />

https://tvescola.org.br/tve/video/almadonegocio (<br />

Acesso em 12 de novembro, 2018)<br />

“Os Jones formam uma família aparentemente<br />

perfeita. Tanto Steve (David Duchovny) e sua<br />

esposa Kate (Demi Moore) quanto seus filhos Mick<br />

(Ben Hollingsworth) e Jenn (Amber Heard) são<br />

bonitos, populares e confiantes. Além disto, a casa<br />

dos Jones é luxuosa e repleta de aparelhos de<br />

ponta. A situação provoca a inveja dos vizinhos,<br />

especialmente em Larry (Gary Cole) e Summer<br />

Symonds (Glenne Headly). Só que este é<br />

exatamente o desejo que os Jones querem causar.<br />

Eles não formam uma família de fato e são, na<br />

verdade, funcionários da empresa LifeImage. Os<br />

Jones são a mais nova estratégia de marketing da<br />

empresa, que resolveu inserir famílias em<br />

mercados de luxo de forma a dar vida aos seus<br />

produtos. Ou seja, dar visibilidade de forma que as<br />

pessoas que convivam com esta família desejem<br />

ter estes produtos. Tudo corre bem para os Jones,<br />

até que um dia KC (Lauren Hutton), supervisora<br />

da LifeImage, resolve visitá-los. KC alerta que<br />

Steve não está indo bem em sua função e o<br />

estimula a pôr em prática seu instinto de<br />

vencedor. Para tanto Steve decide focar em Larry,<br />

que o idolatra e está disposto a ganhar muito<br />

dinheiro para ser igual a ele.”<br />

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-<br />

139372/ ( Acessado em 12 de novembro,2018)<br />

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO<br />

CAMPUS GARANHUNS<br />

PSICOLOGIA SOCIAL II<br />

Outubro/Novembro 2018

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