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Almanaque nº 3

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Rio de Janeiro, junho de 2018 e-mail: peripecias2017@gmail.com ANO II – Nº 13<br />

José Francisco Simões Corrêa<br />

Com grande pesar comunicamos o falecimento de José Francisco Simões<br />

Corrêa, aos 77 anos, ocorrido em Volta Redonda, em 2 de maio deste ano.<br />

José Francisco, filho de Francisco Alves Martins Corrêa e Francisca Menezes<br />

Simões Corrêa, nasceu em 25 de janeiro de 1941 no Rio de Janeiro e casou com<br />

Regina Maria de Faria Corrêa, filha de Mário Neves de Faria e Arlette Neves de<br />

Faria. Foi batizado em 03 de fevereiro de 1941, na Basílica de Nossa Senhora de<br />

Lourdes, em Vila Isabel. Foram padrinhos Izaias Machado da Rocha Simões e<br />

Neuza Simões Alves Corrêa. José Francisco foi o idealizador e era o Diretor<br />

Presidente do Peripécias. Deixou esposa, 3 filhos, 5 netos e uma infinidade de<br />

sobrinhos, amigos e admiradores!


Com o compromisso de oferecer aos leitores conteúdo de qualidade, tecnologia<br />

de ponta e acesso “descomplicado”, oferecemos aos leitores vários canais de<br />

comunicação.<br />

O e-mail, existente desde a criação da revista é a forma<br />

mais tradicional de comunicação entre a redação e os<br />

leitores. O endereço eletrônico é:<br />

peripecias2017@gmail.com<br />

Nossa Revista é distribuída gratuitamente e não temos<br />

patrocinadores. Nossas publicações podem ser<br />

encontradas no kiosk Peripécias:<br />

https://www.yumpu.com/kiosk/Peripecias<br />

O canal do WhatsApp permite agilizar o envio de textos,<br />

vídeos, fotos e áudios para publicação. Nosso número é<br />

+55 21 96569-1780<br />

Estamos preparando um canal do YouTube com os vídeos<br />

das edições.<br />

Nas redes sociais, o Peripécias está presente no Google +<br />

https://plus.google.com/u/0/communities/114443187176499497811<br />

Também estamos presentes no Facebook, compartilhando<br />

assuntos de interesse dos leitores.<br />

O endereço é:<br />

https://www.facebook.com/peripecias2017/


Homenageado: Antônio Carlos Lapagesse Alves Corrêa<br />

Colaboração: José Francisco Simões Corrêa<br />

No mês de junho parabenizamos<br />

todos os relacionados na Lista de<br />

Só o conheci quando chegou ao Rio<br />

de Janeiro, na época em que meu<br />

Aniversariantes, em especial as irmão veio transferido de Itajubá<br />

primas, Maria Helena, Maria para a Policlínica do Exército.<br />

Aparecida, Estela Maria e Leila<br />

Farnesi (a ordem escolhida foi a data<br />

de nascimento) que fazem<br />

aniversário, o sobrinho Luiz<br />

Fernando, a sobrinha neta Tatiana<br />

Corrêa, todos amigos, mas o<br />

Personagem Especial deste Mês é o<br />

sobrinho e amigo Antônio Carlos<br />

Lapagesse Alves Corrêa, nascido<br />

Menino simpático, com ar de maroto,<br />

inteligente e perspicaz. Sempre ativo<br />

no dia 14.06.1949, em Itajubá (MG), e com bom humor, tendo<br />

filho de Antônio Alves Corrêa Netto<br />

(meu irmão mais velho) e Maria<br />

Lapagesse Alves Corrêa.<br />

naturalmente uns momentos de<br />

rebeldia normais e próprios da idade<br />

e, decorrentes de ideias diferentes<br />

dos irmãos mais velhos, fossem os<br />

com menos diferença de idade, ou os<br />

com mais idade. Mas rapidamente<br />

tudo ficava apaziguado, graças à<br />

psicologia de meu irmão e minha<br />

cunhada que usavam no trato diário


com os sete filhos. Cada um tem um<br />

modo de ser, e transformar em<br />

calmaria, sete temperamentos<br />

diferentes é uma arte. E eles eram<br />

mestres nessa arte. A harmonia<br />

reinava, e se o almoço fosse a dias<br />

que todos podiam sentar-se à mesa<br />

no mesmo horário, as risadas<br />

duravam toda a refeição, porque<br />

meu irmão tinha a filosofia de cobrar<br />

de cada um: Qual é a piada de hoje?<br />

Conta à última! E assim a integração<br />

e paz reinavam.<br />

Claro que as críticas também<br />

existiam, mas não alterava o padrão<br />

de alegria à refeição. Naquela época<br />

não havia preocupação com Bulling,<br />

era tudo gozação. Afinal, era a<br />

família Firinfinfim! Digo isso com<br />

conhecimento de causa, pois muitas<br />

vezes almocei com eles, não só no<br />

Rio de Janeiro, mas também em<br />

Niterói, na casa em Areia Grossa.<br />

Passei férias lá em fevereiro de 1957.<br />

E o Carlinhos como sempre foi<br />

chamado, e por vezes como LICA,<br />

apelido que o Antoninho colocou,<br />

sentava-se à mesa ao lado dele, e<br />

tinha a Expressão “Vira e Mexe,<br />

Sempre Juntos“.<br />

Era muito parecido com o Antoninho,<br />

quando menino, naquela idade. As<br />

fotos demonstram e minha mãe dizia<br />

sempre que o via: “parece que estou<br />

vendo o Antoninho pequeno!”.<br />

Sempre foi agarrado com o Pai, que<br />

era ídolo de todos, inclusive meu.<br />

Certa vez, tio Manduca deu para ele<br />

um carrinho, com controle remoto<br />

com fio, moderníssimo na época.


Normal como toda a criança, de<br />

tanto brincar, o dito carrinho<br />

apresentou um defeito, e o Carlinhos<br />

ficou meio cabisbaixo, mas<br />

todos da família por parte de mãe e<br />

por parte de pai.<br />

O Conto “O Retrato de Uma Vida”<br />

que realizou do seu Bisavô, agradou<br />

a todos os que leram, a Biografia<br />

tanto fez, que conseguiu consertá-lo.<br />

O Antoninho disse todo feliz, esse<br />

menino tem queda para a área<br />

eletrônica. Ele vai longe. É<br />

impressionante vermos os<br />

acontecimentos que provam a<br />

intuição que o pai teve à época.<br />

A facilidade que tem em lidar com<br />

informática e a criatividade<br />

operacional que desempenha. Os<br />

trabalhos que realizou, provam isso.<br />

O senso de família que tem. O<br />

carinho e o aconchego familiar, que<br />

extrapola o convívio do lar e atinge a<br />

Resumida do Avô, e a História da<br />

Família Firinfinfim, que fala de seu<br />

Pai. E a edição desta revista.<br />

Candidatou-se ao Prêmio Literário<br />

UCCLA – Talentos Obras da Língua<br />

Portuguesa, que tenho certeza que<br />

será um forte Candidato e deve<br />

ganhar. Já disse isso a ele.<br />

Principalmente pelo ineditismo do<br />

Conto. Qual passageiro embarcou<br />

em um navio para os Açores levando<br />

uma vaca e trouxe um sino para uma<br />

Igreja do Brasil? Você conhece<br />

outro? O valor de um menino de 12<br />

anos, que conquistou a tolerância de<br />

um Comandante de navio? E o<br />

reconhecimento do Comandante


pela seriedade do menino? E a visão<br />

e tino de negócio, desse menino que<br />

não tinha estudo? São fatores que<br />

sobressaem a qualquer julgador, por<br />

mais severo que seja. Principalmente<br />

porque o Conto refere-se a fatos<br />

verídicos. Os julgadores, hão de<br />

reconhecer o Herói que tiveram<br />

como filho da Nação e que nem<br />

sabiam disso.<br />

Frankston, o criador em parceria com<br />

Dari Bricklin da Planilha Eletrônica<br />

Visicalc e co-fundador da<br />

SOTWARE ARTS. Também na<br />

mesma data nasceu em Los Angeles,<br />

Harry Norman Turtledove, um<br />

romancista americano que produziu<br />

obras em diversos gêneros literários<br />

como história alternativa, ficção<br />

histórica, fantasia e ficção científica.<br />

Suas obras são creditadas por<br />

popularizar a história alternativa<br />

entre o grande público. E o que faz o<br />

Carlinhos com as Histórias de Família<br />

que divulga entre nós? Coincidência?<br />

Não, Talento!<br />

Normalmente, há sempre pessoas<br />

que nasceram no mesmo dia em<br />

qualquer lugar do mundo que tem<br />

tendências idênticas, e com o<br />

Carlinhos não aconteceu diferente.<br />

Em pesquisa verificamos que em<br />

14/06/49, nasceu no Brooklyn, em<br />

Nova Iorque, Robert (Bob) M.<br />

Antônio Carlos é pai de 3 filhos<br />

(David, Rachel e Antônio Carlos) e<br />

avô de 6 netos: Lucas, Amanda,


Matheus (falecido), Vitor Hugo,<br />

Nicole e Antônio Carlos Corrêa Neto.<br />

É um Turista que conhece mais de<br />

meio mundo, e os relatos dessas<br />

viagens, narrados pela Mara<br />

Liângela, sua esposa, são agradáveis<br />

de ler e ouvir.<br />

nossa gratidão pelo que ele nos tem<br />

proporcionado.<br />

Um abraço fraterno de todos nós<br />

Carlinhos, que Você tenha muitos<br />

anos de Vida, com muita Paz,<br />

Alegrias, Saúde e Felicidades, são os<br />

nossos votos, extensivos à Mara, e a<br />

todos os Filhos e Netos.<br />

Continue sempre nosso Amigo.<br />

Por isso tudo, preparei um<br />

Certificado de Honra ao Mérito, em<br />

nome de todos os Leitores da Revista<br />

Peripécias (também aniversariante<br />

neste mês de junho) representando<br />

Volta Redonda, Junho de 2018<br />

José Francisco<br />

NR: (Redigido em abril de 2018)


Carta do Homenageado<br />

Senhor Diretor Presidente, tio e Amigo, José Francisco<br />

Fiquei muito feliz e honrado em ser homenageado no Aniversariante<br />

do Mês e ao receber esta matéria para publicação na Revista Peripécias.<br />

Me atrevi a escrever a história do meu bisavô Antônio, não podia<br />

permitir que a história deste bondoso e corajoso homem se perdesse sem<br />

registro. E não seria possível esse relato sem a sua ajuda, da Mirinha e<br />

do David! Quanto a ser forte candidato a ganhar o concurso já é muita<br />

pretensão! São centenas de escritores, de três continentes concorrendo!<br />

Me dediquei também ao registro cômico-biográfico do meu pai<br />

(Firinfinfim) e da biografia resumida do meu avô (A Biografia de<br />

Francisco), para que as futuras gerações possam conhecer e curtir um<br />

pouco da história dos nossos antepassados e sua ajuda foi, mais uma<br />

vez, da maior importância.<br />

Mas, não me sinto merecedor de todos estes elogios.<br />

De fato, nos empenhamos bastante para conseguir uma família unida<br />

e a Revista Peripécias, idealizada por você ajudou a aproximar, ao<br />

menos virtualmente, primos e parentes que estavam distantes.<br />

Agradeço o Certificado de Honra ao Mérito que você preparou, também<br />

agradeço as carinhosas palavras e espero que possamos continuar, por<br />

muitos anos, essa parceria tão bacana!<br />

Obrigado por tudo!<br />

Carlinhos<br />

(NR: O José Francisco leu esta carta em abril de 2018...)


Caco de Castro<br />

Caco de Castro estreia um talk-show de baixo orçamento:<br />

“Posso fazer com liberdade o que mais gosto”. Foi uma experiência que eu tive,<br />

um ensinamento que tive que passar e quero dividir com você!<br />

Assista ao Video -> https://www.youtube.com/watch?v=BDF4NcIRSpY<br />

A rotina engole a gente, e quando paramos para pensar já se passaram anos e<br />

mais anos. Tudo na vida é difícil, nada vem fácil, mas temos algo que nos move<br />

o tempo todo que é a intuição. Ouça mais a sua! Converse com você, se conecte<br />

consigo mesmo e tente mudar a direção.<br />

Não falo sobre dinheiro, não falo sobre gastar muito ou pouco, falo sobre se<br />

divertir com sua família, num parque, na sala de casa, ou num lugar bacana...<br />

NÃO IMPORTA! O que importa mesmo é saber exatamente o que te faz feliz, te<br />

move e tentar se ligar nisso ao máximo...<br />

SEJA FELIZ!


Nosso destaque do mês é o Marvio Ciribelli.<br />

Marvio é bisneto de Joao Alves Corrêa, conhecido como “João de Icaraí” e neto<br />

de Sophia Alves Corrêa Ciribelli.<br />

Marvio é músico, pianista, mora em Niterói e tem feito muito sucesso em suas<br />

apresentações no Brasil e no exterior.<br />

Recentemente se apresentou em Los Angeles e na Flórida nos Estados Unidos<br />

e também se apresentou em Tóquio, no Japão.<br />

Em suas apresentações já acompanhou artistas como Bibi Ferreira e outros.<br />

Marvio estudou piano erudito e popular e com muita técnica e criatividade em<br />

cada nota, seus arranjos têm influência direta da bossa nova e do samba jazz.<br />

https://youtu.be/-Q0amRwO_xQ


A colorização de fotos antigas em preto e branco é uma das práticas artísticas<br />

mais interessantes e incríveis dos editores gráficos, agora o processo foi elevado<br />

a um novo nível: além da colorização, o trabalho experimental de Seccovan<br />

consiste em não apenas em colorizar senão que animar algumas imagens da<br />

construção de edifícios emblemáticos. No vídeo podemos ver alguns segundos<br />

com imagens da Ponte da Torre de Londres (1889), a Basílica do Sagrado<br />

Coração de (1880) e a Torre Eiffel de Paris (1888).<br />

Assista ao Vídeo -> https://vimeo.com/191396269<br />

A não ser que você tenha muito bom olho é difícil distinguir se o trabalho é uma<br />

animação, uma recriação ou de onde ele inventou isso. Dado que os primeiros<br />

filmes coloridos costumam datar de 1909 a 1916 está claro que um filme em<br />

cores nessas datas não seria tal qual real, mas o trabalho artesanal tanto para<br />

colorir como para animar os diversos detalhes faz que pareça.<br />

Simplesmente fantástico!


Nasceu em 25 de Abril o Lucas, filho do Rodrigo<br />

Nahas e da Michele.<br />

Parabéns aos pais e também aos vovós Luiz<br />

Carlos Castro Pinto e Suely Nahas!


SECRETARIA ELETRÔNICA DA CASA DOS AVÓS:<br />

Colaboração: Marco Antônio L. A. Corrêa (in memoriam)<br />

"Bom dia! No momento não estamos em casa, mas, por favor, deixe-nos a sua<br />

mensagem depois de ouvir o sinal sonoro:<br />

- Se é um dos nossos filhos, disque 1<br />

- Se precisa que fiquemos com as crianças, disque 2<br />

- Se quer emprestado o carro, disque 3<br />

- Se quer que lavemos a roupa, disque 4<br />

- Se quer que as crianças durmam aqui, disque 5<br />

- Se quer que os vamos buscar à escola, disque 6<br />

- Se quer um lanche para domingo, disque 7<br />

- Se querem vir comer aqui em casa, disque 8<br />

- Se precisam de dinheiro, disque 9<br />

- Se é um dos nossos amigos, "pode falar!"<br />

Caça Palavras<br />

Colaboração: Antônio Carlos Peixoto Corrêa<br />

Trem<br />

Guia<br />

Avião<br />

Trade<br />

Navio<br />

Onibus<br />

Agencia<br />

Roteiro<br />

Descanso<br />

Excursão<br />

Traslado<br />

Passagem<br />

Distração<br />

Transporte<br />

Hospedagem<br />

Caça palavras é um jogo leve e simples.<br />

O objetivo deste passatempo é encontrar palavras em meio a um<br />

emaranhado de letras.


Colaboração: Bruno do Rego Barros L. Alves Corrêa<br />

Aconteceu entre os dias 4 e 6 de maio de 2018, na Praça dos Corações, a 10ª<br />

mostra de Carros Antigos de Saquarema, evento integrante das comemorações<br />

pelo 177º aniversário da cidade.<br />

Neste evento, a Lapagesse´s Car, fábrica sediada em Saquarema e<br />

especializada na fabricação de veículos em fibra de vidro e restauração de carros<br />

antigos, expôs 8 clássicos automobilísticos de pilotos consagrados que fizeram<br />

parte da história: Puma GTE #38 - Marcelo Campos, Fitti Vê #2 - José Carlos<br />

Pace, Fitti Vê #7 - Emerson Fittipaldi, Fitti Vê #9 - Jan Balder, Fitti Vê #45 -<br />

Marivaldo Fernandes, Fitti Vê # 47 - Fernando Lapagesse, Fitti Vê #77 - Wilson<br />

Fittipaldi e Fitti Vê #100 - Ricardo Achar.<br />

Como sempre, Fernandinho Lapagesse foi muito assediado e mais uma vez<br />

mostrou sua competência, capricho e dedicação ao Antigomobilismo.


Ulisses Esberard e Deolinda Corrêa Nunes Esberard<br />

Colaboração: Myriam Brito Nunes e David Coelho Alves Corrêa<br />

Seguindo os passos de seu irmão Waldemiro, Deolinda esbanjava admiradores,<br />

de tal forma que ficou noiva duas vezes antes de casar, primeiro com Necylo e<br />

depois com Wilson (ambos irmãos de suas cunhadas Ely e Dalvinha,<br />

respectivamente). Todavia, Ulysses Parisot Esberard, que costumava ir casa de<br />

uma tia em Charitas não resistiu aos encantos da atleta (que desfilava de<br />

bicicleta ou galopava pelas areias).<br />

Fazendo de sua prima Isa a intermediária, veio a se tornar, seu último noivo, a<br />

quem, em 28 de maio de 1946, finalmente ela disse “SIM”.<br />

Em sua lua-de-mel no Hotel Sans Moritz foram questionados por uma hóspede:<br />

São parentes?<br />

Diante da resposta (marido e mulher) a senhora exclamou: - Que covardia!!!<br />

Tiveram, a partir de 1947, dois filhos: Rogério Henrique e Carlos Eugênio.


NOTA TERAPIA<br />

Colaboração: Luciana Corrêa de Oliveira<br />

Imagine Mozart, Beethoven, Schubert, Wagner, Tchaikovsky, Bach, Debussy e<br />

outros 27 compositores clássicos todos juntos em uma só música?<br />

Não precisa mais imaginar, é só clicar no vídeo e ouvir esta maravilha!<br />

(Disponível na versão multimídia do Peripécias)<br />

Este incrível trabalho foi arranjado por Grant Woolard.<br />

Clique no Link -> https://youtu.be/7OYkWSW7u4k<br />

Vale a pena a terapia!


01/06/1987 Danilo Lapagesse Cruz 16/06/1953 Telmo Ferreira Pereira<br />

02/06/1952 Altir Alves Corrêa Junior 17/06/1890 Maria da Rocha Bertão<br />

02/06/1961 Ricardo Ramos Alves 17/06/2009 Beatriz Aló Chaves<br />

05/06/1941 Maria Aparecida C. Nunes de Pina 18/06/1930 Arnaldo de Mello Lima<br />

05/06/1966 Eli Regina Daemon Barros 18/06/1975 Tatiana da Costa Corrêa<br />

06/06/1891 Leonie Eugénie Lapagesse 18/06/1981 + Maria Luzia Alves Corrêa Nunes<br />

07/06/1917 Waldemiro Alves Corrêa Nunes 18/06/1987 Leandro de Pinho Rosadas<br />

07/06/1959 + Roberto Leonidas Lapagesse 18/06/2014 Luisa Corrêa Rosadas<br />

07/06/1976 Elaine Cristina Guidini 19/06/1894 Antonio Alves Martins Corrêa<br />

07/06/1995 + Edith Alves de Almeida 20/06/1947 Floriano Ferreira de Moura<br />

07/06/2016 Nicole Corrêa 20/06/1961 Victor Alexandre Lapagesse Marques<br />

08/06/1931 + Jeremias Simões Corrêa 21/06/1946 + Francisco Alves Martins Corrêa<br />

08/06/1952 Antônio Claudio Mota Corrêa 21/06/1991 Jessica Regina Barros Marques<br />

08/06/1985 Julio Cesar Lapagesse Alves Corrêa Junior 23/06/1962 Andreia Alex Corrêa<br />

09/06/2016 + Rogério Henrique Corrêa Nunes 24/06/1943 Luiz Fernando Lapagesse Alves Corrêa<br />

10/06/1951 Leila Marise Farnesi 24/06/1981 + Deolinda Alves<br />

10/06/2014 Luisa Farnesi Ferreira Zakimi 24/06/1993 João Pedro de Andrade Ramos Pereira<br />

11/06/1925 Yara Lapagesse da Silva 25/06/1936 Jorge Carlos Beltrão<br />

11/06/1969 Marcele Lapagesse Marques 25/06/1965 Eduardo Nunes Cramer Ribeiro<br />

12/06/1912 Irecê Lapagesse 25/06/1977 Flávia Borges Santoro Moneró<br />

12/06/1980 Anna Beatriz Corrêa Teixeira 26/06/1870 Maria Corrêa da Rocha Mello<br />

12/06/2000 Vitória Barros Marques 27/06/1899 + Edmundo Edéstio<br />

13/06/1974 Luciana Corrêa De Oliveira 27/06/2000 Maria Gabriela Odenbreit N de Oliveira<br />

13/06/1987 Thais Alvares Corrêa 27/06/2016 Pedro Cramer Ribeiro<br />

14/06/1915 Antônio Rocha Alves Corrêa 28/06/1963 Mauro André Alves Corrêa<br />

14/06/1949 Antonio Carlos Lapagesse Alves Corrêa 28/06/1976 Renata Lapagesse de Moura<br />

15/06/1884 Marianna Lapagesse Strauch 29/06/1908 Celeste Roxo Lapagesse<br />

15/06/1907 José Rocha Alves Corrêa 30/06/1940 Maria Helena Sa Corrêa Alves<br />

15/06/1930 Fernando Wilson Peres 30/06/1944 Estela Maria Corrêa Nunes<br />

15/06/1982 Beatriz Corrêa da Encarnação<br />

Galeria de Aniversariantes<br />

Estela<br />

Leila<br />

Fernando<br />

Eduardo<br />

Julio César<br />

Marcelle e Victor Alexandre<br />

Luciana


Colaboração: Anna Luiza Rabello Alves Corrêa<br />

Alimentos Campeões de Sódio – Média calculada entre diversas marcas.<br />

Colaboração: Anna Luiza Rabello Alves Corrêa


Rodrigo Lapagesse<br />

Recebeu o troféu Dale Carnegie -<br />

Human Relations Champion Award<br />

Nando Lapagesse e Fernanda em<br />

viagem de turismo estão em San<br />

Pedro de Atacama – Chile<br />

Luciana Corrêa veio com sua<br />

“turminha” de Bariloche para passar<br />

uns dias no Rio de Janeiro...<br />

Ana Paula Aiex,<br />

De férias, em viagem de turismo ao<br />

México, passeando em Puebla!


MASSA SOVADA DOS AÇORES<br />

Os bolos de massa sovada são um<br />

doce regional dos Açores. São feitos<br />

com maior frequência por altura da<br />

Páscoa e do Espírito Santo. São<br />

presença obrigatória em todas as<br />

funções realizadas de Maio em<br />

diante em todas as freguesias dos<br />

Açores.<br />

As receitas de massa sovada variam<br />

de ilha para ilha, podendo ser mais<br />

ou menos condimentadas. No<br />

entanto, são sempre confecionadas à<br />

base de farinha, açúcar, leite e ovos.<br />

Estes bolos são distribuídos nos<br />

bodos de leite às crianças e dados a<br />

provar a todos os que se dirigirem<br />

aos impérios do Espírito Santo.<br />

Na gastronomia açoriana,<br />

acompanham pratos típicos.<br />

Aqui na ilha Terceira serve de<br />

acompanhamento ao prato regional,<br />

denominado de Alcatra.<br />

Ingredientes para o preparo<br />

Para o fermento:<br />

1 batata grande<br />

1 ovo<br />

1 colher (sopa) de açúcar<br />

125 g de farinha (aprox.)<br />

20 g de fermento biológico<br />

Para a massa:<br />

1 kg de farinha de trigo<br />

250 g de açúcar<br />

250 g de manteiga<br />

6 ovos<br />

1 colher (sopa) de canela em pó<br />

raspa de um limão pequeno<br />

1. Prepare o fermento de véspera.<br />

2. Nesse mesmo dia, coza as batatas<br />

com a pele, pele-as depois de<br />

cozidas e reduza-as a puré. Junte o<br />

ovo batido, o açúcar e o fermento<br />

diluído num pouco de água morna.<br />

Adicione farinha de trigo em<br />

quantidade suficiente para obter<br />

uma massa de consistência média.


Abafe e deixe levedar durante a<br />

noite.<br />

3. Na manhã seguinte, peneire a<br />

farinha para um alguidar,<br />

juntamente com o açúcar e a canela.<br />

Faça uma cova no meio, onde deita<br />

os ovos, batendo-os sem misturar<br />

com a farinha. Junte a manteiga<br />

derretida (sem ferver) e, por fim, a<br />

massa de fermento.<br />

4. Amasse bem até a massa fazer<br />

bolhas e se soltar do alguidar.<br />

Tape em seguida, abafe e deixe<br />

levedar durante algumas horas.<br />

5. Quando a massa estiver lêveda,<br />

tire pedaços do tamanho em que<br />

desejar os bolos e molde-os. Coloque<br />

sobre toalhas empoadas com farinha<br />

e, depois de levedarem mais um<br />

pouco, pincele com leite. Pincelei<br />

com ovo.<br />

6. Leve os bolos a cozer em forno<br />

forte.


Ingredientes e preparação na<br />

Bimby da Massa Sovada<br />

800 g de farinha tipo 65<br />

200 g de fécula de batata<br />

250 g de manteiga<br />

250 g de açúcar<br />

6 ovos<br />

raspa de um limão pequeno<br />

1 colher de sopa de canela<br />

1 colher de chá rasa de sal de mesa<br />

1 saqueta Fermipan (11g)<br />

Todos os ingredientes deverão estar<br />

à temperatura ambiente.<br />

1. No copo da Bimby, colocam-se os<br />

ovos, o açúcar e a manteiga. Marcase<br />

Vel. 6 durante 25 segundos.<br />

Repete-se por mais 25 segundos.<br />

2. Coloca-se a fécula de batata e<br />

marca-se 40 segundos, velocidade 5.<br />

3. Adiciona-se o sal, a canela, a raspa<br />

de limão e o fermento. Marca-se 30<br />

segundos Vel. 4.<br />

4. Com a máquina na Velocidade 2,<br />

vai-se adicionando metade da<br />

farinha aos poucos.<br />

5. Marca-se 3 minutos. Vel. Espiga.<br />

6. Com a máquina na Vel. 2, vai-se<br />

adicionando a outra metade da<br />

farinha.<br />

7. Marca-se 3 minutos. Vel. Espiga.<br />

8. Retirei a massa do copo e<br />

coloquei-a num alguidar pequeno.<br />

Abafei-o com uma toalha e com um<br />

cobertor e coloquei a massa a<br />

levedar.<br />

9. Depois de lêveda, molda-se a<br />

massa como se quiser, em bolos<br />

redondos maiores ou menores.<br />

10. Pincelam-se os bolos de massa<br />

sovada com leite. Pincelei com gema<br />

de ovo.<br />

11. Vão a cozer em forno forte.<br />

(200 ºC)


USO DO HÍFEN<br />

Colaboração: Antônio Carlos L. A. Corrêa<br />

Tem se discutido muito a respeito<br />

do Novo Acordo Ortográfico e a<br />

grande queixa entre os que usam a<br />

Língua Portuguesa em sua<br />

modalidade escrita tem gerado em<br />

torno do seguinte questionamento:<br />

“por que mudar uma coisa que a<br />

gente demorou um tempão para<br />

aprender?” Bom, para quem já<br />

dominava a antiga ortografia,<br />

realmente essa mudança foi uma<br />

chateação. Quem saiu se<br />

beneficiando foram os que estão<br />

começando agora a adquirir o código<br />

escrito, como os alunos do Ensino<br />

Fundamental I.<br />

Regra Geral<br />

A letra “H” é uma letra sem<br />

personalidade, sem som. Em<br />

“Helena”, não tem som; em<br />

"Hollywood”, tem som de “R”.<br />

Portanto, não deve aparecer<br />

encostado em prefixos:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

pré-história<br />

anti-higiênico<br />

sub-hepático<br />

super-homem<br />

Se você tem dificuldades em<br />

memorizar regras, é inútil estudar o<br />

Novo Acordo comparando “o antes<br />

e o depois”, feito revista de<br />

propaganda de cosméticos. O ideal é<br />

que as mudanças sejam<br />

compreendidas e gravadas na<br />

memória: para isso, é preciso colocálas<br />

em prática.<br />

Não precisa mais quebrar a cabeça:<br />

“uso hífen ou não”?<br />

.<br />

Então, letras IGUAIS, SEPARA.<br />

Letras DIFERENTES, JUNTA<br />

H - não deve aparecer encostado em prefixos


Pearl Harbor<br />

Pearl Harbor é uma base naval dos<br />

Estados Unidos e o quartel-general<br />

da frota norte-americana do<br />

Pacífico, na ilha de O'ahu, Havaí,<br />

perto de Honolulu<br />

Atualmente grande parte da base<br />

naval é considerada como um ponto<br />

de interesse histórico, sendo que<br />

foi instalado um memorial sobre os<br />

destroços remanescentes do navio<br />

Esta operação militar japonesa foi<br />

o estopim para que os Estados<br />

Unidos declarassem sua entrada<br />

formal na Segunda Guerra Mundial.<br />

USS Arizona. Nesse memorial, há<br />

uma passarela com chão<br />

transparente que permite aos<br />

visitantes a visualização de<br />

diversos pontos da embarcação.<br />

O memorial demarca o antigo<br />

ancoradouro do USS Arizona,<br />

afundado pelas tropas japonesas, e<br />

serve também como cemitério para<br />

as 1.102 vítimas do Ataque a Pearl<br />

Harbor, em 7 de dezembro de 1941.<br />

Também é possível notar que<br />

mesmo sete décadas após o ataque,<br />

o óleo armazenado nos tanques do<br />

navio continua fluindo até a<br />

superfície, deixando uma leve<br />

mancha sobre a água.


FESTAS JUNINAS<br />

Colaboração: José Francisco Simões Corrêa<br />

O nome é bem indicativo, JUNINAS, relativas ao mês de JUNHO. Depois<br />

começaram a fazer por motivos de disponibilidade em Agenda, e também,<br />

por coincidirem algumas numa mesma data, em JULHO, chamando de<br />

JULINAS e por incrível que pareça algumas em AGOSTO.<br />

Começou a ficar distorcido, parecendo Carnaval fora de época. O que<br />

consagrava as Festas Juninas com graça e prazer eram as datas certas.<br />

Santo Antonio, São João e São Pedro e S. Paulo, finalizando o ciclo.<br />

Até as canções adequadas às datas traziam mais calor e animação à Fogueira.<br />

Com a filha de João,<br />

Antonio ia se casar!<br />

Mas Pedro fugiu com a Noiva,<br />

Na hora de ir pro Altar.


Cai, cai balão, Cai, cai balão.<br />

Aqui na minha mão,<br />

Não vou lá, não vou lá , não vou lá.<br />

Tenho medo de apanhar.<br />

Pula a fogueira iá iá,<br />

Pula a fogueira iô, iô...<br />

E por aí vão outras tantas, que traziam o calor as Festas, com as vestimentas<br />

adequadas e as danças de Quadrilha. Ensaiadas semanas antes para não<br />

haver erro no dia da Festa. O Pé de Moleque, a batata doce assada na<br />

fogueira, o quentão....<br />

Os Melões ornamentados como capelas, daí a música: Capelinha de Melão, é<br />

de São João é de cravo é de rosa é de manjericão, como é costume nas<br />

Festas de São João no nordeste. Os enfeites de bandeirinhas coloridas<br />

penduradas no Arraiá. Não se vê mais isso quase. A turma mais nova nem<br />

sabe cantar uma música inteira de época das Festas Juninas. Por esse<br />

motivo, estou comentando na Revista Peripécias e recordando da Festa que<br />

participei inteiramente (eu era o noivo), quando estava na Escola Leitão da<br />

Cunha. Grande parte dos alunos da Escola participou, e ficou inesquecível.<br />

A coordenação da Festa foi feita pela Diretora. Professora Noemy de<br />

Souza, assessorada pela minha professora Maria Emilia Jacq’ues da Silva<br />

Vervloet. Eram exigentes, mas tinham muita consideração com os alunos. E<br />

todos gostavam delas. Basta ver as vestimentas da Festa. Foi recomendado.<br />

Venham aqueles caipiras elegantes. Vamos fazer uma Festa CHIC. Como se<br />

dizia na época. E todos gostaram Convidados e Participantes. E as próprias<br />

professoras ficaram felizes com a colaboração que os alunos prestaram. São<br />

fatos que ficam destacados para toda a Vida. Uma Escola em que os alunos<br />

eram unidos, não só na turma, mas interturmas. Elas sabiam fazer a<br />

integração, com as Professoras de outras turmas e os respectivos alunos.<br />

Bons tempos aqueles da Escola Leitão da Cunha!


ALMANAQUE Nº 2 PERIPÉCIAS<br />

248 páginas - https://www.yumpu.com/s/49pyFYN7O1rzatmj<br />

O <strong>Almanaque</strong> <strong>nº</strong> 1 foi um sucesso, mais de 1600 visualizações!<br />

Nossa Revista completou um ano e o presente para os leitores do Peripécias é<br />

o <strong>Almanaque</strong> número 2, com o conteúdo completo das edições <strong>nº</strong> 7 a <strong>nº</strong> 12 da<br />

Revista Mensal Peripécias<br />

Contendo as Seções Destaques, Túnel do Tempo, Sociais, Turismo, Literatura, Sala<br />

de Leitura, Teatro, Arte, Personalidades, Poesias, Atualidades, do Fundo do Baú,<br />

Fotografia, Formaturas, Humor, Culinária, Esportes, Curiosidades, Aniversariantes,<br />

Classificados, Biblioteca, História de Família e Espaço do Leitor.


Lapagesse’s Car – Dezembro de 2012<br />

Barcos e Carrocerias Especiais - Saquarema


4th ANNUAL LENSCULTURE STREET PHOTOGRAPHY AWARDS<br />

Tina Coelho está participando do 4º Prêmio Anual de Fotografia da<br />

LensCulture! Participam deste concurso os melhores fotógrafos e suas visões<br />

da vida nas ruas de todo o mundo. O concurso envolve a comunidade<br />

internacional de fotografia, os trabalhos são avaliados por um prestigioso júri e<br />

é visto por especialistas do setor, bem como por um público de mais de 3<br />

milhões de pessoas.<br />

Prêmios e benefícios incluem uma exposição em Arles, na França; USD $ 22.000<br />

em subsídios (oba!); projeções em festivais internacionais de fotografia;<br />

publicação no photobook LensCulture; exposição internacional e muito mais.<br />

https://www.facebook.com/www.terraimagem.com.br/posts/1844813398890222


Anna Luiza nadando com os<br />

Golfinhos<br />

Familia Corrêa Accioly cavalgando<br />

no lago Paranoá<br />

Ronaldo e Ana Paula<br />

disputando a Maratona<br />

David e Flávia fazendo tirolesa na<br />

Praia do Morro – BA<br />

Antônio Carlos e Mara nas<br />

500 Milhas de Daytona


A Editora Peripécias, com o compromisso de oferecer aos seus leitores publicações<br />

selecionadas, ao longo destes últimos anos preparou várias publicações que podem<br />

ser acessadas no site https://www.yumpu.com/kiosk/Peripecias<br />

Versões para impressão, em formato PDF, podem ser solicitadas pelo WhatsApp da<br />

redação +55 21 96569-1780 ou pelo e-mail peripecias2017@gmail.com.<br />

Teremos muito prazer em atender!


José Francisco Simões Corrêa<br />

O espaço do Leitor desta edição foi reservado e dedicado ao nosso já saudoso<br />

José Francisco. Foram muitas sinceras e espontâneas mensagens e decidimos<br />

então fazer uma coletânea delas e um vídeo também.<br />

Registre-se a colaboração do José Geraldo e da Anna Luiza, que<br />

selecionaram vídeos que retratam momentos em família, alegres e<br />

descontraídos, vividos pelo sempre alegre e divertido José Francisco.<br />

Assista ao vídeo com o José Francisco em https://youtu.be/rWhqO3LVTOs<br />

"A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade."<br />

CLARICE LISPECTOR


Deus chamou meu pai. Nunca pensei que ele fosse partir cedo assim. Meu<br />

pai, meu amor, meu exemplo... Um homem de bem que iluminou sempre<br />

as nossas vidas... Ainda não sei como será viver com a ausência dele, sem<br />

seu olhar lindo, sem sua voz, sem seu abraço, suas brincadeiras...<br />

Minha alma chora... Mas meu coração se conforta no imenso amor que<br />

nos une. Amor que é para sempre, como de longa data vem e se constrói<br />

a cada existência. Com que pai maravilhoso o Pai Maior me presenteou<br />

nesta vida! Profunda gratidão por tudo que vivemos, aprendemos e<br />

continuamos a construir em nossas histórias de vida. Como é bom saber<br />

que a gente é prá sempre. Que voltaremos a nos encontrar um dia, que a<br />

verdadeira vida é a vida de espírito. Paizão querido, te amo sempre!<br />

Te agradecerei eternamente por todo o seu amor e tudo que representa<br />

para mim. Seja feliz em seu novo viver! Jesus te acompanhe em todos os<br />

caminhos...<br />

Sônia Cristina Corrêa da Silva


Meu amado pai! Hoje, mais do que em qualquer momento do tempo em<br />

que vivemos juntos aqui neste mundo, o que escrevi em 2016 será uma<br />

realidade todos os dias, por não poder abraçá-lo mais nem falar com você,<br />

ainda que fosse por telefone ou WhastApp.<br />

Porém, essa saudade imensa que já sinto agora, somente fortalecerá os<br />

laços de amor que nos unem para toda a eternidade!<br />

Siga em paz no seu caminho agora que você está no Plano Maior da Vida!<br />

Um dia mais adiante voltaremos a nos encontrar, e conversaremos<br />

longamente, como costumávamos fazer à noite, na varanda de nossa<br />

casa. Te amo!<br />

Márcio Luiz de Faria Corrêa


Há exatamente uma semana atrás eu postei esta música! Linda melodia e<br />

letra irretocável, não poderia imaginar que apenas 3 dias depois ela<br />

representasse exatamente o que vivi na terça-feira passada e seus<br />

desdobramentos até aqui!!!<br />

"...Apenas por um momento...<br />

E o momento se foi...<br />

Nada dura para sempre...<br />

O tempo foge...<br />

E todo o seu dinheiro não comprará outro minuto..."<br />

Obrigado por tudo, meu Herói e maior Amigo. Vai com Deus meu Pai, Luz<br />

e paz para a sua caminhada!!!<br />

Amor eterno!!!<br />

Hélcio Luiz de Faria Corrêa


Perder o próprio pai, aos 10 anos de idade, não é nada fácil.<br />

Entender e encarar a vida tão precocemente faz a gente endurecer um<br />

pouco, mas nem tanto. Eu sou bastante emotivo.<br />

Perdi meu último irmão, o caçula. Vi todos os outros partirem, também<br />

minha esposa, e eu ficando com as dores das perdas.<br />

Recentemente escrevi sobre o Nilson para uma matéria do Peripécias, uma<br />

homenagem póstuma a quem passou a fazer às vezes de nosso pai.<br />

O Zé era mais novo ainda, mas quando ficamos adultos, a idade passa a ser<br />

totalmente relativa. Então, nossa troca, principalmente nos últimos anos, era<br />

muito grande.<br />

Quando soube de sua internação, não imaginava tanta gravidade, minha<br />

filha não me revelou tudo para me poupar e foi me contando tudo aos<br />

pouquinhos.


Com ele ausente, anotei alguns tópicos para lhe falar assim que saísse do<br />

hospital. O papel ainda está sobre minha mesa e ficou uma tristeza enorme<br />

em mim pela impossibilidade do nosso convívio, que dada distância, se dava<br />

por telefone e até por troca de correspondências, pois sou do “tempo<br />

antigo”.<br />

Compartilhávamos bons e maus momentos, memórias, louros e angústias<br />

em relação aos nossos filhos. Ainda não sei como vou administrar mais essa<br />

perda, muito menos desta forma, tão inesperada.<br />

Ele sempre esteve em minhas orações, bem como sua família e assim será<br />

ainda mais após sua partida. Descanse em paz, meu irmão José Francisco.<br />

Antoninho, Neuza, Nilda, Nilson, mamãe e nosso amado pai devem ter lhe<br />

recebido com imenso amor.<br />

Jeremias Simões Alves Corrêa


Meu querido avô! Eu, sei lá, nem sei o que escrever aqui direito, só fiquei com<br />

vontade de relembrar alguns momentos, hahaha.<br />

Lembranças das nossas conversas, dos nossos jogos de carta que tinham nome<br />

esquisito, das suas histórias hilárias, das nossas danças, de quando você<br />

colocava sua mão sobre a minha cabeça quando eu não conseguia dormir e dos<br />

nossos momentos na piscina, mas também quando eu te colocava numa fria<br />

querendo cantar pro mundo suas composições musicais...<br />

Eu fazia isso porque me orgulho de você e só queria gritar pro mundo quão<br />

especial você é para mim, porque mesmo distante fisicamente por um espaço<br />

de tempo, serei sempre agradecida por todos os seus ensinamentos e por todo<br />

o seu carinho!<br />

Sou agradecida por tantos momentos que vivemos juntos, por tanto zelo e por<br />

tanto AMOR!<br />

Eu te amo e te amarei pra sempre vô. Onde quer que estejamos, serei para<br />

sempre sua neta, querido.❤️<br />

Ana Paula Aiex Corrêa


Quando você percebe que não vai ter mais a chance de ter aquela conversa<br />

boa, rir com aquelas piadas que nunca perdem a graça, dar aquele abraço<br />

apertado e sempre aprender algo novo, é que você pensa o quanto esses<br />

momentos são valiosos.<br />

É aí que a saudade bate e você só queria poder estar junto daquela pessoa mais<br />

uma vez.<br />

"Aqueles que amamos não se vão, apenas não estão mais conosco".<br />

Obrigado por tudo Vô, te amo muito!<br />

Vinicius Corrêa da Silva


José Francisco – o Juca<br />

De minha primeira infância, são poucas as recordações de José Francisco.<br />

Tenho retratos com Jeremias com ele não.<br />

Em 1955, na nossa adolescência tudo mudou.<br />

Viemos de volta de Friburgo e aquele que era o caçula do padrinho de meu pai<br />

virou o JUCA.<br />

Apelido afetuoso com que papai o chamava creio que por homenagem ao seu<br />

irmão mais velho de quem sempre foi fã ardoroso.<br />

Nosso convívio passou, desde aí, a ser muito próximo. Toda terça-feira saia lá<br />

de casa a pé, com meu pai, formando um grupo para frequentar a novena de<br />

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Santo Afonso.


Cantavam pelo meio da rua e na igreja faziam questão de desafinar o hino<br />

cantado.<br />

Eu me negava a participar, achava uma palhaçada...<br />

Aos domingos íamos à missa das 6 horas juntos no Colégio Militar e depois havia<br />

lanche lá em casa.<br />

No sábado o vôlei rolava solto no terreno do nosso prédio.<br />

E lá estava sempre o Juca que sem ser dos melhores neste esporte ficava na<br />

turma do papo ou da torcida assim como eu.<br />

Tivemos, portanto, um convívio muito próximo sem contar a frequência aos<br />

bailes de formatura, as festas juninas em que numa delas Juca foi o noivo e<br />

minha irmã Celi Maria foi a noiva e as saídas de carnaval fantasiados no bloco<br />

de "sujo".<br />

Juca era aquele de quem meu pai muito se orgulhava por ser um jovem que<br />

fazia Adoração Perpetua na Igreja de Santana.<br />

Neste ritmo seguimos até que nossos casamentos e a mudança dele para Volta<br />

Redonda voltou a nos separar.<br />

Hoje vivemos numa sociedade de amizades, amor e relações fluidas "liquidas"<br />

segundo Bauman ou num mundo de encontros "padrões miojo", rápido, sem<br />

sabor, sem vitaminas, ou seja, sem profundidade.<br />

Não foi assim meu convívio com este quase irmão: com ele aprendi a dar mais<br />

amor e valor a meu pai, discutimos ideias que até hoje me alimentam, e aprendi<br />

que não se precisa ser velho para ter maturidade, testemunhar o amor de Deus<br />

e a Deus, servir, ser um homem justo que sabia amar e ser amado.<br />

Você jamais será esquecido JUCA, junto a você ninguém ficava triste.<br />

Sempre terá morada em meu coração e no de Deus.<br />

Myriam Brito Corrêa Nunes


Nos últimos anos meu contato com o José Francisco foi intenso, trocando<br />

informações, pesquisando assuntos de família, etc. Nossas caixas de e-mail e<br />

nossos celulares ficaram abarrotados de mensagens!<br />

Nos dedicamos a pesquisar em profundidade a origem da família e traçar a<br />

nossa árvore genealógica. Nos divertimos muito com essa atividade, cada<br />

“descoberta” era por nós comemorada e curtida. E cuidamos para compartilhar<br />

com todos o resultado das nossas pesquisas, bem como deixar o registro para<br />

as futuras gerações.<br />

Assim preparamos em parceria o livro “A Nossa Família”, trabalho que nos<br />

ocupou pelo menos durante uns dois anos. Foi uma extensa, exaustiva e<br />

divertida pesquisa, conseguimos resgatar todos os registros de nascimento - e<br />

alguns de casamento também - dos nossos ancestrais.


Nossa pesquisa nos levou até o final do século XVIII, com o registro de<br />

casamento dos pais do meu tataravô! Tudo muito bem documentado. E, com<br />

esse trabalho pude entender e conhecer melhor essa fantástica família.<br />

E essa devoção e amor pela família era uma das características do Zé Francisco,<br />

ele fazia questão de deixar este legado para as gerações futuras.<br />

E nessa esteira produzimos ainda algumas biografias, a do meu pai (Firinfinfim),<br />

a do meu avô (Biografia de Francisco) e a do meu bisavô (O Retrato de uma<br />

Vida), sempre com incentivo, revisão e informações do Zé Francisco. Outras<br />

pessoas (Mirinha, David, José Geraldo, Mara Liangela, Fernando, Anna Luiza,<br />

etc...) foram contagiadas, aderiram e colaboraram muito com essas nossas<br />

“maluquices”!<br />

Mas não parou por ai!<br />

Quando “A Nossa Família” estava pronto, o Zé Francisco, em maio do ano<br />

passado, lançou a ideia de criarmos um “jornalzinho” de família, um espaço<br />

onde pudéssemos compartilhar fotos, “causos” e assuntos de interesse da<br />

família. Assim nasceu o Peripécias...<br />

No primeiro número, infelizmente publicamos a notícia do falecimento do meu<br />

irmão Marco Antônio e agora, um ano depois, tenho a triste incumbência de<br />

publicar a notícia do falecimento do José Francisco, meu amigo e tio-irmão.<br />

O Peripécias trouxe uma inesgotável fonte de distração para nós e espero que<br />

para vocês também.<br />

O José Francisco produziu várias matérias interessantes, que memória<br />

espetacular ele tinha! E preparávamos as edições com muita antecedência e


carinho. Para esta edição comemorativa de um ano da Peripécias, ele decidiu<br />

me homenagear, o que muito me envaideceu e mandei na ocasião uma carta<br />

de agradecimento.<br />

Também para a edição de junho ele preparou um artigo sobre festas juninas,<br />

relatando uma das que participou – e foi o noivo! – na Escola Leitão da Cunha.<br />

Decidi manter estes artigos exatamente na forma original em que foram<br />

produzidos para esta edição.<br />

Aliás, são muitos artigos que estão prontos e foram escritos pelo já saudoso<br />

José Francisco. Todos ficarão na forma original e serão publicados nos próximos<br />

números do Peripécias.<br />

Porque o Peripécias não pode parar! Ficou um grande vazio, mas não podemos<br />

deixar a ideia e a vontade do idealizador se perder. Sem dúvida, cada um dos<br />

artigos que foram e ainda serão publicados nos emocionará, a ausência do José<br />

Francisco nos entristecerá, mas, ao mesmo tempo, poderemos curtir o legado<br />

que nos deixou, com histórias divertidas e interessantes.<br />

Vocês vão adorar os artigos, tenho certeza!<br />

Um dia, quem sabe, podemos reunir todas essas histórias em um volume<br />

totalmente dedicado a essa grande figura que foi o nosso querido José<br />

Francisco.<br />

Descanse em paz José Francisco, estamos sentindo muito a sua falta!<br />

Antônio Carlos Lapagesse Alves Corrêa


Nos últimos anos, meu contato com o tio era quase diário, graças ao Whatsapp.<br />

Trocávamos ideias, mensagens engraçadas e interessantes, muitas fotos,<br />

estávamos a par dos acontecimentos dos nossos cotidianos.<br />

Ele dizia que não era bom em gravar áudios, mas sempre o fez muito bem e<br />

era bom ouvir sua voz. Também as vezes que ligava lá pra casa ou pro papai,<br />

ocasião em que eu sempre lhe pedia a bênção.<br />

Não estou acreditando ainda que ele se foi, com tanta vida, com tanta alegria<br />

que emanava.<br />

Vou sentir falta das nossas conversas, das histórias e causos que ele sempre<br />

contava, vou sentir falta do carinho que tinha principalmente pelo meu pai, por<br />

quem passou a assumir um cuidado especial, mesmo que remoto, carinho esse<br />

que se estendia a mim, certamente.<br />

Como foi difícil dar a notícia da partida dele a meu pai...<br />

Tio Zé Francisco sabia que eu não lido bem com a morte. Tantas vezes quis me<br />

explicar aspectos da doutrina espírita para acalmar meu coração, a primeira vez<br />

que isso aconteceu foi no falecimento da tia Neuza.<br />

Eu continuo sem conseguir lidar com a perda de alguém querido, mas acredito<br />

que a tristeza é para quem fica. Quem vai, com a alma repleta de bondade e<br />

Deus no coração, estará em um lugar muito melhor.<br />

Vai em paz, tio, fique em paz; tentaremos continuar suas peripécias por aqui,<br />

mesmo com este vazio que jamais será preenchido.<br />

Anna Luiza Rabello Alves Corrêa


Querido Tio, hoje acordei com a triste notícia de sua partida. Não deveria, pois<br />

sei bem que a vida não termina com o fim da chama de nosso corpo físico.<br />

Especialmente a sua vida, que entre nós foi sempre exemplo de força e alegria.<br />

O senhor devia estar cansado pelo esforço de ter que lidar com todos esses<br />

aparelhos e medicamentos. Entendemos... e só por isso ficamos um pouco<br />

confortados com o desfecho dessa sua última missão aqui na Terra: mostrar<br />

que devemos lutar até o fim.<br />

Enquanto escrevia, lembrava de meu pai, seu irmão querido. Tenho certeza de<br />

que ele o recebeu na Pátria Espiritual com o mesmo carinho que lhe dispensou<br />

em vida.<br />

Acho que esta foi a nossa última foto juntos. Faz tempo...Ela é igual a todas as<br />

outras fotos em que o senhor aparece: sorrindo abraçado a alguém. É a sua<br />

cara! É assim que eu vou me lembrar senhor.<br />

Fique com Deus!<br />

Antônio José de Almeida Corrêa


Meus sentimentos a família. Muito triste com essa notícia, sem palavras. Beijos<br />

a todos, meu tio amigo e querido... Deixo meu sincero sentimento na perda do<br />

meu querido tio, que ele descanse em paz. Paulo César Simões Alves<br />

Borges<br />

Tia Regina, Hélcio, Sonia, Marcio, estou muito longe daí e não poderei estar<br />

presente neste momento da despedida, mas assim como ele esteve presente<br />

nas minhas orações, principalmente nestes dias de recuperação, agora peço a<br />

Deus que o ilumine nesta nova caminhada!<br />

Que Deus proteja vocês! Maria da Penha de Almeida Corrêa<br />

Um dia minha mãe me apresentou sua família paterna que convivi enquanto<br />

criança, depois ficou só uma boa lembrança de tios e primos! Mas teve um que<br />

mantive contato até os dias atuais! Seus filhos, meus primos também sempre<br />

muito carinhosos apesar de não nos vermos, mantivemos o contato via<br />

facebook, whatsapp mas nos falávamos algumas vezes! Mas o Zé, este sim nos<br />

falávamos todos os dias no nosso bom dia! A tecnologia nos aproximou de<br />

muitas pessoas queridas e ele era uma destas pessoas! Vá com Deus meu primo<br />

e que onde você for encontre com todos os que te amaram e também se<br />

foram!!! Fica aqui um beijo de sentimentos aos primos, Márcio, Hélcio, Sonia e<br />

minha doce Regina! Deus, nosso Pai Maior irá confortar os corações de todos<br />

nós!!! Beijos em todos!!! Leila Marise Farnesi<br />

Querido tio, continue sua caminhada com a LUZ que sempre nos guiou. Sua<br />

Daminha. Maria da Gloria de Almeida Corrêa


Certo de que nossas orações não foram em vão, tenho certeza de que o tio José<br />

Francisco (meu padrinho de crisma) fez uma caminhada sem volta para nós aqui<br />

desse plano, mas irá se encontrar com pessoas que já partiram e desfrutar de<br />

uma paz totalmente merecedora haja vista o filho, irmão, pai e amigo que foi.<br />

Meus sentimentos, tia Regina, Sônia, Márcio e Hélcio.<br />

Beijos no coração de vocês. Claudio Manuel Simões Alves Borges<br />

A dor, a tristeza e o vazio que sentimos na perda de um ente querido - e no<br />

caso do José Francisco, bota querido nisto - somente são amenizados pela nossa<br />

fé e a lembrança dos bons momentos que com ele desfrutamos. Certamente,<br />

por tudo de bom que fez em vida, seu lugar está garantido ao lado de Deus Pai.<br />

Regina, Sonia, Hélcio, Marcio e todos nós temos que nos valer desta convicção<br />

para aceitar com resignação os desígnios sagrados.<br />

Sentimentos. Nos nossos momentos mais difíceis, a Palavra de Deus vem ao<br />

nosso encontro para nos consolar e nós lembrar!<br />

"Irmãos, não queremos que ignoreis coisa alguma a respeito dos mortos, para<br />

que não vos entristeçais, como os outros que não têm esperança. Se cremos<br />

que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os<br />

que nele morreram."<br />

(I Tessalonicenses 4,13-14)<br />

Que o Senhor, nosso Criador, receba José Francisco na Igreja Triunfante dos<br />

santos e santas de Deus!<br />

Que Nossa Senhora por intercessão do Pai conforte os familiares de José<br />

Francisco!<br />

Oswaldo José Sá Corrêa Alves


Meus sentimentos a toda a família. Que Deus conforte vossos corações. A perda<br />

de um ente amado é triste, mas Deus sabe de todas as coisas e nos dá força e<br />

conforto para seguirmos em frente. Para o Sr J. Francisco já está reservado um<br />

lugar especial no céu ao lado de nosso pai eterno e um dia se Deus preparar<br />

estaremos todos juntos novamente. Continuamos em oração por cada um de<br />

vocês. Que Deus os abençoe. Paulo Hang<br />

A fé nos dá conforto e nos leva a crer que para José Francisco foi destinado<br />

esse momento para seguir o belo caminho a trilhar a partir de agora, embora a<br />

dor seja imensa. À Regina, Sônia, Márcio e Hélcio, muito triste por perder esse<br />

primo tão querido, meu desejo de que possam ser confortados porque, embora<br />

hoje tenham perdido o amigo de todas as horas, tiveram o privilégio de com ele<br />

conviver muitos anos, ele que sempre foi uma pessoa tão amiga e especial. A<br />

todos os meus sentimentos. Estela Maria Corrêa Nunes<br />

Hoje reli todas as mensagens. Agradeço tantas vibrações de apreço, para o meu<br />

paizinho amado e para nós, que aqui continuamos o viver terreno.<br />

O amor fraternal de todos, nos fortalece, com certeza, no caminhar que agora<br />

será de amorosa saudade. Deus abençoe a todos vocês, queridos amigos.<br />

Meus amados, vocês preencheram nossos corações com carinho nesta tarde.<br />

Gratidão por tudo, pelas preces, a quem orou justo na hora do nosso "adeus" a<br />

ele.<br />

Família é algo sagrado.<br />

Sonia Cristina


Ano II – Nº 14 – Jul 2018<br />

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

NESTA EDIÇÃO<br />

Editorial<br />

Peripécias News<br />

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de<br />

Família!


Rio de Janeiro, julho de 2018<br />

ANO II – Nº 14<br />

PERIPÉCIAS DE FAMÍLIA Nº 14<br />

O Peripécias está à frente do seu tempo!<br />

O “jornalzinho” se transformou em Revista Digital, depois se transformou em<br />

Revista Multimídia e agora apresenta uma edição Multimídia 3D Interativa!<br />

Nesta edição, mais uma vez inovando, trouxemos para os leitores a experiência<br />

de uma volta completa de Fórmula 1 com visão 360º, onde o leitor pode “olhar”<br />

em todas as direções com o simples movimento do mouse, um artigo com<br />

fantásticos e impressionantes desenhos tridimensionais além de um vídeo em<br />

3D, onde as imagens parecem saltar da tela. Para completar este “mergulho”<br />

na 3ª dimensão, uma visita ao passado com animações tridimensionais<br />

restaurando antigas maravilhas arquitetônicas a partir das imagens das ruínas<br />

atuais.<br />

E as novidades não param aí... O Peripécias agora é uma Editora, já publicou<br />

alguns livros que até então estavam sendo oferecidos aos nossos leitores<br />

apenas na forma digital. De se ressaltar que o Peripécias não tem fins lucrativos<br />

e as publicações estão à venda pelo custo de impressão.


E outra grande novidade é que agora<br />

também somos “seller” da Amazon, a<br />

maior livraria do mundo! Nossas<br />

publicações já estão à venda nas lojas da<br />

Amazon dos Estados Unidos, na França,<br />

Reino Unido, Espanha, Japão, Itália e<br />

Dinamarca!<br />

Peripécias cada vez mais Internacional!<br />

Estamos comemorando também as 1.103 visualizações do <strong>Almanaque</strong> <strong>nº</strong> 2 (até<br />

o fechamento desta edição) e as 2.118 visualizações do <strong>Almanaque</strong> <strong>nº</strong> 1!<br />

Mas, não ficamos só no High Tech, o Peripécias permanece fiel aos propósitos<br />

idealizados por nosso fundador – José Francisco Simões Corrêa - e muitos<br />

outros artigos de interesse para nossa família estão reunidos nesta edição.<br />

Nosso Diretor Presidente deixou um grande vazio na redação. Parceiro<br />

extremamente dedicado, ele nos animava, corrigia o rumo quando necessário,<br />

apoiava quando era preciso, enfim...<br />

Tentaremos continuar o trabalho idealizado por ele, procuraremos manter a<br />

qualidade editorial que sempre norteou essa publicação e esperamos que<br />

nossos leitores nos ajudem nessa empreitada.<br />

Estamos torcendo para que vocês gostem!<br />

Antônio Carlos


Carta do Presidente<br />

Sensacional, o Artigo de Luciana Corrêa De Oliveira, minha<br />

sobrinha neta, que apresenta a NOTA TERAPIA, onde GRANT<br />

WOOLARD, de 33 anos de idade, formado na Universidade de<br />

Virginia no USA, conseguiu fazer um arranjo entre 34 Obras<br />

Musicais célebres de compositores clássicos, em uma só música,<br />

apresentado na Revista de <strong>nº</strong> 13.<br />

Quem estudou música, e tive a oportunidade de fazê-lo, na Escola<br />

Nacional de Música, da Universidade do Brasil, concluindo os cursos<br />

de Teoria Musical, Canto Coral, Acústica Aplicada à Música e<br />

Harmonia Elementar, ( 1952 – 1958 ) sabe o quão trabalhoso e difícil<br />

é a pesquisa micro musical, entre tons menores, e tons maiores, entre<br />

compassos binários, ternários e quaternários, para que sejam<br />

sincronizados e adequados a se entrosarem, sem sofrer solução de<br />

continuidade e se apresentarem como uma única composição.<br />

Há necessidade de muito conhecimento de Harmonia<br />

Complementar, e Transposição, que significa olhar para uma partitura<br />

musical em um determinado tom, e executá-lo no instrumento<br />

musical em outro.<br />

Sendo comparado como por exemplo, ler uma livro (em voz alta)<br />

impresso no idioma francês, mas com tradução imediata em alemão.<br />

A pequena diferença é que no livro ainda pode haver pausas, entre<br />

uma palavra e outra, mas na música tem que manter o ritmo, não há<br />

possibilidade de titubear.


A música é matemática pura, com Arranjo, Combinação e Permutação,<br />

agregada a Física, quando se fala em ritmos e vibrações de sete notas<br />

semitonadas, que entre tons de bemóis e sustenidos, maiores ou<br />

menores, permitem a enorme quantidade de arranjos cromáticos, de<br />

melodias com vibrações acolhidas por nossos ouvidos, na Escala Geral<br />

Musical, entre 32 e 8112 vibrações simples das ondas sonoras, o que<br />

representa num piano ( que contém oito oitavas ) a vibração da onda<br />

de som emitida pela percussão da nota mais grave e da nota mais<br />

aguda.<br />

E o implemento de todas essas variáveis, nos possibilita ouvir<br />

muitas das melodias compostas por verdadeiros gênios, e nos traz um<br />

descanso e paz.<br />

Portanto, Luciana, consiga mais assuntos dessa natureza,<br />

interessantíssimos, para publicar na PERIPÉCIAS, que nos permitirão<br />

realizar Terapias agradáveis.<br />

PARABÉNS pelo bom gosto!<br />

José Francisco<br />

Abril de 2018


Nick Vujicic<br />

Nicholas James Vujicic (Melbourne, 4 de dezembro de 1982) é um evangelista<br />

e palestrante motivacional e diretor da Life Without Limbs. Nascido sem pernas<br />

e braços devido a rara síndrome Tetra-amelia, Vujicic viveu uma vida de<br />

dificuldades e privações ao longo de sua infância.<br />

No entanto, ele conseguiu superar essas dificuldades e, aos dezessete anos,<br />

iniciou sua própria organização sem fins lucrativos chamada Life Without Limbs<br />

(em português: Vida sem Membros).<br />

Depois da escola, Vujicic frequentou a faculdade e se formou com uma bi<br />

diplomação. Deste ponto em diante, ele começou suas viagens como um<br />

palestrante motivacional e sua vida atraiu mais e mais a cobertura da mídia de<br />

massa.<br />

Atualmente Nick tem quatro filhos, ele dá palestras regularmente sobre vários<br />

assuntos tais como a deficiência, a esperança e o sentido da vida.


Maestro<br />

(sobre o meu pai, José Francisco)<br />

Eu adorava ver aquela cena, que de<br />

vez em quando se repetia, e que<br />

nós imitávamos ao redor dele.<br />

Acontecia sempre após o jantar -<br />

pulando, dançando, implicando uns<br />

com os outros, até ele mandar todo<br />

mundo ficar quieto, sem que a sua<br />

sinfonia acabasse.<br />

naquele tempo o jantar era com a<br />

família toda ao redor da mesa, numa<br />

conversa sobre o cotidiano.<br />

A cena se dava no campo da<br />

fantasia, do sonho, que ele sabia<br />

criar com talento próprio, numa<br />

pequena sala de apartamento.<br />

Ele, diante de uma estante, onde um<br />

aparelho de som dos anos 70 tomava<br />

ares de orquestra. Na vitrola girava<br />

um disco. Podia ser Paul Mauriat ou<br />

E ele continuava a sua regência. E da<br />

dissonância encontrava a harmonia e<br />

ria, e brincava, e sonhava. Era<br />

Frank Pourcel, seus preferidos. Na mágico, como encantador é<br />

mão, algum objeto que aos nossos<br />

olhos era uma batuta. No imaginário<br />

dele, também.<br />

encontrar essa lembrança no meio<br />

de tanta saudade.<br />

Ele foi e sempre será o nosso<br />

Assim, nosso pai se empolgava com maestro inesquecível, pela<br />

o brincar de ser maestro, um sonho<br />

realizado ali, com três filhos que<br />

sintonizavam na mesma alegria dele;<br />

fosse imitando seus gestos no ar,<br />

integridade com que regeu a sua<br />

existência, sempre afinado com os<br />

nobres ideais de amor ao bem.<br />

Sônia Cristina Corrêa da Silva


Brasileiros terão que pagar taxa para entrar em países da Europa<br />

Imposto no valor de 7 euros faz<br />

parte de projeto antiterrorismo<br />

desenvolvido pela União Europeia.<br />

Cidadãos de países que não precisam<br />

de visto para entrar na União<br />

Europeia, como é o caso do Brasil,<br />

terão de se registrar em um site e<br />

pagar uma taxa no valor de 7 euros<br />

(cerca de R$ 30 na conversão de<br />

hoje) para poder viajar.<br />

O imposto faz parte do Sistema<br />

Europeu de Informação e<br />

Autorização de Viagem (Etias), que<br />

foi aprovado em 25 de abril de 2018,<br />

pela Comissão Europeia e pelo<br />

Parlamento, em Bruxelas.<br />

A medida, no entanto, não tem data<br />

para entrar em vigor, pois ainda<br />

precisa ser aprovada pelo<br />

Parlamento Europeu, como explica o<br />

jornal O Estado de S. Paulo.<br />

Discutido desde 2015, logo após os<br />

atentados em Paris, o Etias tem<br />

como principal objetivo travar o<br />

terrorismo, ampliando a segurança e<br />

o controle de quem está viajando de<br />

avião para a Europa. O sistema é<br />

idêntico ao americano (Esta), que<br />

ficha todos os passageiros que<br />

ingressam nos Estados Unidos.<br />

Após implantada a medida, todos os<br />

passageiros que não são cidadãos de<br />

países membros da União Europeia,<br />

como os brasileiros, terão de<br />

preencher um formulário eletrônico e<br />

pagar a taxa.<br />

Assim como ocorre atualmente, não<br />

será necessária a emissão de visto.<br />

Brasileiros continuarão a ter o direito<br />

de ingressar e permanecer até três<br />

meses em países do Espaço<br />

Schengen.


E O QUE É TAUTOLOGIA?<br />

É o termo usado para definir um<br />

dos vícios, e erros, mais comuns de<br />

linguagem. Consiste na repetição<br />

de uma ideia, de maneira viciada,<br />

com palavras diferentes, mas com<br />

o mesmo sentido.<br />

O exemplo clássico é o famoso<br />

'subir para cima' ou o 'descer<br />

para baixo'. Mas há outros, como<br />

pode ver na lista a seguir:<br />

- elo de ligação<br />

- acabamento final<br />

- certeza absoluta<br />

- quantia exata<br />

- nos dias 8, 9 e 10, inclusive<br />

- juntamente com<br />

- expressamente proibido<br />

- em duas metades iguais<br />

- sintomas indicativos<br />

- há anos atrás<br />

- vereador da cidade<br />

- outra alternativa<br />

- detalhes minuciosos<br />

- a razão é porque<br />

- anexo junto à carta<br />

- de sua livre escolha<br />

- superávit positivo<br />

- todos foram unânimes<br />

- conviver junto<br />

- fato real<br />

- encarar de frente<br />

- multidão de pessoas<br />

- amanhecer o dia<br />

- criação nova<br />

- retornar de novo<br />

- empréstimo temporário<br />

- surpresa inesperada<br />

- escolha opcional<br />

- planejar antecipadamente<br />

- abertura inaugural<br />

- continua a permanecer<br />

- a última versão definitiva<br />

- possivelmente poderá ocorrer<br />

- comparecer em pessoa<br />

- gritar bem alto<br />

- propriedade característica<br />

- demasiadamente excessivo<br />

- a seu critério pessoal<br />

- exceder em muito.<br />

Note que todas essas repetições<br />

são dispensáveis. Por exemplo,<br />

'surpresa inesperada'.<br />

Existe alguma surpresa esperada?<br />

É óbvio que não. Devemos evitar o<br />

uso das repetições desnecessárias.<br />

Fique atento às expressões que<br />

utiliza no seu dia-a-dia.


ÁLBUNS DA COPA DO MUNDO<br />

A Copa do Mundo na Russia está se aproximando e o Peripécias está<br />

presenteando seus leitores com uma Edição Especial com os álbuns das<br />

últimas Copas do Mundo.<br />

630 páginas<br />

Esta coletânea foi possível graças à colaboração da Elaine Guidini, do José<br />

Geraldo de Almeida Corrêa e de Márcio Luiz de Faria Corrêa que nos<br />

presenteou com o álbum Ping-Pong da Copa de 82 que ele colecionou!<br />

Esperamos que vocês gostem!


Dia 04 - Luciano Andrade de Castro Pinto,<br />

cirurgião plástico<br />

Dia 18 - Maria Cecilia de Castro Pinto,<br />

artista plástica<br />

Dia 16 - Maria Luiza Alves Corrêa Bhering,<br />

filha de Haroldo de Bhering e Anna Luiza<br />

Rabello Alves Corrêa<br />

Dia 23 - Ana Cristina Coelho Alves Corrêa,<br />

fotógrafa<br />

Maria Luiza, nova princesa da Disney!<br />

Dia 30 – Antônio Carlos Peixoto Corrêa,<br />

empresário e comerciante


Com o compromisso de oferecer aos leitores conteúdo de qualidade,<br />

tecnologia de ponta e acesso “descomplicado”, oferecemos aos<br />

leitores vários canais de comunicação.<br />

O e-mail, existente desde a criação da revista é a<br />

forma mais tradicional de comunicação entre a<br />

redação e os leitores. O endereço eletrônico é:<br />

peripecias2017@gmail.com<br />

Nossa Revista é distribuída gratuitamente e não<br />

temos patrocinadores. Nossas publicações podem<br />

ser encontradas no site:<br />

https://www.yumpu.com/kiosk/Peripecias<br />

O canal do WhatsApp permite agilizar o envio de<br />

textos, vídeos, fotos e áudios para publicação.<br />

Nosso número é +55 21 96569-1780<br />

Estamos preparando um canal do YouTube com os<br />

vídeos das edições.<br />

Nas redes sociais, o Peripécias está presente no<br />

Google +<br />

https://plus.google.com/u/0/communities/114443187176499497811<br />

Também estamos presentes no Facebook,<br />

compartilhando assuntos de interesse dos leitores.<br />

O endereço é:<br />

https://www.facebook.com/peripecias2017/


A Editora Peripécias agora é Internacional!<br />

Visite nossa Livraria Virtual: https://www.amazon.com/author/lapagesse<br />

As publicações Peripécias estão sendo comercializadas pela Amazon nos<br />

Estados Unidos, na França, Reino Unido, Espanha, Japão, Itália e Dinamarca.<br />

As publicações estão sendo vendidas ao custo, o Peripécias não tem interesse<br />

financeiro no material que distribui.<br />

A Amazon é a maior livraria do mundo! No logotipo da Amazon a seta abaixo<br />

das primeiras letras do nome da empresa representa muito da sua filosofia e<br />

objetivos. Ao mesmo tempo que a seta laranja pode ser associada com um<br />

sorriso, que representa a satisfação dos seus clientes, note que ela liga as letras<br />

A e Z, significando que a Amazon vende, literalmente, uma grande quantidade<br />

de coisas.


Colaboração: Antônio Carlos L. Alves Corrêa<br />

O Peripécias sempre inovando! Não basta ser uma Revista, passou a ser<br />

Revista Multimídia e agora é Interativa! Afinal, quem não é a maior tem<br />

que ser a mais gostosa.... Inaugurando essa modalidade trazemos para os<br />

leitores a experiência de uma volta completa no circuito da Catalunha<br />

(Barcelona) pilotando com Kimi Räikkönen (o Ice-Man) uma Ferrari!<br />

https://youtu.be/hCWp0TC_qrM<br />

Kimi-Matias Räikkönen, o Ice-Man (Homem de Gelo), é finlandês e nasceu em 17 de outubro<br />

de 1979 e faz aniversário no mesmo dia do meu sobrinho Luiz Paulo!<br />

O Circuito de Barcelona-Catalunha, é um circuito na cidade catalã de Montmeló. É a sede<br />

anual do Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1 e tem um comprimento total de 4.655<br />

metros divididos em 66 voltas totalizando 307.104 metros.<br />

Para os espectadores, a curva Elf está entre os melhores lugares para ver o Grande Prêmio<br />

já que oferece uma das poucas oportunidades de ultrapassagem do circuito. Para os pilotos,<br />

são as últimas duas curvas, conhecidas pelo nome de New Holland que representam um dos<br />

maiores desafios de toda a corrida.<br />

Para os leitores do Peripécias agora a oportunidade de conhecer em detalhes a pista inteira!<br />

Mexam, em todas as direções (360º) com o mouse na tela ou com o dedo se<br />

estiver vendo no celular durante o vídeo.<br />

Bem-vindos à tecnologia!


A Origem do Avião<br />

Colaboração: Márcio Luiz


Em 23 de julho o casal Ronaldo Lisboa Accioly, nascido em 14 de março de<br />

1972 em Recife, e Ana Paula Corrêa Accioly nascida em 25 de janeiro de<br />

1974 em Brasília, completam 24 anos de casados.<br />

Desta união nasceram: Maitê, em 2 de janeiro de 1995; Tainá, em 25 de março<br />

de 1997 e Arthur, em 17 de setembro de 1999.


Colaboração: Marcelle Lapagesse Marques<br />

Dia 29 de maio de 2018, Anna Maria Lapagesse Marques e Alfredo<br />

Marques comemoraram Bodas de Cereja – 59 anos de casados.<br />

Esta união gerou dois filhos, três netas, um bisneto e amor verdadeiro!


Desenhos impressionantes em 3D<br />

Há muito tempo os desenhos deixaram de ser unicamente no papel para<br />

invadir nossas vidas de várias formas. Hoje em dia, os desenhistas podem<br />

contar com várias maneiras para fazer uma obra, como computadores.<br />

Assista ao Vídeo -> https://youtu.be/TDqWP9KxBj4<br />

Mas, enquanto boa parte dos ilustradores estão se entregando à tecnologia,<br />

outros preferem se manter na velha guarda e otimizarem suas obras nas folhas<br />

de papel, para deixá-las mais autênticas e modernas.<br />

Os artistas Fredo, Alessandro Diddi e Ramon Bruin são desses que<br />

preferem continuar usando o papel para criar obras fantásticas e<br />

impressionantes. Usando um truque com papel, eles conseguem fazer desenhos<br />

em várias dimensões, o que imitam um movimento espetacular nas obras.<br />

Algumas delas realmente parecem estar saindo da folha para a nossa realidade.


02/07/1967 Mônica Lapagesse Cruz 18/07/1975 Daniel Esbérard<br />

02/07/2004 Leonardo Silva Farnesi Ferreira 19/07/1963 Otávio Junqueira Moneró<br />

03/07/1981 + Celestina Alves 19/07/1979 Fábio Alves Serpa<br />

03/07/2016 Sofia Infante de Castro 20/07/1902 João Alves Martins Corrêa<br />

04/07/1967 Luciano Andrade de Castro Pinto 20/07/1917 Nelly Lapagesse<br />

06/07/1947 José Antônio Salgado Alves Corrêa 21/07/1984 Luana Lapagesse Fabiano<br />

07/07/1964 Ana Lucia de Pina Mendez 22/07/1948 Suely Nahas<br />

08/07/1977 Julio Carlos Nahas de Castro Pinto 23/07/1970 Ana Cristina Coelho Alves Corrêa<br />

10/07/2008 Giovanna Silva Farnesi Ferreira 23/07/1997 + Julio Cesar Lapagesse Alves Corrêa<br />

11/07/2003 Julia Lapagesse Marques Carriço 23/07/2013 + Nilson Simões Alves Corrêa<br />

12/07/1943 + Rosa Amélia de Menezes 26/07/1926 Anídio Alves Corrêa<br />

13/07/1950 Nair Maria Lapagesse da Silveira 26/07/1926 Aurélio Alves Corrêa<br />

13/07/1955 Paulo César Simões Alves Borges 26/07/1993 Ana Paula Alex Corrêa<br />

13/07/1958 Célia Cristina Lapagesse Fabiano 26/07/2012 Carolina Infante de Castro Thompson<br />

13/07/1971 + Manoel Alves Corrêa Nunes 27/07/1946 Angela Maria Fonseca Corrêa<br />

14/07/1892 Leontine Lapagesse 29/07/1915 Deolinda Alves Corrêa Martins<br />

14/07/1928 Antonio Octavio De Andrade Ramos 29/07/2005 Marina Vianna Corrêa<br />

15/07/1936 Fernando Sá Corrêa Alves 30/07/1961 + Maria da Rocha Mello<br />

15/07/1957 Ricardo de Brito Mendez 30/07/1971 + Manoel Rocha Alves Corrêa<br />

15/07/1959 Rogério Luiz Cirne Alves Corrêa 30/07/1983 Antonio Carlos P Corrêa<br />

16/07/2013 Maria Luiza Alves Corrêa Bhering 31/07/1878 Victor Francisco Lapagesse<br />

18/07/1941 Maria Cecília Castro Pinto 31/07/1908 Victor Fidely Lapagesse


Colaboração: Anna Luiza Rabello Alves Corrêa<br />

E aí, você já reparou na cor do seu xixi? Amarelo, é claro, ou amarelo-claro?<br />

Transparente? Mais escuro, meio cor de mel ou avermelhado?<br />

A cor da urina que produzimos, como você já percebeu, é algo que passa<br />

muitas vezes despercebido, mas não deveria ser assim, afinal ela é um bom<br />

indicativo de como anda a nossa saúde.<br />

Se você é do tipo de pessoa que nunca repara nessas coisas, talvez esteja na<br />

hora de começar a perceber.<br />

Lembre-se: na dúvida, tome pelo menos dois litros de água por dia. Sempre.


Alimentos DETOX<br />

Colaboração: Anna Luiza Rabello Alves Corrêa<br />

Muita gente pensa que alimentação DETOX é sinônimo de dieta radical,<br />

restritiva e cheia de ingredientes malucos. A detoxificação, ou simplesmente<br />

detox, é uma técnica da nutrição funcional cujo objetivo é ajudar o organismo a<br />

eliminar toxinas e outras substâncias prejudiciais à saúde...<br />

Se você tem sintomas como cansaço excessivo, insônia, dificuldade de<br />

digestão, mau funcionamento do intestino, excesso se gases, retenção de<br />

líquido, falta de concentração, dores de cabeça e dificuldade para perder peso,<br />

vale a pena experimentar a Detox.


Torta Cremosa de Frango (no Liquidificador)<br />

Colaboração: Myriam Brito Corrêa Nunes e Anna Luiza R. Alves Corrêa<br />

Modo de Preparo: Assista ao Vídeo!<br />

Ingredientes<br />

1/2 xicara de óleo<br />

2 cebolas picadas<br />

5 dentes de alho picado<br />

3 tomates picados<br />

1 pimentão picado<br />

2 files de frango desfiado<br />

sal à gosto<br />

No Liquidificador:<br />

2 colheres de sopa de óleo<br />

2 xícaras de leite<br />

4 ovos<br />

2 xícaras de farinha de trigo<br />

1 xicara de maizena<br />

1 colher de chá de fermento<br />

1 copo de requeijão


TÍTULO DE ELEITOR NO CELULAR<br />

Colaboração: Antônio Carlos L. A. Corrêa<br />

De acordo com o TSE, o aplicativo vai<br />

reduzir os custos da Justiça Eleitoral<br />

com a emissão de segundas vias dos<br />

títulos extraviados, suprimentos de<br />

impressora, aquisição de<br />

equipamentos para a impressão dos<br />

documentos e consumo de energia.<br />

Além disso, informa o tribunal, o<br />

eleitor terá os seus dados eleitorais<br />

sempre "seguros e disponíveis,<br />

diminuindo os riscos de extravios e<br />

danos ao título de eleitor".<br />

https://www.youtube.com/watch?v=ubYkZDRS4B8<br />

Cerca de 65 milhões dos 140 milhões<br />

de eleitores fizeram a biometria. A<br />

meta do TSE é ter o cadastro<br />

completo até 2022.<br />

A secretária de tecnologia da<br />

informação do TRE-AC, disse que o<br />

aplicativo vai permitir ao cidadão<br />

consultar sua situação com a Justiça,<br />

como a quitação eleitoral.<br />

"Serão feitas atualizações e<br />

melhorias que vão surgindo com o<br />

uso. A ideia é que esse aplicativo<br />

seja um portal de acesso a vários<br />

outros serviços como a possibilidade<br />

de a pessoa saber geograficamente<br />

onde está seu local de votação ou a<br />

quitação eleitoral", acrescentou.<br />

FUNCIONAMENTO<br />

O aplicativo poderá ser baixado em<br />

celulares com sistema Android e IOS.<br />

De acordo com o TSE, ao inserir os<br />

dados no aplicativo (número do título<br />

eleitoral, nome, nomes dos pais e<br />

data de nascimento), o E-título será<br />

validado e liberado. Quando for<br />

acessado pela primeira vez, o<br />

documento será gravado no sistema<br />

e ficará disponível ao eleitor.<br />

O documento terá a foto do eleitor,<br />

informações sobre a quitação<br />

eleitoral, dados sobre o<br />

cadastramento biométrico e<br />

endereço do local de votação, além<br />

de mapa com geolocalização e de um<br />

QR Code para a validação na zona<br />

eleitoral.


Conferência de Solvay<br />

As Conferências da Solvay são uma série de conferências científicas celebradas<br />

desde 1911. No começo do século XX, estas conferências reuniam os mais<br />

consagrados cientistas da época, e proporcionaram avanços fundamentais para<br />

a Física Quântica. A foto é de 1927, a 5ª Conferência, talvez a mais famosa,<br />

onde 17 dos 29 participantes na foto possuíam ou receberiam o Prêmio Nobel.<br />

Os participantes da conferência foram:<br />

1-Peter Debye, 2-Irving Langmuir, 3-Martin Knudsen, 4-Auguste Piccard, 5-Max Planck, 6-William<br />

Lawrence Bragg, 7-Émile Henriot, 8-Paul Ehrenfest, 9-Marie Curie, 10-Hendrik Anthony Kramers,<br />

11-Edouard Herzen, 12-Hendrik Antoon Lorentz (presidente), 13-Théophile de Donder, 14-Paul<br />

Dirac, 15-Albert Einstein, 16-Erwin Schrödinger, 17-Arthur Holly Compton, 18-Jules-Émile<br />

Verschaffelt, 19-Paul Langevin, 20-Louis-Victor de Broglie, 21-Charles-Eugène Guye, 22-Wolfgang<br />

Pauli, 23-Werner Heisenberg, 24-Max Born, 25-Charles Thomson Rees Wilson, 26-Ralph Howard<br />

Fowler, 27-Léon Brillouin, 28-Niels Bohr, 29-Owen Willans Richardson


Colaboração: Antônio Carlos L. A. Corrêa<br />

Imagine poder ver como eram alguns dos monumentos mais famosos da<br />

história nos dias atuais?!<br />

Depois de séculos ou até milênios, o que resta de alguns monumentos históricos<br />

são apenas ruínas das antigas maravilhas arquitetônicas. Foi pensando nisso<br />

que um grupo de ilustradores e animadores dedicou-se a criar imagens<br />

fascinantes que devolvem a antiga glória aos prédios recobrindo com pixels os<br />

séculos de dano natural e intencional e decadência propiciada pela passagem<br />

do tempo.<br />

O Projeto NeoMan da Expedia, criado por Maja Wronska e Przemek Sobiecki<br />

traz essa oportunidade em formato 3D, onde a partir de imagens dos<br />

monumentos, assim como estão hoje, eles se encarregaram de criar animações<br />

tridimensionais para nos dar uma olhada como era o aspecto destas majestosas<br />

obras da engenharia recém construídas. E eram simplesmente espetaculares..


Agora, todas as publicações da Editora Peripécias num só lugar!<br />

https://www.yumpu.com/kiosk/Peripecias<br />

A Editora Peripécias, sempre inovando e mantendo o compromisso de divulgar<br />

gratuitamente suas publicações, reuniu em um único site todas as publicações.<br />

O acesso é simples, descomplicado e sem custo!<br />

Basta acessar o Kiosk (Biblioteca) e escolher a obra que desejar, experimente!<br />

Lembramos ainda que versões em arquivo PDF para imprimir e guardar podem<br />

ser solicitadas através do e-mail da redação ou pelo WhatsApp.


Polinésia<br />

Colaboração: Mara Liângela<br />

Se você tiver interesse em<br />

aprender um pouco mais sobre a<br />

cultura dos povos da Polinésia (os<br />

havaianos são apenas um deles),<br />

participar de um luau havaiano e<br />

assistir a um show incrível que<br />

incorpora dança, música e muita<br />

cultura, não pode deixar de<br />

conhecer o incrível Polynesian<br />

Cultural Center na ilha de Oahu.<br />

O Polynesian Cultural Center está<br />

localizado na cidade de Laie, do<br />

lado oposto da ilha em relação a<br />

Honolulu, levando mais ou menos 1<br />

hora para chegar.<br />

No caminho até lá praias selvagens,<br />

praticamente inabitadas e<br />

belíssimas! São sete ilhas tropicais<br />

e em cada uma há artesanatos,<br />

atividades, passeios de canoa,<br />

danças e espetáculos. As ilhas são:<br />

Hawaii, Samoa, Aotearoa, Fiji,<br />

Tahiti, Tonga e Ilhas Marquesas.<br />

Fomos convidados a aprender as<br />

danças locais. Até me saí bem no<br />

hula-hula, o Carlinhos desistiu<br />

depois de tentar fazer os<br />

malabarismos da dança dos nativos<br />

homens, exige muito preparo<br />

físico...<br />

Sensacional foi a organização do<br />

luau, comida farta e shows<br />

maravilhosos!<br />

Um paraíso!<br />

Espero podermos voltar um dia..


AGRADECIMENTO<br />

Colaboração: José Francisco Simões Corrêa<br />

MANUEL ALVES CORRÊA NUNES<br />

(também conhecido como Dr.<br />

MANUEL ou MANDUCA, para os<br />

íntimos) filho de ANTONIO ALVES<br />

CORRÊA E MARIA NUNES CORRÊA,<br />

nasceu em 27 de abril de 1911 e<br />

faleceu aos 60 anos em 13 de julho<br />

de 1971.<br />

Casou em 19 de março de 1936 com<br />

Arlette Faria, nascida em 08 de<br />

março de 1916 e faleceu aos quase<br />

102 anos em 20 de janeiro de 2018.<br />

Tiveram uma filha Maria Aparecida<br />

que nasceu em 5 de junho de 1941<br />

e casou com Carlos Alberto Veríssimo<br />

de Pina, nascido em 22 de abril de<br />

1940 e falecido em 17 de dezembro<br />

de 2017.<br />

Carlos Alberto e Maria Aparecida<br />

deram a Manduca e Arlette, três<br />

netas: Ana Lúcia, Ana Cristina e Ana<br />

Maria, e ainda tiveram quatro<br />

bisnetos e uma bisneta. Gabriel,<br />

Thiago e Diogo, filhos de Ana Lúcia,<br />

Pedro filho de Ana Cristina, e Júlia,<br />

filha de Ana Maria.<br />

Manduca só chegou a conhecer as<br />

netas.<br />

Na minha percepção, foi o único que<br />

herdou do Pai, a veia de<br />

comerciante, visto que, embora<br />

tenha tido Escritório de Advocacia,<br />

seu último trabalho foi a<br />

Administração do IDEAL HOTEL em<br />

LAMBARÍ.


Existem pessoas que trabalham por<br />

trás dos bastidores e são à base de<br />

sustentação da Festa. Não aparecem<br />

à frente da Ribalta, mas são os<br />

responsáveis pelo desenrolar do<br />

espetáculo. O tio Manduca, como lá<br />

em casa o chamávamos, foi uma<br />

dessas pessoas.<br />

Acima foto do Carlos Eugênio<br />

(Kaká) em frente ao Ideal Hotel em<br />

Lambari.<br />

Foi um ser humano caridoso, e fazia<br />

questão de não demonstrar o que<br />

estava praticando, nem aparecer<br />

para aplausos.<br />

Era sensato, embora com ar austero,<br />

era simpático e analítico em suas<br />

atitudes, para qualquer tipo de<br />

decisão, próprio aliás, da profissão<br />

que escolheu seguir Advogado.<br />

Apreciador da música, chegou a<br />

estudar canto, tinha voz de barítono,<br />

gostava de vez por outra, na sua<br />

residência (Rua Santa Luiza, 121) à<br />

noite, colocar no som de Alta<br />

Fidelidade que possuía<br />

(moderníssimo à época) óperas de<br />

Giuseppe Verdi, e outras músicas<br />

clássicas. Tinha uma vida<br />

confortável, mas sabia manter uma<br />

simplicidade sem igual.<br />

Aos sábados, costumava ir à feira<br />

livre para as compras de legumes,<br />

verduras, etc. Aos Domingos não<br />

perdia a Missa, onde levava na mão<br />

seu Missal. No verão gostava de<br />

colocar seu terno branco de panamá.<br />

Impecável. Encontrávamo-nos às<br />

vezes, tanto na feira como na Missa.<br />

Mas o que hoje me faz trazer ao<br />

conhecimento dos Leitores foi o que<br />

o tio Manduca fez, junto com outros<br />

amigos e moradores de nosso Bairro<br />

sobre a Rua Santa Luiza.<br />

Havia um projeto antigo de<br />

urbanização do Rio de Janeiro, em


que na Tijuca passaria uma Avenida,<br />

que viria da Rua Barão de Mesquita<br />

e sairia onde hoje é a Universidade<br />

do Rio de Janeiro, atrás do Estádio<br />

do Maracanã. A maioria dos imóveis<br />

da Rua Santa Luiza e D. Zulmira,<br />

seriam desapropriados e derrubados,<br />

para dar lugar a tal Avenida.<br />

Alberico de Moraes, seu filho Alberico<br />

de Moraes Filho, moradores da Rua<br />

Santa Luiza, Michel (não sei o<br />

sobrenome), morador da Rua D.<br />

Zulmira número 25, que dava fundos<br />

para a minha casa hoje Santa Luiza<br />

90, formaram com o tio Manduca um<br />

Quarteto de Oradores , em Palanque<br />

que montavam na Praça Niterói, e<br />

contra argumentaram a necessidade<br />

do projeto, com tamanho afinco, que<br />

hoje, se existe a Rua Santa Luiza,<br />

podemos agradecer a obstinação<br />

deles em defender o interesse dos<br />

que seriam prejudicados.<br />

Nessa época, o tio Manduca nem<br />

morava na Santa Luiza, mas<br />

defendeu a família e vizinhos<br />

amigos, para que suas propriedades,<br />

(diga-se “en passant“ que não eram,<br />

como antigamente, todas dos Alves<br />

Corrêa Nunes) não fossem atingidas.<br />

Inúmeros discursos foram<br />

realizados, que conseguiram<br />

modificar o Projeto de urbanização.<br />

Lembro-me de ouvir alguns deles,<br />

não só proferido pelo tio Manduca,<br />

mas também pelos demais, com<br />

argumentações calorosas, sobre o<br />

assunto. Portanto a eles, o nosso<br />

agradecimento pelo trabalho que<br />

tiveram, porque se não houvessem<br />

feito, hoje não existiria a Rua Santa<br />

Luiza.<br />

Obrigado TIO MANDUCA!


Wings for Life World Run<br />

Corrida mundial pela cura da lesão<br />

da medula espinhal.<br />

Antônio José de Almeida Corrêa<br />

de dois anos de planejamento,<br />

surgiu o mundo do Wings for Life.<br />

https://www.wingsforlifeworldrun.co<br />

m/br/pt-br/sobre/sobre/<br />

Tudo começou com uma ideia<br />

simples e intrigante durante uma<br />

escala no aeroporto de Moscou: e se<br />

você pudesse fazer o mundo inteiro<br />

correr ao mesmo tempo? Todos, em<br />

todo os lugares do mundo, no<br />

mesmo dia, ao mesmo tempo. Uma<br />

corrida com um formato inovador,<br />

restando apenas um no final. Uma<br />

corrida mundial. Mas será que isso<br />

poderia ser feito? Sim!<br />

Anita Gerhardter, CEO do Wings for<br />

Life, um instituto de caridade cuja<br />

missão é encontrar a cura para as<br />

lesões na medula espinhal. Depois<br />

A corrida, então, nasceu - mas não<br />

sem ter um diferencial: os Catcher<br />

Cars, veículos equipados com<br />

sensores, que, literalmente,<br />

perseguem os corredores, que por<br />

sua vez fogem dele, ao invés de<br />

correr para uma linha de chegada.<br />

No último dia 6 de maio, nosso primo<br />

Antônio José de Almeida Corrêa<br />

brilhantemente participou da corrida,<br />

completando 12,1 Km em 1:16:07.<br />

Parabéns Antônio José!


Colaboração: Antônio Carlos L. A. Corrêa<br />

Em 1938, em Xangai, na China, a<br />

Hazelwood Ice Cream Company,<br />

indústria de sorvetes, ovos<br />

desidratados e chocolates, foi<br />

atingida pela guerra entre China e<br />

Japão. Seu proprietário, o americano<br />

U.S. Harkson, incumbiu o gerente<br />

comercial a procurar um outro país<br />

para implantar a empresa. Ele<br />

comprou uma fábrica<br />

de sorvete quase falida no Rio de<br />

Janeiro.<br />

No dia 24 de julho de 1941, foi<br />

fundada a primeira indústria<br />

brasileira de sorvete, a U.S. Harkson<br />

do Brasil, com 50 carrinhos, 4<br />

conservadoras e 7 funcionários.<br />

O primeiro sorvete que a Kibon<br />

lançou foi o Eskibon, seguido pelo<br />

Chicabon.<br />

Um dos sorvetes mais famosos do<br />

Brasil, o Chicabon existe desde 1942<br />

com a mesmíssima fórmula: leite,<br />

chocolate, açúcar e malte.<br />

Em 1956, quando nos mudamos de<br />

Itajubá para o Rio de Janeiro, meu<br />

irmão Marco Antônio me deu Cr$<br />

1,50 e mandou que fosse até a<br />

esquina comprar um sorvete, o<br />

“Ton-bon”.<br />

Eu não sabia o que era fui comprar,<br />

era um picolé de limão e acho que foi<br />

o primeiro sorvete que tomei na vida,<br />

nunca esqueci do sabor!<br />

(O primeiro sorvete a gente nunca<br />

esquece!)


Naquela época o quarteto mágico<br />

dos picolés cariocas era formado<br />

pelo Já-já (picolé de côco), Tonbon<br />

(o de limão), Chica-bon (o de<br />

chocolate) e o Ka-lú (de abacaxi).<br />

Chica-bon e recebeu críticas pela<br />

frente única decotada que usava na<br />

foto. Eleonora largou os trabalhos de<br />

modelo para casar, mesmo assim<br />

continuou sendo chamada de Miss<br />

Chicabon.<br />

O sorvete de creme era vendido em<br />

“tijolo” e o nome era Sorvex.<br />

Também era vendido em uma<br />

caixinha individual com o mesmo<br />

nome. A carrocinha do sorveteiro era<br />

amarela e ostentava o nome<br />

”Sorvex Kibon”<br />

Nos anos 40, a foto da garota<br />

propaganda Eleonora Fuchs, de 19<br />

anos, ilustrava os pôsteres do então<br />

Os mais refinados, minha irmã Maria<br />

Lucia uma dessas pessoas<br />

compravam o Eskibon, também em<br />

caixinha, sorvete de baunilha com<br />

uma capa de chocolate.<br />

Hoje em dia só o Eskibon e o<br />

Chicabon mantiveram os nomes<br />

originais, os sorvetes de frutas<br />

passaram a se chamar Frutare.


Colaboração: David Coelho Alves Corrêa<br />

Adorei as homenagens ao Tio Marco e ao Tio Ney no Peripécias <strong>nº</strong> 12!<br />

Li o livro redigido pelo Tio Marco em supetão! Me fez lembrar das histórias<br />

que nos contava a respeito da família, das vezes em que nos juntávamos para<br />

ler o livro sobre "personalidades históricas" (talvez o Beto ou Farofa se<br />

recordem do nome do livro - foi onde li pela primeira vez sobre a história do<br />

meu avô paterno... além de Galileu Galilei, Copérnico e sobre o desafio de<br />

aprender a falar de uma senhora que era surda e cega - de quem não recordo<br />

o nome agora) e dos ensinamentos sobre como nos defender em uma briga e<br />

de como "paquerar" as meninas.<br />

Como convivi muito tempo com ele, enquanto morávamos com a Vovó<br />

Mariazinha, acho que acabei absorvendo algumas características, como o<br />

gosto e interesse pela história da família. Muitas vezes percebia que<br />

conversávamos como se fôssemos irmãos.<br />

Também fiquei encantado em saber dessa vivência próxima ao Tio Ney, de<br />

quem tenho poucas, mas ótimas recordações, de quando ele ia a Niterói nos<br />

visitar, e das poucas vezes em que estive no apartamento dele e da Tia<br />

Dionéia (próximo ao Canecão). Lembro-me também que tanto o Tio Ney<br />

quanto a Tia Dionéia tinham a mesma franqueza e objetividade nos seus<br />

comentários, sempre carregados de moral e bons costumes. Tia Dionéia que<br />

inclusive, a pedido meu e da Vovó Mariazinha, conseguiu me "livrar" do<br />

serviço militar. Dentre as memórias das visitas, me recordo de quando fui


incar no quintal com o Neyzinho, na casa da Fagundes Varela (temos fotos<br />

em algum lugar), usando umas luvas de box que tinha acabado de ganhar...<br />

levei uma"coça"...<br />

O Neyzinho era muito rápido e implacável!<br />

Com as mesmas luvas, Ana Paula, Beto, Flávio, eu e até o Luiz Paulo levamos<br />

uma surra da Tininha brincando no corredor ao lado desta mesma casa em<br />

uma das férias de verão!<br />

Também no Peripécias 12 fica evidente a impressionante qualidade da<br />

memória do Tio Nando, a riqueza de detalhes. Espero um dia ver os relatos<br />

das peraltices que a Tia Lúcia e ele contavam sobre o tempo em que viviam<br />

no Maracanã, sobre os refrigerantes e as seções de cinema do drive-in.


Ano II – Nº 15 – Ago 2018<br />

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

NESTA EDIÇÃO<br />

Editorial<br />

Peripécias News<br />

Atualidades<br />

Destaques<br />

Túnel do Tempo<br />

Cartas dos Leitores<br />

Sociais<br />

Turismo<br />

Dicas de Saúde<br />

Literatura<br />

Rua Santa Luiza<br />

Bodas<br />

Aniversariante do Mês<br />

Arte<br />

Você Sabia?<br />

Personalidades<br />

Alimentação Saudável<br />

Poesias<br />

Do Fundo do Baú<br />

Sala de Leitura<br />

Fotografia<br />

Automobilismo<br />

Formaturas<br />

Humor<br />

Culinária<br />

Esportes<br />

Curiosidades<br />

Aniversariantes<br />

Utilidade Pública<br />

Classificados<br />

Biblioteca<br />

História de Família<br />

Peripécias<br />

de<br />

Família!


Rio de Janeiro, agosto de 2018 e-mail: peripecias2017@gmail.com ANO II – Nº 15<br />

PERIPÉCIAS DE FAMÍLIA Nº 15<br />

Olá estimados leitores! Foi com uma satisfação muito grande que recebi o convite<br />

para escrever a página que abre mais uma edição da nossa publicação de família, já<br />

singrando os mares da comunicação em seu segundo ano.<br />

Há quinze meses temos sido brindados com o trabalho incansável dessa dupla que<br />

fez história, composta por José Francisco, meu amado e saudoso pai, agora já não<br />

mais entre nós fisicamente, e Antonio Carlos, para muitos de nós mais conhecido<br />

como Carlinhos, o nosso primo e amigo, idealizador e escritor de alguns livros que<br />

contam as histórias de nossas famílias, eles que plantaram esta semente e a fizeram<br />

germinar de forma tão brilhante.<br />

Com a partida inesperada de quem nos inspirava sempre com sua forma de encarar<br />

a vida e contar as histórias que ele teve oportunidade de materializar nos números<br />

anteriores, tenho certeza que nos uniremos ao Carlinhos para dar prosseguimento a<br />

esta ideia que já fincou raízes. Portanto, mais do que fazer uma retrospectiva de<br />

tantos artigos que se destacaram nesse período, e o que pudemos conhecer e celebrar<br />

de tantos familiares e amigos, é o momento de olhar para frente e continuar firme<br />

nesse propósito tão especial de nos aproximarmos, ainda que de uma forma virtual,<br />

e vivenciarmos a alegria que sentimos ao sermos agraciados com cada novo<br />

exemplar!<br />

Entre uma e outra matéria, somos sempre surpreendidos por novas emoções<br />

conforme as vamos apreciando. Numa dessas oportunidades, fiquei pensando em<br />

como se sentiu nossa antepassada, minha tataravó Sophia Gertrudes, quando


emigrou para o Brasil seu filho e nosso Patriarca Antônio Alves Corrêa, assim tão bem<br />

denominado por meu tio Jeremias no editorial de número dez. Certamente foram<br />

intermináveis meses para ter uma notícia dele, sem saber como haveria prosseguido<br />

em sua viagem e chegado ao Brasil. Quanto ela deve ter cismado sobre as terras de<br />

além-mar ao mirar aquele imenso oceano Atlântico rodeando as ilhas do arquipélago<br />

dos Açores, tanta ansiedade e, ao mesmo tempo, tanta paciência para esperar por<br />

uma carta que trouxesse as novidades de quem então se encontrava tão longe, e<br />

assim pudesse acalmar um pouco da ausência e a imensa saudade em seu coração.<br />

Ah se ela pudesse vislumbrar como o mundo viria a mudar de forma tão radical,<br />

quando passados hoje mais de cento e quarenta anos daquela despedida, chegamos<br />

ao ponto de termos videoconferência instantânea via ferramentas como FaceTime,<br />

Messenger ou WhatsApp em nossos celulares...<br />

Para Andreia e eu, que estamos já há nove meses vivendo uma experiência marcante<br />

aqui no México, devido a minha transferência profissional pelo prazo mínimo de um<br />

ano, é também através da Peripécias que podemos estreitar o contato com nossos<br />

familiares, ainda que distantes fisicamente. A tecnologia atual nos oferece recursos<br />

maravilhosos com que as gerações anteriores nem sequer sonhavam. Um deles, sem<br />

dúvida, é poder curtir a nossa revista eletrônica onde quer que estejamos, utilizando<br />

as facilidades da informática, as quais nos possibilitam essa comunicação de forma<br />

tão imediata através da internet. Imaginem como seria custoso, inviável mesmo, se<br />

dependêssemos das oficinas de uma tipografia para produzir os números mensais<br />

deste periódico? Já não seria mais uma peripécia, todavia uma verdadeira odisséia...<br />

Boa leitura!<br />

Com um abraço do<br />

Márcio Luiz


Padre João Lourenço da Rocha - [1834-1907]<br />

Colaboração: Antônio Carlos L. A. Corrêa<br />

O Padre Lourenço da Rocha foi quem<br />

batizou meu avô Francisco Alves<br />

Martins Corrêa e a maioria dos meus<br />

tios-avós (Maria Augusta Alves, Rosa<br />

Alves da Rocha, José Alves Martins<br />

Corrêa, Deolinda Alves, Antônio<br />

Alves Martins Corrêa, Joaquim Alves<br />

Martins Corrêa, Alexandrina Alves<br />

Campello, Celestina Alves e Celestina<br />

de Lourdes Alves).<br />

O Padre João Lourenço da Rocha<br />

nasceu nas Doze Ribeiras e foi o<br />

primeiro presbítero natural daquela<br />

freguesia. Era sobrinho e afilhado do<br />

subdiácono José Lourenço da Rocha.<br />

Cursou, com distinção, o Liceu<br />

Nacional de Angra do Heroísmo.<br />

Concluídos os estudos liceais, fez em<br />

seguida Teologia Dogmática e Moral<br />

e História Eclesiástica com os<br />

mestres da Sé Catedral.<br />

Concluiu os estudos aos 20 anos e foi<br />

ordenado em 1857, aos 23 de idade.<br />

É logo nesse mesmo ano nomeado<br />

coadjutor do vigário de Santa<br />

Bárbara e em 1861 passa a exercer,<br />

em acumulação, as funções de 1º<br />

cura das Cinco Ribeiras, novo curato<br />

criado nesse ano, constituindo logo<br />

uma comissão para a construção de<br />

uma igreja.<br />

No ano seguinte passa a vigário da<br />

sua freguesia natal e em 1868 é


designado vigário de Santa Bárbara.<br />

A sua influência e liderança fez-se<br />

sentir com grande energia e com<br />

fervor pastoral nas três freguesias<br />

onde exerceu, ainda que de forma<br />

mais marcante na freguesia de Santa<br />

Bárbara.<br />

Foi presidente da Comissão Filial<br />

nomeada pela Comissão Central,<br />

presidida pelo governador Jácome<br />

de Bruges (2º Conde da Praia da<br />

Vitória), para o abastecimento de<br />

água às freguesias do Oeste.<br />

Implantou e desenvolveu a devoção<br />

ao Sagrado Coração de Jesus e o<br />

Apostolado da Oração e promoveu<br />

numerosas e diversificadas obras de<br />

recuperação e obras de<br />

melhoramento, tanto na igreja<br />

paroquial de Santa Bárbara como na<br />

freguesia.<br />

Empreendeu a primeira tentativa de<br />

mutualismo rural, através da criação<br />

de uma sociedade de pequenos<br />

lavradores para seguros de gados,<br />

no que foi pioneiro não só nas ilhas<br />

como no continente.<br />

Por sua iniciativa, foi construído o<br />

triatro do Divino na freguesia, o<br />

cemitério e a capela do mesmo;<br />

liderou a fundação da filarmónica da<br />

freguesia, que é hoje uma das mais<br />

antigas dos Açores.<br />

Em 1876, foi agraciado com o grau<br />

de Cavaleiro do Hábito de Cristo, e,<br />

no ano seguinte, foi nomeado<br />

Examinador do Sinodal do Bispado;<br />

porém, recusou por diversas vezes<br />

ser feito cónego da Sé.<br />

Foi também militante ativo e fiel do<br />

Partido Regenerador.


Escrever nunca foi “um dom” ou<br />

“uma paixão” para mim.<br />

Na verdade, eu detestava desde que<br />

criança (e na adolescência também)<br />

precisava fazer uma redação na<br />

escola...<br />

Me faltavam o jeito, a inspiração e<br />

tudo o mais.<br />

Sempre fui mais afeito à lógica,<br />

pesquisas e experimentos.<br />

Incentivado por meu tio José<br />

Francisco, nos últimos anos nos<br />

dedicamos a pesquisar a origem<br />

Lusa de nossa família e foi<br />

Sensacional!<br />

Uma família cheia de Antônios,<br />

Josés, Manuéis... Primos casando<br />

com primas, etc. O José Francisco e<br />

a Mirinha relatando casos e<br />

esclarecendo dúvidas para que<br />

pudéssemos ter um relato preciso e<br />

fidedigno.<br />

E percebemos como foi incrível a<br />

história do meu bisavô.<br />

Minha mulher Mara Liângela me<br />

incentivou a escrever a respeito.<br />

Afinal não é corrente que um homem<br />

precisa plantar uma árvore, ter um<br />

filho e escrever um livro? Me atrevi<br />

então a escrever um conto “O<br />

Retrato de Uma Vida” para que essa<br />

belíssima história não se perdesse<br />

no tempo.<br />

Me preocupei muito em manter a<br />

cronologia, a veracidade e a<br />

documentação da história.


O resultado certamente é amador, o<br />

interesse provavelmente ficará<br />

restrito à nossa família, quem sabe<br />

também desperte interesse em<br />

descendentes de imigrantes, em<br />

momento nenhum eu pensei em<br />

buscar notoriedade ou ganhar<br />

dinheiro com isso. Sério mesmo!<br />

Antônio. Tenho um filho e um neto<br />

que também se chamam Antônio”.<br />

Até me inscrevi em um concurso<br />

literário o prêmio UCCLA, numa<br />

tentativa de ter o livro impresso para<br />

que um dia nossos netos e bisnetos<br />

pudessem ter acesso à história do<br />

Antônio Alves Corrêa. (Que<br />

Atrevimento!).<br />

Para encurtar a história, muito<br />

incentivado pela família, consegui a<br />

publicação na Amazon do livro. E<br />

presenteei um exemplar para meu<br />

neto Vitor Hugo, que está com 8<br />

anos e que gosta muito de ler.<br />

No início do livro tem um trecho em<br />

que justifico o atrevimento dizendo:<br />

“Meu nome é Antônio, meu pai e<br />

meu bisavô também se chamavam<br />

Recebi no dia seguinte uma<br />

mensagem no whatsapp do meu<br />

netinho dizendo que achou “muito<br />

irado” tantos Antônios (eu, meu pai,<br />

meu bisavô, meu filho e meu neto,<br />

todos Antônio!) e disse que o filho<br />

dele também vai se chamar Antônio!<br />

Não é demais??? Encheu meu<br />

coração de alegria! Valeu a pena!


O JANELEIRO<br />

Colaboração: José Francisco Simões Corrêa<br />

Por que fiquei com o apelido de<br />

Janeleiro?<br />

Por uma Peripécia séria que fiz!<br />

Realmente! Criança interpreta os<br />

fatos a sua maneira de ser.<br />

Vamos ao ocorrido:<br />

Em 31 de março de 1943, nasceu<br />

meu primo João Alberto Lima<br />

Simões, filho de João de Menezes<br />

Simões e Elvira Lima Simões, na<br />

Rua Professor Valadares, 78 –<br />

Grajaú.<br />

Minha mãe, uns dias após o<br />

nascimento, tinha feito algumas<br />

peças em tricô, próprias para bebê,<br />

casaco, sapatos, touca etc.<br />

Enquanto estava fazendo o<br />

trabalho, perguntei o que era<br />

Desde essa época que ouço falar:<br />

Criança cega a gente! Temos que<br />

ter muito cuidado com o que se fala<br />

na frente de criança!<br />

aquilo.<br />

Respondeu-me que era um presente<br />

que eu ia levar para o João Alberto,<br />

quando nós fôssemos à casa dele,<br />

conhecê-lo.


Fiquei alegre por saber que ia dar<br />

um presente ao meu primo, que nem<br />

conhecia, ou melhor, que ia<br />

conhecer.<br />

levantei-me, peguei o embrulho, e<br />

saí.<br />

Não lembro onde estavam, nem o<br />

que estavam fazendo.<br />

Apenas fui em direção ao Grajaú.<br />

Não estava fugindo.<br />

Simplesmente ia entregar o<br />

presente.<br />

Sabia que saindo do portão era<br />

Quando minha mãe terminou o<br />

trabalho, com todo o capricho<br />

embrulhou-as em um papel de seda<br />

(hábito tradicional à época para<br />

enviar presentes de bebê) com um<br />

laço de fita de pano.<br />

Tendo acabado de efetuar o que<br />

tivera previsto, colocou em cima da<br />

mesa da sala de jantar e me disse “<br />

- agora vamos tomar o lanche.<br />

O que aconteceu?<br />

Tomei meu lanche acompanhado de<br />

minha mãe e minhas irmãs,<br />

para o lado direito.<br />

Toda vez que íamos ao Grajaú, de<br />

taxi, o caminho era por ali.<br />

Seguindo a Rua Santa Luiza, no<br />

sentido para direita.<br />

E fui andando.<br />

Tinha dois anos e dois meses.<br />

Era esse Pirralho da foto.<br />

Mas lembro dos detalhes que estou<br />

relatando.<br />

Graças a Deus, deram por minha<br />

falta.<br />

Onde está o José Francisco?


Ficaram perguntando umas às<br />

outras.<br />

Percorreram a casa toda,<br />

chamando por mim.<br />

Pensaram que eu estava no porão.<br />

Gostava de brincar lá.<br />

Imagino a aflição que começaram a<br />

ficar.<br />

Enquanto isso, na esquina da<br />

primeira Rua da Praça Niterói,<br />

encontrei o Sr. Cristóvão, um<br />

comerciante ali da área, que falou<br />

comigo, perguntando aonde eu ia.<br />

Contei que ia à casa do meu primo<br />

levar um presente que minha mãe<br />

tinha feito.<br />

E fui andando.<br />

Atravessei a Rua da Praça e andei o<br />

trecho todo e atravessei a outra<br />

rua, da esquina da antiga Padaria<br />

Graciosa, que depois virou Bar do<br />

Sr. Neves, e fui andando.<br />

No portão do Edifício Rosália,<br />

estava o Sr. Manuel Benedito,<br />

jardineiro da casa da avó Maricota,<br />

e também era Zelador do prédio<br />

(mais para faxineiro) não ficava o<br />

dia inteiro lá, e quando me viu disse:<br />

Aonde você vai?<br />

Respondi que ia à casa do meu primo<br />

levar um presente que minha mãe<br />

tinha feito.<br />

Perguntou onde era, e ficamos<br />

conversando.<br />

Onde se escondeu esse menino?<br />

Gritando meu nome, não ouviam<br />

resposta.<br />

Aí deram por falta do embrulho em<br />

cima da mesa.<br />

Minha mãe foi na janela e a Nilda<br />

no portão, olha para um lado e para<br />

o outro, e percebe que eu estou lá<br />

em frente ao Ed. Rosália, parado<br />

conversando.


O movimento da Rua nessa época e<br />

nesse horário era pequeno.<br />

Grita meu nome e sai correndo. Só<br />

ouvi aquele som ao longe: -<br />

Franciscooooooooooo!!!.<br />

Olhei para o lado da Praça e vejo a<br />

Nilda correndo, já atravessando a<br />

primeira rua e dizendo: - espera aí!.<br />

Dei até logo para o Sr. Manuel, e<br />

corri para mais longe.<br />

Ela gritou. Sr. Manuel pega ele, e o<br />

Sr. Manuel saiu correndo para me<br />

pegar, e eu já estava mais longe um<br />

pouco.<br />

Mas a Nilda moça nova, com seus 21<br />

anos, claro que corria bem mais<br />

rápido, e conseguiu me pegar,<br />

chegando junto com o Sr. Manuel,<br />

bem em frente a casa dos Avós da<br />

Regina Maria.<br />

Onde morava O Amigo de Meu Pai.<br />

Levou-me de volta para casa,<br />

agradeceu ao Sr. Manuel, que<br />

percebeu logo de início, quando me<br />

viu sozinho, que alguma coisa<br />

estava errada, e ficou puxando<br />

conversa comigo.<br />

Anos depois a Nilda me disse que<br />

ele estava pensando em me pegar e<br />

levar lá em casa. Mas como ela veio<br />

correndo, aguardou.<br />

Completamente oposto e bem mais<br />

inteligente que o Cristóvão, que<br />

nem percebeu nada.<br />

Já devia ter me levado dali mesmo<br />

para minha casa.<br />

Chegando a casa, minha mãe e a<br />

Neuza estavam tremendo e<br />

assustadas.<br />

Com toda a razão, todas nervosas,<br />

chorando e dizendo, “ para que você<br />

fez isso? “<br />

Falei ué, ia levar o presente.<br />

Imaginem o desespero.


A conversa com o Sr. Manoel é que<br />

ajudou muito. Do contrário eu ia em<br />

frente, Deus sabe lá onde iria dar.<br />

E o pessoal em casa ficaria louco.<br />

Meu Deus!<br />

Quando a calma retornou ao<br />

ambiente, fui orientado por minha<br />

mãe que, após várias conversas e<br />

explicações, passei a entender que<br />

depois, não é agora... depois, é<br />

outra hora....<br />

A partir desse dia, passei a ouvir.<br />

Criança cega a gente!<br />

E também só ir ao portão, se<br />

tivesse autorização de uma pessoa<br />

maior.<br />

tinha nascido em fevereiro daquele<br />

ano, só que em outra casa também<br />

na Rua Santa Luiza.<br />

Mas sempre reflito sobre o risco e<br />

consequências, do que uma criança<br />

possa interpretar, sobre o que<br />

ouvir.<br />

Toda vez que falo com criança, faço<br />

questão de pedir, repete para mim<br />

o que você entendeu?<br />

E também toda vez que a criança<br />

fala um termo mais difícil para a<br />

idade, pergunto:<br />

O que quer dizer isso que você está<br />

falando?<br />

Explica para mim.<br />

Comecei assim a ficar mais na<br />

janela. O que fez com que tivesse o<br />

apelido de Janeleiro.<br />

Hoje em dia, brinco.<br />

José Francisco<br />

Já era a tendência de ir até a casa<br />

dos Avós da Regina Maria, que


A Homenageada do mês é Ana Cristina Coelho Alves Corrêa, aniversariante do<br />

dia 23 de julho!<br />

Em 20 de junho deste ano nasceu o<br />

Lucas, filho de Leandro de Pinho<br />

Rosadas e de Mariana de Almeida<br />

Mota Corrêa Rosadas.<br />

Parabéns para os pais e avós!


CARRINHO DE BOIS<br />

Texto: José Francisco Simões Corrêa<br />

Fotos: José Geraldo de Almeida Corrêa<br />

A primeira vez que o Nilson foi a Ilha Terceira em 1928, trouxe como brinquedo<br />

que não posso afirmar onde foi comprado, se em Lisboa ou nos Açores, um<br />

Carrinho de boi desmontável, esse da foto abaixo.<br />

Os bois foram entalhados, uns são menores e outros maiores, formando uma<br />

junta de quatro bois. Uma peça de arte, relíquia. Tem pelo menos 90 anos, não<br />

se sabe quando foi fabricado.<br />

A madeira é de primeira, talvez cedro ou mogno. Acho que é cedro, muito bem<br />

envernizado, e com acabamento de vime para a SEVE, como se denomina em<br />

Portugal, a proteção que segura a carga.


Normalmente em tamanho real, e no uso diário é feito com bambu. Mas a<br />

miniatura foi feita com vime e de um acabamento primoroso, também<br />

envernizado.<br />

Além disso, tem todas as ferramentas rurais utilizadas à época em miniatura, O<br />

aguilhão, o arado, o ancinho e o rodo para nivelar a terra a plantar. Os encaixes<br />

para as cangalhas são perfeitos e justos.<br />

Cheguei a brincar com esse carrinho, com todo o cuidado, porque a<br />

recomendação do Nilson era: - Cuidado, não pode quebrar!<br />

Seus filhos também brincaram, na foto o Antonio José está no quintal, em<br />

Jacarepaguá, na casa do tio João Simões, sendo observado pela Sonia Cristina.<br />

Não vi em algum lugar uma réplica de carros de bois, ainda que em miniatura,<br />

na qualidade de material idêntica a esse. Acho que os netos do Nilson também<br />

brincaram com esse carrinho e espero que seus bisnetos possam também<br />

usufruir dessa relíquia.


.<br />

A Bandeira do Brasil e sua História


Com o compromisso de oferecer aos leitores conteúdo de qualidade,<br />

tecnologia de ponta e acesso “descomplicado”, oferecemos aos<br />

leitores vários canais de comunicação.<br />

O e-mail, existente desde a criação da revista é a<br />

forma mais tradicional de comunicação entre a<br />

redação e os leitores. O endereço eletrônico é:<br />

peripecias2017@gmail.com<br />

Nossa Revista é distribuída gratuitamente e não<br />

temos patrocinadores. Nossas publicações podem<br />

ser encontradas no site:<br />

https://www.yumpu.com/kiosk/peripecias<br />

O canal do WhatsApp permite agilizar o envio de<br />

textos, vídeos, fotos e áudios para publicação.<br />

Nosso número é +55 21 96569-1780<br />

Estamos preparando um canal do YouTube com os<br />

vídeos das edições.<br />

Nas redes sociais, o Peripécias está presente no<br />

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Também estamos presentes no Facebook,<br />

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A Editora Peripécias agora é Internacional!<br />

Visite nossa Livraria Virtual: https://www.amazon.com/author/lapagesse<br />

As publicações Peripécias estão sendo comercializadas pela Amazon nos<br />

Estados Unidos, na França, Reino Unido, Espanha, Japão, Itália e Dinamarca.<br />

As publicações estão sendo vendidas ao custo, o Peripécias não tem interesse<br />

financeiro no material que distribui.<br />

Amazon é a maior livraria do mundo! No logotipo da Amazon a seta abaixo<br />

das primeiras letras do nome da empresa representa muito da sua filosofia e<br />

objetivos. Ao mesmo tempo que a seta laranja pode ser associada com um<br />

sorriso, que representa a satisfação dos seus clientes, note que ela liga as<br />

letras A e Z, significando que a Amazon vende, literalmente, uma grande<br />

quantidade de coisas.


A Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, promoveu a<br />

conferência sobre “A emigração no distrito de Angra do Heroísmo na segunda<br />

metade de século XIX”, por Susana Serpa Silva.<br />

A conferência, que se enquadra na exposição “O Arquivo e o Documento: 1948-<br />

2018”, comemorativa do 70.º aniversário da criação do Arquivo de Angra do<br />

Heroísmo, abordou a emigração como um fenômeno marcante na sociedade<br />

açoriana oitocentista, não tendo o distrito de Angra do Heroísmo constituído<br />

exceção, sendo o Brasil o destino preferencial daqueles que partiram, seja por<br />

via legal ou através da emigração clandestina.<br />

Susana Serpa Silva é docente na Universidade dos Açores, investigadora<br />

integrada do Centro de História de Além-Mar (Universidade Nova de Lisboa e<br />

Universidade dos Açores), do qual é vice-presidente da Comissão Científica, e é<br />

investigadora colaboradora do LABIMI – Laboratório de Estudos de E/Imigração<br />

da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, no Brasil.


Colaboração: Luiz Fernando L. A. Corrêa<br />

Compartilhando com os leitores do Peripécias a reportagem sobre a “turma<br />

da Camber” que construiu o “Patinho Feio” para concorrer os 500 Km de<br />

Brasília em 1968.<br />

Assista ao Video -> https://www.youtube.com/watch?v=PCmIulvU2UU


Adivinhe o Código


Em 23 de junho de 2018 casaram-se Afonso Barreto e Victória Lapagesse.<br />

Parabéns aos nubentes...


! Desenhos impressionantes em 3D<br />

Para completar este “mergulho” na 3ª dimensão o Peripécias traz um vídeo em<br />

3D, onde as imagens parecem saltar da tela.<br />

Para observar melhor recomendamos que você assista com um olho somente!


01/08/1924 Alayde Alves Corrêa 17/08/1949 Marilza Peixoto Corrêa<br />

01/08/1948 Mariluza R Barros L Alves Corrêa 19/08/1950 Alita Diana Bilmio Alves Corrêa<br />

01/08/1972 Marcelo Ribeiro Alvares Corrêa 20/08/1932 Marilda Alves Corrêa Ciribelli<br />

02/08/1969 + João Alves Martins Corrêa 20/08/1961 + Tácito Lapagesse<br />

02/08/1999 Lucas Augusto Saito 20/08/1965 Ana Cristina Alves Corrêa<br />

04/08/1898 Alexandrina Alves Campello 22/08/1948 Elaine Alves Corrêa<br />

04/08/1932 Célia de Mello Lima 23/08/1920 Aldo Lapagesse<br />

04/08/2005 Amanda Coelho 23/08/1995 Vitor Hugo Gonçalves Corrêa<br />

05/08/2011 + Dioneia Gonçalves Corrêa 24/08/1941 Edmur de Camargo Pinto<br />

06/08/1900 Celestina Alves 24/08/1944 Maria Lucia Lapagesse Alves Corrêa<br />

06/08/1926 João Alves da Rocha 24/08/1969 Elaine Monteiro Alves<br />

07/08/1962 Laise Maria Freire Ribeiro 24/08/1988 Joana Athayde Lapagesse<br />

08/08/1975 Monica Fragoso Esberard 25/08/1867 Francisco Alves Corrêa<br />

08/08/1987 + Deolinda Corrêa Nunes Esberard 26/08/1983 Rita de Cásia de Castro Pinto<br />

10/08/1977 Rodrigo Ballaguer Cury 27/08/1928 Valter de Mello Lima<br />

10/08/2014 Manuela Borges Santoro Cury 27/08/1943 Sidney José<br />

11/08/1888 Castorina Lapagesse 27/08/1985 Rafael Machado Farnesi<br />

13/08/2014 + Fabiano de Carvalho Oliveira 28/08/1926 Neuza Simões Alves Corrêa<br />

14/08/1909 Sofia Rocha Alves Corrêa 28/08/1952 José Geraldo de Almeida Corrêa<br />

14/08/1958 Gloria Virginia Saturnino Braga Peres 28/08/1978 Mariana Lapagesse de Moura<br />

14/08/1996 + Zilda Lapagesse 29/08/1903 Edith Alves de Almeida<br />

14/08/1998 Pedro de Pinna do Rego Monteiro 29/08/1955 Fernando Wilson Peres Junior<br />

15/08/1969 + Emilia de Lourdes Alves 29/08/1986 Julia Athayde Lapagesse<br />

15/08/1969 Maurício Nunes Cramer Ribeiro 30/08/1900 Candido Jucá Filho<br />

15/08/1980 Rachel Cristina Borges Simões 30/08/1936 Alfredo Marques<br />

16/08/1909 Edmundo Lapagesse 30/08/1980 + Eugênio Lapagesse<br />

17/08/1949 José Mauro Farnesi 31/08/1960 Paulo Otavio de Andrade Ramos<br />

Novo Canal de Vendas do Peripécias<br />

Agora você poderá adquirir produtos que serão comercializados<br />

pelo Peripécias no conforto do seu lar e com toda a segurança.<br />

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A maioria das pessoas nasce com dois rins, cada<br />

um do tamanho de um punho fechado. Eles estão<br />

localizados dos dois lados da coluna, logo acima do<br />

cóccix. Cada rim pesa apenas 120 a 180 gramas,<br />

mas tem um papel importantíssimo e crítico na sua<br />

saúde.<br />

Quando o funcionamento do rim começa a falhar, é<br />

preciso ser encaminhado e tratado por um<br />

especialista em rim, o nefrologista. Os rins são<br />

órgãos vitais. Pense neles como os limpadores de<br />

seu corpo: filtram os resíduos, toxinas e fluidos<br />

excedentes do sangue. Este, por sua vez, flui para<br />

seus rins através das artérias renais e sai pelas<br />

veias renais. Renal é o termo médico que significa<br />

“relacionado com os rins”.<br />

Estima-se que em 24 horas sejam filtrados cerca de<br />

189 litros de sangue. Isso indica que o volume total<br />

do sangue é filtrado cerca de sessenta vezes por<br />

dia. Apesar dessa grande filtração ocorrida nos<br />

glomérulos e na cápsula, formam-se apenas cerca<br />

de 1 a 2 litros de urina por dia, o que significa que<br />

aproximadamente 99% do filtrado glomerular é<br />

reabsorvido ao longo dos túbulos néfricos e do<br />

ducto coletor.<br />

A urina sai dos rins através de tubos chamados<br />

ureteres e é mantida na bexiga. Depois, deixa a<br />

bexiga através de outro tubo, chamado de uretra,<br />

quando você urina.<br />

De maneira muito parecida ao trabalho de filtros, os rins trabalham para<br />

conservar o corpo livre de toxinas, porém essa tarefa é bastante complexa. Os<br />

rins agem como um filtro.<br />

Todo nosso sangue é filtrado várias vezes ao dia, fazendo com que o sangue<br />

que chega aos rins através da artéria renal volte limpo ao coração e, assim,<br />

todas as toxinas sejam eliminadas na forma de urina.


Alimentação saudável em 10 lições<br />

Colaboração: Antônio Carlos Peixoto Corrêa<br />

Fonte: Ministério da Saúde


Beth Lapagesse<br />

Luiz Fernando e Mariluza<br />

acompanhando a Procissão e Missa<br />

de Santo Antônio, matriz de Santo<br />

Antonio de Bacaxá – Saquarema<br />

Curtindo com a família o frio e as<br />

montanhas europeias!<br />

Gabriela Lapagesse Conhecendo o<br />

Amazonas, Macapá e a cultura<br />

indígena.<br />

Ana Paula Aiex em homenagem à<br />

Copa do Mundo recordando a<br />

viagem à Moscou...


A VIAGEM É TÃO CURTA<br />

Autor desconhecido<br />

Colaboração: José Geraldo de Almeida Corrêa<br />

Uma jovem estava sentada num<br />

transporte público quando uma<br />

senhora, mal-humorada e idosa, veio<br />

e sentou-se ao lado dela batendo-lhe<br />

com suas numerosas sacolas.<br />

Uma pessoa sentada do outro lado,<br />

ficou injuriada com a situação e<br />

perguntou à moça por que ela não<br />

reclamou ou disse algo para a velha<br />

senhora!<br />

A moça respondeu com um sorriso:<br />

- Não é necessário ser grosseiro ou<br />

discutir sobre algo tão insignificante,<br />

a jornada juntos é tão curta ...<br />

Já desço na próxima parada!<br />

A resposta merece ser escrita em<br />

letras douradas no nosso<br />

comportamento diário e em toda<br />

parte!!!<br />

Não é necessário discutir sobre algo<br />

tão insignificante, nossa jornada<br />

juntos é tão curta...<br />

Se cada um de nós pudesse perceber<br />

que a nossa passagem por cá tem<br />

uma duração tão curta;<br />

Por que escurecê-la com brigas,<br />

argumentos fúteis, não perdoando<br />

os outros, com ingratidão e atitudes<br />

ruins?!!!<br />

Isso seria um grande desperdício de<br />

tempo e energia!!!<br />

Ninguém sabe a duração de sua<br />

jornada.<br />

Ninguém sabe se terá que descer na<br />

próxima parada....<br />

Nossa jornada juntos aqui é muito<br />

curta e não pode ser revertida...<br />

Vamos, portanto, acalentar e manter<br />

a doçura e amabilidade com os<br />

amigos e familiares!!!<br />

E lembre-se:<br />

A viagem aqui é tão curta!!!


Pudim de Bacalhau<br />

Receita: Nadyr Lapagesse Cruz<br />

Redação: Maria Helena Jucá de Andrade Ramos<br />

Colaboração: Maria Lucia Lapagesse Alves Corrêa


GOLFINHOS NA ILHA TERCEIRA – AÇORES<br />

Os Açores são atualmente um dos maiores santuários de baleias e golfinhos do<br />

mundo. Entre espécies residentes e migratórias, comuns ou raras, avistam-se<br />

mais de 20 tipos diferentes de cetáceos nas suas águas. O número impressiona<br />

e corresponde a um terço do total de espécies existentes. Estamos num<br />

ecossistema de características únicas. Com a presença das majestosas baleias<br />

e dos simpáticos golfinhos, o azul do Atlântico torna-se ainda mais mágico e<br />

abençoado em redor destas nove ilhas. E traz para os novos tempos, onde<br />

preservação é palavra-chave, um grito antigo: “Golfinho à vista!”.


https://www.yumpu.com/kiosk/Peripecias<br />

Agora, todas as publicações da Editora Peripécias num só lugar!<br />

A Editora Peripécias, mantendo o compromisso de divulgar gratuitamente suas<br />

publicações, reuniu em um único site todas as publicações.


A Casa dos Açores no Rio de Janeiro, em comemoração ao 66º aniversário de<br />

fundação realizará dia 21 deste mês, uma roda de conversa cultural – A<br />

Tertúlia Açoriana - com a presença da Dra. Josélia Mafalda Ribeiro Fonseca,<br />

do Departamento de Educação da Universidade dos Açores – UAC.


Não há uma criança hoje em dia que não esteja muito familiarizada com o uso<br />

do telefone. Mais do que isso, hoje as crianças utilizam muitos recursos dos<br />

aparelhos celulares, enviam e recebem e-mails, acessam a internet, redes<br />

sociais, jogos eletrônicos, etc... Difícil imaginar que no início do século passado,<br />

uma escola em Londres tenha criado uma disciplina para ensinar às crianças<br />

daquela época “O Uso Correto do Telefone”....


O CRISTO REDENTOR<br />

Colaboração: Luiz Fernando L. A. Corrêa<br />

Cristo Redentor é uma estátua Art Landowski e com o engenheiro<br />

Déco que retrata Jesus Cristo,<br />

compatriota Albert Caquot, entre<br />

localizada no topo do morro do 1922 e 1931. Foi inaugurada no dia<br />

Corcovado, a 709 metros acima do 12 de outubro de 1931 e fica no<br />

nível do mar, no Parque Nacional da bairro de Santa Teresa.<br />

Tijuca, com vista para a maior parte O Cristo Redentor é feito de concreto<br />

da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. armado e pedra-sabão.<br />

Vídeo enviado por Luiz Fernando<br />

Tem trinta metros de altura, sem<br />

contar os oito metros do pedestal, e<br />

seus braços se esticam por 28<br />

metros de largura. A estátua pesa<br />

1145 toneladas e é a terceira maior<br />

escultura de Cristo no mundo.<br />

Em 2007 foi eleito informalmente<br />

O monumento foi concebido pelo<br />

engenheiro brasileiro Heitor da Silva<br />

Costa e construído em colaboração<br />

com o escultor francês Paul<br />

como uma das sete maravilhas do<br />

mundo moderno. Em 2012 a<br />

UNESCO incluiu o Cristo Redentor na<br />

lista de Patrimônios da Humanidade.


O casal de atletas, Luiz Paulo Coelho<br />

Alves Corrêa e Janete de Oliveira<br />

continuam firmes nas provas de<br />

maratonas.<br />

O objetivo da dupla de atletas é<br />

vencer a próxima São Silvestre!<br />

Enquanto isso, no Rio de Janeiro,<br />

Fernandinho Lapagesse e Mariluza<br />

também estão se preparando para a<br />

meia Maratona do Rio de Janeiro. O<br />

técnico da dupla (Fernando<br />

Lapagesse) acompanhou a dupla<br />

em todo o percurso...


Ano II – Nº 16 – Set 2018<br />

NESTA EDIÇÃO<br />

Editorial<br />

Peripécias News<br />

Atualidades<br />

Destaques<br />

Túnel do Tempo<br />

Cartas dos Leitores<br />

Sociais<br />

Turismo<br />

Dicas de Saúde<br />

Literatura<br />

Rua Santa Luiza<br />

Bodas<br />

Aniversariante do Mês<br />

Arte<br />

Você Sabia?<br />

Personalidades<br />

Alimentação Saudável<br />

Poesias<br />

Do Fundo do Baú<br />

Sala de Leitura<br />

Fotografia<br />

Automobilismo<br />

Formaturas<br />

Humor<br />

Culinária<br />

Esportes<br />

Curiosidades<br />

Aniversariantes<br />

Utilidade Pública<br />

Classificados<br />

Biblioteca<br />

História de Família<br />

Peripécias<br />

de<br />

Família!


Rio de Janeiro, setembro de 2018 e-mail: peripecias2017@gmail.com ANO II – Nº 16<br />

PERIPÉCIAS DE FAMÍLIA Nº 16 – ESPECIAL AÇORES<br />

Estamos em julho, preparando a<br />

edição <strong>nº</strong> 16 do Peripécias com<br />

distribuição oficial prevista para<br />

setembro de 2018.<br />

Um evento bem marcante este mês<br />

foi o 66º aniversário de fundação<br />

da Casa dos Açores no Rio de<br />

Janeiro.<br />

Conhecemos muitos patrícios<br />

simpáticos e agradáveis e a diretoria<br />

da Casa dos Açores sempre tão<br />

receptiva proporcionou a todos os<br />

convidados uma tarde inesquecível!<br />

Em retribuição, dedicamos esta<br />

edição da nossa revista aos<br />

Portugueses, à Casa dos Açores e<br />

aos Açorianos em geral.<br />

Além do artigo em Atualidades esta<br />

edição traz sob o título "Onde tudo<br />

Começou" um artigo multimídia<br />

escrito por nosso saudoso Diretor<br />

Presidente José Francisco Simões<br />

Corrêa sobre Angra do Heroísmo, na<br />

Ilha Terceira.<br />

Na seção culinária não podíamos<br />

deixar de trazer uma das muitas<br />

delícias de Portugal, os famosos<br />

"Pastéis de Belém", as Faianças<br />

Portuguesas na seção "Arte", a<br />

origem do Fado na seção "Você<br />

Sabia” e na seção Turismo os<br />

Encantos de Portugal.<br />

E como um brinde especial aos<br />

nossos leitores o Peripécias traz um<br />

Caderno Especial com artigos e<br />

reportagens sobre a Casa dos<br />

Açores publicadas na época da sua<br />

fundação.<br />

Tomara vocês gostem!<br />

Antônio Carlos L. A. Corrêa


66º Aniversário da Casa dos Açores – RJ<br />

Colaboração: Luiz Fernando Lapagesse Alves Corrêa<br />

Dia 22 de julho de 2018 a Casa dos<br />

Açores promoveu, no Salão Nobre<br />

Vitorino Nemésio, localizado no 2º<br />

andar da sede social, um almoçodançante<br />

para comemorar o 66º<br />

aniversário de sua fundação.<br />

O salão oferece excelente espaço e<br />

infraestrutura e, nesta ocasião os<br />

irmãos Luiz Fernando e Antônio<br />

Carlos, promoveram um sorteio<br />

entre os presentes para distribuição<br />

de alguns livros.<br />

Os irmãos, autores do livro<br />

“Genealogia da Família Corrêa” que<br />

traz a documentação completa de<br />

seus antepassados paternos, todos<br />

originários de Angra do Heroísmo -<br />

Ilha Terceira, são filhos de um<br />

Açoriano que veio para o Brasil<br />

pouco depois de ter nascido.


O evento foi animado pela Banda<br />

Típicos da Beira Show que<br />

apresentou um variado e<br />

irrepreensível repertório.<br />

Veja ao final desta edição o encarte<br />

especial com a publicações da época<br />

Dentre os livros sorteados<br />

destacamos “A Família Corrêa”,<br />

escrito em parceria por Antônio<br />

Carlos e seu tio José Francisco<br />

Simões Corrêa e “Genealogia da<br />

Família Corrêa”, escrito pelos<br />

irmãos Luiz Fernando e Antônio<br />

Carlos.<br />

da fundação da Casa dos Açores.


Nosso destaque do mês é a Louise Lapagesse de Camargo Pinto.<br />

Louise tem um extenso currículo, destacando-se: Graduada em Medicina pela<br />

Universidade de Caxias do Sul em 1999, com especialidade em Genética<br />

Médica pela Sociedade Brasileira de Genética Clínica. Mestrado em Genética<br />

e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005) e<br />

Doutorado em Medicina da Criança e do Adolescente pela Universidade<br />

Federal do Rio Grande do Sul (2009).


Escrever é...<br />

“Somos todos escritores, só que alguns escrevem e outros não” – José<br />

Saramago<br />

“Se escrever parece difícil, é porque é difícil. É uma das coisas mais difíceis<br />

que as pessoas fazem” - William Zinezer<br />

“Escrever te dá a ilusão do controle, até que você percebe que é só uma<br />

ilusão, que as pessoas irão trazer suas próprias impressões para dentro do<br />

que você escreveu” - David Sedaris<br />

“A maneira de falar e de escrever que nunca passa da moda é de falar e<br />

escrever sinceramente” - Ralph Waldo Emerson<br />

“Escrever é uma forma socialmente aceitável de esquizofrenia” E. L. Doctorow<br />

“Não sou um bom escritor, mas sou um excelente reescritor” James Michener<br />

“Leituras fáceis são escritas muito difíceis” - Nathaniel Hawthorne<br />

“A questão é saber se você pode obrigar as palavras a querer dizer coisas<br />

diferentes. A questão é mostrar a elas quem manda” - Lewis Carrol<br />

“Se meu médico me dissesse que eu teria apenas mais seis minutos de vida,<br />

eu não iria me queixar. Iria digitar um pouco mais rápido” - Issac Asimov<br />

“A estrada para o inferno é pavimentada por advérbios” - Stephen King<br />

“O estilo deve ter três virtudes: clareza, clareza, clareza” - Montaigne<br />

“A tinta e o papel são, por vezes, amantes apaixonados. Muitas vezes, irmão<br />

e irmã e, ocasionalmente, inimigos mortais” - Terri Guillements<br />

“Escreva bêbado, edite sóbrio” - Ernest Hemingway<br />

“O que eu queria fazer era fazer brinquedos com as palavras” - Manoel de<br />

Barros<br />

“Escrever é cortar palavras” - Carlos Drumond de Andrade<br />

“O que é difícil não é escrever muito: é dizer tudo escrevendo pouco” - Júlio<br />

Dantas<br />

“O prazer do texto é esse momento que meu corpo vai seguir suas próprias<br />

idéias – pois meu corpo não tem as mesmas idèias que eu” - Roland Barthes<br />

“O poder da síntese é a alma da inteligência” - William Shakespeare<br />

“De todo o escrito só me agrada aquilo que uma pessoa escreveu com seu<br />

sangue” - Friedrich Nietzsche.


Colaboração: José Francisco Simões Corrêa<br />

No século XIX a área da Tijuca,<br />

cada vez mais estava sendo<br />

desenvolvida e, por doação de<br />

proprietários de terras e chácaras,<br />

e também por vendas, estavam<br />

sendo instalados colégios em<br />

casarões e palacetes da época<br />

como o Colégio Batista, o Instituto<br />

Lafayette, dentre outros.<br />

Na Rua Major Ávila (nome<br />

atribuído a José Joaquim Ávila –<br />

Major – Engenheiro e Educador) foi<br />

em 1907 inaugurada a Igreja de<br />

Santo Afonso, da ordem dos<br />

Padres Redentoristas, onde<br />

Francisco Alves Martins Corrêa<br />

(meu Pai) casou-se pela primeira<br />

vez com sua prima Deolinda Alves<br />

Corrêa Nunes. A igreja está<br />

situada na esquina da Rua Barão de<br />

Mesquita (afilhado do Conde de<br />

Bonfim), próximo à Praça Saenz<br />

Peña, antes chamada de Largo da<br />

Fábrica.<br />

Nessa rua Major Ávila existia as<br />

instalações da Limpeza Urbana da<br />

Região da Tijuca, Andaraí, Aldeia<br />

Campista e Vila Izabel, onde<br />

ficavam abrigados em baias, os<br />

muares utilizados para puxar<br />

carroças que eram estacionadas<br />

nesse local, enquanto fora de<br />

serviço, bem como os carros<br />

menores utilizadas pelos garis,<br />

além do Posto de vacinação para<br />

animais.<br />

Um pouco antes da Administração<br />

da Limpeza Urbana, no lado oposto,<br />

vindo ao sentido Praça Saenz Peña<br />

- Praça Varnhagem, no número 317,<br />

está situada a ESCOLA LEITÃO<br />

DA CUNHA – em um prédio<br />

reformado há uns trinta anos<br />

aproximadamente, mas que tem<br />

como estrutura básica mais de 100<br />

anos, provavelmente um dos<br />

casarões de algum dono de chácara<br />

da região. O terreno tem como<br />

limite de fundos a Rua Babilônia,


que faz uma curva da Rua Major<br />

Ávila até a Rua Benjamin Franklin.<br />

Únicas ruas existentes entre a<br />

Avenida Maracanã, que passa junto<br />

a Praça Varnhagem e a rua Barão de<br />

Mesquita.<br />

A Escola conforme noticiado no<br />

Jornal GAZETA DE NOTÍCIAS,<br />

recebeu a denominação de ESCOLA<br />

LEITÃO DA CUNHA, em 04 de<br />

novembro de 1921, pelo Dr.<br />

Nascimento Silva, Diretor da<br />

Instrução para a Segunda Escola<br />

Mista do 2º Distrito.<br />

O nome da escola foi uma<br />

homenagem a RAUL LEITÃO DA<br />

CUNHA (02.01.1801/04.03.1947)<br />

filho de José Maria Leitão da<br />

Cunha e Maria Georgina Leitão da<br />

Cunha, descendentes de Ambrósio<br />

Leitão da Cunha, o Barão de<br />

Mamoré.<br />

Médico e Professor, RAUL foi<br />

Reitor da Universidade do Brasil no<br />

período de 1937 a 1945, quando<br />

passou a ser Ministro da Educação<br />

no Governo José Linhares de<br />

30.10.1945 a 31.01.1946. Era<br />

casado com Zilda Leitão da Cunha<br />

filha do Barão de Santa Margarida.<br />

Turma de 1926<br />

Ingressei nessa Escola, no ano de<br />

1949, com oito anos de idade após<br />

fazer uma prova escrita e oral<br />

aplicada pela Professora Beatriz<br />

Faria, à época Vice-Diretora, a fim<br />

de que demonstrasse minha aptidão<br />

para cursar a terceira série do<br />

curso primário, uma vez que tinha<br />

cursado no Colégio Juventus – Rua<br />

Santa Luiza, 37 – até a segunda<br />

série no ano de 1948.<br />

Tendo sido aprovado, foi feita a<br />

matrícula, no turno da tarde, e<br />

fiquei na turma da Professora<br />

Maria Helena Amorim, onde<br />

também era aluna minha prima<br />

Maria Helena Sá Corrêa Alves,<br />

filha do Tio Joaquim. Durante dois


meses, fui aluno dessa Professora<br />

que foi substituída por Maria<br />

Emília Jacques da Silva Vervloet.<br />

Morando na Rua Santa Luiza, só no<br />

primeiro dia de aula fui<br />

acompanhado pela minha irmã<br />

Neuza, que me orientou como<br />

deveria de preferência atravessar<br />

as ruas para não correr risco, em<br />

função do trânsito. Deveria após<br />

seguir a Rua Felipe Camarão,<br />

atravessar a Rua Jaceguai, depois<br />

a Rua Visconde de Itamarati, e a<br />

Major Ávila em frente à Escola.<br />

Fazendo o trajeto inverso, na volta.<br />

Paulo Posse, Jorge, Carlos Alberto,<br />

José Francisco, José Maria e<br />

Sidney.<br />

Naquele ano, no mês de novembro,<br />

o Jornal A NOITE, promoveu um a<br />

Homenagem e concedia uma<br />

Medalha de Honra ao Mérito para<br />

os Alunos que na prova Parcial do<br />

mês de julho tivessem obtido a<br />

maior nota da Série respectiva, em<br />

toda a Escola.<br />

Posteriormente sempre fui e voltei<br />

sozinho, ou em grupo com colegas.<br />

Na foto de 1949, da esquerda para<br />

direita, em pé, atrás: as duas<br />

primeiras não lembro o nome, a<br />

seguir Antonio Fidélis, Paulo<br />

Menusier, Marly, Marlene<br />

Mesquita, Maria Helena, Vilma e<br />

Ivete. Agachados: Luiz Carlos,<br />

Existiam Escolas com mais de uma<br />

turma. E teria também publicada no<br />

Jornal a sua foto no destaque que<br />

deu nome ao Concurso ALUNO Nº<br />

1. Fui contemplado na terceira<br />

Série. O Fotógrafo do Jornal foi à<br />

Escola uma tarde para tirar a foto,<br />

e no final do Ano Recebi a Medalha.<br />

Era uma Escola que estimulava os<br />

alunos, primeiro pela integração<br />

que a Diretora Maria Noemi de


Sousa, tinha com todas as<br />

Professoras que faziam parte da<br />

Equipe, as professoras: Maria<br />

Emilia, Rute, Silvia, Thereza, Yla,<br />

Cozette, Maria de Lourdes e Nilza.<br />

patrocinado pelo Creme Dental<br />

IPANA.<br />

A turma da 4ª série, foto de 1950,<br />

apresenta da esquerda para a<br />

direita , de trás para a frente:<br />

A Dentista Dra. Ângela, sim a<br />

Escola tinha um gabinete dentário<br />

que era frequentado por todos os<br />

alunos, para exame bucal, onde até<br />

alguns tratamentos de emergência<br />

eram feitos, sanando dores agudas<br />

de dente ocorridas durante o<br />

período de aulas.<br />

Além disso, os alunos que estavam<br />

efetuando tratamento particular<br />

ou não, mas que apresentavam<br />

saúde dentária e bucal recebia no<br />

final do ano um Diploma<br />

Alberico, Antonio Fidelis, a<br />

Professora Maria Emília, José<br />

Fidelis, Elis dos Santos, Marlene<br />

Mesquita, Maria Helena Sá, Ivete,<br />

Marly, Eneida, Maria Helena<br />

Domingues, Marlene Barbosa,<br />

Vilma, Sérgio Mesquita (irmão de<br />

Marlene) José Francisco, Carlos<br />

Alberto, Elson Alves da Silva,<br />

Paulo Posse, Pedro Paulo, Sidney,


Abel, não lembro o nome, Jorge e<br />

Carlos Alberto.<br />

Houve um concurso de redação, e<br />

os alunos que obtiveram as<br />

melhores notas de cada série,<br />

enviariam um Cartão Postal da<br />

cidade, providenciado pela Escola,<br />

para uma Escola de um país da<br />

Europa.<br />

PARIS...EN FLANANT – L’ancêtre des<br />

Bouquinistes quai de La Tournelle<br />

PARIS ET SES MERVEILLES – La point<br />

est de Île de La Citè ( 1163- 1260)<br />

Enviei um para a Franca, não lembro<br />

o nome da Escola, e depois no ano<br />

seguinte recebi de Thérèse<br />

Solakiam esses dois cartões<br />

postais.<br />

Quando estava na quarta série<br />

passei a estudar no turno da manhã.<br />

Era realmente agradável estudar<br />

em um ambiente assim. Reparem<br />

que estou falando de Escola Pública<br />

Municipal, que tinha Merenda<br />

diariamente.<br />

O Zelador morava em uma casa<br />

construída no terreno da Escola,<br />

nos Fundos e tinha saída para a Rua<br />

Babilônia. Chamava-se Waldomiro,<br />

era casado com a D. Elza, e tinha 3<br />

filhas, a mais velha devia ter uns 5<br />

anos, a do meio uns 3 anos e a mais<br />

nova ainda era de colo, talvez<br />

tivesse quase um ano. A D. Elza era<br />

responsável por fazer a merenda.<br />

Um dia tinha Sopa de Legumes.<br />

Outro dia Mingau de Fubá, Mingau<br />

de Sagu, Mingau de Aveia, e<br />

também café com Leite, todo dia<br />

tinha um pão com manteiga, as<br />

vezes com queijo minas. A merenda


era servida entre 9:30 min e 10:00<br />

h, no recreio. Também, as vezes<br />

pegávamos umas carambolas.<br />

Porque no terreno da Escola<br />

existiam quatro pés de Carambola,<br />

e frutas, por vezes caiam ao chão.<br />

Era só pegar, lavar e comer<br />

dividindo com colegas.<br />

Tínhamos aulas aos sábados e a<br />

folga era quintas e domingos. Mas<br />

todo dia na forma no pátio ao lado<br />

da varanda, cantávamos o Hino<br />

Nacional, nos dias respectivos o<br />

Hino da Bandeira, Hino da<br />

Independência, e Hino da<br />

República.<br />

Eu carregava a Bandeira Nacional e<br />

quase sempre a Maria Helena<br />

Domingues, a Bandeira da Escola.<br />

Quando havia primeira comunhão<br />

de alunos da Escola, a cerimônia era<br />

realizada na Igreja de Santo<br />

Afonso, íamos em forma,<br />

acompanhados pelas professoras<br />

Thereza e Yla, além da Diretora.<br />

Na quinta série a foto de 1951,<br />

mostra da esquerda para a Direita:<br />

Vilma, Marlene Barbos, Ivete,<br />

Professora Maria Emília, Isa, Norma,<br />

Eneida (a que foi noiva na festa junina)<br />

Maria Helena Sá e Margarida. Agachados<br />

Paulo Menusier, Ivo, Elis dos Santos,<br />

Abel, José Maria, José Francisco<br />

Alberico e Elson Alves da Silva.<br />

Naquele ano, o Jornal A NOITE ,<br />

melhorou o Prêmio, fez um<br />

Regulamento e a festa foi no


Teatro João Caetano, domingo dia<br />

30 de dezembro de 1951, às 10<br />

horas da manhã. Teve conforme<br />

publicado no Jornal A NOITE de<br />

segunda-feira, dia 31 de dezembro,<br />

a Empolgante Festa do Aluno Nº 1.<br />

A festa foi presidida pelo Ministro<br />

da Educação Ernesto Simões da<br />

Silva Freitas Filho, mais conhecido<br />

como Ministro Simões Filho (alguns<br />

colegas na festa pensaram que era<br />

meu parente), contando com a<br />

Presença dos Diretores o Jornal A<br />

NOITE. Um dos oradores foi o Sr.<br />

André Carrazzoni.<br />

Arnaud, no Valor de Cem cruzeiros,<br />

moeda da época, e ganhei um cofre<br />

portátil de aço inoxidável, cuja<br />

chave ficava no Banco para<br />

amealhar moedas e cédulas para<br />

depósito posterior.<br />

No jornal foram publicadas as<br />

fotos dos premiados.<br />

Fui premiado com uma Conta<br />

Corrente aberta no Banco Andrade<br />

Assim foi meu período escolar na<br />

Escola Leitão da Cunha, cujas<br />

lembranças são das melhores e<br />

foram em um tempo que,<br />

respeitavam-se as professoras, os<br />

Serventuários de Serviços Gerais e<br />

os colegas.<br />

A Escola está prestes a celebrar<br />

seu Centenário de Fundação.


O Retrato de Uma Vida<br />

Escrito por Antônio Carlos L. Alves Corrêa, o livro é um conto baseado na vida<br />

do seu bisavô Antônio Alves Corrêa, nascido em 22 de janeiro de 1864 e<br />

descreve a história de um destemido menino Português, natural da Ilha Terceira<br />

nos Açores, filho de lavradores pobres e humildes.<br />

110 anos atrás, com apenas 13 anos de idade, sem dinheiro e sem documentos,<br />

embarca sozinho nos Açores como clandestino em um vapor – O Lidador – e<br />

atravessa o Atlântico em direção ao Brasil.<br />

Analfabeto, mas muito inteligente e com excepcional tino para os negócios,<br />

trabalhou duro, dedicou a vida à família e ao trabalho, enfrentou várias<br />

intempéries e foi um vencedor. Um homem honesto, responsável por mudar o<br />

destino de várias gerações de uma família.<br />

Muitos Açorianos têm em família uma história semelhante e este relato é um<br />

tributo e uma homenagem a todas as famílias que ousaram emigrar para terras<br />

tupiniquins e apesar das dificuldades aqui construíram uma “colônia” mantendo<br />

as tradições religiosas, costumes e a fabulosa culinária Portuguesa.<br />

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tecnologia de ponta e acesso “descomplicado”, oferecemos aos<br />

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financeiro no material que distribui.<br />

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primeiras letras do nome da empresa representa muito da sua filosofia e<br />

objetivos. Ao mesmo tempo que a seta laranja pode ser associada com um<br />

sorriso, que representa a satisfação dos seus clientes, note que ela liga as<br />

letras A e Z, significando que a Amazon vende, literalmente, uma grande<br />

quantidade de coisas.


O FADO<br />

Colaboração: Luiz Fernando L. Alves Corrêa<br />

A palavra fado vem do latim "fatum," ou seja, "destino".<br />

A origem histórica do fado é incerta. É o resultado de uma fusão histórica e<br />

cultural que ocorreu em Lisboa. Surge na segunda metade do século XIX,<br />

embalado nas correntes do romantismo.<br />

Os temas mais cantados no fado são a saudade, a nostalgia, o ciúme, as<br />

pequenas histórias do cotidiano dos bairros típicos.<br />

Eram os temas permitidos pela ditadura de Salazar. Letras sobre problemas<br />

sociais ou políticos eram reprimidos pela censura.<br />

O fado foi elevado à categoria de Património Cultural e Imaterial da Humanidade<br />

pela UNESCO, numa declaração aprovada no VI Comité Intergovernamental,<br />

realizado em Bali, na Indonésia, entre 22 e 29 de Novembro de 2011.


Caça-Palavras


Caminhos do Autoconhecimento pela Arteterapia<br />

Evento: Seja Original<br />

Apresentação: Sonia Cristina Corrêa da Silva<br />

No próximo dia 4 de agosto, a arteterapeuta Sônia Cristina apresentará a<br />

palestra “Caminhos do Autoconhecimento pela Arteterapia” explicando como,<br />

por meio da expressão simbólica, você poderá se conhecer melhor.<br />

Este e outros temas como Gestão Pessoal, Organização, Gastronomia,<br />

Marketing Visual, Decoração, etc. serão abordados no evento “Seja Original”.<br />

Data: 4 de agosto de 2018<br />

Local: Royal Regency Palace Hotel – Rio de Janeiro<br />

Inscrições pelo telefone (21) 99997-9783


AS FAIANÇAS PORTUGUESAS<br />

O historiador Carlos Barros conta o que são as faianças portuguesas, obras de<br />

cerâmica que vieram para o Brasil com a colonização de Portugal e ganharam<br />

notoriedade por conta da beleza das peças.<br />

Na Quinta Portuguesa, ele mostra a arte lusitana exposta e conversa com o<br />

artesão Eduardo Gomes, que explica como as peças são feitas.<br />

Na matéria, que foi ao ar no Aprovado de sábado, 29, o historiador conta que<br />

a arte tem relação direta com as porcelanas chinesas.<br />

“Quando estiveram na Ásia, durante o processo de colonização, os portugueses<br />

trouxeram de Macau as porcelanas e, aqui no Brasil, começaram a desenvolver<br />

a técnica das faianças”, conta.<br />

As obras, originalmente, eram azuis e brancas, mas foram ganhando cores com<br />

o tempo.


Colaboração: Antônio Carlos L. A. Corrêa<br />

Fotos: José Geraldo de Almeida Corrêa<br />

Luiz Carlos Simões, nascido em 15 de janeiro de 1947<br />

e Maria José Simões Borges Simões, nascida em 14<br />

de março de 1950, casaram às 11:00 horas da manhã do<br />

dia 20 de setembro de 1975 na Basílica Nossa Senhora<br />

de Lourdes em Vila Isabel e em 20 de setembro de 2018<br />

estarão comemorando “Bodas de Flanela”, 43 anos de<br />

casados.<br />

Desta união nasceram Raphael Vinicius Borges<br />

Simões, em15 de janeiro de 1977 e Rachel Cristina<br />

Borges Simões, em 15 de agosto de 1980.<br />

Luiz Carlos e Maria José são avós de Beatriz Borges<br />

Simões Micaelo, filha de Rachel e Leonardo.


02/10/1908 João Rocha Alves Corrêa 15/10/1946 Necyr Alves Corrêa Batista<br />

02/10/2011 Larissa Gonçalves Farnesi 16/10/1941 Marli Lima Ribeiro<br />

03/10/1970 Adriana Guimarães Alves 16/10/1949 Carlos Alberto da Costa Marques<br />

03/10/1982 Luiz Fernando R B L Alves Corrêa 17/10/1968 Luiz Paulo Coelho Alves Corrêa<br />

03/10/1991 Bárbara Ribeiro de Andrade Ramos 17/10/1976 Eduardo Esbérard<br />

05/10/1956 + Victor Francisco Lapagesse 18/10/1823 José Alvares Corrêa Bertão<br />

06/10/1912 Dalva Moreira 18/10/1940 Myriam Brito Corrêa Nunes<br />

06/10/1969 Hélcio Luiz de Faria Corrêa 18/10/1983 + Edmundo Lapagesse<br />

07/10/1962 Rita Isabel Rodrigues da Torre 20/10/1939 + José Machado Da Rocha Simões<br />

08/10/1942 Myriam Ribeiro Corrêa 20/10/1985 Felipe Infante de Castro<br />

09/10/1913 Rosa Rocha Alves Corrêa 20/10/1990 Rafael R Barros L Alves Corrêa<br />

11/10/1953 + Antonio Alves Martins Corrêa 20/10/2012 Isabela Santoro Moneró<br />

13/10/1946 Julio Cesar Lapagesse Alves Corrêa 21/10/2009 + Maria Lapagesse Alves Corrêa<br />

13/10/2003 + Maurício Nunes Cramer Ribeiro 24/10/1980 Guilherme Esteves<br />

14/10/1907 Maria da Rocha Mello 27/10/1974 Carla Farnesi Ferreira Zakimi<br />

14/10/1961 André Rodrigues Alves 28/10/1985 Tatiana Gabriela da Silva<br />

14/10/1972 Rosana Cristina Silva Ferreira 28/10/1986 + Juracy Mandarino Lapagesse<br />

15/10/1910 Nadir Campos Alves Corrêa 30/10/1962 Naiana Licea Saturnino Braga Peres


Bernardo Borges Simões Micaelo<br />

Em 8 de agosto de 2018, nasceu na Perinatal no Rio de Janeiro, às<br />

21h 57 o Bernardo, com 49 cm e pesando 3,115 Kg.<br />

O parto foi realizado pela Dra. Patrícia Gomes Rodrigues de Andrade<br />

e o Pediatra foi o Dr. Guilherme Buchmann.<br />

Bernardo é filho de Leonardo Fernandes Micaelo e Rachel Cristina<br />

Borges Simões Micaelo.<br />

Parabéns aos pais – Leonardo e Rachel – aos avós Luiz Carlos Simões<br />

e Maria José Simões Borges Simões e para a Beatriz que ganhou um<br />

irmãozinho!


Eliane Maria Corrêa Nunes Vianna de Oliveira<br />

Colaboração: Myriam Brito Corrêa Nunes<br />

Eliane nasceu em 17 de setembro de<br />

1949. Eliane quebra ao nascer uma<br />

regra das filhas de d. Maricota. Ela é a<br />

única mulher filha das descendentes dos<br />

Corrêa Nunes. Enquanto os filhos<br />

tinham filhas mulheres as filhas só<br />

tiveram varões.<br />

Tendo três irmãos, viveu como a Lúcia a<br />

experiência de representar o sexo, por<br />

muitos considerado como fraco, entre os<br />

valentes, mas enfrentaram os desafios<br />

de estudar, trabalhar fora e ganhar seu<br />

próprio sustento.<br />

Na foto acima, da esquerda para a direita: Kaka (Carlos Eugênio),<br />

Luiz Antônio, Rogério Henrique, Eliane Maria e o Guto (Carlos<br />

Augusto) no colo da vovó Maricota.<br />

Recém-formada, Eliane prestou concurso para ser professora do<br />

município e foi aprovada. Hoje está aposentada, mas tem uma vasta<br />

cultura e continua a ser paparicada pelos irmãos.<br />

Abaixo Eliane, Fabiano de Carvalho Oliveira, Luiz Antônio e Mirinha.


Maria Luiza, Nova princesa da<br />

Disney!<br />

Os avós na hora do Parabéns!<br />

A aniversariante e convidados!<br />

Dia 21 de julho a Maria Luiza<br />

comemorou seu 5º aniversário em<br />

uma linda festa temática.<br />

Mirinha e Maria Luiza!<br />

O mágico Zannon deu um tom<br />

especial à comemoração com um<br />

show de mágicas!


Julho, mês de férias e muita alegria para o casal Márcio Luiz e Andréia que<br />

receberam no México a visita dos filhos Ana Paula e Luiz Marcelo.<br />

Arraiá Açoriano<br />

A Casa dos Açores em parceria com<br />

a Banda do Largo da 2° Feira está<br />

promovendo, dia 29 de julho o Arraiá<br />

Açoriano.<br />

A Festa terá barraquinhas com<br />

doces brasileiros e doces<br />

portugueses, salgados diversos,<br />

churrasquinho, salsichão, caldo<br />

verde, cachorro quente, bebidas<br />

diversas, e muitas brincadeiras para<br />

as crianças (pescaria, bola na lata,<br />

pula - pula) e para os adultos<br />

também!<br />

Participe você também!<br />

.


Colaboração: Sônia Cristina Corrêa da Silva<br />

O compartilhamento de fake news nas redes sociais é um fenômeno que vem<br />

crescendo nos últimos anos. Além de sites especializados em propagar notícias<br />

faltas, as correntes de WhatsApp contendo informações falsas ou distorcidas<br />

têm se tornado cada vez mais comuns.<br />

Sempre ler a notícia inteira;<br />

Checar quem publicou a matéria;<br />

Conferir a data da publicação;<br />

Pesquisar a mesma informação em outras fontes;<br />

Não acreditar em tudo o que está nas redes;<br />

Desconfiar de notícias que tenham muitos adjetivos.<br />

É fundamental checar a veracidade das informações para não correr o risco de<br />

contribuir com a propagação de mentiras e boatos.


Se inicia no mês de agosto, dia 6, a Campanha Nacional de Vacinação contra o<br />

Sarampo de 2018. A ação envolve todos os postos de saúde do Brasil e tem<br />

como alvo principal crianças de 1 a 5 anos. O dia de mobilização nacional – o<br />

chamado dia D – acontecerá em 18 de agosto, um sábado.<br />

A imunização contra essa doença exige duas doses. Normalmente, no setor<br />

público a primeira é dada aos 12 meses de vida, com a versão tríplice viral, e<br />

a segunda, aos 15 meses, com a tetraviral.<br />

Isso vale para o ano todo. Porém, devido aos surtos que têm ocorrido em<br />

alguns estados do país, o governo convocou a campanha para aumentar a<br />

cobertura vacinal e impedir a disseminação do sarampo.


Psicologia Positiva<br />

Colaboração: Anna Luiza R. Corrêa<br />

Você sabia que, em Harvard, uma<br />

das universidades mais prestigiadas<br />

do mundo, o curso mais popular e<br />

bem sucedido ensina a aprender a<br />

ser mais feliz? __ A aula de Psicologia<br />

Positiva ministrada por Ben Shahar<br />

atrai 1400 alunos por semestre e<br />

20% de Os graduados de Harvard<br />

tomam este curso eletivo. De acordo<br />

com Ben Shahar, a classe - que se<br />

concentra na felicidade, na<br />

autoestima e na motivação - dá aos<br />

alunos as ferramentas para ter<br />

sucesso e enfrentar a vida com mais<br />

alegria.<br />

Este professor de 35 anos,<br />

considerado por alguns como "o guru<br />

da felicidade", destaca em sua classe<br />

14 dicas-chave para melhorar a<br />

qualidade da nossa autoestima e<br />

contribuir para uma vida positiva:


Escreva pequenas listas semanais de<br />

tarefas e complete-as. Isto lhe dá<br />

poder pessoal !


ANGRA DO HEROISMO<br />

Colaboração: José Francisco Simões Corrêa<br />

A partir desse número apresentaremos uma série multimídia, uma viagem<br />

virtual a cada mês sobre a cidade de Angra do Heroísmo e Praia da Vitoria<br />

apresentando um vídeo produzido por Manoel Bettencourt.<br />

https://youtu.be/s2eaxSvOkO8<br />

É uma produção mais atualizada da cidade capital da Ilha Terceira, onde nossos<br />

antepassados nasceram e se criaram. Ademais, é a cidade onde obtive a<br />

cidadania portuguesa, quando no intuito de atender ao pedido dos filhos e netos<br />

para que também conseguissem a dupla cidadania, obtive a concessão pelo<br />

Concelho de Angra do Heroísmo, onde, há dez anos, desse Concelho recebi meu<br />

Bilhete de Identidade como Cidadão Português em 24 de julho de 2008.<br />

Dois filhos o Hélcio Luiz e o Márcio Luiz, meus netos Ana Paula e Luiz Marcelo,<br />

filhos do Márcio Luiz, também já conseguiram obter a Cidadania Portuguesa<br />

como desejavam.<br />

Uma peculiaridade de Angra do Heroísmo é o Seminário em que meu tio pelo<br />

lado materno, se ordenou Padre. Jeremias Machado Da Rocha Simões, filho


de José Machado da Rocha Simões e Rosa Amélia Menezes Simões, tornou-se<br />

Padre em 1925, e logo em seguida foi designado Prefeito do Seminário, cargo<br />

que ocupou por 12 anos. Em 1935 teve que fazer uma viagem à Roma, e após<br />

obter autorização da Madre Superiora do Convento de Clausura em Marseille,<br />

na França, levou seu Pai em companhia para que pudessem visitar sua irmã<br />

Freira, que lá se encontrava desde 1928. Em 1937 foi designado Vice-Reitor do<br />

Seminário de Angra do Heroísmo. Depois de ser promovido a Cônego da Sé de<br />

Angra do Heroísmo, esteve no Brasil em 1970, acompanhado de sua irmã<br />

Paulina, para visitar a família de seus irmãos João, Izaias, e de sua irmã<br />

Francisca, onde ficaram hospedados, no Rio de Janeiro. Também chegou a<br />

visitar outras cidades e esteve em Volta Redonda em minha casa. No ano de<br />

1975, teve a oportunidade de receber a visita dos irmãos que ainda se<br />

encontravam vivos, na Freguesia das Doze Ribeiras, onde residia com a irmã<br />

Paulina, para comemorar Bodas de Ouro de Sacerdócio. Não compareceu<br />

apenas o irmão mais velho Manuel, que se encontrava impossibilitado de andar,<br />

e morava na Califórnia – USA. Cônego Jeremias, era de uma simpatia<br />

acolhedora e se notabilizou como Orador Sacro e a Homilia era considerada<br />

pelos fiéis como muito agradável. Tocava piano bem, gostava de esporte e era<br />

torcedor do Fluminense.<br />

Para os que não tiveram ainda a oportunidade de conhecer a Ilha Terceira, este<br />

vídeo é uma forma que entendemos ser interessante, e para os que lá já<br />

estiveram, uma possibilidade de recordar, e observar modificações que possam<br />

ter ocorrido.<br />

NR – José Francisco pretendia fazer uma série de 12 artigos sobra a Ilha<br />

Terceira, infelizmente só teve tempo de preparar o primeiro.


NOTÍCIA DO LANÇAMENTO NA INTERNET DA WDL, A BIBLIOTECA<br />

DIGITAL MUNDIAL.<br />

QUE PRESENTE DA UNESCO PARA A<br />

HUMANIDADE INTEIRA !!!<br />

Já está disponível na Internet,<br />

através do site www.wdl.org<br />

É uma notícia QUE NÃO SÓ VALE A<br />

PENA DIVULGAR MAS SIM É UM<br />

DEVER ÉTICO, FAZÊ-LO!<br />

Reúne mapas, textos, fotos,<br />

gravações e filmes de todos os<br />

tempos e explica em sete idiomas as<br />

jóias e relíquias culturais de todas as<br />

bibliotecas do planeta.<br />

Tem, sobretudo, caráter patrimonial"<br />

, antecipou em LA NACION Abdelaziz<br />

Abid, coordenador do projecto<br />

impulsionado pela UNESCO e outras<br />

32 instituições. A BDM não oferecerá<br />

documentos correntes, a não ser<br />

"com valor de patrimônio, que<br />

permitirão apreciar e conhecer<br />

melhor as culturas do mundo em<br />

idiomas diferentes: árabe, chinês,<br />

inglês, francês, russo, espanhol e<br />

português. Mas há documentos em<br />

linha em mais de 50 idiomas".<br />

Os tesouros incluem o Hyakumanto<br />

darani , um documento em japonês<br />

publicado no ano 764 e considerado<br />

o primeiro texto impresso da<br />

história; um relato dos aztecas que<br />

constitui a primeira menção do<br />

Menino Jesus no Novo Mundo;<br />

trabalhos de cientistas árabes<br />

desvelando o mistério da álgebra;<br />

ossos utilizados como oráculos e<br />

esteiras chinesas; a Bíblia de<br />

Gutenberg; antigas fotos latinoamericanas<br />

da Biblioteca Nacional do<br />

Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do<br />

século XIII, da Biblioteca Nacional da<br />

Suécia.<br />

Embora seja apresentado<br />

oficialmente na sede da UNESCO, em<br />

Paris, a Biblioteca Digital Mundial já<br />

está disponível na Internet, através


do site: www.wdl.org<br />

afastar os textos e movê-los em<br />

todos os sentidos. A excelente<br />

definição das imagens permite uma<br />

leitura cômoda e minuciosa.<br />

O acesso é gratuito e os usuários<br />

podem ingressar directamente pela<br />

Web, sem necessidade de se<br />

registrarem...<br />

Permite ao internauta orientar a sua<br />

busca por épocas, zonas geográficas,<br />

tipo de documento e instituição. O<br />

sistema propõe as explicações em<br />

sete idiomas (árabe, chinês, inglês,<br />

francês, russo, espanhol e<br />

português), embora os originas<br />

existam na sua língua original.<br />

Desse modo, é possível, por<br />

exemplo, estudar em detalhe o<br />

Evangelho de São Mateus traduzido<br />

em aleutiano pelo missionário russo<br />

Ioann Veniamiov, em 1840. Com um<br />

simples clique, podem-se passar as<br />

páginas um livro, aproximar ou<br />

Entre as jóias que contem no<br />

momento a BDM está a Declaração<br />

de Independência dos Estados<br />

Unidos, assim como as Constituições<br />

de numerosos países; um texto<br />

japonês do século XVI considerado a<br />

primeira impressão da história; o<br />

jornal de um estudioso veneziano<br />

que acompanhou Fernão de<br />

Magalhães na sua viagem ao redor<br />

do mundo; o original das "Fábulas"<br />

de La Fontaine , o primeiro livro<br />

publicado nas Filipinas em espanhol<br />

e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e<br />

umas pinturas rupestres africanas<br />

que datam de 8.000 A .C.<br />

Os seus responsáveis afirmam que a<br />

BDM está sobretudo destinada a<br />

investigadores, professores e alunos.


Festa Junina – Peripécias do Antoninho<br />

Colaboração: José Francisco Simões Corrêa<br />

Numa festa junina, na casa do Anthony, cunhado do Chiquinho, o Antoninho foi<br />

escolhido para ser o Padre. José Francisco foi o noivo, Celi Maria a noiva e Ney<br />

Francisco o filho do casal.<br />

O “noivo” vestiu um fraque que tinha sido usado por Chico no primeiro<br />

casamento.<br />

Antoninho vestiu uma “batina” preparada por Francisquinha e para incrementar<br />

os “paramentos” pegou o feltro verde que cobria o teclado do piano para simular<br />

a estola.


Também pegou um balde de servir champagne que tinha sido do Hotel Cruzeiro<br />

do Sul para colocar “a água benta” e um espanador.<br />

Conseguiram na PMDF (atual Comlurb) uma carroça puxada a Burro, guiada por<br />

um cocheiro da prefeitura.<br />

O cortejo saiu do Ed. Corrêa Nunes na rua São Francisco Xavier com um<br />

automóvel antigo sem capota na frente com o Anthony dirigindo, Chiquinho ao<br />

Lado, Ely e acho que era o José Augusto filho do Anthony, soltando foguetes.<br />

A carroça ia atrás, com o “padre”, os noivos e toda a turma mais nova.<br />

Antoninho ia “benzendo” a todos no caminho. A ideia era “benzer” as pessoas<br />

na festa...<br />

Quando estavam passando pela praça Saenz Peña, em frente ao Metro Tijuca,<br />

o sinal fechou. Antoninho pulou da carroça e saiu espalhafatosamente<br />

“benzendo” todos que estavam na fila do cinema para comprar ingresso para a<br />

sessão das 22h.<br />

Foi uma algazarra e uma gritaria total! Todos tiveram espirito esportivo, não<br />

houve brigas. Hoje seria, impossível um lance desses.<br />

O Sinal abriu, Antoninho correu para a carroça, um buzinaço geral, foguetes<br />

espocando, a carroça atrapalhando o trajeto do bonde na rua Conde de Bonfim,<br />

e o cortejo seguiu para o “arraiá”...<br />

Na hora do “casamento” Antoninho repetiu a façanha, espirrando água em<br />

todos os presentes!


12 razões pelas quais você NÃO deve visitar Portugal<br />

1. Têm praias demais e torna-se<br />

difícil escolher uma.<br />

3. As bibliotecas são muito antigas e<br />

algumas têm morcegos<br />

Sim, é verdade.<br />

Quem, em seu pleno juízo, consegue<br />

escolher entre uma praia nas falésias<br />

do Algarve, uma praia no quase<br />

selvagem litoral alentejano ou praias<br />

de areia negra nos Açores?<br />

Escolher uma delas obriga-nos a<br />

abdicar de centenas de outras. Um<br />

drama!<br />

2. As livrarias são sofisticadas demais<br />

e são demasiado antigas. Entrar na<br />

livraria Lello é um trauma.<br />

Torna-se difícil escolher um livro no<br />

meio de tanta variedade.<br />

Biblioteca da Cruz Vermelha – Tó<br />

Madeira<br />

Aplica-se a mesma regra das<br />

livrarias: se estamos lá para ver<br />

livros, qual é o interesse da<br />

decoração?<br />

4. Muitas aldeias têm casas de pedra<br />

e perdidas no meio da serra.


Monsanto – Jorge Órfão<br />

Sejamos honestos: o que nós<br />

queremos ver é autoestradas e<br />

blocos de apartamentos com grafitis.<br />

Visitar uma aldeia perdida no meio<br />

da serra? Isso é coisa para gente<br />

doida.<br />

5. É difícil escolher um vinho. Com<br />

todas as castas de vinho que existem<br />

exclusivamente em Portugal e tantas<br />

regiões demarcadas, escolher um<br />

vinho é uma aventura.<br />

perceber que na carta de vinhos do<br />

menu estão também os 4 primeiros.<br />

E provavelmente, até o vinho da<br />

casa, feito pelo proprietário do<br />

restaurante, receberia um prémio<br />

internacional se fosse a concurso.<br />

Quem consegue escolher por entre<br />

tanta possibilidade?<br />

Uma loucura!<br />

6. Fado? Que coisa é essa?<br />

Jantar numa casa de fados e ouvir<br />

uma mulher a cantar uma música<br />

que fala de Lisboa e de Saudade?<br />

Qual é a piada disso se podemos ir a<br />

Correrá o risco de escolher o 5º<br />

melhor vinho do mundo sem<br />

um festival de música tecno em<br />

qualquer lugar do mundo?


7. O Alentejo é a nova Toscana?<br />

Primavera no Alentejo – Rosa Castro<br />

Viajar por paisagens ondulantes e<br />

melancólicas, com cores que variam<br />

consoante as estações do ano, parar<br />

numa vila com vestígios árabes e<br />

noutro logo ao lado com jeitos<br />

romanos, entrar numa tasca e ouvir<br />

um grupo de homens a cantar cantos<br />

alentejanos?<br />

Hmmmm... não convence.<br />

8. Os Açores são as ilhas mais<br />

bonitas do mundo, por acaso?<br />

Isso é muito subjetivo. O que têm de<br />

especial nessas ilhas que não tenha<br />

o Hawai?<br />

Lagoas? Vulcões?<br />

Piscinas naturais de água quente?<br />

Esperar 5 horas por um cozido feito<br />

debaixo de terra?<br />

Estradas rodeadas por hortênsias?<br />

Provavelmente todas as ilhas terão<br />

coisas dessas.<br />

9. O estilo manuelino é mais um<br />

estilo igual aos outros.<br />

Que tem o estilo manuelino de<br />

especial?<br />

Pedras esculpidas que parecem<br />

renda feitas por artesãos de uma<br />

forma que hoje nem se compreende<br />

como o teriam feito?<br />

10. Paisagens imensas esculpidas<br />

pelo Homem.<br />

Que há de especial no Douro?


Lá por ter demorado séculos a ser<br />

construído, sempre apenas com a<br />

força dos homens e das mulheres<br />

daquela região e com a teimosia<br />

própria de quem não se deixa<br />

intimidar pelo trabalho e fabrica um<br />

dos melhores vinhos do mundo, não<br />

quer dizer que seja algo de especial.<br />

São lindos, mas é coisa antiga.<br />

Beleza só não conta.<br />

Para que todo esse trabalho se<br />

podiam pintar as paredes todas de<br />

branco?<br />

12. Gastronomia variada ou apenas<br />

bacalhau?<br />

(Ou será que é?)<br />

11. Azulejos por toda a parte.<br />

Mais de 1000 formas diferentes de<br />

cozinhar bacalhau?<br />

Que povo estranho é este que vai<br />

buscar o seu prato típico a milhares<br />

de quilômetros de distância?<br />

Hmmmm... é tudo muito duvidoso.<br />

CONCLUSÃO:<br />

Decorar casas, igrejas e fachadas<br />

com azulejos deve ser algo próprio<br />

de alguém que não tem mais nada<br />

que fazer.<br />

Será que vale mesmo a pena visitar<br />

PORTUGAL?


Agora, todas as publicações da Editora Peripécias num só lugar!<br />

https://www.yumpu.com/kiosk/Peripecias<br />

A Editora Peripécias, sempre inovando e mantendo o compromisso de divulgar<br />

gratuitamente suas publicações, reuniu em um único site todas as edições.<br />

O acesso é simples, descomplicado e sem custo!<br />

Basta acessar o Kiosk (Biblioteca) e escolher o exemplar que deseja.<br />

Lembramos ainda que versões em arquivo PDF para imprimir e guardar podem<br />

ser solicitadas através do e-mail da redação ou pelo WhatsApp.


Ingredientes:<br />

Massa<br />

1 xícara(s) de chá de farinha de trigo<br />

Água suficiente para dar o ponto na massa<br />

1 pitada de sal<br />

1 e 1/2 xícara(s) de chá de margarina<br />

especial para folhados<br />

Pastéis de Belém<br />

Faça a temperagem: junte algumas<br />

colheres do leite à mistura de açúcar<br />

e gemas e mexa bem. Junte à<br />

mistura de volta à panela com o leite<br />

e vá mexendo até engrossar um<br />

pouco. Reserve.<br />

Creme<br />

10 colher(es) de sopa de açúcar<br />

9 gemas<br />

2 copo(s) de leite<br />

Preparação:<br />

Massa<br />

Misture a farinha o sal e água, bata<br />

até a massa soltar das mãos.<br />

Estenda a massa em uma superfície<br />

lisa e abra-a com o rolo de macarrão<br />

até ficar bem fina. COm um pincel,<br />

passe uma camada de margarina<br />

sobre ela.<br />

Dobre a massa e abra com o rolo<br />

novamente. Passe mais uma camada<br />

de margarina e dobre de novo.<br />

Repita esse processo mais duas<br />

vezes. Depois, divida a massa em<br />

três partes e faça rolinhos. Reserve.<br />

Creme<br />

Misture o açúcar as gemas.<br />

Em uma panela à parte, coloque o<br />

leite para ferver.<br />

Montagem<br />

Corte os rolinhos da massa com mais<br />

ou menos 1cm. Coloque nas<br />

forminhas, abra a massa e recheie<br />

com uma colher do creme em cada<br />

uma.<br />

Leve ao forno alto pré-aquecido<br />

(250°C) e deixe assar até que<br />

estejam dourados por cima. O tempo<br />

estimado depende do forno, mas<br />

varia entre 30 e 40 minutos.


AGUAS DE COLÔNIA<br />

Colaboração: Antônio Carlos L. A. Corrêa<br />

Como eram fabricados os produtos<br />

no início do século passado, longe<br />

da parafernália eletrônica e<br />

tecnológica de nossos tempos.<br />

A leitura dessas fórmulas nos<br />

remetem ao tempo de nossos avós<br />

e bisavós, e podemos constatar que<br />

muitos produtos ainda poderiam<br />

ser feitos (e o são) a maneira<br />

antiga, com plena eficácia.<br />

utilizadas também outras<br />

qualidades inferiores de álcoois.<br />

A melhor e mais fina água de<br />

Colónia é obtida dissolvendo os<br />

óleos etéricos, com exceção do<br />

óleo de neroli e de rosmaninho, no<br />

espírito de vinho, que depois é<br />

destilado; posteriormente, adiciona-se<br />

os outros óleos.<br />

Agita-se bem e deixa-se<br />

armazenado pelo maior tempo<br />

possível.<br />

Existem numerosíssimas receitas<br />

para águas de Colônia, das quais<br />

citamos algumas.<br />

Águas de Colónia verdadeiramente<br />

finas podem ser obtidas somente<br />

com espírito de vinho legítimo. Para<br />

as qualidades inferiores podem ser<br />

Receita 1.<br />

— l litro de álcool de 90%<br />

— 300 grs. de espírito de melissa<br />

— 150 grs. de essência de semente de<br />

almíscar<br />

— 32 grs. de óleo de limão<br />

— 7 grs. de óleo de cedrato<br />

— 7 grs. de óleo de berga-mota


— 14 grs. de óleo de alfazema<br />

— 3 grs. de óleo de rosmaninho<br />

— 3 grs. de óleo de tomilho<br />

— 3 grs. de óleo de verbena<br />

— 3 grs. de óleo de neroli<br />

— 6 grs. de óleo de Portugal<br />

— 6 grs. de óleo de menta<br />

— 6 grs. de essência de âmbar.<br />

de essência de Portugal<br />

— 172 grs. de essência de neroli<br />

— 172 grs. de essência de petit-grain<br />

— 172 grs. de essência de cedrato<br />

— 66 grs. de essência de alfazema<br />

— 33 grs. de essência de rosmaninho<br />

— 33 grs. de benjoim de Sião 33 grs. de<br />

essência de gerânio "sur roses"<br />

Receita 2.<br />

—110 grs. de essência de bargamota<br />

— 60 grs. de essência. de petit-grain<br />

— 50 grs. de essência de neroli<br />

— 90 grs. de essência de limão<br />

— 20 grs. de essência gerânio<br />

— 0,4 grs. de essência de jasmim<br />

— 2 litros de água destilada<br />

— 22 litros de álcool de 90%.<br />

Receita 3.<br />

— 347 grs. de essência de bergamota<br />

— 347 grs. de essência de limão 347 grs.<br />

4. Água de Colónia ácida:<br />

— 10 grs. de essência de bergamota<br />

— 5 grs. de essência de limão<br />

— 5 grs. de essência de rosmaninho<br />

— 5 grs. de essência de azahar<br />

— l gr. de essência de cravo<br />

— 0,2 grs. de essência de ylang-ylang<br />

— l gr. de éter acético<br />

— l gr. de ácido acético diluído de 30%<br />

— 775 grs. de álcool de 90%<br />

— 50 grs. de glicerina p. específico 1,23<br />

— 150 grs. de hidrolato de laranja.<br />

Na última fórmula aquece-se a<br />

mistura cerca de 75° C. depois<br />

deixa-se a mesma durante alguns<br />

dias num lugar fresco, e filtrase..


SENTAR-SE À JANELA DO AVIÃO<br />

Autor: Alexandre Garcia<br />

Colaboração: Myriam Brito Corrêa Nunes<br />

Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar<br />

era enorme. Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito,<br />

acompanhar o voo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista<br />

cada vez mais rápido até a decolagem.<br />

Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando<br />

ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia. Cresci, me formei, e comecei a<br />

trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.<br />

As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em<br />

dois lugares num mesmo dia.<br />

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de<br />

menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar<br />

um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.<br />

O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me<br />

sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar<br />

ou qualquer paisagem que fosse.<br />

Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair<br />

rápido. As poltronas do corredor agora eram exigência .. Mais fáceis para sair<br />

sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com<br />

o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo<br />

mesmo.<br />

Por um desses maravilhosos ‘acasos’ do destino, estava eu louco para voltar de<br />

São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido<br />

possível. O voo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na<br />

última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui<br />

para o embarque.


Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que<br />

há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.<br />

E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que<br />

voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na<br />

barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado<br />

pela chuva, apareceu o céu. Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto.<br />

E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.<br />

Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de<br />

viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.<br />

Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu<br />

também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar<br />

pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e<br />

convívio pessoal?<br />

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela<br />

da nossa vida.<br />

A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o<br />

que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas,<br />

enfim, tudo o que nos mantém vivos.<br />

Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se<br />

lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos<br />

oferece.<br />

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do<br />

corredor, para embarcar e desembarcar rápido e ‘ganhar tempo’, pare um pouco<br />

e reflita sobre aonde você quer chegar. A aeronave da nossa existência voa<br />

célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante.<br />

Não sabemos quanto tempo ainda nos resta. Por essa razão, vale a pena sentar<br />

próximo da janela para não perder nenhum detalhe. Afinal, a vida, a felicidade<br />

e a paz são caminhos e não destinos...


Ano II – Nº 17 – Out 2018<br />

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

NESTA EDIÇÃO<br />

Editorial<br />

Peripécias News<br />

Atualidades<br />

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Cartas dos Leitores<br />

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Alimentação Saudável<br />

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Formaturas<br />

Humor<br />

Culinária<br />

Esportes<br />

Curiosidades<br />

Aniversariantes<br />

Utilidade Pública<br />

Classificados<br />

Biblioteca<br />

História de Família<br />

Peripécias<br />

de<br />

Família!


Rio de Janeiro, outubro de 2018 e-mail: peripecias2017@gmail.com ANO II – Nº 17<br />

PERIPÉCIAS DE FAMÍLIA Nº 17<br />

O Peripécias está sempre inovando, buscando novos assuntos, novas<br />

tecnologias, novidades.<br />

Desta vez podemos dizer que a novidade será nostálgica, talvez. A partir deste<br />

número teremos uma seção chamada "A Nossa Família". Começamos falando<br />

de Primos, afinal, em setembro se comemora "O Dia dos Primos".<br />

Queremos convidar aos leitores que se animarem a publicar um artigo sobre<br />

um ou mais primos e falar o que quiser a respeito. Não precisa ser nada muito<br />

rebuscado, será ótimo se puderem acrescentar uma ou mais fotos,<br />

preferencialmente (mas não é obrigatório!) em crianças.<br />

Quando esgotarmos de primos vamos falar de "Tios", depois "Filhos", "Irmãos",<br />

"Netos", "Sobrinhos" e assim por diante.<br />

Esta será uma fonte inesgotável de assunto para o Peripécias!<br />

E nada mais adequado para o Peripécias, afinal, esta é a Revista da Nossa<br />

Família!<br />

Tomara vocês aprovem. Mandem sua participação!


Entre os dias 6 a 9 de junho, em Toulousse, sul da França, ocorrerá o encontro<br />

da Família Lapagesse. O anfitrião será o nosso primo Gerard Lapagesse.<br />

Toulousse é a capital do departamento francês da Alta Garona e da região de<br />

Occitânia. A cidade fica nas margens do rio Garona, a 150 quilômetros do Mar<br />

Mediterrâneo e a 680 km de Paris.<br />

É a quarta maior cidade da França, com 500 mil habitantes. A área<br />

metropolitana de Toulouse é a quarta maior região metropolitana do país,<br />

depois de Paris, Lyon e Marselha, e à frente de Lille e Bordéus.<br />

Uma cidade com arquitetura única feita de tijolos rosados de terracota, que lhe<br />

valeu o apelido de Ville Rose ("a Cidade Rosa").<br />

Toulouse conta com dois<br />

Patrimônios Mundiais da<br />

UNESCO, o Canal do Midi<br />

(designado em 1996 e<br />

compartilhado com<br />

outras cidades) e a<br />

Basílica de St. Sernin, o<br />

maior edifício românico<br />

da Europa, devido à sua<br />

importância para a rota<br />

de peregrinação de<br />

Santiago de Compostela.<br />

Fica a 250 Km de Barcus,<br />

onde nasceu o patriarca<br />

dos Lapagesse...


João Alves Corrêa Nunes<br />

Colaboração: Estela Maria Corrêa Nunes de C. Oliveira<br />

Meu bisavô, Antonio Alves Corrêa<br />

nasceu na Ilha Terceira, Arquipélago<br />

dos Açores, em 22 de janeiro de<br />

1864. Começou bem cedo uma vida<br />

de atividades e muito trabalho.<br />

Sua família possuía poucos recursos e<br />

ele não se conformava com a dura<br />

vida que levavam seus pais. Desejava<br />

muito ajudá-los.<br />

Começou então, a procurar<br />

arduamente algum emprego em sua<br />

ilha natal, porém não encontrou<br />

nenhum que preenchesse seus<br />

objetivos.<br />

Teve a ideia de embarcar no paquete<br />

que havia ancorado no porto da ilha.<br />

Conversou com seus pais que,<br />

inicialmente, foram contra seu<br />

propósito: viajar para o Brasil,<br />

destino final do navio. Ele tinha<br />

somente doze anos!<br />

Não concordavam com seus planos,<br />

pois temiam por sua vida. Após muita<br />

insistência, deram a permissão<br />

desejada. Antonio, então, embarcou<br />

sorrateiramente no paquete<br />

"LIDADOR", com uma saca contendo<br />

alguns alimentos e feliz por poder<br />

aventurar-se, indo ao encontro do<br />

desconhecido, antevendo uma vida<br />

bem melhor para sua família.<br />

Não mediu esforços para sair<br />

vitorioso da acertada decisão.<br />

Enfrentou muitos problemas a bordo<br />

e finalmente desembarcou no Brasil,<br />

onde muitos dissabores o esperavam.<br />

Trabalhou primeiramente como<br />

estivador ao pisar no nosso país. Com<br />

muito empenho e disposição foi<br />

conquistando as pessoas com as<br />

quais lidava e economizava tudo que<br />

podia.<br />

Com isso pode melhorar sua situação<br />

econômica. Tornou-se comerciante<br />

pois as reservas financeiras que havia<br />

conseguido o ajudaram. Prosperava,<br />

mas também trabalhava muito. Ao<br />

estabilizar-se financeiramente trouxe<br />

de Portugal irmãos e outros parentes.


Casou-se com a irmã de um amigo,<br />

Maria Nunes, jovem terna e sensível,<br />

chamada carinhosamente de Maricota<br />

por sua família.<br />

Bem, a vida do meu avô, grande<br />

homem e ídolo para meu pai, que<br />

tornou-se médico em sua<br />

homenagem, tamanha admiração<br />

nutria por esse cidadão<br />

extraordinário, do qual descendemos<br />

foi objeto de um minucioso relato<br />

“O Retrato de Uma Vida” preparado<br />

por meu primo Antônio Carlos – o<br />

Carlinhos.<br />

O casal teve muitos filhos, dentre<br />

eles meu pai, João Alves Corrêa<br />

Nunes.<br />

Meu pai também nasceu na Ilha<br />

Terceira, em 8 de fevereiro de 1905 e<br />

foi batizado na Igreja de São Jorge<br />

das Doze Ribeiras pelo padre<br />

Domingos da Rocha Mendes.<br />

Estudou no “Collegio Diocesano<br />

São José” (atual Marista), onde<br />

ocupou o cargo de bibliotecário, para<br />

ter mais acesso aos livros, concluindo<br />

o curso quando estava com 17 anos,<br />

em 1922.


Era excelente jogador de futebol e em<br />

1922, inscrito na Liga Brasileira de<br />

Desportos participou de um torneio<br />

no campo do Cruz de Malta F.C.<br />

defendendo a camisa do Preto e<br />

Branco F.C.<br />

Em 5 de outubro de 1933 casou-se<br />

com minha mãe Dalva e em 1934<br />

tornou-se cidadão brasileiro.<br />

Meu pai conversava muito comigo e<br />

relatava casos da vida de meu avô,<br />

dentre os quais o da perda de seu<br />

filho Juca, que estudara Medicina e,<br />

já formado, conquistou o 1ª lugar em<br />

concurso para médico do Estado do<br />

Rio de Janeiro. Sua partida<br />

Em 12 de março de 1927 foi aprovado<br />

nos exames finais da Faculdade de<br />

Medicina do Rio de Janeiro.<br />

inesperada (Tio Juca teve um infarto<br />

fulminante) foi um baque para a<br />

família, principalmente para nosso<br />

avô Antonio. A família ficou<br />

consternada e seus pais<br />

inconsoláveis.


Arte era um dos interesses de João -<br />

foi um excelente tocador de banjo -<br />

que estudara a língua alemã e física,<br />

com a finalidade de adquirir<br />

conhecimento suficiente para as<br />

pesquisas que já pensava em<br />

executar.<br />

Foi minha mãe que me confidenciou<br />

que Sissão, como também era<br />

chamado, abdicara da carreira que<br />

gostaria de seguir – Engenharia -,<br />

para realizar o sonho do pai: ter um<br />

filho médico.<br />

Infelizmente vô Antonio não pode<br />

presenciar, também, a formatura<br />

desse filho, em medicina, pois veio a<br />

falecer poucos anos antes.<br />

João, entretanto, era versátil...<br />

Já formado em medicina, executou<br />

muito bem a profissão. Trabalhou em<br />

vários locais, em alguns<br />

gratuitamente e foi dedicado aos<br />

pacientes.<br />

Em 6 de agosto de 1938 prestou<br />

concurso para radiologista na<br />

Assistência Municipal e tornou-se<br />

médico especialista em radiologia e<br />

puericultura após cursos realizados.<br />

Posteriormente veio a trabalhar no<br />

Instituto Arthur Bernardes, cujo<br />

nome foi alterado para Instituto<br />

Fernandes Figueira, onde passou a<br />

exercer, posteriormente, o cargo<br />

de Chefe do Serviço de Radiologia.<br />

Com sua mente engenhosa projetou<br />

então, uma cadeirinha infantil<br />

especial e adequada para exames<br />

radiológicos em bebês. Tirou patente<br />

de seu invento, que denominou<br />

PEDOSTATO CORRÊA NUNES.<br />

Após construído, o aparelho foi


entregue ao hospital e utilizado<br />

constantemente na sala de Raios X,<br />

serviço que veio a chefiar.<br />

Foi muito emocionante!<br />

Seu invento ainda permanece no<br />

Hospital Fernandes Figueira, agora<br />

Alguns anos após sua ausência, a sala<br />

em que trabalhava foi reinaugurada e<br />

recebeu seu nome. Minha mãe,<br />

Dalvinha (como era chamada), meu<br />

filho mais velho Ricardo e eu<br />

estivemos presentes ao ato. Coube a<br />

mim palavras de agradecimento.<br />

Médicos e funcionários, que ainda<br />

permaneciam no local em que ele<br />

trabalhara e o conheciam bem, nos<br />

cumprimentaram.<br />

ligado ao Instituto Oswaldo Cruz e<br />

referência em nosso Estado. Passou a<br />

denominar-se Instituto Nacional de<br />

Saúde da Mulher, da Criança e do<br />

Adolescente (FF/Fiocruz ).<br />

João faleceu em 1968, aos 63 anos,<br />

vítima de um infarto fulminante.<br />

Veja no Anexo I a documentação da<br />

patente do Pedostato Corrêa Nunes


João Alves Corrêa Nunes e Dalva Moreira<br />

Os rapazes tinham por hábito, quando iam a festas, apostar a “barrigudinha”,<br />

isto é, as despesas da noite. Quem não conseguisse paquerar alguma beldade<br />

pagava todas as despesas.<br />

Em uma batalha de confetes, no carnaval de 1932, Chiquinho começou a lançar<br />

olhares para uma bela jovem fantasiada de cigana, Dalva Moreira, filha única de<br />

uma família com muitos filhos homens. Então João propôs ao Chiquinho, seu<br />

irmão, pagar a “barrigudinha” desde que ele parasse de “paquerar” a cigana, pois<br />

estava encantado com a moça.<br />

João e Dalva casaram-se em 5 de outubro de 1933. Tiveram dois filhos que<br />

morreram logo após o nascimento (Regina e Renato) e anos depois tiveram uma<br />

filha, Estela Maria.


REGRA PARA USO DOS BONDES – POR MACHADO DE ASSIS<br />

A partir do fim da década de 1860 os<br />

bondes, ainda movidos por tração<br />

animal, começaram a se multiplicar<br />

no Rio de Janeiro. Desde então,<br />

muitas empresas se constituiram<br />

para explorar o negócio. Em crônica<br />

publicada em 1883, Machado de<br />

Assis atesta o sucesso desse meio de<br />

transporte coletivo “essencialmente<br />

democrático”. Com sua inconfundível<br />

ironia, o cronista Machado divulga<br />

dez de setenta artigos que<br />

regulamentariam o convívio entre os<br />

passageiros dos bondes. Por trás do<br />

efeito cômico que os artigos da<br />

crônica produzem lê-se o olhar<br />

agudo do grande escritor sobre a<br />

sociabilidade brasileira. O que faz rir<br />

nesses artigos, dos leitores<br />

contemporâneos de Machado aos de<br />

hoje, é a familiaridade com esses<br />

pequenos absurdos cotidianos.<br />

Feitos pequenos ajustes, o “puro<br />

capricho dos passageiros”, ou, em<br />

outras palavras, o desrespeito a<br />

acordos mínimos de convivência com<br />

o outro ainda prospera em nosso<br />

convívio social. Os comportamentos<br />

sociais que as regras indicam seriam<br />

óbvios demais para virarem normas<br />

e ao mesmo tempo parece ser regra<br />

vê-los desrespeitados<br />

cotidianamente.<br />

Ocorreu-me compor umas certas<br />

regras para uso dos que frequentam<br />

bondes. O desenvolvimento que tem<br />

tido entre nós esse meio de<br />

locomoção, essencialmente<br />

democrático, exige que ele não seja<br />

deixado ao puro capricho dos<br />

passageiros.<br />

Não posso dar aqui mais do que<br />

alguns extratos do meu trabalho;


asta saber que tem nada menos de<br />

setenta artigos. Vão apenas dez.<br />

ART. I Dos encatarroados<br />

Os encatarroados podem entrar nos<br />

bondes com a condição de não<br />

tossirem mais de três vezes dentro<br />

de uma hora, e no caso de pigarro,<br />

quatro. Quando a tosse for tão<br />

teimosa, que não permita esta<br />

limitação, os encatarroados têm dois<br />

alvitres: — ou irem a pé, que é bom<br />

exercício, ou meterem-se na cama.<br />

Também podem ir tossir para o diabo<br />

que os carregue. Os encatarroados<br />

que estiverem nas extremidades dos<br />

bancos, devem escarrar para o lado<br />

da rua, em vez de o fazerem no<br />

próprio bonde, salvo caso de aposta,<br />

preceito religioso ou maçônico,<br />

vocação, etc., etc.<br />

ART. II Da posição das pernas<br />

As pernas devem trazer-se de modo<br />

que não constranjam os passageiros<br />

do mesmo banco. Não se proíbem<br />

formalmente as pernas abertas, mas<br />

com a condição de pagar os outros<br />

lugares, e fazê-los ocupar por<br />

meninas pobres ou viúvas<br />

desvalidas, mediante uma pequena<br />

gratificação.<br />

ART. III Da leitura dos jornais<br />

Cada vez que um passageiro abrir a<br />

folha que estiver lendo, terá o<br />

cuidado de não roçar as ventas dos<br />

vizinhos, nem levar-lhes os chapéus.<br />

Também não é bonito encostá-los<br />

no passageiro da frente.<br />

ART. IV Dos quebra-queixos<br />

É permitido o uso dos quebraqueixos<br />

em duas circunstâncias: — a<br />

primeira quando não for ninguém no<br />

bonde, e a segunda ao descer.<br />

ART. V Dos amoladores<br />

Toda a pessoa que sentir<br />

necessidade de contar os seus<br />

negócios íntimos, sem interesse para<br />

ninguém, deve primeiro indagar do


passageiro escolhido para uma tal<br />

confidência, se ele é assaz cristão e<br />

resignado. No caso afirmativo,<br />

perguntarlhe-á se prefere a narração<br />

ou uma descarga de pontapés.<br />

Sendo provável que ele prefira os<br />

pontapés, a pessoa deve<br />

imediatamente pespegá-los. No<br />

caso, aliás extraordinário e quase<br />

absurdo, de que o passageiro prefira<br />

a narração, o proponente deve fazêlo<br />

minuciosamente, carregando<br />

muito nas circunstâncias mais<br />

triviais, repetindo os ditos, pisando e<br />

repisando as coisas, de modo que o<br />

paciente jure aos seus deuses não<br />

cair em outra.<br />

ART. VI Dos perdigotos<br />

Reserva-se o banco da frente para a<br />

emissão dos perdigotos, salvo nas<br />

ocasiões em que a chuva obriga a<br />

mudar a posição do banco. Também<br />

podem emitir-se na plataforma de<br />

trás, indo o passageiro ao pé do<br />

condutor, e a cara para a rua.


ART. VII Das conversas<br />

Quando duas pessoas, sentadas a<br />

distância, quiserem dizer alguma<br />

coisa em voz alta, terão cuidado de<br />

não gastar mais de quinze ou vinte<br />

palavras, e, em todo caso, sem<br />

alusões maliciosas, principalmente<br />

se houver senhoras.<br />

então podem vê-los mesmo da<br />

janela.<br />

ART. IX Da passagem às<br />

senhoras<br />

Quando alguma senhora entrar, o<br />

passageiro da ponta deve levantarse<br />

e dar passagem, não só porque é<br />

incômodo para ele ficar sentado,<br />

apertando as pernas, como porque é<br />

uma grande má-criação.<br />

ART. X Do pagamento<br />

ART. VIII Das pessoas com<br />

morrinha<br />

As pessoas que tiverem morrinha<br />

podem participar dos bondes<br />

indiretamente: ficando na calçada, e<br />

vendo-os passar de um lado para<br />

outro. Será melhor que morem em<br />

rua por onde eles passem, porque<br />

Quando o passageiro estiver ao pé<br />

de um conhecido, e, ao vir o<br />

condutor receber as passagens,<br />

notar que o conhecido procura o<br />

dinheiro com certa vagareza ou<br />

dificuldade, deve imediatamente<br />

pagar por ele: é evidente que, se ele<br />

quisesse pagar, teria tirado o<br />

dinheiro mais depressa.<br />

Publicado originalmente na Gazeta<br />

de Notícias, Rio de Janeiro,<br />

04/07/1883.


UMA PERIPÉCIA AUTOMOBILÍSTICA<br />

Colaboração: José Francisco Simões Corrêa<br />

O Aterro do Flamengo estava sendo<br />

concluído, em julho de 1955, até<br />

porque estava para ser comemorado<br />

o XXXVI Congresso Eucarístico<br />

Internacional, onde foi montado um<br />

Altar para a realização das<br />

Festividades Cristãs previstas.<br />

Dia 13 desse mesmo mês, estava um<br />

movimento grande, na Santa Luiza<br />

90, D. Zilah, a Parteira, tinha a voz<br />

de comando, e todos estavam a<br />

postos para cumprir as<br />

determinações que fossem advindas<br />

de suas expectativas.<br />

A Nilda estava grávida e vinha gente<br />

nova por aí. Seria menino ou menina,<br />

só ao nascer se saberia.<br />

Os que pensavam ser entendidos<br />

diziam, barriga pontuda é menino.<br />

Teve pouco enjoo e desejos é<br />

menina.<br />

E os chutes eram a vontade, sim<br />

porque não existia ultrassonografia à<br />

época.<br />

Era tudo chute, acompanhado ou<br />

não de superstições.<br />

O Nilson tinha ido ao centro da<br />

cidade, e não foi em seu carro<br />

próprio, um Austin A-16 placa DF 3-<br />

99-40, até porque já naquela época<br />

era difícil estacionamento no centro<br />

da cidade, aliado as obras do<br />

desmonte do morro do Convento<br />

Santo Antonio no Largo da Carioca,<br />

que provocava movimentação<br />

acentuada de caminhões de terra<br />

para o Aterro do Flamengo.


Era preferível ir de ônibus ou lotação.<br />

Ou até de Bonde.<br />

Por outro lado, o Austin estava<br />

precisando de uma limpeza do<br />

Platinado e dos cabos de vela.<br />

Coisa rápida, que deixou a cargo do<br />

Sr. Antônio, da Oficina de<br />

Automóveis que ficava em frente a<br />

nossa casa – no 90.<br />

Outrora essa oficina tinha sido a<br />

Vacaria do Tio Antônio, depois o<br />

Cenário de Teatro dos Corrêa Nunes,<br />

seguindo-se da madeireira do Sr.<br />

Vilácio e quando infelizmente ele<br />

subitamente veio a falecer, seu<br />

cunhado o Sr. Paulo, irmão da D.<br />

Julieta, transformou em oficina de<br />

automóvel.<br />

Em 1955 os Srs. Antonio e Augusto<br />

tinham se associado e compraram a<br />

Oficina.<br />

O Nilson estava na cidade, eram<br />

mais ou menos umas 15 horas, o Sr.<br />

Antônio veio entregar a chave do<br />

carro, e estacionou-o na frente lá de<br />

casa.<br />

Eu o atendi, peguei a chave,<br />

agradeci, e disse meu irmão ainda


não chegou.<br />

Depois ele fala com o Senhor.<br />

D. Zilah continuava com toda a sua<br />

calma coordenando todos os<br />

movimentos internos.<br />

Eu tinha aprendido a dirigir no Austin<br />

A-40 que o Nilson tinha, grená, mas<br />

só sabia dar ré para tirar da<br />

garagem, naquele corredor estreito<br />

que sobrava uns 10 centímetros, no<br />

máximo, para cada lado.<br />

primeira marcha, para guardá-lo.<br />

Resumindo, andava no corredor para<br />

frente e para trás.<br />

Às vezes colocava o carro na rua,<br />

mas só engatava primeira.<br />

Naquele dia com a chave na mão, do<br />

Austin A-16, o zum zum zum, lá<br />

dentro de casa corre com água<br />

fervendo pra cá, bacia pra lá...<br />

Pensei...<br />

Vou dar uma volta com esse carro na<br />

Praça Niterói, hoje.<br />

Meu receio era passar a marcha,<br />

engatar uma segunda.<br />

Será que vou saber?<br />

Já tinha olhado demais como o<br />

Nilson fazia para passar marcha.<br />

E resolvi arriscar.<br />

Liguei engatei a primeira saí<br />

E andava para frente apenas em<br />

andando e engatei a segunda, Uff!,<br />

falei comigo mesmo, Moleza!


Dei uma volta na Praça Niterói, a rua<br />

Santa Luiza tinha duas mãos de<br />

trânsito e a rua D. Zulmira também,<br />

duas voltas, três, fui até a Rua Felipe<br />

Camarão, desci pela d. Zulmira, virei<br />

na Praça, manobrei o carro na Rua<br />

Santa Luiza e coloquei onde estava.<br />

Quatorze anos e Quatorze sobrinhos.<br />

Além de Saber passar marcha e ter<br />

dirigido na rua sozinho.<br />

Lá pelas 17 horas o Nilson chegou,<br />

ficou contente com a notícia de mais<br />

um sobrinho, comentários normais<br />

como tinha sido, parabenizou o<br />

Manuel a e a todos mais, e me<br />

perguntou que horas o Sr. Antônio<br />

tinha entregue o carro.<br />

Disse mais ou menos 15 horas, e<br />

falei que você não estava e depois<br />

iria lá. Fomos até o carro, e ele disse,<br />

achei o carro meio quente.<br />

Entregou às 15h e já são 17h. Não<br />

Caramba! Sabia eu passar marcha!<br />

Tinha 14 anos. Entrei em casa, e<br />

tinha mais um sobrinho.<br />

Era menino! Paulo Cesar Simões<br />

Alves Borges.<br />

Mais uma alegria, já tinha quatorze<br />

sobrinhos.<br />

falei nada e ficou por isso mesmo.<br />

Dirigiu-se à Oficina, acertou o<br />

pagamento e foi para casa.<br />

Assim foi meu primeiro dia a dirigir<br />

um carro na Rua Santa Luiza.<br />

Em 13.07.1955.


ANIMATÓGRAFOS (CINEMAS) DO RIO DE JANEIRO<br />

O predecessor dos cinemas foi, no<br />

Rio de Janeiro, o animatógrafo, que<br />

divertia o público por meio de<br />

quadros luminosos. Fundado em<br />

1891 pelo cidadão italiano Victor de<br />

Mayo, funcionava na Rua do Ouvidor<br />

<strong>nº</strong> 141. Ali eram exibidos, na<br />

Semana Santa, quadros coloridos do<br />

Nascimento e da Paixão de Nosso<br />

Senhor. E nos dias comuns eram<br />

apresentados outros interessantes<br />

quadros. Predominavam os de<br />

caráter jocoso, obedecendo, por isso<br />

mesmo, a títulos curiosos, tais como<br />

“O namorado no saco”, “A polícia no<br />

tanque” e “Maxixe no outro mundo”.<br />

Em 1894 foi adquirido por outro<br />

empreendedor italiano, Pascoal<br />

Segreto, passando a ostentar o título<br />

de Salão Paris no Rio. Depois<br />

apareceram os estabelecimentos<br />

onde eram feitas projeções<br />

animadas sobre telas, para<br />

divertimento dos espectadores.<br />

Foram primeiramente chamados<br />

biógrafos e, depois, cinematógrafos.<br />

O Cinematógrafo Ideal ficava na rua<br />

da Carioca 62, ao lado do “Ao Lunch<br />

da Moda” de propriedade da família<br />

Corrêa (vide Peripécias <strong>nº</strong> 6)<br />

Hoje recebem a generalizada<br />

denominação de cinemas. E os rolos<br />

de celulóide onde estavam<br />

plasmadas as imagens, cenas ou<br />

aspectos eram denominados filmes.<br />

Atualmente são tais rolos geralmente<br />

conhecidos como fitas.


Saudade, sim - Tristeza, não!<br />

É assim que recordo os meus entes queridos que partiram para a eternidade:<br />

Meu pai Manuel, Minha mãe Nilda, Avó Francisca, Tia, Madrinha e primeira<br />

Professora – Neuza, Tio Nilson e Tio José Francisco.<br />

Sou muito grata a todos eles porque me deram grandes lições de vida e me<br />

ajudaram a moldar minha personalidade.<br />

Eles fizeram parte de toda minha trajetória de vida.<br />

Que Saudade !!!<br />

Mas a vida é assim.<br />

Não devemos nos revoltar e sim aceitar porque um dia todos nós nos encontraremos<br />

na Glória Eterna.<br />

Parabéns ao tio José Francisco(in memorian) e ao Antônio Carlos pelo excelente<br />

livro que registra a história da Família Correa, dos a história da Família Correa,<br />

dos Açores para o Brasil.<br />

Quero ressaltar que gostei muito dos livros:<br />

O Amigo de Meu pai (José Francisco - in Memoriam)<br />

Sussurros do Sapucai (Marco Antônio - In Memoriam)<br />

O Retrato de uma Vida (Antônio Carlos)<br />

Parabenizo a todos os colaboradores que com tanto carinho participam da elaboração<br />

do Peripécias .<br />

Maria José Borges Simões.


Autor: Luiza Fletcher<br />

Uma Amizade Especial dentro da Mesma Árvore Genealógica<br />

Contribuição: Antônio Carlos L. A. Corrêa e José Geraldo de Almeida Corrêa<br />

Falamos muitas vezes dos irmãos como<br />

os primeiros amigos da nossa infância e,<br />

portanto, às vezes nos esquecemos em<br />

parte e injustamente, do valor que<br />

nossos primos têm nos primeiros jogos,<br />

nos primeiros intercâmbios e nos<br />

primeiros afetos.<br />

Digamos que a amizade entre primos é<br />

uma amizade especial dentro da mesma<br />

árvore genealógica; isto significa que<br />

embora não façam parte de nossas<br />

vidas diárias, conseguem um lugar<br />

privilegiado em nossos pensamentos e<br />

ficam para sempre gravados na retina<br />

da nossa memória.<br />

“Eles são elos essenciais nas nossas<br />

vidas e, se o relacionamento é bom,<br />

podem tornar-se pilares magníficos que<br />

refletem belos sorrisos em nosso rosto.”


Primos, os primeiros amigos, nossos familiares<br />

Quem teve o prazer de crescer com<br />

primos ao seu lado sabe o que os<br />

encontros espaçados são desejados, as<br />

tardes de jogos, histórias para contar,<br />

conversas por horas à noite, as brigas e<br />

paz quase forçados.<br />

“Peçam perdão e deem um abraço”,<br />

diziam nossos pais e tios.<br />

“O tempo valia ouro e as brigas não<br />

tinham valor perto dos momentos de<br />

diversão ao lado de nossos primos”<br />

Com nossos primos aprendemos a nos<br />

relacionar além das fronteiras da nossa<br />

casa, além das normas diárias,<br />

afastando-nos até mesmo do real para<br />

mergulharmos em um mundo de<br />

sonhos que nos fez voar e voar para<br />

lugares cheios de fantasia e diversão.<br />

Primos, uma amizade para sempre<br />

As tardes de brincadeiras e segredos<br />

compartilhados tornaram esses<br />

momentos de nossa infância<br />

memoráveis. Nós aprendemos a<br />

compartilhar, resolver conflitos,<br />

recolher lágrimas, ouvir, curar feridas,<br />

fazer perfumes com flores, coletar<br />

tesouros, tornar a natureza valiosa e a<br />

sabedoria emocional que transmite a<br />

existência de uma conexão tão especial.<br />

Além disso, a relação que pais e tios<br />

mantêm muitas vezes se reflete no<br />

clima estabelecido entre primos. Então,<br />

se os irmãos passam algum tempo<br />

juntos, acabam ajudando a criar entre<br />

os seus filhos uma relação duradoura,<br />

conjunta e livre de conflitos cotidianos<br />

que, por vezes, podem obscurecer a<br />

beleza chegar desta fase.<br />

“Tal como acontece na relação de<br />

pessoas especiais que se querem, dizem<br />

que um primo vê a primeira lágrima,<br />

pega a segunda e para a terceira.”<br />

À medida que envelhecemos, desperta<br />

entre primos uma cumplicidade<br />

especial que se traduz em uma<br />

permanência emocional única. Nós<br />

sabemos que eles estão lá, estamos<br />

conscientes de que a distância física não<br />

tem vez com um sentimento e podemos<br />

apoiar um ao outro sem hesitação.<br />

Se essa relação é tão bem<br />

fundamentada que pode durar uma<br />

vida, tornando-se uma amizade<br />

maravilhosa na árvore genealógica.<br />

Felicidade que marca uma vida e muitas<br />

etapas, felicidade que não pode ser<br />

substituída e vamos sempre carregar<br />

em nossos corações a beleza de ter<br />

nossos primos.


Encontro de primos na rua Santa Luiza - 1958<br />

Filho de militar, só conheci a maioria dos meus primos quando já tinha 7 anos<br />

ocasião em que nos mudamos (em 1954) de Itajubá – MG para o Rio de<br />

Janeiro, então Distrito Federal.<br />

Fomos morar na rua Santa Luiza 167, em um casarão construído por meu<br />

bisavô Antônio Alves Corrêa e que ficou por herança para meu pai quando<br />

faleceu a minha bisavó Maricota.<br />

Nesta rua morava quase toda a família Corrêa e a família sempre foi muito<br />

unida. Na foto acima estão, da direita para a esquerda, Antônio Carlos<br />

(Carlinhos), Luis Antônio (filho da tia Luzia), Maria Lucia, José Mauro e Júlio<br />

César (meus irmãos), José Geraldo, Maria da Penha, Maria Regina e Maria<br />

da Glória, filhos do tio Nilson.<br />

Com exceção da Maria Lúcia acho que todos foram alfabetizados na<br />

escolinha da tia Neuza, no número 90 da mesma rua.<br />

Passamos juntos alguns anos da nossa infância até 1961 quando meu pai foi<br />

transferido para Brasília.<br />

Voltamos a nos encontrar já na idade adulta.


E, por falar em primos não podíamos deixar de homenagear como a<br />

Aniversariante do mês Myriam Brito Corrêa Nunes, a Mirinha. Ela nasceu em<br />

18 de outubro de 1940, dedicou-se à família e à vida acadêmica, graduada<br />

em Letras Anglo Germânicas e mestrado em Língua Inglesa pela UFRJ -<br />

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui também doutorado em<br />

Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade<br />

Católica de São Paulo.<br />

Mirinha casou-se em 1964 com Arthur Telles Cramer Ribeiro e teve dois<br />

filhos, Eduardo, Engenheiro Mecânico e Maurício, Médico Ortopedista.<br />

Tem dois netos, Nathália que está com 22 anos e Pedro que completou 2<br />

anos.<br />

Guerreira, enfrenta com coragem os desafios da vida, espírito alegre,<br />

apesar de todos os problemas, memória prodigiosa, amiga, dedicada à<br />

família, são tantas as qualidades que fica impossível enumerar...<br />

Em nome de todos os primos desejamos à prima Mirinha um Feliz Aniversário<br />

e muitas Felicidades!


Com o compromisso de oferecer aos leitores conteúdo de qualidade,<br />

tecnologia de ponta e acesso “descomplicado”, oferecemos aos<br />

leitores vários canais de comunicação.<br />

O e-mail, existente desde a criação da revista é a<br />

forma mais tradicional de comunicação entre a<br />

redação e os leitores. O endereço eletrônico é:<br />

peripecias2017@gmail.com<br />

Nossa Revista é distribuída gratuitamente e não<br />

temos patrocinadores. Nossas publicações podem<br />

ser encontradas no site:<br />

https://www.yumpu.com/pt/peripecias<br />

O canal do WhatsApp permite agilizar o envio de<br />

textos, vídeos, fotos e áudios para publicação.<br />

Nosso número é +55 21 96569-1780<br />

Estamos preparando um canal do YouTube com os<br />

vídeos das edições.<br />

Nas redes sociais, o Peripécias está presente no<br />

Google +<br />

https://plus.google.com/u/0/communities/114443187176499497811<br />

Também estamos presentes no Facebook,<br />

compartilhando assuntos de interesse dos leitores.<br />

O endereço é:<br />

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A Editora Peripécias agora é Internacional!<br />

Visite nossa Livraria Virtual: https://www.amazon.com/author/lapagesse<br />

As publicações Peripécias estão sendo comercializadas pela Amazon nos<br />

Estados Unidos, na França, Reino Unido, Espanha, Japão, Itália e Dinamarca.<br />

As publicações estão sendo vendidas ao custo, o Peripécias não tem interesse<br />

financeiro no material que distribui.<br />

Amazon é a maior livraria do mundo! No logotipo da<br />

Amazon a seta abaixo das primeiras letras do nome da<br />

empresa representa muito da sua filosofia e objetivos. A<br />

seta laranja pode ser associada com um sorriso, que<br />

representa a satisfação dos seus clientes, note que ela liga<br />

as letras A e Z, significando que a Amazon vende,<br />

literalmente, uma grande quantidade de coisas.


100 ANOS DE AUTORAMA – POR W.GUSTAVO<br />

Fomos à inauguração do Léo Autorama,<br />

uma pista computadorizada de 42 metros<br />

em Niterói, no dia 5 de agosto. O local é<br />

muito agradável, fácil de chegar (Estrada<br />

de Itaipu, em frente à Mitsubishi,<br />

Piratininga, Niterói-RJ), com uma pista de<br />

8 slots bem rápida.<br />

tem nessa caixa?<br />

Eu tinha levado 3 carros, dois com chassi<br />

plástico, mais mansos, e um chassi Estrela<br />

com motor “vermelho” Força 100.<br />

As carrocerias são um show à parte: um<br />

Jaguar D Type da Estrela, um Mustang<br />

Fastback, ambos de plástico duro, e uma<br />

bolha de AC Cobra, todos ícones esportivos<br />

dos anos 60.<br />

Não era um evento de carros antigos, mas<br />

como todo bom antigomobilista, fui<br />

preparado. Cheguei com o “box” do meu<br />

pai embaixo do braço, com carros dos anos<br />

60 e fui recebido por um grupo<br />

heterogêneo e animado.<br />

Conversa vem, conversa vai, o que é que<br />

E os antigos começaram a aparecer!<br />

Logo logo apareceram dois Fórmulas 1 da<br />

Estrela, uma Ferrari e uma MacLaren, e de<br />

repente, a grande surpresa do dia…<br />

caminhões!<br />

Feitos de madeira balsa, eles foram<br />

esquecidos nos anos 80 na loja do pai de


um Antigos de Itaipu, o André.<br />

Esse nosso veterano piloto começou em<br />

1982 e possui vitórias em Campeonatos<br />

Estaduais, Copas Interestaduais e<br />

Campeonatos Brasileiros.<br />

Como começou?<br />

O automóvel realmente ocupa um lugar de<br />

destaque na história humana.<br />

Brinquedos relacionados aos carros<br />

surgiram quase que ao mesmo tempo que<br />

os próprios carros, o que não é de se<br />

estranhar, pois como afirmou Ariès, os<br />

brinquedos devem despertar alguma<br />

aproximação com o universo dos adultos<br />

para manter a atenção das crianças.<br />

E o automóvel, desde seu surgimento,<br />

ocupa lugar de destaque na sociedade.<br />

Apesar de não tão antigo quanto o<br />

automóvel, o autorama começa a surgir na<br />

Alemanha com a Marklin Bros, empresa<br />

com mais de 150 anos de existência, que<br />

colocou no mercado um carrinho que<br />

andava em trilhos, como um trem, em<br />

1908. Em 1912 a Lionel (www.lionel.com)<br />

desenvolveu e comercializou os primeiros<br />

carros elétricos que corriam em uma pista<br />

com fendas (slot), miniaturas do famoso<br />

carro de corridas Stutz Bearcat em escala<br />

1:24. A partir daí muitos fabricantes<br />

apresentaram diversos sistemas de trilhos,<br />

nenhum vingando.<br />

O grande crescimento do hobby só veio no<br />

final dos anos 50, graças aos esforços de<br />

entusiastas liderados pela revista britânica<br />

“Model Maker, que divulgava as<br />

experiências de seus leitores.<br />

Em 1957 o sistema de fendas (slot) volta


ao mercado através dos Scalextric da<br />

Minimodels e VIP Model Roadways da<br />

Victory Toys, ambas britânicas.<br />

mesmo ano a Estrela lançava seu primeiro<br />

autorama no festival realizado no DEFE, no<br />

qual Emerson Fittipaldi tiraria o terceiro<br />

lugar.<br />

Em 1970 a Estrela lançaria um autorama<br />

mais bem acabado e de melhor<br />

performance.<br />

Três anos mais tarde (1973), foi<br />

organizado o 1º Campeonato Brasileiro de<br />

Autorama em oito cidades: São Paulo, Rio<br />

de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba,<br />

Salvador, Recife, Belo Horizonte e Santos,<br />

com quase 7.000 competidores.<br />

Poucos anos depois, por volta de 1963, as<br />

pistas de fenda dominaram de vez o<br />

mercado e explodiram pelo mundo.<br />

Os primeiros Scalextric eram versões<br />

elétricas dos modelos a corda da marca,<br />

miniaturas da Maserati F250 e da Ferrari<br />

375. Por outro lado, a VIP se concentrava<br />

em modelos de rua.<br />

Chegando ao Brasil<br />

Em 1963 a loja Mobral Modelismo de São<br />

Paulo, começou a importar equipamentos<br />

e carrinhos de autorama, e no natal do<br />

O hobby vem tendo altos e baixos na sua<br />

popularidade, mas os fãs ardorosos não o<br />

deixam morrer e continuam sempre a<br />

desenvolver os carros, que hoje em dia são<br />

completamente diferentes dos modelos<br />

pioneiros.<br />

Como ficam os carros antigos?<br />

Bom, além dos slots cars completarem 100


anos em 2012, o que não faltam são<br />

carrocerias imitando grandes clássicos e<br />

carros de corrida do passado.<br />

E não podemos esquecer dos modelos<br />

nacionais, Puma, Fiat 147 e F-1<br />

Copersucar, comercializados em suas<br />

respectivas épocas e que hoje são itens de<br />

coleção.<br />

Brinquedos ou hobby de gente<br />

grande?<br />

As duas coisas!<br />

A importância do brincar no<br />

desenvolvimento do ser humano é bem<br />

conhecida, e digo mais, deixar de brincar é<br />

uma perda enorme em qualquer idade,<br />

pois como nos diz Winnicott, a aceitação<br />

da realidade nunca é completa, ninguém<br />

está livre da tensão de relacionar a<br />

realidade interna e externa, a qual “está<br />

em continuidade direta com a área do<br />

brincar da criança pequena que se ‘perde’<br />

no brincar”.


Evolução?<br />

Colaboração: Anna Luiza Rabello Alves Corrêa


Autor: Vitor Hugo Santos Corrêa<br />

Meu neto Vitor Hugo, que completou<br />

8 anos, preparou esta obra de arte e<br />

me deu de presente!<br />

Vitor é muito estudioso, inteligente e<br />

carinhoso. Mas, este mês fez uma<br />

Peripécia que rendeu um mês de<br />

castigo... (será relatado em uma<br />

próxima edição).


Agora, todas as edições do Peripécias num só lugar!<br />

https://www.yumpu.com/kiosk/Peripecias<br />

A Editora Peripécias, sempre inovando e mantendo o compromisso de divulgar<br />

gratuitamente suas publicações, reuniu em um único site todas as edições.<br />

O acesso é simples, descomplicado e sem custo!<br />

Basta acessar o Kiosk (Biblioteca) e escolher o exemplar que deseja.<br />

Lembramos ainda que versões em arquivo PDF para imprimir e guardar podem<br />

ser solicitadas através do e-mail da redação ou pelo WhatsApp.


02/10/1908 João Rocha Alves Corrêa 16/10/1941 Marli Lima Ribeiro<br />

02/10/2011 Larissa Gonçalves Farnesi 16/10/1949 Carlos Alberto da Costa Marques<br />

03/10/1970 Adriana Guimarães Alves 17/10/1968 Luiz Paulo Coelho Alves Corrêa<br />

03/10/1982 Luiz Fernando R B L Alves Corrêa 17/10/1976 Eduardo Esbérard<br />

03/10/1991 Bárbara Ribeiro de Andrade Ramos 18/10/1823 José Alvares Corrêa Bertão<br />

05/10/1956 + Victor Francisco Lapagesse 18/10/1940 Myriam Brito Corrêa Nunes<br />

06/10/1912 Dalva Moreira 18/10/1983 + Edmundo Lapagesse<br />

06/10/1969 Hélcio Luiz de Faria Corrêa 1910 Manoel da Rocha Alves<br />

07/10/1962 Rita Isabel Rodrigues da Torre 20/10/1939 + José Machado Da Rocha Simões<br />

08/10/1942 Myriam Ribeiro Corrêa 20/10/1985 Felipe Infante de Castro<br />

09/10/1913 Rosa Rocha Alves Corrêa 20/10/1990 Rafael R Barros L Alves Corrêa<br />

11/10/1953 + Antonio Alves Martins Corrêa 20/10/2012 Isabela Santoro Moneró<br />

13/10/1946 Julio Cesar Lapagesse Alves Corrêa 21/10/2009 + Maria Lapagesse Alves Corrêa<br />

13/10/2003 + Maurício Nunes Cramer Ribeiro 24/10/1980 Guilherme Esteves<br />

14/10/1907 Maria da Rocha Mello 27/10/1974 Carla Farnesi Ferreira Zakimi<br />

14/10/1961 André Rodrigues Alves 28/10/1985 Tatiana Gabriela da Silva<br />

14/10/1972 Rosana Cristina Silva Ferreira 28/10/1986 + Juracy Mandarino Lapagesse<br />

15/10/1910 Nadir Campos Alves Corrêa 30/10/1962 Naiana Licea Saturnino Braga Peres<br />

15/10/1946 Necyr Alves Corrêa Batista<br />

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O QUE FAZER PARA MELHORAR O CÉREBRO?<br />

(parte da entrevista com o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho).<br />

Vc. tem de tratar do espírito. Precisa<br />

estar feliz, de bem com a vida, fazer<br />

exercício. Se está deprimido,<br />

reclamando de tudo, com a auto<br />

estima baixa, a primeira coisa que<br />

acontece é a memória ir embora;<br />

90% das queixas de falta de<br />

memória são por depressão,<br />

desencanto, desestímulo.<br />

Para o cérebro funcionar melhor,<br />

você tem de ter alegria. Acordar de<br />

manhã e ter desejo de fazer alguma<br />

coisa, ter prazer no que está fazendo<br />

e ter a auto estima no ponto.<br />

Vou dar um exemplo: os aneurismas<br />

cerebrais têm uma mortalidade de<br />

50% quando rompem, não importa o<br />

tratamento. Dos 50% que não<br />

morrem, 30% vão ter uma sequela<br />

grave: ficar sem falar ou ter uma<br />

paralisia. Só 20% ficam bem. Agora,<br />

se você encontra o aneurisma num<br />

checkup, antes dele sangrar, tem o<br />

risco do tratamento, que é de 2%,<br />

3%. É uma doença muito grave, que<br />

pode ser prevenida com um checkup.<br />

PODER: Cabeça tem a ver com<br />

alma?<br />

PN: Eu acredito que a alma está na<br />

cabeça. Quando um doente está<br />

com morte cerebral, você tem a<br />

impressão de que ele já está sem<br />

alma...<br />

Isso não dá para explicar, o coração<br />

está batendo, mas ele não está mais<br />

vivo.<br />

Isto comprova que os sentimentos<br />

se originam no cérebro e não no<br />

coração.<br />

PODER: O que se pode fazer para<br />

se prevenir de doenças<br />

neurológicas?<br />

PN: Todo adulto deve incluir no<br />

check-up uma investigação cerebral.<br />

PODER: Você acha que a vida<br />

moderna atrapalha?<br />

PN: Não, eu acho a vida moderna<br />

uma maravilha. A vida na Idade<br />

Média era um horror. As pessoas<br />

morriam de doenças que hoje são<br />

banais de ser tratadas.


O sofrimento era muito maior. As<br />

pessoas morriam em casa com dor.<br />

Hoje existem remédios fortíssimos,<br />

ninguém mais tem dor.<br />

PODER: Existe algum inimigo do<br />

bom funcionamento do cérebro?<br />

PN: Todo exagero.<br />

Na bebida, nas drogas, na comida,<br />

no mau humor, nas reclamações da<br />

vida, nos sonhos, na arrogância,etc.<br />

O cérebro tem de ser bem tratado<br />

como o corpo. Uma coisa depende<br />

da outra.<br />

É muito difícil um cérebro muito bom<br />

num corpo muito maltratado, e viceversa.<br />

PODER: Qual a evolução que você<br />

imagina para a neurocirurgia?<br />

PN: Até agora a gente trata das<br />

deformidades que a doença causa,<br />

mas acho que vamos entrar numa<br />

fase de reparação do funcionamento<br />

cerebral, cirurgia genética, que<br />

serão cirurgias com introdução de<br />

cateter, colocação de partículas de<br />

nanotecnologia, em que você vai<br />

entrar na célula, com partículas que<br />

carregam dentro delas um remédio<br />

que vai matar aquela célula doente<br />

que te faz infeliz.<br />

Daqui a 50 anos ninguém mais vai<br />

precisar abrir a cabeça.<br />

PODER: Você acha que nós somos<br />

a última geração que vai<br />

envelhecer?<br />

PN: Acho que vamos morrer igual,<br />

mas vamos envelhecer menos. As<br />

pessoas irão bem até morrer.<br />

É isso que a gente espera. Ninguém<br />

quer a decadência da velhice.<br />

Se você puder ir bem mentalmente,<br />

com saúde, e bom aspecto, até o dia<br />

da morte, será uma maravilha.<br />

PODER: Hoje a gente lida com o<br />

tempo de uma forma completamente<br />

diferente.<br />

Você acha que isso muda o<br />

funcionamento cerebral das<br />

pessoas?<br />

PN: O cérebro vai se adaptando aos<br />

estímulos que recebe, e às<br />

necessidades.<br />

Você vê pais reclamando que os<br />

filhos não saem da internet, mas eles<br />

têm de fazer isso porque o cérebro<br />

hoje vai funcionar nessa rapidez.<br />

Ele tem de entrar nesse clique,<br />

porque senão vai ficar para trás. Isso<br />

faz parte do mundo em que a gente<br />

vive e o cérebro vai correndo atrás,<br />

se adaptando.<br />

Você acredita em Deus?<br />

PN: Geralmente depois de dez horas<br />

de cirurgia, aquele estresse, aquela<br />

adrenalina toda, quando acabamos<br />

de operar, vai até a família e diz:<br />

"Ele está salvo".<br />

Aí, a família olha pra você e diz:<br />

"Graças a Deus!".<br />

Então, a gente acredita que não<br />

fomos apenas nós, que existe algo<br />

mais independente de religião.


Ana Paula Corrêa Accioly, filha do<br />

Fernandinho Lapagesse foi batizada<br />

(assim como os primos) na Igreja de<br />

Santo Antônio de Lisboa, em Vila<br />

Isabel.<br />

numa tribo indígena, em Manaus.<br />

O cacique da tribo Tukano deu à Ana<br />

Paula o nome indígena de Suegó<br />

que significa: “Mulher que tem<br />

responsabilidade – A que cuida da<br />

casa – A Líder – A esposa do<br />

cacique – Que governa as demais”.<br />

Agora, aos 44 anos, foi novamente<br />

batizada, desta feita o batismo foi<br />

O Casal Fernando e<br />

Fernanda curtindo um<br />

momento de lazer<br />

com um passeio de<br />

bike pela Orla da<br />

Barra da Tijuca.<br />

Lembram do anúncio?<br />

Época de Natal as<br />

crianças colavam o<br />

retrato no anúncio e<br />

espalhavam pela<br />

casa, penduravam na<br />

porta da geladeira,<br />

colocavam no armário<br />

dos pais...<br />

Acimas as “Calois” do<br />

casal...<br />

Não esqueça a minha<br />

Caloi!


PERSONALIDADES GOL<br />

A Revista da GOL registrou a viagem, em 01 de agosto de 2018, do casal<br />

Fernandinho e Mariluza que foram para Brasília rever os filhos e irmãos. A<br />

Revista Peripécias não podia deixar de fazer o registro também!


Passaporte de Museus<br />

Entrada de graça em museus<br />

até o fim do ano<br />

O Passaporte de Museus, que<br />

pode ser retirado em várias<br />

instituições, dá acesso a mais de<br />

70 estabelecimentos<br />

Para ganhar o passaporte, basta<br />

preencher ficha com dados<br />

pessoais e nada melhor do que<br />

ele ainda ser de graça. O<br />

Passaporte de Museus 2018<br />

começou a ser distribuído em<br />

instituições do estado e dará<br />

acesso gratuito a mais de 70<br />

museus e centros culturais até o<br />

final do ano. A partir desta<br />

sexta-feira, o Centro Cultural<br />

Banco do Brasil (CCBB), no<br />

Centro do Rio, vai disponibilizar<br />

o passaporte aos seus<br />

visitantes.<br />

Para conseguir um exemplar,<br />

que também é oferecido de<br />

graça, basta retirar<br />

pessoalmente nos locais de<br />

distribuição. No CCBB, a<br />

retirada é no balcão de<br />

informações, das 9h às 21h,<br />

exceto terça-feira, pois o prédio<br />

não abre. O passaporte garante<br />

uma visita gratuita a cada<br />

museu participante em dias da<br />

semana que podem ser<br />

consultados no próprio<br />

passaporte. Nesta edição, serão<br />

disponibilizados 300 mil<br />

exemplares no Rio.


Em cada museu visitado, o<br />

Passaporte de Museus será<br />

carimbado e a validade do<br />

documento é até 31 de<br />

dezembro de 2018. Não é<br />

preciso ser morador do Rio para<br />

receber o benefício. Pessoas de<br />

qualquer naturalidade podem<br />

retirar o documento.<br />

Nos locais de retirada, será<br />

necessário preencher uma ficha<br />

com nome, número de<br />

identidade e e-mail.<br />

Homenageado nesta edição pela<br />

celebração de seus 200 anos, o<br />

Museu Nacional, em São<br />

Cristóvão, distribui os<br />

passaportes às quintas e<br />

sábados, das 10h às 16h.<br />

O Museu Nacional de Belas<br />

Artes, no Centro, oferece o<br />

documento de terça a domingo,<br />

das 10h às 18h. Já o Museu de<br />

Arte do Rio, na Praça Mauá, a<br />

retirada é terças e sábados, das<br />

9h às 17h. No Museu da<br />

República, no Catete, o<br />

benefício é entregue de quarta a<br />

sábado, das 10h às 18h e no<br />

Museu Imperial, em Petrópolis,<br />

de terça a domingo, das 10h às<br />

17h. A lista com as instituições<br />

participantes e os endereços<br />

está em www.museus.gov.br<br />

Nota da Redação:<br />

No fechamento desta edição<br />

fomos surpreendidos pelo<br />

trágico incêndio do Museu<br />

Nacional, ocorrido em 2 de<br />

setembro.<br />

Uma perda inestimável para<br />

nossa cultura e história....


Chesse Cake de Banana<br />

Colaboração: Mara Liângela (receita do Mais Você)<br />

Ingredientes - Base<br />

200g de biscoito doce (sem recheio)<br />

triturado (2 xícaras de chá)<br />

100g de manteiga sem sal derretida<br />

Modo de Preparo - Base<br />

Numa tigela, coloque 200 g de biscoito<br />

doce (sem recheio) triturado, 100 g de<br />

manteiga sem sal derretida e misture bem.<br />

Forre o fundo de uma forma de fundo falso<br />

(25 cm de diâmetro) pressionando com<br />

uma colher para firmar. Leve para assar em<br />

forno preaquecido a 180ºC por 15 minutos.<br />

Retire do forno e deixe esfriar.<br />

Ingredientes - Recheio<br />

5 bananas prata médias, maduras e com<br />

casca<br />

300g de cream cheese (1 ½ xícara de chá)<br />

2 colheres (sopa) de mel<br />

140g de açúcar (¾ xícara de chá)<br />

2 ovos<br />

Modo de Preparo - Recheio<br />

Cozinhe 5 bananas prata médias e com<br />

casca por 15 minutos em água fervente.<br />

Depois, descasque. (OBS: depois de<br />

descascadas, elas devem render 300 g).<br />

Coloque as bananas ainda quentes no<br />

processador com 300 g de cream cheese,<br />

2 colheres (sopa) de mel, 140 g de açúcar<br />

e bata até obter um creme (3 minutos).<br />

Adicione 2 ovos e bata rapidamente,<br />

apenas para incorporar os ovos ao creme.<br />

Despeje o creme na forma com a massa<br />

pré-assada e leve novamente ao forno<br />

preaquecido a 180ºC por 25 minutos.<br />

Retire do forno, deixe amornar (para não<br />

rachar) e leve à geladeira por 1 hora.<br />

Reserve.<br />

Ingredientes - Calda<br />

100g de açúcar (½ xícara de chá)<br />

2 bananas pratas fatiada em meia lua<br />

120ml de água (½ xícara de chá)<br />

Canela em pó a gosto<br />

Modo de Preparo - Calda<br />

Numa frigideira, em fogo baixo, derreta<br />

100 g de açúcar por 5 minutos até obter<br />

um caramelo. Acrescente 2 bananas pratas<br />

fatiadas em meia lua, 120 ml de água,<br />

canela em pó a gosto e cozinhe até<br />

dissolver o caramelo. Apague o fogo e<br />

deixe esfriar.<br />

Retire a cheesecake da geladeira,<br />

desenforme e sirva em seguida com a calda<br />

de banana e caramelo.


AJUSTE SEUS VELHOS DITADOS.....<br />

Como estamos na "Era Digital", foi necessário rever os velhos ditados<br />

existentes, e adaptá-los à nova realidade:<br />

A pressa é inimiga da conexão.<br />

Amigos, amigos, senhas à parte.<br />

A arquivo dado não se olha o<br />

formato.<br />

Diga-me que chat frequentas e<br />

te direi quem és.<br />

Para bom provedor uma senha<br />

basta.<br />

Não adianta chorar sobre<br />

arquivo deletado.<br />

Em briga de namorados virtuais<br />

não se mete o mouse.<br />

Hacker que ladra, não morde.<br />

O barato sai caro. E lento.<br />

Quando a esmola é demais, o<br />

santo desconfia que tem vírus<br />

anexado.<br />

Quem nunca errou, que aperte a<br />

primeira tecla.<br />

Diga-me que computador tens e<br />

direi quem és.<br />

Há dois tipos de pessoas na<br />

informática. Os que perderam o HD e<br />

os que ainda vão perder…<br />

Uma impressora disse para<br />

outra: Essa folha é sua ou é impressão<br />

minha?<br />

O problema do computador é o<br />

USB (Usuário Super Burro).<br />

Mais vale um arquivo no HD do<br />

que dois baixando.<br />

Mouse sujo se limpa em casa.<br />

Melhor prevenir do que<br />

formatar.<br />

Quando um não quer, dois não<br />

teclam.<br />

Quem clica seus males<br />

multiplica.<br />

Quem com vírus infecta, com<br />

vírus será infectado.<br />

Quem envia o que quer, recebe<br />

o que não quer...<br />

Quem não tem banda larga, caça<br />

com modem.<br />

Quem semeia e-mails, colhe<br />

spams.<br />

Quem tem dedo vai a Roma.com<br />

Vão-se os arquivos, ficam os<br />

back-ups.<br />

Aluno de informática não cola,<br />

faz backup.<br />

Na informática nada se perde,<br />

nada se cria. Tudo se copia..... E depois<br />

se cola..


Para descobrir com que Filósofo você se identifica, faça o teste abaixo:


Anexo I – Patente de Invenção Pedostato Corrêa Nunes


Ano II – Nº 18 – Nov 2018<br />

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

NESTA EDIÇÃO<br />

Editorial<br />

Peripécias News<br />

Atualidades<br />

Destaques<br />

Túnel do Tempo<br />

Cartas dos Leitores<br />

Sociais<br />

Turismo<br />

Dicas de Saúde<br />

Literatura<br />

Rua Santa Luiza<br />

Bodas<br />

Aniversariante do Mês<br />

Arte<br />

Você Sabia?<br />

Personalidades<br />

Alimentação Saudável<br />

Poesias<br />

Do Fundo do Baú<br />

Sala de Leitura<br />

Fotografia<br />

Automobilismo<br />

Formaturas<br />

Humor<br />

Culinária<br />

Esportes<br />

Curiosidades<br />

Aniversariantes<br />

Utilidade Pública<br />

Classificados<br />

Biblioteca<br />

História de Família<br />

Peripécias<br />

de<br />

Família!


Rio de Janeiro, novembro de 2018 e-mail: peripecias2017@gmail.com ANO II – Nº 18<br />

PERIPÉCIAS DE FAMÍLIA Nº 18<br />

Aqui estou novamente em mais um Editorial. Aceito honrada o convite e faço<br />

destas poucas linhas uma homenagem ao idealizador deste periódico - meu tio<br />

José Francisco - e ao meu primo Carlinhos, que fez desta publicação um<br />

sucesso.<br />

O mês de novembro é bastante significativo para mim, tem festa lá no céu para<br />

a minha mãe (com um bolo sempre pra ela por aqui) e tem também a<br />

comemoração do aniversário do meu querido pai Jeremias, meu exemplo e<br />

maior amigo. Ah, eu também fico um pouco mais velha...<br />

Por trás desta revista, há o intuito maior de promover a união da família. Isso<br />

é de uma nobreza absurda! Gostaria que todos tivessem este reconhecimento.<br />

Uma forma de expressá-lo é contribuindo com algum material que tenham, e<br />

são muitas opções: pode ser uma receita culinária, uma foto de um objeto da<br />

família ou outra qualquer, um relato do passado ou do presente, curiosidades<br />

de qualquer espécie, fatos pitorescos e até piadas!<br />

As edições são generosas, também comportam um espaço de classificados,<br />

bacana para a divulgação de produtos e serviços da gente. Manda que o Editor<br />

chefe encaixa em uma coluna especial!<br />

Eu estou certa de que meu tio ia gostar que esta revista continuasse e a<br />

dedicação do Carlinhos está gratuita para a gente, não vamos deixá-lo só nesta<br />

empreitada.<br />

Anna Luiza Rabello Alves Corrêa


Nosso destaque do mês é o João Lapagesse, de 12 anos, que recebeu na<br />

Flórida o título de “Outstanding Swimmer of the Year” – Excepcional Nadador<br />

do Ano de 2018, na categoria de longo curso! Destaque também para a<br />

Mariana Lapagesse, de 11 anos, que está seguindo as braçadas do irmão!<br />

Swimmer Age Swim Team<br />

1 Joao Lapagesse 13 Clearwater Aquatic Team<br />

2 Mariana Lapagesse 11 Greater Tampa Swim Association


A “tia Neuza”<br />

Colaboração: Anna Luiza Rabello Alves Corrêa<br />

A Tia Neuza era uma professora de<br />

mão cheia, do tipo que está em<br />

extinção hoje em dia, ela se doava,<br />

amava o que fazia, se dedicava com<br />

todo o coração e eu sempre a<br />

apreciei por ser assim.<br />

Dançava com animação e vibrava<br />

quando eu tocava piano e quando<br />

comecei a tocar teclado.<br />

Tia Neuza era animada. Nas festas lá<br />

em casa ela chegava cedo, pra tirar<br />

fotos. Era a fotógrafa dos nossos<br />

eventos. Gostava também de ajudar<br />

a arrumar as flores que sempre<br />

enfeitavam a casa.<br />

Um momento de descontração,<br />

jogamos frescobol!<br />

Ela apreciava jardinagem.<br />

De vez em quando eu a via fazendo<br />

Na rede da casa de praia, com papai<br />

e comigo<br />

alguma plantação na casa da vovó e<br />

quando meu pai comprou uma casa<br />

na região dos lagos, eu me lembro<br />

bem dela curtindo o jardim com ele.


casamentos, etc... o que ajudou<br />

inclusive a resgatar grande parte da<br />

história da família e que auxiliou a<br />

memória de muita gente, recorrendo<br />

ao que fora ali escrito.<br />

O valor que ela dava a família estava<br />

incontestavelmente ali naquelas<br />

anotações.<br />

“Que coisa rica!”, ela dizia.<br />

As vezes também escuto minha filha<br />

falar, “nossa, que chique!” e,<br />

imediatamente, me lembro da tia<br />

Neuza, ela sempre usava essas<br />

expressões!<br />

Essa roseira tomou grande força<br />

pelas mãos da tia Neuza<br />

Tia Neuza gostava muito de<br />

escrever.<br />

Em seu “famoso” caderninho<br />

registrou muita coisa da história da<br />

família, os nascimentos,<br />

A partida dela foi muito precoce e a<br />

primeira vez que senti de fato a dor<br />

da perda de alguém querido.<br />

Eu e papai concordamos que ela ia<br />

adorar conviver com minha filha e<br />

apreciaria demais suas gracinhas.<br />

Anna Luiza Rabello Alves Corrêa


Consultório Dentário<br />

Assim eram os consultórios dentários até meados do século XX.<br />

Note que o “motorzinho” era movido a pedal


A “tia Neuza”<br />

Colaboração: Anna Luiza Rabello Alves Corrêa<br />

Na mais tenra infância, lá estava a tia<br />

Neuza. Ela participou de todos os<br />

momentos da minha vida, até o seu<br />

falecimento.<br />

Eu com um aninho no colo da tia Neuza,<br />

fazendo graça com a boneca que ganhei<br />

de meu avô.<br />

Participou mesmo. Não houve um<br />

aniversário em que ela não estivesse<br />

presente, com ou sem festa, lá<br />

estava ela nas minhas audições de<br />

piano, na Primeira comunhão, nas<br />

premiações da escola, nas doenças<br />

que tive, no vestibular e ingresso na<br />

faculdade; não houve nenhum<br />

movimento na minha história que ela<br />

não soubesse e eu sei que rezava e<br />

torcia por mim.<br />

Eu creio que a tia Neuza seja<br />

praticamente uma unanimidade na<br />

família (escrevam sobre ela!), todos<br />

a tinham com muito afeto. Nunca<br />

conheci alguém com tanta energia e<br />

carinho de sobra para distribuir a<br />

quem quisesse.<br />

E a “Escolinha da tia Neuza”? Eu não<br />

passei por lá para estudar, mas era o<br />

meu point, desde a infância. Nas<br />

minhas férias eu pedia à minha mãe<br />

para ir para a casa da vovó. Depois<br />

de brincar no quintal, soltar as<br />

galinhas de propósito e fazer minhas<br />

peripécias, brincar dentro da<br />

banheira – sem água - que era<br />

manchada no fundo (eu achava que<br />

era uma forma de jacaré), tomar


limonada, comer suspiro e pingo de<br />

leite Avaré (a caixa ficava<br />

estrategicamente posicionada sobre<br />

a geladeira, acho que para eu não<br />

alcançar...), eu pedia a tia Neuza<br />

para ajudá-la na escolinha.<br />

Eu ajudava a tomar lição, explicar e<br />

escrevia os deveres no caderno. Que<br />

felicidade eu sentia! Porque sempre<br />

brincava de escolinha na minha casa,<br />

com um quadro negro que meus pais<br />

me deram e meus alunos<br />

“imaginários”. E lá, na escolinha,<br />

tudo era real.<br />

A tia Neuza era enérgica e trazia todo<br />

mundo na linha. Mas ela era mestre<br />

em lecionar, tinha domínio e fazia<br />

tudo com amor, então sempre tinha<br />

êxito e escola cheia. Eu ainda me<br />

lembro do cheiro do mimeógrafo e<br />

de como eu ficava louca para mexer<br />

nele.<br />

Por muito tempo desempenhei essa<br />

tarefa de ajudante, eu tinha apenas<br />

8 anos quando comecei, sempre com<br />

muita responsabilidade, mas todos<br />

aqueles momentos tinham gosto de<br />

brincadeira.<br />

Então, eu dizia que seria professora.<br />

Tia Neuza e vovó Francisca na<br />

comemoração dos meus 13 anos.<br />

Por volta dos 13 anos, queria ganhar<br />

meu dinheirinho. Alguns alunos dela<br />

ficavam para aulas de apoio na parte<br />

da tarde e eu perguntei se ela não<br />

me indicaria um aluno para dar aulas<br />

particulares.<br />

Ela indicou... e na verdade me deu<br />

meu primeiro desafio profissional.<br />

Não seriam aulas de reforço, ela me<br />

indicou para ensinar a uma menina<br />

que não era sua aluna e que havia<br />

sido rejeitada na escola municipal<br />

por ser especial. Até então eu não<br />

sabia que seria tão difícil, achei que


seria como de costume, como o<br />

suporte que eu dava na escolinha,<br />

mas logo após a primeira aula eu<br />

estava aos prantos, porque a menina<br />

tinha dificuldade de concentração e<br />

compreensão, nem alfabetizada<br />

estava.<br />

Corri para conversar com a tia Neuza<br />

e ela disse para que eu perseverasse<br />

por mais algum tempo e assim eu fiz.<br />

Aos poucos eu vibrava com cada<br />

sucesso que eu tinha e continuei me<br />

esforçando muito, preparando aulas,<br />

inventando formas de conseguir<br />

atrair a atenção da minha aluna e<br />

buscando formas de motivá-la.<br />

Consegui alfabetizá-la e depois de<br />

um pouco mais de um ano ela já<br />

estava sabendo muitas outras coisas,<br />

o que fazia eu receber com gosto os<br />

meus “dois mil cruzeiros”, sendo que<br />

o que mais me alegrava eram o<br />

sorriso e o abraço da mãe dela e a<br />

grande recompensa foi a satisfação<br />

de vê-la ingressando em uma escola,<br />

talvez com algum atraso, mas apta a<br />

frequentar o ensino regular.<br />

Depois dessa experiência incrível,<br />

não parei mais de dar aulas<br />

particulares, só que desisti da<br />

alfabetização e passei a dar aulas de<br />

matemática, minha paixão; mais<br />

tarde passei também a ensinar<br />

português, física e química.<br />

A esta altura eu estava certa de que<br />

faria o ensino normal e cheguei a<br />

começar o curso, desistindo após um<br />

semestre, decidida a cursar<br />

Engenharia civil. A tia Neuza ficou<br />

meio decepcionada com isso, eu<br />

sei... Mas não se conteve e me disse:<br />

“Faz engenharia e vai ser professora<br />

de engenheiros depois...”


Com o compromisso de oferecer aos leitores conteúdo de qualidade,<br />

tecnologia de ponta e acesso “descomplicado”, oferecemos aos<br />

leitores vários canais de comunicação.<br />

O e-mail, existente desde a criação da revista é a<br />

forma mais tradicional de comunicação entre a<br />

redação e os leitores. O endereço eletrônico é:<br />

peripecias2017@gmail.com<br />

Nossa Revista é distribuída gratuitamente e não<br />

temos patrocinadores. Nossas publicações podem<br />

ser encontradas no site:<br />

https://www.yumpu.com/pt/peripecias<br />

O canal do WhatsApp permite agilizar o envio de<br />

textos, vídeos, fotos e áudios para publicação.<br />

Nosso número é +55 21 96569-1780<br />

Estamos preparando um canal do YouTube com os<br />

vídeos das edições.<br />

Nas redes sociais, o Peripécias está presente no<br />

Google +<br />

https://plus.google.com/u/0/communities/114443187176499497811<br />

Também estamos presentes no Facebook,<br />

compartilhando assuntos de interesse dos leitores.<br />

O endereço é:<br />

https://www.facebook.com/peripecias2017/


A Editora Peripécias agora é Internacional!<br />

Visite nossa Livraria Virtual: https://www.amazon.com/author/lapagesse<br />

As publicações Peripécias estão sendo comercializadas pela Amazon nos<br />

Estados Unidos, na França, Reino Unido, Espanha, Japão, Itália e Dinamarca.<br />

As publicações estão sendo vendidas ao custo, o Peripécias não tem interesse<br />

financeiro no material que distribui.<br />

Amazon é a maior livraria do mundo! No logotipo da<br />

Amazon a seta abaixo das primeiras letras do nome da<br />

empresa representa muito da sua filosofia e objetivos. Ao<br />

mesmo tempo que a seta laranja pode ser associada com<br />

um sorriso, que representa a satisfação dos seus clientes,<br />

note que ela liga as letras A e Z, significando que a<br />

Amazon vende, literalmente, uma grande quantidade de<br />

coisas.


14º Encontro Nacional do PUMA Clube<br />

Colaboração: Antônio Carlos L. Alves Corrêa<br />

De 11 a 14 de outubro de 2018 a<br />

realização do 14º Encontro Nacional<br />

do Puma Club do Brasil.<br />

O Fazenda Clube Marapendi fica no<br />

Centro da Barra da Tijuca, em frente<br />

ao Barrashopping, com toda a infraestrutura<br />

para o maior encontro de<br />

Felinos do Brasil, em uma ótima<br />

localização.<br />

A Lapagesse’s Car, representada<br />

por seu diretor-presidente<br />

Fernandinho Lapagesse estará<br />

presente no evento, acompanhado<br />

por outros membros da diretoria<br />

(Luiz Paulo, Bruno, Rodrigo e<br />

Fernandinho), expondo duas obrasprimas<br />

de restauração.<br />

Uma fazenda dentro do Rio de<br />

Janeiro. Este foi o local escolhido<br />

para realização deste evento.<br />

O Peripécias também estará<br />

presente neste evento e estará<br />

expondo e comercializando algumas<br />

publicações destinadas aos amantes<br />

do antigomobilismo.<br />

Matéria completa sobre o evento na<br />

próxima edição! Venha participar!


Sherlock Holmes e Dr. Watson vão acampar. Montam a barraca e, depois de<br />

uma boa refeição e uma garrafa de vinho, deitam-se para dormir. Algumas<br />

horas depois, Holmes acorda e cutuca seu fiel amigo:<br />

- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê.<br />

- Watson responde:<br />

- Vejo milhares e milhares de estrelas.<br />

Holmes então pergunta:<br />

- E o que isso significa?<br />

Watson pondera por um minuto, depois enumera:<br />

1. Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de galáxias e,<br />

potencialmente, bilhões de planetas.<br />

2. Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de<br />

sorte.<br />

3. Temporalmente, deduzo que são aproximadamente 03h15min pela altura em<br />

que se encontra a Estrela Polar.<br />

4. Teologicamente, posso ver que Deus é todo poderoso e somos pequenos e<br />

insignificantes.<br />

5. Meteorologicamente, suspeito que teremos um lindo dia amanhã. Correto?<br />

Holmes fica um minuto em silêncio, então responde:<br />

- Watson, seu idiota!<br />

Significa apenas que alguém roubou nossa barraca!!!


Anna Luiza<br />

Haroldo<br />

Anna Luiza Rabello Alves Corrêa, nascida em 19 de novembro<br />

de 1970, filha de Jeremias Simões Alves Corrêa e de Solange Rabello<br />

Alves Corrêa casou-se em 11 de novembro de 2006 com Haroldo<br />

de Bhering, nascido a 26 de março de 1966, filho de Antônio<br />

Hélcio e Neuza.<br />

Na foto acima presentes, da esquerda para a direita:<br />

Acima: Jeremias, Maria Lucia, Haroldo e Anna Luiza<br />

Sentados: Cely Maria, Regina Maria, José Francisco, Mirinha, Nilda,<br />

Maria José e Luiz Carlos Simões.


Pablo Ruiz Picasso, foi um pintor espanhol, escultor, ceramista,<br />

cenógrafo, poeta e dramaturgo que passou a maior parte da sua<br />

vida na França. Nasceu em 25 de outubro de 1881, Málaga, Espanha<br />

e faleceu em 8 de abril de 1973, Mougins, França<br />

Seu nome completo era: Pablo Diego José Francisco de Paula Juan<br />

Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima<br />

Trinidad Ruiz y Picasso


Agora, todas as edições do Peripécias num só lugar!<br />

https://www.yumpu.com/kiosk/Peripecias<br />

A Editora Peripécias, sempre inovando e mantendo o compromisso de divulgar<br />

gratuitamente suas publicações, reuniu em um único site todas as edições.<br />

O acesso é simples, descomplicado e sem custo!<br />

Basta acessar o Kiosk (Biblioteca) e escolher o exemplar que deseja.<br />

Lembramos ainda que versões em arquivo PDF para imprimir e guardar podem<br />

ser solicitadas através do e-mail da redação ou pelo WhatsApp.


Aniversariantes do mês de novembro<br />

01/11/1885 Maria Alves 15/11/1978 Paulo Lapagesse Junior<br />

01/11/1985 Bruno R B Lapagesse Alves Corrêa 16/11/1919 Ary Alves Martins Corrêa<br />

01/11/1991 Pedro Felipe da Costa Lapagesse 19/11/1970 Anna Luiza Rabello Alves Corrêa<br />

02/11/1875 Maria José dos Santos Lapagesse 20/11/1918 Ezequiel Rocha Alves Corrêa<br />

02/11/1908 Raphael Farnesi 20/11/1987 Rudá Lapagesse Fabiano<br />

02/11/1913 Mário Neves de Faria 23/11/1942 Maria Aparecida Salgado Alves Corrêa<br />

02/11/1922 Nilda Simões Alves Corrêa 24/11/1970 Andréia Monteiro Alves<br />

02/11/1953 José Luiz Salgado Alves Corrêa 24/11/1975 Leonardo Fernandes Michaelo<br />

06/11/1967 Millena Ciribelli 24/11/1980 Luciana Lapagesse Marques<br />

07/11/1918 Ney Lapagesse 25/11/1943 Lilian Castro Pinto<br />

07/11/1931 Iná Ferreira Lapagesse 27/11/1914 Julio Castro Pinto<br />

07/11/2002 Maria Cecilia Maggini Muller Corrêa 27/11/1931 Maria Helena De Andrade Ramos<br />

08/11/1974 Leandro Lapagesse Marques 27/11/1937 Solange Rabello Alves Corrêa<br />

11/11/1974 Louise Lapagesse de Camargo Pinto 28/11/1917 Maria Salgado Alves Corrêa<br />

13/11/1854 Léon Lapagesse 28/11/1974 Roberto Franco Teixeira Corrêa<br />

14/11/1896 Zózimo de Siqueira Campelo 30/11/1935 Jeremias Simões Alves Corrêa<br />

14/11/1910 Liana de Aguiar Alves Corrêa 30/11/1945 Nancy Alves Corrêa Batista<br />

http://www.amazon.com/author/lapagesse<br />

Visite a nossa<br />

livraria virtual!


Já alguma vez considerou cobrir<br />

seus pés com folha de alumínio?<br />

Pois bem, a partir de agora não<br />

vai conseguir parar de pensar<br />

nesse assunto. As investigações<br />

mais recentes revelam que o<br />

papel de alumínio pode<br />

substituir uma imensidão de<br />

medicamentos.<br />

Os terapeutas russos e chineses<br />

já se renderam aos benefícios<br />

dessa nova metodologia, capaz<br />

de aliviar sintomas de um jeito<br />

simples e natural.<br />

Inacreditável, mas veja só os<br />

problemas que a folha de<br />

alumínio é capaz de erradicar:<br />

Dor na coluna vertebral,<br />

pescoço, braços, joelhos, pés e<br />

articulações;<br />

Dores musculares;<br />

Sintomas que derivam dos<br />

processos de inflamação;<br />

Cicatrizes;<br />

Queimaduras.<br />

Os poderes da folha de<br />

alumínio, de acordo com<br />

especialistas<br />

De acordo com algumas teorias,<br />

o organismo humano contém as<br />

chamadas “células mãe”, que<br />

estão interligadas ao campo<br />

magnético da terra.<br />

Mas essa ligação tende a ficar<br />

desetabilizada, fazendo com<br />

que a energia não chegue<br />

nessas células mãe. O papel do<br />

alumínio nessa história vai ser<br />

muito importante, porque ele<br />

vai refletir e aumentar esse<br />

campo magnético, promovendo<br />

que o elo entre a energia e as<br />

células mãe seja reestruturado.<br />

Desse jeito, esse tratamento<br />

pode contribuir para o alívio dos<br />

sintomas de uma extensa lista<br />

de condições, principalmente<br />

nas articulações. Essa técnica<br />

tem ainda se comprovado eficaz<br />

no alívio da dor de pósoperatórios,<br />

estimulando a<br />

cicatrização dos tecidos.<br />

Terapias com folha de alumínio<br />

1. Tratamento com folha de


alumínio para as<br />

articulações<br />

Não tem segredo nem nada para<br />

complicar! Essa forma de<br />

terapia não podia ser mais<br />

simples. Basta pegar em um<br />

pouco de papel de alumínio e<br />

colocar sobre as áreas afetadas.<br />

Prender bem, com o auxílio de<br />

fita adesiva, por exemplo, e<br />

deixe assim. Deixe o papel tanto<br />

durante o dia, como durante a<br />

noite.<br />

Repita o procedimento durante<br />

mais 10 a 12 dias. Caso sinta a<br />

necessidade em prolongar, faça<br />

um pequeno intervalo de duas<br />

semanas.<br />

2. Tratamento antiinflamatório<br />

com folha de<br />

alumínio<br />

Envolva os pés com folhas de<br />

alumínio, formando entre 5 a 7<br />

camadas. Entre cada camada<br />

coloque algodão. Permaneça<br />

assim durante uma hora e<br />

depois retire.<br />

Duas horas mais tarde volte a<br />

fazer esse tratamento. Deixe<br />

mais uma hora, seguindo-se<br />

uma pausa de mais duas horas.<br />

Repita mais uma vez,<br />

exatamente do mesmo jeito.<br />

Esse tratamento tem a duração<br />

de 7 dias.<br />

3. Tratamento com folha de<br />

alumínio para queimaduras<br />

Use a folha de alumínio para<br />

aliviar a dor provocada por<br />

queimaduras de fogo, água<br />

escaldada, vapor de água ou<br />

outras substâncias.<br />

Comece por expor a queimadura<br />

a uma corrente de água fria<br />

durante alguns minutos.<br />

Se a pele não estiver danificada,<br />

seque com um pano suave. Se a<br />

queimadura tiver deixado uma<br />

lesão, use uma compressa para<br />

absorver a água da ferida.<br />

Aplique uma camada de<br />

unguento para as queimaduras<br />

e cubra com papel de alumínio.<br />

Segure com fita adesiva.<br />

Mantenha a folha até começar a<br />

sentir um alívio da dor.<br />

Sabia que a folha de alumínio<br />

tinha utilidades assim tão<br />

surpreendentes?


Pode não parecer, mas aquela porção do cineminha tem cinco vezes<br />

mais fibras do que se você comesse a mesma quantidade, em gramas,<br />

de alface!<br />

A notícia, por si só, já é saborosa para quem precisa botar o intestino<br />

nos eixos. Mas o efeito digestivo só acontece se você beber alguma<br />

coisa junto.<br />

E, por favor, evite o refrigerante. Água ou suco são as melhores<br />

pedidas.<br />

A parte mais fibrosa do milho ou pericarpo, no jargão dos especialistas<br />

também tem papel importante na explosão dos grãos. “Trata-se de<br />

uma película grossa que retém o amido”, diz o engenheiro agrônomo<br />

Eduardo Sawasaki, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), no<br />

interior de São Paulo.<br />

A questão é que esse amido incha-se em altas temperaturas. A capa<br />

de fibras não. Ou seja, a pressão no interior do grão se torna<br />

insuportável. Resultado: poc!


Myriam Nunes e Nathalia em<br />

Vila Inglesa Casa de Festas.<br />

Gabriela Lapagesse e Marcio<br />

Menasce em Paraty<br />

Maria Cecília pronta para a<br />

apresentação no Colégio N. Sª<br />

do Rosário.


Em decisão unânime, a Terceira<br />

Turma do Superior Tribunal de<br />

Justiça (STJ) fixou tese no sentido de<br />

que configura prática abusiva da<br />

empresa aérea, por violação direta<br />

do Código de Defesa do Consumidor,<br />

o cancelamento automático e<br />

unilateral do bilhete de retorno em<br />

virtude do não comparecimento do<br />

passageiro para o trecho de ida.<br />

O julgamento pacifica o<br />

entendimento sobre o tema nas duas<br />

turmas de direito privado do STJ. Em<br />

novembro de 2017, a Quarta Turma<br />

já havia adotado conclusão no<br />

mesmo sentido – à época, a empresa<br />

aérea foi condenada a indenizar em<br />

R$ 25 mil uma passageira que teve o<br />

voo de volta cancelado após não ter<br />

se apresentado para embarque no<br />

voo de ida.<br />

“Com efeito, obrigar o consumidor a<br />

adquirir nova passagem aérea para<br />

efetuar a viagem no mesmo trecho e<br />

hora marcados, a despeito de já ter<br />

efetuado o pagamento, configura<br />

obrigação abusiva, pois coloca o<br />

consumidor em desvantagem<br />

exagerada, sendo, ainda,<br />

incompatível com a boa-fé objetiva<br />

que deve reger as relações<br />

contratuais (CDC, artigo 51, IV)”,<br />

afirmou o relator do recurso especial<br />

na Terceira Turma, ministro Marco<br />

Aurélio Bellizze.<br />

Segundo o ministro, a situação<br />

também configura a prática de venda<br />

casada, pois condiciona o<br />

fornecimento do serviço de<br />

transporte aéreo de volta à utilização<br />

do trecho de ida. Além da restituição<br />

dos valores pagos com as passagens<br />

de retorno adicionais, o colegiado<br />

condenou a empresa aérea ao<br />

pagamento de indenização por<br />

danos morais de R$ 5 mil para cada<br />

passageiro.<br />

No caso analisado pela Terceira<br />

Turma, dois clientes adquiriram<br />

passagens entre São Paulo e Brasília,<br />

pretendendo embarcar no aeroporto<br />

de Guarulhos. Por engano, eles<br />

acabaram selecionando na reserva o<br />

aeroporto de Viracopos, em<br />

Campinas (SP), motivo pelo qual<br />

tiveram que comprar novas<br />

passagens de ida com embarque em<br />

Guarulhos.<br />

Ao tentar fazer o check-in no<br />

retorno, foram informados pela


empresa aérea de que não poderiam<br />

embarcar, pois suas reservas de<br />

volta haviam sido canceladas por<br />

causa do no show no momento da<br />

ida. Por isso, tiveram que comprar<br />

novas passagens.<br />

O pedido de indenização por danos<br />

morais e materiais foi julgado<br />

improcedente em primeiro grau,<br />

sentença mantida pelo Tribunal de<br />

Justiça de São Paulo.<br />

O ministro Marco Aurélio Bellizze<br />

apontou inicialmente que, entre os<br />

diversos mecanismos de proteção ao<br />

consumidor trazidos pelo CDC,<br />

destaca-se o artigo 51, que<br />

estabelece hipóteses de<br />

configuração de cláusulas abusivas<br />

em contratos de consumo. Além<br />

disso, o artigo 39 da lei fixa situações<br />

consideradas abusivas, entre elas a<br />

proibição da chamada “venda<br />

casada” pelo fornecedor.<br />

“No caso, a previsão de<br />

cancelamento unilateral da<br />

passagem de volta, em razão do não<br />

comparecimento para embarque no<br />

trecho de ida (no show), configura<br />

prática rechaçada pelo Código de<br />

Defesa do Consumidor.<br />

Além da configuração do abuso, o<br />

relator lembrou que a autorização<br />

contratual que permite ao<br />

fornecedor cancelar o contrato<br />

unilateralmente não está disponível<br />

para o consumidor, o que implica<br />

violação do artigo 51, parágrafo XI,<br />

do CDC.<br />

Bellizze disse ainda que, embora a<br />

aquisição dos bilhetes do tipo “ida e<br />

volta” seja mais barata, são<br />

realizadas duas compras na<br />

operação (uma passagem de ida,<br />

outra de volta), tanto que os valores<br />

são mais elevados caso comparados<br />

à compra de apenas um trecho.<br />

“Dessa forma, se o consumidor, por<br />

qualquer motivo, não comparecer ao<br />

embarque no trecho de ida, deverá a<br />

empresa aérea adotar as medidas<br />

cabíveis quanto à aplicação de multa<br />

ou restrições ao valor do reembolso<br />

em relação ao respectivo bilhete, não<br />

havendo, porém, qualquer<br />

repercussão no trecho de volta, caso<br />

o consumidor não opte pelo<br />

cancelamento”, concluiu o ministro<br />

ao condenar a empresa aérea ao<br />

pagamento de danos morais e<br />

materiais..


Bolinho de Chuva<br />

Colaboração: Mara Liângela<br />

.


6 Dicas de como se organizar para Estudar!


Estive pensando...<br />

Colaboração: Mara Liângela S. Braga Peres<br />

Me lembro de quando era menina,<br />

meu pai esperando o "Repórter<br />

Esso" para validar ou não alguma<br />

informação.<br />

objetivo. As coisas mudaram, os<br />

jornais televisivos mudaram.<br />

Hoje sabemos das notícias através<br />

das notas e vídeos postados no<br />

Facebook, no WhatsApp, os<br />

repórteres e jornalistas SOMOS<br />

NÓS!<br />

A profissão formal está acabando<br />

junto com o conhecimento da<br />

existência, cada vez maior, dos<br />

Cresci e me lembro de esperar o<br />

"Jornal Nacional" com o mesmo<br />

parlamentares corruptos, dos<br />

profissionais corruptos, das


propinas milionárias, que pena...<br />

- Ué... Cadê a notícia???????<br />

Claro que existem as raras<br />

exceções, infelizmente SÃO<br />

RARAS exceções, e existem os<br />

bobalhões que resolvem plantar<br />

mentiras, notícias “fakes”, na nossa<br />

atual janela do mundo.<br />

Ainda bem que não são muitos<br />

esses bobalhões, mas temos que<br />

tomar cuidado.<br />

Me pergunto como os jornalistas ou<br />

repórteres "de verdade", aqueles<br />

que nos davam as notícias reais,<br />

estão vendo a atual situação.<br />

Será que não se envergonham ou se<br />

constrangem quando assistem um<br />

noticiário na TV ou leem notícias<br />

nos jornais? Será que eles dizem<br />

(assim como nós);<br />

Porque não reagem?<br />

Só vejo rasgação de seda, são<br />

todos "muito dignos"...<br />

É até interessante sabermos a<br />

opinião do jornalista mas quero a<br />

notícia. Pura e seca.<br />

Quero poder pensar e formar<br />

minha própria opinião a partir dos<br />

fatos.<br />

Profissionais da comunicação, Será<br />

que estão todos surdos ou cegos?<br />

Loucos talvez?<br />

Ou acreditam que somos todos<br />

idiotas?<br />

O mundo mudou.<br />

Já sabemos o que aconteceu.<br />

Sabemos o que está sendo


programado para acontecer... nós<br />

sabemos.<br />

conservar ignorância por razões<br />

incompreensíveis (claro, apenas<br />

incompreensíveis aos “puros de<br />

coração”).<br />

O fato acontecido não deixa de<br />

existir porque não foi noticiado<br />

devidamente pelos jornalistas ou<br />

repórteres.<br />

Aliás, a profissão (graças aos<br />

próprios profissionais) está se<br />

tornando cada vez menos<br />

importante, menos confiável,<br />

E o que não sabemos podemos<br />

pesquisar.<br />

Temos os instrumentos.<br />

Não falar no assunto que realmente<br />

é "A Notícia do Momento", só<br />

menos necessária, menos<br />

respeitável; assim como os<br />

noticiários televisivos.<br />

Triste isso.<br />

Uma pena mesmo...<br />

mostra a incompetência e/ou<br />

conivência com aqueles que<br />

pretendem esconder informações e

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