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Depois de perder tudo jovem agricultor não desiste e vai receber a certificação de propriedade 100% orgânica 5 Erick Sartor é morador da comunidade de Poço Verde, <strong>Meleiro</strong>. Trabalhava no comércio largou o emprego para se dedicar a agricultura, mais precisamente orgânica. Em 2017 o agricultor de 36 anos montou duas estufas para fazer o culvo de tomate protegido, porém em menos de um ano, devido a um vendaval o jovem agricultor perdeu tudo. Graças a sua persistência, seu gosto e vontade de viver na agricultura ele reconstruiu e hoje está prestes a receber a cerficação de propriedade 100% orgânica, e até março de 2019 a expectava é de que ele receba o selo. O agricultor teve sua propriedade avaliada durante dois anos para que enfim ela pudesse ser aprovada e pudesse receber a cerficação, e ele espera ansioso por esse momento. “O selo é uma confirmação para as pessoas que agricultura que praco é limpa, que eu produzo pensando nas pessoas,- tendo uma visão no futuro. Como por exemplo o que vamos deixar o nosso mundo para os jovens de amanhã? Por isso resolvi fazer o que eu gosto de verdade, demorei um tempo pra descobrir a vocação mas depois que descobri não penso mais em outra coisa” conta. O rapaz trabalha com a produção orgânica de pytaia, tomate em estufa e abacaxi. São 3 culturas agrícolas que renovaram a esperança do jovem agricultor. “ Eu já faço todo o trabalho para que os produtos sejam totalmente orgânicos, mas essa cerficação é a minha garana, é uma prova que a gente tem o produto limpo”- completa. Darlan Rodrigo Marchesi é o coordenador estadual projeto olericultura da Epagri, ele conta que no caso do tomate orgânico que é a principal cultura, a caixa de 20 kg chega a ser vendida a R$ 80,00 enquanto o convencional fica em torno de R$ 30,00. É essa valorização que Erick espera ao se dedicar e se esforçar tanto para conseguir a cerficação Ainda segundo ele, em sua propriedade são culvados 600 pés de Pytaia 630 pés de tomate plantados, 10 mil pés de abacaxi, e está vindo mais 480 mudas de tomate culvado. Conforme Darlan, o culvo protegido é uma técnica que tem se difundido em todo estado e tem se adaptado a cada condição regional. o abrigo tem dimensões e tamanhos específicos para suportar inclusive alguns intempéries Segundo Erick são várias as vantagens do culvo protegido porém é um alto invesmento. Mas um invesmento que vale a pena pois consegue produzir quando não há produção. “Por exemplo: estou produzindo um tomate que atravessou o inverno e se fosse a campo eu não conseguiria produzir , outro beneficio é a introdução de animais, nesse caso um galinheiro móvel, para controle de insetos, controle de ervas espontâneas e a ciclagem de nutrientes, movimentado uma vez por dia. Com certeza está valendo a pena, é o que eu quero, é o que estou buscando e vai dar certo, acho que estou no caminho” finaliza. A caixa de tomate de 20 kg chega a ser vendida a R$ 80,00 enquanto o convencional fi ca em torno de R$ 30,00 Erick levou dois anos até conseguir a certifi cação São várias as vantagens do cultivo protegido porém é um alto investimento O jovem cultiva em sua propriedade as culturas de Pitaya, abacaxi e tomate protegido