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Foz do Iguaçu, quarta-feira, 12 de dezembro de 2018<br />
POLÍTICA<br />
Militares apresentam a Bolsonaro<br />
situação da segurança nos estados<br />
A expectativa do grupo é levar o mesmo estudo ao futuro<br />
ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro<br />
Carolina Gonçalves<br />
Repórter da Agência Brasil<br />
Um grupo de 15 militares<br />
apresentou ontem<br />
(11) ao presidente eleito,<br />
Jair Bolsonaro, a situação<br />
da segurança nos estados<br />
do país. A informação<br />
foi passada pelo presidente<br />
do Conselho Nacional<br />
dos Comandantes<br />
Gerais da Polícia Militar,<br />
Marco Antônio Nunes.<br />
Segundo ele, Bolsonaro<br />
deixou claro o interesse<br />
de resolver, especialmente,<br />
a situação de Roraima.<br />
O encontro, que teve<br />
também a presença do<br />
vice-presidente eleito, general<br />
Hamilton Mourão,<br />
ocorreu no Centro Cultural<br />
Banco do Brasil<br />
(CCBB), em Brasília.<br />
"O comandante de<br />
Roraima estava presente<br />
e conversou um pouco.<br />
Ele [Bolsonaro] demonstrou<br />
interesse em resolver<br />
a situação no estado",<br />
afirmou Nunes. "Viemos<br />
confirmar o apoio que as<br />
corporações sempre deram<br />
ao presidente eleito<br />
e conversamos sobre pautas<br />
da segurança pública<br />
que são importantes principalmente<br />
para a sociedade",<br />
acrescentou. De<br />
acordo com ele, o conselho<br />
que representa mais<br />
de 600 mil homens em<br />
todo o país, reuniu informações<br />
de estratégias e<br />
experiências das corporações<br />
para apresentar à<br />
Jair Bolsonaro recebeu informações de como está a<br />
segurança nos estados brasileiros<br />
equipe de transição.<br />
A expectativa do grupo<br />
é levar o mesmo estudo<br />
ao futuro ministro da<br />
Justiça e Segurança, Sergio<br />
Moro. Ainda não há<br />
data acertada para o encontro.<br />
Sobre mudanças<br />
do sistema de Previdência<br />
da categoria, Nunes<br />
afirmou que o assunto<br />
será tratado quando o<br />
Congresso Nacional se<br />
debruçar na questão.<br />
"Vamos levar nossa<br />
realidade ao Congresso<br />
Nacional: como é nosso<br />
trabalho, as características,<br />
a idade média de vida<br />
dos policiais, o dia a dia<br />
e como contribuem em<br />
cada estado", afirmou.<br />
Nacional 15<br />
Senadores e deputados federais<br />
são alvos de operação da PF<br />
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público estão<br />
cumprindo desde ontem (11) 24 mandados de busca e apreensão,<br />
assim como 48 intimações para oitivas no Distrito<br />
Federal, em São Paulo, Minas Gerais, no Rio de Janeiro,<br />
Rio Grande do Norte e na Bahia, além de Mato Grosso do<br />
Sul, do Tocantins e Amapá. São investigados os crimes de<br />
corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro<br />
e associação criminosa.<br />
Os alvos são o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a irmã<br />
dele, Andrea Neves, e o primo Frederico Pacheco de Medeiros.<br />
Também estão na mira os senadores Antonio Anastasia<br />
(PSDB-MG) e José Agripino Maia (DEM-RN). A Operação<br />
Ross investiga também os deputados Paulinho da Força<br />
(Solidariedade-SP), Benito Gama (PTB-BA) e Cristiane<br />
Brasil (PTB-RJ). A PF no Distrito Federal confirmou a Operação<br />
Ross. No total, 200 homens trabalham na ação, que<br />
investiga o recebimento de vantagens indevidas por parte<br />
dos parlamentares no período de 2014 a 2017.<br />
A Operação Ross é um desdobramento da Patmos, deflagrada<br />
pela PF em maio de 2017. Os valores investigados,<br />
que teriam sido utilizados também para a obtenção de apoio<br />
político, ultrapassam R$ 100 milhões.<br />
Alvos<br />
Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em<br />
apartamentos de Aécio Neves e sua irmã, Andrea, no Rio<br />
de Janeiro, assim como no de Cristiane Brasil, também na<br />
capital fluminense. Em São Paulo, o imóvel de Paulinho da<br />
Força está na mira, assim como os apartamentos de Aécio<br />
e Anastasia em Belo Horizonte.<br />
Os mandados foram expedidos também para imóveis de<br />
Agripino Maia e Benito Gama, em Natal e Salvador. A autorização<br />
foi dada com base no Inquérito 4.519, relatado pelo ministro<br />
Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).<br />
Denúncias<br />
A operação se baseia em informações de empresários,<br />
que teriam relatado a promotores a emissão de notas fiscais<br />
frias. Há denúncias, que estão sob investigação, sobre<br />
a suposta compra de apoio político, e que empresários<br />
teriam ajudado com doações de campanha e caixa 2, por<br />
meio de notas frias. (Agência Brasil)<br />
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