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AGENDA<br />
CULTURAL<br />
Julho<br />
Agosto<br />
<strong>2018</strong><br />
1
CULTURA<br />
QUANDO PENSAMOS NA UFRGS, a imagem<br />
que nos vem é de alunos circulando por<br />
uma Universidade reconhecida nacional e<br />
internacionalmente. Provavelmente o<br />
ambiente de ensino, pesquisa e extensão<br />
povoaria a construção desta imagem. São<br />
poucos os que relacionam a UFRGS com uma<br />
vida cultural a ser vivida e compartilhada por<br />
meio de suas diferentes ferramentas<br />
culturais, de seu complexo arquitetônico –<br />
aqui incluídos o seu patrimônio histórico,<br />
museus e espaços de lazer ao ar livre.<br />
Este guia dos equipamentos e projetos<br />
culturais é um movimento para que você<br />
estabeleça diferentes relações de afinidades<br />
e a sensação de estar indo, levando e sendo<br />
levado a descobrir, a ousar e a experimentar.<br />
Bom percurso através da arte e da cultura.<br />
Foto: Gisele Endres<br />
Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher<br />
Diretora do Departamento de Difusão Cultural<br />
2
3
MÚSICA<br />
UNIMÚSICA <strong>2018</strong><br />
SÉRIE TÉMPANO AMÉRICA<br />
Tímpano, témpano. Tiempo, tempo.<br />
O uruguaio Joaquín Torres García publicou, em<br />
1936, a primeira versão de seu mapa da América do<br />
Sul “invertido”, recordando que não há como dizer o<br />
que está “em cima” ou “embaixo” no espaço infinito<br />
e afirmando que nosso norte é o Sul.<br />
De lá pra cá, esse desenho tem sido o manifesto<br />
visual do orgulho por nossa identidade continental e<br />
da resistência à hegemonia do hemisfério norte.<br />
Talvez uma possibilidade, entre tantas, de<br />
interpretação daquela obra, no entanto, não tenha<br />
sido levada em conta durante essas décadas: o<br />
mapa semelha um iceberg, em que a ponta sul da<br />
América emergisse do trópico de Capricórnio, sobre<br />
o qual singra uma caravela. O iceberg: magnífico,<br />
imenso, de infinitos ângulos e reflexos. No idioma<br />
majoritário do continente, um “témpano”, como<br />
aqueles do nosso polo sul. Metáfora corrente para<br />
indicar aquilo de que só se vê uma pequena parte,<br />
quando se permanece à superfície.<br />
¿Nos conocemos y escuchamos lo suficiente a lo<br />
largo y ancho de nuestra América Latina?<br />
A lo largo del tiempo y sincronizando los “tempos”<br />
y geografías de muchos artistas, organizamos y<br />
soñamos esta edición de Unimúsica, apenas uma<br />
pequena parte desse iceberg, desse témpano<br />
enorme que las distancias a veces nos ocultan.<br />
Através da produção de músicos jovens, porém<br />
comprometidos com toda a herança que pouco<br />
a pouco se vai desvelando, chegarão a nossos<br />
tímpanos los sonidos de nuestras lenguas, nuestras<br />
hablas y nuestros cantos, nuestros ritmos e<br />
instrumentos.<br />
El tiempo-historia, que nos une en el origen y en<br />
el futuro, lo unimos con el tempo-música en este<br />
presente.<br />
Benjamim Taubkin<br />
Demétrio Xavier<br />
Leonardo Croatto<br />
Lígia Petrucci<br />
Curadores<br />
4
Foto: Divulgação<br />
JULHO<br />
La Calenda Beat<br />
Em atividade há quinze anos, La Calenda Beat<br />
firmou-se não só como uma referência do<br />
candombe no Uruguai, mas também como um<br />
dos principais meios de difusão dessa forma de<br />
música gênero, já declarada patrimônio cultural e<br />
imaterial da humanidade pela UNESCO, em turnês<br />
internacionais na Europa e América Latina. Além dos<br />
concertos, La Calenda Beat realiza um cuidadoso<br />
trabalho de formação através de charlas y talleres.<br />
O grupo é composto por siete músicos, somando<br />
aos tradicionais três tambores do candombe –<br />
chico, repique y piano – bateria, baixo, teclados,<br />
saxofone y voz. A sonoridade obtida incorpora<br />
à ancestralidade do gênero outros elementos da<br />
cultura afroamericana como el afro-beat, el jazz, el<br />
funk y el hip-hop. Seu primeiro disco, La Calenda<br />
beat (2012), recebeu o prêmio Graffiti de mejor disco<br />
de candombe fusión.<br />
AUDIÇÃO COMENTADA:<br />
Data: 19 de <strong>julho</strong> – quinta-feira – 20h<br />
Local: Sala II do Salão de Atos da UFRGS<br />
CONCERTO:<br />
Data: 20 de <strong>julho</strong> – sexta-feira – 20h<br />
Local: Salão de Atos da UFRGS<br />
Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento<br />
não perecível por ingresso a partir de 16.07,<br />
das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos.<br />
5
AGOSTO<br />
Miguel Ballumbrosio<br />
Embora a cena musical afro-peruana ainda seja<br />
pouco conhecida em todo o mundo, sua resistência<br />
demonstra um poder e uma vitalidade que<br />
remontam séculos e tem suas raízes nas sonoridades<br />
produzidas pelas comunidades de escravos negros.<br />
Fazendo uso de caixas simples – o mundialmente<br />
conhecido cajón – ou mandíbulas de animais mortos<br />
– a quijada – o pueblo afro andino peruano inventou<br />
novas formas de fazer música. Miguel Ballumbrosio,<br />
percussionista e zapateador, filia-se de modo literal<br />
a essa tradição. Filho de Amador Ballumbrosio,<br />
uma das maiores referências da cultura afro-andina<br />
do Peru, Miguel tem se dedicado a manter vivo o<br />
legado de seu pai, difundindo e inovando os ritmos<br />
e danças tradicionais como el festejo, el landó y la<br />
zamacueca.<br />
AUDIÇÃO COMENTADA:<br />
Data: 1º de <strong>agosto</strong> – quarta-feira – 20h<br />
Local: Sala Fahrion<br />
CONCERTO:<br />
Data: 02 de <strong>agosto</strong> – quinta-feira – 20h<br />
Local: Salão de Atos da UFRGS<br />
Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento<br />
não perecível por ingresso a partir de 30.07,<br />
das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos.<br />
Mudanças na distribuição de ingressos<br />
do Unimúsica<br />
Neste ano, o Unimúsica conta com importantes<br />
apoiadores. Uma das novas parcerias firmadas é<br />
com o SESC/RS, parceria que se estenderá também<br />
ao Programa Mesa Brasil SESC, rede nacional que<br />
atua no enfrentamento da fome e do desperdício de<br />
alimentos. Em Porto Alegre, o seu projeto de arrecadação<br />
e distribuição possibilita o atendimento de<br />
360 entidades sociais, beneficiando mais de 40.000<br />
pessoas todos os meses.<br />
Assim, retomaremos a tradicional troca de 1kg<br />
de alimento não perecível por ingresso como<br />
forma de participação nos concertos da série<br />
témpano américa.<br />
Os itens sugeridos pelo setor de nutrição do Mesa<br />
Brasil SESC são leite, óleo, arroz, feijão, açúcar, macarrão,<br />
farinha de trigo e farinha de milho (é sempre<br />
bom verificar o prazo de validade da embalagem!).<br />
Chamamos a atenção para outra novidade: em<br />
<strong>2018</strong>, o Departamento de Difusão Cultural da<br />
UFRGS terá uma unidade especial de distribuição<br />
de ingressos no Campus do Vale. Eles poderão ser<br />
retirados no estande do DDC que estará localizado<br />
no ILEA toda segunda-feira anterior ao espetáculo,<br />
das 9h às 17h. No Campus Centro, os ingressos<br />
poderão ser retirados das 9h às 18h de segunda a<br />
sexta-feira no DDC (Av. Paulo Gama, 110, Mezanino<br />
Salão de Atos UFRGS).<br />
Foto: Rocío Lopez<br />
6
CINEMA<br />
A realidade poética de Aloysio Raulino<br />
No mês de Julho, a Sala Redenção – Cinema<br />
Universitário apresenta a obra como diretor de<br />
Aloysio Raulino. Serão exibidos 10 curtas-metragem,<br />
três médias-metragens, um longa-metragem e uma<br />
série feita para (mas nunca exibida na) televisão.<br />
Aloysio Raulino foi, desde o início de sua graduação,<br />
na ECA/USP, extremamente prolífico: em sua vida,<br />
trabalhou em mais de 200 filmes, tendo o grosso<br />
de seu trabalho sendo sob o título de diretor de<br />
fotografia. Ajudou a fundar e presidiu a Associação<br />
Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas<br />
(ABD) e a Associação Paulista de Cineastas (Apaci)<br />
e foi professor na mesma faculdade que estudou,<br />
dando aulas de fotografia.<br />
Em sua carreira como diretor, utilizou a linguagem<br />
do documentário para realizar um belíssimo mosaico<br />
da vida no Brasil, com toda a sua disparidade e<br />
sem nenhuma demagogia nem populismo. Suas<br />
temáticas como diretor foram majoritariamente<br />
focadas nas condições de vida dos trabalhadores,<br />
dos imigrantes, dos excluidos sociais, construindo<br />
fortes imagens de um cinema, segundo as suas<br />
próprias palavras, “no sentido que nenhuma arte,<br />
nenhuma ciência, poderia substituí-lo em seu ofício”.<br />
Aliado a este viés político, sempre esteve presente<br />
uma preocupação com o visual, utilizando da câmera<br />
como um olhar poético seja para com os pequenos<br />
vilarejos interioranos de Noites Paraguayas (1982) ou<br />
a região portuária do Porto de Santos (1978), dentre<br />
outras inúmeras imagens do urbano e do rural do<br />
Brasil e de seus entornos. Destaco, aqui, também,<br />
a passagem da câmera para o sujeito filmado,<br />
Deutrudes Carlos da Rocha, em Jardim Nova Bahia<br />
(1971), que nos empresta por alguns minutos a sua<br />
visão de mundo nas estações de Brás e de Santos.<br />
Para esta mostra iremos dividir os filmes exibidos<br />
em cinco blocos, organizados cronologicamente.<br />
Foto: Noites Paraguayas<br />
No primeiro e segundo, exibiremos os curtametragens<br />
realizados por ele do final da década<br />
de 1960, no momento de seu ingresso no curso<br />
de cinema da ECA/USP, até o fim da década de<br />
1970. O terceiro bloco mostra a sua obra na década<br />
de 1980, marcada pela sua aproximação com o<br />
longa-metragem ficcional, dirigindo seu único filme<br />
de longa duração e destacando-se como diretor<br />
de fotografia de importantes filmes do cinema<br />
nacional da época. Um quarto bloco trata de dois<br />
média-metragens e um curta realizado por ele ao<br />
longo da década de 1990 e, por fim, exibiremos o<br />
seu documentário para a TV, Puberdade (1995/97),<br />
sobre a vivência e os anseios de uma classe social,<br />
reveladas sob o ponto de vista de seus préadolescentes.<br />
Vitor Cunha<br />
Bolsista da Sala Redenção e Curador da Mostra<br />
7
MOSTRA DE CURTAS 1 (62 MIN)<br />
02 de <strong>julho</strong> | Segunda-feira | 16h<br />
06 de <strong>julho</strong> | Sexta-feira | 19h<br />
9 de <strong>julho</strong> | Segunda-feira | 16h<br />
13 de <strong>julho</strong> | Sexta-feira | 19h<br />
RETORNA, VENCEDOR<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1968 | 11 min<br />
Um jovem retorna para o seu país e encontra surpresas.<br />
ENSINO VOCACIONAL<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1969 | 12 min<br />
A experiência de ensino vocacional realizada no<br />
Colégio Oswaldo Aranha, em São Paulo.<br />
TEREMOS INFÂNCIA<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1974 | 12 min<br />
Um ex-menor abadonado relata as mazelas de sua<br />
infância como morador de rua.<br />
TARUMÃ<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1975 | 14 min<br />
Depoimento sobre educação e condições de trabalho<br />
no campo.<br />
O TIGRE E A GAZELA<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1977 | 14 min<br />
As fisionomias, gestos e falas de excluídos sociais<br />
das ruas de São Paulo.<br />
LACRIMOSA<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1970 | 12 min<br />
Os arredores da recém-inaugurada Marginal Tietê e<br />
seus habitantes.<br />
O PORTO DE SANTOS<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1978 | 19 min<br />
Paisagens e população do Porto de Santos, o maior<br />
da América Latina, misturam-se na visão poética do<br />
trabalho nas docas e da boemia nas noites no cais.<br />
NOITES PARAGUAYAS +<br />
ARRASTA A BANDEIRA COLORIDA<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1970 | 12 min<br />
Mostra, utilizando fotografias, o ambiente dos carnavais<br />
de rua de São Paulo.<br />
JARDIM NOVA BAHIA<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1971 | 15 min<br />
Narra a história de Deutrudes, lavador de carros,<br />
através de seu depoimento e sua visão de mundo.<br />
MOSTRA DE CURTAS 2 (59 MIN)<br />
02 de <strong>julho</strong> | Segunda-feira | 19h<br />
03 de <strong>julho</strong> | Terça-feira | 16h<br />
10 de <strong>julho</strong> | Terça-feira | 16h<br />
30 de <strong>julho</strong> | Segunda-feira | 16h<br />
INVENTÁRIO DA RAPINA<br />
04 de <strong>julho</strong> | Quarta-feira | 16h<br />
10 de <strong>julho</strong> | Terça-feira | 19h<br />
11 de <strong>julho</strong> | Quarta-feira | 16h<br />
30 de <strong>julho</strong> | Segunda-feira | 19h<br />
NOITES PARAGUAYAS<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1982 | 93 min<br />
Narra a jornada de Rosendo, um camponês paraguaio<br />
que emigra para São Paulo a fim de conseguir<br />
trabalho.<br />
+<br />
INVENTÁRIO DA RAPINA<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1985 | 26 min<br />
Utilizando texto, relato e música do poeta Cláudio<br />
Willer, o filme registra impressões do momento no<br />
Brasil.<br />
8
SÉRIE PUBERDADE (145 MIN)<br />
06 de <strong>julho</strong> | Sexta-feira | 16h<br />
09 de <strong>julho</strong> | Segunda-feira | 19h<br />
13 de <strong>julho</strong> | Sexta-feira | 16h<br />
31 de <strong>julho</strong> | Terça-feira | 16h<br />
PUBERDADE I + PUBERDADE II + PUBERDADE III<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1995, 1997 | 145 min<br />
Uma série documental sobre os anseios dos pré-<br />
-adolescentes da época.<br />
COMO DANÇA SÃO PAULO + GRAFFITI: NOS MU-<br />
ROS RECORTADOS + SÃO PAULO, CINEMACIDADE<br />
04 de <strong>julho</strong> | Quarta-feira | 19h<br />
05 de <strong>julho</strong> | Quinta-feira | 16h<br />
12 de <strong>julho</strong> | Quinta-feira | 16h<br />
31 de <strong>julho</strong> | Terça-feira | 19h<br />
COMO DANÇA SÃO PAULO<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1991 | 46 min<br />
Documentário realizado em 14 salões de<br />
dança,demonstra a variedade de gêneros, estilos e<br />
mesmo grupos sociais na cidade de São Paulo.<br />
+<br />
GRAFFITTI: NOS MUROS<br />
RECORTADOS<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1994 | 15 min<br />
Um ensaio sobre a arte de rua na São Paulo dos<br />
anos 90.<br />
+<br />
SÃO PAULO, CINEMACIDADE<br />
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1994 | 30 min<br />
A cidade em 5 atributos: transformação, anonimato,<br />
multidão, precariedade e dimensão.<br />
9
Mostra Hayao Miyazaki<br />
Dos dias 16 a 20 de Julho, a Sala Redenção –<br />
Cinema Universitário, em parceria com o Sesc/RS,<br />
irá apresentar três filmes do diretor japonês Hayao<br />
Miyazaki. Um dos fundadores do Studio Ghibli,<br />
ele foi importantíssimo para o desenvolvimento<br />
do gênero da animação, buscando, através<br />
desta linguagem, trazer obras de grande beleza e<br />
profundidade.<br />
Recorrentes em sua obra estão as relações<br />
interpessoais, a fuga do maniqueísmo tradicional<br />
do cinema, buscando mostrar os motivos e a<br />
humanidade por trás das tramas; e trazendo, em<br />
vários de seus filmes, personagens femininas fortes,<br />
emblemáticas e multidimensionais.<br />
Exibiremos O Castelo no Céu (1986), que foi o<br />
primeiro título a levar o selo do Studio Ghibli, no ano<br />
seguinte à fundação do estúdio, e utiliza a linguagem<br />
da ficção científica para contar a história de duas<br />
crianças que se ajudam a fim de impedir um cristal<br />
mágico de ser roubado por agentes militares.<br />
Outro filme que mostraremos é O Serviço de<br />
Entregas de Kiki (1989), sobre uma bruxa de treze<br />
anos que se muda de cidade e usa de seus poderes<br />
para ganhar a vida. Utiliza desta história para<br />
comentar sobre a transição para a adultez e a relação<br />
entre busca por independência e a necessidade de<br />
cuidados marcada por esse momento da vida.<br />
Por fim, projetaremos Porco Rosso (1992), a trama<br />
de um piloto da década de 1930, que, amaldiçoado,<br />
começa a trabalhar como caçador de recompensas<br />
em uma Itália progressivamente tendendo ao<br />
fascismo. O diretor utiliza desta história para<br />
construir uma forte narrativa antibélica.<br />
Vitor Cunha<br />
Bolsista da Sala Redenção e Curador da Mostra<br />
10
CASTELO NO CÉU<br />
Dir. Hayao Miyazaki | Japão | 1986 | 135 min<br />
16 de <strong>julho</strong> | Segunda-feira | 16h<br />
19 de <strong>julho</strong> | Quinta-feira | 16h<br />
20 de <strong>julho</strong> | Sexta-feira | 19h<br />
Duas crianças precisam escapar de piratas e agentes<br />
estrangeiros a procura de um castelo flutuante.<br />
O SERVIÇO DE ENTREGAS DE KIKI<br />
Dir. Hayao Miyazaki | Japão | 1989 | 103 min<br />
16 de <strong>julho</strong> | Segunda-feira | 19h<br />
17 de <strong>julho</strong> | Terça-feira | 16h<br />
20 de <strong>julho</strong> | Sexta-feira | 16h<br />
Uma jovem bruxa, muda-se para uma nova cidade e<br />
utiliza seus poderes para ganhar a vida.<br />
Foto: O Serviço de Entregas de Kiki<br />
PORCO ROSSO<br />
Dir. Hayao Miyazaki | Japão | 1992 | 94 min<br />
17 de <strong>julho</strong> | Terça-feira | 19h<br />
18 de <strong>julho</strong> | Quarta-feira | 16h<br />
Na Itália dos anos 1930, um piloto, após ser<br />
amaldiçoado e transformado em um porco<br />
antropomorfizado, decide trabalhar como caçador de<br />
recompensas.<br />
11
PARCEIROS DA<br />
SALA REDENÇÃO<br />
Sessão Clube de Cinema<br />
O REI DA COMÉDIA<br />
03 de <strong>julho</strong> | terça-feira | 19h<br />
Dir Martin Scorsese| EUA | 1982| 110min<br />
Jerry Langford (Jerry Lewis) é um consagrado<br />
apresentador de TV. Um dia, ao se encaminhar<br />
para o trabalho, ele é sequestrado pelo aspirante a<br />
comediante Rupert Pupkin (Robert De Niro) e sua<br />
amiga Masha (Sandra Bernhard). Para escapar da<br />
situação, Jerry concede a Rupert espaço em seu<br />
programa de TV, de forma que ele possa apresentar<br />
seu número.<br />
Mostra O Brincar E A Infância<br />
A infância é o delicado período no qual, com auxílio<br />
de adultos, a criança constrói a si mesma e também<br />
a forma como concebe o mundo que a rodeia.<br />
Qual seria o papel de um brincar livre, rotineiro,<br />
desapressado e espontâneo, no florescimento disso<br />
tudo?<br />
Foto: O Rei da Comédia<br />
A partir de diferentes perspectivas, essa mostra exibirá<br />
documentários que irão oportunizar diálogos e<br />
importantes reflexões a respeito da maneira como<br />
nós adultos podemos influenciar positivamente o<br />
universo infantil, quando oferecemos à criança tempo<br />
e espaço para que seu espírito lúdico potencialize<br />
seu desenvolvimento.<br />
A mostra, com curadoria da Ludoteca Pulo do Gato,<br />
inicia no dia 12 de <strong>julho</strong> e contará com debates no<br />
final das sessões.<br />
TARJA BRANCA - A REVOLUÇÃO QUE FALTAVA<br />
12 de <strong>julho</strong> | quinta-feira | 19h<br />
Dir.: Cacau Rhoden | Brasil | Documentário | 2014| 80min<br />
A partir dos depoimentos de adultos de gerações,<br />
origens e profissões diferentes, o documentário<br />
discorre sobre a pluralidade do ato de brincar, e<br />
como o homem pode se relacionar com a criança<br />
que mora dentro dele.<br />
Debatedora: Amanda Senna. Formada em Artes<br />
Plásticas pela UFPE e integrante do Grupo Toque de<br />
Comadre e da Cia Luzerim. Idealizadora do Projeto<br />
Gente Grande Também Brinca.<br />
12
ANPEDSul<br />
Educação, Democracia e Justiça Social<br />
Durante a realização da XII ANPED-Sul (reunião de<br />
estudantes, docentes e pesquisadores em educação,<br />
da Região Sul), a Sala Redenção – Cinema<br />
Universitário, em parceria com Sesc /RS, Cinemateca<br />
da Embaixada da França e Aliança Francesa de<br />
Porto Alegre – terá uma semana dedicada a filmes<br />
diretamente relacionados à temática do evento:<br />
Educação, Democracia e Justiça Social. Trata-se<br />
de filmes que alimentam discussões urgentes, em<br />
nosso País, particularmente no que se refere à formação<br />
de crianças, jovens e adultos, bem como às<br />
políticas públicas hoje em vigência.<br />
Documentários e obras de ficção convidam o<br />
espectador a pensar, por exemplo, fatos recentes<br />
como as ocupações de escolas do Ensino Médio<br />
no Brasil. A resistência será o tema de uma das<br />
sessões, tanto pela perspectiva racial, quanto pela<br />
perspectiva dos estudantes de escola pública que<br />
produzem seus próprios filmes, indo além do lugar<br />
comum do ambiente escolar.<br />
Ao mesmo tempo, na seleção estão filmes que<br />
trazem um pouco da história política da América<br />
Latina e a memória de anos de repressão, em que<br />
nossas democracias foram expostas a sérios riscos.<br />
Não ficaram de fora filmes dedicados a mobilizar o<br />
debate sobre as diferentes formas de racismo, de<br />
preconceito e de restrições à liberdade – como as<br />
referentes a sexualidade e gênero, à crise relativa<br />
ao desemprego e ao direito a um trabalho digno.<br />
ao cotidiano de pessoas negras, em tantos países,<br />
ainda hoje.<br />
Todas essas questões, certamente, tem muito a<br />
dizer a quem se dedica à luta por uma educação<br />
democrática e socialmente justa.<br />
A mostra é em parceria com a Aliança Francesa<br />
de Porto Alegre, Cinemateca da França e Sesc<br />
Fecomércio RS<br />
A ESCOLA DE BABEL<br />
23 de <strong>julho</strong> | segunda-feira | 16h<br />
Direção: Julie Bertuccelli | Documentário | 2013 | 94min<br />
Quando um grupo de imigrantes chega à França<br />
buscando recomeçar, seus filhos precisam se<br />
adaptar à nova vida. Eles não falam francês e por<br />
isso passam a estudar em uma classe iniciante para<br />
Foto: Nostalgia da Luz<br />
13
aprender a língua. Nas aulas<br />
esses jovens com idades entre<br />
11 e 15 anos conversam sobre<br />
a relações com suas famílias<br />
e sobre o futuro, além de suas<br />
diferenças.<br />
23 de <strong>julho</strong> | segunda-feira | 19h<br />
SECUNDAS<br />
Direção: Cacá Nazario | Documentário<br />
| 2017 | 16min<br />
Filme sobre as ocupações nas<br />
escolas do Rio Grande do Sul,<br />
em 2016. Vencedor do troféu Assembleia<br />
Legislativa no Festival<br />
de Gramado 2017.<br />
+<br />
ÚLTIMAS CONVERSAS<br />
Direção: Eduardo Coutinho | Documentário<br />
| 2015 | 87min<br />
Último filme dirigido por Eduardo<br />
Coutinho. Nele, o cineasta<br />
entrevista diversos estudantes<br />
do ensino médio público no RJ,<br />
perguntando sobre suas vidas,<br />
sentimentos e expectativas para<br />
o futuro.<br />
Debatedores: Cacá Nazario,<br />
cineasta e diretor de Secundas e<br />
Fernando Seffner, professor da<br />
Faculdade de Educação.<br />
24 de <strong>julho</strong> | terça-feira | 16h<br />
OS PANTERAS NEGRAS<br />
Direção: Agnès Varda | Documentário<br />
| 1968 | 28min<br />
No verão de 68, os Panteras<br />
Negras, de Oakland (Califórnia),<br />
organizaram vários debates de<br />
conscientização em torno do<br />
processo de um de seus líderes,<br />
Huey Newton.<br />
+<br />
BRANCO SAI, PRETO FICA<br />
Direção: Adirley Queirós | Ficção |<br />
2014 | 93min<br />
Tiros em um baile de black music<br />
em Brasília ferem dois homens,<br />
que ficam marcados para sempre.<br />
Um terceiro vem do futuro<br />
para investigar o acontecido e<br />
provar que a culpa é da sociedade<br />
repressiva.<br />
24 de <strong>julho</strong> | terça-feira | 19h<br />
FEIJOADA APIMENTADA<br />
Direção: Júlia Ozorio; Lucas Motzkus;<br />
Pâmela Guedes; Rafael Pereira<br />
| Ficção | 2017 | 19min<br />
+<br />
ALVORADA Z (CLUBE DAS 5)<br />
Direção: Júlia Lima e Eliel Franco |<br />
Ficção | 2016 | 80min<br />
Durante uma epidemia zumbi<br />
no município de Alvorada, um<br />
grupo de adolescentes se refugia<br />
em uma escola. Lá dentro, eles<br />
precisarão resolver seus conflitos<br />
enquanto buscam uma forma de<br />
escapar e sobreviver.<br />
Debatedores: Luciana Tubello<br />
Caldas, mestre em Educação pela<br />
14
Foto: Os Panteras Negras<br />
UFRGS e idealizadora do projeto<br />
Cinema Popular. André Bozetti,<br />
professor do ensino médio e idealizador<br />
do Projeto Clube das 5 em<br />
Alvorada.<br />
25 de <strong>julho</strong> | quarta-feira | 16h<br />
NOSTALGIA DA LUZ<br />
Direção: Patricio Guzmán | Documentário<br />
| 2010 | 90 min<br />
No deserto do Atacama, viúvas<br />
procuram os restos mortais de<br />
seus maridos assassinados pelo<br />
regime ditatorial de Pinochet.<br />
25 de <strong>julho</strong> | quarta-feira | 19h<br />
DIÁRIO DE UMA BUSCA<br />
Direção: Flavia Castro | Documentário<br />
| 2010 | 108 min<br />
Flávia Castro reconstrói a história<br />
de vida e morte de seu pai, Celso<br />
Castro, um jornalista de esquerda,<br />
encontrado morto no apartamento<br />
de um ex-oficial nazista.<br />
26 de <strong>julho</strong> | quinta-feira | 16h<br />
EU, DANIEL BLAKE<br />
Direção: Ken Loach | Ficção | 2016<br />
| 97 min<br />
Um homem luta para manter<br />
seus benefícios financeiros<br />
enquanto começa a desenvolver<br />
um laço com uma mãe solteira,<br />
que batalha para sustentar os<br />
dois filhos.<br />
+<br />
TRABALHAR CANSA<br />
26 de <strong>julho</strong> | quinta-feira | 19h<br />
Direção: Juliana Rojas, Marcos Dutra<br />
| Ficção | 2011 | 99min<br />
Acontecimentos inexplicáveis<br />
assustam uma mulher (Helena<br />
Albergaria) e seu marido (Marat<br />
Descartes) no supermercado que<br />
acabaram de comprar.<br />
O SONHO DE WADJA<br />
27 de <strong>julho</strong> | sexta-feira | 16h<br />
Direção: Haifaa Al-Mansour | Ficção<br />
| 2012 | 98min<br />
Embora Wadjda viva em uma<br />
cultura conservadora, é uma<br />
garota cheia de vida que deseja<br />
comprar uma bicicleta para<br />
disputar uma corrida com seu<br />
melhor amigo.<br />
“N” DE VANESSA<br />
27 de <strong>julho</strong> | sexta-feira | 19h<br />
Direção: Maria Carmencita | Documentário<br />
| 2015 | 14 min<br />
O curta mostra os rituais da ex<br />
garota de programa, Nicole, de<br />
15
19 anos, numa linguagem orgânica<br />
e naturalizada do seu ambiente<br />
de trabalho. Inaugurando um<br />
outro ponto de vista da prostituição,<br />
através da entrevista realizada<br />
no quarto onde ela guarda<br />
suas memórias afetivas.<br />
O CÉU SOBRE OS OMBROS<br />
Direção: Sérgio Borges | Documentário<br />
| 2011 | 72 min<br />
Numa mistura de documentário e<br />
ficção, três personagens exóticos<br />
são as figuras centrais. O desafio<br />
de cada um deles é retratar seu<br />
mundo íntimo e encenar situações<br />
reais das próprias vidas.<br />
Singularidades<br />
A Sala Redenção exibe uma seleção<br />
de filmes brasileiros em que<br />
será possível o debate com seus<br />
respectivos realizadores, pensando<br />
a alteridade e a abertura para<br />
o outro, presente nos longas e<br />
curtas. Uma edição mensal.<br />
A proposta da mostra é falar de<br />
cinema brasileiro proporcionando<br />
escuta ao outro. Podendo dialogar,<br />
sob diferentes perspectivas<br />
e olhares de diretores e profissionais,<br />
sobre as singularidades<br />
dos sujeitos que são mostrados<br />
nos filmes, nos curtas e média-<br />
-metragens e de que forma o<br />
cinema as representa. Proporcionar<br />
também um olhar atento<br />
ao cinema brasileiro. Debatendo<br />
sobre a sociedade e a cultura em<br />
que estão expostos, usando as<br />
obras cinematográficas brasileiras<br />
como meio de escuta e<br />
representação dos sujeitos.<br />
Mariele Peruzzi<br />
DOMINGO DE MARTA + SOM<br />
SEM SENTIDO<br />
05/07 (quinta-feira) | 19h<br />
DOMINGO DE MARTA<br />
Ficção | Dir: Gabriela Bervian | 2014<br />
| 23 min<br />
Marta tem 95 anos e espera<br />
a família para um almoço de<br />
domingo, mas antes do domingo<br />
chegar há o sábado, a sexta,<br />
a quinta, a quarta, a terça, a<br />
segunda, o silêncio, a chuva,<br />
os grilos e as gotas na pia, que<br />
reverberam uma a uma, como<br />
um relógio sem fim.<br />
SOM SEM SENTIDO<br />
Ficção | Dir: Gabriela Bervian |<br />
Produção: Gilson Vargas e Gabriela<br />
Bervian | 2016 | 50 minutos<br />
A jornada silenciosa de uma<br />
mulher, realizadora de cinema,<br />
por de trás dos muros de um<br />
hospital psiquiátrico, onde mulheres<br />
passam anos, dias e horas<br />
sem que lá fora, os que passam<br />
há horas, dias e anos, percebam<br />
seus olhos, seus sons e suas<br />
verdades, suas existências.<br />
Após a sessão, haverá debate com<br />
a diretora Gabriela Bervian.<br />
Conexões Audiovisuais<br />
Produzido de forma inteiramente<br />
independente pela Primeiro Corte<br />
Produções, Conexões Audiovisuais<br />
integra o projeto multidisciplinar<br />
Cirandas Audiovisuais.<br />
Realizado em parceria com realizadores<br />
e entes locais, pretende<br />
promover pontos de encontro e<br />
discussão independentes para<br />
difundir o cinema, a televisão e<br />
outras mídias.<br />
Evento alternativo de difusão,<br />
formação de plateia e aproximação<br />
do público com os diferentes<br />
sujeitos que compõem a cadeia<br />
da criação, produção e distribuição<br />
audiovisual, através de<br />
sessões comentadas de curta-<br />
-metragens e outros formatos.<br />
Tem como metas a formação<br />
de plateias e a promoção da<br />
cultura de encontro com vistas<br />
à aproximação e interação entre<br />
o público e os diferentes atores<br />
da cadeia produtiva, exibindo<br />
filmes que na maior parte das<br />
vezes se restringem ao circuito<br />
de festivais e mostras de cinema,<br />
inacessíveis ao grande público.<br />
O projeto visa, também, contribuir<br />
para a promoção e consolidação<br />
de ambientes distintos<br />
e alternativos que promovam a<br />
interação entre cultura, comunicação<br />
e educação, com uma<br />
programação adequada ao local<br />
de exibição e respectivo perfil de<br />
público.<br />
16
PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DIA<br />
INTERNACIONAL DE NELSON<br />
MANDELA<br />
18 de <strong>julho</strong> 19h<br />
CORES E BOTAS<br />
Roteiro e direção: Juliana Vicente |<br />
Brasil | 2010 | 15min<br />
Joana tem um sonho comum a<br />
muitas meninas dos anos 80: ser<br />
Paquita. Sua família é bem sucedida<br />
e a apoia. Porém, Joana é<br />
negra, nunca se viu uma paquita<br />
negra no programa da Xuxa.<br />
D.O.R.<br />
Roteiro e direção: Leandro<br />
Goddinho | Brasil | 2011 | 04min<br />
Atores da Cia de Teatro Os<br />
Crespos fazem um documentário<br />
performance sobre racismo.<br />
PODE ME CHAMAR DE NADÍ<br />
Roteiro e direção: Déo Cardoso |<br />
Brasil | 2009 | 18min<br />
Nadí é uma menina negra de oito<br />
anos que esconde seus cabelos<br />
crespos sob o boné, até que os<br />
colegas o tiram na escola. Agora<br />
Nadí terá que enfrentar aos colegas<br />
e a si mesma.<br />
Debatedores:<br />
Nina Fola – Cientista Social, cantora,<br />
mestranda da Sociologia/IFCH/<br />
UFRGS.<br />
Gilberto Soares – representante do<br />
Grupo de Ação Afirmativa Afrodescendente<br />
– GAAA<br />
Fernanda Carvalho – jornalista na<br />
TV Nação Preta e no Programa<br />
Nação (TVE/RS)<br />
Vera Cardoso – jornalista, produtora<br />
na TV Nação Preta.<br />
PRODUÇÃO: PRIMEIRO CORTE<br />
PRODUÇÕES e COLETIVO CIPÓ DE<br />
CINEMA<br />
Foto: Nelson Mandela, Divulgação<br />
17
AGOSTO<br />
50 Tons de Noir<br />
Em <strong>agosto</strong>, a Sala Redenção –<br />
Cinema Universitário apresenta a<br />
mostra 50 Tons de Noir, exibindo<br />
clássicos do film noir, das décadas<br />
de 1940 e 1950, e obras que<br />
mostram como esse gênero se<br />
transformou e se adapta aos que<br />
são chamado neo noir.<br />
Tendo suas raízes nos expressionistas<br />
alemães dos anos 1920,<br />
inclusive com alguns diretores<br />
desse movimento emigrado para<br />
os Estados Unidos fugindo do<br />
nazismo e realizando filmes por<br />
lá, essas obras chegaram apenas<br />
após o fim da 2º Guerra Mundial<br />
na França, onde críticos da época<br />
que desenvolveram essa terminologia<br />
para descrever esse tipo<br />
de filme, posto que, à época de<br />
lançamento, eram classificados<br />
apenas como “melodramas”.<br />
Esse movimento cinematográfico<br />
é marcado fortemente pelo<br />
seu forte estilo, que reflete as<br />
tensões e inseguranças do pós-<br />
-guerra americano, com uma<br />
atmosfera de medo, desconfiança<br />
e corrupção sempre presentes<br />
na alma do filme. Cada personagem<br />
tinha características que<br />
refletiam o pior da sociedade<br />
americana da época, como uma<br />
forma de mostrar um país sem<br />
moral nem justiça.<br />
A cinematografia é diretamente<br />
ligada ao expressionismo<br />
alemão, marcada por uma<br />
iluminação altamente contrastada,<br />
sombras eminentes e um<br />
tom melancólico ou agressivo. O<br />
cenário, muito marcado por cenas<br />
noturnas, com chuva ou em<br />
ambientes fechados e claustrofóbicos.<br />
Seus personagens, sempre<br />
pessoas marcadas pelo seu<br />
passado e repetindo os mesmos<br />
erros de outrora, normalmente<br />
detetives particulares, policiais e<br />
femme fatales.<br />
Como movimento, foi extremamente<br />
importante para todo o<br />
cinema mundial: foi uma inspiração<br />
para os diretores da nouvelle<br />
vague francesa e gerou, ao longo<br />
dos anos, uma série de filmes direta<br />
ou indiretamente inspirados<br />
nas suas estéticas e temáticas –<br />
classificados como neo noir. Este<br />
novo gênero é bastante abrangente,<br />
trazendo tanto ficções<br />
científicas como Blade Runner<br />
(1984) quanto suspenses, como<br />
Veludo Azul (1986), normalmente<br />
sendo difícil a sua definição por<br />
causa disso.<br />
Exibiremos os filmes noir Do<br />
Lodo Brotou Uma Flor (1947), de<br />
Robert Montgomery, que mostra<br />
um ex-combatente americano<br />
procurando um gângster mexicano<br />
(cujo ator foi o primeiro hispânico<br />
a receber uma indicação ao<br />
Oscar na sua categoria) afim de<br />
chantageá-lo, e um agente do FBI<br />
também o caçando; Sombras do<br />
Mal (1950), ambientado no mundo<br />
das lutas clandestinas cujo<br />
protagonista entra de cabeça;<br />
Gilda (1946), sobre jogos de azar<br />
e cassinos ilegais; No Silêncio<br />
da Noite (1950), uma narrativa<br />
sobre um roteirista suspeito de<br />
ter assassinado sua colega e, ao<br />
mesmo tempo, sobre a própria<br />
Hollywood; e, por fim, Um Corpo<br />
que Cai (1958), considerado pela<br />
revista Sight and Sound, do Festival<br />
de Cinema Britânico (BFI),<br />
como o melhor filme de todos os<br />
tempos.<br />
Representando os diferentes<br />
filmes que foram inspirados pelo<br />
movimento, exibiremos os neo<br />
noir O Homem Que Não Estava<br />
Lá (2001), dos irmãos Joel e<br />
Ethan Coen, vencedor do prêmio<br />
de melhor direção no festival<br />
de Cannes, sobre um barbeiro<br />
que tenta chantagear o chefe da<br />
sua ex-mulher a fim de investir<br />
em uma nova tecnologia; Em<br />
Transe (2003), com sua labiríntica<br />
narrativa sobre um leiloeiro que<br />
sofre hipnoterapia; Dublê de<br />
Corpo (1984), que bebe do cálice<br />
de Hitchcock para construir uma<br />
obra sobre obsessão; Conflitos<br />
Internos (2002), filme de Hong<br />
Kong refilmado por Christopher<br />
Nolan em Os Infiltrados; e, por<br />
fim, Operação França (1971),<br />
vencedor do Oscar de melhor<br />
filme.<br />
Vitor Cunha<br />
Bolsista da Sala Redenção e<br />
Curador da Mostra<br />
18
19
SOMBRAS DO MAL<br />
Dir. Jules Dassin| Reino Unido | 1950 | 101 min<br />
01 de <strong>agosto</strong> | Quarta-feira | 16h<br />
02 de <strong>agosto</strong> | Quinta-feira | 19h<br />
06 de <strong>agosto</strong> | Segunda-feira | 16h<br />
17 de <strong>agosto</strong> | Sexta-feira | 19h<br />
Em Londres, um trapaceiro conhece um dos mais<br />
famosos lutadores de luta-livre e espera juntar-se a<br />
ele a fim de alterar resultados de lutas e faturar com<br />
apostas.<br />
NO SILÊNCIO DA NOITE<br />
Dir. Nicholas Ray | Estados Unidos | 1950 | 94 min<br />
06 de <strong>agosto</strong> | Segunda-feira | 19h<br />
07 de <strong>agosto</strong> | Terça-feira | 16h<br />
09 de <strong>agosto</strong> | Quinta-feira | 16h<br />
13 de <strong>agosto</strong> | Segunda-feira | 16h<br />
Um roteirista é o principal suspeito pela morte de<br />
uma colega.<br />
GILDA<br />
Dir. Charles Vidor | Estados Unidos | 1946 | 110 min<br />
02 de <strong>agosto</strong> | Quinta-feira | 16h<br />
03 de <strong>agosto</strong> | Sexta-feira | 19h<br />
10 de <strong>agosto</strong> | Sexta-feira | 16h<br />
16 de <strong>agosto</strong> | Quinta-feira | 16h<br />
Recém chegado em Buenos Aires, um apostador<br />
começa a trabalhar em um cassino de propriedade<br />
de um amigo seu. Lá, reconhece a mulher dele,<br />
com quem teve um caso.<br />
UM CORPO QUE CAI<br />
Dir. Alfred Hitchcock | Estados Unidos | 1958 | 129 min<br />
08 de <strong>agosto</strong> | Quarta-feira | 16h<br />
10 de <strong>agosto</strong> | Sexta-feira | 19h<br />
15 de <strong>agosto</strong> | Quarta-feira | 16h<br />
Contratado para seguir a esposa de um amigo, um<br />
detetive particular começa a achar que ela tem tendências<br />
suicidas, até que algo estranho ocorre.<br />
DO LODO BROTOU UMA FLOR<br />
Dir. Robert Montgomery | Estados Unidos | 1947 |<br />
101 min<br />
03 de <strong>agosto</strong> | Sexta-feira | 16h<br />
13 de <strong>agosto</strong> | Segunda-feira | 19h<br />
14 de <strong>agosto</strong> | Terça-feira | 16h<br />
17 de <strong>agosto</strong> | Sexta-feira | 16h<br />
A tentativa de chantagem de um homem em um<br />
gângster do Novo México, e a procura por um<br />
agente do FBI deste mesmo gângster.<br />
20
CONFLITOS INTERNOS<br />
Dir. Wai Keung Lau | Hong Kong | 2002 | 97 min<br />
20 de <strong>agosto</strong> | Segunda-feira | 16h<br />
24 de <strong>agosto</strong> | Sexta-feira | 19h<br />
27 de <strong>agosto</strong> | Segunda-feira | 16h<br />
31 de <strong>agosto</strong> | Sexta-feira | 19h<br />
Um policial e um mafioso são responsáveis por<br />
infiltrar um o grupo de trabalho do outro, até que<br />
seus mentores precisam descobrir quem está infiltrado<br />
em cada um dos grupos.<br />
DUBLÊ DE CORPO<br />
Dir. Brian de Palma | Estados Unidos | 1984 | 114 min<br />
20 de <strong>agosto</strong> | Segunda-feira | 19h<br />
21 de <strong>agosto</strong> | Terça-feira | 16h<br />
27 de <strong>agosto</strong> | Segunda-feira | 19h<br />
28 de <strong>agosto</strong> | Terça-feira | 16h<br />
Ao espionar uma vizinha, um jovem ator presencia<br />
o seu assassinato, o levando a se infiltrar no submundo<br />
da indústria de entretenimento adulto em<br />
busca de respostas.<br />
O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ<br />
Dir. Joel Coen, Ethan Coen | Estados Unidos | 2001 | 116<br />
min<br />
22 de <strong>agosto</strong> | Quarta-feira | 19h<br />
23 de <strong>agosto</strong> | Quinta-feira | 16h<br />
29 de <strong>agosto</strong> | Quarta-feira | 19h<br />
30 de <strong>agosto</strong> | Quinta-feira | 16h<br />
Na década de 1940, uma série de consequências<br />
desastrosas se passam após um barbeiro descobrir<br />
que sua mulher o estava traindo.<br />
OPERAÇÃO FRANÇA<br />
Dir. William Friedkin | Estados Unidos | 1971 | 104 min<br />
23 de <strong>agosto</strong> | Quinta-feira | 19h<br />
24 de <strong>agosto</strong> | Sexta-feira | 16h<br />
30 de <strong>agosto</strong> | Quinta-feira | 19h<br />
31 de <strong>agosto</strong> | Sexta-feira | 16h<br />
Dois detetives nova-iorquinos perseguem um poderoso<br />
traficante de heroína francês.<br />
EM TRANSE<br />
Dir. Danny Boyle | Estados Unidos | 2013 | 101 min<br />
21 de <strong>agosto</strong> | Terça-feira | 19h<br />
22 de <strong>agosto</strong> | Quarta-feira | 16h<br />
28 de <strong>agosto</strong> | Terça-feira | 19h<br />
29 de <strong>agosto</strong> | Quarta-feira | 16h<br />
Após sofrer uma pancada na cabeça e esquecer a<br />
localização de um quadro que ajudara a roubar, um<br />
leiloeiro de arte é forçado por seus chefes a passar<br />
por hipnose a fim de recobrir esta memória.<br />
21
CINEMA<br />
PARCEIROS DA<br />
SALA REDENÇÃO<br />
Núcleo Cine Agrurb<br />
Esta programação faz parte das atividades preparatórias<br />
para a III Conferência Internacional Agricultura<br />
e Alimentação em Sociedade Urbanizada.<br />
MUITO ALÉM DO PESO<br />
08 de <strong>agosto</strong> | quarta-feira | 19h<br />
Dir.: Estela Renner | Documentário | 2012 | 84min<br />
Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está<br />
acima do peso. Esta é a primeira geração a apresentar<br />
doenças antes restritas aos adultos, como<br />
depressão, diabetes e problemas cardiovasculares.<br />
Este documentário estuda o caso da obesidade<br />
infantil principalmente no território nacional, mas<br />
também nos outros países no mundo, entrevistando<br />
pais, representantes das escolas, membros<br />
do governo e responsáveis pela publicidade de<br />
alimentos.<br />
Foto: Nos Bastidores da Notícia<br />
Debatedoras: Annelise – Nutricionista da Pref. Porto<br />
Alegre<br />
Marianela – Prof. Escola de Nutrição UCR e dnda.<br />
PGDR<br />
Fabiana Thomé (Moderadora)<br />
CineDHebate<br />
O CineDHebate Direitos Humanos é uma iniciativa<br />
pioneira no gênero e consolidada na Universidade<br />
Federal do Rio Grande do Sul, mediante uma parceria<br />
entre a Liga dos Direitos Humanos da Faculdade<br />
de Educação da UFRGS e a Sala Redenção da<br />
UFRGS. O ciclo foi criado em 2006, e seus organizadores<br />
atuam em pesquisa e ações de educação em<br />
direitos humanos, com experiência na área cinematográfica<br />
documental. Cada exibição é seguida<br />
de debate com a participação de convidados, dos<br />
22
organizadores e do público. Os principais objetivos<br />
do CineDHebate são propiciar uma reflexão crítica e<br />
fomentar debates abertos à comunidade universitária<br />
e ao público em geral sobre múltiplos temas em<br />
direitos humanos, em um diálogo com a linguagem<br />
e a mídia cinematográfica. Estas aproximações entre<br />
diversas abordagens e perspectivas resultam em<br />
uma importante forma de educação e promoção<br />
de uma cultura de direitos humanos, o que tem se<br />
demonstrado em cada debate público realizado nos<br />
ciclos anteriores do CineDHebate, todos de grande<br />
enriquecimento cultural.<br />
Coordenação: Giancarla Brunetto<br />
Curadoria: Nykolas Friedrich Von Peters Correia Motta<br />
O HOMEM ELEFANTE<br />
14 de <strong>agosto</strong> | terça-feira | 19h<br />
Direção: David Lynch | Drama, Biografia | EUA, Inglaterra<br />
| 1980 | 124 min<br />
A história de John Merrick (John Hurt), um desafortunado<br />
cidadão da Inglaterra vitoriana portador do<br />
caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado<br />
até então, tendo 90% do corpo deformado.<br />
entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios<br />
pode ameaçar a vida de Louise e a existência<br />
de toda a humanidade.<br />
Após a sessão, debate com Nykolas Friedrich Von<br />
Peters Correia Lima, curador do CineDHebate, Mestre<br />
e Doutorando em Filosofia/UFRGS.<br />
Sessão Clube de Cinema<br />
NOS BASTIDORES DAS NOTÍCIAS<br />
07 de <strong>agosto</strong> | terça-feira | 19h<br />
Direção: James L. Brooks | Comédia | EUA | 1987 | 127<br />
min<br />
Em Washington D.C. Jane Craig (Holly Hunter),<br />
produtora do telejornal de uma grande rede, tenta<br />
manter o alto padrão de qualidade, mas precisa<br />
lidar com a promoção do charmoso novo talento da<br />
emissora, Tom Grunick (William Hurt), que representa<br />
tudo o que ela mais odeia.<br />
Após as sessões, haverá debate com a equipe do<br />
Clube de Cinema.<br />
Conexões Audiovisuais<br />
15/08 (quartas-feiras) | 19h<br />
A CHEGADA<br />
Diretor: Denis Villeneuve | Drama, Ficção Científica | EUA<br />
| 2016 | 116 min<br />
Quando seres interplanetários deixam marcas<br />
na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma<br />
linguista especialista no assunto, é procurada por<br />
militares para traduzir os sinais e desvendar se os<br />
alienígenas representam uma ameaça ou não. No<br />
Cinemas em Rede<br />
16/08 (quintas-feiras) | 19h<br />
Foto: O Homem Elefante<br />
23
ARTES VISUAIS<br />
O FAZER NIPÔNICO<br />
Encerramento da mostra ExpoJapão no saguão da reitoria<br />
Em um país miscigenado como o Brasil, poucas vezes<br />
mencionamos a questão étnica como elemento-<br />
-base de diferenciação de determinados grupos de<br />
indivíduos na sociedade. Contudo, uma das minorias<br />
com maior impacto político-econômico no país é<br />
a comunidade nipônica. Há 110 anos, no dia 18 de<br />
junho de 1908, desembarcavam os primeiros 781<br />
imigrantes que se distinguiriam em meio a uma nação<br />
majoritariamente branca, negra ou parda.<br />
Hoje, os nikkeis – ou descendentes de japoneses<br />
– atingiram 1,2 milhão de pessoas. São juízes,<br />
policiais, militares, médicos, jornalistas, etc. Atuam<br />
em todas as áreas do conhecimento no Brasil e<br />
conseguem ainda manter certas tradições e apreço<br />
por sua cultura milenar. O processo de consolidação<br />
desta comunidade, no entanto, apresentou diversos<br />
obstáculos e muito preconceito.<br />
Na Segunda Guerra Mundial, milhares de japoneses<br />
buscaram refúgio em outros lugares. Os que já estavam<br />
em países pacíficos ou pouco envolvidos no<br />
maior conflito do século passado permaneceram em<br />
suas respectivas nações de adoção. Não quiseram<br />
voltar e enfrentar a amargura da guerra e dos bombardeios.<br />
Parte destes ficou no Brasil. Já representavam<br />
milhares à época.<br />
A xenofobia chegou a proporções inimagináveis<br />
quando o Estado Novo de Getúlio Vargas ingressou<br />
no bloco dos Aliados, ao lado da Inglaterra, Estados<br />
Unidos e União Soviética, contra a ameaça nazifascista.<br />
A discriminação contra os imigrantes oriundos<br />
de países inimigos vivendo no Brasil alcançou a via<br />
legal. O governo fechou escolas de ensino de japonês,<br />
alemão e italiano; fechou associações e jornais;<br />
removeu imigrantes de determinadas zonas, como<br />
ocorreu em São Paulo; dentre outras determinações<br />
federais.<br />
A guerra encerrou, mas a destruição do Japão<br />
motivou outros milhares a migrarem para outros<br />
locais. Os refugiados desembarcavam em todos os<br />
portos do mundo, dentre eles o de Santos-SP. Um<br />
fenômeno migratório de proporção tão gigantesca<br />
só ocorreria nos últimos anos, com as guerras do<br />
24
Afeganistão, Iraque e guerra civil síria. A consolidação<br />
da sociedade Nikkei só ocorreria posteriormente<br />
à Segunda Guerra, com muito trabalho e humildade<br />
daquele povo.<br />
Para tanto, homenageamos na Universidade Federal<br />
do Rio Grande do Sul um dos povos mais simpáticos<br />
e resilientes da nossa jovem nação. Armamos uma<br />
exposição com 50 objetos que remontam à cultura<br />
japonesa; 30 fotografias que ilustram a trajetória<br />
difícil e vitoriosa Nikkei; relatos de imigrantes em<br />
terras gaúchas; e uma linha do tempo da imigração<br />
no século XX. A Expo Japão 110 anos foi exposta<br />
nos Campi Central e do Vale, e apresentou outras<br />
atividades durante a sua vigência. Performances de<br />
Karatê Shotokan, oficinas de origami, a vinda do<br />
artista plástico japonês Kazuaki Takahashi emocionaram<br />
o público no Instituto de Letras e Saguão da<br />
Reitoria da UFRGS.<br />
O processo para alcançarmos um ótimo público<br />
visitante, trazermos artistas e oferecermos oficinas,<br />
além de termos as ilustres presenças do Cônsul do<br />
Japão em Porto Alegre e do Secretário de Segurança<br />
Pública do Rio Grande do Sul no evento de celebração<br />
aos 110 anos da imigração japonesa no Brasil,<br />
todavia, foi trabalhoso. A bem-sucedida exposição<br />
só foi possível com a concretização de parcerias com<br />
diversos museus nacionais e instituições, como o<br />
próprio Escritório Consular local do Japão.<br />
Com o conteúdo em mãos, a organização ficou a<br />
cargo da profícua equipe do Departamento de Difusão<br />
Cultural da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS.<br />
Os desafios da necessidade de celeridade da produção<br />
para as datas estipuladas foram ultrapassados<br />
com êxito e com direito a almoço às 16h, na véspera<br />
da abertura da exposição. Após esta homenagem,<br />
partimos para novos desafios, mas antes precisamos<br />
dizer a todos que participaram do projeto: Arigato!<br />
João Vitor Cassela Novoa<br />
Coodernador do Projeto Vale Vale<br />
Foto: Rochele Zandavalli<br />
25
Universidade Federal do Rio Grande do Sul<br />
Reitor<br />
Rui Vicente Oppermann<br />
Difunda essa cultura<br />
de forma consciente<br />
LEIA E PASSE ADIANTE!<br />
Vice-Reitor e Pró-Reitor de Coordenação Acadêmica<br />
Jane Fraga Tutikian<br />
Pró-Reitora de Extensão<br />
Sandra de Deus<br />
Vice-Pró-Reitora de Extensão<br />
Claudia Porcellis Aristimunha<br />
Diretora do Departamento de Difusão Cultural<br />
Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher<br />
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DIFUSAOCULTURAL.UFRGS.BR<br />
!<br />
Equipe do DDC<br />
Edgar Wolfram Heldwein – Administrador da Sala Redenção – Cinema Universitário<br />
Lígia Petrucci – Coordenadora e curadora do Projeto Unimúsica<br />
Rafael Derois – Coordenador do Projeto Unifoto<br />
João Novoa – Coordenador do Projeto Vale Vale<br />
Tânia Cardoso – Coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário<br />
Bolsistas<br />
Camile Fortes<br />
Kevin Nicolai<br />
Larissa Ely<br />
Renan Sander<br />
Verônica Becker<br />
Vitor Cunha<br />
Projeto gráfico<br />
Katia Prates<br />
Diagramação, arte capa e<br />
design das páginas 2 e 3<br />
Larissa Ely<br />
Fotografia de capa<br />
Gustavo Diehl<br />
Parceria institucional:<br />
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27
28<br />
Universidade Federal do Rio Grande do Sul<br />
Pró-Reitoria de Extensão<br />
Departamento de Difusão Cultural<br />
Mezanino do Salão de Atos UFRGS<br />
Av. Paulo Gama, 110 Porto Alegre – RS<br />
(51) 3308.3034 e 3308.3933<br />
difusaocultural@ufrgs.br<br />
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