RCIA - Ed. 162 - Janeiro 2019
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VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS<br />
Tardes bem ensolaradas,<br />
lembranças inesquecíveis<br />
Esta matéria é uma<br />
memória de um<br />
acontecimento que<br />
acabou-se com o tempo<br />
muito engraçado. Elevo<br />
também o piloto Manolo,<br />
que fez história correndo<br />
de Lambreta, da geração<br />
dos anos 60 e que<br />
inspirou muitos dos nossos<br />
pilotos de motocicletas.<br />
Num domingo à tarde, estávamos<br />
todos estacionados um pouco<br />
à frente do balão do meio da Fonte<br />
Luminosa (Balão do Soldado), ali era<br />
nosso ponto de encontro. Zé, Diogo<br />
e Baiano Faito, Salerno, Dinho Dall’<br />
Acqua, Olympio Bernardes Ferreira<br />
Neto, <strong>Ed</strong>uardo Luzia, Pinho, Toninho<br />
Assumpção, Luiz Antonio Candido,<br />
José da Penha Moreira, Adolfo e José<br />
Roberto Tedeschi, dentre outros. O<br />
encontro não era só dos motociclistas,<br />
era de uma galera muito grande:<br />
<strong>Ed</strong>uardo Luzia realizando<br />
uma volta de demonstração<br />
em Araraquara<br />
a geração dos anos 70<br />
que se reunia naquele<br />
lugar para bater papo.<br />
Compareciam os proprietários<br />
de carrões<br />
que também eram<br />
amantes da velocidade.<br />
Camilinho Dinucci tinha<br />
uma Corvete, Romeu<br />
Baptistini e Valdir Freire<br />
com seus Mustangs.<br />
Dario Pires, Antonio<br />
Carlos Selvino e Paulinho<br />
Ciborg com suas Alfas<br />
Romeu. Nivaldo Papini<br />
com um Dodge Dart vinho, Paulinho<br />
Ferramenta um Karmann Ghia, Elias<br />
Abi Rached com um Galaxie verde de<br />
rodas raiadas, Zinho Cefali com um<br />
Opala 250 S. No mesmo instante,<br />
Zeca e Pirola com seus Fuscas.<br />
Um verdadeiro desfile também de<br />
Gordines, Sincas e DKWs. Os motociclistas<br />
por sua vez, eram arredios.<br />
Estacionavam e andavam, às vezes<br />
aceleravam um pouquinho mais.<br />
Nicola Salerno (pai<br />
de Evaldo Salerno),<br />
demonstrando sua<br />
habilidade<br />
Texto: Benedito Salvador<br />
Carlos, o Benê, com a<br />
colaboração de Deives<br />
Meciano<br />
Benê<br />
Entre nós nesse dia estava naquele<br />
gramado sentado Manolo (Emanoel<br />
Toledo de Lima) com sua Ducati<br />
Diana 250 cc e em dado momento,<br />
apareceu Adolpho Segnini Neto com<br />
uma Yamaha 200 cc, dois cilindros,<br />
azul, zero Km, pertencente à revenda<br />
Satis que era localizada na Avenida<br />
Presidente Vargas, de cuja empresa<br />
ele era o gerente de vendas. Sua<br />
chegada ouriçou a todos em ver a<br />
nova máquina. Papo vai, papo vem e<br />
Manolo foi convencido a experimentála,<br />
sob a condição que estipulou, de<br />
que Adolphinho fosse junto pilotando<br />
sua Ducati. Subiram e desceram a<br />
Fonte Luminosa, fizeram outra vez<br />
o percurso e foram se animando até<br />
que as gentilezas se acabaram e o<br />
“pau comeu solto”. Subiram do primeiro<br />
ao segundo balão (Troleibus)<br />
já abrindo o acelerador, o respeito ao<br />
passeio tinha acabado. Contornaram<br />
o segundo balão e “ferraram um pau<br />
de volta”, briga de cachorro grande.<br />
Segnini se transformava, não tinha<br />
medo de nada, fazia parte do time de<br />
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