GAZETA DIARIO 769

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02 Opinião Foz do Iguaçu, quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
Índice
Página 1 até 40
EDITORIAL E COLUNA 2
CIDADE 3
CIDADE 4
CIDADE 5
BICO DO CORVO 6
GERAL 7
CAMPANA/CIDADE 8
CIDADE 9
CIDADE 10
HELISUL 11
CIDADE 12
NACIONAL 13
PANORAMA HOME CENTER 14
CIDADE 15
INTERNACIONAL 16
COTIDIANO 17 A 26
IMOBILIÁRIO 27 A 35
EDITAL 36
CLASSIFICADOS 37
POLÍCIA 38
ESPORTE 39 E 40
Fone Provisório: (45) 3028-2700
Editorial
Parque Nacional do Iguaçu: valeu, Getúlio!
O Parque Nacional do Iguaçu celebra hoje seu 80º aniversário. No dia 10 de janeiro de 1939,
o presidente Getúlio Vargas assinou o Decreto-Lei 1.035, que criou o segundo parque nacional
do Brasil. O primeiro foi o Parque Nacional de Itatiaia (RJ), criado em 14 de junho de 1937.
Para celebrar a data e homenagear os 80 anos da unidade de conservação, o Gazeta Diário
publica hoje um caderno especial em parceria com empresas e pessoas que contribuíram para
que o projeto saísse do papel.
O caderno trata dos 80 anos da transferência de mais de 3.500 hectares paranaenses para o
governo federal. As terras incluíam 1.008 hectares desapropriados pelo presidente do estado
(assim chamado na época), Affonso Camargo, em 1916, para a criação de uma população e de
um parque. O governo federal soube aumentar as terras até chegar aos mais de 180 mil
hectares atuais. Celebrar os 80 anos da unidade significa lembrar-se de muita gente.
E no caderno especial que acompanha esta edição, fizemos exatamente isso. Começando
por Cabeza de Vaca, Santos Dumont, Frederico Engel, Jesús Val... lembramos acontecimentos
como a "descoberta" das Cataratas, a desapropriação, o turismo, a infraestrutura, as concessões,
os planos de futuro, os quase dois milhões de turistas e a onça Atiaia e seus três
filhotes. Um verdadeiro desfile de pessoas dedicadas para trazer-nos até onde estamos hoje.
Entrevistas com lideranças da cidade, com o diretor do Parque Nacional do Iguaçu e com
concessionários nos trazem informações sobre projetos, a exemplo do que abre mais espaço
para, em futuro próximo, o cidadão ter mais acesso ao verde e às trilhas da unidade de
conservação. Um feliz aniversário ao parque e a todos que fazem parte de sua história.
Eu leio o Gazeta Diário
O presidente do Foz do Iguaçu FC, Arif Osman, acompanha as notícias pelo Gazeta Diário
extrapau
pauta
Governo vai fazer
pente-fino em
dois milhões de
benefícios do INSS
O governo federal vai fazer
uma auditoria em dois
milhões de benefícios pagos
pelo Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) que têm
indícios de irregularidade. O
anúncio foi feito pelo secretário
especial da Previdência
e Trabalho, Rogério Marinho,
após reunião, no Palácio do
Planalto, para tratar da medida
provisória de combate a
fraudes no INSS, que deve
ser editada pelo presidente
Jair Bolsonaro até segundafeira
(14).
Marinho se reuniu com os
ministros Onyx Lorenzoni
(Casa Civil) e Paulo Guedes
(Economia) para avaliar o texto
da medida provisória. "Há
mais de dois milhões de benefícios
que precisam ser auditados,
porque têm algum indício
de ilicitude. Por isso há
necessidade de fazer uma espécie
de mutirão para zerar
esse estoque", disse Marinho.
Segundo o secretário, o
mutirão poderá gerar "uma
economia significativa" aos
cofres públicos. "Há relatórios
de ações anteriores, inclusive
convalidados pelo TCU
[Tribunal de Contas da
União], que demonstram
uma incidência de 16% a 30%
de fraude nesse tipo de benefício."
Assinatura da MP
O secretário informou
que até segunda-feira o presidente
deve assinar a MP.
"Eu acredito que até segunda-feira
o presidente vai assinar.
Assinando, passa a ser
do conhecimento público, e
a gente vai poder explicar
em detalhes o que a gente
pretende nesse projeto, que
combate a fraude, aperfeiçoa
os mecanismos de validação
de benefício em todo o país e
atende uma preocupação da
sociedade como um todo."
O texto da MP foi submetido
à avaliação do presidente.
"O presidente já teve conhecimento
do teor da MP,
mas enquanto ele não assinar
vamos aguardar um pouco",
disse Marinho, acrescentando
que as regras da medida
provisória devem provocar
uma economia na casa de "bilhões
de reais", sem especificar
os valores. (Marcelo
Brandão — repórter da
Agência Brasil Brasília)