Boletim Vilarinho das Cambas 2019-01-20

Nº 483 - 20 de Janeiro de 2019
Fradelos/Vilarinho das Cambas
Responsabilidade: Pe. António Machado
paroquia.fradelos@sapo.pt
Tlm. 917293284; Telef. 252494184
III Domingo Comum - 27 de Janeiro
1ª Leit. Ne 8, 2-4a. 5-6. 8-10
Os levitas liam, clara e distintamente,
o Livro da Lei de Deus e explicavam
o seu sentido, de maneira que se
pudesse compreender a leitura.
Salmo Responsorial: 18 B (19)
As vossas palavras, Senhor, são espírito
e vida.
2ª Leit. 1 Cor 12, 12-30
Vós sois corpo de Cristo e seus
membros, cada um por sua parte.
Evang. Lc 1, 1-4; 4, 14-21
Foi então a Nazaré, onde Se tinha
criado. Segundo o seu costume,
entrou na sinagoga a um Sábado e
levantou-Se para fazer a leitura.
«Cumpriu-se hoje mesmo
esta passagem da Escritura
que acabais de ouvir.»
UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS (www.dehonianos.org)
A liturgia deste Domingo coloca no centro da nossa reflexão a Palavra de Deus:
ela é, verdadeiramente, o centro à volta do qual se constrói a experiência cristã.
Essa Palavra não é uma doutrina abstracta, para deleite dos intelectuais; mas é,
primordialmente, um anúncio libertador que Deus dirige a todos os homens e que
incarna em Jesus e nos cristãos.
Na primeira leitura, exemplifica-se como a Palavra deve estar no centro da vida
comunitária e como ela, uma vez proclamada, é geradora de alegria e de festa.
No Evangelho, apresenta-se Cristo como a Palavra que se faz pessoa no meio dos
homens, a fim de levar a libertação e a esperança às vítimas da opressão, do sofrimento
e da miséria. Sugere-se, também, que a comunidade de Jesus é a comunidade
que anuncia ao mundo essa Palavra libertadora.
A segunda leitura apresenta a comunidade gerada e alimentada pela Palavra libertadora
de Deus: é uma família de irmãos, onde os dons de Deus são repartidos e
postos ao serviço do bem comum, numa verdadeira comunhão e solidariedade.

Calendário das Celebrações
TER. 22, S. Vicente, 17h30 Rosário,
18h Eucaristia
Adelaide Castro e família
Mário Xavier, pais e sogros
QUI. 24, S. Francisco de Sales,
17h30 Rosário, 18h Eucaristia
Manuel Silva Sousa (aniv) e mãe
António Veloso, esposa e família
Fernando Martins Dias e sogro
Joaquim Silva Pires e pai
José da Silva Oliveira
SÁB. 26, S. Timóteo e S. Tito,
17h30 Eucaristia
Bernardino Martins da Silva (aniv)
Ac. Gr. S. Bento
Benjamim Costa Fonseca
Bertelina Costa Pereira e José Silva
Barbosa
Blandina da Silva Lopes, marido,
Adelino Cruz e esposa
Camilo Ferreira Silva, pais e irmãos
Manuel Oliveira e Silva
DOM. 27, III Domingo Comum,
9h30 Eucaristia
José da Silva Barbosa (aniv)
Esperança Costa Pires
Henrique Barbosa, esposa, neta e
nora
Maria de Lurdes Ferreira Campos
Pai, sogro e cunhada de Amélia
Valente
Todos somos discípulos missionários
“Em todos os baptizados, desde o primeiro ao último, actua a força santificadora
do Espírito que impele a evangelizar. O povo de Deus é santo
em virtude desta unção, que o torna infalível «in credendo», ou seja, ao
crer, não pode enganar-se, ainda que não encontre palavras para explicar
a sua fé. O Espírito guia-o na verdade e condu-lo à salvação. Como parte
do seu mistério de amor pela humanidade, Deus dota a totalidade dos
fiéis com um instinto da fé – o sensus fidei – que os ajuda a discernir o
que vem realmente de Deus. A presença do Espírito confere aos cristãos
uma certa conaturalidade com as realidades divinas e uma sabedoria que
lhes permite captá-las intuitivamente, embora não possuam os meios
adequados para expressá-las com precisão.”
Papa Francisco, "A Alegria do Evangelho", número 119

Agenda
Atendimento / Cartório - Quinta-feira, das 18h30 às 19h30.
Formação para os Conselhos Económicos - Na próxima Sexta-feira, dia 25, às
21h15 no Centro Pastoral de Famalicão (junto à Matriz Nova), haverá uma formação
importante para todos os que fazem parte dos Conselhos Económicos Paroquiais,
com este tema: Regulamento Geral de Protecção de Dados. Há novas normas
europeias que devemos ter em conta e estar informados sobre elas. E esta formação
é muito importante para as pessoas que colaboram mais intensamente na vida
paroquial, seja a nível pastoral ou administrativo. Pela natureza da sua missão, as
paróquias lidam com dados e informações que é necessário proteger, como sempre
a Igreja o fez.
Direitos Paroquiais - Como acontece todos os anos por esta ocasião, enviamos
a todas as famílias das nossas paróquias o envelope próprio para aí colocarmos o
nosso contributo para os Direitos Paroquiais. E com o habitual apelo à partilha e à
generosidade das nossas famílias, de todos nós. Preocuparmo-nos com um digno
sustento do pároco é um dever de todos nós, de todo o cristão. É muito importante
que nenhuma família, que ninguém, fique alheio a este assunto! Esta é uma forma
muito concreta de ajudar a nossa paróquia e o sacerdote que a ela se dedica, à
imagem do Bom Pastor.
Impressos de Intenções de Missa - Os impressos estão todos disponíveis para
serem levantados na sacristia, no final das Eucaristias.
Bênção das Crianças
No dia 3 de Fevereiro, Domingo, em Vilarinho na Eucaristia das 9h30 e em
Fradelos na Eucaristia das 11h, teremos a festa da Bênção da Crianças! Para
melhor organização, pedimos a todos os pais que façam a inscrição na sacristia.
Naturalmente que é gratuita esta inscrição. Basta deixar o nome da criança. Esta
bênção destina-se a desde os recém-nascidos até aos 4 anos de idade. O dia
desta festa aproxima-se…
Encontro Arciprestal de Catequistas
Realiza-se já no próximo Sábado, dia 26, este encontro anual dos Catequistas
do nosso arciprestado. Tem início às 14h, na Igreja Paroquial de Santiago de Antas.
Peço o esforço e empenho de todos os Catequistas para participarem neste
encontro. A nossa presença é sinal de interesse e comunhão na mesma missão
de evangelizar os mais novos das nossas comunidades. Além de ser um tempo
de boa formação, será também ocasião de convívio com os Catequistas das paróquias
do nosso arciprestado. Eu próprio irei participar. Como é habitual nestes
encontros, os Catequistas que não participarem deverão fazer a Catequese com
o seu grupo. Claro que o ideal é que todos vão ao encontro!

Porque não amamos até ao fim?
Há cada vez mais pessoas idosas a viver sozinhas e isoladas. A sua solidão,
porque não é escolhida, é uma condenação dos outros e da sua própria família.
Alguns aceitam-na como condição quase natural da sua idade e pela
determinação que têm em não ser peso para ninguém, menos ainda para
aqueles que amam. Mas será que o amor é só para os tempos bons? Quantos
destes homens e mulheres, que hoje vivem abandonados, colocaram todas
as suas forças ao serviço dos seus filhos sem olhar aos sofrimentos e sacrifícios
que a sua dedicação lhes exigia. Filhos esses que, agora, os preferem
longe. Em Outubro de 2018, foram sinalizadas 45.563 pessoas idosas a viver
sozinhas ou isoladas em Portugal. Um número assustador pelo que revela,
não dessas pessoas, mas dos outros que deviam combater esta realidade em
vez de a ignorarem. No Inverno, chegam aos nossos hospitais muitos idosos
desnutridos e em hipotermia. Tristes, muito tristes. Pior, estão resignados a
esta condição de desconsolo. Por isso, agradecem cada sorriso e minuto de
atenção… como se sentissem que não os merecem. A fome, o frio, a tristeza
e a solidão são problemas cuja solução se conhece e pode ser aplicada, melhor
ou pior, por quase todos nós. A doença pior é a que faz com que quase
todos nós fiquemos indiferentes, que nos recusemos a dar apoio, familiar
e institucional. Alguns lares de idosos parecem cemitérios de vivos… talvez
até com menos visitas. Que diz isso de nós? Preservamos as nossas crianças
de conviver com os idosos, como se a velhice fosse contagiosa. Talvez com
medo de que as crianças nos peçam depois para haver mais encontros daqueles.
Até porque os velhos têm tempo e paciência para as crianças, e isso
aborrece-nos, porque nós não temos. O que é preciso para que mudemos
esta nossa forma de pensar? Será necessário chegarmos nós a velhos para
o perceber? Talvez, então, seja justo que soframos o mesmo ou pior. Até
porque estes, no seu tempo, não abandonaram os seus. Se garantimos,
e bem, aos reclusos dos estabelecimentos prisionais refeições quentes e
acompanhamento permanente de saúde, por que razão não o conseguimos
assegurar aos nossos velhos? Dizemos que amamos, mas amar é amar até
ao fim. Aconteça o que acontecer. A maioria de nós afirma com convicção
que ama, mas será isso verdade? Afinal, se um amor acaba é porque nunca
chegou a existir. Mais valia que assumíssemos que não somos nem capazes
nem dignos de amar.
José Luís Antunes, Ecclesia
Pensamento da Semana
“Não tenham medo de chorar ao entrar em contacto com situações difíceis:
são gotas que irrigam a vida. As lágrimas de compaixão purificam o coração e
os afectos.”
Papa Francisco