Livro Concurso de Redação SINEPE/DF 2018
No Brasil, como em outros países, a educação vem sendo assunto destaque em debates nos variados setores - desde o acadêmico, passando pelo econômico e com ênfase, recentemente, no político. Os profissionais da educação, mais especificamente gestores escolares comprometidos, vivem imenso desafio nem sempre percebido por outros setores da sociedade: concretizar efetivamente o processo de aprendizagem e ensino. Na percepção e no olhar dos que desconhecem o dia a dia de uma escola - rotinas, interação entre alunos, famílias, professores, coordenadores, diretores e demais envolvidos - parece simples. Seriam suficientes estrutura física confortável e os protagonistas - e a consequência do processo de educar e aprender naturalmente ocorreria e se consolidaria. Porém, ainda que todas as variáveis acima mencionadas estivessem organizadas, o objetivo maior do processo poderia se esvair entre as complexas e ricas relações humanas, impedindo ou, em boa parte, reduzindo a eficácia da transformação por meio da aquisição de competências e habilidades, de um referencial curricular contemporâneo contextualizado e significativo, como muito bem têm demonstrado os diferentes processos de avaliação dos alunos e das instituições educacionais. Em que a singela ação do SINEPE/DF - um concurso de redação e a edição de um livro com os textos classificados se relacionam com a complexa situação apresentada? A mobilização para o concurso, a interação professor/orientador-aluno, o incentivo e o envolvimento das famílias e, sobretudo, a edição do livro concretizam e consolidam todo um processo cujo objetivo maior é sensibilizar os estudantes para a importância da comunicação escrita, precisa e efetiva. O SINEPE/DF sente-se honrado em representar escolas que primam por oferecer oportunidades significativas de aprendizagem. Neste ano, o tema “Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil “, somado ao de 2017 - “Saúde e Movimento”, evidenciam nosso compromisso como educadores abordando assuntos de relevância para a sociedade. Parabenizo a todas as escolas participantes, aos familiares e aos alunos, desejando muito sucesso na vida acadêmica e pessoal. Álvaro Moreira Domingues Júnior, Presidente do SINEPE/DF.
No Brasil, como em outros países, a educação vem sendo assunto destaque em debates nos variados setores - desde o acadêmico, passando pelo econômico e com ênfase, recentemente, no político. Os profissionais da educação, mais especificamente gestores escolares comprometidos, vivem imenso desafio nem sempre percebido por outros setores da sociedade: concretizar efetivamente o processo de aprendizagem e ensino. Na percepção e no olhar dos que desconhecem o dia a dia de uma escola - rotinas, interação entre alunos, famílias, professores, coordenadores, diretores e demais envolvidos - parece simples. Seriam suficientes estrutura física confortável e os protagonistas - e a consequência do processo de educar e aprender naturalmente ocorreria e se consolidaria. Porém, ainda que todas as variáveis acima mencionadas estivessem organizadas, o objetivo maior do processo poderia se esvair entre as complexas e ricas relações humanas, impedindo ou, em boa parte, reduzindo a eficácia da transformação por meio da aquisição de competências e habilidades, de um referencial curricular contemporâneo contextualizado e significativo, como muito bem têm demonstrado os diferentes processos de avaliação dos alunos e das instituições educacionais. Em que a singela ação do SINEPE/DF - um concurso de redação e a edição de um livro com os textos classificados se relacionam com a complexa situação apresentada? A mobilização para o concurso, a interação professor/orientador-aluno, o incentivo e o envolvimento das famílias e, sobretudo, a edição do livro concretizam e consolidam todo um processo cujo objetivo maior é sensibilizar os estudantes para a importância da comunicação escrita, precisa e efetiva. O SINEPE/DF sente-se honrado em representar escolas que primam por oferecer oportunidades significativas de aprendizagem. Neste ano, o tema “Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil “, somado ao de 2017 - “Saúde e Movimento”, evidenciam nosso compromisso como educadores abordando assuntos de relevância para a sociedade. Parabenizo a todas as escolas participantes, aos familiares e aos alunos, desejando muito sucesso na vida acadêmica e pessoal. Álvaro Moreira Domingues Júnior, Presidente do SINEPE/DF.
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TRIÊNIO <strong>2018</strong>-2020<br />
DIRETORIA EXECUTIVA<br />
Álvaro Moreira Domingues Júnior - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Ana Elisa Dumont <strong>de</strong> Oliveira Resen<strong>de</strong> - Vice-Presi<strong>de</strong>nte<br />
Clayton da Silva Braga - Diretor Financeiro<br />
Marcos André Scussel - Diretor Administrativo<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />
Presi<strong>de</strong>nte - Álvaro Moreira Domingues Júnior<br />
2º Membro - Fátima Carvalho <strong>de</strong> Mello Franco<br />
3º Membro - Atef Aissami<br />
4º Membro - Jaime Martins Zveiter<br />
5º Membro - Paulo Fernando Cardoso Soares<br />
6º Membro - Fabiana Resen<strong>de</strong> Jaber<br />
7º Membro - Gilmar Godoi <strong>de</strong> Sousa<br />
CONSELHO CONSULTIVO<br />
Presi<strong>de</strong>nte - Fátima Carvalho <strong>de</strong> Mello Franco<br />
ASSESSORA ADMINISTRATIVA E COORDENADORA DO CONCURSO<br />
Marli Taube<br />
IDENTIDADE DO CONCURSO<br />
Banco <strong>de</strong> imagens do <strong>SINEPE</strong>/<strong>DF</strong><br />
REVISÃO<br />
Regina Maria Abdalla Guimarães<br />
PRODUÇÃO EDITORIAL<br />
Strauss Comunicação<br />
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MENSAGEM<br />
DA DIRETORIA <strong>SINEPE</strong>/<strong>DF</strong><br />
No Brasil, como em outros países, a educação vem sendo assunto <strong>de</strong>staque em <strong>de</strong>bates<br />
nos variados setores - <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o acadêmico, passando pelo econômico e com ênfase,<br />
recentemente, no político. Os profissionais da educação, mais especificamente gestores<br />
escolares comprometidos, vivem imenso <strong>de</strong>safio nem sempre percebido por outros<br />
setores da socieda<strong>de</strong>: concretizar efetivamente o processo <strong>de</strong> aprendizagem e ensino.<br />
Na percepção e no olhar dos que <strong>de</strong>sconhecem o dia a dia <strong>de</strong> uma escola - rotinas,<br />
interação entre alunos, famílias, professores, coor<strong>de</strong>nadores, diretores e <strong>de</strong>mais envolvidos<br />
- parece simples. Seriam suficientes estrutura física confortável e os protagonistas - e a<br />
consequência do processo <strong>de</strong> educar e apren<strong>de</strong>r naturalmente ocorreria e se consolidaria.<br />
Porém, ainda que todas as variáveis acima mencionadas estivessem organizadas,<br />
o objetivo maior do processo po<strong>de</strong>ria se esvair entre as complexas e ricas relações<br />
humanas, impedindo ou, em boa parte, reduzindo a eficácia da transformação por meio<br />
da aquisição <strong>de</strong> competências e habilida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> um referencial curricular contemporâneo<br />
contextualizado e significativo, como muito bem têm <strong>de</strong>monstrado os diferentes<br />
processos <strong>de</strong> avaliação dos alunos e das instituições educacionais.<br />
Em que a singela ação do <strong>SINEPE</strong>/<strong>DF</strong> - um concurso <strong>de</strong> redação e a edição <strong>de</strong> um<br />
livro com os textos classificados se relacionam com a complexa situação apresentada?<br />
A mobilização para o concurso, a interação professor/orientador-aluno, o incentivo e<br />
o envolvimento das famílias e, sobretudo, a edição do livro concretizam e consolidam<br />
todo um processo cujo objetivo maior é sensibilizar os estudantes para a importância da<br />
comunicação escrita, precisa e efetiva.<br />
O <strong>SINEPE</strong>/<strong>DF</strong> sente-se honrado em representar escolas que primam por oferecer<br />
oportunida<strong>de</strong>s significativas <strong>de</strong> aprendizagem. Neste ano, o tema “Prevenção e Erradicação<br />
do Trabalho Infantil “, somado ao <strong>de</strong> 2017 - “Saú<strong>de</strong> e Movimento”, evi<strong>de</strong>nciam nosso<br />
compromisso como educadores abordando assuntos <strong>de</strong> relevância para a socieda<strong>de</strong>.<br />
Parabenizo a todas as escolas participantes, aos familiares e aos alunos, <strong>de</strong>sejando muito<br />
sucesso na vida acadêmica e pessoal.<br />
Álvaro Moreira Domingues Júnior<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
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MENSAGEM<br />
DOS DIRETORES DAS ESCOLAS<br />
VENCEDORAS DO CONCURSO<br />
DE REDAÇÃO <strong>SINEPE</strong>/<strong>DF</strong><br />
Linguagem escrita e escola constituem realida<strong>de</strong>s indissociáveis. É sobretudo na escola<br />
que o indivíduo constrói e <strong>de</strong>senvolve competências <strong>de</strong> uso <strong>de</strong>ssa forma sempre atual<br />
<strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a mais tenra faixa etária <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>. Aliás, a escrita adquire<br />
maior impacto na contemporaneida<strong>de</strong>, fruto do <strong>de</strong>senvolvimento e da apropriação<br />
<strong>de</strong> novas tecnologias, que potencializam outros contextos e, em consequência, novos<br />
gêneros textuais. Por outro lado, o processo <strong>de</strong> escrita pressupõe leitura permanente<br />
à medida que o texto vai sendo elaborado. Assim, Escrita, Leitura e Escola se tornam<br />
completamente unidas, radicalmente ligadas.<br />
O <strong>Concurso</strong> <strong>de</strong> <strong>Redação</strong> promovido anualmente pelo Sindicato dos Estabelecimentos<br />
Particulares <strong>de</strong> Ensino do Distrito Fe<strong>de</strong>ral (<strong>SINEPE</strong>/<strong>DF</strong>) é uma gran<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
instigar as crianças e os jovens das escolas filiadas a produzir textos, mobilizar professores<br />
e famílias no acompanhamento entusiasmado da construção escrita dos estudantes.<br />
Os temas e subtemas historicamente propostos seguem criteriosamente aspectos <strong>de</strong><br />
relevância social e merecem gradação <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> elogiável em conformida<strong>de</strong><br />
com o nível e ano/série dos estudantes.<br />
Em 2017, por exemplo, o tema apresentado foi “Saú<strong>de</strong> e Movimento”. Agora, em <strong>2018</strong>,<br />
o tema proposto foi “Erradicação e Prevenção do Trabalho Infantil”, com subtemas<br />
a<strong>de</strong>quados às seis categorias integrantes do regulamento do concurso.<br />
Reconhecendo a qualida<strong>de</strong> das redações apresentadas, a comissão julgadora, com<br />
dificulda<strong>de</strong>, escolheu três trabalhos em cada categoria, perfazendo 18 textos premiados.<br />
Na presente publicação, temos o privilégio <strong>de</strong> ler textos <strong>de</strong> 36 crianças e jovens talentosos<br />
escritores. Parabéns a todos. Que seja o início <strong>de</strong> uma trajetória <strong>de</strong> sucesso.Parabéns ao<br />
<strong>SINEPE</strong> pela iniciativa. Parabéns às escolas e aos educadores envolvidos.<br />
Boa leitura!<br />
Walter Eustáquio Ribeiro<br />
Diretor<br />
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“Aquilo que escuto eu esqueço,<br />
Aquilo que vejo eu lembro,<br />
Aquilo que faço eu aprendo.”<br />
Confúcio<br />
Alguns textos produzidos pelos alunos po<strong>de</strong>m apresentar leves afastamentos da<br />
língua padrão. Possíveis ina<strong>de</strong>quações foram respeitadas para garantir a autoria e,<br />
principalmente, respeitar a fase <strong>de</strong> aprendizado por que passam os estudantes.<br />
As fotos aqui dispostas foram cedidas pelas escolas representadas.<br />
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O <strong>Concurso</strong> <strong>de</strong> <strong>Redação</strong> <strong>2018</strong>, promovido pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares<br />
<strong>de</strong> Ensino do Distrito Fe<strong>de</strong>ral - <strong>SINEPE</strong>, tratou <strong>de</strong> uma gravíssima violação <strong>de</strong> direitos humanos<br />
recorrente em nosso País: o trabalho infantil. No Brasil, existem mais <strong>de</strong> dois milhões <strong>de</strong><br />
crianças e adolescentes com ida<strong>de</strong> entre 5 e 17 anos em situação <strong>de</strong> trabalho.<br />
Sintoma da <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social que assola o País, o trabalho precoce compromete o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento físico, intelectual, moral, psicológico e social pleno <strong>de</strong> crianças e adolescentes,<br />
afastando-os da saudável e necessária convivência familiar, escolar e comunitária.<br />
É importante que as crianças e os adolescentes <strong>de</strong>senvolvam, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo, consciência sobre<br />
o assunto, conhecendo conceitos, causas e efeitos do trabalho infantil e, sobretudo, os<br />
mitos que o envolvem. Não é solução para mendicância ou para a marginalida<strong>de</strong>, tampouco<br />
dignifica ou contribui para a formação do caráter da criança. O trabalho precoce, antes <strong>de</strong><br />
mais nada, <strong>de</strong>forma a infância, rouba vidas.<br />
Agra<strong>de</strong>ço, <strong>de</strong> forma muito especial, ao <strong>SINEPE</strong> e à Comissão do <strong>Concurso</strong>, o pronto<br />
atendimento ao pedido do Ministério Público do Trabalho no Distrito Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> que o tema<br />
da redação <strong>de</strong>sse ano abordasse a prevenção e a erradicação do trabalho infantil, o que<br />
reafirma o compromisso do Sindicato com os direitos humanos e com a formação cidadã<br />
<strong>de</strong> nossas crianças e jovens.<br />
Sensibilizar, conscientizar e <strong>de</strong>spertar o olhar e o pensamento crítico são passos importantes<br />
na luta pelo fim do trabalho infantil. Tenho certeza <strong>de</strong> que a abordagem da temática no<br />
<strong>Concurso</strong> <strong>de</strong> <strong>Redação</strong> levou reflexão e <strong>de</strong>bate ao ambiente escolar, conduzindo os alunos<br />
à inevitável conclusão <strong>de</strong> que o lugar <strong>de</strong> qualquer criança e adolescente é na escola. Afinal,<br />
somente a educação tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> transformar, libertar e emancipar.<br />
Ana Maria Villa Real Ferreira Ramos<br />
Procuradora do Trabalho<br />
Coor<strong>de</strong>nadora Regional da Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Combate à Exploração do Trabalho<br />
da Criança e do Adolescente do Ministério Público do Trabalho no <strong>DF</strong><br />
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PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO<br />
DO TRABALHO INFANTIL<br />
Realização<br />
Sindicato dos Estabelecimentos Particulares <strong>de</strong> Ensino do Distrito Fe<strong>de</strong>ral
Tema da redação<br />
Criança não trabalha.<br />
Criança estuda e brinca.<br />
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Alunos do 1º Ano do<br />
Ensino Fundamental<br />
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ALUNOS DO 1º ANO DO<br />
ENSINO FUNDAMENTAL<br />
1º lugar<br />
Hugo Theodor Souza Bannwart<br />
Colégio La Salle Núcleo Ban<strong>de</strong>irante<br />
18
CRIANÇA NÃO TRABALHA.<br />
CRIANÇA BRINCA E ESTUDA.<br />
CRIANÇA TEM QUE ESTUDAR, É CHATO SER ADULTO.<br />
CRIANÇA PODE COMER DOCE,<br />
CRIANÇA PODE BRINCAR E É CHATO TRABALHAR.<br />
É BOM SER CRIANÇA, CRIANÇA É BRINCALHONA,<br />
CRIANÇA FAZ BAGUNÇA, SER CRIANÇA É LEGAL!<br />
CRIANÇA NÃO PODE MEXER EM FACA.<br />
19
ALUNOS DO 1º ANO DO<br />
ENSINO FUNDAMENTAL<br />
2º lugar<br />
Lucas Yasuhiro Hashimoto Freitas<br />
Centro Educacional Sigma Lago Sul<br />
20
ERA UMA VEZ UMA MENINA QUE SE CHAMAVA<br />
LUCIANA. LUCIANA ERA CRIANÇA E TINHA QUE<br />
TRABALHAR PARA AJUDAR SEUS PAIS POIS ERAM<br />
POBRES. LUCIANA TINHA QUE TRABALHAR MUITO.<br />
NÃO TINHA TEMPO PARA BRINCAR E FAZER AMIGOS.<br />
QUANDO IA PARA A ESCOLA JA ESTAVA CANSADA E<br />
NÃO SABIA FAZER OS DEVERES.<br />
CRIANÇA NÃO DEVE TRABALHAR, SÓ ESTUDAR,<br />
BRINCAR E FAZER ESPORTES.<br />
21
ALUNOS DO 1º ANO DO<br />
ENSINO FUNDAMENTAL<br />
3º lugar<br />
Laura Gonçalves Farias<br />
Instituto Presbiteriano Mackenzie<br />
22
ERA UMA VEZ UMA MENINA QUE QUERIA TRABALHAR.<br />
UM DIA ELA PERGUNTOU PARA A SUA MÃE:<br />
- MÃE PORQUE EU NÃO POSSO, TRABALHAR?<br />
A MÃE RESPONDEU:<br />
- PORQUE VOCÊ NÃO TEM IDADE PRA ISSO FILHA.<br />
- TUDO BEM MÃE. AGORA ENTENDI!<br />
ENTÃO A MENINA FOI BRINCAR.<br />
23
24
Alunos do 2º e 3º Ano<br />
do Ensino Fundamental<br />
25
ALUNOS DO 2º E 3º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
26
1º lugar<br />
Letícia Moura <strong>de</strong> Santana – 2º Ano<br />
Colégio Triângulo Taguatinga<br />
O trabalho infantil é muito errado. Eu já vi uma criança<br />
trabalhando, sem dinheiro, com uma roupa rasgada, ven<strong>de</strong>ndo<br />
balinhas e na hora que eu vi, eu fiquei muito triste com a criança<br />
que estava na rua, me senti mal por tudo que ela não tem.<br />
Criança não trabalha, porque isso é crime, nenhuma criança<br />
po<strong>de</strong> trabalhar, não po<strong>de</strong>mos permitir que isso aconteça com<br />
nenhuma <strong>de</strong>las.<br />
A infância foi feita para que as crianças possam se divertir,<br />
estudar, brincar e ser feliz.<br />
27
ALUNOS DO 2º E 3º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
28
2º lugar<br />
Miguel Miranda Tanizaki – 2º Ano<br />
Colégio Berlaar Madre Blandina<br />
As crianças que trabalham e não brincam nem estudam <strong>de</strong>vem<br />
ser muito tristes, por que algumas veses elas trabalham e ven<strong>de</strong>m<br />
coisa na rua e <strong>de</strong>ve ser muito perigoso, pois po<strong>de</strong> ter ladrões.<br />
Algumas são obrigadas a ganhar dinheiro, e quando não conseguem<br />
ganhar dinheiro, ven<strong>de</strong>ndo balinhas nos semáforos são castigadas,<br />
por que sua família não tem dinheiro.<br />
As crianças que po<strong>de</strong>m estudar e brincar <strong>de</strong>vem agra<strong>de</strong>çer a Deus<br />
e a própria vida.<br />
29
ALUNOS DO 2º E 3º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
30
3º lugar<br />
Amanda Gomes Guimarães – 2º Ano<br />
Centro Educacional Sagrada Família<br />
Trabalho é uma coisa que as pessoas fazem para ganhar dinheiro.<br />
O adultos po<strong>de</strong>m trabalhar porque eles são mais velhos. Eles<br />
trabalham para ganhar dinheiro e comprar coisas para o trabalho.<br />
As crianças não po<strong>de</strong>m trabalhar, elas po<strong>de</strong>m se machucar e<br />
po<strong>de</strong>m ter um ferimento grave. Criança ten que estar em outro<br />
ambiente. Criança tem que estudar e brincar.<br />
Criança po<strong>de</strong> brincar, estudar, correr, pular ir no parquinho ir no<br />
parque fazer <strong>de</strong>senho se sujar e <strong>de</strong>pois tomar banho, ajudar se<br />
vestir arrumar a mochila e ir na casa da amiga.<br />
Eu gosto <strong>de</strong> brincar <strong>de</strong> pega-pega escon<strong>de</strong>-escon<strong>de</strong> coelhinho sai<br />
da toca galinha sai do ovo, pintar, <strong>de</strong>senhar, pular, correr, pintar,<br />
conversar e jogar jogo.<br />
31
Tema da redação<br />
Lugar <strong>de</strong> criança é na escola!<br />
Mas pequenos afazeres<br />
domésticos po<strong>de</strong>m ser realizados<br />
para auxiliar a família.<br />
Que ativida<strong>de</strong>s você po<strong>de</strong> fazer na<br />
sua casa, na sua escola e na sua<br />
comunida<strong>de</strong> que não atrapalhem<br />
seu estudo e seu lazer?<br />
32
33
34
Alunos do 4º e 5º Ano<br />
do Ensino Fundamental<br />
35
ALUNOS DO 4º E 5º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
36
1º lugar<br />
Maria Regina Bazuchi Magalhães<br />
– 4º Ano<br />
Colégio Santa Rosa<br />
Trabalho infantil...Que assunto mais triste! Saber que tem criança<br />
trabalhando, suando, sofrendo.<br />
Me lembro das histórias que meu avô contava para mim, <strong>de</strong> quando<br />
ele era criança. Ele estudava à noite e trabalhava <strong>de</strong> dia, só brincava<br />
quando acabava o trabalho. Começou a trabalhar aos 8 anos. Todo<br />
dia acordava, fazia pão e entregava nas casas bem cedinho, entre<br />
outros trabalhos.<br />
Às vezes, quando ando <strong>de</strong> carro, vejo crianças entregando folhetos,<br />
ven<strong>de</strong>ndo balas. Fico com o coração partido, sinto tanta dó! Pois o<br />
trabalho das crianças é estudar! Em casa ou na escola po<strong>de</strong>mos<br />
ajudar: arrumando a cama, o quarto e o material escolar e<br />
aguando plantas.<br />
Quando eu crescer, vou ser presi<strong>de</strong>nte para parar com o trabalho<br />
infantil, pois criança precisa estudar e brincar.<br />
37
ALUNOS DO 4º E 5º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
38
2º lugar<br />
Ester Carvalho e Silva – 4º Ano<br />
Centro Educacional Sagrada Família<br />
O lugar <strong>de</strong> uma criança é na escola, mas não faz mal ajudar a<br />
família com pequenos afazeres domésticos. Você po<strong>de</strong> fazer assim,<br />
na hora do almoço ponha a mesa, arrume seu uniforme e quando<br />
chegar da escola faça a tarefa e quando acabar veja se alguém<br />
precisa <strong>de</strong> ajuda.<br />
Você também po<strong>de</strong> ajudar na comunida<strong>de</strong> colocando o lixo na<br />
lixeira, não fazendo muito barulho a noite, entre outros. Quando<br />
alguém te chamar para ir na casa <strong>de</strong>le ou em outro lugar, e você<br />
estiver fazendo tarefa fale para essa pessoa marcar outro dia.<br />
Quando você acabar <strong>de</strong> fazer o <strong>de</strong>ver e quiser brincar, você po<strong>de</strong><br />
brincar mas logo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> brincar guar<strong>de</strong> o que você estava<br />
brincando para manter seu lazer (casa) em estado limpo e arrumado.<br />
39
ALUNOS DO 4º E 5º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
40
3º lugar<br />
Matheus Silva <strong>de</strong> Oliveira Pimentel<br />
– 5º Ano<br />
Colégio Santa Dorotéia<br />
Todas as crianças precisam ir à escola. Elas até po<strong>de</strong>m fazer<br />
ativida<strong>de</strong>s domésticas, mas que não atrapalhem no estudo. Lavar<br />
a louça e arrumar o quarto são um exemplo <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s<br />
domésticas, e não irão atrapalhar os estudos.<br />
Lavar a louça é uma ativida<strong>de</strong> que não exige muito da criança e<br />
é uma tarefa rápida e fácil.<br />
Arrumar o quarto é uma ativida<strong>de</strong> importante pois a criança vai<br />
apren<strong>de</strong>r a ser organizada com suas coisas e cumprir com as<br />
necessida<strong>de</strong>s sadias do lar.<br />
Muitas crianças praticam certas ativida<strong>de</strong>s que atrapalham o estudo.<br />
Mas certas tarefas po<strong>de</strong>m ser praticadas como as do exemplo<br />
acima. E elas trazem benefícios a criança como o <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
a maturida<strong>de</strong>, a organização e ainda ajudam os pais.<br />
41
Tema da redação<br />
O trabalho infantil<br />
prejudica o estudo.<br />
42
??<br />
43
44
Alunos do 6º e 7º Ano<br />
do Ensino Fundamental<br />
45
ALUNOS DO 6º E 7º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
46
1º lugar<br />
Ítalo Lopes Nicácio – 7º Ano<br />
Colégio Saber<br />
O trabalho infantil, prejudica bastante a educação <strong>de</strong> crianças que<br />
trabalham na rua, nas casas <strong>de</strong> outras pessoas, e etc. Crianças com a<br />
ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 10 anos pra cima já trabalham nas ruas, ven<strong>de</strong>ndo balinha,<br />
comida e etc. Minha vó trabalhava na casa <strong>de</strong> outras pessoas com<br />
10 anos, e no evoluir da vida <strong>de</strong>la, ela estudava pouco, com isso,<br />
hoje em dia ela tem dificulda<strong>de</strong> na leitura, por isso, minha mãe<br />
tem que as vezes ajudar minha vó nas contas <strong>de</strong> água, luz, energia,<br />
internet, e por aí. Sei que a educação das crianças que trabalham<br />
nas ruas é pouca, mais <strong>de</strong>vemos estudar primeiro para no futuro<br />
po<strong>de</strong>rmos trabalhar.<br />
47
ALUNOS DO 6º E 7º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
48
2º lugar<br />
Sofia Harumi Yamaguti Me<strong>de</strong>iros<br />
– 7º Ano<br />
Colégio I<strong>de</strong>al<br />
Há um tempo atrás, conheci uma pequena cida<strong>de</strong> durante minhas<br />
reportagens pois sou jornalista e trabalho na emissora Globo<br />
há mais <strong>de</strong> 3 anos. Nessa cida<strong>de</strong>, as situações em questão da<br />
alfabetização eram precárias pois menos <strong>de</strong> 50% da população<br />
sabia ler e escrever.<br />
Para ter acesso a escola, tinham <strong>de</strong> atravessar um ribeirão, no qual<br />
nem sempre havia barcos para transportar todas as crianças que<br />
queriam estudar. As que não iam a escola eram incentivadas pelos<br />
adultos ao trabalho, ajudando seus pais no comércio. Elas não<br />
brincavam e nem eram felizes, pelo que percebi.<br />
Alguns moradores antigos me disseram que antigamente o estudo<br />
não era tão valorizado e por isso foram <strong>de</strong>ixando o assunto <strong>de</strong> lado<br />
até o estado crítico da cida<strong>de</strong> chegar. Por esse motivo, no local,<br />
não há diversificação <strong>de</strong> trabalho, e muitos ficam <strong>de</strong>sempregados.<br />
A reportagem foi encerrada e percebo que a cida<strong>de</strong> não vai ter<br />
mudanças até dar oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudo para as novas gerações.<br />
49
ALUNOS DO 6º E 7º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
50
3º lugar<br />
Mavy Wanzeller Ribeiro Gomes – 6º Ano<br />
INDI - Instituto Natural <strong>de</strong> Desenvolvimento Infantil<br />
Na minha opinião, o trabalho infantil não atrapalha os estudos.<br />
Algumas crianças não tem dinheiro para comprar roupas ou<br />
comida, a única maneira <strong>de</strong>las sobreviverem é trabalhar. Com<br />
motivação, elas também po<strong>de</strong>m estudar <strong>de</strong> tar<strong>de</strong> e trabalhar <strong>de</strong><br />
manhã. Existe também as que moram na rua e sozinhas e trabalhar<br />
é novamente a única solução. Em alguns casos, os pais obrigam as<br />
crianças a trabalhar e isso é errado! Todos acham que o trabalho<br />
infantil é sempre errado, mas ninguém sabe por que aquela criança<br />
está trabalhando nem a condição <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>la. Conclui-se que tudo<br />
isso é questão <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> e motivação, porque existe crianças que<br />
trabalham e estudam.<br />
51
Tema da redação<br />
Por que o trabalho infantil<br />
viola direitos humanos?<br />
52
53
54
Alunos do 8º e 9º Ano<br />
do Ensino Fundamental<br />
55
ALUNOS DO 8º E 9º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
56
1º lugar<br />
Sofia <strong>de</strong> Paulo Campos – 9º Ano<br />
Colégio Mauricio Salles <strong>de</strong> Mello<br />
A infância é um dos períodos mais importantes da vida <strong>de</strong> um<br />
indivíduo. É quando a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizado é a mais elevada<br />
e a personalida<strong>de</strong> e cérebro estão se <strong>de</strong>senvolvendo. Para que isso<br />
aconteça, toda e qualquer criança <strong>de</strong>ve ter direito à saú<strong>de</strong>, educação<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e lazer. Tudo isso em ambientes saudáveis e seguros.<br />
Nessa fase da vida, a criança é completamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do adulto<br />
e, por essa razão, é extremamente vulnerável aos fatores agressivos que<br />
ela, sozinha, não tem como evitar.<br />
O trabalho infantil, além <strong>de</strong> contribuir para as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais, priva<br />
a criança dos cenários social e familiar a<strong>de</strong>quados, como também da<br />
escola, que é um dos mais importantes pilares <strong>de</strong> ensino e aprendizado.<br />
Por esse motivo, se não for <strong>de</strong>vidamente estimulado, o indivíduo <strong>de</strong>ixa<br />
<strong>de</strong> adquirir o conhecimento que po<strong>de</strong>ria, certamente, obter.<br />
Esse tipo <strong>de</strong> trabalho representa o uso da criança para suprir as<br />
necessida<strong>de</strong>s da família.Isso traz, para a vítima, graves riscos à saú<strong>de</strong><br />
física e mental e, além disso, elas sofrem por maus tratos e abusos que<br />
po<strong>de</strong>m causar traumas permanentes para o resto <strong>de</strong> suas vidas.<br />
O combate ao trabalho infantil é importantíssimo para que essas<br />
crianças submetidas a exploração tenham os direitos essenciais a sua<br />
fase <strong>de</strong> formação.<br />
57
ALUNOS DO 8º E 9º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
58
2º lugar<br />
Renato da Costa <strong>de</strong> Faria – 8º Ano<br />
Centro Educacional CIMAN - Unida<strong>de</strong> Cruzeiro<br />
O trabalho infantil não só viola os direitos humanos como também<br />
é crime. Ele é con<strong>de</strong>nado por restringir as crianças <strong>de</strong> terem o<br />
acesso a brincar, a estudar e a ter contato com outras crianças,<br />
além <strong>de</strong> que po<strong>de</strong> haver riscos à saú<strong>de</strong> e à vida <strong>de</strong>las, prejudicando<br />
na formação tanto física quanto moral. Ainda existem os casos em<br />
que esse trabalho é ilícito, como tráfico <strong>de</strong> drogas e exploração<br />
sexual, que são mais prejudiciais ainda.<br />
O trabalho infantil também vai contra os direitos humanos porque<br />
60% das crianças que trabalham ilegalmente são submetidas a<br />
horas <strong>de</strong> trabalho braçal, em exposição ao sol quente e em lugares<br />
imundos, como lixões ou pedreiras, on<strong>de</strong> propagam doenças e<br />
possuem altos riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho, os quais po<strong>de</strong>m levar<br />
a sérios danos às criança ou até mesmo à morte. Essas condições<br />
já causaram mais <strong>de</strong> 13 mil vítimas <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e 119 mortes, entre<br />
crianças e adolescentes <strong>de</strong> até 17 anos , no período <strong>de</strong> 2007 a 2013.<br />
Nenhum ser humano merece ter sua vida adulta arruinada por ter<br />
sido forçado a trabalhar enquanto criança em lugar <strong>de</strong> estudar para<br />
garantir o futuro.<br />
59
ALUNOS DO 8º E 9º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
60
3º lugar<br />
Cristiano Alves Rose – 9º Ano<br />
Centro Educacional Sigma Lago Sul<br />
Mesmo que a população se conscientize cada vez mais, o trabalho<br />
infantil ainda afeta muitas crianças no nosso país e no mundo.<br />
Estatísticas feitas pelo IBGE mostram que 2,7 milhões <strong>de</strong> crianças<br />
<strong>de</strong> 5 a 17 anos foram submetidas ao trabalho em 2017.<br />
Esses dados são preocupantes, visto que isso afeta diretamente<br />
no <strong>de</strong>senvolvimento da criança, tanto físico, piscológico, social<br />
e principalmente escolar. Muitas das razões pelas quais crianças<br />
trabalham <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo são para ajudar a sustentar a si e a sua<br />
família, embora isso perpetue o ciclo <strong>de</strong> pobreza das mesmas.<br />
Nos aspectos físicos <strong>de</strong>stacam-se o cansaço, má formação óssea,<br />
problemas <strong>de</strong> sono e alergias. Em geral essas crianças são obrigadas<br />
a <strong>de</strong>ixar a escola, prejudicando sua formação escolar, muitas vezes,<br />
se tornando semi-analfabetas ou analfabetas.<br />
Além do mais, essas crianças trabalham em péssimas condições<br />
e em locais impróprios, como lixões e borracharias, são aliciadas<br />
pelo tráfego <strong>de</strong> drogas e, muitas vezes, exploradas sexualmente.<br />
Tudo isso causa aci<strong>de</strong>ntes, traumas e mortes (119 mortos <strong>de</strong> 2007<br />
a 2015).<br />
Diante disso, nota-se que isso viola totalmente os direitos da<br />
criança, que <strong>de</strong>ve brincar, estudar e agir como uma criança. Se ver<br />
alguma prática, <strong>de</strong>nuncie.<br />
61
Tema da redação<br />
Por que ainda existe<br />
trabalho infantil em<br />
nosso País? Que soluções<br />
po<strong>de</strong>riam ser adotadas<br />
para sua erradicação?<br />
62
63
64
Alunos do<br />
Ensino Médio<br />
65
66<br />
ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
1º lugar<br />
Leonardo Luís <strong>de</strong> Barros Rodrigues<br />
– 3º Ano EM<br />
Colégio La Salle Águas Claras<br />
Atualmente, o trabalho infantil é um dos maiores exemplos da falta <strong>de</strong><br />
políticas públicas eficazes <strong>de</strong> educação, socialização, <strong>de</strong> distribuição<br />
<strong>de</strong> renda e <strong>de</strong>senvolvimento socioeconômico. No Brasil, o trabalho<br />
é proibido para menores <strong>de</strong> 16 anos, exceto na condição <strong>de</strong> menor<br />
aprendiz, a partir <strong>de</strong> 14.<br />
Há vários motivos para que o trabalho infantil ainda exista no Brasil,<br />
e um <strong>de</strong>les é o fato <strong>de</strong> ser sub<strong>de</strong>senvolvido, ou seja, uma gran<strong>de</strong><br />
parte da população está imersa na pobreza e miséria, praticamente<br />
obrigando as famílias a inserirem menores em ativida<strong>de</strong>s insalubres,<br />
perigosas e penosas, a fim <strong>de</strong> incrementar ganhos para sobrevivência<br />
familiar ao invés <strong>de</strong> uma exploração para obter altos lucros.<br />
Segundo Isa <strong>de</strong> Oliveira, Coor<strong>de</strong>nadora do Fórum <strong>de</strong> Erradicação<br />
do Trabalho Infantil, “O Brasil precisa avançar nas políticas <strong>de</strong> apoio<br />
e <strong>de</strong> inclusão das famílias em programas <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong><br />
qualificação profissional para que as crianças e adolescentes não<br />
precisem trabalhar para completar a renda familiar.” Também <strong>de</strong>fen<strong>de</strong><br />
que o Programa <strong>de</strong> Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) tem perdido<br />
o foco <strong>de</strong> atuação <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que foi integrado ao Bolsa Família.<br />
Para erradicar tal problema, os programas já existentes necessitam <strong>de</strong><br />
uma melhora no diagnóstico do trabalho infantil. Também <strong>de</strong>veriam<br />
ser criadas mais campanhas visando maior conscientização, como<br />
por exemplo a campanha “É da nossa conta!” e também fazer com<br />
que os jovens que trabalham em condição <strong>de</strong> menor aprendiz<br />
saibam que os seus direitos estão garantidos e protegidos pelo<br />
Estatuto da Criança e Adolescente.<br />
67
68<br />
ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
2º lugar<br />
João Gabriel Manfré – 1º Ano EM<br />
Centro Educacional Sigma 910 Norte<br />
Mesmo com uma ida<strong>de</strong> mínima para o ingresso no mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
<strong>de</strong>finida em 16 anos, mais <strong>de</strong> 2,7 milhões <strong>de</strong> crianças e adolescentes são<br />
vítimas <strong>de</strong> trabalho infantil segundo o Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e<br />
Estatística (IBGE). Sendo causado pela pobreza, pela baixa escolarida<strong>de</strong> e<br />
pela ausência <strong>de</strong> um método eficaz <strong>de</strong> fiscalização por parte do Estado, o<br />
trabalho infantil é encontrado principalmente no meio rural e ainda é um<br />
dos gran<strong>de</strong>s problemas sociais do Brasil.<br />
O motivo para um maior número <strong>de</strong> casos no meio rural é bem simples. Além<br />
<strong>de</strong> já estar culturalmente inserido em diversas famílias, o trabalho infantil é<br />
facilitado pela ausência <strong>de</strong> escolas, precarieda<strong>de</strong> no ensino, dificulda<strong>de</strong> no<br />
transporte das crianças até a escola e baixas condições <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte<br />
da população no meio rural, como confirmam os especialistas do Fórum<br />
Nacional <strong>de</strong> Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI). Sabendo<br />
disso, um complemento <strong>de</strong> renda certo que po<strong>de</strong> ser obtido por meio <strong>de</strong><br />
trabalho infantil se torna muito mais atrativo para as famílias do meio rural<br />
do que uma educação com retorno incerto no quesito financeiro.<br />
Analisando toda essa situação, percebemos que a responsabilida<strong>de</strong> é do<br />
Estado e ele não os soluciona. Além <strong>de</strong> não fiscalizar a educação, o Estado<br />
não fornece meios para suprir as dificulda<strong>de</strong>s que o trabalho infantil<br />
provoca. Assim, mediante dificulda<strong>de</strong>s financeiras, educação <strong>de</strong> baixa<br />
qualida<strong>de</strong> e aceitação cultural que o trabalho infantil possui, não há motivos<br />
para que uma família <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> submeter seus filhos a ele.<br />
A partir do entendimento <strong>de</strong>ssa situação, o Estado <strong>de</strong>ve, por meio <strong>de</strong> um<br />
amplo programa educacional, melhorar o ensino no meio rural, sobretudo<br />
em regiões <strong>de</strong> produção familiar, incentivando a permanência dos jovens ,<br />
através <strong>de</strong>, por exemplo, cursos técnicos relacionados à agropecuária. Assim,<br />
a produção nesse meio é beneficiada, as condições sociais são melhoradas<br />
e a educação se valoriza por ter papel fundamental na região, entrando em<br />
um ciclo virtuoso <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, diminuindo drasticamente o trabalho<br />
infantil e resolvendo até mesmo outros problemas, como o êxodo rural.<br />
69
70<br />
ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
3º lugar<br />
Jackelyne Marques Santana – 2º Ano EM<br />
Centro <strong>de</strong> Ensino CCI Sênior<br />
É notório que o trabalho infantil é <strong>de</strong>finido pela Legislação brasileira<br />
como toda ação trabalhista <strong>de</strong>senvolvida por indivíduos que<br />
possuem ida<strong>de</strong> inferior à 16 anos, com exceção dos adolescentes<br />
que completam 14 anos e exercem ativida<strong>de</strong>s laborais na condição<br />
<strong>de</strong> aprendiz. Logo, a entrada da criança no mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
interfere em seu bom <strong>de</strong>senvolvimento prejudicando até mesmo<br />
os estudos, além <strong>de</strong> colocar sua vida em risco.<br />
Dentre as causas que levam uma criança ou adolescente a<br />
trabalhar está a situação familiar muitas vezes associada à pobreza.<br />
Normalmente essas crianças provindas <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> baixa renda<br />
precisam exercer o trabalho para complementar o faturamento<br />
dos pais. Além disso, a informalida<strong>de</strong> do mercado influencia nesse<br />
contexto, pois quando a economia é informal as empresas não<br />
cumprem as imposições legais <strong>de</strong> contratação.<br />
Outro fator importante que aumenta as causas do trabalho infantil no<br />
Brasil é a má qualida<strong>de</strong> no setor educacional do país. Ao perceber que a<br />
escola não oferece i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> melhoria na condição <strong>de</strong> vida, o indivíduo<br />
acaba por abandoná-la, introduzindo precocemente no mercado.<br />
Nesse viés, as fiscalizações nas empresas são <strong>de</strong> extrema<br />
importância para que cumpram os requisitos legais <strong>de</strong> contratação<br />
e tendam a diminuir a oferta por mão <strong>de</strong> obra infantil. Além disso, o<br />
investimento na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino é fundamental para estimular<br />
crianças e adolescentes a acreditarem em um futuro melhor e com<br />
boas condições <strong>de</strong> vida.<br />
71
72
“Aquilo que escuto eu esqueço,<br />
Aquilo que vejo eu lembro,<br />
Aquilo que faço eu aprendo.”<br />
Confúcio<br />
Alguns textos produzidos pelos alunos po<strong>de</strong>m apresentar leves afastamentos da<br />
língua padrão. Possíveis ina<strong>de</strong>quações foram respeitadas para garantir a autoria e,<br />
principalmente, respeitar a fase <strong>de</strong> aprendizado por que passam os estudantes.<br />
As fotos aqui dispostas foram tiradas durante a cerimônia <strong>de</strong> premiação em 2017.<br />
Os prêmios foram entregues por Álvaro Moreira Domingues Júnior, Presi<strong>de</strong>nte do<br />
<strong>SINEPE</strong>/<strong>DF</strong>; Atef Aissami, Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Consultivo do <strong>SINEPE</strong>/<strong>DF</strong>, Fátima<br />
Carvalho <strong>de</strong> Mello Franco, Membro do Conselho Consultivo, e Walter Eustáquio<br />
Ribeiro, Vice-Presi<strong>de</strong>nte do <strong>SINEPE</strong>/<strong>DF</strong>.<br />
73
Peguei minha bicicletinha e fui atrás do meu irmão. Tínhamos sete e nove anos e, ele<br />
sendo mais velho, não me <strong>de</strong>ixava brincar <strong>de</strong> tudo; tentava me excluir em algumas<br />
brinca<strong>de</strong>iras e jogos. Mas eu avisava logo aos gritos: “Eu vim. E agora vou brincar. ”Outro<br />
mundo, outro tempo.” Era assim, a brinca<strong>de</strong>ira era na rua, o convívio era na rua, no lote<br />
<strong>de</strong> terra. Os amigos eram os mesmos que te sujavam e brigavam, mas levavam a mão<br />
para te levantar do bueiro em que havia caído. Juntos ouvíamos sermões e fugíamos dos<br />
nossos pais com medo, respeito e amor. Mesmo que o medo prevalecesse, era o amor<br />
que nos levava <strong>de</strong> volta para casa.<br />
Brincar é isso. Não tem local certo, não tem hora marcada. Brincar não tem que ser<br />
no lote. Precisa apenas <strong>de</strong> amigos, respeito e tempo. Brincar po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa,<br />
montando uma casinha, jogando bola na sala. Mas o que apreen<strong>de</strong>mos do brincar é<br />
que há limites, que o outro po<strong>de</strong> ser intolerante, que o meu limite e o do meu time não<br />
ultrapassem o <strong>de</strong> outros. É brincando que os verda<strong>de</strong>iros laços se constroem. Po<strong>de</strong>mos<br />
nunca mais ver aqueles amigos, mas foi brincando que construímos nossa capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> criar laços com respeito, companheirismo e ajuda mútua.<br />
Brincar é rir. E rir é o melhor remédio para a saú<strong>de</strong>, em todos os sentidos. Po<strong>de</strong> ser no<br />
computador. Vemos hoje meninos se divertindo, interagindo e brincando com outros<br />
por meio da internet. Problema? Não. Novida<strong>de</strong>. Des<strong>de</strong> que não seja o tempo todo, que<br />
haja também ativida<strong>de</strong>s que envolvam o físico... É a nova forma <strong>de</strong> interagir. Tomara que<br />
essa interação também permita criar os laços do limite, do companheirismo e da ajuda.<br />
Que também sirva como modulação do medo e do respeito. Não há nada mais sério que<br />
uma criança brincando, e nada mais triste que um adulto sério.<br />
Ricardo Cabral<br />
Médico e coor<strong>de</strong>nador do projeto Escola na Medida<br />
74
SAÚDE E MOVIMENTO<br />
Realização<br />
Sindicato dos Estabelecimentos Particulares <strong>de</strong> Ensino do Distrito Fe<strong>de</strong>ral
Tema da redação<br />
Como eu brinco?<br />
E como meus pais brincavam?<br />
É diferente?<br />
76
77
78
Alunos do 1º Ano do<br />
Ensino Fundamental<br />
79
ALUNOS DO 1º ANO DO<br />
ENSINO FUNDAMENTAL<br />
1º lugar<br />
Larissa Alves Zamith Barra<br />
Escola Casa <strong>de</strong> Brinquedos<br />
80
BRINCADEIRA DE CRIANÇA<br />
EU BRINCO DE CABO DE GUERRA, ESTATUA, ELASTICO,<br />
BONECA, AMARELINHA E MUITO POUCO COM ELETRONICOS.<br />
ANTIGAMENTE AS BRINCADEIRAS ERÃO MAIS SAUDAVEIS<br />
PORQUE NÃO TINHA TANTOS ELETRONICOS HOJE EM DIA<br />
AS CRIANÇAS GOSTÃO DE FICA SO NOS ELETRONICOS AI<br />
FICÃO GORDAS. A FAMILIA PRESSISA AJUDAR TENDO TEMPO<br />
E ENSSINAR BRINCADEIRAS.<br />
81
ALUNOS DO 1º ANO DO<br />
ENSINO FUNDAMENTAL<br />
2º lugar<br />
Yara Silva Américo<br />
Colégio Sériös<br />
82
ANTIGAMENTE OS MEUS PAIS BRINCAVAM DE PIÃO E DE<br />
TACO, DE XADREZ E DE MUITOS JOGOS DE TABULEIRO,<br />
DE PIQUE-PEGA, COBRA CEGA E SONIC. AS BRINCADEIRAS<br />
ERAM MUITO DIFERENTES, ELES FICAVAM NA RUA.<br />
HOJE EU BRINCO DE BONECA, VOU NAS CASAS DAS<br />
MINHAS AMIGAS, BRINCO NO MEU IPAD E NO MEU<br />
CELULAR, ISSO MAIS DENTRO DE CASA.<br />
83
ALUNOS DO 1º ANO DO<br />
ENSINO FUNDAMENTAL<br />
3º lugar<br />
Stela Armond Ribeiro<br />
<strong>de</strong> Almeida<br />
Associação Religiosa e Beneficiente<br />
Jesus Maria e José<br />
84
BRINCO DE RODA, SUBO EM ÁRVORES, INVENTO ASSIM COMO<br />
PAPAI ERA “INVENTOR”, CORRO, FAÇO COMIDINHAS COM<br />
FOLHAS E TERRA NO JARDIM DA VOVÓ E FICAM DELICIOSAS!<br />
BRINCO COM JOGOS ELETRÔNICOS QUE MEUS PAIS NÃO<br />
CONHECIAM. MEU SKATE É ELÉTRICO E O DO PAPAI ERA DE<br />
TÁBUA COM ROLAMENTOS.<br />
ENFIM, SOU FELIZ COM A TECNOLOGIA DO MEU MUNDO E AS<br />
BRINCADEIRAS DO PASSADO LINDO DOS MEUS PAIS.<br />
85
86
Alunos do 2º e 3º Ano<br />
do Ensino Fundamental<br />
87
ALUNOS DO 2º E 3º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
88
1º lugar<br />
Letícia Guimarães Can<strong>de</strong>ia - 3º Ano<br />
Centro Educacional Santa Maria Rosa Molas<br />
Antigamente as brinca<strong>de</strong>iras eram diferentes dos dias <strong>de</strong> hoje,<br />
se brincava muito nas ruas do seu bairro <strong>de</strong> correr, soltar pipa<br />
andar <strong>de</strong> bicicleta, escon<strong>de</strong>-escon<strong>de</strong>… também acho que se era<br />
mais feliz, nesta época, tinhamos mais contato uns com outros<br />
conversavamos bastante.<br />
Nos dias <strong>de</strong> hoje, é tudo diferente, com tantas mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>s.<br />
As crianças <strong>de</strong> hoje são completamente ligadas a maior parte<br />
do dia em jogos, em re<strong>de</strong>s sociais entre outros. Ás vezes, os pais<br />
influenciam as crianças neste vício por sempre estarem ocupados<br />
e nunca terem tempo para os filhos.<br />
Com tanta tecnologia estamos cada vez mais afastando a<br />
família <strong>de</strong> seu principal objetivo que é <strong>de</strong> ser uma familia <strong>de</strong><br />
verda<strong>de</strong>. Então eu acho que se pu<strong>de</strong>ssemos voltar a valorizar<br />
algumas brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> antigamente e colocá-las em prática<br />
com certeza seriamos mais felizes.<br />
89
ALUNOS DO 2º E 3º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
90
2º lugar<br />
Laura Bispo Nogueira - 3º Ano<br />
Colégio Triângulo Recanto<br />
Brincar é a melhor coisa que uma criança po<strong>de</strong> fazer, através da<br />
brinca<strong>de</strong>iras as crianças fazem amiza<strong>de</strong> e estimula a criativida<strong>de</strong>.<br />
É verda<strong>de</strong> que as brinca<strong>de</strong>iras mudaram muito <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o tempo da<br />
minha avó, as crianças daquele tempo fabricavam seus próprios<br />
brinquedos, faziam bonecas <strong>de</strong> pano <strong>de</strong> mamulengo <strong>de</strong> sabugo <strong>de</strong><br />
milho. Usavam também semente, caixas para fazer brinquedos. Elas<br />
brincavam na rua, <strong>de</strong> correr, se escon<strong>de</strong>r subir em árvores. Hoje<br />
em dia as crianças brincam com jogos eletrônicos, computadores,<br />
celulares e tablets. A diferença entre as brinca<strong>de</strong>iras antigas é que<br />
hoje as crianças ficam sozinhas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa, sentadas em frente<br />
televisão sem a ativida<strong>de</strong> física <strong>de</strong>vido a violência.<br />
Isso traz problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> interação com outras crianças.<br />
Mas, o importante é ser criança e ser feliz.<br />
91
ALUNOS DO 2º E 3º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
SEM FOTO<br />
Representada pela Professora do Colégio Batista<br />
<strong>de</strong> Brasília, Karla Kurzawa Reinke<br />
92
3º lugar<br />
Letícia Gonçalves Ponte - 2º Ano<br />
Colégio Batista <strong>de</strong> Brasília<br />
Antigamente, as crianças corriam para lá e para cá nas ruas.<br />
Brincavam <strong>de</strong> muitas brinca<strong>de</strong>iras, subiam em árvores para se<br />
divertir e sem medo <strong>de</strong> cair.<br />
Já hoje a internet tomou a vida das crianças! Que tristeza!<br />
Computador, celular, tablet. Por quê? Quem sabe nela alguma coisa<br />
tem <strong>de</strong> especial, legal! Só que é perigoso! A coisa especial são os<br />
jogos e aplicativos e isso não faz muito sentido.<br />
Quem corre, brinca e se agita é saudável, forte e cedo não morre, é<br />
lindo (a). Mas não é só correr, é sair para se divertir ao sol e ganhar<br />
vitaminas para valer.<br />
93
Tema da redação<br />
Como minhas brinca<strong>de</strong>iras<br />
e meus movimentos po<strong>de</strong>m<br />
influenciar minha saú<strong>de</strong>?<br />
94
95
96
Alunos do 4º e 5º Ano<br />
do Ensino Fundamental<br />
97
ALUNOS DO 4º E 5º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
98
1º lugar<br />
Samuel <strong>de</strong> Souza Pereira - 4º Ano<br />
Colégio Saber - CENCS<br />
Minhas brinca<strong>de</strong>iras que eu brinco eu uso pernas, braços e todo o<br />
resto do meu corpo exercitando todos os meus músculos, ossos<br />
e vertebras. E agora que eu estou escrevendo eu também estou<br />
exercitando e fortalecendo meus músculos e ossos da minha mão.<br />
E eu brinco <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>iras como por exemplo: andar <strong>de</strong> bicicleta,<br />
jogar bola, jogar basquete, brincar na rua, brincar <strong>de</strong> piqueescon<strong>de</strong>,<br />
brincar das brinca<strong>de</strong>iras da escola, brincar <strong>de</strong> polícia e<br />
ladrão, brincar <strong>de</strong> tubarão e brincar <strong>de</strong> papai e mamãe da rua.<br />
E então, se eu continuar brincando <strong>de</strong>ste tanto todo dia eu vou<br />
virar um menino forte e saudável com boa saú<strong>de</strong> e boa vida. E os<br />
únicos dias que eu jogo no vi<strong>de</strong>o game são: terça, quinta e sábado<br />
e <strong>de</strong>pois que eu jogo minha mãe fala para eu brincar. Segunda,<br />
quarta e sexta eu só assisto vi<strong>de</strong>o, nas quarta e sexta eu vou a igreja.<br />
99
ALUNOS DO 4º E 5º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
100
2º lugar<br />
Fernando Hortêncio Corrêa - 4º Ano<br />
Colégio VIP<br />
O que eu mais gosto <strong>de</strong> fazer é brincar; brinco <strong>de</strong> futebol, jogo<br />
vôlei, corro com meu irmão, rolo na grama com a minha ca<strong>de</strong>la e<br />
brinco <strong>de</strong> toda brinca<strong>de</strong>ira legal que aparecer para mim. Por causa<br />
disso, meu corpo está sempre em movimento, da cabeça aos pés.<br />
No meio <strong>de</strong> tanta brinca<strong>de</strong>ira e movimento, mantenho um peso<br />
a<strong>de</strong>quado para minha ida<strong>de</strong>, fico mais alto, além <strong>de</strong> ganhar muita<br />
energia para po<strong>de</strong>r apren<strong>de</strong>r melhor na escola e brincar ainda mais<br />
com meus amigos no recreio.<br />
Como brinco a maior parte do tempo no quintal da minha casa,<br />
tenho um contato maior com a natureza, sem contar com a<br />
vitamina D que eu recebo <strong>de</strong> graça. Isso tudo ajuda a proteger o<br />
meu organismo e me afastar das doenças. Por isso, para o bem da<br />
minha saú<strong>de</strong> e minha felicida<strong>de</strong>, vamos brincar?<br />
101
ALUNOS DO 4º E 5º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
102
3º lugar<br />
Alex Pasca - 4º Ano<br />
Centro Educacional Sigma Lago Sul<br />
Eu brinco <strong>de</strong> andar <strong>de</strong> patins que exercita minhas pernas e faz eu<br />
pensar on<strong>de</strong> eu quero ir.<br />
Também brinco <strong>de</strong> lego, que estimula a mente e a criativida<strong>de</strong>, faz<br />
eu ver as infinitas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ter o que montar ou inventar.<br />
E <strong>de</strong> pique-escon<strong>de</strong> que faz eu pensar on<strong>de</strong> posso me escon<strong>de</strong>r e<br />
que vou tentar me salvar ou pensar em qual lugar as pessoas estão<br />
escondidas e ficar sempre alerta.<br />
Por isso sou um garoto saudável e aconselho você a também<br />
brincar <strong>de</strong> coisas que necessitam <strong>de</strong> raciocínio ou <strong>de</strong> força física.<br />
103
Tema da redação<br />
Que relação há entre<br />
meus hábitos diários<br />
e minha saú<strong>de</strong>?<br />
104
105
106
Alunos do 6º e 7º Ano<br />
do Ensino Fundamental<br />
107
ALUNOS DO 6º E 7º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
108
1º lugar<br />
Debora Caroline Gomes Pereira - 6º Ano<br />
Centro <strong>de</strong> Ensino Santa Rita <strong>de</strong> Cássia<br />
Meus hábitos, meu futuro<br />
Hoje em dia não se po<strong>de</strong> mais ser se<strong>de</strong>ntário e passar o dia todo em<br />
casa apenas comendo e dormindo. Aprendi que esses hábitos não<br />
fazem bem para a saú<strong>de</strong>.<br />
Por esse motivo, adquiri alguns hábitos que beneficiam a minha saú<strong>de</strong>,<br />
como praticar ativida<strong>de</strong> física fazendo dança três vezes por semana.<br />
Alimentação também é primordial para a manutenção da saú<strong>de</strong>.<br />
Procuro fazer as minhas refeições nas horas certas e <strong>de</strong> forma saudável.<br />
Aprendi, também, que é muito importante cuidarmos da nossa<br />
higiene. Tomar banho diariamente, lavar as mãos antes das refeições<br />
e escovar os <strong>de</strong>ntes pelo menos três vezes ao dia. Essas atitu<strong>de</strong>s<br />
promovem saú<strong>de</strong>!<br />
Ah, é importante beber água filtrada ao longo do dia, principalmente<br />
nos dias quentes. Porém, jamais <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>sperdiçá-la, pois a água é<br />
um bem para a existência humana.<br />
109
ALUNOS DO 6º E 7º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
110
2º lugar<br />
Eduarda Borges Dresch - 6º Ano<br />
Colégio Santa Dorotéia <strong>de</strong> Brasília<br />
Duas das melhores coisas que acho na vida são comer bem e<br />
dormir bem.<br />
Eu não sou o tipo <strong>de</strong> pessoa que pratica esportes todos os dias e<br />
come somente coisa saudável, mas faço esporte duas vezes por<br />
semana e me permito comer algumas besteiras alguns dias, além<br />
<strong>de</strong> dormir muito bem. Sei que isto trará consequências para minha<br />
saú<strong>de</strong> mais tar<strong>de</strong>, por isso procuro me alimentar bem em casa e ter<br />
ativida<strong>de</strong>s saudáveis.<br />
Gosto bastante <strong>de</strong> praticar esportes e só não faço muitos, como já<br />
disse. Já fiz ballet, jazz, natação e vôlei. Ahh!! Faço capoeira e gosto<br />
bastante. Isso sim me trará bons resultados no futuro.<br />
A conclusão disso tudo é que aquilo que fazemos hoje colheremos<br />
no futuro, não acha?<br />
111
ALUNOS DO 6º E 7º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
112
3º lugar<br />
Teresa Bresslau Borges - 7º Ano<br />
Colégio Santa Dorotéia <strong>de</strong> Brasília<br />
“O que eu como hoje, vai me fazer saudável no futuro”<br />
Um dia estava pensando; “Será que o que eu como é saudável?”.<br />
Há dois anos atrás, eu era uma criança bem gordinha, mas no<br />
meio do ano eu resolvi começar a fazer dieta. Fiquei muito feliz<br />
com os resultados, pois <strong>de</strong> lá para cá emagreci 4 quilos e cresci<br />
mais <strong>de</strong> 5 centímetros.<br />
Sempre fui uma criança que gostava <strong>de</strong> esportes. Já pratiquei balet,<br />
capoeira, patinação e dança, mas hoje em dia, só faço capoeira<br />
e dança. Claro,como toda criança, adoro andar <strong>de</strong> bicicleta. Eu e<br />
minha família andamos <strong>de</strong> bicicleta todo domingo. É um jeito <strong>de</strong><br />
exercitármos juntos. Família saudável não acha?<br />
Então, será que se eu continuar fazendo dieta e praticando vários<br />
esportes, no futuro eu serei saudável?<br />
Espero que sim, pois essa é a melhor escolha.<br />
113
Tema da redação<br />
O futuro se constrói no<br />
presente. Meus hábitos<br />
atuais me levarão a um<br />
futuro saudável?<br />
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Alunos do 8º e 9º Ano<br />
do Ensino Fundamental<br />
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ALUNOS DO 8º E 9º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
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1º lugar<br />
Sofia <strong>de</strong> Almeida Bernar<strong>de</strong>s - 8º Ano<br />
Colégio Maurício Salles <strong>de</strong> Mello<br />
Vida saudável: projeto hoje, realida<strong>de</strong> amanhã<br />
Como se diz o sábio ditado popular, “você colhe o que você planta”,<br />
bons hábitos e boas atitu<strong>de</strong>s no presente certamente levarão a<br />
bons resultados. Decidir ter uma vida saudável não é apenas um<br />
esforço <strong>de</strong> momento.<br />
Trata-se <strong>de</strong> um longo processo que envolve um cotidiano com<br />
alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares e noites<br />
<strong>de</strong> sono tranquilas. Além disso, não se po<strong>de</strong> esquecer <strong>de</strong> que o<br />
lado emocional do ser humano é essencial para uma vida feliz.<br />
Conviver em ambiente amoroso, agradável e respeitoso, seja na<br />
família, na escola ou na socieda<strong>de</strong>, garante estímulo positivo ao<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> qualquer pessoa.<br />
O futuro saudável não po<strong>de</strong> ser pensado como um sonho utópico,<br />
mas <strong>de</strong>ve ser construído em cada ação humana, no aqui e agora.<br />
Mãos à obra!<br />
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ALUNOS DO 8º E 9º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
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2º lugar<br />
Gabriela Pereira Odísio - 8º Ano<br />
Instituto <strong>de</strong> Educação Avançada Maple Bear<br />
O hábito, <strong>de</strong> acordo com o dicionário, significa maneira permanente<br />
ou frequente <strong>de</strong> comportar-se; mania. Seja a maneira <strong>de</strong> comportarse<br />
ou o que comer, os hábitos estão presentes no nosso dia a dia e<br />
influenciam nosso futuro absurdamente.<br />
Hábitos alimentares durante a infância, por exemplo, po<strong>de</strong>m<br />
influenciar a saú<strong>de</strong> na vida futura e risco <strong>de</strong> doenças cardíacas,<br />
segundo estudo publicado no “Canadian Medical Association Jornal”.<br />
Hábitos mais simples como o da leitura também po<strong>de</strong>m influenciar<br />
positivamente. Nos Estados Unidos, um estudo revelado pela<br />
Fundação Nacional <strong>de</strong> Leitura Infantil mostrou que as crianças<br />
introduzidas à leitura quando tinham <strong>de</strong> 0-5 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m<br />
aumentar suas rendas anuais na vida adulta em até 50 mil dólares.<br />
Em conclusão, diversos hábitos influenciam em inúmeras maneiras<br />
a vida futura. “Nossas crenças se transformam em pensamentos, os<br />
pensamentos em palavras, as palavras se tornam ações e estas ações<br />
repetidas se tornam hábitos. E estes hábitos formam nossos valores<br />
e nossos valores <strong>de</strong>terminam nosso <strong>de</strong>stino” - Mahatma Gandhi.<br />
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ALUNOS DO 8º E 9º ANO<br />
DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
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3º lugar<br />
Wemilly Samara Teixeira Acácio - 8º Ano<br />
Fundação Bra<strong>de</strong>sco<br />
A vida futura <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das atitu<strong>de</strong>s que são praticadas no presente.<br />
Ter uma alimentação balanceada, realizar ativida<strong>de</strong>s físicas e<br />
manter boas relações interpessoais são formas sadias <strong>de</strong> manter a<br />
saú<strong>de</strong> em equilíbrio.<br />
Diante disso, percebe-se cada vez mais que o corpo humano<br />
necessita <strong>de</strong> práticas saudáveis como a ingestão <strong>de</strong> no mínimo 2<br />
litros <strong>de</strong> água ao longo do dia, a realização <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> física<br />
constante que faça bem, mas só isso não basta, pois não se po<strong>de</strong><br />
esquecer da saú<strong>de</strong> mental que influencia diretamente no processo<br />
<strong>de</strong> construção <strong>de</strong> uma vida saudável.<br />
Assim, fazer boas amiza<strong>de</strong>s, ter bichos <strong>de</strong> estimação para cuidar<br />
e nos fazer feliz, tirar um tempo para ajudar ao próximo, procurar<br />
experimentar coisas diferentes, saindo um pouco da rotina<br />
estressante e ter novas experiências são atitu<strong>de</strong>s que se praticadas<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, contribuirão para que se alcance a saú<strong>de</strong> plena do corpo<br />
e da mente.<br />
Para viver bem é preciso conquistar um estilo <strong>de</strong> vida diferenciado,<br />
para o amanhã ser mais prazeroso. Sorria sempre e seja feliz!<br />
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Tema da redação<br />
A influência da automação<br />
na saú<strong>de</strong> do ser humano<br />
Relações entre mudanças<br />
<strong>de</strong> hábito e saú<strong>de</strong><br />
No início da história, o ser humano era nôma<strong>de</strong>, explorava<br />
o ambiente para sobreviver, caçava e fazia vários rituais<br />
religiosos. Na atualida<strong>de</strong>, a família brasileira inicia suas<br />
ativida<strong>de</strong>s, geralmente, sentada em um automóvel. As<br />
crianças vão para a escola, e os adultos, para o trabalho.<br />
O trabalho é feito com o indivíduo sentado numa ca<strong>de</strong>ira<br />
<strong>de</strong> escritório. O divertimento do brasileiro normalmente<br />
é em frente à televisão.<br />
O se<strong>de</strong>ntarismo e a obesida<strong>de</strong> são os gran<strong>de</strong>s responsáveis<br />
pela maioria das doenças mo<strong>de</strong>rnas.<br />
Víctor Santos Araújo<br />
Educador Físico<br />
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Alunos do<br />
Ensino Médio<br />
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ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
1º lugar<br />
Isadora Martins Pereira - 3º Ano EM<br />
Instituto Presbiteriano Mackenzie<br />
“A preguiça é a mãe do progresso”. Essa frase, <strong>de</strong> Mário Quintana,<br />
mostra-se verda<strong>de</strong>ira se levarmos em consi<strong>de</strong>ração que o carro,<br />
o micro-ondas e o controle remoto foram criados com o intuito<br />
<strong>de</strong> diminuir nosso esforço físico. Entretanto, se, <strong>de</strong> um lado, esses<br />
utensílios trazem conforto à vida humana, <strong>de</strong> outro, eles tornam as<br />
pessoas mais se<strong>de</strong>ntárias e, consequentemente, prejudicam a saú<strong>de</strong>.<br />
Antes da automação da socieda<strong>de</strong>, o homem tinha uma vida bem<br />
mais ativa. Isso porque ele precisava ir atrás das suas necessida<strong>de</strong>s,<br />
enquanto, hoje, elas vêm até ele. Para po<strong>de</strong>r se alimentar, por<br />
exemplo, era preciso plantar, colher e caçar. Hoje, basta pedir<br />
comida pelo telefone. Não é necessário, nem mesmo, sair <strong>de</strong> casa.<br />
Consequentemente, nas últimas décadas, houve aumento das<br />
doenças relacionadas ao se<strong>de</strong>ntarismo, principalmente a obesida<strong>de</strong>.<br />
No Brasil, por exemplo, o índice <strong>de</strong> pessoas obesas passou <strong>de</strong> 11,8%<br />
para 18,9% entre 2006 e 2016. Ou seja, em apenas <strong>de</strong>z anos, a<br />
doença cresceu 60% no país.<br />
Diante disso, é importante lembrar que, ainda que a tecnologia<br />
tenha evoluído ao longo do tempo, o corpo humano ainda tem as<br />
mesmas necessida<strong>de</strong>s que antigamente, entre elas a <strong>de</strong> se exercitar.<br />
Portanto, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar que a automação nos conduza a<br />
um estilo <strong>de</strong> vida cada vez mais se<strong>de</strong>ntário, pois seu preço é alto:<br />
ele custa nossa saú<strong>de</strong>.<br />
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ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
2º lugar<br />
Kamille <strong>de</strong> Vasconcelos Silva - 2º Ano EM<br />
Centro Educativo Passionista Mãe da Santa Esperança<br />
No mundo atual, a tecnologia se apresentou como o principal<br />
fator <strong>de</strong> progresso e <strong>de</strong>senvolvimento, ela foi assumida como um<br />
bem social, juntamente com a ciência, é o meio para a agregação<br />
<strong>de</strong> valores aos mais diversos produtos. Torna-se chave para a<br />
competitivida<strong>de</strong> estratégica e para o <strong>de</strong>senvolvimento social e<br />
econômico <strong>de</strong> uma região.<br />
Des<strong>de</strong> os tempos da Revolução Industrial, com a tecnologia avançada,<br />
observou-se transformações notáveis <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> acostumada<br />
aos trabalhos pesados, com uma estrutura basicamente rural e<br />
fisicamente ativa, para uma população <strong>de</strong> cidadãos urbanos ansiosos<br />
e estressados, com poucas ou nenhuma oportunida<strong>de</strong> para o<br />
envolvimento em ativida<strong>de</strong>s físicas. Assim esses avanços na tecnologia<br />
mo<strong>de</strong>rna permitiram à atual socieda<strong>de</strong> uma vida se<strong>de</strong>ntária.<br />
Esse fato evi<strong>de</strong>ncia a substituição do trabalho humano<br />
pelo mecânico, elétrico e eletrônico, com as suas funções<br />
<strong>de</strong>sempenhadas sentadas à frente <strong>de</strong> mesas, máquinas, TV’s e<br />
computadores, acarretou em limitações <strong>de</strong> movimentos. Muitas<br />
vezes essas comodida<strong>de</strong>s interferem no estilo <strong>de</strong> vida, exige-se<br />
menos a utilização do corpo, o que consequentemente tem um<br />
menor gasto energético.<br />
Portanto, um estilo <strong>de</strong> vida fisicamente ativo, e uma mudança<br />
consi<strong>de</strong>rável para evitar essas doenças. É possível adquirir hábitos<br />
saudáveis com um planejamento a<strong>de</strong>quado à rotina do individuo,<br />
e a implementação <strong>de</strong> um programa governamental <strong>de</strong> incentivo<br />
às ativida<strong>de</strong>s físicas.<br />
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ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
3º lugar<br />
Geovanna Albernaz Araújo - 1º Ano EM<br />
Colégio I<strong>de</strong>al - Taguatinga<br />
Mudar <strong>de</strong> hábito não é um processo simples, porém bastante<br />
compensatório que requer do indivíduo força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>.<br />
Hábito significa repetição contínua <strong>de</strong> costumes, algo estimulado<br />
a se fazer ou usar todos os dias. Para se <strong>de</strong>sfazer <strong>de</strong>sse hábito,<br />
principalmente dos prejudiciais, é um procedimento complicado,<br />
que requer perseverança.<br />
A mudança no estilo <strong>de</strong> vida favorece a saú<strong>de</strong> e traz longevida<strong>de</strong>.<br />
A <strong>de</strong>dicação a uma rotina agradável, com consumo <strong>de</strong> alimentos<br />
saudáveis, ativida<strong>de</strong>s físicas, práticas <strong>de</strong> relaxamento, <strong>de</strong>scanso e<br />
lazer, saciaria as necessida<strong>de</strong>s do corpo e da mente.<br />
A socieda<strong>de</strong> tem enfrentado vários problemas <strong>de</strong> cunho emocional<br />
em razão do acúmulo <strong>de</strong> tarefas profissionais e da má alimentação<br />
e a falta <strong>de</strong> compensação, relaxamento e bem estar agravam<br />
consi<strong>de</strong>ravelmente tais adversida<strong>de</strong>s.<br />
Desse modo, corrobora-se a imprescindibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as pessoas<br />
ressignificarem suas ações e buscarem qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida a fim <strong>de</strong><br />
se construir uma socieda<strong>de</strong> mais leve.<br />
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Escola<br />
Legal