GAZETA DIARIO 808
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02 Opinião Foz do Iguaçu, segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019<br />
Índice<br />
Página 1 até 32<br />
EDITORIAL E COLUNA 2<br />
CIDADE 3<br />
CIDADE 4<br />
CIDADE 5<br />
BICO DO CORVO 6<br />
CIDADE 7<br />
CAMPANA/CIDADE 8<br />
CIDADE 9<br />
CIDADE 10<br />
POLÍTICA 11<br />
PANORAMA HOME CENTER 12<br />
NACIONAL 13<br />
POLÍCIA 14<br />
CLASSIFICADOS 15<br />
EDITAL 16<br />
COTIDIANO 17 A 25<br />
VIVER SAÚDE 26 A 29<br />
PET ANIMAL 30<br />
ESPORTE 31 E 32<br />
Fone Provisório: (45) 3028-2700<br />
Editorial<br />
Crise na Venezuela<br />
O presidente da Colômbia, Iván Duque, coordena hoje (25), em Bogotá, com representantes<br />
dos 14 países do Grupo de Lima e o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence,<br />
reunião para discutir o acirramento da crise na Venezuela. O governo norte-americano estuda<br />
anunciar novas sanções contra o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.<br />
No que depender dos Estados Unidos, a tendência é de apresentar recomendações para a<br />
imposição de novas sanções à Venezuela como forma de isolar Maduro e levá-lo a abrir mão do<br />
poder. "O povo da Venezuela é a favor da liberdade e da democracia, e os EUA estão ao seu<br />
lado", afirmou Pence, na sua conta pessoal no Twitter.<br />
Na reunião, em Bogotá, o Brasil será representado pelo vice-presidente da República,<br />
Hamilton Mourão, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O chanceler esteve<br />
nos últimos dias em Pacaraima (RR) e na fronteira da Colômbia. Em nota, o governo brasileiro<br />
repudiou os atos de violência tanto nas áreas próximas ao Brasil como à Colômbia.<br />
Araújo se reuniu com Juan Guaidó e os presidentes da Colômbia, Iván Duque, do Chile,<br />
Sebastián Piñera, e do Paraguai, Mario Abdo, na fronteira com a Venezuela. Eles acompanharam<br />
a organização da ajuda humanitária internacional para a população venezuelana.<br />
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou de um evento público em que<br />
defendeu a legitimidade do governo interino de Juan Guaidó e criticou a gestão de Maduro.<br />
Também mencionou a grave crise humanitária e o esforço internacional para buscar conter as<br />
dificuldades da população venezuelana.<br />
O embaixador John Bolton, assessor internacional da Casa Branca, foi designado a acompanhar<br />
de perto os desdobramentos da situação na Venezuela, segundo o porta-voz Garrett<br />
Marquis. Na sua conta pessoal no Twitter, Bolton indicou a inclinação dos Estados Unidos em<br />
aprovar mais sanções contra a Venezuela para pressionar Maduro a deixar o governo.<br />
extrapau<br />
pauta<br />
Sabatina do<br />
futuro presidente<br />
do BC será<br />
realizada nesta<br />
terça-feira<br />
A sabatina do economista Roberto de<br />
Oliveira Campos Neto, indicado pela Presidência<br />
da República para o cargo de<br />
presidente do Banco Central, será realizada<br />
amanhã (26), na Comissão de Assuntos<br />
Econômicos (CAE).<br />
Campos Neto assumirá o lugar de<br />
Ilan Goldfajn, que decidiu não permanecer<br />
à frente do BC. No ano passado,<br />
Goldfajn disse que a decisão foi tomada<br />
por motivos pessoais. Ele permanece presidente<br />
do BC até que Campos Neto seja<br />
sabatinado e tenha o nome aprovado pelo<br />
Senado Federal.<br />
Na última terça-feira (19), foi lido o<br />
relatório do senador Eduardo Braga<br />
(MDB-AM) que indica o nome do economista<br />
Roberto Campos Neto para o cargo<br />
de presidente do BC. Com pedido<br />
automático de vista coletiva no colegiado,<br />
a sabatina ficou marcada para a semana<br />
seguinte.<br />
Currículo<br />
Nascido em 1969, Roberto Campos<br />
Neto graduou-se como bacharel em Economia<br />
em 1993 pela Universidade da<br />
Califórnia, Los Angeles, instituição onde<br />
concluiu o mestrado em Economia em<br />
1995. Campos Neto tem longa trajetória<br />
no sistema financeiro, especialmente no<br />
banco Santander. Entre 2010 e 2018, foi<br />
membro do Conselho Executivo do Santander<br />
Investment no Brasil e no mundo.<br />
Foi membro do Instituto Fernand Braudel<br />
de Economia Mundial, em 2018.<br />
O postulante ao cargo de presidente<br />
do Banco Central é atualmente assessor<br />
do ministro da Economia, Paulo Guedes,<br />
e integrou a comitiva brasileira no Fórum<br />
Econômico Mundial em Davos, na Suíça.<br />
O indicado é neto do economista, diplomata<br />
e escritor Roberto Campos (1917-<br />
2001), defensor do liberalismo econômico,<br />
que participou do governo Juscelino<br />
Kubitschek e foi ministro do Planejamento<br />
do governo Castello Branco. Seu avô foi<br />
deputado federal e senador, além de membro<br />
da Academia Brasileira de Letras e<br />
embaixador em Washington e Londres.<br />
(Agência Brasil)