1º-Prêmio-ISB-Sprinklers-Conceitos-básicos-e-dicas-excelentes-para-profissionais
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
O requisito de os equipamentos e componentes serem certificados<br />
tem consequências diretas, pois, conforme já se<br />
mencio nou, não há no Brasil laboratórios <strong>para</strong> certificação<br />
de produtos <strong>para</strong> sprinkler, com exceção do IPT (Instituto de<br />
Pesquisas Tecno lógicas), que faz ensaios em bicos de cobertura<br />
padrão de fato res K 80 e K 115, de resposta normal. Também<br />
não há normas nacionais <strong>para</strong> ensaio desses produtos nem,<br />
principalmente, indústrias nacionais de tecnologia de ponta<br />
<strong>para</strong> sua fabricação.<br />
Diante dessa situação, evidencia-se um grande problema:<br />
adotam-se no Brasil os padrões estabelecidos pelas normas<br />
norte-americanas. Porém, não há produtos nacionais que atendam<br />
integralmente os requisitos demandados. Então, o que<br />
fazer? Como agir? Consultar a NBR 10897? Mas o que ela prevê?<br />
Nada, além da previsão de testes de chuveiros automáticos<br />
com base nas normas de ensaio nacionais existentes (cobrindo<br />
bicos K 80 e K 115). O que o mercado tem feito é adotar o bom<br />
senso, utilizando alguns equipamentos nacionais sem certificação<br />
e importando outros certificados. O.K., mas o autor deste<br />
trabalho considera que o certo é usar somente equipamentos<br />
certificados.<br />
Infelizmente, no que se refere à prevenção de incêndio, só é<br />
possível ter a certeza de que, um dia, a edificação poderá pegar<br />
fogo, sem podermos prever quando. A pergunta que fica é se<br />
os equipamentos não certificados estarão aptos a combater<br />
38