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GAZETA DIARIO 824

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14 Internacional<br />

Foz do Iguaçu, segunda-feira, 18 de março de 2019<br />

BASE DE ALCÂNTARA<br />

Bolsonaro está nos EUA para<br />

encontro com Trump amanhã<br />

Os dois presidentes devem assinar o acordo de Salvaguardas<br />

Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos<br />

Por Paula Laboissière<br />

Repórter da Agência Brasil<br />

Foto: Alan Santos/PR<br />

O presidente Jair Bolsonaro durante a transmissão de cargo para o<br />

vice-presidente da República, Hamilton Mourão<br />

O presidente da República,<br />

Jair Bolsonaro, viajou<br />

para os Estados<br />

Unidos. O avião presidencial<br />

decolou da Base<br />

Aérea de Brasília por volta<br />

das 8h de domingo<br />

(17) e a chegada foi as<br />

16h, na Base Aérea de<br />

Andrews. Antes do embarque,<br />

o presidente<br />

transmitiu o cargo ao<br />

vice Hamilton Mourão.<br />

O presidente brasileiro<br />

ficará hospedado na<br />

Blair House, palácio que<br />

faz parte do complexo da<br />

Casa Branca. O presidente<br />

está acompanhado de<br />

seis ministros. Bolsonaro<br />

e o presidente norteamericano<br />

Donald Trump<br />

devem assinar na próxima<br />

terça-feira (19) o<br />

Acordo de Salvaguardas<br />

Tecnológicas entre o Brasil<br />

e os Estados Unidos.<br />

A medida vai permitir<br />

o uso comercial da base<br />

de lançamentos aeroespaciais<br />

de Alcântara, no<br />

Maranhão. Estima-se<br />

que, em todo o mundo,<br />

ocorra uma média de 42<br />

lançamentos comerciais<br />

de satélites por ano.<br />

A Base de Alcântara<br />

é reconhecida internacionalmente<br />

como ponto<br />

estratégico para o lançamento<br />

de foguetes, por<br />

estar localizada em latitude<br />

privilegiada na zona<br />

equatorial, o que permite<br />

uso máximo da rotação<br />

da Terra para impulsionar<br />

os lançamentos.<br />

Segundo a Agência<br />

Espacial Brasileira<br />

(AEB), o uso da base brasileira<br />

pode significar<br />

uma redução de 30% na<br />

utilização de combustível,<br />

em comparação a<br />

outros locais de lançamentos<br />

em latitudes mais<br />

elevadas.<br />

Integram a comitiva<br />

brasileira os ministros<br />

Ernesto Araújo (Relações<br />

Exteriores), Paulo<br />

Guedes (Economia), Sergio<br />

Moro (Justiça e Segurança<br />

Pública), Augusto<br />

Heleno (Gabinete de Segurança<br />

Institucional),<br />

Tereza Cristina (Agricultura)<br />

e Ricardo Salles<br />

(Meio Ambiente), além<br />

do deputado federal<br />

Eduardo Bolsonaro<br />

(PSL-SP).<br />

Sobe para 50 o número de<br />

mortos em ataques na<br />

Nova Zelândia<br />

O número de mortos<br />

nos atentados em<br />

Christchurch, na Nova<br />

Zelândia, subiu para 50.<br />

De acordo com o<br />

comissário de polícia<br />

Michael Bush, o<br />

número foi atualizado<br />

depois que mais uma<br />

vítima foi encontrada<br />

Atirador matou 50 pessoas em<br />

duas mesquitas em Christchurch,<br />

na Nova Zelândia<br />

na mesquita de Al Noor. Até o momento, 36 pessoas<br />

continuam hospitalizadas, sendo que 12 estão<br />

internadas em unidades de terapia intensiva.<br />

Bush evitou confirmar se o australiano Brenton<br />

Tarrant, citado pelas autoridades neozelandesas<br />

como autor do massacre, seria o único responsável<br />

pelos ataques a tiros registrados em duas<br />

mesquitas na última sexta-feira (15).<br />

Mudanças<br />

Após os atentados, a primeira-ministra do país,<br />

Jacinda Ardern, anunciou mudanças na legislação<br />

sobre armas. A premiê disse que Tarrant estava em<br />

posse de cinco armas, incluindo duas<br />

semiautomáticas e duas espingardas. As armas<br />

foram compradas depois que ele obteve a licença<br />

correspondente, em novembro de 2017. Segundo<br />

Ardern, algumas das armas foram modificadas para<br />

se tornarem ainda mais mortais.<br />

"Enquanto seguem os trabalhos para esclarecer a<br />

sequência de fatos que levaram tanto à licença<br />

quanto à posse das armas, posso assegurar uma<br />

coisa: nossas leis de armas irão mudar", afirmou,<br />

sem dar detalhes. (Agência Brasil)

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