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Foz do Iguaçu, quinta-feira, 25 de abril de 2019<br />
Cidade<br />
03<br />
JUSTIÇA<br />
Sete obras paralisadas<br />
pela Operação Pecúlio<br />
ainda não foram concluídas<br />
Até agora somente três de um total de dez obras foram<br />
terminadas; investimento é de aproximadamente R$ 56 milhões<br />
Ronildo Pimentel<br />
Reportagem<br />
Após três anos da Operação<br />
Pecúlio, da Polícia Federal<br />
(PF) em Foz do Iguaçu,<br />
completados na sexta-feira<br />
(19), apenas três obras em<br />
avenidas, das dez que foram<br />
paralisadas, estão prontas ou<br />
em fase de conclusão. A informação<br />
é do vice-prefeito Nilton<br />
Bobato, que fez um balanço<br />
da retomada das ações. Das<br />
outras sete, seis poderão ser<br />
reiniciadas em dois meses e<br />
uma ainda depende de manifestação<br />
da Justiça Federal.<br />
As investigações do maior<br />
esquema de corrupção envolvendo<br />
políticos, agentes públicos<br />
e empresários da história<br />
de Foz do Iguaçu começaram<br />
em 2014, por iniciativa de<br />
agentes da PF. A operação foi<br />
deflagrada em 19 de abril de<br />
2016, envolvendo o Ministério<br />
Público Federal (MPF) e outros<br />
órgãos de segurança. Ao<br />
todo, 180 réus fizeram parte da<br />
Pecúlio, que já resultou em 41<br />
condenações.<br />
As suspeitas de superfaturamento<br />
em obras viárias contratadas<br />
em 2014, durante a gestão<br />
do ex-prefeito Reni Pereira,<br />
Prefeitura espera fechar acordo com MPF e empresas para retomar trabalho em mais seis obras<br />
viárias paralisadas pela Operação Pecúlio<br />
ao custo aproximado de R$ 56 milhões,<br />
foram um dos desdobramentos<br />
da operação. A investigação<br />
levou à paralisação de obras nas<br />
avenidas José Maria de Brito, Renieri<br />
Mazzilli, Pedro Basso, Morenitas,<br />
Javier Koelbl, Portugal,<br />
Andradina, Felipe Wandscheer,<br />
Sérgio Gasparetto e Olímpio Rafagnin.<br />
"A Avenida Andradina, que<br />
tinha obras em um trecho novo,<br />
já terminou", confirmou Bobato.<br />
Ao Gazeta Diário, o viceprefeito<br />
disse que as ações nas<br />
avenidas Felipe Wandscheer e<br />
Sérgio Gasparetto estão praticamente<br />
concluídas, "faltando<br />
apenas alguns detalhes para<br />
terminar".<br />
Dois meses<br />
As obras em seis vias que estão<br />
paralisadas há três anos poderão<br />
recomeçar nas próximas semanas,<br />
acredita Bobato. Segundo<br />
ele, a prefeitura está adiantando<br />
as articulações com o MPF e<br />
as empresas vencedoras das licitações.<br />
"Estamos muito próximo<br />
do fechamento de um Termo de<br />
Ajuste de Conduta (TAC) com<br />
todos os envolvidos", disse.<br />
A assinatura do acordo depende<br />
do fechamento do estudo<br />
de planilha, o que deve ser<br />
concluído nos próximos dias.<br />
"A previsão é recomeçar as<br />
obras em dois meses", reafirmou<br />
Bobato. As ações às quais<br />
se refere o vice-prefeito estão<br />
previstas nas avenidas José<br />
Maria de Brito, Pedro Basso,<br />
Renieri Mazzilli, Javier Koelbl,<br />
Morenitas e Portugal.<br />
Nova licitação<br />
A situação mais<br />
complicada, ainda de<br />
acordo com Nilton<br />
Bobato, é com relação à<br />
Avenida Olímpio Rafagnin.<br />
Segundo ele, as obras<br />
previstas na assinatura do<br />
contrato ainda estão pela<br />
metade. "A empresa que<br />
tocou a obra não<br />
conseguiu cumprir o TAC, e<br />
faltam poucos dias para<br />
terminar o prazo", disse.<br />
"Acreditamos que não será<br />
concluída, porque não tem<br />
nenhum terço da obra, se<br />
for analisar a fundo. Terá<br />
que ser feita uma nova<br />
licitação", ressaltou.<br />
De acordo com o<br />
vice-prefeito, o TAC<br />
assinado pela prefeitura,<br />
empresa e MPF prevê uma<br />
multa inicial de R$ 2<br />
milhões, caso as obras não<br />
sejam concluídas no prazo<br />
previsto.<br />
Transtornos<br />
Ao comentar sobre de que<br />
forma a paralisação das<br />
obras refletiu no dia a dia<br />
da população, Bobato<br />
resumiu em "transtorno".<br />
"Todo processo de obra<br />
paralisada causa muitos<br />
transtornos e prejuízos<br />
econômico e social para<br />
quem utiliza as vias",<br />
ressaltou.<br />
O vice-prefeito citou o<br />
caso da Avenida Felipe<br />
Wandscheer, que está<br />
prestes a ser concluída.<br />
"Hoje dá para ver a<br />
importância dela,<br />
duplicada e funcionando.<br />
Imagina uma obra destas<br />
paralisada dois anos,<br />
provocando incômodo<br />
aos usuários. O prejuízo é<br />
grande, mas deu<br />
possibilidade do município<br />
retomar e entregar para a<br />
população", concluiu.<br />
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