GAZETA DIARIO 878
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06 Opinião Foz do Iguaçu, quinta-feira, 23 de maio de 2019<br />
Serraglio na Itaipu?<br />
Como um político em baixa pode<br />
colaborar com Itaipu? Resposta fácil: em<br />
absolutamente nada. É que o Corvo ficou<br />
sabendo que o ex-deputado<br />
Osmar Serraglio está na costura para<br />
assumir a Diretoria Jurídica da<br />
Binacional. Oras, vejamos: é o tipo de<br />
peça que não se encaixa naquele tabuleiro,<br />
onde o quadro é essencialmente<br />
técnico; logo, não caberia um político,<br />
por melhor que seja a experiência como<br />
advogado. O setor político deveria deixar<br />
o general trabalhar em paz; se não<br />
ajuda, pelo menos que não atrapalhe.<br />
Diagnóstico<br />
Itaipu parece que virou refúgio de<br />
ex-ministros e asseclas de Michel Temer.<br />
Que barbaridade! Primeiro, na calada<br />
da noite, aos 46 minutos do segundo<br />
tempo, ele nomeou Carlos<br />
Marun para o Conselho da Binacional;<br />
e agora querem o Serraglio numa diretoria?<br />
Os asseclas do ex-presidente Temer<br />
não estão com essa bola toda.<br />
Osmar Serraglio foi um ministro da Justiça<br />
que pagou mico, ficou no posto<br />
entre 7 de março e 31 de maio de 2017;<br />
nem esquentou a cadeira. Teve a resposta<br />
da população nas urnas. Não dá<br />
para encaixar isso num currículo. Itaipu<br />
viverá bem melhor sem ele.<br />
Lojas francas<br />
Prezado Corvo, fiquei muito feliz<br />
em saber sobre a instalação da primeira<br />
free shop em Foz. E a marca é conhecida<br />
mundialmente, o que nos diz que<br />
haverá geração de bons empregos na<br />
cidade e teremos produtos de qualidade.<br />
É por aí. Mas, Corvo, seu jornal publicou<br />
que a sede da empresa Duty Free<br />
Americas fica em Hollywood, na Flórida.<br />
Pelo que sei, esse lugar fica na<br />
Califórnia. Temos aí um pequeno erro<br />
de geografia, porque Hollywood está<br />
na Costa Oeste; e a Flórida é na Costa<br />
Leste. Bom, vai ver você nunca bateu<br />
asas pela terra do Tio Sam, não é, passarinho?<br />
Marisa Lages<br />
O Corvo responde: prezada, a<br />
Hollywood da matéria está localizada no<br />
estado norte-americano da Flórida, especificamente<br />
no condado de Broward, Costa<br />
Leste. É lá onde a Duty Free Americas foi<br />
fundada, no início dos anos 80. A informação,<br />
portanto, está correta. Já West<br />
Hollywood é uma cidade localizada no estado<br />
da Califórnia, no condado de Los<br />
Angeles. A confusão é normal. Mas veja,<br />
existe também Washington, no Pacífico, e<br />
Washington DC, capital e distrito federal<br />
dos norte-americanos. Apenas para ilustrar,<br />
DC quer dizer Distrito de Colúmbia,<br />
onde a cidade está localizada. Independentemente<br />
de o Corvo conhecer ou não as<br />
terras do Tio Sam, uma coisa é certa: este<br />
passarinho entende mais de geografia que<br />
a leitora, que muito bem poderia pesquisar<br />
antes de pagar mico. Para encerrar, existe<br />
o município de Nova Iorque, no Maranhão,<br />
mas nesse caso ninguém confunde com<br />
New York.<br />
Muito bacana<br />
Ao mencionar Hollywood, a terra do cinema,<br />
com aquele baita letreiro em cima da<br />
montanha, lembramos a série que a Rede<br />
Globo colocou em cartaz, Cine Holliúdy. A<br />
gente ri tanto que chega doer a pleura pulmonar.<br />
A produção é simplesmente genial.<br />
Mais lojas<br />
Além da empresa Duty Free Americas,<br />
há pelo menos mais dois grupos trabalhando<br />
na instalação de free shops em Foz. Um<br />
possui inclusive um alvará provisório, como<br />
esta coluna já comentou. Detalhe: são empreendimentos<br />
de vulto e que representam<br />
grandes marcas.<br />
Caras de pau<br />
Em Foz, turistas foram assaltados de<br />
novo. Como as vítimas são de outro estado,<br />
o Rio Grande do Sul, a notícia se espalhou<br />
com rapidez. É o tipo de propaganda da qual<br />
a cidade não precisa. As pessoas viajam para<br />
este destino para contemplar os belos atrativos<br />
e também para fazer compras, o que<br />
faz os bandidos deduzirem que elas possuem<br />
dinheiro. Impressionante a desfaçatez do<br />
bando, sobretudo no adulterar das placas<br />
do veículo com fita adesiva.<br />
Uso de cartões<br />
Um dado é interessante, segundo um<br />
investigador paraguaio e que presta assessoria<br />
de segurança para o comércio: aumentou<br />
em cerca de 85% a compra com cartões<br />
de crédito, e muitas lojas trabalham com o<br />
débito direto em conta. Isso já inibe um<br />
monte a ação dos assaltantes.<br />
Maquininhas<br />
O Corvo experimentou uma situação<br />
inusitada. Embora já tivesse ouvido falar,<br />
é uma sensação hilária ouvir um pedinte<br />
dizer que desconta a ajuda no cartão<br />
de crédito. Foi o que aconteceu na<br />
porta de um supermercado. Certamente<br />
o "necessitado" possui conta em banco.<br />
Tudo bem que está difícil arranjar emprego,<br />
e a gente morre de dó de ver pais<br />
de família implorando algo na porta dos<br />
supermercados, mas em algumas ocasiões<br />
isso cansa. Faz tempo, um indivíduo<br />
faz isso no bairro Boicy: "Me compra uma<br />
caixa de ovos, um pacote de fraldas, uma<br />
caixa de chocolate para eu vender"; essas<br />
são as frases que ele sempre repete.<br />
E o povo se sensibiliza, compra e dá a ele<br />
os produtos. Um funcionário do posto<br />
em frente disse ao Corvo que o pedinte<br />
guarda tudo no porta-malas de um carro<br />
e que o estoque não é pequeno.<br />
Levou foi fumo<br />
Um nobre e destacado membro do<br />
Legislativo, da Região Oeste, que gosta<br />
muito de fumo, acabou de levar foi uma<br />
fumada. Ele atendeu um grupo e decidiu<br />
fazer uma lei para beneficiá-lo. O<br />
projeto passou, mas como é totalmente<br />
inconstitucional o MP colocou pimenta<br />
no seu pote de mel. O projeto terá de<br />
ser revogado, e como fica o caso? Como<br />
será que ele vai entregar o produto? O<br />
pior, o grupo é formado por gente de<br />
sangue fervente, e não demora o vereador<br />
vai para o paredão. O Corvo tem<br />
um documento que desmonta o<br />
castelinho de areia.<br />
Impostos<br />
Corvo, assisti a uma reportagem sobre impostos nos produtos que consumimos. O<br />
apresentador disse que levamos mais da metade do ano só para pagar os tributos.<br />
Puxa vida, é muita carga no lombo do brasileiro. E daí a repórter foi mostrando o<br />
imposto sobre os produtos. 81,87% é o imposto da cachaça? Pela madrugada! É por isso<br />
que deixo o salário no boteco! Depois disso me interessei pelo assunto e descobri que<br />
a cerveja possui 54,80% de tributos; o uísque, 61,22%; a caipirinha, 76,66%! Corvo, a<br />
gente precisa rezar para isso reduzir. Pior é que a cruz de madeira é taxada em 45,93%;<br />
e o terço para rezar tem 41,25% de impostos! E se acender uma vela então fica mais caro:<br />
40,90%! Que Brasil é esse, seu Corvo?<br />
Natalino Andrada<br />
O Corvo responde: pois é bem isso mesmo. Trabalhamos a maior parte do ano para pagar<br />
os impostos e ainda tem o Imposto de Renda, IPVA, IPTU, e dá-lhe imposto! O cidadão precisa<br />
preparar-se até para morrer porque a urna funerária possui uma carga tributária de 35,93%!<br />
Vamos de ponte!<br />
Contaram para o Corvo que um espertalhão<br />
andou dizendo que estava autorizado a selecionar<br />
trabalhadores para a obra. É mentira! Segundo<br />
informações, o larápio estaria cobrando um<br />
valor antecipado dos inocentes. Se o leitor receber<br />
alguma proposta assim, denuncie! O Corvo<br />
recebeu uma porção de telefonemas de leitores<br />
querendo saber para onde é que podem enviar o<br />
currículo para trabalhar na construção da nova<br />
ponte com o Paraguai. O Corvo transcreve aqui o<br />
endereço eletrônico para os interessados:<br />
osman@consorciopontefoz.com.br. E quem acha<br />
que é só moleza pode ir tirando o cavalinho da<br />
chuva!<br />
Falta de cuidado<br />
Corvo, tomei a liberdade de comunicar o meu<br />
desagrado com uma situação. Sou estudante, e<br />
de família muito humilde, e o meu querido pai é<br />
funcionário de empresa de limpeza; antes era chamado<br />
de lixeiro, porque recolhia lixo; agora é num<br />
agente ambiental! É fato, as coisas mudam. Mas<br />
mudou a nomenclatura, não a tarefa; meu pai e<br />
outros trabalhadores continuam recolhendo resíduos<br />
nas portas das residências. Acontece que<br />
outro dia papai voltou com os dois braços cortados<br />
por vidros que havia num saco de lixo. Me<br />
disse que acidentes assim sempre acontecem.<br />
Puxa vida, o que custa as pessoas separarem esses<br />
materiais numa caixinha? Os profissionais das<br />
empresas de coleta já estão expostos a muitas<br />
doenças, tanto que são vacinados e recebem ações<br />
preventivas, mas a ajuda da população é fundamental.<br />
Espero que o meu apelo seja lido e entendido.<br />
Lara L Siqueira<br />
O Corvo responde: prezada leitora, seu desabafo<br />
é muito sincero e, além do mais, verdadeiro. Segundo<br />
soubemos, a prefeitura está preparando uma<br />
campanha para incentivar a separação do lixo e obviamente<br />
haverá muitos esclarecimentos quanto a esses<br />
procedimentos. Os coletores de resíduos são profissionais<br />
que prestam um elevado serviço à coletividade.<br />
Motoqueiros<br />
Prezado Corvo, as pessoas dizem que existem<br />
motoqueiros e motociclistas, e há uma diferença<br />
muito grande entre um e outro. Não faz muito<br />
tempo, vi um motoqueiro aprontar no trânsito.<br />
Ele furou o semáforo e antes chutou a porta de<br />
um veículo que estava atrapalhando a sua passagem.<br />
Adiante, acabou batendo na traseira de um<br />
Fusca. Não demorou, outras duas motos pararam,<br />
ajudaram a desviar o trânsito e chamaram o<br />
SIATE. Que coisa, não é, Corvo?<br />
Nivaldo Amaro<br />
O Corvo responde: o que o leitor presenciou foi o<br />
desleixo de um motoqueiro, sendo socorrido por dois<br />
motociclistas. Motos são uma solução de mobilidade,<br />
mas também um sério problema, porque uns sabem<br />
conduzi-las, outros não. A mais agravante evidência<br />
disso é a quantidade de condutores lesionados<br />
em decorrência de acidentes.