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Jornal-Modelo-Nº1

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CULTURA INFORMAÇÃO & ESPORTES<br />

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Curitiba sediará etapa da Copa dos Refugiados<br />

Pela primeira vez, Curitiba sediará etapa da Copa dos Refugiados<br />

Com o lema “Reserve um minuto para ouvir alguém que foi obrigado a deixar seu país”, competição visa incentivar a integração na<br />

comunidade brasileira e chamar a atenção para a realidade dos imigrantes no país. Time vencedor disputará a etapa final no Maracanã<br />

Curitiba será uma das sedes da Copa do Mundo dos Refugiados 2019, evento promovido e coordenado pela ONG África do Coração com o<br />

apoio institucional da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e, no Paraná, da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho. A competição é<br />

realizada desde 2014 no Brasil, com o objetivo de promover a integração social dos migrantes e refugiados que encontraram aqui a<br />

esperança de reconstruir suas vidas.<br />

A etapa paranaense será realizada nos dias dia 24 e 25 de agosto em local ainda a ser definido, com times de futebol formado por imigrantes<br />

e refugiados que vivem no estado. Além da taça de campeão, a seleção vencedora ganhará uma viagem ao Rio de Janeiro para disputar a<br />

final nacional, no Maracanã, em setembro.<br />

As disputas estaduais acontecerão nas cidades do Porto Alegre (RS), a partir de 20 de junho, Brasília (DF), em 22 de junho, Recife (PE), em<br />

13 de julho, Rio de Janeiro (RJ), em 17 de agosto, e São Paulo (SP), em 24 de agosto.<br />

Já são quatro equipes inscritas para a etapa paranaense. A expectativa dos organizadores é de que oito a doze times participem.<br />

Além do torneio em si, o evento terá palestra e roda de conversas sobre refúgio e passeios e brincadeiras com crianças refugiadas. “Sempre<br />

temos eventos paralelos ao jogos. Aqui, além de passeio com as crianças teremos um dia especial para falar da condição da mulher<br />

refugiada e migrante, com a participação de representantes locais”, diz o organizador da Copa Munir Jarour Makzun – a a refugiado sírio que<br />

vive em São Paulo, vice­presidente da África do Coração.<br />

As inscrições podem ser feitas clicando aqui.<br />

Números no Paraná – Desde 2016, o Centro de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Paraná (Ceim­PR) já atendeu cerca<br />

de 2.300 estrangeiros de mais de 40 nacionalidades, com destaque para Haiti, Cuba, Síria e Venezuela. São populações que vivenciam<br />

crises humanitárias motivadas por tragédias naturais ou crises políticas, como o terremoto que atingiu o Haiti em 2015, as ditaduras<br />

enfrentadas por venezuelanos e cubanos e a guerra civil síria, que começou em 2011.<br />

Considera­se refugiado a pessoa que deixa o seu país de origem devido a fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião,<br />

nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, como também devido à grave e generalizada violação de direitos humanos.

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