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Jornal Atitude Cultural Março 2022 Cultura Informação Esportes

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FESTIVAL DE

CURITIBA 2022

CURITIBA 26 DE MARÇO DE 2022

“G.A.L.A: a volta de Gerald Thomas é

um grito no meio do caos”

TÉCNICOS DO THE

VOICE+ APLAUDEM EM

PÉ NINAH JO

HUMBERTO

GESSINGER EM

CURITIBA 2 DE ABRIL


2

A rua será palco da

30.° Festival de Curitiba. De 1° a 9 de abril

A rua será palco da 30.° Festival de Curitiba. De 1° a 9 de

abril, a Mostra Festival na Rua transformará os espaços

públicos e mudará a rotina da capital paranaense, levando a

arte para vários pontos da cidade, tudo totalmente gratuito. É

a arte ao alcance de todos.

A Mostra Festival na Rua terá cerca de 60 companhias

locais, 11 espaços e um total de 130 apresentações. A

novidade é que nesta edição quatro espaços terão estrutura

de palco, com iluminação e sonorização. São eles: Ruínas

São Francisco, Praça Santos Andrade, Centro Cultural do

Boqueirão e Praça Rui Barbosa. A programação ainda conta

com outros seis espaços preparados para receber

apresentações: Calçadão e Parque de São José dos Pinhais,

Praça da Bíblia ­ em Araucária ­, Largo da Ordem, Centro

Pop Plinio Tourinho, Parque Barigui e Boca Maldita.

“O Festival na Rua busca a democratização da cultura, pois

não há cobrança de ingressos e acomodamos maior número

de pessoas de maneira acessível a todas as classes sociais”,

explica a coordenadora da mostra, Carol Scabora.

O Festival na Rua terá a participação de companhias locais,

com o objetivo de estimular a economia criativa na região,

por meio da contratação de artistas e fornecedores do

município. A produtora Iara Elliz destaca a importância do

evento para fomentar a cultura. “O conceito é ser

democrático e buscamos dar espaço ao maior número de

companhias possível. O festival abriga companhias

profissionais com mais de 10 anos atuando, bem como

grupos mais novos”.

O evento envolverá mais de 400 artistas e conta com cerca

de 50 pessoas na organização. Um grande incentivo à

cultura e valorização dos profissionais ligados ao setor. E

para que tudo isso seja possível, o Festival montou uma

grande estrutura. dos principais prêmios do teatro e

destaques da cultura nacional. É o caso do Cada espaço tem

um produtor ­ responsável por manter a programação e o

cumprimento dos horários ­, e equipe técnica com assistente,

maquinista, técnico de luz e técnico de som, além da equipe

de logística e seguranças


, em razão da pandemia, e agora ganham montagem especial na rua.

“Adaptar uma peça para a rua exige muito Atrações – Entre os

espetáculos há peças e artistas vencedores espetáculo de estreia

“Roberta, uma Ópera Rock”, que tem na direção artística Nena Inoue,

vencedora do Prêmio Shell, e composição e direção musical do

maestro Alessandro Sangiorgi. A estreia está marcada para o dia 1°

de abril, às 19h30, na Praça Santos Andrade. Ao todo, serão sete

apresentações gratuitas ao ar livre até o dia 9, na Praça Santos

Andrade e também no Centro Cultural Boqueirão.

O espetáculo retrata a trajetória de um grupo de jovens que, na

década de 80, circula pelas ruas da cidade em busca de respostas

para seus dilemas. A tragédia contemporânea funde as linguagens da

Ópera Clássica e do Rock and Roll para falar de amor e do uso de

drogas na juventude. A diretora artística comenta sobre a trama: “Este

espetáculo fala sobre o uso de drogas na juventude e suas

consequências. Estão presentes os desencantos da vida, o amor

como saída, o tempo, a noite, a morte. E situa onde esses jovens

estão, o porquê estão, o que querem e o que conseguem… ou não”,

afirma Nena.

Outra peça premiada presente na Mostra Festival de Rua é “Hi,

Breasil!”, ganhadora do Gralha Azul, que estreia no dia 2 de abril, às

17h, na Boca Maldita e terá outras duas apresentações: dia 3, na

Praça Santos Andrade, às 14h30, e dia 9, no Parque Barigui, às 18h.

“Hi Breasil” é a terra de um professor, uma mãe, uma atriz, uma

jovem e um peixe que, por medo de ser fisgado, nada. É uma terra

construída que fricciona o real com o ficcional, o presente e passado

e eclode em momentos de realidades poéticas.

Tradição no Festival – A programação contempla ainda companhias

que têm tradição em se apresentar no Festival de Curitiba. É o caso

da Cia. Máscaras de Teatro, comandada pelo ator e dramaturgo João

Luiz Fiani. O grupo participa do Festival de Curitiba desde 1998. De

acordo com Fiani o teatro na rua é a essência mais pura das artes

cênicas. “O Festival, ao levar o teatro para rua, está elevando o nível

do festival a um momento único, de aproximação popular. É uma

energia verdadeira e sincera. Um renascimento para celebrar o

momento de retorno à normalidade. Celebrar o teatro e a vida!”.

A Cia Máscaras de Teatro apresentará, nos dias 5 e 6, às 16h, nas

Ruínas São Francisco, o musical para crianças “A Cigarra e a

Formiga”, levando ao palco a magia da clássica história de Esopo,

autor da Grécia Antiga. Uma das fábulas mais famosas da literatura

mundial numa montagem cheia de magia e encantamento, ela fala

sobre uma cigarra preguiçosa e uma formiga esforçada, comparando

as suas posturas sobre o trabalho e o futuro.

Quem também é presença frequente no Festival de Curitiba é o

30º Festival de Curitiba

Teatro Rodrigo D’Oliveira, que este ano levará a peça “Tintino, o

espetáculo continua...” nos dias 8 e 9 de abril, nas Ruínas São

Francisco. “O Festival de Teatro de Curitiba sempre foi o pontapé

inicial das temporadas do ano nos teatros de Curitiba. E agora pode

ser também o ponta pé inicial da retomada do teatro presencial”,

afirma o diretor do teatro, Rodrigo D’Oliveira.

A peça conta a vida do palhaço Tintino, da infância à velhice, até o

dia de sua partida. Ele, que ao longo dos anos colore a vida de outras

pessoas, ao envelhecer é esquecido. Quando chega o dia de ir

embora e quando tudo parecia triste, o reencontro com a plateia no

lado de lá o enche de luz.

Desafios para adaptação – Se na rua está a essência do teatro, o

desafio é redobrado. A maior parte das cerca de 60 peças presentes

na mostra foi concebida para palco, o que requer diversos cuidados

para adaptá­las para a rua. Algumas foram feitas para exibição na

internetdo artista e produtores. No nosso caso, foi desafiador porque

é um espetáculo criado com muitos detalhes para dar a ideia de uma

passagem da vida física para vida espiritual. Mas nem sempre

precisamos de grandes palcos e produções para tocar as pessoas.

Acredito que será uma boa experiência fazer Tintino ao ar livre”,

comenta Rodrigo D’Oliveira.

Acessibilidade – A acessibilidade também estará presente na Mostra

Festival na Rua. Com audiodescrição, o festival conta com as

seguintes peças: “Tupi Pererê” (dias 02 e 03/04, às11h, na Praça

Santos Andrade); “Negro não Nego” (no dia 7, às 16h, no dia 8, às

12h e no dia 09, às 20h, nas Ruínas São Francisco); “Pitombas do

amor” (no dia 7, às 18h30 e no dia 8, às 12h30, no Palco Boca

Maldita e Praça General Osório);

Já na lista de espetáculos com acessibilidade em libras temos:

“Bamberê”, nos dias 08 e 09/04, às14h30, na Praça Santos Andrade);

“Aqui é minha casa” (nos dias 7,8 e 9, às 19h30, na Praça Santos

Andrade); “Fandango” (dias 2 e 3, às 15h, no Palco Boca Maldita ­

Praça General Osório); “Fome” (no dia 6, às 16h30 e 19h30, na

Praça Santos Andrade).

O espetáculo “Astrocirco” terá tanto libras quanto audiodescrição (no

dia 4, às 10h e às 14h, no Parque Cachoeira).

Programação Completa – A programação completa da Mostra

Festival na Rua, com os horários e locais de todas as cerca de 60

peças, pode ser acessada através do site https://

festivaldecuritiba.com.br

A Mostra Festival na Rua é apresentada por Uninter, Junto Seguros,

Banco CNH Industrial e Bosch, com patrocínio de Vivo, Instituto

Cultural Vale e Da Magrinha 100% Integral, Copel e Governo do

Estado do Paraná.


“Circo Zanchettine Apresenta”

EPETÁCULO

CIRCENSE

NO ALTO

No dia 16 de março foi realizado no, Circo Zé Preguiça no bairro

do Alto Boqueirão o espetáculo circense com os, artista do Circo

Zanchettine e com a presença do Prefeito Rafael Greca e do

Deputado Estadual Mauro Moraes e a Fas assistência de ação

social. Espetáculo circense para as crianças do Cmei Bento

Munssuruga e do Cmei São José Operário.

A magia e a alegria contagiante do circo trazendo entretenimento

paras as crianças.

A família Zanchettine, trouxe alegria ao público infantil e adulto

com os palhaços, malabaristas equilibristas, música e danças. A

História Segundo uma integrante do circo, Anaíse Zanchettini,“ A

história do circo” que leva o mesmo nome teve início quando a

matriarca da família, dona Wanda Cabral Salgueiro Zanchettini,

casou com um palhaço e a partir daí resolveu trilhar sua vida no

picadeiro, criando seus dez filhos e, posteriormente netos, no

ambiente circense. No início, o circo se chamava Circo e Teatro

Gávea, apenas há cerca de 40 anos atrás que passamos a nos

intitular Zanchettini. O Circo Zé Preguiça completa mais de 10

anos no Alto Boqueirão trazendo alegria e grandes espetáculos.

O Prefeito Rafael Greca falou durante a apresentação que o circo

volte a ser itinerante mas isto não agradou os moradores do

bairro porque o circo único centro cultural de artes e

entretenimento do bairro eles dizem que seus filhos gosta muito

do circo e os espetáculos que traz alegria as crianças a maioria

dos moradores do bairro quer que o Prefeito mude esta decisão

deixando este patrimônio cultural ao bairro do Alto Boqueirão.

BOQUEIRÃO



6

AS MAIS NOVAS ESTAÇÕES DE RÁDIOS

De ondas para a internet:

A Evolução do Rádio no

Brasil

A humanidade sempre buscou maneiras de ir além. Sempre

tentamos chegar mais longe e trazer mais informações sobre o

novo, o desconhecido. Nessa busca nós fomos andando, trilhando,

navegando até o distante, tentando desbravar novas fronteiras,

firmar o nosso legado como quem chegou lá, quem foi e fez.

Essa vontade, esse desejo de ver o novo, nos fez avançar,

desenvolver novos métodos para seguir em frente e claro, novas

tecnologias, que nos levaram sempre pra mais perto do objetivo, do

sonho da descoberta.

Dentre os avanços tecnológicos, um dos ramos mais importantes foi

o da comunicação, que nos permitiu passar conhecimentos,

ensinar, informar e nos trouxe pra perto uns dos outros, nos

transformando em sociedade.

O rádio surgiu em 1893, inventado pelo italiano Guglielmo

Marcon, mas só em 1906 que foi feita a primeira transmissão de

rádio, nos Estados Unidos. A primeira transmissão de rádio

realizada no Brasil aconteceu em 7 de setembro de 1922, na

inauguração da Exposição do Centenário da Independência, na

Esplanada do Castelo — que era a antiga sede dos ministérios da

Fazenda, do Trabalho e do ministério da Indústria e Comércio.

Nos anos seguintes, os rádio­clubes começaram a ser inaugurados

e na década de 1930 que a rádio ganhou o perfil que a gente

conhece até hoje, de veículo de comunicação em massa,

alcançando uma grande parcela da população, ganhando fama

com apresentações ao vivo.De ondas para a internet:

A Evolução do Rádio no

Brasil

ENTREVISTA E REPORTAGENS

COM MÚSICOS ALTETAS

E OUTRAS PERSONALIDADES

DO MUNDO ARTÍSTICO. ESTA CHEGANDO UMAS

DAS RÁDIOS WEB

QUE VAI REVOLUCIONAR A HISTÓRIA DAS RÁDIOS

DIFERENTE DE TUDO QUE VOCÊ JÁ OUVIU

JORNALISMO INFORMAÇÃO MÚSICA

APOIO AOS MÚSICOS ARTISTAS E ATLETAS

INDEPENDENTES.

EM BREVE AGUARDEM.


EM MAIO VEM AI PARA NAÇÃO ROQUEIRA




Mostra Pôr do Sol integra o 30º

Festival de Curitiba

e inaugura o Campo das

Artes para o público

A edição n.º 30 do Festival de Curitiba abre

oficialmente no dia 29 de março, mas a partir

desta sexta­feira (11), às 17h, a Mostra Pôr

do Sol dá início à programação do festival e

inaugura o Campo das Artes, o espaço

cultural projetado pelo ator Luís Melo, em São

Luiz do Purunã (a 70 km de Curitiba).

O espaço está em construção desde 2008 e

será aberto ao público pela primeira vez com

a apresentação de Manaós, premiado

espetáculo da Trupe Ave Lola.

Como assistir às peças da Mostra Pôr do

Sol

Todos os ingressos da Mostra Pôr do Sol são

gratuitos, basta reservar assento pelo site

www.campodasartes.com.br. Os ingressos

dos primeiros dois dias já estão esgotados.

No site, é possível entrar numa fila de espera

e esperar alguma desistência.

Todas as apresentações da Mostra Pôr do

Sol começam às 20h (Confira a programação

completa abaixo).

Quem quiser assistir às demais peças da

mostra e conhecer em primeira mão o Campo

das Artes tem dois caminhos:

Pode reservar o assento no ônibus, exclusivo

e gratuito, que a produção do Festival de

Curitiba colocará à disposição do público. A

saída é às 17h, na praça Santos Andrade (em

frente ao Teatro Guaíra) e o retorno sai do

Campo das Artes às 22h, com chegada

prevista na Santos Andrade até as 23h.

Os lugares no ônibus serão distribuídos por

ordem de chegada na Praça Santos Andrade.

Para embarcar, é necessário apresentar o

comprovante de reserva. O tempo estimado

para quem vai de ônibus até o Campo, que

fica em torno de 50km de Curitiba, é de

1h30min.

Também é possível chegar de carro próprio

partindo de Curitiba (via BR376) em trajeto

que leva cerca de 50 minutos. O espaço

conta com estacionamento próprio e gratuito,

mas é preciso ter reservado o ingresso

anteriormente. Por conta da pandemia, a

lotação do teatro será reduzida para 70

pessoas por apresentação. Todos os

protocolos de segurança contra o Covid­19

serão respeitados.

Mostra Pôr do Sol

A Mostra Pôr do Sol será de 11 de março a 16

de abril e irá reunir seis trabalhos de três

companhias de teatro de Curitiba: Trupe Ave

Lola, Cia Ilimitada e Súbita Companhia de

Teatro. Cada companhia irá apresentar dois

espetáculos do seu repertório ao longo de

seis semanas, ao todo serão seis peças

distintas. As mesmas apresentações serão

realizadas durante outros dias para público

dirigido das escolas da rede pública de Balsa

Nova e região, alunos do ensino Fundamental

II e Ensino Médio.

Além dos espetáculos presenciais a Mostra

também vai oferecer a exibição virtual de

outros trabalhos das mesmas companhias.

Nos dias 19, 20 e 21 de abril, pelo Canal do

Campo das Artes no Youtube: https://bit.ly/

3tIsjHk

A programação inclui ainda uma oficina

(presencial) de Dramaturgia com o diretor

Marcio Abreu, da Companhia Brasileira de

Teatro, dias 18, 19 e 20 de março, no Campo

das Artes.

Serviço:

O que: Mostra Pôr do Sol

Quando: De 11/03 a 16/04 de 2022.

Valores: Gratuito mediante reserva pelo site

(https://www.campodasartes.com.br/)

Capacidade: 70 pessoas por apresentação

Reserva de assento em ônibus exclusivo,

saindo de Curitiba com destino ao Campo

das Artes, deve ser feita pelo site do Campo

das Artes.

Programação:

11 e 12 de março – 20h

Manaós – Trupe Ave Lola

18 e 19 de março – 20h

O Malefício da Mariposa – Trupe Ave Lola

25 e 26 de março – 20h

Mulher, como você se chama? – Súbita

Companhia de Teatro

1 e 2 de abril – 20h

Contos – Cia Ilimitada com participação

especial de Luís Melo

*durante o Festival de Teatro de Curitiba

8 e 9 de abril – 20h

Marcio Juliano Outro Samba – Cia Ilimitada

*durante o Festival de Teatro de Curitiba

15 e 16 de abril – 20h

O Arquipélago ­ Súbita Companhia de

Teatro

OFICINA DE DRAMATURGIA COM MARCIO

ABREU (Presencial)

Data: 18, 19 e 20 de março

Horário: 18 (15h às 19h), 19 e 20 (10h às

17h)

Local: Campo das Artes


30º Festival de Curitiba


Parlapatões voltam ao Festival de

Curitiba para

reviver três grandes sucessos

O grupo Parlapatões surgiu em São Paulo, no ano de 1991, como um

grupo de teatro de rua, que trabalhava com humor e linguagem circense

e passava o chapéu no final dos espetáculos. No ano seguinte, o

Festival de Curitiba foi criado por jovens estudantes para movimentar a

estagnada cena cultural da cidade. Desde então, os dois projetos

cresceram e apareceram e suas trajetórias se cruzaram muitas vezes.

A primeira delas foi em 1997, quando houve a estreia nacional de Piolim,

no Festival de Curitiba. Na mesma edição, os Parlapatões apresentaram

a peça de rua U Fabuliô. No ano seguinte, o espetáculo

PPP@WllmShkspr.br estreou com grande sucesso de público e crítica

no Festival e seguiu uma importante carreira nacional.

Em 2003, outra estreia: As Nuvens. Três anos depois, a trupe trouxe

dois novos espetáculos Hércules e Prego na Testa. Em 2009 foi

montado Oceano – Circo Roda, em 2010, O Papa e a Bruxa e a última

passagem pelo Festival foi com o grandioso espetáculo Parlapatões

Revistam Angeli.

Ao todo, os Parlapatões encenaram nove peças com quatro estreias

nacionais em oito edições diferentes do Festival de Curitiba. “O grupo

estreou muitas peças no Festival e nosso trabalho sempre foi muito bem

recebido. O festival sempre serviu como um impulso muito grande para

que nossos espetáculos começassem temporadas Brasil afora”, disse

Hugo Possolo, um dos fundadores do grupo.

MAIORES INFORMAÇÕES

www.festivaldecuritiba.com.br

FICHA TÉCNICA: Parlapatões Revistam Angeli

Textos: Angeli e Hugo Possolo

Roteiro e Direção: Hugo Possolo

Direção Musical: Branco Mello

Elenco: Raul Barretto, Camila Turim, Hugo Possolo, Rodrigo Mangal,

Tadeu Pinheiro

Contrarregra e figurante principal: Rodrigo Belladona

Duração: 80 minutos

Classificação: 14 anos

Espetáculo com audiodescrição

FICHA TÉCNICA: – Prego na Testa

Texto: Eric Bogosian

Adaptação e Direção: Aimar Labaki

Atuação: Hugo Possolo

Assistente de Direção: Carlos Baldin

Cenário: Ulisses Cohn

Figurino: Kleber Montanheiro

Iluminação: Wagner Freire

Sonoplastia: Aimar Labaki

Edição da Trilha Sonora: Aline Meyer

Direção de Produção: Raul Barretto

Produção Executiva: Erika Horn

Assistência de Produção e Comunicação: Janayna Oliveira

Serviço:

O que: Prego na Testa – Parlapatões no 30.º Festival de Curitiba

Quando: 29 e 30 de março às 21h

Onde: Sesc da Esquina (Visc. do Rio Branco, 969 ­ Mercês).

Valores: R$ 80,00 (inteira)

Ingressos: Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física

exclusiva do Shopping Mueller (piso L2), de segunda­feira a sábado, das

10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.

Classificação: 14 anos.

Duração: 60’

Serviço:

O que: PPP@wllmshkspr.br – Parlapatões no 30.º Festival de Curitiba

Quando: 31 de março e 01 de abril às 21h

Onde: Sesc da Esquina (Visc. do Rio Branco, 969 ­ Mercês).

Valores: R$ 80,00 (inteira)

Ingressos: Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física

exclusiva


30º Festival de Curitiba


Quarto 19 traz para o 30º Festival de Curitiba o drama de

uma mulher e mãe em busca da liberdade

Monólogo com Amanda Lyra é baseado no conto To Room Nineteen, da escritora britânica Doris

Lessing, prêmio Nobel de Literatura em 2007

O 30º Festival de Curitiba apresenta em duas noites, 5 e 6 de abril, no

SESC da Esquina, o espetáculo Quarto 19, trabalho solo de Amanda

Lyra construído a partir do conto No Quarto Dezenove (To Room

Nineteen), da escritora britânica Doris Lessing (1919­2013), prêmio

Nobel de Literatura em 2007. A direção é de Leonardo Moreira,

dramaturgo e diretor da Companhia Hiato, de São Paulo, e integra a

Mostra Lúcia Camargo.

Quarto 19 conta a história de uma mulher de classe média que vive o

que se conhece como uma vida perfeita: tem um marido bonito e

amoroso, três lindos filhos, uma bela casa e estabilidade material.

Após anos sem trabalhar fora por escolha própria, para se dedicar à

criação dos filhos, ela espera o momento em que o mais novo entrará

para a escola, quando finalmente voltará a ter algum tempo para si.

Mas quando isso acontece, ela não encontra dentro de si a liberdade

que buscava. Numa tentativa de se livrar da irritação doméstica e do

intenso ritmo familiar, ela decide alugar um quarto de hotel no centro

da cidade, o quarto 19.

“To Room Nineteen ” foi publicado pela primeira vez em 1963 e a

peça estreou em 2017. É doloroso perceber a universalidade e a

temporalidade desse texto. Perceber que estamos nos debatendo com

mesmas questões tantos anos depois, com o movimento feminista já

em sua quarta vaga. Mas Quarto 19 vai além de um retrato da

condição da mulher, o conto questiona o ideal de felicidade da família

burguesa, o modelo social racional e inteligente que soterra nossa

sensibilidade, nossa selvageria”, explica Amanda, indicada ao prêmio

Shell de melhor atriz em 2017 por “Quarto 19”.

Ficha técnica:

Idealização, Tradução e Atuação: Amanda Lyra. Direção: Leonardo

Moreira. Cenário e Iluminação: Marisa Bentivegna. Figurino: Amanda

Lyra. Criação de Som: Miguel Caldas. Técnico de Luz: Pedro Cameron.

Preparação Corporal: Tarina Quelho. Fotos: Cris Lyra Direção de

Produção: Aura Cunha.

Serviço:

O que: Quarto 19 no 30º Festival de Curitiba

Quando: 5 e 6 de abril, às 21h.

Onde: SESC da Esquina (Rua Visconde do Rio Branco, 969 – Mercês).

Valores: R$ 80 (inteira) R$ 40 (meia entrada) + taxa administrativa

Gênero: Drama

Classificação: 16 anos

Duração: 80’

Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva no

Shopping Mueller (piso L2), de segunda­feira a sábado, das 10h às 22h;

domingos e feriados, das 14h às 20h.

Espetáculo conta com audiodescrição

MAIORES INFORMAÇÕES

PELO SITE

www.festivaldecuritiba.com.br


SÚBITA COMPANHIA DE TEATRO MOSTRA PÔR DO SOL

A terceira semana da Mostra Pôr do Sol traz ao palco o trabalho solo

de Janaína Matter, com direção de Maíra Lour, da Súbita Companhia

de Teatro (Curitiba), “Mulher, como se chama? ”. Serão duas

apresentações, sexta (25) e sábado (26), às 20h, no Campo das

Artes, em São Luiz do Purunã. Indicado em 3 categorias ao Prêmio

Troféu Gralha Azul 2019: dramaturgia, direção e iluminação, o

espetáculo aborda a história sob a perspectiva das mulheres. Tenta

responder à inquietação provocada pelo apagamento das mulheres

na história do mundo.

“É sempre importante colocar espetáculos, companhias e

linguagens diferentes em cruzamento, em diálogo. Ainda mais em um

projeto cultural novo que propõe uma outra relação de geografia com

a arte e cultura em nossa região. Para a Súbita Companhia estar na

Mostra Pôr do Sol representa um movimento poderoso de retomada

das artes presenciais, do contato com o público, as possibilidades

infinitas da experiência coletiva renovada em um espaço tão especial

quanto o Campo das Artes. É uma honra e uma responsabilidade

grande fazer parte deste movimento que se inicia neste momento tão

singular e que se faz tão necessário”, declara a diretora Maíra Lour.

Este ano a companhia completa 15 anos de trajetória, nasceu do

encontro de artistas que desejam fazer arte de um ponto de vista

coletivo, autoral e contemporâneo. Dedica­se a investigar o teatro

explorando as potências do corpo, a criação de novas dramaturgias,

as possibilidades de transposição da literatura para a cena e modos

de criação colaborativa.

“Recentemente tivemos a experiência de uma temporada em

São Paulo que marcou nosso retorno à cena e que nos fez

reconectar com a possibilidade de horizontes para o teatro no

momento que vivemos. Este reencontro com o público, que nos

parecia tão simples e fácil antes de 2020, neste momento ganha

novos contornos e desafios. Percebemos um desejo no público de

ocupar as salas e estabelecer este contato. E nós estamos dispostos

a investigar quais são estas novas relações e suas potências hoje,

com as marcas atuais das experiências coletivas”, complementa.

Outro trabalho da Súbita que será apresentado na Mostra Pôr do

Sol será “O Arquipélago”, trabalho solo de Pablito Kucarz, também

com direção de Maíra Lour, dias 15 e 16 de abril.

“Estes trabalhos que estamos trazendo para a mostra estrearam

em 2019 e fazem parte do repertório da companhia. Participaram de

circulações e festivais pelo país, porém tiveram suas trajetórias

interrompidas por conta da pandemia. Hoje, as temáticas abordadas

nos trabalhos, se potencializam a partir do que o trauma coletivo

recente nos revelou sobre nós e o modo que nossa sociedade se

construiu ao longo de tanto tempo”, conta a diretora.

A Mostra Pôr do Sol foi idealizada e produzida pelo Campo das

Artes, projeto de vida do ator paranaense Luís Melo. O evento conta

com coprodução do ator e diretor Marcio Juliano e Cia Ilimitada, de

Curitiba e marca a abertura oficial do espaço que vem sendo

construído desde 2008.

MAIORES INFORMAÇÃO Acesse: jornalatitudecultural.com


A partir de personagens anônimos, “Pessoas Brutas” retrata

corrupção na política e levanta discussões sobre ética

São 13 atores no palco para a terceira

parte da Trilogia das Pessoas – com

foco em personagens anônimos de São

Paulo e em como a corrupção na

política deixa a vida mais bruta

A Companhia Os Satyros, de São Paulo, retorna ao Festival de

Curitiba com duas peças, entre as quais “Pessoas Brutas”. O

espetáculo terá apresentações nos dias 5 e 6 de abril, no Teatro Zé

Maria, às 21h. A Companhia Os Satyros tem tradição no Festival de

Curitiba, mas essa será a primeira vez que “Pessoas Brutas" será

encenada no evento. O trabalho estreou em 2017 e recebeu

indicações ao Prêmio Shell na categoria Melhor Figurino; ao Prêmio

Aplauso Brasil, em oito categorias; e ao Blog do Arcanjo, em três.

A peça é contada a partir do sequestro da filha de um doleiro

denunciado no ‘esquema da rachadinha’. Os destinos de vários

personagens anônimos de São Paulo se cruzam em uma teia de

relações violentas em que buscam desesperadamente figuras

heroicas para dar sentido às suas vidas desesperançadas.

São 13 atores no palco para a terceira parte da Trilogia das Pessoas

– com foco em personagens anônimos de São Paulo, pessoas que se

parecem e podem representar todos os anônimos das metrópoles

contemporâneas mundo afora.

“Pessoas Brutas” discute a viabilidade da ética num Brasil

moralmente arrasado. O grupo pretende refletir sobre o momento atual

a partir de um conceito ­ o heroísmo. O espetáculo olha para a figura

do herói de forma desencantada. Não há herói à vista, somente

missões heroicas equivocadas ou egoístas. Os artistas propõem a

seguinte provocação: “se não temos mais heróis, a quem recorrer?”

“É um trabalho potente sobre histórias que se cruzam. O eixo que

corta o espetáculo é o sequestro pelo tráfico da filha de um político

importante que enriqueceu com os esquemas das rachadinhas.

Falamos sobre o que sentimos em relação à corrupção e como isso

contribui para que a vida seja mais triste, mais complicada e mais

bruta”, explica o ator e dramaturgo Ivam Cabral

Operação Técnica: Flavio Duarte

Fotografias: Andre Stefano

Produção: Os Satyros

Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella

Stephany

Serviço:

O que: Pessoas Brutas no 30.º Festival de Curitiba

Quando: 05 e 06 de abril às 21h

Onde: Teatro Zé Maria (R. Treze de Maio, 655 ­ São Francisco, Curitiba ­

PR,)

Valores: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40 (meia­entrada) + taxa

Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva

do Shopping Mueller (piso L2), de segunda­feira a sábado, das 10h às

22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.

Classificação: 14 anos.

Duração: 80’

MAIORES iNFORMAÇÕES

PELO SITE

www.festivaldecuritiba.com.br


Cia. Armazém apresenta ANGELS IN AMERICA

Serviço:

O que: ANGELS IN AMERICA no 30.º

Festival de Curitiba

Quando: 09 de abril a partir das 21h e 10 de

abril a partir das 19h.

Onde: Guairinha (XV de Novembro, 971)

Valores: R$ 80,00 (inteira). Combo (parte 1 +

parte 2): R$120,00 (R$60)

Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na

bilheteria física exclusiva do Shopping Mueller

(piso L2), de segunda-feira a sábado, das 10h

às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.

Classificação: 16 anos (Contém cenas de nudez)

Duração: 300 (140’ parte 1 e 160’ parte 2)

Considerada por muitos estudiosos como um dos textos teatrais mais

importantes dos últimos 50 anos, Angels In América é um díptico

escrito por Tony Kushner no início dos anos 1990. Composto de “O

Milênio se Aproxima (parte 1)” e “Perestroika (parte 2)” e jamais

montado integralmente no Brasil*, o texto recebeu os principais

prêmios da dramaturgia americana, incluídos aí os prestigiados Tony

Award, Drama Desk Award e Pulitzer Prize. É com este espetáculo

que a Armazém Cia.de Teatro retorna ao Festival de Curitiba para a

edição que celebra 30 anos do evento.

Angels fará duas apresentações dentro da Mostra Lúcia Camargo, no

dia 9 a partir das 21h e no dia 10 de abril partir das 19h, no

Guairinha. As duas partes da montagem serão apresentadas em

sequência, com intervalo de 30 minutos entre elas. Os ingressos para

cada parte deve ser adquirido separadamente e quem comprar os

passes para as duas partes terá desconto no valor total do pacote,

que sairá por R$120,00 (R$60,00)

Os ingressos estão à venda pelo site oficial

www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria do evento, localizada no

Shopping Mueller (Piso L2).

ANGELS IN AMERICA se passa na década de 1980, em Nova York,

durante a chamada “Era Reagan” e quando a AIDS assola a cidade

como uma espécie de epidemia. Mas Nova York aqui pode ser

qualquer um desses lugares densamente povoados, onde é fácil

pensar que a pessoa ao seu lado no metrô ou no elevador, ou mesmo

na cama, pode estar do outro lado do mundo. Há uma pressa, uma

urgência, nesse ir e vir constante da grande cidade que parece não

permitir o tempo estendido de se conectar ao outro. Mas, apesar e

por conta disso, as personagens arrebatadas de Tony Kushner –

cheias de dor, medo e uma frágil esperança – tentam fazer contato

dentro deste abismo.

“É um épico teatral em duas partes. É uma peça especial, um

mergulho no final do século XX, mas que revela uma atualidade

esmagadora. É uma obra que reflete sobre o mundo ocidental,

religiões, política, relações afetivas, sexo, medo da morte, covardia,

crueldade, História. Há um sentido de devastação se alastrando por

toda a peça. Mas o resultado cênico é um movimento constante,

personagens se fazendo vivos por estarem em movimento”, comenta

o diretor Paulo de Moraes. “Embora haja um cheiro de realidade

permanente, a nossa montagem não é nada realista. Usamos um

espaço nu, aberto. E pairando sobre o espaço, um grande teto

branco, uma espécie de asa geométrica, como um anjo pairando

sobre a História. Fora isso, usamos pouquíssimos elementos, para

que os corpos dos atores sejam determinantes pra narrativa e a

imaginação do público seja cúmplice e finalizadora do acontecimento

estético”, conclui Moraes. O espetáculo contém cenas de nudez.


18

“O Náufrago” transpõe para o teatro a obra de um

dos maiores autores da língua alemã no século XX

O drama “O Náufrago”, uma transposição para o teatro da obra

homônima do escritor alemão Thomas Bernhard, é uma das atrações

do 30.º Festival de Curitiba. A peça, que será encenada nos dias 06

(quarta­feira) e 07 (quinta­feira) de abril, às 21h, no Teatro da Reitoria,

faz parte da Mostra Lúcia Camargo.

A versão teatral foi criada pelo diretor William Pereira e o elenco é

composto pelos atores Luciano Chirolli e Romis Ferreira. Em uma

prosa convulsiva e exasperada, a história narra a relação de três

exímios estudantes de piano. Na trama, o músico Glenn Gould

apresenta para os dois colegas, uma interpretação de “Variações

Goldberg”, do compositor alemão Johann Sebastian Bach. A partir daí,

o impacto da genialidade de Gould nos outros pianistas constrói toda a

narrativa da peça.

Lançado em 1996 no Brasil pela editora Companhia das Letras, o livro

“O Náufrago” foi um enorme sucesso de vendas. Tanto que, dez anos

depois, a obra ganhou uma segunda edição que está esgotada, pois se

tornou o trabalho mais conhecido de Thomas Bernhard.

Os ingressos estão à venda pelo site oficial

www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria do evento, localizada no

Shopping Mueller (Piso L2).

Sobre a encenação – O grande desafio na transposição de uma obra

literária para o ambiente das artes cênicas é criar um aspecto de

teatralidade. Essa abordagem é necessária para que o espetáculo não

se transforme somente em uma leitura dramática protagonizada pela

atuação de um ator que narra os fatos. No livro "O Náufrago", essa

narrativa é feita por um único personagem, mas, no espetáculo, ela é

realizada por dois atores: o protagonista/narrador (Luciano Chirolli) e

Wertheimer (Romis Ferreira), o personagem que é citado durante toda

A peça será apresentada no

Teatro Zé Maria dos Santos

e faz parte

da Mostra Lúcia Camargo

dentro do 30º Festival de

Curitiba

a obra e é um alter­ego, uma sombra daquele que conta a história e

está sempre em um segundo plano.

Na peça, Wertheimer fica posicionado atrás de uma tela transparente,

sobre os destroços de um piano de cauda que surge e desaparece

como em um grande corte cinematográfico. Em cena, William propõe

dois planos: memória e tempo presente, que vão se fundindo ao longo

do espetáculo, fazendo com que os limites entre lembrança e realidade

se rompam. “Eu trabalhei para que a densidade do texto fique

emoldurada por uma dramaticidade visceral. Sinto como se, em vez de

dirigir, eu estivesse regendo. Inclusive, eu pedi aos atores que

chegassem no primeiro dia de ensaio com os textos completamente

decorados para que eu pudesse reger as pausas, o ritmo, os volumes e

os tempos, já que o grande foco nessa peça é a palavra, o texto”,

explica o diretor.

A trilha sonora do espetáculo é o terceiro personagem e cria um

contraponto entre a genialidade da execução de Glenn Gould e a

interpretação medíocre de Wertheimer em seus últimos dias.

A relação de amizade de Chirolli e William foi extremamente importante

no resultado final da montagem, pois eles se conhecem desde a

década de 80, quando estudavam na Universidade de São Paulo

(USP). A conexão pessoal da dupla se reflete na peça, afinal, tanto o

talento quanto a experiência dos dois foram essenciais para a

construção do espetáculo. “Enquanto estávamos na faculdade, eu dirigi

muitas obras nas quais ele atuava e sempre quis voltar a trabalhar com

esse excelente ator. ‘Náufrago’ é a oportunidade perfeita. O Romis

Ferreira também empresta seu talento e vasta experiência nos palcos,

o que contribuirá bastante para a encenação,” diz William.


Direção de Cena: Henrique Pina

Ensaiadora: Lígia Pereira

Construção Cenográfica e Adereços:

Giorgia Massetani e Alício Silva

Fotos e Vídeo: Marcos Frutig/João Maria

Programação Visual: Giuliano Almeida

Ziviani

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Mobiliário: City Design

Operador de Luz: Guilherme Soares

Técnica de Som: Janice Rodrigues

Contrarregra e Maquinista: Popó

Técnico de Gravação: João Henrique

Baracho

Piano de Wertheimer: Désirèe Brissac

Produção Executiva: Rafaela Penteado

Assistente de Produção: Adriana Florence

Direção de Produção: Leopoldo De Léo Jr.

Produção: LNW Produções Artísticas Ltda

Serviço:

O que: “O Náufrago” no 30.º Festival de

Curitiba.

Quando: 6/04 (quarta­feira) e 7/04 (quintafeira),

às 21h.

Onde: Teatro da Reitoria (Rua XV de

Novembro, 1.299 ­ Centro).

Valores: R$ 80,00 (inteira) + Taxa de

Serviço e R$ 40,00 (meia­entrada) + Taxa

de Serviço.

Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e

na bilheteria física exclusiva do Shopping

Mueller (piso L2), de segunda­feira a

sábado, das 10h às 22h; domingos e

feriados, das 14h às 20h.

Gênero: Drama

Classificação: 14 anos.

Duração: 80’.

30º Festival de Curitiba


30º Festival de Curitiba

“Conselho de Classe” traz para o palco

os problemas e desafios da educação


A montagem, concebida em 2013 para

comemoração dos 25 anos da Cia dos Atores,

volta aos palcos do Festival de Curitiba

O premiado espetáculo “Conselho de Classe”, da Cia. dos Atores,

volta aos palcos do Festival de Curitiba com duas apresentações: nos

dias 29 e 30 de março, ambas às 21h, no Teatro da Reitoria. A

montagem, concebida em 2013 para comemoração dos 25 anos da

Cia. e que retorna a Curitiba com elenco original, trilhou trajetória

nacional que ultrapassa 200 apresentações e 50 mil espectadores.

Destaque nas premiações de teatro em 2014, a peça recebeu os

prêmios Shell (cenário), Cesgranrio (espetáculo, texto, direção e

cenário) e APTR (texto, direção e ator), entre outros.

Conselho de Classe traz o texto de Jô Bilac dirigido por Bel Garcia

(in memorian) e Susana Ribeiro e, no elenco, Cesar Augusto, Marcelo

Olinto, Leonardo Netto, Paulo Verlings e Thierry Tremouroux.

A história ocorre em uma escola pública do centro carioca,

problematizando questões macro e micropolíticas da educação. No

texto, há a abordagem realista do ambiente escolar, a fim de gerar um

diálogo a respeito da educação no Brasil e da sua atual situação no

mundo.

Em cena, uma reunião de professores é desestabilizada pela

chegada de um novo diretor. Esse encontro faz eclodir dilemas éticos

e pessoais em meio a decisões que se confundem nas relações de

poder da instituição escolar. É o ambiente escolar fervilhando.

Problemas no processo ensino­aprendizagem, no processo avaliativo

das instituições escolares, na avaliação do rendimento do aluno, nos

conteúdos, na metodologia de ensino e na filosofia de educação,

fundem­se com as dificuldades políticas existentes entre grupos

“rivais” liderados pelas pessoas que almejam os cargos mais altos da

escola.

Desafios da educação

Susana Ribeiro, uma das diretoras da peça, explica que Conselho de

Classe surgiu do desejo da companhia de produzir um espetáculo

realista, com tempo cronológico e pessoas do cotidiano. Segundo ela,

o ensino brasileiro está em colapso por falta de valorização dos

professores.

Desde 2013, quando a peça estreou, Susana acredita que a

educação tenha piorado no país. “Sabíamos que não era fácil mudar

a realidade em 2013, mas não imaginávamos que estaríamos tão mal

e que se desvalorizaria tanto o professor. A educação nunca foi

prioridade no país e continua não sendo. Não só não é uma

prioridade como para alguns é uma ameaça. Não termos direito a

uma educação mínima é surreal”.

Na opinião da diretora, a importância da peça é continuar discutindo

o assunto do ponto de vista de quem faz a educação. E, de acordo

com ela, o espetáculo costuma ter a aprovação de espectadores

ligados ao tema. “O maior elogio que recebemos é quando os

professores dizem que se sentem representados em cena.

Infelizmente, pois o que a peça retrata é triste. O ensino público no

Brasil vive situação de calamidade. O corpo docente está adoecido

por conta das condições precárias de trabalho. É um tema duro, difícil

de contar”.

Susana Ribeiro afirma que a peça mostra a necessidade de a escola

ser construída com envolvimento da comunidade. “A peça é um

desejo de que possamos construir uma educação com mais escuta. A

escola não é feita só de professores. Precisa de engajamento da

comunidade, pois é uma referência, um lugar de encontro, de

pensamento e de troca de conhecimento”.

Aliás, é dessa premissa – envolvimento da comunidade – que surge

o nome da peça. Conselho de Classe é um colegiado que deveria

abranger professores, funcionários, pais e até representante dos

alunos – embora essa formatação nem sempre se apresente. “Esse é

o verdadeiro conselho e é isso é o que deveria acontecer, uma vez

que abrange todos os lados e pontos de vista sobre esse espaço de

conhecimento”.

Ainda que a peça denuncie o abandono político da educação,

também levanta pontos sobre o que pode ser feito por quem faz parte

do sistema educacional. “A escola não está bem há muito tempo, por

isso precisa olhar para ela mesma, se revisar, discutir e ter lugar para

isso ser feito de forma inteligente e comprometida”. E o despertar das

reflexões durante o espetáculo acontece, de acordo com a diretora,

sem defender lados. “Tentamos distribuir as razões e entender que

um professor de Educação Física pode ter um ponto de vista

diferente de um professor de Artes ou Biologia. Isso é rico e cria

dinâmica forte. Acaba, muitas vezes, que a plateia concorda com

todos, mesmo que os personagens discordem entre si”.

Tema instigante, daqueles para ficar debatendo horas após o

espetáculo e que é apresentado de maneira dinâmica e com humor ­

uma das passagens que costuma arrancar risos da plateia é quando

uma reunião de professores é realizada na quadra de esportes, pois

o ventilador da sala está quebrado.


30º Festival de Curitiba

G.A.L.A: a volta de Gerald Thomas é um grito no meio do caos

Com monólogo estrelado pela atriz Fabiana

Gugli, diretor vem pela décima vez ao

Festival de Curitiba para romper e provocar

O autor e diretor Gerald Thomas vem a 30.ª edição do Festival de

Curitiba para, entre outras coisas, romper com sua maior influência

criativa, Samuel Beckett, o gênio irlandês do teatro do absurdo, com

quem se correspondeu por anos e de quem foi amigo pessoal.

“Chega de Beckett”, chega a gritar a protagonista do monólogo

“G.A.L.A'', que faz sua estreia nacional em duas noites, 29 e 30 de

março, no Guairinha, às 21h durante a Mostra Lúcia Camargo.

G.A.L.A é estrelada pela atriz Fabiana Gugli, originalmente

concebida por Thomas como uma montagem audiovisual em 2021.

Toda a ação transcorre em um barco à deriva em que a mulher que

dá nome a peça faz um desabafo existencial que, como de costume,

é um desafogo autobiográfico do próprio Thomas. Escrito durante o

período mais incerto e caótico da pandemia, o texto expõe “ruínas

contemporâneas” como a solidão e a desesperança. Rápido (apenas

45 minutos), desenfreado, surreal e tropicalista, o monólogo será

apresentado pela primeira vez a uma plateia de “pessoas de carne e

osso” dentro de um teatro escuro.

O título é uma referência a Gala Dalí (1894­1992), a múltipla artista

russa que influenciou todas as vanguardas artísticas do começo do

século 20, despertou ódios e amores célebres e foi esposa e

parceira criativa de Salvador Dali (1904­1989).

Um autor revolucionário

Gerald Thomas nasceu em Nova York, em 1957. Filho de pai alemão

e mãe galesa, Gerald migrou com a família para o Rio de Janeiro e

começou a estudar artes com Ivan Serpa e Hélio Oiticica. Aos 14

volta a Nova York para ser assistente de Oiticica. Aos 16, mudou­se

para Londres e começou a trabalhar com teatro.

De volta a Nova York, nos anos 1980 constrói uma carreira de

sucesso. Autor, produtor e diretor de várias peças teatrais, Gerald

Thomas tem uma carreira controversa e revolucionária no teatro

brasileiro. Nas últimas três décadas consolidou sua carreira

internacional e iniciou uma trajetória como diretor de óperas. Aos 68

anos, Thomas já assinou 84 trabalhos teatrais em 16 países. Esta é

a sua décima participação no festival de Curitiba.

Serviço:

O que: G.A.L.A

No 30.º Festival de Curitiba

Quando: 29 de março e 30 de abril às 21h

Onde: Guairinha (Rua XV de Novembro,

971 ­ Centro).

Valores: R$ 80,00 (inteira)

Ingressos: : www.festivaldecuritiba.com.br

e na bilheteria física exclusiva do

Shopping Mueller (piso L2), de segundafeira

a sábado, das 10h às 22h;

MAIORES INFORMAÇÕES

www.festivaldecuritiba.com.br


8 espetáculos inspirados em clássicos

para assistir no Festival de Curitiba

Obras de autores do primeiro escalão da literatura

brasileira e mundial estarão presentes no Festival de

Teatro de Curitiba

Nelson Rodrigues, Clarice Lispector, Shakespeare e muito

mais. Autores do primeiro escalão da literatura brasileira e

mundial estarão presentes no Festival de Teatro de Curitiba,

através de adaptações de suas obras ou de espetáculos

baseados em clássicos da ficção. Principal dramaturgo

nacional, Nelson Rodrigues aparece no Festival de Curitiba

com algumas de suas obras pela oitava vez, sendo um dos

autores mais recorrentes do evento.

A estreia se deu em 1996, com o espetáculo “Doroteia – Uma

Farsa Irresponsável”. Curiosamente, a última vez que Nelson

constou nos créditos do Festival de Curitiba foi em 2019

através da mesma companhia que trará o texto do gênio do

teatro para esta edição: o grupo Os Fodidos Privilegiados, de

São Paulo.

Naquela edição, a última antes da suspensão no formato

presencial por causa da pandemia, o festival recebeu a peça

“Abujamra Presente” – e Nelson era uma das várias

referências oficiais do roteiro. Dessa vez, a companhia

apresenta a montagem de “O Casamento” (leia abaixo), o livro

proibido do “anjo pornográfico”.

Outro expoente da literatura nacional, a escritora brasileira

Clarice Lispector estará duplamente representada nesta

edição, com as peças “Abjeto­Sujeito” e a “Hora da Estrela”.

João Cabral de Melo Neto é a base de “Estudo nº 1: Morte e

Vida”. E ainda temos o anti­herói marginal Macunaíma, criado

por Mário de Andrade, de certa forma presente em “Till, a Saga

de um Herói Torto”. Embora a peça tenha roteiro original, o

personagem principal Till é inspirado em Macunaíma,

carregando diversos traços semelhantes.

Considerando a literatura de língua estrangeira, temos

Shakespeare, em “PPP@wllmshkpr.br”, dos Parlapatões. A

peça é um compilado do que há de melhor na obra daquele

que é considerado o maior dramaturgo de todos os tempos.

E, por fim, a lista tem os escritores Michael Ende, cujo texto é a

base de “Momo e o Senhor do Tempo”, e Thomas Bernhard,

considerado um dos nomes mais importantes da literatura de

língua alemã do século XX. Ele é autor da obra “O Náufrago”,


Hostel Bebel abre as portas para

receber o público do Festival de

Teatro de Curitiba

Com uma pegada mais cultural, o hostel oferece história, arte,

conforto e funcionalidade para quem vem à cidade prestigiar a

edição comemorativa do maior evento cênico do Brasil

A volta presencial do maior evento de artes cênicas do Brasil

movimentará não apenas o setor cultural de Curitiba, mas

fomentará toda uma cadeia do turismo e da economia, gerando

empregos, renda e maior ocupação de hotéis, bares e restaurantes.

Com uma pegada mais cultural em conceito de hospedagem, o

Hostel Bebel é o lugar ideal para as pessoas apaixonadas por arte e

a escolha certa para quem vêm para o Festival de Teatro.

Localizado na esquina das ruas Engenheiros Rebouças e Vinte e

Quatro de Maio, no bairro Rebouças, em Curitiba, um prédio

construído há 80 anos abriga o Hostel Bebel, que oferece muita

história, arte, conforto e funcionalidade.

De 29 de março a 10 de abril, Curitiba vai respirar arte, cultura e

entretenimento. Nesse período acontece a edição comemorativa

dos 30 anos do Festival de Teatro. Serão espetáculos em teatros,

parques, praças e em espaços abertos e alternativos espalhados

pela cidade, numa efervescência cultural que há dois anos estava

adormecida por causa da pandemia.

Na 30ª edição do Festival de Teatro, Curitiba se transformará num

gigantesco palco. A plateia terá a oportunidade de assistir a peças

de teatro, espetáculos de circo e de danças, de participar de

oficinais de arte, de eventos artísticos e performáticos e de uma

exposição de fotografias que conta a história dos 30 anos do

festival pelas lentes de Lenise Pinheiro.

A proprietária Bebel Ritzmann conta que desde a sua inauguração,

em 2020, o hostel tem sido referência em meio de hospedagem

para o público que vem a Curitiba passar poucos dias, mas que

busca qualidade de atendimento e ótimas instalações. Além disso,

tem fácil acesso aos locais que acontecerão os espetáculos.“Mas o

que tem fidelizado o hóspede é que o hostel oferece um ambiente

confortável e moderno. A decoração afetiva com quadros,

fotografias, instalações, esculturas e móveis garimpados é um

diferencial que chama a atenção das pessoas”, destaca Bebel

Ritzmann


Cartão postal e objeto para o hóspede registrar sua passagem por Curitiba é o painel do artista plástico e advogado Luiz

Gustavo Vardânega Vidal, instalado na fachada do hostel.

O Hostel Bebel tem capacidade para receber aproximadamente 50 pessoas, dispõe de três suítes (uma é pet friendly) com

aparelho de Smart TV, três quartos para família, quarto preparado para pessoas com deficiências e idosos com toda a

acessibilidade e estrutura necessárias, além de dois quartos coletivos com 12 leitos, todos com ar condicionado.

Também oferece lockers individuais, roupa de cama, cozinha, banheiros individuais e compartilhados, deck superior para lazer

com mesa e churrasqueira, além de uma bela vista da região sul da cidade.


A Via Láctea se estende pelo céu ao fundo do

telescópio no observatório de La Silla, no Chile

O astrônomo Nicolau Copérnico (1473­1543) e o teólogo

Giordano Bruno (1548­1600) já sabiam: existem outros planetas

fora do Sistema Solar. Mas foi apenas em 1992, com os

astrônomos Aleksander Wolszczan, polonês, e Dale Frail,

canadense, que a humanidade identificou, sem sombra de

dúvida, os primeiros exoplanetas — corpos celestes que orbitam

outra estrela que não o Sol.

Em 2022, já são mais de 4 mil exoplanetas descobertos com

certeza absoluta, segundo a Nasa, a agência espacial

americana. O total dobra, em média, a cada 27 meses. Neste

momento, há milhares de candidatos em análise. É um feito

impressionante, já que, em geral, planetas tão distantes não são

visíveis.

Para identificá­los, os astrônomos utilizaram diferentes técnicas.

Uma delas é velocidade radial, que identifica mudanças na

velocidade de deslocamento de estrelas, resultado da interação

gravitacional com massas. Já o método do trânsito identifica

leves variações no brilho de uma estrela — sinal de que um

planeta pode te passado diante dela. Menos comuns são a

observação direta, o uso de lentes gravitacionais e a

astrometria, que mede a oscilação de uma estrela em relação a

outras.

Novos telescópios contribuem para esses métodos. Eles são

cada vez mais sensíveis, e o repertório de informações

disponíveis tende a aumentar ainda mais. Em dezembro de

2021, foi lançado o telescópio espacial James Webb, o sucessor

do Hubble que utiliza 18 placas hexagonais revestidas com ouro,

a maior delas com 6,4 m, e já começou a enviar imagens — sua

missão deve durar pelo menos cinco anos, possivelmente dez.

Outros dois modelos promissores estão em obras: o Telescópio

de 30 Metros, em construção no Havaí, e o Telescópio Europeu

Extremamente Grande, com 100 metros de altura, a ser

instalado no Chile, no topo de uma montanha de 3 mil metros de

altura.

Mas, acima de tudo, é preciso implementar ferramentas capazes

de reunir, armazenar e analisar todos os dados gerados por

esses aparelhos imponentes. Nesse sentido, a revolução pela

qual passa a astronomia se apoia nos avanços da computação.

E o Insper participa desse esforço.


7 terabytes por mês

Luciano Silva, professor da disciplina de Supercomputação do curso de

Engenharia de Computação do Insper e do novo curso de Bacharelado

em Ciência da Computação do Insper, trabalha dados das missões

Kepler e Tess, conduzidas pela Nasa e por diversos pesquisadores no

mundo todo. Sua pesquisa envolve o desenvolvimento e a otimização

de algoritmos para detecção e caracterização de exoplanetas e suas

estrelas hospedeiras, usando técnicas de computação de alto

desempenho como aquelas estudadas em Supercomputação. “O perfil

da pesquisa em astronomia mudou. Utilizamos computação

heterogênea, combinando processadores de diferentes usos, muitos

acessados por nuvem, sob demanda, para caçar exoplanetas”, ele

explica.

A computação heterogênea utiliza a CPU, a Unidade Central de

Processamento tradicional, para realizar as tarefas básicas, e outras

unidades de aceleração como GPU (placas gráficas) e QPU

(computação quântica) para solucionar problemas mais complexos.

Assim, aplicando modelos e algoritmos próprios para analisar todo o

volume de informações disponibilizado pelos principais telescópios do

planeta, é possível contribuir com análises precisas. E são muitos

dados: somente a missão da Nasa/MIT chamada Transiting Exoplanet

Survey Satellite (Tess) monitora mais de 500 mil estrelas fora do

Sistema Solar, tomando dados de 30 e 30 minutos.

“Usamos todas as ferramentas computacionais disponíveis para tentar

encontrar não só exoplanetas, como também exoluas, que orbitam os

planetas de outros sistemas solares”, diz Luciano Silva. “Utilizamos

uma capacidade de processamento enorme, disponibilizada pela

possibilidade de acessar dados a partir de qualquer local do mundo.

Estamos falando de um volume de dados da ordem de 7 terabytes

mensais”.

Nova rotina

Os dados transformaram a rotina dos astrônomos. Eles agora atuam

em termos globais, conectados a partir de qualquer lugar, em trabalho

próximo aos cientistas de dados. S. George Djorgovski, professor de

astronomia e ciência de dados e diretor do Center for Data Driven

Discovery do Instituto de Tecnologia da Califórnia, o Caltech, defende,

em uma apresentação sobre o tema, que essa nova realidade se apoia

num novo conceito, o Observatório Virtual, que integra ações de todos

os observatórios físicos e todos os pesquisadores disponíveis do

planeta.

“A astronomia está encarando uma avalanche de dados, com

pesquisas que compilam multiterabytes, com bilhões de fontes

detectadas e centenas de atributos para cada fonte”, diz Djorgovski. À

medida que o volume de dados e a complexidade das pesquisas

aumentam, de forma exponencial, também aumenta a demanda por

análises capazes de extrair sentido de tanta informação.

Até recentemente, as observações celestes geravam arquivos medidos

em megabytes, ou no máximo em gigabytes. Agora, estão alcançando

a ordem de petabytes — o equivalente a 1024 terabytes. Para efeitos

comparativos, computadores de uso pessoal costumam ter no máximo

1 terabyte de memória.

Submetido a rotinas automatizadas de tratamento de informações, o

novo banco de dados permite construir e acessar o registro de corpos

celestes, classificação, associação, análise ao longo do tempo e

detecção de anomalias. Nesse contexto, o conceito de Observatório

Virtual resume a reunião da comunidade de astrônomos na direção de

um objetivo comum, o de reunir e sintetizar dados com a maior

agilidade possível, e assim dar um salto inédito na capacidade humana

de compreender o universo.

“A astronomia está migrando de ser baseada em intuição para ser

orientada por dados”, afirmam os pesquisadores chineses Yanxia

Zhang e Yongheng Zhao em artigo sobre o tema. “Muito progresso tem

sido alcançado em temas complexos, como a natureza da energia

escura e da matéria escura, a formação e a evolução das galáxias e a

estrutura da nossa Via Láctea.”

Foi nos últimos anos, por exemplo, que os pesquisadores puderam

descrever HD 189733b, um planeta que fica a 63 anos­luz da Terra e

que tem uma atmosfera cheia de partículas de silicato, submetidas a

temperaturas tão altas que produzem chuvas de vidro. Ou o J1407b,

que tem formato achatado e é cercado por anéis 200 vezes maiores

que os de Saturno. E ainda o HD 188753, que fica a 150 anos­luz de

distância e orbita três estrelas, uma amarela, uma vermelha e uma

alaranjada.

Copérnico e Giordano Bruno ficariam extasiados.

Luciano Silva, professor de Ciência da Computação do Insper: um

caçador de planetas


FAROL DE HISTÓRIAS – CONTOS PARA

ACENDER A CACHOLA

Programa de Incentivo à Leitura disponibiliza gratuitamente vídeos com contação

de histórias e rodas de leitura. Destinado ao público com idade entre 5 e 12 anos, o

objetivo é aproximar as crianças do universo literário com gosto e diversão.


Farol de Histórias – Contos para Acender a Cachola é um Programa

de Incentivo à Leitura realizado pela Travessia – Arte e Educação

com 46 episódios em vídeo que estão disponíveis, gratuitamente, no

site www.faroldehistorias.com.br . Basta acessar! São 23 episódios

com contação de histórias que apresentam contos da literatura oral

brasileira narrados por Vinícius Mazzon. E mais 23 episódios com

rodas de leitura, nos quais Michelle Peixoto apresenta uma seleção

primorosa de livros infantis de autores brasileiros e estrangeiros. O

repertório inclui ainda literatura africana e autores indígenas do Brasil.

Nestas rodas em vídeo, além da leitura das obras, Michelle

conduz o espectador com perguntas e reflexões. O programa é

destinado ao público da faixa etária entre 5 e 12 anos e visa contribuir

para que as crianças se aproximem do universo literário com gosto e

diversão. Também busca servir de apoio a pais e professores que

pretendem apresentar a literatura para seus filhos e alunos de forma

prazeirosa.

A novidade já está sendo noticiada nas escolas da rede

pública de ensino de Curitiba e nos Centros Municipais de Educação

Infantil (CMEI) para que os alunos tenham acesso ao material, os

vídeos também serão disponibilizados no canal da TV Escola Curitiba

no Youtube.

“Essa recepção positiva nos deixou muito felizes, pois garante que

um grande número de crianças terá acesso ao conteúdo que criamos

com tanto carinho. É um repertório literário escolhido com esmero,

que certamente irá aproximar um pouco mais as crianças curitibanas

da literatura infantil”, comemora Vinícius, idealizador e mediador do

projeto.

Outra forma de ver os vídeos é pelo Canal Parabolé, (https://

www.youtube.com/user/paraboleCuritiba/videos), todo sábado pela

manhã tem lançamento de vídeo novo por lá. “O canal tem quase 100

mil inscritos, em sua maioria educadores e crianças, exatamente o

público que procuramos atender, conta.

O projeto também irá disponibilizar para a Secretaria de Educação

uma Oficina Literária gravada em vídeo, na qual é explicada a

metodologia utilizada nas ações de incentivo à leitura para crianças.

“A ideia da oficina é ajudar as professoras e os professores que se

dedicam à literatura, oferecendo algumas ferramentas úteis em sala

de aula”, explica Michelle, também idealizadora e mediadora do

projeto.

“Ao apresentarmos histórias da tradição oral, inserimos as

crianças no universo narrativo através da imaginação e da fantasia

ativa. Esse é o primeiro passo para despertar o interesse dos

pequenos leitores na leitura propriamente dita, que exercitamos nas

rodas de leitura, com textos cuidadosamente escolhidos para

conquistar essa faixa etária. Não se pode subestimar a capacidade

crítica dos leitores iniciantes, pelo contrário; se desde cedo os

estimulamos com variedade e qualidade de textos e de imagens (sim,

as ilustrações também são muito importantes na Literatura Infantil), e

com perguntas que promovam a reflexão e a capacidade de

expressar suas impressões, as crianças pouco a pouco criam um

vínculo com o objeto livro e com a sua linguagem literária e visual. É

isso que tentamos oferecer neste projeto”, conclui.

Foto: Lucas Rachinski

Farol de Histórias – Contos para Acender a Cachola foi realizado com

recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação

Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba e conta com

incentivo do Instituto Joanir Zonta – Rede Condor.

Michelle Peixoto e Vinícius Mazzon são os idealizadores e

mediadores do projeto. Ela é pedagoga e desenvolve trabalhos como

esse há mais de 10 anos. Ele é integrante da Associação Malasartes,

da Travessia – Arte e Educação e do Trio Dedo de Prosa, com os

quais já circulou com apresentações de teatro e narração de histórias

por diversas regiões do país.

Contato:

Produção

Vinícius Mazzon

41 99622 2829

viniciusmazzon@gmail.com



Nesta Edição Vamos Falar Da

Cidade De Curitiba Que Esta

Fazendo Aniversário 329 anos Conheça

Sua História Cultura Culinária


Curitiba 329 anos: conheça a sua história

em 1721, com a visita de Raphael Pires Pardinho. O ouvidor,

inclusive, foi o primeiro a trazer para a cidade um conceito mais

ecológico e sustentável ­ que é motivo para que ela seja

internacionalmente reconhecida até os dias de hoje.

O nome “Curitiba” origina­se do Guarani “kur yt yba”, que significa

“um pinheiral” ou, ainda, uma grande quantidade de pinheiros. A

definição se dá porque nas terras onde a cidade se desenvolveu

habitava uma grande quantidade de araucárias. O famoso pinheiro

do Paraná é também quem "fornece" à capital o tradicional pinhão,

fruto popular dela.

O traço que efetivamente veio a definir a cultura de Curitiba foi com a

chegada dos imigrantes das mais diversas procedências, que

contribuíram para a formação econômica, populacional, cultural e

social da cidade. Antes do século 18, os habitantes eram

essencialmente índios, portugueses, mamelucos e espanhóis.

Passado esse período, e como já mencionado na introdução,

chegaram os ucranianos, poloneses, alemães e italianos, seguidos

também de pequenas populações de suíços e franceses.

Aniversário de 329 anos

Muita manifestação de cultura, arte, música e esportes promete

acontecer em comemoração aos 329 anos de Curitiba.

A maior parte dos eventos estão sendo organizados pela Fundação

Cultural de Curitiba, com destaque para uma encenação artística

diária que contará a história da capital com 13 atores que

interpretam os mais famosos personagens da história da cidade.

No Memorial de Curitiba também acontecerão espetáculos de

dança, música e capoeira durante todo o mês de março. Filmes

inspirados em Curitiba serão exibidos na Cinemateca; assim como

poemas de autores locais serão lidos nas casas de Leitura da

cidade.

Uma linda cidade, verde, repleta de parques e praças.

Definitivamente não é à toa que um de seus apelidos mais

tradicionais é “capital ecológica”. Mas a verdade é que há também

quem a chame de Cidade Sorriso, Cidade Modelo, capital das

araucárias ou, ainda, de chuvitiva.

Agora já ficou muito fácil adivinhar de quem estamos falando, não é mesmo?

Curitiba, capital do Paraná, completa neste mês de março 329 anos

de muita história para contar. Uma cidade conhecida pelo seu ritmo

tranquilo em comparação a outras capitais, ruas largas e um

crescimento urbano muito bem planejado e contínuo, que se dá

principalmente pela grande quantidade de imigrantes que vieram da

Europa no decorrer do século XIX. Entre eles, vieram alemães,

ucranianos, poloneses e italianos, que definitivamente contribuíram

muito para a variedade e diversidade cultural encontrada hoje na

capital.

Vamos resgatar um pouco mais de sua história?

História de Curitiba e origem do nome

Tudo começou em 29 de março de 1693, quando a Vila de Nossa

Senhora da Luz dos Pinhais, que logo viria a se tornou Curitiba, foi

fundada pelo capitão­povoador Matheus Martins Lemes. Na ocasião,

as instalações começaram a ser efetuadas conforme exigência dos

portugueses, assim como a primeira eleição para a Câmara dos

Vereadores foi convocada.

Mas e o nome Curitiba, como e quando surgiu?

A verdade é que foram quase 30 anos de vida até que o novo nome

surgisse. Curitiba passou a ser oficialmente assim chamada apenas


RUA XV DE NOVEMBRO

Parabéns Curitiba Cidade Sorriso 329 anos


Parabéns Curitiba Cidade Sorriso 329 anos

Curitiba é a capital do estado do Paraná, e possui pontos turísticos visitados por pessoas de diversas regiões do Brasil e do mundo. A cidade contém

diversas comidas típicas e apreciadas pelos moradores locais, passadas de geração após geração. Por isso, separei para vocês algumas das

comidas típicas de Curitiba e toda a beleza que há por trás delas

A utilização da pectina nos preparos das geleias curitibanas

A pectina é uma fibra solúvel presente em diversas frutas e vegetais, e utilizada pela indústria de alimentos como espessantes. A pectina está

presente em preparos como geleias, doces de frutas, compotas, cremes e muitos outros preparos nos quais o objetivo seja obter uma textura

cremosa e gelatinosa.

Pelo fato de as geleias serem consumidas em grande escala no estado do Paraná e especialmente em Curitiba, a pectina é um ingrediente que os

curitibanos conhecem bem e usam com frequência.

Veja a seguir mais informações sobre essa cidade belíssima, sua cultura culinária e suas comidas típicas.

Comidas típicas de Curitiba

Com essas tradicionais receitas, os curitibanos ao longo dos anos foram fazendo adaptações e aprimoramento dessas receitas e elas são um

verdadeiro sucesso, sempre pedida por turistas e apreciada por eles. Confira a seguir.

Carne de Onça

A carne de onça é um prato tipicamente curitibano, que muitos adoram e preparam frequentemente. Este prato é preparado com carne moída,

temperada com bastante alho e cebola, pimentas diversas, mostarda escura, cebolinha, servidos com pão preto. Neste preparo a carne é servida

temperada, porém crua, o que pode trazer certo estranhamento a princípio, mas o sabor conquista o paladar de todos que a experimentam.

Apesar do nome, a carne utilizada no preparo é a carne bovina convencional. O prato recebe este nome apenas devido ao contraste da carne e dos

temperos sobre o pão preto. A carne de onça é facilmente encontrada em restaurantes e bares da cidade de Curitiba.

Rollmops

Um prato tipicamente alemão que se instalou com sucesso na cidade de Curitiba é o Rollmops, um peixe em conserva envolto sobre um palito de

pepino ou cebola, também em conserva. O prato é muito conhecido entre os moradores de Curitiba e demais cidades do estado do Paraná.

Pierogi

Esta é uma comida típica de origem polonesa e ucraniana e em outros países do leste europeu que se popularizou entre os munícipes de Curitiba. O

Pierogi é uma massa recheada, frita ou assada com cebola e bacon. Os recheios mais tradicionais são de carne e batata, mas podem variar de

acordo com as preferências de quem a prepara.

Geleia de laranja à base de pectina

As geleias também são comumente consumidas na cidade de Curitiba, principalmente de frutas típicas da cidade, como a laranja. A geleia de laranja

é feita a base de pectina, um ingrediente responsável por dar a textura gelatinosa aos preparos. A indústria alimentícia utiliza a pectina como

espessante em outros alimentos como iogurtes e bebidas lácteas.

Geleia de uva

A uva também é uma fruta abundante no estado do Paraná, por isso os curitibanos preparam frequentemente geleias de uva à base de pectina. O

sabor cítrico é um dos preferidos entre a população e as geleias podem ser facilmente encontradas em lojas para comprar presentes e lembranças

para levar para casa.

Estas são algumas das comidas típicas de Curitiba que se estendem ao longo das gerações e conquistam o paladar de diversos turistas, como as

geleias à base de pectina. A culinária local é rica em história, sabor e diversidade, por isso agrada o paladar de todos que moram na cidade ou a

escolhem como destino para suas viagens.

Influências internacionais na culinária de Curitiba

Por se tratar de uma cidade colonizada principalmente por europeus e alemães, a culinária local sofre forte influência da culinária desses países,

algumas receitas, inclusive, fazem parte até hoje das tradições familiares na cidade.

Curitiba é o município mais populoso do estado do Paraná e de toda a região Sul e o 8º do Brasil, contando hoje com média de 1.963.726

habitantes. A cidade foi fundada no ano de 1693, e desde então foi sendo colonizada por famílias de origem europeia, alemã e polonesa,

contribuindo para a grande diversidade cultural pela qual a cidade é conhecida. O clima da cidade, assim como a das demais cidades da região Sul

é frio na maior parte do ano, e suas ruas largas e paisagens belas também são pontos atrativos para os que visitam a capital.


RECEITA CARNE DE ONÇA

INGREDIENTES

•400 g de carne sem gordura (alcatra ou mignon),

moída duas vezes

•2 cebolas médias cortadas em cubinhos pequenos

•1 maço de cebolinha picada

•2 tomates picados em cubinhos

•1 gema

•1 xícara de conhaque ou whisky

•2 colheres de páprica picante

• Mostarda escura a gosto

• Azeite de Oliva

• 3 colheres de sopas de alcaparras

• Sal a gosto

• Pimenta tabasco a gosto

• Pão preto em fatias

MODO DE PREPARO

1.Misture bem a carne, a cebola em cubinhos, a

páprica picante, a mostarda, as alcaparras picadas e a

xícara de conhaque ou whisky.

2.Após atingir uma mistura uniforme acrescente a

gema, o azeite de oliva e a pimenta.

3.Por último acrescente o sal a gosto.

4.Coloque a misture em cima de uma fatia de pão

preto.

5.Após isso coloque os tomate em cubinhos e a

cebolinha em cima.

6.Coloque mais azeite de oliva a gosto.



Técnicos do The Voice+ aplaudem em pé

NinahJo em sua apresentação no Top dos Tops

A cantora paranaense repetiu a ótima

performance que fez desde a etapa das audições às

cegas ao Tira-Teima, foi escolhida por Fafá de

Belém e disputa a semifinal do programa

Na estreia da fase Top dos Tops, do

The Voice+, da Globo, toda a

bancada de técnicos se ergueu para

ovacionar a apresentação de

NinahJo, que cantou “Alma”,

composição de Sueli Costa e letra de

Abel Silva, um sucesso na voz de

Simone. A cantora paranaense

repetiu a ótima performance que fez

desde a etapa das audições às cegas

ao Tira­Teima, foi escolhida por Fafá

de Belém e disputa a semifinal do

programa.

NinahJo tem escolhido um repertório

de sucessos da música popular

brasileira em interpretações

arrebatadoras destacadas pela voz e

por timbres próprios. Ao ser

escolhida por Fafá, a cantora, muito

emocionada, agradeceu “mais uma

vez pela confiança da técnica”.

Paranaense de nascimento e carioca

de coração desde 1982, NinahJo tem

um CD solo “Caminhos de Mim”,

gravado com grupo de músicos da

mais alta competência, sob a batuta

do violonista e arranjador Pedro

Braga, além das participações

especiais de Jorge Vercillo e dos

maestros Wagner Tiso e Jacques

Morelenbaum.

A música “Meu Cordel”, de autoria de

Ninha Jo em parceria com Paulo

Cesar Feital, foi premiada no 2º

Prêmio Grão de Música, que valoriza

compositores, intérpretes e

instrumentistas da música brasileira,

de diferentes gerações.

Em 2015, gravou uma música para

o CD “Deus no Esconderijo do

Verso” do Padre Fabio de Melo,

juntamente com Nana Caymmi, Elba


HUMBERTO GESSINGER

VEM A CURITIBA

“O compositor, cantor,

multi-instrumentista e

escritor gaúcho chega na

cidade no próximo dia

02 de abril com a turnê

´Não Vejo a Hora´ do

seu disco mais recente

para única apresentação

no Teatro Positivo –

Grande Auditório”.

O cantor, compositor, multi­instrumentista e escritor Humberto

Gessinger chega a Curitiba no próximo dia 02 de abril e faz um show

especial do seu novo disco e turnê ´Não Vejo a Hora´. Com realização

da Prime, a apresentação acontece no Teatro Positivo – Grande

Auditório (R: Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300) às 21h15. Nela, o

cantor assume, além dos vocais, baixo, teclados e harmônicas, e é

acompanhado por Felipe Rotta na guitarra e Rafael Bisogno na bateria

e percussão. No repertório estão sucessos de 36 anos de carreira,

além de canções inéditas do novo álbum.

“Foram dias muito intensos quando gravamos as oito canções com

power trio (baixo de seis cordas, guitarra e bateria) e as três com o trio

acústico (viola caipira, baixo acústico e acordeon). O material foi escrito

no decorrer do último ano, com exceção de duas canções um pouco

mais antigas: “Missão”, que escrevi com Duca Leindecker, e Outro

Nada, que escrevi com Bebeto Alves. Como sempre, as letras são

todas minhas, mas rolaram parcerias nas músicas também com Felipe

Rotta, Nando Peters e Esteban Tavares. Desde o início, saquei que o

material pedia uma produção ágil, rápida, para que a força das

composições não se perdesse em firulas no estúdio. Foi o que a gente

fez. Com exceção de alguns vocais que eu dobrei, não há overdub no

disco. ‘Não Vejo a Hora’ é um disco focado na simplicidade dos trios”,

revela Humberto Genssinger.

Produzido por Humberto Gessinger, “Não Vejo a Hora” (Deck) é o

quarto disco solo e primeiro álbum de inéditas desde “InSULar” (2013)

e traz 11 canções autorais gravadas com dois trios. São oito faixas com

o power trio formado com Rafa Bisogno na bateria e Felipe Rotta na

guitarra (músicos que o acompanham na estrada) e Humberto no baixo

de seis cordas. Nas três músicas acústicas, Gessinger assume a viola

caipira, acompanhado por Nando Peters no baixo acústico e Paulinho

Goulart no acordeon. Lançado em CD, vinil, K7 e em todas plataformas

digitais, o álbum foi gravado no Estúdio Soma em Porto Alegre e conta

com duas formações, dois trios distintos: o "power trio" e o trio acústico.

As ilustrações da capa e contracapa são do artista gaúcho Felipe

Constant.


HUMBERTO

GESSINGER

REPERTÓRIO

1. PARTIU (Humberto Gessinger)

2. UM DIA DE CADA VEZ (Humberto Gessinger)

3. BEM A FIM (Humberto Gessinger/Esteban

Tavares)

4. ALGUM ALGORITMO (Humberto Gessinger)

5. CALMO EM ESTOCOLMO (Humberto

Gessinger)

6. OLHOU PRO LADO, VIU (Humberto

Gessinger/Felipe Rotta)

7. FETICHE ESTRANHO (Humberto Gessinger/Nando Peters)

8. MAIORAL (Humberto Gessinger)

9. FETICHE ESTRANHO (Humberto Gessinger/Nando Peters)

10. OUTRO NADA (Humberto Gessinger/Bebeto Alves)

11. MISSÃO (Humberto Gessinger/Duka Leindecker)

Mais sobre Humberto Gessinger

Com 36 anos de estrada, Humberto Gessinger lança seu 22º álbum. Oito

DVDs completam a discografia que renderam oito discos de ouro, um disco

de platina, quatro DVDs de ouro e milhares de fãs apaixonados por sua

música.

Em 2013 lançou o CD "inSULar" (STR/Stereophonica), o primeiro como

artista solo e em 2014, o DVD/CD “inSULar ao vivo” (Coqueiro Verde

Records), que recebeu DVD de Ouro em apenas dois meses e foi indicado

ao Grammy Latino de melhor álbum de rock. Em 2016, após três anos

viajando por todo Brasil com “inSULar”, Humberto Gessinger lançou a turnê

“Louco Pra Ficar Legal”, e dois novos singles, “Pra Ficar Legal” e “Faz

Parte”.

Em 2017 lançou o compacto “Desde Aquela Noite”, com faixas já gravadas

pelos parceiros das composições, mas inéditas na discografia de Gessinger

e estreou a turnê “Desde Aquele Dia – 30 anos A Revolta dos Dândis”,

registrada no DVD/CD “Ao Vivo Pra Caramba” lançado em 2018, mesmo

ano do projeto “Canções de Amor, Filmes de Guerra” em comemoração aos

25 anos do 1º acústico dos EngHaw, o álbum “Filmes de Guerra, Canções

de Amor”.

Paralelamente a seu trabalho como músico, Humberto Gessinger já lançou

5 livros: "MEU PEQUENO GREMISTA", "PRA SER SINCERO", "MAPAS DO

ACASO", "NAS ENTRELINHAS DO HORIZONTE" e "SEIS SEGUNDOS DE

ATENÇÃO”.

Ingressos

Os ingressos estão à venda através do www.diskingressos.com.br e custam

a partir de R$80,00 (meia­entrada) + taxa adm. Pessoas

VACINADAS com pelo menos 1 dose pagam meia­entrada. A meiaentrada

é para estudantes, maiores de 60 anos, professores,

doadores de sangue, portadores de necessidades especiais (PNE) e

de câncer. Clientes Clube Prime e Clube Disk Ingressos possuem

50% de desconto na compra de até dois ingressos por associado.

Promoções não cumulativas com descontos previstos por Lei. Os

ingressos podem ser adquiridos através do Disk Ingressos (Ventura

Shopping ­ de segunda a sexta, das 11hs às 22hs, aos sábados, das

10 às 22 horas, e aos domingos, das 14 às 20hs), Call­center Disk

Ingressos (41) 33150808 (de segunda a sexta, das 9h às 22hs, e aos

domingos, das 9 às 18hs). É obrigatória a apresentação de documento

previsto em lei que comprove a condição do beneficiário na compra do

ingresso e na entrada do teatro.

SERVIÇO:

HUMBERTO GESSINGER – “Não Vejo a Hora”

Quando: 02 de abril de 2022 (Sábado)

Local: Teatro Positivo ­ Grande Auditório (R: Pedro Viriato Parigot de Souza,

5.300)

Horários: Abertura do teatro: 20h/ Início do espetáculo: 21h15

Duração do show: cerca de 120min

Ingressos: a partir de R$80,00 (meia­entrada) + taxa adm

Pessoas VACINADAS com pelo menos uma dose pagam meia­entrada.

A meia­entrada é para estudantes, maiores de 60 anos, professores,

doadores de sangue, portadores de necessidades especiais (PNE) e de

câncer. Clientes Clube Prime e Clube Disk Ingressos possuem 50% de

desconto na compra de até dois ingressos por titular. Promoções não

cumulativas com descontos previstos por Lei. É obrigatória a apresentação

do documento previsto em lei que comprove a condição do beneficiário, na

compra do ingresso e na entrada do teatro.

Forma de Pagamento: Dinheiro e cartões de crédito/débito Visa e

Mastercard. Pontos de Venda: Disk Ingressos (Ventura Shopping ­ de

segunda a sexta, das 11hs às 22hs, aos sábados, das 10 às 22 horas, e

aos domingos, das 14 às 20hs, Call­center Disk Ingressos (41) 33150808

(de segunda a sexta, das 9h às 22hs, e aos domingos, das 9 às 18hs), na

bilheteria do teatro Guaira (de terça a sábado, das 12 às 21 horas).

**Entrega em domicílio com taxa de entrega. Classificação etária: 16 anos

Informações p/ o público: (41) 33150808 / 33173283 /

www.maisumadaprime.com.br Realização: Prime


Rony Gomes, Raicca Ventura e Dan Sabino

vencem Skate Vert Battle em São Bernardo

Rony Gomes (Masculino Pro), Raicca Ventura (Feminino Open) e Dan Sabino (Amador) foram os grandes vencedores do Skate Vert Battle, realizado

no último fim de semana, em São Bernardo do Campo (SP). Foram cerca de 50 atletas presentes, em evento aberto ao público e com transmissão

ao vivo pelo STU Channel.

A competição, homologada pela Confederação Brasileira de Skate, valeu pontos para os rankings nacionais. Os atletas competiram ao longo do

sábado, no Parque da Juventude Cidade Maróstica, na região metropolitana de São Paulo.

"Todo mundo estava na mesma sintonia, feliz, fazendo acontecer. O evento foi incrível, com grandes nomes, da geração mais antiga e também da

mais nova e todos andaram muito bem, o que valorizou bastante a competição", celebrou Rony Gomes, idealizador do evento.

Na categoria Pro masculina, além de Rony, Gui Khury (que recebeu um wild card do evento para correr na principal categoria masculina) e Augusto

Akio ficaram com a segunda e a terceira posição do pódio, respectivamente.

Na Open Feminino, Lua Vicente (2ª) e Helena Laurino (3ª) completaram o pódio ao lado de Raicca Ventura.

Na Amador, Dan Sabino foi seguido por Diego Takahashi e Victor Ikeda, que ficaram com o segundo e o terceiro lugar.

Além das disputas, o evento contou com a presença da ONG Social Skate, que ministrou uma clínica de iniciação de skate para crianças da

Assistência Social Irmã Maria Dolores (ASIMD).

O Skate Vert Battle foi realizado pelo Instituto Incentivar Esporte e Cultura por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte da Secretaria de

Esportes do Estado de São Paulo. O evento teve patrocínio da TNT Energy Drink e apoio da Kanui e da Santa Cruz Skateboards.

As Loterias CAIXA e o Governo Federal são os patrocinadores oficiais da Confederação Brasileira de Skate (CBSk).


CINEMA

BENEDICT CUMBERBATCH APOSTA

QUE DOUTOR ESTRANHO 2 VAI TER

SUCESSO DE HOMEM-ARANHA 3

Em entrevista para a revista Empire durante a temporada de

premiações (onde está indicado ao Oscar por Ataque dos Cães),

Benedict Cumberbatch se mostrou bastante animado para lançar

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, que ainda está passando

por algumas refilmagens. No bate­papo, o ator acredita que o projeto

terá o mesmo sucesso de Homem­Aranha: Sem Volta para Casa, já

que ambos têm algo em comum: grandiosidade. "É um grande filme”.

Vai causar um tumulto absoluto. E se isso traduzir o nível de ambição

que temos, veremos um sucesso no nível de Homem­Aranha."

Bem, se o objetivo era causar expectativas, Benedict Cumberbatch

não precisa se preocupar. O filme já era bem esperado por conta do

retorno de Elizabeth Olsen como a Feiticeira Escarlate, após o

sucesso de WandaVision, porém o mais recente trailer promocional

mostrou conexões com a série animada What If...?, trazendo

variantes e até mesmo dando dicas de uma aparição do Professor

Xavier, após ouvirmos o que parece ser a voz de Patrick Stewart no

trailer.

Marvel: Por que os X­Men não existem no MCU? Revelação pode

acontecer em Doutor Estranho 2

Se o veterano ator faz gracinha na hora de responder, o produtor

Richie Palmer decidiu criar um clima de mistério (e teoria da

conspiração) para o tópico. "Vou citar o primeiro filme dos X­Men e

dizer: 'Tem certeza de que viu o que viu?'. Existem infinitas versões

desses personagens, então só porque você pode ter ouvido algo

familiar, não significa que é alguém que você já viu antes."

Ou seja, podemos ter um Professor Xavier dentre os Illuminati

(conheça mais sobre o grupo na nossa matéria especial), porém não

será aquele que conhecemos? É importante ressaltar que o trailer

também indica que veremos outras versões de Stephen Strange nas

telonas, como o Feiticeiro Supremo de What If...? e uma

personificação zumbi do personagem

Por enquanto, já sabemos que Doutor Estranho no Multiverso da

Loucura será dirigido por Sam Raimi, que promete trazer um clima de

terror para o Universo Cinematográfico Marvel. Na trama, Stephen

Strange terá que lidar com as consequências de suas ações nos

últimos filmes, mostrando como mexer com o conceito do Multiverso

é realmente perigoso. Por conta disso, ele irá procurar a ajuda de

Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), mas talvez ela tenha outras

intenções no caso.

Para quem não lembra, uma cena pós­créditos de WandaVision faz

conexão com Doutor Estranho 2 e mostra a personagem poderosa

aprendendo feitiços obscuros ao manipular o perigoso livro Darkhold,

o que causar um enorme caos no multiverso. Elizabeth Olsen até

mesmo confirmou que sua personagem pode viajar pelo multiverso,

enquanto uma nova personagem de Doutor Estranho 2 também pode

perambular dentre diversas realidades: a jovem America Chavez

(Xochitl Gomez).

Nas HQs, America Chavez viaja pela realidade para dimensões

alternativas e pode, literalmente, derrubar paredes entre as

dimensões, além de voar e ter super força. No teaser, ela tem o visual

clássico com uma estrela estampada em sua jaqueta, além de

aparecer brevemente se energizando e sendo salva pelo Doutor

Estranho. O filme ainda terá presenças de Benedict Wong, Rachel

McAdams e Chiwetel Ejiofor.

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura estreia nos cinemas

brasileiros em 5 de maio de 2022.

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

Criador(es): Sam Raimi

Com Benedict Cumberbatch, Chiwetel Ejiofor, Elizabeth Olsen,

Benedict Wong, Michael Stuhlbarg

Data de lançamento 5 de maio de 2022


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