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Jornal Atitude Cultural Março 2022 Cultura Informação Esportes
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Cia. Armazém apresenta ANGELS IN AMERICA
Serviço:
O que: ANGELS IN AMERICA no 30.º
Festival de Curitiba
Quando: 09 de abril a partir das 21h e 10 de
abril a partir das 19h.
Onde: Guairinha (XV de Novembro, 971)
Valores: R$ 80,00 (inteira). Combo (parte 1 +
parte 2): R$120,00 (R$60)
Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na
bilheteria física exclusiva do Shopping Mueller
(piso L2), de segunda-feira a sábado, das 10h
às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Classificação: 16 anos (Contém cenas de nudez)
Duração: 300 (140’ parte 1 e 160’ parte 2)
Considerada por muitos estudiosos como um dos textos teatrais mais
importantes dos últimos 50 anos, Angels In América é um díptico
escrito por Tony Kushner no início dos anos 1990. Composto de “O
Milênio se Aproxima (parte 1)” e “Perestroika (parte 2)” e jamais
montado integralmente no Brasil*, o texto recebeu os principais
prêmios da dramaturgia americana, incluídos aí os prestigiados Tony
Award, Drama Desk Award e Pulitzer Prize. É com este espetáculo
que a Armazém Cia.de Teatro retorna ao Festival de Curitiba para a
edição que celebra 30 anos do evento.
Angels fará duas apresentações dentro da Mostra Lúcia Camargo, no
dia 9 a partir das 21h e no dia 10 de abril partir das 19h, no
Guairinha. As duas partes da montagem serão apresentadas em
sequência, com intervalo de 30 minutos entre elas. Os ingressos para
cada parte deve ser adquirido separadamente e quem comprar os
passes para as duas partes terá desconto no valor total do pacote,
que sairá por R$120,00 (R$60,00)
Os ingressos estão à venda pelo site oficial
www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria do evento, localizada no
Shopping Mueller (Piso L2).
ANGELS IN AMERICA se passa na década de 1980, em Nova York,
durante a chamada “Era Reagan” e quando a AIDS assola a cidade
como uma espécie de epidemia. Mas Nova York aqui pode ser
qualquer um desses lugares densamente povoados, onde é fácil
pensar que a pessoa ao seu lado no metrô ou no elevador, ou mesmo
na cama, pode estar do outro lado do mundo. Há uma pressa, uma
urgência, nesse ir e vir constante da grande cidade que parece não
permitir o tempo estendido de se conectar ao outro. Mas, apesar e
por conta disso, as personagens arrebatadas de Tony Kushner –
cheias de dor, medo e uma frágil esperança – tentam fazer contato
dentro deste abismo.
“É um épico teatral em duas partes. É uma peça especial, um
mergulho no final do século XX, mas que revela uma atualidade
esmagadora. É uma obra que reflete sobre o mundo ocidental,
religiões, política, relações afetivas, sexo, medo da morte, covardia,
crueldade, História. Há um sentido de devastação se alastrando por
toda a peça. Mas o resultado cênico é um movimento constante,
personagens se fazendo vivos por estarem em movimento”, comenta
o diretor Paulo de Moraes. “Embora haja um cheiro de realidade
permanente, a nossa montagem não é nada realista. Usamos um
espaço nu, aberto. E pairando sobre o espaço, um grande teto
branco, uma espécie de asa geométrica, como um anjo pairando
sobre a História. Fora isso, usamos pouquíssimos elementos, para
que os corpos dos atores sejam determinantes pra narrativa e a
imaginação do público seja cúmplice e finalizadora do acontecimento
estético”, conclui Moraes. O espetáculo contém cenas de nudez.