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Sumário
Organizar o grupo
Observar os espaços e as potencialidades
Plantar para colher
Escolhendo as espécies
Rotação
Consorciação
Outras sugestões de consórcio
O solo
Tratos culturais
Tempo de cultivo de alguns alimentos
Cultivo em pequenos espaços
Controle de pragas e doenças
Inseticidas naturais
Inseticida spray de alho
Inseticida de leite
Compostagem
O passo a passo da compostagem
Água
Melhor horário para regar as plantas
Aproveitamento integral dos alimentos
Receitas
Referências

ORGANIZAR O GRUPO
A organização é essencial para qualquer
atividade proposta para uma, duas ou mais
pessoas. Para a plantação de uma horta não
seria diferente. A organização entre as
pessoas responsáveis deve ser feita de
acordo com a disponibilidade de tempo e
aptidão de cada um, sendo necessário
estabelecer e distribuir cada atividade entre
as pessoas responsáveis.
É importante que as atividades sejam
distribuídas de uma maneira que todos se
sintam confortáveis em realizá-las, desde o
momento do preparo do solo até a
disponibilidade de fazer a rega conforme a
necessidade de cada planta.
Muitas pessoas já possuem um
conhecimento sobre plantio, pelo saber
popular, e isso é um aspecto muito
importante para organização, elaboração e
realização da horta.
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OBSERVAR OS ESPAÇOS E AS
POTENCIALIDADES
Ao iniciar o planejamento de uma horta
deve-se levar em conta vários aspectos,
entre eles o espaço para realização do
plantio. Deve-se optar por áreas abertas ou
espaços pequenos, que podem servir para a
plantação em recipientes ou vasos. Os
espaços para plantio podem variar, como
no quintal da sua casa até a uma área
desocupada em alguma escola ou
instituição. O local só precisa levar em
consideração alguns fatores importantes,
como:
• Área exposta ao sol (ao menos 4 a 6
horas diárias);
• Proximidade de água para irrigação;
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• Área não sujeita a alagamentos e
encharcamentos, pois a água pode afogar
as plantas;
• Local não tão próximo de árvores para
evitar a competição por nutrientes do solo
e o sombreamento;
• Área com boa ventilação;
A horta pode ser elaborada e construída
em vários locais e em diferentes formatos,
desde o tradicional canteiro retangular no
solo até uma plantação vertical, utilizando
muros e paredes, possibilitando que você
reaproveite madeiras, ou outro material,
para elaboração do “suporte” e até mesmo
garrafas de plástico para o cultivo.
PLANTAR PARA COLHER
Para iniciar uma horta, à alguns elementos
importantes que devem ser considerados e
são indispensáveis:
• Terra: ​O solo é o elemento fundamental
na formação da horta, é nele que as
hortaliças irão desenvolver o sistema
radicular. ​Se a horta for feita direto no solo
é importante que o mesmo seja revolvido,
peneirado e misturado com esterco bovino,
nutrientes e Condicionador de Solo
“Classe A”. Se o plantio for feito em
canteiro alto, deve-se adicionar apenas um
Condicionador de Solo “Classe A”.
Também pode misturar ao solo, cascas
(frutas, verduras, folhas, ovo), pó de café e
húmus de minhoca.
• Sementes e mudas das espécies de
interesse;
• Luz solar: 4 a 6 horas por dia;
• Ventilação: as plantas precisam respirar;
• Nutrientes: adubos orgânicos;
• Outros insumos: caldas e preparos
biofertilizante;
• Ferramentas: enxadas, pás (curta e reta),
rastelo, carrinho de mão, enxadão, sacho,
conjunto de ferramentas para jardinagem,
etc.;
• Utensílios: mangueira, regador,
pulverizador, vasos, caixotes, sementeira,
luvas, etc.;
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almeirão, chicória, rúcula,
cenoura-de-inverno, beterraba, brócolis,
ervilha, morango, couve-chinesa (acelga),
cebola, cebolinha, salsa, alho, nabo,
couve-manteiga, entre outros;
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ESCOLHENDO AS ESPÉCIES
Existem inúmeros métodos de plantio,
porém quanto mais vida, mais vida. Em
outras palavras, quanto mais vida no solo,
no ar e nas plantas, mais resistentes e
saudáveis elas serão.
Quando for iniciar um plantio é
fundamental estudar o clima e as
características gerais da sua região para
escolher os melhores cultivos.
Há diversos tipos de espécies (hortaliças,
ervas medicinais), e cada uma se adapta a
um clima (algumas se desenvolvem nas
estações mais frias e outras na mais
quentes), a uma região, a uma quantidade
de água, a um determinado tempo de sol é
importante categorizar as plantas para
escolher quais compartilharão o mesmo
local.
Exemplos:
- Hortaliças de clima ameno/frio:
couve-flor de inverno, rabanete, alface,
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- Hortaliças de clima quente: ​coentro,
couve-flor de verão, brócolis de verão,
cenoura de verão, berinjela, jiló, pimenta,
pimentão, abobrinha, feijão vagem,
pepino, abóbora, moranga, maxixe,
melancia, melão, batata-doce, chuchu,
quiabo, entre outros.
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ROTAÇÃO
O plantio de forma contínua de uma
determinada espécie vegetal, ou da mesma

família pode acarretar o desgaste do solo,
fazendo com que os nutrientes do solo se
esgotem, o que dificulta o
desenvolvimento das plantas,
potencializando o risco de doenças ou
pragas. Deste modo, é indicado a rotação
de culturas, a fim de não prejudicar o solo.
Recomenda-se revolver e afofar o solo
após a colheita, adubando, antes de plantar
a nova cultura. Outra dica importante, é
atentar-se a não plantar a mesma hortaliça,
ou uma espécie da mesma família no
mesmo local.
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DICA:
Para identificar as famílias de plantas
observar-se as semelhanças do caule, das
folhas, flores e frutos, além dos hábitos de
crescimento, local de origem etc.
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As principais famílias de plantas anuais
cultivadas pelo homem são:
• FABACEAS (LEGUMINOSAS): feijão,
soja, amendoim, grão de bico, ervilha,
vagem, guandu.
• POACEAS (GRAMÍNEAS): milho,
arroz, trigo, cana de açúcar, centeio, aveia.
• SOLANÁCEAS: batata inglesa, tomate,
jiló, berinjela, pimentas em geral,
pimentão.
• CUCURBITÁCEAS: abobora, melão,
melancia, chuchu, pepino, bucha vegetal.
• EUFORBIACEAS: mandioca, mamona,
mamão, seringueira.
• ARACEAS: inhame, cará, mangarito.

• CONVULVULÁCEAS: batata doce.
• BRÁSSICAS: brócolis, couve, couve
flor, repolho, rabanete, nabo, rúcula,
agrião.
• APIÁCEAS: cenoura, coentro, salsinha,
mandioquinha, erva doce.
• ASTERÁCEAS: alface, chicória,
escarola, girassol, serralha, margaridão.
• ALIACEAE: cebola, alho, alho poró,
cebolinha.
• QUENOPODIÁCEAS: beterraba,
espinafre, amaranto, quinua, caruru.
• ZINGIBERÁCEAE: gengibre, cúrcuma,
ornamentais.
• LAMIACEAE: hortelã, manjericão,
orégano, tomilho, alfavaca, chia.
CONSORCIAÇÃO
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A consorciação de culturas, é quando
algumas plantas são cultivadas próximas
criando associações favoráveis,
beneficiando umas às outras. Estas plantas
são chamadas de plantas companheiras.
Por outro lado existem plantas que quando
plantadas próximas podem causar
malefícios uma as outras pois exalam
substâncias pela raiz que selecionam a
vida ao redor, prejudicando o
desenvolvimento de outra planta, além de
disputarem luz, água e nutrientes. Sendo
assim as plantas podem se ajudar,
complementando se mutuamente ou se
prejudicarem.
De modo geral, sempre que possível,
sugere-se o plantio consorciado de
hortaliças, maximizando o aproveitamento
do espaço e dos recursos disponíveis como
a água, adubação e mesmo o sol. Isso se
torna mais importante ainda em pequenos
espaços.
Um exemplo de consórcio é o do rabanete
e do alface. O Rabanete tem porte ereto e
colhe primeiro, a partir de 25 dias, e o
alface tem porte mais baixo e colhe depois
do rabanete, aos 45 dias em média, de
modo que, ao colher o rabanete ocorre a
liberação de espaço
para o alface crescer mais.
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DICA: Para a escolha de quais plantas
consorciar deve-se observar o porte, uma
deve ter crescimento mais ereto e outra
mais rasteiro ou baixo, o tempo para
colheita também é importante.
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OUTRAS SUGESTÕES DE
CONSÓRCIO:
Cenoura e rúcula: colhe com 35 dias e a
cenoura com 100.
Cebolinha /salsa e repolho: Porte baixo,
colhe aos 100 dias e cebolinha ou salsa
porte alto 50 a 60 dias.
Espinafre e couve: Porte alto colhe
semanalmente por 4 a 6 meses e espinafre
(rasteiro), pode dar até 3 cortes durando
também até 6 meses.
Mandioca e abóbora e/ou feijão: Porte
baixo e colhe antes que a mandioca (porte
alto).
Milho e abóbora e/ ou feijão: Porte baixo e
milho porte alto.
Alface e brócolis: Colhe com 70 a 80 dias
e alface colhe aos 45 a 55 dias.
O SOLO
Preparo de solo:
Caso o solo esteja compactado é
necessário descompactar com enxadão ou
outras ferramentas disponíveis. Durante
esse processo adiciona a adubação, em
seguida irrigar se não tiver chuva e
aguardar de 1 a 15 dias para realizar o
plantio, dependendo do tipo de composto
ou esterco utilizado. Quanto mais curtido
(estabilizado) o composto ou esterco,
menos tempo é necessário esperar para
plantar.
O solo e a nutrição mineral das plantas
representam a principal forma de controle
de doenças. Os principais nutrientes que
contribuem para o desenvolvimento das
plantas são: ​Nitrogênio (N), Fósforo (P),
Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio
(Mg), Enxofre (S) e Boro (B)​. As
principais fontes de nitrogênio são os
estercos animais, compostos,
biofertilizantes, adubação verde com
plantas da família das leguminosas que se
associam com bactérias fornecedoras de
nitrogênio (fixação biológica) e, em menor
quantidade, também por farinha de osso. O
Nitrogênio é que faz as plantas crescerem,
porém, em excesso e com falta dos outros

nutrientes, o crescimento será muito
acelerado, a planta vai ficar mole, com
muita água, mais vulnerável a pragas e
doenças. É necessário equilibrar o
nitrogênio com o potássio e o cálcio, que
podem ser fornecidos por cinzas de
madeira, junto ao esterco.
Uma sugestão de adubação para uma terra
muito fraca seria usar de um a cinco quilos
de composto ou esterco de boi bem curtido
e 100 a 200 gramas de cinzas por metro
quadrado de horta. Pode-se usar também
de 100 até 300 gramas de farinha de osso
ou fosfato natural (ricos em cálcio e
fósforo) e 100 a 200 gramas de calcário
agrícola (rico em cálcio e magnésio) por
metro quadrado (esses materiais são
encontrados em casas de ração, produtos
agropecuários e jardinagem).
PROPAGAÇÃO E PLANTIO
A maneira como as hortaliças são
multiplicadas, na maioria das vezes é feita
por sementes; também há propagação pelo
plantio de suas partes vegetativas (partes
dos ramos e bulbos). Para a propagação
por partes vegetativas (mudas) procedentes
da planta matriz, é importante a escolha de
uma matriz saudável. Quando a planta
estiver com flor não se deve retirar a
muda, pois, a força do ramo está
concentrada na produção das flores e
frutos e não vai enraizar bem. Existem
duas formas de plantio que algumas
espécies requerem: são elas, plantio em
sementeira e plantio definitivo (direto).
Plantio em sementeira
Algumas plantas (sementes) necessitam de
condições específicas para germinar e
crescer, a sementeira é o local onde será
feito o cultivo das sementes que se
tornarão mudinhas para serem
transplantadas para o local definitivo. A
sementeira pode ser a tradicional bandeja
de isopor, ou em recipientes reutilizados
ou mesmo uma parte do canteiro onde se
deverá plantar em sulcos (linhas afundadas
na terra) distanciados de aproximadamente
10 cm, cobrindo com terra peneirada. Para
as bandejas de isopor ou outros recipientes
como caixotes pequenos, utilizar como
substrato (terra) uma mistura contendo
partes iguais de areia, terra de jardim e
terra vegetal de preferência peneirada. O
momento ideal para o transplante é quando
as mudas estiverem com 4 a 6 folhas
definitivas ou com 4 a 5 cm de altura
(tamanho).
Escolha as plantas mais viçosas e
retire-as com terra junto à raiz.

Exemplos de hortaliças para se
plantar em sementeira:
tomate, pimentão, brócolis, couve,
alface...
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TRATOS CULTURAIS
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Plantio Definitivo (direto)
Utilizada para espécies/culturas que são
semeadas diretamente no local definitivo
(canteiros, vasos, recipientes) em sulcos
maiores, sulcos superficiais e berços
(covas). Tanto para o plantio direto como
para o transplante das mudas deverá se
fazer os berços (covas/ sulcos) observando
o espaçamento para cada planta.
Para o plantio definitivo escolha:
Beterraba, batata, cenoura,
espinafre, ervilha, nabo, quiabo, rúcula,
salsinha etc.
Tratos culturais consistem na execução de
procedimentos e cuidados para
proporcionar melhores condições de
produção e desenvolvimento às plantas.
Cobertura morta: ​cobrir com capim ou
folhas verdes ou secas os canteiros ou
recipientes de sementes ou mudas,
cuidando para não abafar a semente. Isto
evita exposição direta do sol no solo,
mantém a umidade, diminui a germinação
de plantas espontâneas e a erosão causada
pelas chuvas fortes.
Controle do mato (capina): ​arrancando
com a mão, cortando com enxada ou foice,
principalmente no estágio inicial do
plantio, mantendo o material cortado no
local, para servir de cobertura morta. Após
este período o mato controlado não
atrapalha, ajudando a proteger o solo.

Raleio ou desbaste: ​quando necessário
selecionar as plantas mais vigorosas e
retirar as mais fracas para colher folhas e
raízes maiores e com mais qualidade
Afofamento do solo: ​pode-se usar um
rastelo. Manter uma boa quantidade de
matéria orgânica como composto e
cobertura morta reduz a necessidade de
afofar.
Desbrota: ​em algumas variedades de
couve, por exemplo, há necessidade de
retirar as mudas que se formam na base
para não retirar a força de crescimento das
folhas.
Amontoa: ​juntar um pouco de terra no pé
das plantas. Importante para o milho, por
exemplo.
Estaqueamento: ​plantas trepadoras como
vagens, pepino, maracujá precisam de
estacas, geralmente de bambu, ou de fios
esticados para se apoiarem.
Rega: ​Nas horas mais frescas do dia,
preferencialmente pela manhã.
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Cenoura – ​Entre 60 a 120 dias,
dependendo do tipo de cenoura. Para tê-las
sempre fresquinhas, plante a cada duas ou
três semanas.
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Beterraba - Deliciosa e adocicada, a
beterraba ​(Beta vulgaris L.) está pronta
para a colheita ao final de 50 dias.
Entretanto sua folhagem, que assim como
a do nabo ​é comestível​, demora apenas 30
dias para ficar ideal para consumo.
TEMPO DE CULTIVO DE ALGUNS
ALIMENTO
Abóbora – ​A abóbora plantada por você
poderá ser preparada entre 85 a 150 dias
depois do plantio que é quando ela estará
pronta para ser colhida.
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CULTIVO EM PEQUENOS ESPAÇOS

Produtos onde o consumidor conhece as
informações dos produtos, desde sua
plantação, o que foi utilizado em sua
manutenção, sem utilização de resíduos de
agrotóxicos, até o momento em que
chegam frescos em suas casas, de origem
confiável e que não cause danos, ao meio
ambiente, além de bonitos e saborosos,
estes são alguns dos pedidos de muitos
consumidores. Para satisfazer tais desejos,
muitos têm optado por desenvolver suas
próprias hortas. Porém o cenário de
globalização, dificulta o encontro físicos
exemplos, tornando tal atividade um pouco
mais emblemática, entretanto podemos
utilizar a criatividade.
Desta forma, as possibilidades de locais
para o cultivo são vários, tais como
corredores, varandas, sacadas de
apartamentos, garagem, lajes, praças,
terrenos e etc., sempre observando
condições físicas como a luz solar e a
ventilação. Uma opção interessante são os
canteiros suspensos, onde se utilizam
telhas ou algum outro material como
madeira. O suporte para estes canteiros
pode ser cavalete ou até mesmo construir
pilares de alvenaria.
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Outra forma de se desenvolver um jardim
suspenso, é produzindo mudas, hortaliças,
temperos e ervas em diversos recipientes
como vasos, tubos de plástico pvc cortados
e adaptados, baldes, bacias, jardineiras,
pneus cortados e adaptados, caixotes entre
outros.
Uma preocupação a se ter é com relação
ao acúmulo de água no fundo dos
recipientes das plantas,
Para não acumular água é necessário que
os recipientes sejam furados ao fundo e
estejam cobertos com uma primeira
camada de cascalho, cacos de cerâmica,
britas ou material semelhante e uma outra
camada pequena de areia. Acima desta
camada inicial é colocada a terra, evitando
o acúmulo de água no fundo do recipiente.
O solo utilizado nestes recipientes poderá
ser de terra de jardim, misturada com a
terra vegetal em volumes iguais. No caso

da terra de jardim ser muito argilosa,
acrescentar um pouco de areia para uma
melhor drenagem.
Assim, se combate os insetos prejudiciais à sua
horta e ainda mantém a boa qualidade dos
alimentos.
Inseticidas naturais
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Outra solução que tem tomado destaque, é a
horta móvel, que consiste na plantação de
espécies em vasos, e estes durante o dia vão
perdendo seus locais onde foram deixados para
crescer. As hortas móveis vem quebrando o
paradigma de que é necessário muito espaço e
solo para cultivar plantas, conquistando mais
pessoas à produção orgânica caseira e
popularizando o conceito de hortas adaptáveis,
desenvolvendo uma sociedade mais
sustentável baseada na alimentação natural e
saudável.
CONTROLE DE PRAGAS E
DOENÇAS
Alguns benefícios de se utilizar inseticidas
orgânicos são que podem ser feitos em casa e
contribuir para o baixo custo e são nocivos aos
insetos, mas não tóxicos às plantas ou pessoas.
Spray de Pimenta
A pimenta não faz mal às plantas e funciona
como um ótimo ​inseticida natural ​contra
pragas. Para isso, bata no liquidificador cinco
a dez pimentas com dois copos de água e deixe
a mistura descansando durante uma noite.
Pronto! Já pode borrifar nas plantas. Mas
cuidado com os olhos e lave bem as mãos após
o uso.
Inseticida spray de alho
O ​alho é um poderoso ​repelente natural​,
capaz de desencorajar muitos insetos e
espantá-los para outros lugares.
Para preparar o nosso inseticida, batemos no
liquidificador uma cabeça de alho
com alguns cravos da índia, juntamente com
dois copos de água até obter um composto
bem homogêneo. Deixe-o descansar por um
dia para depois ser misturado em 3 litros
d’água. A mistura assim obtida pode ser
vaporizada com um spray, diretamente sobre
as folhas das plantas.

maneira de se livrar de organismos
indesejáveis na sua ​horta orgânica é com a
prevenção: retire plantas fracas, tenha
cuidados com o solo (use cobertura morta,
compostos orgânicos, etc), faça rotação de
plantas e tenha diversidade, e desinfete suas
ferramentas, entre outros métodos de
prevenção.
COMPOSTAGEM
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Leite fresco
50 a 100 ml de leite por litro de água
(concentração de 5 a 10%).
Coloque a mistura em um borrifador, mexa
bem e pulverize sobre as folhas da sua
planta! Esse preparado não pode ser
guardado. Preparou, aplicou! Para que dê
certo, é preciso persistência. Aplique 2
vezes por semana, durante 3 semanas.
Fique sempre atento às pragas que podem
atacar sua horta, como as lesmas, nematóides e
fungos, e procure produtos ou soluções
orgânicas para manter a qualidade e
rendimento do seu cultivo. Mas, lembre-se,
essas medidas devem ser empregadas quando
não há outra solução, e tente sempre manter a
saúde do seu cultivo para evitar a ocorrência
de pragas, pois as chamadas “pragas” na
verdade são mensageiras de que o solo ou a
cultura não estão saudáveis. Então a primeira
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O passo a passo da compostagem
·Escolha um lugar sombreado, de fácil
acesso e preferencialmente sobre a terra, de
modo a manter contato mais íntimo com a
vida do solo;
· Reduza o tamanho dos restos orgânicos,
picando ou rasgando;
· Coloque primeiro o material graúdo (o
mais adequado é o de poda de árvores e
cercas vivas, devidamente picado) até uma
altura de 20 cm;
· Acrescente outros resíduos de jardim e de
cozinha, evitando, porém, a formação de
camadas nitidamente diferenciadas de um
único tipo de material;
· Mantenha o material solto e fofo;

· Depois de colocar o material, recubra com
uma camada de grama, palha, folhas de
bananeira, de palmeira ou folhagem para
protegê-lo tanto do ressecamento quanto de
chuvas fortes, conservando-lhe a umidade e
o calor;
· Molhe sempre que necessário para manter
a umidade, mas lembre-se que não deve
ficar muito úmido;
· Avalie a temperatura usando um
termômetro de haste longa, uma barra de
ferro ou colocando a mão no interior do
monte. Se for possível suportar o calor da
barra ou do composto, a temperatura está
boa, mas se é praticamente impossível
segurar a barra ou manter a mão no monte,
é preciso resfriá-la.
O que pode e o que não pode ir para a
composteira
O que Não Pode
· Carnes de qualquer espécie
· Casca de limão
· Laticínios, óleos, gorduras.
· Papel higiênico usado
· Fezes de animais domésticos.
· Excesso de frutas cítricas (laranja,
mexerica, abacaxi, etc)
· Excesso de sal (sobras de comida), alho e
cebola.
O que Pode
● Frutas, legumes, verduras, grãos e
sementes.
● Saquinhos de chá, erva de
chimarrão, borra de café e de cevada
(com filtro).
● Sobras de alimentos cozidos ou
estragados (sem exageros) e cascas
de ovos.
● Palhas, folhas secas, serragem,
gravetos, palitos de fósforo e
dentais, podas de jardim.
● Papel toalha, guardanapos de papel,
papel de pão, papelão, embalagem
de pizza e papel jornal.
ÁGUA
Estes materiais comprometem a degradação
da matéria orgânica e atraem vetores para a
composteira.
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A grande maioria das pessoas ainda utiliza
água potável para irrigar suas hortas. Isto é

um erro, pois esta água foi tratada
recebendo componentes químicos para que
possa ser consumida. A água de chuva é
mais natural, não passa por tratamento e é
de graça, por isso, é considerada a melhor
água para irrigar hortas e jardins.
Instalar um sistema de captação de água de
chuva está cada vez mais simples e
acessível, esse sistema pode ser instalado
usando o passo a passo a seguir:
1º: Instale uma calha pluvial – é ela quem
vai captar a água de chuva que cai do
telhado. Se você já tiver uma calha
instalada, ótimo!
2º: Instale um filtro no condutor de descida
da sua calha, ele vai direcionar a água de
chuva para o reservatório (o filtro vai ajudar
a reter sujeiras, folhas e gravetos que
acabam vindo do telhado junto com a água
de chuva, garantindo uma melhor qualidade
da água captada).
3º Procure um reservatório que atenda às
suas necessidades. Em lojas de Materiais de
Construção e Home Centers você
encontrará diversas opções e com certeza
uma delas se encaixará no seu projeto.
4º Aguarde a próxima chuva. A partir daí –
com o reservatório cheio – basta conectar
uma mangueira na torneira do reservatório.
Pronto! Agora é só começar a regar sua
horta com água de chuva! Suas plantas
estarão sempre frescas, saudáveis e livres
de qualquer produto químico.
Melhor horário para regar as plantas
Recomenda-se fazer a rega
preferencialmente nas primeiras horas da
manhã e no final da tarde após as 15 horas,
mas algumas doenças são favorecidas pela
alta umidade e baixa temperatura, então
essa prática de rega no período da tarde
deve ser evitada em períodos mais frios.
Evite molhar as plantas em horários muito
quentes, pois a água evapora muito rápido.
Regar a noite também não é indicado, pois
a absorção da água é menor, fazendo com
que as folhas demorem muito para secar.
Durante a fase de produção de mudanças e
transplantes a rega deve ser com maior
frequência, delicada (sem jatos fortes).
Aproveitamento integral dos alimentos
Evitar o desperdício de comida não é só
uma atitude de consciência social e
ambiental. Aproveitar melhor os alimentos
também é uma forma de economizar,
evitando a compra de novos itens. E quando
se fala de aproveitar cascas, talos e folhas
de frutos, verduras e legumes, ainda
existem diversos ganhos para á saúde, pois
muitos alimentos guardam seus mais
importantes nutrientes principalmente em
suas cascas. A casca das frutas são ricas em
fibras, que ajudam a manter o
funcionamento do intestino. Além disso, os
minerais, vitaminas e antioxidantes
presentes na casca podem combater o
envelhecimento. Então, aqui temos algumas
dicas das melhores cascas e como aproveitá
- las:
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Kiwi: essa fruta tem mais vitamina C do
que uma laranja e é fonte de fibras,
vitaminas E e K, cobre, potássio, manganês
e fosfato.
A casca tem três vezes mais oxidantes do
que a polpa, e ela pode ser consumida no
suco da própria fruta. Você pode bater a
fruta inteira e fazer um suco, por exemplo.
Ou até mesmo comer como se estivesse
comendo uma maçã.
que ajudam a prevenir e tratar o câncer, e
minimizar risco de doenças
cardiovasculares.
O alto teor de vitamina C nas frutas cítricas
oferece benefícios depurativos, diuréticos,
relaxantes e digestivos. Você pode comer a
casca dessas frutas em sucos, batendo a
fruta inteira. Pode também fazer chás e
infusões com suas cascas.
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Imagem 25
Banana: a casca da banana tem
propriedades antibióticas, antifúngicas e
enzimáticas. Ela contém fibras e luteína,
um antioxidante que protege os olhos
contra a exposição ultravioleta e combate a
catarata, sendo também bom para a pele.
A casca também possui triptofano que
impulsiona o humor. Pode ser comida crua
ou cozida, depois de lavá - la bem. Você
pode fazer uma banana batida, colocando -
a inteira no liquidificador. Ou fazer um chá
com a casca da banana, deixando - a ferver.
Frutas cítricas: a casca das frutas cítricas
são a parte mais antioxidante delas. A casca
melhora a resistência à insulina e reduz o
mau colesterol (LDL), mantendo bons
níveis do colesterol bom (HDL). Além
disso algumas delas como tangerina, limão
e laranja possuem alto teor de flavonoides,
Maçã e pera: a casca da maçã e da pera tem
fibras insolúveis que melhoram o
funcionamento do intestino. A casca
contém ácido ursólico, que ajuda a manter
os músculos saudáveis, tem propriedades
anti - inflamatórias, previne o colesterol e
potencializa a produção do colágeno.
Também contém pectina e um conjunto de
fitoquímicos (quercetina, triterpenóides,
ácido fenílico e polifenóis) que ajudam
regular o açúcar no sangue, melhorar a
respiração, melhorar a função pulmonar e
promover a saúde cardiovascular, além de
combater a prisão de ventre. Coma a maçã e
a pera sem descascar, lavando - as bem.

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Abacaxi: a casca do abacaxi ajuda na
digestão e evita a retenção de líquidos, ela
possui fibras e vitamina C, além de uma
enzima chamada bromelina que decompõe
alimentos no sistema digestivo
rapidamente, protegendo o estômago. Você
pode preparar um chá com a casca do
abacaxi.
RECEITAS
Pizza de couve-flor
Ingredientes:
1 xícara de couve-flor crua
1 pacote de queijo ralado (light, de
preferência)
1 colher (sopa) de salsinha
1 colher (sopa) de orégano
1 ovo ou duas claras (como preferir)
1/2 xícara de molho de tomate
200 g de queijo mussarela
1 tomate picado em cubinhos
1 cebola média picada em rodelas
1 fio de azeite
azeite de oliva para untar a forma de pizza
Preparo:
Rale a couve flor crua no ralador ou no
processador. Misture todos os ingredientes
até que fique uma massa homogênea. Unte
uma forma de pizza com azeite de oliva
Despeje toda a massa na forma de pizza e
espalhe até que fique uniforme.
Deixe a massa no forno por 15 a 20
minutos até que a massa apresente uma cor
dourada. Retirar a pizza do forno, espalhar
o molho de tomate, distribuir as fatias de
mussarela, espalhar o tomate, cebola e regar
com um fio de azeite extra virgem.
Colocar no forno por mais 5 minutos.
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Bolo de cenoura saudável
Ingredientes:
2 ovos
Uma cenoura sem casca e lavada cortada
em cubinhos ou rodelas
2 Xícaras de Farinha de Aveia
Meia xícara de óleo de coco
Meia xícara de açúcar
1 colher de sopa bem cheia de fermento em
pó
Preparo:
Junte a cenoura, os ovos e o óleo de coco
no liquidificador e bata bem. Em uma tigela
adicione os ingredientes líquidos com os
sólidos e misture bem. Por último
acrescente o fermento em pó e leve para
assar a 180º por 30 minutos em uma forma
untada com óleo e farinha de aveia.

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Torta de abobrinha
Ingredientes:
3 xícaras de abobrinha ralada
2 ovos
100g de muçarela ralada
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal marinho
1 colher de chá de cebola ralada
Azeite de oliva
Preparo:
Pré-aqueça o forno e unte uma assadeira de
torta com azeite de oliva. Rale a abobrinha
e esprema em papel toalha para retirar a
umidade. Em uma tigela média, misture as
abobrinhas escorridas com o resto dos
ingredientes e misture bem. Transfira a
mistura para a bandeja de torta untada e
alise a parte superior com uma espátula.
Asse por 30 minutos em fogo médio ou até
o topo começar a dourar.
Torta de casca de banana
Ingredientes:
bananas cortadas na diagonal ou rodelas
1 xícara de açúcar
3 colheres de água
7 cascas de bananas picadas
3 ovos
1 xícara de leite
3 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1/2 copo (americano) de óleo de soja
1 colher (sopa) de fermento químico
Preparo:
Em um forma redonda de aproximadamente
30 cm de diâmetro, coloque o açúcar e a
água, leve ao fogo e deixe ferver até formar
ponto de fio.
Espalhe por toda a forma e forre o fundo e
as laterais com as bananas e reserve.
Coloque no liquidificador, os ovos, o óleo,
as cascas das bananas, o leite e o açúcar,
bata até ficar homogêneo. À parte misture a
farinha com o fermento e incorpore a
mistura do liquidificador, misture tudo.
Coloque na forma caramelizada e leve ao
forno por aproximadamente 30 minutos ou
até dourar. Depois de assada a massa fica
escura parecendo um bolo integral.
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Sopa de tomate
Ingredientes:
5 tomates grandes cubinhos (sem pele e
sementes)
1 cebola média picada
2 dentes de alhos picados
2 colheres de sopa de azeite
1 tablete de caldo de carne ou o que preferir
1 1/2 litros de água fervente
Orégano, manjericão, sal e pimenta (reino,
branca ou preta) a gosto
Queijo parmesão ralado e orégano
Preparo:
Em uma panela, coloque o azeite, e refogue
o alho e a cebola. Após feito isso coloque
os tomates por uns 5 minutos ou até virar
um "molho". Coloque o tablete de carne, a
água e os temperos. Sirva quente com
parmesão ralado e orégano por cima.
Derreta a manteiga em fogo médio e
refogue o espinafre. Acrescente o queijo
minas e refogue até amolecer. Junte o
requeijão e as gemas e mexa bem
rapidamente para não virar omelete. Fora
do fogo, incorpore metade da clara em neve
e despeje metade em ramequim (9 cm de
diâmetro x 4 cm de altura) untado com
manteiga.Incorpore o restante da clara em
neve à mistura restante e complete o
ramequim. Polvilhe parmesão ralado a
gosto e leve ao forno alto preaquecido (250
ºC) por cerca de 10 minutos ou até dourar.
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Suflê de espinafre
Ingredientes:
colher (sopa) de manteiga light
30g de espinafre cozido
30g de queijo minas frescal light ralado
100g de requeijão light
3 gemas
3 claras em neve
Parmesão ralado para polvilhar
Preparo:
Sopa de ervilha com legumes
Ingredientes:
1,5 kg de ervilha seca
2,5 litros de água
2 linguiças de paio em rodelas grossas
600 g de costela salgada
500 g de carne seca
4 batatas inglesas cozidas e picadas
grosseiramente
2 cenouras grandes cozidas em rodelas
grossas
5 dentes de alho
2 cebolas
Preparo:
Deixe a costela e a carne seca de molho de
véspera trocando a água 2 ou 3 vezes até
perceber que não está mais salgada, para
isso passe a mão na carne e prove o sal.
Coloque a ervilha na panela de pressão

grande junto com a água, tampe e deixe
ferver.Quando a panela começar a chiar
conte 40 minutos e desligue, junte a
linguiças e deixe por mais 30 minutos após
a panela chiar. Desligue e junte os legumes
já cozidos, refogue o alho e a cebola e junte
a sopa, sirva com torradas.
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REFERÊNCIAS
Atenda o verde. Transformando espaços urbanos
em hortas - Cartilha​. Fundação Verde Herbert
Daniel.
Programa Horta em todo canto​. CAISANPE.
Governo do Estado de Pernambuco.
Hortas urbanas - Moradia urbana com tecnologia
social​. WWW.polis.org.br.
Manual para escolas - A escola promovendo
hábitos alimentares saudáveis​. Horta.. Brasília,
2001.
Catálogo brasileiro de hortaliças - Saiba como
plantar e aproveitar 50 das espécies mais
comercializadas no país​. EMBRAPA/SEBRAE -
WWW.sebrae.com.br/horticultura.
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http://luciliadiniz.com/sufle-leve-de-espinafre/