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SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

EDITORIAL<br />

Amigos, o Instituto Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi,<br />

chega a terceira edição de sua revista, feliz com o que<br />

já encontrou de apoio, pelo espaço que conquistamos<br />

a cada dia, pela credibilidade e confiança.<br />

O resultado de nossa circulação, está sendo positivo,<br />

e agradecemos aos anunciantes que tem permitido<br />

a continuidade deste trabalho. Ainda estamos<br />

procurando o melhor caminho. O idealizado por nós<br />

era ao menos começar, para depois ir adequando o<br />

que se fizesse necessário, e é o que estamos fazendo.<br />

Desde a edição número 02, começamos a escrever<br />

Guerras e Revoluções Brasileiras, e nesta edição<br />

entram Rio de Janeiro e Pará. Continuaremos nesta<br />

trajetória, quem sabe, apressando um pouco,<br />

usemos mais Estados por edição. Continuamos<br />

desejando saber pelo que os brasileiros lutaram<br />

através dos tempos, para chegarmos aos nossos<br />

dias. Quais os sonhos de cada Estado ou região, já<br />

que desde os tempos idos, se mostrava que o Brasil<br />

tem vários brasis, e que cada momento marca uma<br />

luta diferente, neles ou ainda entre eles. Pedimos<br />

que mandem seus textos para que possamos já<br />

prospectar as próximas edições.<br />

Aproveitamos este editorial para convocar aos nossos<br />

homenageados a se integrarem também, com maior<br />

intensidade, a nosso Projeto Brasil I, para que mais<br />

rapidamente, tenhamos ilustrações para nosso livro.<br />

Estamos aceitando também sugestões de pauta, bem<br />

como textos dentro de nossa linha editorial e cultural.<br />

SUMÁRIO<br />

03<br />

04<br />

05<br />

05<br />

06<br />

07<br />

12<br />

14<br />

16<br />

17<br />

20<br />

24<br />

30<br />

31<br />

32<br />

33<br />

36<br />

38<br />

Histórico do Instituto Cultural<br />

Giuseppe e Anita Garibaldi<br />

Evento de Outubro de 2017<br />

Apresentação da Série Revoluções<br />

Brasileiras<br />

Revolta da Chibata/Rio de Janeiro<br />

Revolta Os Dezoito do Forte/Rio de<br />

Janeiro<br />

Invasão Francesa no Rio de Janeiro<br />

Cabanagem/Pará<br />

Título de Sócio Benemérito<br />

História - Giuseppe Garibaldi<br />

Homenagem Troféu Giuseppe<br />

Garibaldi<br />

Poema em Homenagem a Giuseppe<br />

Garibaldi<br />

Projeto Brasil I<br />

História Duque de Caxias<br />

Homenagem Espadim Duque de Caxias<br />

História - Anita Garibaldi<br />

Homenagem Comenda Anita Garibaldi<br />

Matsuda : 70 anos<br />

Sociais<br />

EXPEDIENTE<br />

<strong>Revista</strong> Encarte do IGAG - Ano II - Número 03<br />

Jornalista Responsável<br />

Jairo Caprara - MTPS 3522<br />

Foto de capa<br />

Libertà Fotografias<br />

INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE<br />

E ANITA GARIBALDI<br />

Presidente<br />

Jairo Caprara<br />

Tesoureira<br />

Cristhine Torres Caprara<br />

Secretária<br />

Luci Maria Salvador<br />

Presidente do Conselho Superior<br />

Zaira T. Torres Caprara<br />

Presidente do Conselho Fiscal<br />

Vera Lia Fortini Cavalheiro<br />

Rua Duque de Caxias, 833/203 - CEP 90010-282<br />

Bairro Centro Histórico - Porto Alegre/RS<br />

Contato: +55 51 98150.4087 - +55 51 3029.6993<br />

Dsign Publicidade e Propaganda Ltda.<br />

CNPJ 04.838.424/0001-80<br />

Inscrição Municipal - 23853-5<br />

Inscrição Estadual - Isenta<br />

Bento Gonçalves/RS<br />

2


HISTÓRICO<br />

INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

Instituto Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi<br />

No ano de 2001, foi criado o Instituto Giuseppe Garibaldi<br />

e, logo a seguir, lhe foi acrescentado o nome de<br />

Anita Garibaldi, resultando no hoje Instituto Cultural<br />

Giuseppe e Anita Garibaldi, entidade que representa e<br />

consagra a união histórica e afetiva de Giusepe e Anita,<br />

duas pessoas que se ligaram pelo amor, formando<br />

com seus filhos uma família sólida e amorosa. E assim<br />

terminaria esse belo caso de amor, igual a muitos<br />

outros. Mas essas duas pessoas estavam ligadas por<br />

outros laços também muito fortes e tinham os mesmos<br />

ideais de liberdade e justiça e a mesma paixão<br />

e coragem de ir em busca de seus sonhos. Travaram<br />

juntos duras batalhas, algumas vencedoras, outras<br />

vencidas, mas todas árduas e destemidas. Pelejaram<br />

pelo Rio Grande afora, e além de nossas fronteiras. Era<br />

a estória se tornando História e perdurando até hoje.<br />

Foi para que nada se perdesse desses feitos heroicos<br />

que um grupo de pessoas se reuniu, dedicadas à preservação<br />

e à divulgação desse patrimônio histórico e<br />

cultural do Rio Grande do Sul e do Brasil. Foi assim que<br />

começou este Instituto, espandindo seu espaço e que,<br />

em parceria com o Instituto Italiano de Cultura - São<br />

Paolo, realizou uma exposição da trajetória épica do<br />

casal Giuseppe e Anita Garibaldi e a edição do livro da<br />

renomada escritora Yvonne Capuano sobre o assunto.<br />

Logo a seguir criou o Projeto “Nossos Heróis I”, que começou<br />

com uma obra provocativa de Yvonne Capuano<br />

sobre Bento Gonçalves da Silva e a Revolução Farroupilha.<br />

Esses livros foram distribuídos gratuitamente<br />

a estudantes. Houve também a exposição de réplicas<br />

de obras do Senador Guido Mondin sobre o tema, que<br />

ele pintou com maestria e paixão. Os originais dessas<br />

telas pertencem ao acervo da Assembleia Legislativa<br />

do Estado do Rio Grande do Sul, que os cedeu ao IGAG<br />

para que se efetuassem réplicas. Na mesma ocasião,<br />

também foram exibidas telas temáticas de museus<br />

gaúchos, bem como fotos de lugares que foram cenário<br />

de tudo que se referia à vida de Bento Gonçalves<br />

da Silva. No ano de 2007, o projeto passou a envolver<br />

mais especificamente a comunidade do Município de<br />

Bento Gonçalves/RS. Então organizou-se o projeto<br />

“Nossos Heróis ll”, em parceria com a Associação dos<br />

Artistas Plásticos de Bento Gonçalves e a Região da<br />

Serra Gaúcha, a AAPLASG. Desse projeto resultou<br />

um belo e elogiado catálogo de 30 telas dedicadas a<br />

esse tema épico e apaixonante. O “Projeto Brasil l” é o<br />

que está em andamento e já conta com muitas telas<br />

doadas por artistas plásticos de todo o Brasil. E agora<br />

vem sendo incentivado por homenageados do IGAG.<br />

Falemos então do IGAG. Essa organização não tem<br />

área física e seus membros atuam voluntariamente.<br />

Realiza dois eventos anuais, quando faz a entrega dos<br />

troféus “Anita Garibaldi”, “Giuseppe Garibaldi”, “Guerreiro“,<br />

e da Comenda Anita Garibaldi. Além de placas<br />

alusivas a datas especiais. Também faz a nomeação<br />

de seus Chanceleres, que recebem a Espada<br />

Bento Gonçalves da Silva e o Espadim Duque de<br />

Caxias - o Espadim da Paz. Para comemorar os 15<br />

anos de atuação ininterrupta, criou o Troféu Anita<br />

e Giuseppe Garibaldi e, em 2016, a Loba Capitolina<br />

veio juntar-se a peças desenvolvidas pelo IGAG.<br />

Constitui-se numa expressiva homenagem aos<br />

imigrantes italianos que povoaram a Serra Gaúcha,<br />

pujante região do Rio Grande do Sul. Essas<br />

peças são personalizadas e dedicadas a nomes<br />

escolhidos por pessoas já homenageadas e pela<br />

diretoria do Instituto, sendo depois referendadas<br />

na mídia composta por jornais, revistas, livros e<br />

internet. O IGAG ganhou novos Estatutos em 2015<br />

e acrescentou a seu nome a palavra CULTURAL,<br />

sem perder o foco e a identidade há longo tempo<br />

conquistados.<br />

Registro da visita de Anita Garibaldi Jallet,<br />

ao monumento que presta homenagem a Bento<br />

Gonçalves da Silva e Giuseppe e Anita Garibaldi,<br />

no centro da cidade de Bento Gonçalves. Na<br />

ocasião foi descerrada placa alusiva a visita de<br />

Anita Garibaldi Jallet, bisneta do casal Garibaldi,<br />

no ano de 2001.<br />

Na foto, a direita, Anita Garibaldi Jallet, ao lado<br />

do ex-Prefeito da cidade de Bento Gonçalves,<br />

Economista Darcy Pozza, o Presidente do Instituto<br />

Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi, Jornalista<br />

Jairo Caprara, e o Vice-Prefeito, na época, da<br />

cidade, Alcindo Gabrieli.<br />

A esquerda, o Escritor Luiz Carlos Barbosa Lessa<br />

e a Escritora Yvonne Capuanno.<br />

3


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

EVENTO 2017<br />

Instituto Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi<br />

Muita emoção no evento do IGAG<br />

O segundo semestre do ano de 2017 foi comemorado pelo<br />

Instituto Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi, com a festa em<br />

homenagem a Giuseppe Garibaldi, que reuniu associados e<br />

convidados de diversos Estados brasileiros, ocasião marcada<br />

pela entrega de homenagens.<br />

O evento aconteceu no clássico salão Windrose do Ritter Hotéis,<br />

na cidade de Porto Alegre, em uma noite de emoções, quando,<br />

além da entrega do Troféu Giuseppe Garibaldi 2017, foram<br />

laureados os Comendadores de 2017, entregue o Espadim<br />

Duque de Caxias, e concedidos títulos de sócios Beneméritos.<br />

Entre eles ao Presidente do Conselho, Comendador José<br />

Amaro Cavalheiro Filho, falecido no mês de agosto/2017, e do<br />

Comendador e Chanceler João Antonio Lara. Ficaram outros<br />

títulos a serem entregue em futuras oportunidades.<br />

O IGAG continua na busca pela realização de seus objetivos, que<br />

é divulgar a cultura brasileira, de forma mais simples e objetiva<br />

possível, promover a aproximação de brasileiros de cidades<br />

e Estados diferentes, destacar o trabalho de brasileiros que<br />

fazem um trabalho sério, voltado para o crescimento social.<br />

Nos materiais impressos, livros e catálogos, trazer a arte,<br />

através dos diversos Projetos, valorizando o trabalho de<br />

artistas de todo o Brasil. Ao formar uma bela pinacoteca, o<br />

Instituto cultiva a sua gratidão aos Artistas Plásticos, que<br />

tiveram importante participação no Instituto, nos seus<br />

primeiros projetos.<br />

Também a decoração da festa, tem como ponto alto a<br />

exposição de parte da pinacoteca do Instituto Cultural<br />

Giuseppe e Anita Garibaldi, prestigiando as obras do Projeto<br />

Brasil I, que continua em busca de novas obras para retratar<br />

todos os Estados Brasileiros.<br />

A próxima festa do Instituto, já agendada para maio de<br />

2018, mais uma vez reunirá personalidades brasileiras.<br />

Nesta ocasião será homenageada Anita Garibaldi. Em um<br />

momento em que a mulher está cada vez mais em busca<br />

de sua valorização, Anita, teve seu reconhecimento nos<br />

distantes e longínguos anos de 1835/1849, ela não só<br />

conseguiu ser reconhecida pelo que fez, mas ter admiração<br />

internacional.<br />

A presidente do Conselho<br />

Superior do Instituto Cultural<br />

Giuseppe e Anita Garibaldi,<br />

Jornalista Zaira T. Torres<br />

Caprara falou em nome da<br />

Instituição agradecendo a todos<br />

pela confiança e por acreditarem<br />

no Projeto do Instituto, pelo<br />

trabalho que realizam e por tudo<br />

o que cada um promove em sua<br />

comunidade.<br />

Brilhantemente, falou pelos<br />

homenageados a Drª. Ana<br />

Cristina Campelo de Lemos<br />

Santos, agradecendo ao Instituto<br />

pela distinção e resumindo seu<br />

pronunciamento, no poema do<br />

alemão BERTOLT BRECHT: “Há<br />

homens que lutam um dia, e são<br />

bons; Há outros que lutam um<br />

ano, e são melhores; Há aqueles<br />

que lutam muitos anos, e são<br />

muito bons; Porém há os que<br />

lutam toda a vida; Estes são os<br />

imprescindíveis.”<br />

Receberam o Troféu Giuseppe Garibaldi 2017, Renato Ferret,<br />

Roselene Radmann, Helion Verri, Clayton Jun Nitta, Geraldo<br />

Ozanan de Almeida Rocha, Ana Cristina Campelo de Lemos<br />

Santos, Daiane Ehrhardt, Adriano Pasqualotti, Adão José Ferraz<br />

Garcia e Arnaldo Stochiero.<br />

Na foto, os Comendadores Helion Verri, Ernesto Marques de<br />

Souza, a Presidente do Conselho Superior do IGAG, Jornalista<br />

Zaira T. Torres Caprara, os Comendadores Osmar Alves<br />

Lameira, Abraham Avi Meizler, Geraldo Ozanam de Almeida<br />

Rocha, o Presidente do Instituto Cultural Giuseppe e Anita<br />

Garibaldi, Jornalista Jairo Caprara, os Comendadores Ana<br />

Cristina Campelo de Lemos Santos, Claudio Vitorio Rymsza,<br />

Vera Lia Fortini Cavalheiro, João Antonio Lara, Jorge Krieger de<br />

Melo e Arnaldo Stochiero.<br />

4


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

HISTÓRIA<br />

Revoluções Brasileiras<br />

A <strong>Revista</strong> do Instituto Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi,<br />

em sua terceira edição, fala sobre Revoluções Brasileiras,<br />

desta vez destacando Revoluções e Guerras no Rio<br />

de Janeiro e Pará. Com a colaboração da Jornalista Maria<br />

Martins, do Jornal Diário do Rio, abordando 03 (três) Revoluções<br />

ocorridas no Rio de Janeiro: Revolta da Chibata;<br />

Revolta dos Dezoito do Forte de Copacabana e A França<br />

Antártica - Invasão Francesa no Rio de Janeiro. Com a co-<br />

laboração e organização do Comendador Osmar Alves Lameira,<br />

enfocamos no Pará, a Cabanagem.<br />

Agradecemos a ambos pela colaboração, e seguimos na<br />

busca dos anseios dos brasileiros, ao longo dos anos, para<br />

garantir uma vida melhor em nosso país.<br />

Continuamos aceitando colaborações para os textos dos<br />

demais estados. Mande sua colaboração.<br />

Revolta da Chibata<br />

Maria Martins - Jornalista - Diário do Rio/RJ<br />

A História da Revolta da Chibata, causas,<br />

reivindicações dos marinheiros, acontecimentos,<br />

líder João Cândido (Almirante Negro),<br />

punição para os revoltosos.<br />

Reivindicações<br />

O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante<br />

Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos<br />

físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos<br />

que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as<br />

reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade<br />

do Rio de Janeiro (então Capital do Brasil).<br />

A Revolta da Chibata foi um importante movimento social<br />

ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro.<br />

Começou no dia 22 de novembro de 1910.<br />

Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos<br />

com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25<br />

chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa<br />

revolta entre os marinheiros.<br />

Causas da revolta<br />

O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino<br />

Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter<br />

ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas<br />

Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e<br />

a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros,<br />

desencadeou a revolta.<br />

O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante<br />

do navio e mais três oficiais. Já na Baia da Guanabara,<br />

os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do<br />

encouraçado São Paulo. O clima ficou tenso e perigoso.<br />

Segunda revolta<br />

Diante da grave situação, o presidente Hermes da Fonseca<br />

resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos. Porém,<br />

após os marinheiros terem entregue as armas e embarcações,<br />

o presidente solicitou a expulsão de alguns<br />

revoltosos. A insatisfação retornou e, no começo de<br />

dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha<br />

das Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente reprimida<br />

pelo Governo, sendo que vários marinheiros foram<br />

presos em celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha<br />

das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram<br />

desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos<br />

presos foram enviados para a Amazônia, onde<br />

deveriam prestar trabalhos forçados na produção de<br />

borracha.<br />

O líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e<br />

internado como louco<br />

no Hospital de<br />

Alienados. No ano de<br />

1912, foi absolvido das<br />

acusações junto com<br />

outros marinheiros<br />

que participaram da<br />

revolta.<br />

Conclusão: podemos<br />

considerar a Revolta<br />

da Chibata como<br />

mais uma manifestação<br />

de insatisfação<br />

5


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

HISTÓRIA<br />

ocorrida no início da República. Embora pretendessem<br />

implantar um sistema político-econômico moderno no<br />

país, os Republicanos trataram os problemas sociais<br />

como “casos de polícia”.<br />

Não havia negociação ou<br />

busca de soluções com<br />

entendimento. O governo<br />

quase sempre usou<br />

a força das armas para<br />

colocar fim às revoltas,<br />

greves e outras manifestações<br />

populares.<br />

Revolta dos Dezoito do Forte de<br />

Copacabana no Rio de Janeiro/RJ<br />

Maria Martins - Jornalista - Diário do Rio/RJ<br />

A Revolta do Forte de Copacabana, também conhecida<br />

como Revolta dos Dezoito do Forte, foi a primeira do Movimento<br />

Tenentista durante a República Velha. O levante<br />

ocorrido em julho de 1922, na cidade do Rio de Janeiro,<br />

Capital Federal na ocasião, teve como motivação buscar<br />

a queda da República Velha, cujas características oligárquicas<br />

atreladas ao latifúndio e ao poderio dos Fazendeiros,<br />

se opunham ao ideal democrático vislumbrado por<br />

setores das forças armadas, em especial de baixa patente<br />

como Tenentes, Sargentos, Cabos e Soldados.<br />

O evento considerado o estopim para a revolta teve origem<br />

na disputa eleitoral de 1921 para o cargo de Presidente da<br />

República. Durante o período, cartas ofensivas ao Exército<br />

e ao Marechal Hermes da Fonseca, supostamente assinadas<br />

pelo Candidato Arthur Bernardes — representante do<br />

sistema oligárquico que dominava o país e concentrava o<br />

poder nos estados de Minas Gerais e São Paulo, a chamada<br />

de política café-com-leite, tornaram-se públicas.<br />

A Revolta dos Dezoito do Forte e o movimento Tenentista,<br />

que eram numa primeira leitura ligados às forças armadas,<br />

representavam também a insatisfação de outros<br />

estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco<br />

e Bahia com a divisão política existente. Para<br />

concorrer contra Bernardes foi lançada a candidatura do<br />

fluminense Nilo Peçanha. Outro episódio que contribuiu<br />

para a insatisfação contra Bernardes foi a prisão do Marechal<br />

Hermes da Fonseca, então Presidente do Clube<br />

Militar. Detentor da máquina pública, Bernardes venceu<br />

com 56% dos votos válidos.<br />

O descontentamento entre os militares era crescente. Diversas<br />

unidades do Rio de Janeiro se organizaram para<br />

realizar um levante no dia 5 de julho de 1922 contra o Presidente<br />

em exercício Epitácio Pessoa (mais um representante<br />

da oligarquia que dominava o país) e Arthur Bernar-<br />

6


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

HISTÓRIA<br />

des que assumiria o cargo em novembro.<br />

No entanto, apenas o Forte de Copacabana, sob comando<br />

do Capitão Euclides Hermes da Fonseca, e a Escola Militar<br />

se revoltaram, e foram, dessa forma, facilmente combatidos.<br />

Apesar da posição contrária à política café-com-leite,<br />

os militares de alta patente acabaram por não aderir ao<br />

movimento. A informação chegara até o Governo que tratou<br />

de trocar os principais comandos militares da Capital.<br />

Durante toda a manhã do dia 05, o forte sofreu bombardeio<br />

da Fortaleza de Santa Cruz, mas os 301 revolucionários<br />

(oficiais e civis) mantiveram-se firmes até que Euclides<br />

Hermes e o Tenente Siqueira Campos sugeriram que<br />

desistissem da luta aqueles que quisessem: apenas 29 decidiram<br />

continuar. Para tentar uma negociação, o Capitão<br />

Euclides Hermes saiu da fortaleza, mas acabou preso. Os<br />

28 restantes continuaram resistindo. Repartiram a bandeira<br />

em 28 pedaços e marcharam pela Avenida Atlântica<br />

em direção ao Leme. Dez abandonaram o grupo durante o<br />

tiroteio. Os 18 que se mantiveram em marcha foram finalmente<br />

derrotados em frente à Rua Barroso (atual Siqueira<br />

Campos), na altura do Posto 3 de Copacabana. Apenas<br />

Siqueira Campos e Eduardo Gomes sobreviveram. O<br />

episódio, mesmo que não bem sucedido, tornou-se um<br />

exemplo para militares e civis no país, dando origem a outras<br />

revoltas tenentistas como a Coluna Prestes, a Revolta<br />

Paulista (1924) e a Comuna de Manaus (1924).<br />

A França Antártica<br />

Invasão Francesa no Rio de Janeiro<br />

Maria Martins - Jornalista - Diário do Rio/RJ<br />

Morreram em combate entre Oficiais e Praças 12 pessoas<br />

no dia 05 e mais 02 no dia seguinte num total de 14 mortos.<br />

Nomes de alguns dos militares conhecidos:<br />

– Altino Gomes da Silva, praça ferido em combate. Sobreviveu<br />

vindo a falecer em 1999 com 92 anos em Paquetá<br />

– Barbosa Lima, Capitão<br />

– Hipólito José dos Santos, praça morto ainda na noite<br />

do dia 05<br />

– Newton Prado, Tenente. Faleceu no dia seguinte diante<br />

do Presidente.<br />

Fonte: Luiz Filipe Bastos<br />

No Governo de Duarte da Costa ocorreram diversas incursões<br />

de corsários de potências europeias, dentre elas<br />

a dos franceses. A França não reconhecia o Tratado de<br />

Tordesilhas e defendia o princípio do direito à posse da<br />

terra por quem a ocupasse. Assim, foram duas as tentativas<br />

francesas de fixação no território brasileiro: a primeira<br />

no Rio, a França Antártica, em 1555. A segunda, no Maranhão,<br />

a França Equinocial, a partir de 1594.<br />

Os franceses aportaram na Baía de Guanabara em 1555,<br />

comandados por Nicolau Durand de Villegaignon e se fixaram<br />

na Ilha de Sergipe, na Baía de Guanabara. Por dez<br />

anos resistiram aos portugueses, organizaram um Arraial<br />

e construíram um forte, chamado Coligny.<br />

Pretendiam garantir a exploração do pau-brasil no litoral<br />

sul e conseguir um espaço onde os protestantes franceses<br />

pudessem exercer livremente sua religião.<br />

Fizeram amizade com os índios Tupinambás que, junto<br />

com outras nações indígenas, guerreavam com os portugueses<br />

contra sua escravização. A união das tribos indígenas<br />

contra os portugueses ficou conhecida como a<br />

Confederação dos Tamoios.<br />

A primeira expedição organizada por Mem de Sá contra os<br />

franceses ocorreu em 1560.<br />

Com a destruição do forte de Coligny, foram expulsos<br />

temporariamente da baía de Guanabara.<br />

Em 1563 a Metrópole enviou reforços para o Governador.<br />

Em 1º de março de 1565, Estácio de Sá fundou a cidade<br />

de São Sebastião do Rio de Janeiro, que serviria inicialmente<br />

de base na luta contra os franceses e seus aliados<br />

indígenas.<br />

Mesmo após a fundação do Rio, os franceses não deixaram<br />

a cidade. Em 1567, no dia 18 de janeiro, Mem de Sá<br />

mandou reforços para enfrentá-los. A batalha final aconteceu<br />

em 20 de janeiro, dia de São Sebastião, no Outeiro<br />

7


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

HISTÓRIA<br />

da Glória. Os portugueses venceram, mas Estácio de Sá<br />

foi ferido no rosto e morreu um mês depois. Com a sua<br />

morte, Mem de Sá transfere a cidade da Vila Velha, no Cara<br />

de Cão, para o Morro do Descanso, depois conhecido como<br />

Morro do Castelo.<br />

Jean de Léry e André de Thevet foram os responsáveis pelas<br />

primeiras referências sobre o pau-brasil em livro. Léry<br />

chegou ao Brasil em 1557, época em que Nicolau Durand<br />

de Villegaignon tentou desenvolver o projeto de estabelecer<br />

no Rio de Janeiro a ‘França Antártica’, uma colônia que<br />

serviria à exploração mercantil e abrigaria os protestantes<br />

perseguidos na França. No livro Viagem à Terra do Brasil,<br />

Jean de Léry documentou a incompreensão do nativo em<br />

relação à necessidade de acumulação de bens por parte<br />

dos colonizadores.<br />

O Rio de Janeiro foi novamente invadido em 1710 e 1711<br />

pelos corsários Jean Francois Du Clerc e Duguay-Trouin.<br />

Em 1710 os franceses foram derrotados, mas em 1711 impuseram<br />

enorme humilhação à cidade, sob o comando do<br />

corso francês Duguay-Trouin. Com 6000 homens, em 17<br />

navios ocuparam e saquearam a cidade do Rio de Janeiro,<br />

onde permanecem por 2 meses, trazendo horror e pânico<br />

aos locais. Depois<br />

de pilhar a<br />

cidade e afugentar<br />

a população<br />

para o interior,<br />

Duguay-Troin<br />

exigiu o pagamento<br />

de um<br />

resgate sob pena<br />

de destruí-la. O<br />

Governador de<br />

então, Francisco<br />

de Castro, acabou<br />

pagando<br />

com seus próprios<br />

recursos<br />

parte do valor<br />

exigido, aconselhando<br />

o corso a<br />

levar todo ouro<br />

e riquezas que conseguisse amealhar em butim, alegando<br />

que a população levara consigo seus pertences de valor,<br />

tornando impossível arrecadar o resgate exigido.<br />

O Corsário, ao contrário do Pirata, do ponto de vista do direito<br />

internacional, é um combatente regular, a quem o governo<br />

dava uma carta de corso. Poderia ser mantido diretamente<br />

pelo governo ou por um particular. Não há grande<br />

diferença dos piratas quanto aos métodos, porém, o corso<br />

reservava de 1/3 a 1/5 do amealhado para o tesouro real.<br />

Em 11 de agosto de 1710 chegou à barra a esquadra do capitão-de-fragata<br />

francês Jean François Duclerc, e foram<br />

repelidos pelos portugueses. Em 16 de agosto houve nova<br />

tentativa, entre 8 e 9 horas da noite, com cinco naus que<br />

traziam o capitão Duclerc e suas tropas de invasão. No dia<br />

seguinte, em 17 de agosto, a esquadra de Duclerc, depois<br />

de trocar tiros com a Fortaleza de Santa Cruz, desiste de<br />

forçar a entrada da barra e ruma para a Ilha Grande, onde<br />

chegam no dia 27. Em 11 de setembro o capitão Duclerc<br />

desembarca com 1.050 homens em Guaratiba e toma o<br />

caminho da cidade, marchando por sete dias. Cruzou o<br />

que hoje são os bairros da Barra da Tijuca e Jacarepaguá,<br />

atravessando montanhas e florestas. Após invadir a cidade<br />

pelos lados do atual bairro de Santa Tereza, chegaram<br />

na Praça do Carmo (atual Praça XV) em 19 de setembro.<br />

Nova batalha e Duclerc, com seus 600 homens restantes,<br />

renderam-se encurralados no trapiche da cidade. Em 21<br />

de setembro os navios de Duclerc entregam-se por ordem<br />

de seu capitão, que foi mantido como prisioneiro de guerra<br />

na cidade.<br />

Em 18 de março de 1711 o capitão Duclerc é assassinado<br />

em seu cárcere, uma confortável casa na Rua da Quitanda.<br />

A França, a pretexto de indignação com o ocorrido envia,<br />

sob o comando do almirante René Duguay Trouin, uma<br />

esquadra com 17 navios e 5.400 homens, que chega ao<br />

Rio de Janeiro em 12 de setembro de 1711. Favorecida por<br />

forte nevoeiro penetra na cidade sem ser vista e vai ocupar<br />

com 500 homens a Ilha das Cobras. Logo após desembarcam<br />

3.800 homens na praia de São Diogo e ocupam sem<br />

resistência os morros de São Diogo, da Providência, do Livramento<br />

e da Saúde.<br />

Em 20 de setembro às 11 horas da noite, depois do bombardeio<br />

da cidade pelas forças de Duguay Trouin, o Governador<br />

Francisco de Castro Morais abandona a cidade<br />

e foge para o interior. Em meio a medonhas trovoadas e<br />

chuvas, a população também abandona a cidade em pâni-<br />

8


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

HISTÓRIA<br />

co. Em 23 de setembro a guarnição da Fortaleza de Santa<br />

Cruz rende-se às forças francesas. Em 10 de outubro ocorre<br />

a assinatura da convenção para pagamento de grande<br />

soma em dinheiro, pelo resgate da cidade; acordam o ato<br />

o almirante Duguay Trouin e o mestre de campo João de<br />

Paiva Souto Maior, representando o Governador Francisco<br />

de Castro Morais. Em 11 de outubro chega à cidade uma<br />

tropa de 6.000 homens chefiada por Antônio Albuquerque<br />

Coelho de Carvalho, Governador da capitania de São<br />

Paulo e Minas, que nada pode fazer em função do acordo<br />

assinado entre o governador Castro Morais e os invasores.<br />

Em 4 de novembro, após receber a última parcela do<br />

valor acordado, Duguay Trouin evacua a cidade. Em 13 de<br />

novembro as tropas francesas partem do Rio de Janeiro<br />

deixando para trás uma cidade totalmente devastada.<br />

Sobre as invasões de 1710 e 1711 Brasil Gerson,<br />

em seu famoso livro “História das Ruas do<br />

Rio”, relata:<br />

“Rua da Quitanda - Ela é uma rua - a da Quitanda - que<br />

está ligada, bem de perto, a acontecimentos decisivos da<br />

nossa história, e a um crime famoso que teve profundas<br />

repercussões da nossa vida estudantil. Porto de desembarque<br />

para Portugal do ouro que descia das montanhas<br />

mineiras, o Rio passou a despertar, logo no começo do século<br />

XVIII, a cobiça de muita gente ávida de fácil enriquecimento.<br />

Esse foi o motivo que levou o Capitão de Fragata<br />

Duclerc a atacá-o em setembro de 1710, com sua poderosa<br />

esquadra. Temeroso de forçar as fortalezas costeiras, contornou-as<br />

por Guaratiba, vindo dali a pé, à frente de seus<br />

marinheiros. O ataque foi iniciado depois de um descanso<br />

no Engenho Velho dos jesuítas, e com inteiro êxito, a<br />

princípio, para os invasores, só repelidos na Rua Direita<br />

(ou 1º de março), em combates nos quais se destacaram<br />

os estudantes do Colégio da Sociedade de Jesus, do Morro<br />

do Castelo, os maiores dos quais eram organizados militarmente<br />

e estavam sob o comando do Capitão Bento do<br />

Amaral Coutinho, irmão do Capitão-Mor de São Paulo do<br />

clã dos Amaral Gurgel, descendente do francês Toussaint<br />

Gurgel e famoso aventureiro que, forçado a abandonar o<br />

Rio, se havia então imposto como duro e vingativo “sargento<br />

de batalha” dos emboabas contra mineradores paulistas<br />

em Minas - e, além desses estudantes, os escravos<br />

e os homens brancos recrutados por Gregório de Castro<br />

Morais, irmão do Governador, e pelo Frade Francisco de<br />

Menezes, não menos aventureiro que Bento, e de Minas<br />

escorraçado como concessionário do contrato da carne.<br />

Refugiados na Alfândega, acabaram por se render, seu<br />

comandante Duclerc foi levado preso para o Colégio e<br />

logo transferido para o Forte de São Sebastião, também<br />

no Morro do Castelo, e por último para a casa do Tenente<br />

Tomás Gomes da Silva, na esquina da Rua da Quitanda e<br />

da do Sabão (ou General Câmara, já demolida), à vista da<br />

Candelária - e nela sendo assassinado na noite de 18 de<br />

março de 1711 por quatro encapuçados.<br />

Para vingá-lo e ver se levava o que ele não levou, outra<br />

frota francesa apareceu no Rio a 12 de setembro, ainda<br />

de 1711, dispondo de 750 peças de fogo, entrando a barra<br />

protegida por um grande nevoeiro, e sem que lhe pudesse<br />

oferecer maior resistência (diante da inércia do Governador<br />

Castro de Morais) os que se tinham oposto a ele, entre<br />

os quais o Sargento-mor de batalha Costa Ataíde, o Capitão-de-mar-e-guerra<br />

Gillet du Bocage (avô do poeta),<br />

o Coronel Manuel Correia Vasques e os capitães Manuel<br />

Gomes Barbosa e Bento do Amaral, este morto em combate,<br />

às margens da Lagoa da Sentinela, na confluência<br />

das ruas do Riachuelo (Mata-Cavalos) e Frei Caneca (Mata-Porcos).<br />

O saque foi espantoso. Tudo quanto havia de valioso ao<br />

alcance de suas mãos eles transportaram para bordo: ouro<br />

da Casa dos Contos, açúcar e outras cargas dos trapiches,<br />

coisas belas das igrejas e das casas particulares. Arquivos<br />

foram remexidos e queimados. E para retirar-se, satisfeito<br />

e vingado, Duguay-Trouin, embora algo contido nos seus<br />

ímpetos pela mediação hábil dos padres, ainda exigiu que<br />

lhe dessem dinheiro, no valor de 616.000 cruzados - contados<br />

moeda por moeda, na Rua da Quitanda número 89,<br />

esquina da do Sabão.<br />

Com os homens que lhe restariam, Costa Ataíde se retirou<br />

para o Engenho Novo, e aí encontraria o irmão de Bento<br />

do Amaral, o Capitão-mor de Paraty, Francisco Gurgel do<br />

Amaral, vindo do litoral de sua jurisdição com mais de<br />

500 voluntários, para a expulsão do invasor. E a eles se<br />

juntando, por outro lado, o Governador Antônio de Albuquerque<br />

Coelho de Carvalho, com mais de mil paulistas e<br />

emboabas já por eles apaziguados, numa marcha batida<br />

de 17 dias através do Caminho Novo, que Rodrigues Garcia<br />

Pais (o filho do Caçador de Esmeraldas) tinha aberto<br />

à sua custa entre Minas e o Rio, e concluído por volta de<br />

1700. E eis por que, sabedor de que ele já se havia acampado<br />

em Irajá para recompor suas forças, o invasor saciado<br />

abandonaria seu plano de fixar a bandeira da França<br />

na terra carioca permanentemente, e zarparia, antes de ter<br />

de enfrentá-los, a Francisco do Amaral e a Albuquerque<br />

reunidos, e razão pela qual o povo do Rio aclamaria Albuquerque<br />

seu novo Governador.”<br />

Fonte: JEAN DE LÉRY<br />

9


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

HISTÓRIA<br />

Cabanagem<br />

Organizada pelo Comendador Osmar Alves Lameira<br />

Cabanagem (também conhecida como Guerra dos Cabanos)<br />

foi uma revolta popular e social ocorrida durante<br />

o Império do Brasil, influenciada pela revolução Francesa,<br />

na antiga Província do Grão-Pará, que abrangia os<br />

atuais estados do Pará, Amazonas, Amapá, Roraima e<br />

Rondônia. A Revolta estendeu-se de janeiro de 1835 a<br />

1840, comandada por Félix Clemente Malcher, Antônio<br />

Vinagre, Francisco Pedro Vinagre, Eduardo Angelim e<br />

Vicente Ferreira de Paula [1][2][3]. Devido à extrema<br />

pobreza, fome e doenças, que marcaram o início desse<br />

período, além do processo de Independência do Brasil<br />

(1822) que não ocorreu de imediato no Pará, e à irrelevância<br />

política à qual a província foi relegada pelo Príncipe<br />

Regente Pedro I após a Independência, mantendo a<br />

forte influência portuguesa,[4][5] os índios e mestiços,<br />

na maioria, e integrantes da classe média (Cabanos)<br />

uniram-se contra o Governo Regencial nesta revolta. O<br />

objetivo era aumentar a importância do seu território<br />

no Governo Central brasileiro e enfrentar a questão da<br />

pobreza do povo da região, cuja maior parte morava em<br />

cabanas de barro (de onde se originou o nome da revolta)<br />

[6].<br />

Nos antecedentes da revolta, havia uma mobilização da<br />

província do Grão-Pará para expulsar forças reacionárias<br />

que desejavam manter a região como colônia portuguesa.<br />

Muitos líderes locais da elite fazendeira, ressentidos<br />

pela falta de participação política nas decisões<br />

do Governo Brasileiro centralizador, também contribuíam<br />

com o clima de insatisfação após a instalação do<br />

Governo Provincial [7].<br />

A Revolta teve início em 6 de janeiro de 1835 quando<br />

o quartel e o Palácio do Governo de Belém foram tomados<br />

por Índios Tapuias, Cabanos e negros, liderados<br />

por Antônio Vinagre. O então Presidente da Província<br />

foi assassinado e instituiu-se um novo Presidente,<br />

Clemente Malcher; a tomada de poder promoveu uma<br />

apoderação de material bélico por parte dos grupos revolucionários.<br />

Malcher, no entanto, mais identificado<br />

com as classes dominantes, foi rapidamente deposto<br />

[7]. Sucedeu-se um conflito entre as suas tropas e as<br />

do líder dos Cabanos, Eduardo Angelim, tendo estas<br />

saído vitoriosas. O frágil e instável controle Cabano do<br />

Grão-Pará durou cerca de dez meses.<br />

O império, então, nomeou por si um novo Presidente, o<br />

Barão de Caçapava, e, frente a essa afronta às tendências<br />

centralizadoras do Governo Central, bombardeou<br />

impiedosamente Belém. A deposição dos Cabanos do<br />

poder foi rápida, porém, como muitos deles, mesmo<br />

fora do poder, continuaram a lutar, o império usou de<br />

seu poderio militar para sufocar a revolta e, até 1840,<br />

promoveu um extermínio em massa da população paraense.<br />

Estima-se que cerca de 30 a 40% da população<br />

de cem mil habitantes do Grão-Pará tenha morrido no<br />

conflito [7].<br />

História<br />

Após a Independência do Brasil, a província do Grão-<br />

-Pará mobilizou-se para expulsar as forças reacionárias<br />

que pretendiam manter a região como colônia de<br />

Portugal. Nessa luta, que se arrastou por vários anos,<br />

destacaram-se as figuras do Cônego e Jornalista João<br />

Batista Gonçalves Campos, dos irmãos Vinagre e do<br />

fazendeiro Félix Clemente Malcher. Formaram-se diversos<br />

mocambos de escravos foragidos e eram frequentes<br />

as rebeliões militares. Terminada a luta pela<br />

escravidão e instalado o Governo Provincial, os líderes<br />

locais foram marginalizados do poder. A elite fazendeira<br />

do Grão-Pará, embora com melhores condições, ressentia-se<br />

da falta de participação nas decisões do Governo<br />

Central, dominado pelas províncias do sudeste e<br />

do nordeste [7].<br />

Em julho de 1831, uma rebelião na guarnição militar de<br />

Belém do Pará resultou na prisão de Batista Campos,<br />

uma das lideranças implicadas. A indignação do povo<br />

cresceu, e em 1833 já se falava em criar uma federação.<br />

O Presidente da Província, Bernardo Lobo de Sousa,<br />

desencadeou uma política repressora, na tentativa de<br />

conter os inconformados. O clímax foi atingido em 1834,<br />

quando Batista Campos publicou uma carta do bispo de<br />

Belém do Pará, Romualdo de Sousa Coelho, criticando<br />

alguns políticos da Província. Por não ter sido autorizada<br />

pelo Governo da Província, o Cônego foi perseguido,<br />

refugiando-se na fazenda de seu amigo Clemente<br />

Malcher. Reunindo-se aos irmãos Vinagre (Manuel,<br />

Francisco Pedro e Antônio) e ao Seringueiro e Jornalista<br />

Eduardo Angelim. reuniram também um contingente<br />

de rebeldes na fazenda de Malcher. Antes de serem atacados<br />

por tropas governistas, abandonaram a fazenda.<br />

Contudo, no dia 3 de novembro, as tropas conseguiram<br />

12


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

HISTÓRIA<br />

matar Manuel Vinagre e prender Malcher e outros rebeldes.<br />

Batista Campos morreu no último dia do ano, ao<br />

que tudo indica de uma infecção causada por um corte<br />

que sofreu ao fazer a barba.<br />

O Movimento<br />

Na madrugada de 7 de janeiro de 1835, liderados por<br />

Antônio Vinagre, os rebeldes (Índios Tapuios, Cabanos<br />

e negros) tomaram de assalto o quartel e o Palácio do<br />

Governo de Belém, nomeando Félix Antonio Clemente<br />

Malcher Presidente do Grão-Pará. Os Cabanos, em<br />

menos de um dia, atacaram e conquistaram a cidade de<br />

Belém, assassinando o Presidente Lobo de Souza e o<br />

Comandante das Armas, apoderando-se de uma grande<br />

quantidade de material bélico. No dia 7 de janeiro,<br />

Clemente Malcher foi libertado e escolhido como Presidente<br />

da Província e Francisco Pedro Vinagre para<br />

Comandante das Armas. O Governo Cabano não durou<br />

muito tempo, pois o novo Presidente, Félix Malcher -<br />

Tenente-Coronel, latifundiário e dono de engenhos de<br />

açúcar - era mais identificado com os interesses do<br />

grupo dominante derrotado, sendo deposto em 19 de<br />

fevereiro de 1835, com o apoio das classes dominantes,<br />

que pretendiam manter a província unida ao Império do<br />

Brasil [7].<br />

Francisco Vinagre, Eduardo Angelim e os Cabanos pretendiam<br />

se separar. O rompimento aconteceu quando<br />

Malcher mandou prender Angelim. As tropas dos dois<br />

lados entraram em conflito, saindo vitoriosas as de<br />

Francisco Vinagre. Clemente Malcher, assassinado, teve<br />

o seu cadáver arrastado pelas ruas de Belém. Assumiu<br />

Francisco Vinagre como o primeiro Governador Cabano<br />

que participara ativamente da conquista de Belém.<br />

Devido a intervenção do clero e outras mazelas no governo,<br />

Francisco Vinagre concordou em entregar pacificamente<br />

o governo a Manuel Jorge Rodrigues (julho<br />

1835) em troca de anistia aos revolucionários e outras<br />

ações de cidadania. Muitos revolucionários descontentes<br />

e não acreditando no cumprimento do acordo,<br />

principalmente por lembranças do massacre do Brigue<br />

Palhaço em 1823, não entregaram as armas e refugiaram-se<br />

no interior. Como previsto, Jorge Rodrigues não<br />

cumpriu o acordo e mandou prender Francisco Vinagre.<br />

Os Cabanos, indignados, reorganizaram suas forças e<br />

atacaram novamente Belém sob o comando de Antonio<br />

Vinagre e Eduardo Angelim, em 14 de agosto. Após<br />

nove dias de batalha, mesmo com a morte de Antônio<br />

Vinagre, os Cabanos retomaram a capital.<br />

Eduardo Angelim assumiu a presidência e durante dez<br />

meses, a elite se viu atemorizada pelo controle Cabano<br />

sobre a província do Grão-Pará. A falta de um projeto<br />

com medidas concretas para a consolidação do governo<br />

rebelde, provocaram seu enfraquecimento. Diante<br />

da vitória das forças de Angelim, o império reagiu<br />

e nomeou, em março de 1836, o Brigadeiro Francisco<br />

José de Sousa Soares de Andrea como novo Presidente<br />

do Grão-Pará, autorizando a guerra total contra<br />

os Cabanos. Em fevereiro, quatro navios de guerra se<br />

aproximavam de Belém, prontos para atacar a cidade,<br />

tomada pela desordem, fome e varíola. Foi realizado<br />

um bloqueio naval na cidade pelo Brigadeiro Soares de<br />

Andrea, que atracou sua esquadra em frente a Belém.<br />

Os Cabanos insurgentes escapavam pelos igarapés em<br />

pequenas canoas, enquanto Eduardo Angelim e alguns<br />

líderes negociavam a fuga [7]. Uma esquadra inglesa<br />

chegou a oferecer ajuda a Eduardo Angelim para que<br />

acabasse com o bloqueio naval brasileiro, mas este recusou.<br />

Eduardo Angelim conseguiu furar o bloqueio<br />

naval e se refugiou no interior. Os Cabanos deixaram a<br />

capital Belém vazia para as tropas de Soares de Andrea.<br />

O Brigadeiro, entretanto, julgando que Angelim, mesmo<br />

foragido, seria uma ameaça, determinou que seus<br />

homens fossem ao seu encalço. Em outubro de 1836,<br />

numa tapera na selva, ao lado de sua mulher, Angelim<br />

foi capturado, feito prisioneiro na fortaleza da Barra,<br />

até seguir para o Rio de Janeiro e depois Fernando de<br />

Noronha. A Cabanagem, porém, não acabou depois da<br />

prisão de Eduardo Angelim. Os Cabanos, internados na<br />

selva, lutaram até 1840, até serem completamente exterminados.<br />

Nações indígenas como os Murá e os Mauê<br />

praticamente desapareceram) [7].<br />

Calcula-se que de 30 a 40% de uma população estimada<br />

de cem mil habitantes morreu. Em 1833, o Grão-Pará<br />

tinha 119.877 habitantes; 32.751 eram índios e 29.977,<br />

negros escravos. A maioria mestiça (miscigenação de<br />

índios, negros e brancos) chegava a 42.000. A minoria<br />

totalizava 15.000 brancos, dos quais mais da metade<br />

eram portugueses [7].<br />

Em homenagem ao movimento Cabano, foi erguido um<br />

monumento projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer,<br />

na entrada da cidade de Belém: o Memorial da Cabanagem.<br />

Memorial da Cabanagem foi inaugurado em 7 de janeiro<br />

de 1985, marcando as comemorações dos 150 anos do<br />

movimento que ocorreu na então província do Grão-Pará,<br />

durante a época imperial no Brasil. O monumento,<br />

projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e executado<br />

pela Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas,<br />

tendo a frente o engenheiro Manoel Acácio, foi constituído<br />

em estrutura de concreto armado, em um período<br />

de quatro meses.<br />

Referências:<br />

1• Ferreira da Silva, Tiago (18 de dezembro de 2009). «Cabanagem (1835-1840) - Revolta<br />

do Período Regencial». Portal História Brasileira. Brasil Império. Consultado em 2 de<br />

janeiro de 2017<br />

2• da Costa TAVARES, Maria Goretti (2008). «A Formação Territorial do Espaço Paraense».<br />

Universidade Federal do Pará - UFPa. <strong>Revista</strong> ACTA Geográfica nº 3 - Ano II. ISSN<br />

1980-5772. doi:10.5654/actageo2008.0103.0005. Consultado em 04 de maio de 2016<br />

Verifique data em: |acessodata= (ajuda)<br />

3• “Cabanagem - História, causas, objetivos, motivos, resumo” Sua Pesquisa. Consultado<br />

em 25 de dezembro de 2016.<br />

4• da Costa TAVARES, Maria Goretti (2008). «A Formação Territorial do Espaço Paraense».<br />

Universidade Federal do Pará - UFPa. <strong>Revista</strong> ACTA Geográfica nº 3 - Ano II. ISSN<br />

1980-5772. doi:10.5654/actageo2008.0103.0005. Consultado em 04 de maio de 2016<br />

Verifique data em: |acessodata= (ajuda)<br />

5• “Cabanagem (1835-1840) - História do Brasil” InfoEscola. Consultado em 25 de dezembro<br />

de 2016.<br />

6• “Cabanagem (1835-1840) - História do Brasil” InfoEscola. Consultado em 25 de dezembro<br />

de 2016.<br />

7• “A hora da desforra”, por Júlio José Chiavenato, <strong>Revista</strong> História Viva, nº 45, páginas<br />

84-91Editora Duetto<br />

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SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

XXXXXX TÍTULO DE SÓCIO BENEMÉRITO<br />

Título de Sócio Benemérito In memóriam<br />

Comendador José Amaro Cavalheiro Filho,<br />

o IGAG agradece o Companheirismo<br />

A Comendadora Vera Lia Fortini Cavalheiro e o neto<br />

João Gustavo Cavalheiro Boll, representaram o homenageado,<br />

Comendador José Amaro Cavalheiro Filho, recebendo do Presidente<br />

do IGAG, Jornalista Jairo Caprara, o Certificado de Sócio Benemérito.<br />

José Amaro Cavalheiro Filho, natural de Tupanciretã,<br />

onde nasceu na fazenda de Coxilha Bonita, em<br />

um 12 de junho. Descendente de Europeus, casado<br />

com Vera Lia Fortini Cavalheiro e pai de José Amaro,<br />

Liliana e Rodrigo, avô de Guilherme, Antônio, João<br />

Gustavo, Luana e Luiza. José Amaro foi formado em<br />

Economia, Ciências Contábeis e Direito pela UFRGS.<br />

Foi funcionário da empresa Canadense Blemco & CO<br />

no inicio de sua vida profissional, depois, por longa<br />

data foi funcionário da Secretaria da Fazenda onde<br />

ocupou altos cargos, chegando a receber e recusar o<br />

convite do Ministro Mário Henrique Simonsen para<br />

fazer parte de sua equipe no Ministério da Fazenda.<br />

Trabalhou por muitos anos como professor no<br />

SENAC. Depois de aposentado ainda cursou Direito<br />

e fez cursos na área do Direito, também estudou italiano<br />

e cursou a ADESG. Na sociedade, foi Presidente<br />

da Sociedade dos Amigos da Praia de Torres, tendo<br />

participado do movimento para a Construção dos<br />

Molhes de Torres. Presidiu a Associação dos Funcionários<br />

da Fazenda do Estado do RS. Fez parte do<br />

Conselho da SAPT, do Conselho Municipal de Torres,<br />

da Associação dos Clubes de Praias do Estado do RS<br />

e do Conselho de Economia da Secretaria da Fazenda.<br />

Dedicou-se a Assessoria Empresarial, levando<br />

seus clientes ao sucesso, graças aos vastos conhecimentos<br />

tanto na área administrativa e jurídica, como<br />

social, o que fez de José Amaro um excelente contato<br />

entre seus clientes e mercado onde atuavam. Recebeu<br />

inúmeros troféus e distinções, ao longo de sua<br />

trajetória tanto profissional, quanto social, entre elas<br />

Vera Lia Fortini Cavalheiro em companhia do neto João Gustavo<br />

Cavalhiero Boll, receberam a homenagem. Uma história de apoio e<br />

amor à cultura, premiado com o título de Sócio Benemérito do IGAG.<br />

a Comenda Anita Garibaldi, a qual tinha muito orgulho<br />

de ter recebido.<br />

Desde 2015, Presidente do Conselho Fiscal do Instituto<br />

Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi, do qual recebeu<br />

várias homenagens. Fiel amigo e permanente<br />

incentivador. Faleceu em agosto de 2017.<br />

Na foto, a última festa do Comendador José Amaro Cavalheiro, no<br />

IGAG, em companhia da Comendadora Vera Lia Fortini Cavalheiro,<br />

sempre estimulando novas ações.<br />

14


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

TÍTULO DE SÓCIO BENEMÉRITO<br />

Comendador e Chanceler João Antonio Lara<br />

Recebeu título de Sócio Benemérito do Instituto Cultural<br />

Giuseppe e Anita Garibaldi<br />

João Antonio Lara recebeu o título de Sócio Benemérito, em forma<br />

de um certificado de metal, para eternizar a concessão.<br />

João Antônio Lara é natural de Alegrete/RS, pai de Larissa<br />

Leonardi Lara e Lenisa Leonardi Lara. Formado em Ciências<br />

Jurídicas e Sociais, Ciências Contábeis e Estudos<br />

Sociais. Tem Mestrado em Direito Civil, pela UFRGS, além<br />

de diversos cursos tais como: Curso de Divulgação e Interpretação<br />

de Legislação da Previdência Social, representando<br />

a 10ª. CSM – Décima Circunscrição de Serviço<br />

Militar – Ministério do Exército, em Alegrete/RS; Formação<br />

Filosófica do Direito Penal e Curso de Psicologia Jurídico<br />

Penal, Fundamentos do Pensamento Juscivilistico<br />

Moderno pela UFRGS; Extensão Universitária em Direito<br />

Civil pela Fundação Átila Taborda – Faculdades Reunidas<br />

de Bagé. Participou de diversos cursos e Seminários na<br />

área de Filosofia, Direito, Políticas Sociais, Saúde e Política<br />

Internacional. Na ocasião em que prestou serviço militar<br />

recebeu Honra ao Mérito, “por ser a praça mais distinta”,<br />

pelo Décimo Segundo Batalhão de Engenharia de Combate<br />

– Ministério do Exército, em Alegrete/RS, por seu desempenho<br />

nos encargos que lhe foram atribuídos e prova<br />

de distinção de seus superiores hierárquicos. Proprietário<br />

do Escritório Lara Assessoria Jurídica em Porto Alegre/<br />

RS, atuou como advogado do Banco do Estado do Rio<br />

Grande do Sul – Banrisul. Diplomado pela ADESG – Associação<br />

dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, através<br />

da qual fez os cursos de Geopolítica Internacional nas<br />

Embaixadas da Bélgica, Reino Unido, França, Alemanha,<br />

Estados Unidos - ONU e OEA. Pela ADESG, participou de<br />

palestras e visitas realizadas em viagem de estudos aos<br />

Estados Unidos, França, Bélgica e Alemanha, sobre os seguintes<br />

temas: em NY, na Missão Permanente do Brasil<br />

junto a ONU, sobre o Papel do Brasil na ONU; na Academia<br />

Militar de West Point, sobre o Contexto Histórico dos<br />

Estados Unidos, na maior Academia Militar do mundo.<br />

No Banco do Brasil, trataram da Importância do Banco do<br />

Brasil no Sistema Bancário Mundial; Em Washington no<br />

Colégio Interamericano de Defesa na Atuação e Missão<br />

Estratégica, sob o tema Atuação da Embaixada Junto aos<br />

EUA. No BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento,<br />

sobre a Atuação do Banco nas Américas, ainda em Washington<br />

na OEA – O Papel Histórico e Atual da OEA. No<br />

Cabo Canaveral, Centro Espacial Kenedy, visitou o Centro<br />

de Lançamento dos Veículos Espaciais. Na França, junto a<br />

Embaixada do Brasil sobre a Economia Francesa e as Relações<br />

Econômicas Brasil-França e sobre uma visão Panorâmica<br />

Sobre Realidade Europeia – pelo Adido do Exército<br />

Coronel Augusto Heleno Ribeiro Pereira. Em Bruxelas, teve<br />

encontro com o Embaixador do Brasil junto ao Reino Unido<br />

da Bélgica sobre Relações Brasil – Bélgica. No Parlamento<br />

Europeu – sobre Funcionamento da União Européia, Visão<br />

do Parlamento sobre as Relações com a América Latina<br />

e MERCOSUL, em encontro na Missão Brasileira junto as<br />

Comunidades Européias – Apresentação da Visão Brasileira<br />

acerca das Relações com a União Européia, ainda em<br />

Bruxelas - Apresentação Geral da União Européia e Política<br />

Agrícola Comum. Em Berlim - Alemanha, no Instituto Cultural<br />

Brasil-Alemanha sobre os Problemas da Reunificação<br />

e o relacionamento Brasil – Alemanha. Praticante de Muay<br />

Thai, há muito tempo, mantém a forma através deste esporte.<br />

Recebeu entre outras homenagens: Troféu Clave de<br />

Sol, o Troféu Anita Garibaldi, Troféu Giuseppe Garibaldi,<br />

Troféu Guerreiro, Comenda Anita Garibaldi, Espada Bento<br />

Gonçalves da Silva, Placa Alusiva aos 225 anos de nascimento<br />

de Bento Gonçalves da Silva pelo Instituto Cultural<br />

Giuseppe e Anita Garibaldi. E o Espadim Duque de Caxias<br />

– O Espadim da Paz, além do Troféu Giuseppe e Anita Garibaldi<br />

e Loba Capitolina, pelo Instituto Cultural Giuseppe e<br />

Anita Garibaldi, do qual agora é Sócio Benemérito.<br />

O empresário Fabiano Ostrowski e Márcia Ostrowski, do Sicredi,<br />

fizeram a entrega de uma escultura, a João Antônio Lara. Ela<br />

é uma homenagem feita, com o estilo do homenageado, esta<br />

peça não compõe o rol dos Troféus do Instituto, que busca uma<br />

escultura que identifique o homenageado. Lara é um grande<br />

interessado pela cultura gaúcha.<br />

15


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

HISTÓRIA<br />

Giuseppe Garibaldi, o Leão da Liberdade<br />

Giuseppe Garibaldi nasceu em Nizza (hoje Nice),<br />

em 4 de agosto de 1807. Seu nome de batismo<br />

é Joseph Maria Garibaldi, filho de pais italianos<br />

Domênico Garibaldi e Rosa Raimondi. Ele<br />

cresceu tendo como referência o mar e sempre<br />

teve fortes ligações com atividades marítimas.<br />

Tornou-se marinheiro ainda jovem, e com<br />

o pai andou pelos mares. Aos 25 anos<br />

chegou ao posto de Capitão da Marinha<br />

Mercante, ao mesmo tempo em que lutava<br />

pela independência e unificação dos diversos<br />

Estados em que se dividia a Península Itálica.<br />

Com cabelos castanhos queimados do sol,<br />

olhos azuis e um incrível charme que o tornava<br />

popular com as mulheres, Giuseppe ingressou<br />

na Maçonaria Carbonária e na política, por seu<br />

amigo Giuseppe Mazzini.<br />

Condenado a morte fugiu para o Brasil,<br />

chegando em 1935, ao Porto do Rio de Janeiro.<br />

Logo em seguida juntou-se aos revolucionários<br />

da Revolução Farroupilha, acreditando<br />

defenderem os mesmos ideais italianos.<br />

Sua cultura ajudou-o muito na incursão política<br />

e depois na Revolução Farroupilha. Tinha<br />

conhecimentos de Filosofia, Política, Geografia,<br />

História, Matemática e até mesmo um pouco de<br />

Latim e Grego.<br />

Começou fazendo corso no Rio de Janeiro,<br />

depois protagonizou grandes momentos na<br />

Revolução Farroupilha, como o planejamento, a<br />

construção e a travessia dos lanchões por terra<br />

Giuseppe a Cavalo, óleo sobre tela de Flilipo Palizzi.<br />

para poderem tomar Santa Catarina e criar a<br />

República Juliana.<br />

Em Laguna, conheceu Anita, o grande amor de<br />

sua vida. Juntos escreveram uma bela história<br />

de amor e coragem na Revolução Farroupilha,<br />

no Rio Grande do Sul, Uruguai, depois Itália.<br />

Após a morte de Anita, foi condenado ao Exílio,<br />

tendo vivido na África, Estados Unidos e Peru.<br />

Giuseppe continuou lutando e ganhando<br />

algumas guerras. Cumpriu com sua missão, pois<br />

sua Itália estava unificada e livre.<br />

Seus filhos com Anita cresceram e se tornaram<br />

homens respeitados na Itália. Ele foi eleito para<br />

o Parlamento Italiano, mas passou seus últimos<br />

anos na Ilha de Caprera, onde morreu em 02 de<br />

junho de 1889, com 74 anos.<br />

Respeitado e considerado Herói de dois mundos,<br />

recebeu também o título de Leão da Liberdade,<br />

pela sua obsessão pela liberdade dos povos. Ele<br />

declarou em suas memórias o seu grande amor<br />

por Anita, dizendo que ela foi o amor de sua vida.<br />

Monumento a Giuseppe e Anita Garibaldi localizado na Praça Garibaldi, Bairro<br />

Menino Deus em Porto Alegre/RS. Trata-se de uma obra do artista Plástico,<br />

de Florença/Itália, Fidelfo Simi, foi um presente à Porto Alegre oferecido<br />

pela Comunidade Italiana, no ano de 1913. No ano de 2014, foi restaurado, na<br />

comemoração dos 140 anos da Colonização Italiana no Brasil.<br />

16


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

TROFÉU GIUSEPPE GARIBALDI<br />

Comendadora Ana Cristina Campelo de Lemos Santos<br />

Advogada premiada no Brasil e exterior<br />

Drª. Ana Cristina Campelo de Lemos Santos, em companhia<br />

do marido e companheiro de escritório Dr. Carlos Augusto<br />

Martins de Aguiar.<br />

A Drª. Ana Cristina Campelo de Lemos Santos, trabalhou<br />

para o Sindicato das Entidades Culturais; Sindicatos dos<br />

Administradores do Rio de Janeiro; Sindicatos dos Bancários<br />

e Financiários do Rio de Janeiro, sempre como Advogada<br />

Trabalhista. Tendo diversos trabalhos jurídicos-doutrinários<br />

publicados em revistas especializadas em Direito,<br />

Jornais e afins.<br />

Advogada, atuando há 36 anos, no ramo do Direito do Trabalho<br />

Especializado no Brasil e no Exterior. A Banca é constituída<br />

por uma equipe de advogados, quadro fixo e quadro<br />

móvel, estagiários, contadores, peritos e assistentes técnicos,<br />

com larga vivência profissional. A sede fica na cidade<br />

do Rio de Janeiro e a área de atuação em todo o Estado do<br />

Rio de Janeiro. O escritório também tem filial da cidade de<br />

Natal – Rio Grande do Norte, e, parceria nas cidades de<br />

Campinas e São Paulo.<br />

É Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros - IAB, da<br />

Comissão Permanente de Direto do Trabalho e Membro Corresponsal<br />

da ALAL - Associação Latino Americana de Advogados<br />

Laboristas, com sede na cidade de Havana, Cuba.<br />

Recebeu dezenas de prêmios, sendo os últimos conferidos:<br />

Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015; pela SBEI - Sociedade<br />

Brasileira de Educação e Integração, Prêmio Quality<br />

Brasil; pela <strong>Revista</strong> Top of Business a homenagem Nacional<br />

e Internacional, o Troféu Top of Business Nacional e Internacional<br />

e a medalha de Incentivo ao Desenvolvimento<br />

A homenageada com o Troféu Giuseppe Garibaldi 2017, Ana<br />

Cristina Campelo de Lemos Santos, é uma mulher dinâmica e<br />

vitoriosa em sua atividade.<br />

Econômico e Sustentável; pelo Instituto Nacional da Qualidade<br />

Social - INQS, Prêmio Águia Americana 2016; pela<br />

Associação Brasileira de Liderança - Braslider as comendas:<br />

Placa de Diplomação, Troféu Excelência e Qualidade Brasil<br />

2016 e Comenda Medalha Honra ao Mérito.<br />

Na cidade do México em novembro de 2016 recebeu o troféu<br />

Latin American Quality Awards 2016 - máximo reconhecimento<br />

entregue anualmente por Latin American Quality<br />

Institute, que condecora os êxitos alcançados e a excelência<br />

no segmento; Medalha de Honra, Cruz de Malta - com grau<br />

de “Honra ao Mérito” e outras premiações.<br />

Em janeiro/2017 a <strong>Revista</strong> Top International Business, a premiou<br />

com o troféu The Winner Awards 2017, um importante<br />

reconhecimento nacional e internacional.<br />

Da <strong>Revista</strong> Top International Business, recebeu o The<br />

Winner, 2017, na cidade de São Paulo.<br />

Recebeu também o prêmio Empreendedorismo Social, do<br />

Instituto Cultural da Fraternidade Universal em São Paulo.<br />

Pelo Instituto Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi, a Comenda<br />

Anita Garibaldi 2016 e o Troféu Anita Garibaldi 2017.<br />

A Comendadora, também, é Escritora, Jornalista e proprietária<br />

do Jornal Diário do Rio. Casada há 26 anos com Carlos<br />

Augusto Martins de Aguiar, seu companheiro e colega de<br />

profissão, e mãe de Ana Beatriz, Ana Clara e Ana Júlia.<br />

O animado grupo com Vitor José<br />

Chimanto dos Santos, Geraldo<br />

Ozanan de Almeida Rocha, Ana<br />

Cristina Campelo de Lemos Santos<br />

e Dr. Carlos Augusto Martins<br />

de Aguiar, na comemoração do<br />

Instituto Cultural Giuseppe e Anita<br />

Garibaldi.<br />

17


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

TROFÉU GIUSEPPE GARIBALDI<br />

Roselene Radmann<br />

Em busca de atualização na Europa<br />

A entrega da distinção foi feita pelo<br />

marido Sérgio Hax, Engº. Agrícola e<br />

Engº. do Trabalho, atualmente Secretário<br />

do Planejamento do Município de São<br />

Lourenço do Sul/RS.<br />

Roselene Radmann, é Advogada,<br />

graduada pela Universidade<br />

Católica de Pelotas no ano<br />

de 2003. Mestranda em Ciências<br />

Jurídicas na Universidade<br />

Autônoma de Lisboa/Portugal.<br />

Atua na área de Direito Previdenciário<br />

em São Lourenço do<br />

Sul e Pelotas. Conselheira fiscal<br />

da OAB/RS subseção de São<br />

Lourenço do Sul. Participante<br />

da Casa da Amizade, instituição<br />

ligada ao Rotary Clube. Professora<br />

e Coordenadora de Grupo<br />

de Danças Folclóricas Alemãs.<br />

Presidente da Associação Cultural<br />

Sete de Setembro, em São<br />

Lourenço do Sul/RS.<br />

Adão José Ferraz Garcia<br />

Um pioneiro em práticas veterinárias no Rio Grande do Sul<br />

Adão José Ferraz Garcia, é casado<br />

há 36 anos com Vera Cecília, tem<br />

dois filhos José Lopes Garcia e<br />

Rafael Garcia ambos veterinários,<br />

natural de Bagé/RS, estudou no<br />

ginásio Vale Vênito em Santa Maria.<br />

Científico no Colégio das Dores<br />

em Porto Alegre e Faculdade de<br />

Veterinária na UFRGS, em Porto<br />

Alegre. Pioneiro na introdução da<br />

inseminação em bovinos de corte<br />

na região de Bagé, Lavras do Sul,<br />

Hulha Negra, Pinheiro Machado e<br />

Aceguá, na execução de andrológicos<br />

em touros para exposições ou<br />

remates de produção no Rio Grande<br />

do Sul e por extensão no Brasil.<br />

Chefe do quarentenário de Aceguá<br />

por 20 anos; Presidente da Associação<br />

Brasileira de Criadores de<br />

Ideal; Presidente da SOBAVE (Sociedade<br />

Bageense de Veterinária);<br />

Presidente da ABACO (Associação<br />

Bageense de Criadores de Ovinos);<br />

E Membro das diretorias: da Associação<br />

Rural de Bagé, ARCO (Associação<br />

Brasileira de Criadores de<br />

Ovinos), Hereford (Associação Brasileira<br />

de Hereford e Braford) Cicade<br />

Industrial de Carnes AS.<br />

O Veterinário Adão Garcia, recebeu o<br />

Troféu Giuseppe Garibaldi da esposa<br />

Vera Cecília e o certificado do filho José<br />

Lopes Garcia.<br />

Clayton Jun Nitta<br />

Dezesseis anos dedicando-se a projetos sociais<br />

Clayton Jun Nitta,<br />

com o Troféu Giuseppe Garibaldi.<br />

Clayton Jun Nitta, é natural de São Paulo,<br />

casado há 24 anos. Formação: Técnico<br />

em TI - Japão Sony Corporation;<br />

Automação Comercial - Autocom - Brasil/Japão;<br />

Técnico em Especialização<br />

em Lentes Oftálmicas - Zeiss – Japão;<br />

Administração e Marketing - Empretec<br />

- Brasil/Japão; Técnico em TTI - Transação<br />

Imobiliária -São Paulo; Técnico<br />

em Óptica - Senac - São Paulo e Óptica<br />

& Optometria Avançada - Faculdade<br />

Filadélfia. Diretor da Nippon Vision Óptica<br />

Ltda, localizada em São Paulo. Está<br />

sempre atento as necessidades da comunidade,<br />

e inovando em atendimento<br />

personalizado a cada cliente. Tem feito<br />

parceria em Ações Sociais com Procon,<br />

IPEM, Cruz Vermelha, Hospital do Câncer,<br />

Prefeituras, Subprefeituras, Ongs,<br />

Escolas, Associações, Polícia Militar, Polícia<br />

Civil, Defensoria Pública, CICs, PAT,<br />

CAT, SUS, Rotary, entidades da Saúde<br />

e Educação. Os projetos são escolhidos<br />

entre aqueles que mais precisam, desde<br />

2011 e sempre somando inovações. Nos<br />

eventos que promoveu mais de 85.000<br />

pessoas foram atendidas, aumentando<br />

cada vez mais as parcerias e levando<br />

atendimento a lugares inexplorados.<br />

Recebeu inúmeras láureas e distinções<br />

por este trabalho, sendo a última concedida<br />

pela Olpalpo/Nalimpo da Nação<br />

Portuguesa, no ano de 2017.<br />

18


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

TROFÉU GIUSEPPE GARIBALDI<br />

Comendador Dr. Geraldo Ozanan de Almeida Rocha<br />

No Direito e no Magistério uma lição de vida<br />

Dr. Geraldo Ozanan de Almeida Rocha, recebeu o Troféu<br />

Giuseppe Garibaldi de Vitor José Chimento, Jornalista e Biólogo.<br />

Dr. Geraldo Ozanan de Almeida Rocha recebeu o Troféu Giuseppe<br />

Garibaldi, por seu trabalho no Estado de Minas Gerais.<br />

Geraldo Ozanan de Almeida Rocha é formado em Direito<br />

pela Faculdade Viana Júnior na cidade de Juíz<br />

de Fora/MG; em História pela Universidade Federal<br />

de Minas Gerais.<br />

Professor de História, Moral e Cívica e Organização<br />

Política e Social do Brasil no Ginásio Polivalente na<br />

cidade de Juiz de Fora/MG.<br />

Procurador dos Bancos América do Sul S.A., Sudameris,<br />

ABN Amro Real e Santander.<br />

Presidente da Associação Antônio Francisco Lisboa<br />

da Quinta do Sumidouro, Pedro Leopoldo/MG,<br />

por dois mandatos, nos períodos de 2012/2013 e<br />

2014/2015. Presidente do Lions Clube Pedro Leopoldo<br />

“Quinta do Sumidouro” nos anos de 2014 e 2015.<br />

Participou do XI Encuentro International de Advogados<br />

Laboralistas Y Del Movimento Sindical em março<br />

de 2017, na cidade de Havana/Cuba.<br />

Participou do XIII Encontro Luso-Brasileiro de Juristas<br />

do Trabalho em abril de 2017, na cidade de Cabo<br />

Frio/RJ.<br />

Eleito como Profissional de Direito dos anos de 1999<br />

a 2001, na área trabalhista, pela Companhia Mineira<br />

de Eventos Pesquisas e pela mesma companhia eleito<br />

no ano de 1999 entre os 150 melhores Advogados<br />

de empresas de Minas Gerais.<br />

Agraciado com a Comenda Prêmio Excelência e Qualidade<br />

Brasil de 2015, pela Associação Brasileira de<br />

Liderança, na cidade São Paulo/SP. Recebeu a Comenda<br />

Anita Garibaldi 2016 e o Troféu Anita Garibaldi<br />

2017, pelo Instituto Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi.<br />

Recebeu no mês de outubro/2017 a Comenda<br />

Juscelino Kubitschek.<br />

Vitor José Chimanto dos Santos, Jornalista e Biólogo, um novo<br />

participante dos eventos do IGAG, foi o padrinho do Dr. Geraldo<br />

Ozanan de Almeida Rocha.<br />

O Dr. Carlos Augusto Martins de Aguiar, Dr. Geraldo Ozanan<br />

de Almeida Rocha, a Presidente do Conselho Superior do<br />

IGAG, Jornalista Zaira T. Torres Caprara , a Drª. Ana Cristina<br />

Campelo de Lemos Santos e Vitor José Chimanto dos Santos,<br />

confraternização e grandes amizades consolidadas no Instituto.<br />

19


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

TROFÉU GIUSEPPE GARIBALDI<br />

Engenheira Daiane Ehrhardt<br />

Desenvolvendo tecnologia para a erva mate no RS<br />

Daiane Ehrhardt, 33 anos, mãe de Johann<br />

de 5 anos; formada em Engenharia Mecânica<br />

pela Unijui no ano de 2009, e pós-<br />

-graduada em Engenharia de Produção<br />

e Engenharia de Segurança do Trabalho.<br />

Durante seu percurso, teve experiências<br />

com o Projeto Baja e o trabalho voluntário<br />

em laboratórios da Universidade. Foi<br />

bolsista Pibic, onde auxiliou no projeto<br />

ergonômico de uma máquina colheitadeira<br />

de plantas aromáticas. No ano de<br />

2004, participou de um intercambio internacional<br />

na Alemanha, onde pelo período<br />

de 1 ano, pôde estagiar dentro do<br />

parque fabril da empresa Gescher S.A.,<br />

o que lhe rendeu experiência técnica e<br />

muitas histórias para contar.<br />

Reside em Arvorezinha/RS onde desempenha<br />

suas funções profissionais.<br />

Já atuou em empresas do ramo metal<br />

mecânico, inclusive em outros Estados,<br />

onde adquiriu conhecimento para auxiliar<br />

a família na empresa fabricante de<br />

máquinas para erva mate.<br />

Na constância deste trabalho fundou<br />

uma StartUp de nome IlexTec, que esta<br />

vinculada à Incubadora Hestia na Ufrgs,<br />

o objetivo desta empresa é desenvolver<br />

tecnologicamente a cadeia produtiva da<br />

erva mate, melhorando a qualidade da<br />

matéria prima deste produto tão amado<br />

pelos Gaúchos.<br />

Homenagem a Giuseppe Garibaldi<br />

Poema de Luiz Coronel<br />

Garibaldi: Herói , Marujo e Gaudério<br />

Engenheira Daiane Ehrhardt<br />

O passo manso dos bois<br />

avança em onda perfeita.<br />

Marujo virou tropeiro,<br />

o barco se fez carreta.<br />

Canga de boi é leme<br />

para o marujo gaudério.<br />

Guerreiro dos sete mares,<br />

o Pampa não tem mistérios.<br />

Em vez de velas, bandeiras<br />

pelos mares das coxilhas.<br />

Sopram ventos de liberdade<br />

sobre a Esquadra Farroupilha.<br />

A tropa perambulante<br />

pelo Pampa a navegar.<br />

Nas aguadas se reflete<br />

esse herói de campo e mar.<br />

O braço do domador<br />

é bem forte para os remos,<br />

pois navegar, navegamos,<br />

segundo os sonhos que temos.<br />

Marujo ele sempre foi.<br />

Marujo de ruiva estampa.<br />

Seu destino é singular<br />

pelos verdes mares do Pampa.<br />

Quem visse um barco nos campos<br />

diria que se alucina.<br />

O coração é estaleiro<br />

de sonhos que não terminam.<br />

O caminho da esperança<br />

vence a bruma e a garoa.<br />

Na maresia dos mares,<br />

vê-se um gringo pela proa.<br />

Viaja a Tropa de Farrapos<br />

por campo e mar sem cansaço.<br />

Se os sonhos navegarem ao vento,<br />

peleia-se até pelo espaço.<br />

Que venham os Federais<br />

com seus Generais e Alcaides!<br />

Pois aqui se rompe o cerco<br />

com as tropas de Garibaldi.<br />

Pacotes turísticos, bilhetes aéreos,<br />

hotéis, intercâmbios, passeios,<br />

seguros de viagem e as<br />

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INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

TROFÉU GIUSEPPE GARIBALDI<br />

Engenheiro Renato Ferret<br />

Preocupação com a energia no Estado do Rio Grande do Sul<br />

O Engenheiro Renato Ferret, recebeu o Troféu Giuseppe Garibaldi<br />

de seu filho Igor Braga Ferret, e o Certificado da esposa Vera<br />

Braga Ferret.<br />

Engenheiro Renato Ferret, é natural de Santa Maria,<br />

formado em engenharia elétrica, com Mestrado<br />

e Doutorado na área de energia pela UFSM – RS;<br />

Especialização em Gestão Empresarial, PUCRS.<br />

Tem diversas publicações de artigos na área de<br />

energia em Congressos e Conferência no Brasil<br />

e no exterior.<br />

Iniciou sua carreira profissional na Companhia<br />

Estadual de Energia Elétrica - RS onde participou<br />

na implantação de programas de capacitação,<br />

nas escolas de primeiro e segundo grau,<br />

para o uso racional e ao combate ao desperdício<br />

de energia.<br />

Atua como consultor na área de energia para<br />

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL,<br />

Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos<br />

Delegado do Rio Grande do Sul - AGERGS,<br />

SEBRAE e SENAI - RS, Poder Judiciário do RS,<br />

Sistema Cooperativo de Eletrificação Rural do<br />

RS; Comissão de Serviços Públicos de Energia<br />

- IADEN - São Paulo, Instituto Brasileiro de Administração<br />

Municipal do Rio de Janeiro – IBAM.<br />

Em 1998 iniciou a carreira de empresário criando<br />

as empresas: Ferret Consultoria do Brasil que<br />

atua na área de eficiência energética para empresas<br />

de pequeno, médio e grande porte; a Siena Ltda<br />

O Engenheiro Renato Ferret dedica-se a área de energia elétrica.<br />

Hoje possui três empresas, com especializações diferenciadas<br />

para cada área de atuação.<br />

que atua na área de hotelaria e turismo; e Ferret e<br />

Ferret Ltda com atuação na área de comércio.<br />

Recebeu várias premiações, entre elas, Programa<br />

Gaúcho de Qualidade e Troféu Oberici 2016.<br />

Renato Ferret foi agraciado com o Troféu Giuseppe Garibaldi<br />

2017, pelos relevantes serviços prestados a comunidade Gaúcha.<br />

21


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

TROFÉU GIUSEPPE GARIBALDI<br />

Helion Verri<br />

Ex-Professor da UNICAMP recebe o Troféu Giuseppe Garibaldi<br />

Helion Verri recebeu a homenagem<br />

de Clair da Silva Costa, Podologista clínica e Professora.<br />

Helion Verri , jornalista profissional; ex-Professor Universitário<br />

da UNICAMP-Limeira e Campinas/MS-2, de 1976 a<br />

1992; formado em Jornalismo pela Faculdade de Jornalismo<br />

“Casper Libero”, (1963); formado em Direito, pela USP - Faculdade<br />

do Largo de São Francisco (1969) ”Arcadas”; Mestre pela<br />

Fundação Escola de Sociologia e Política em “Relações Internacionais”<br />

(1995): de 1960 até 1972 trabalhou como Jornalis-<br />

ta no Rádio e Jornal GAZETA, (extinta) da Fundação “Casper<br />

Libero”; O ESTADÃO e FOLHA DE S. PAULO (reporter); DIÁ-<br />

RIO POPULAR (redator): em 1980 foi o primeiro Procurador<br />

Chefe da 15ª. Região, na Procuradoria Regional de Campinas,<br />

PRT; Procurador Federal, MPU, aposentado; condecorado<br />

com a “Ordem de Mérito do Trabalho” em 2001, pelo Tribunal<br />

Superior do Trabalho, em Brasília na condição de “Oficial”; cidadão<br />

“Emérito” da cidade de Jaú, título concedido pela Câmara<br />

Municipal, em 2002; Oficial do Exército da Reserva; 1º.<br />

Tenente de Infantaria, do CPOR (aspirante a oficial) – 1963,<br />

e 4º Regimento de Infantaria “Raposo Tavares”, 1967 - hoje,<br />

4º BIB, com elogio em boletim interno. Em 2015, pela Associação<br />

Brasileira de Liderança, foi condecorado na qualidade<br />

de “Comendador” - prêmio Excelência Qualidade Brasil. Em<br />

Roma, (2016) fez curso de extensão em “Direito Romano”, na<br />

Universitá Sapienza, fundada em 1303. Recebeu a Comenda<br />

Anita Garibaldi 2017.<br />

Publicou os livros: “Palavra é Arte” - Cultura editorial - 28ª<br />

edição - crônicas - Editor: Gilberto Martins e outros - Salvador<br />

- Bahia (2014). Editora Vivara - 2015 - CNNP - Concurso<br />

Nacional Novos Poetas - Poesia - ”Meu relógio - uma preciosidade”.<br />

Editora Scortecci - 2016, livro “Palavras Cruzadas”-<br />

crônicas - Feira Internacional do Livro, Anhembi/SP.<br />

22<br />

Dr. Prof. Adriano Pasqualotti<br />

Liderança em Pesquisa sobre Envelhecimento Humano,<br />

Saúde e Tecnologia<br />

Dr. Adriano Pasqualotti recebeu o Troféu Giuseppe Garibaldi,<br />

de sua esposa Graciela de Brum Palmeiras e o certificado<br />

de sua mãe Jandira Picoli Pasqualotti e da filha Larissa<br />

Gabriele Pasqualotti.<br />

Dr. Adriano Pasqualoti é graduado em Matemática pela<br />

Universidade de Passo Fundo/RS, mestre em Ciência da<br />

Computação e doutor em Informática na Educação, ambos<br />

pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul/RS. Possui<br />

pós-doutorado em Sociedade, Comunicação e Cultura pela<br />

Universidade de Lisboa, Portugal. É docente permanente do<br />

Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano<br />

da Universidade de Passo Fundo e pesquisador associado ao<br />

Centro de Administração de Políticas Públicas, do Instituto de<br />

Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, Portugal.<br />

É o atual Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Gerontecnologia<br />

e líder do grupo de pesquisa do CNPq, intitulado<br />

“Estudos das Tecnologias em Educação, Saúde e Lazer”.<br />

Desenvolve pesquisas na área de envelhecimento humano,<br />

com ênfase nas temáticas de “tecnologia de informação e comunicação”,<br />

“ambientes de interação e sentido no ciberespaço<br />

e sociedade” e “uso de exergames no processo de reabilitação”.<br />

Em mais de duas décadas como Professor universitário,<br />

já orientou mais de quarenta dissertações de mestrado ou teses<br />

de doutorado; é autor ou coautor de mais de uma centena<br />

de capítulos de livros, livros ou artigos completos publicados<br />

em periódico de alto fator de impacto e possui quase duas<br />

centenas de trabalhos publicados em anais de eventos científicos<br />

nacionais e internacionais. Entre dezembro de 2001 a<br />

março de 2009 foi coordenador do Programa de Avaliação<br />

Institucional das Universidades Comunitárias Gaúchas; entre<br />

janeiro de 2004 a julho de 2013 foi editor da <strong>Revista</strong> Brasileira<br />

de Ciências do Envelhecimento Humano; entre agosto de<br />

2014 a julho de 2016 foi membro do Conselho Universitário<br />

da Universidade de Passo Fundo. É avaliador de instituições<br />

de educação superior do Sistema Nacional de Avaliação da<br />

Educação Superior do Ministério da Educação.


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

TROFÉU GIUSEPPE GARIBALDI<br />

Comendador Arnaldo Stochiero<br />

Cinco décadas dedicadas ao Magistério<br />

Dr. Geraldo Ozanan de Almeida Rocha, recebeu o Troféu<br />

Giuseppe Garibaldi de Vitor José Schimento, Jornalista e Biólogo.<br />

Arnaldo Stochiero, na solenidade do Instituto Cultural Giuseppe<br />

e Anita Garibaldi.<br />

O Comendador Arnaldo Stochiero, recebeu da esposa Marília<br />

o Troféu Giuseppe Garibaldi.<br />

Prof. Arnaldo Stochiero, natural de Belo Horizonte/MG,<br />

é casado com Profª. Marília de Almeida<br />

Stochiero, graduada em Música pela UFMG. Pai<br />

da Profª. Ana Flávia Stochiero Duarte, de quem<br />

tem dois netos Alexa e Diego; e do Engº. Fernando<br />

César Stochiero, que tem dois filhos: Caio e<br />

Pedro.<br />

Professor (aposentado) dos cursos Técnicos Industriais<br />

e dos cursos de Engenharia do Centro<br />

Federal de Educação Tecnológica - CEFET/MG<br />

(1966 a 1994); Membro da Congregação dos cursos<br />

mencionados sendo um de seus fundadores;<br />

Assistente da Diretoria de Ensino do CEFET-MG;<br />

Ex-Professor Titular dos cursos de Engenharia<br />

do Instituto Politécnico da PUC Minas (1974-<br />

1984); Ex-Chefe do Departamento de Matemática<br />

e Estatística da PUC Minas (1978-1982);<br />

Professor Adjunto do Curso de Engenharia de<br />

Computação do Instituto de Ciências Exatas da<br />

PUC Minas (2001), Laureado com a Comenda<br />

Anita Garibaldi, em maio de 2017, prêmio concedido<br />

pelo Instituto Cultural Giuseppe e Anita<br />

Garibaldi, Porto Alegre/RS .<br />

Comendador Arnaldo Stochiero, homenageado, a Jornalista Zaira<br />

Caprara, o Presidente Jairo Caprara, Maríla Stochiero e a empresária<br />

Cristhine Torres Caprara, uma confraternização com a diretoria do<br />

Instituto Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi.<br />

23


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

PROJETO BRASIL I<br />

Projeto Brasil I,<br />

ajude a mostrar as belezas do Brasil<br />

Com objetivo de promover a integração nacional,<br />

através de ilustrações feitas a partir de artistas<br />

plásticos, o Instituto Cultural Giuseppe e Anita<br />

Garibaldi criou o Projeto Brasil I.<br />

Nele está prevista a montagem de uma coleção<br />

de telas, elaboradas por artistas diversos. Deseja<br />

o Instituto montar um retrato do Brasil, e por ele<br />

chegar ao Projeto Brasil II, que é a publicação de uma<br />

obra que fale de todos os Estados Brasileiros, que<br />

possa ser distribuída a estudantes, admiradores da<br />

cultura e arte, participantes dos eventos do Instituto,<br />

e contada de forma clara e simples.<br />

Nesta coleção, o Instituto busca ter a representação<br />

de pelo menos 8 temas de cada Estado, são eles:<br />

I-música e dança; II-culinária típica; III-belezas<br />

naturais; IV-flora e fauna; V-fatos históricos (cenas,<br />

vultos, monumentos); VI-tema livre para artistas<br />

renomados; VII-tema livre para artistas com<br />

deficiência. Estes temas estão no regulamento, mas<br />

para melhor identificar a história de cada Estado,<br />

decidiu-se acrescentar cenas urbanas das capitais;<br />

Escritores e Políticos que se destacaram; Santos<br />

Protetores de cada Estado da Federação e Nossa<br />

Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Serão<br />

aceitas, entretanto, obras que estejam fora dos<br />

temas previstos, para o acervo do Instituto. Após<br />

cada Estado completar sua coleção de telas, poderão<br />

ser feitas exposições do mesmo, por região, ou ainda<br />

do conjunto completo da coleção.<br />

As obras estão sendo doadas pelos próprios artistas,<br />

ou ainda compradas por colaboradores do Instituto,<br />

precisa agora ser agilizada, pois novas idéias estão<br />

sendo discutidas, para Projetos e o Projeto Brasil I,<br />

está andando muito lentamente.<br />

Os artistas participantes, recebem em contrapartida,<br />

a veiculação das telas duas vezes por ano, em nossa<br />

revista, após exposição nos eventos do Instituto, e<br />

de tempos em tempos, serão entregues certificados,<br />

numerados, aos mesmos pela sua colaboração.<br />

No Instituto, as obras são catalogadas e numeradas,<br />

de acordo com a ordem de entrega e passam a fazer<br />

parte do acervo do Instituto Cultural Giuseppe e<br />

Anita Garibaldi, que já tem um belo acervo.<br />

O Instituto Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi<br />

informa que Artistas e Escritores que tenham<br />

interesse em participar dos projetos, podem obter<br />

maiores informações fazendo contato com Zaira T.<br />

Torres Caprara, Presidente do Conselho Superior do<br />

Instituto, pelo telefone (51) 98150.4087.<br />

Colheita da Uva - Óleo<br />

sobre tela<br />

Maria Lurdes P.<br />

Lazzarotto<br />

Bento Gonçalves/RS<br />

Coletânea de arte sacra e cultura popular<br />

Tela pintada com tinta de tecido<br />

Antônio Tomás de Aquino - Camaragibe/PE<br />

A autora das 5 telas é Cristina Melo, que atualmente é Artista Plástica e uma das Mestras do curso<br />

“Transformando Ciências em Arte”. Utiliza plantas medicinais e aromáticas na preparação das telas<br />

durante o curso (módulo III) - Belém/PA. Doação do Comendador Osmar Alves Lameira.<br />

Danças Gauchescas - Óleo sobre tela<br />

Antônio Carlos Nicolielo<br />

Nova Europa/SP<br />

24


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

PROJETO BRASIL I<br />

Colheita do Café - Óleo sobre tela<br />

Moacir Ferraz - Lucélia/SP<br />

Tela doada pela Comendadora Elsa Stasiak<br />

Colheita da Cana - Óleo sobre tela<br />

Moacir Ferraz - Lucélia/SP<br />

Tela doada pela Comendadora Elsa Stasiak<br />

Ipê Rosa - Acrílico sobre tela<br />

Moarcir Ferraz - Lucélia/SP<br />

Tela doada pela Comendadora Elsa Stasiak<br />

Ouro Verde - Acrílico sobre tela<br />

Moema de Toledo Rodrigues<br />

Bento Gonçalves/RS<br />

Vindima I - Acrílico sobre tela<br />

Eracy Machado Fracalossi<br />

Bento Gonçalves/RS<br />

Passeando pelos Plátanos no Vale dos Vinhedos<br />

Acrílico sobre tela - Eliane Magnani<br />

Bento Gonçalves/RS<br />

“Máquina 12” - A primeira máquina de<br />

trem que, segundo a história, percoreu<br />

a estrada de Ferro Madereira Mamoré.<br />

Martelado e repuxado em alumínio.<br />

Pedro Furtado - Porto Velho/RO<br />

Doação da Comendadora<br />

Aglais Tabosa.<br />

Arredores de Bagé - Acrílico sobre eucatex<br />

Heloisa Beckman Morgado<br />

Bagé/RS<br />

Índio Kuikuru - Toca da Raposa - Juquitiba/SP<br />

Técnica mista sobre tela<br />

Yvonne Vaccaro - Goiás/GO<br />

Folia de Reis<br />

Óleo sobre tela<br />

Adriano Giovanella/SP<br />

Enviada por Marcos Poiato - Sorocaba/SP<br />

Belezas da Amazônia - 2235.<br />

Acrílico em alto relevo, sobre tela<br />

Claúdio Andrade<br />

Doada pelo Comendador Francisco Antônio Lima<br />

Pinheiro - Manaus/AM<br />

Fonte Talaveira<br />

Óleo sobre tela<br />

Érico Santos<br />

(coleção Cores de Porto Alegre)<br />

Porto Alegre/RS<br />

25


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

PROJETO BRASIL I<br />

Educar Faz Nascer a Esperança<br />

Técnica mista sobre tela<br />

Ilse Ana Piva Pain - Carazinho/RS<br />

Estancieira XXI - Acrílico sobre tela<br />

Vildete Dall Bello Pessuto<br />

Bento Gonçalves/RS<br />

A Mulata - Óleo sobre tela<br />

Maria Lurdes P. Lazzarotto<br />

Bento Gonçalves/RS<br />

Fonte da entrada de uma fazenda colonial<br />

Rosa Soares Hungria.<br />

Doado “in memoriam” pelo filho, Roberto Hungria<br />

Tremembé/SP<br />

Forte de Copacabana - Óleo sobre tela<br />

Luciano Martins<br />

Rio de Janeiro/RJ<br />

Indio Pescando – cena típica representando<br />

as várias nações indígenas de Rondônia<br />

Acrílico sobre tela<br />

Juan Antônio Roda - Artista Boliviano<br />

Veio de Porto Velho/RO.<br />

Tela doada pela Comendadora Aglais Tabosa.<br />

26<br />

Velas ao Mar - Óleo sobre eucatex<br />

Adda Gemma Toschi Pompermayer<br />

Bento Gonçalves/RS<br />

Quero-Quero - Acrílico sobre tela<br />

Adelina Mussói Maioli<br />

Bento Gonçalves /RS<br />

Bolicho da Campanha - Acrílico sobre tela<br />

Carlos Machado - Porto Alegre/RS<br />

Tela doada pelo Comendador João Antonio Lara


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

PROJETO BRASIL I<br />

Hábitos Gaúchos<br />

Óleo sobre eucatex<br />

Maria Lurdes P. Lazzarotto<br />

Bento Gonçalves/RS<br />

Ouro Preto<br />

Óleo sobre tela<br />

Cido Oliveira<br />

Presidente Prudente/SP<br />

Baianas no Pelourinho<br />

Óleo sobre tela<br />

Claudemir Souza<br />

Doação do Comendador Antonio Rocha/BA<br />

Lavagem do Bonfim<br />

Óleo sobre tela<br />

Carlos Junior<br />

Doação do Comendador<br />

Antonio Rocha/BA<br />

Telas doadas do acervo pessoal do Comendador Raul Canal - Brasília/DF<br />

Representam cenas típicas do cerrado, assinadas por Luiz Vallant e C. Minotti.<br />

Celebração Cotidiana<br />

Acrílico sobre tela<br />

Marilene Garcia de Oliveira<br />

Bento Gonçalves/RS<br />

Sagrada Família<br />

Técnicas mista<br />

João Zogbi<br />

Porto Velho/RO<br />

Esperança<br />

Coleção Pássaros da Amazônia<br />

Acrílico sobre tela<br />

Gilson Castro<br />

Porto Velho/RO<br />

DNA da Amazônia<br />

Acrílico sobre Tela<br />

Franciney Vasconcelos<br />

Porto Velho/RO<br />

Cores da Amazônia<br />

Técnica mista<br />

Assis Chateaubriand<br />

Porto Velho/RO<br />

27


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

PROJETO BRASIL I<br />

Trilhos da Ferrovia Mamoré<br />

Massa Corrida com tinta acrílica industrial<br />

e pigmento xadrez<br />

Assis Chateaubriand<br />

Porto Velho/RO<br />

Alimentos do Nordestino - Retrato da feira livre no Bairro Liberdade<br />

Técnica mista<br />

Assis Chateaubriand<br />

Porto Velho/RO<br />

Casinha Beiradeira<br />

Técnica mista<br />

Assis Chateaubriand<br />

Porto Velho/RO<br />

Tela doada pela Comendadora Aglais Tabosa<br />

Casinha Beiradeira<br />

Massa corrida com tinta acrílica industrial<br />

e pigmento xadrez<br />

Assis Chateaubriand - Porto Velho/RO.<br />

Tela doada pela Comendadora Aglais Tabosa<br />

“Igreja Matriz Sagrado<br />

Coração de Jesus”<br />

Martelado e repuxado em<br />

alumínio.<br />

Pedro Furtado<br />

Porto Velho/RO<br />

Doação da Comendadora<br />

Aglais Tabosa<br />

Catedral de São Sebastião de Bagé<br />

Patrimônio Histórico de Bagé<br />

Acrílico sobre Tela<br />

Jussara Valente Casarim<br />

Bagé/RS<br />

Imagem Missioneira<br />

Técnica mista<br />

Maria Pilla<br />

Porto Alegre /RS<br />

28<br />

Paisagem Amazônica<br />

Acrílico Sobre tela<br />

Fanciney Vasconcelos<br />

Porto Velho/RO.<br />

Tela doada pela Comendadora<br />

Aglais Tabosa<br />

Real Forte Principe da Bahia – as margens do Rio Guaporé<br />

Massa corrida com tinta acrílica industrial<br />

e pigmento xadrez<br />

Assis Chateaubriand - Porto Velho/RO.<br />

Tela doada pela Comendadora Aglais Tabosa


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29


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

HISTÓRIA<br />

Patrono do Exército Brasileiro – Luís Alves de Lima e Silva<br />

Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nasceu<br />

em 1803, na Capitania do Rio de Janeiro. Entrou aos<br />

15 anos para a Academia Real Militar. Aos 20 anos já<br />

foi destacado para pacificar o movimento de independência<br />

da Bahia. Atuou na campanha da Cisplatina e,<br />

depois, na pacificação da Província do Maranhão, onde<br />

havia iniciado o movimento da Balaiada. Deputado, Comandante<br />

das Armas da Corte, Brigadeiro Lima e Silva<br />

foi nomeado para operações na Província de São Paulo.<br />

Depois a pacificar a Província das Minas Gerais. Em<br />

1842, como Comandante-Chefe do Exército em operações<br />

e Presidente da Província do Rio Grande do Sul,<br />

ele foi o responsável pela paz entre o Império e os Farroupilhas,<br />

que aconteceu em 1º de março de 1845 na localidade<br />

de Ponche Verde. Por esta razão o proclamam<br />

Conselheiro da Paz, e o Pacificador do Brasil, porque<br />

lutou em muitas guerras defendendo o Brasil.<br />

Foi o primeiro militar, a utilizar a observação aérea (por<br />

meio de balão) em operações militares, contra o Paraguai,<br />

mesma época em que foi efetivado a Marechal-<br />

-do-Exército.<br />

Em 1869, Caxias recebeu o título de Duque sendo o único<br />

Duque Brasileiro. Morreu no dia 7 de Maio de 1880, e<br />

foi enterrado sem pompas, como era de sua vontade, e<br />

seus restos mortais repousam no Panteon a Caxias, em<br />

frente ao Palácio Duque de Caxias, na cidade do Rio de<br />

Janeiro. O dia 25 de agosto, a data de seu aniversário,<br />

passou a ser considerada o Dia do Soldado e do Exército<br />

Brasileiro.<br />

Localizada na Praça Duque de Caxias - Rio de Janeiro, estátua<br />

equestre, datada de 1889, executada pelo Artista Plástico Rodolfo<br />

Bertelli, fundida em Bronze em Paris. Ela guarda os restos mortais<br />

do Duque e da Duquesa.<br />

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INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

ESPADIM DUQUE DE CAXIAS<br />

Comendador e Chanceler Osmar Alves Lameira<br />

Dedicação à pesquisa e à educação<br />

Comendador e Chanceler do IGAG, Dr. Osmar Alves Lameira<br />

recebeu o Espadim Duque de Caxias 2017.<br />

Dr. Osmar Alves Lameira recebeu o Espadim Duque de<br />

Caxias 2017, o Certificado da distinção foi entregue<br />

pelo neto Pedro Henrique Lameira.<br />

Osmar Alves Lameira, natural de Belém, possui graduação<br />

em Agronomia pela Universidade Federal Rural<br />

da Amazônia (1976), mestrado (1987) pela Universidade<br />

Federal de Lavras, MG, Especialização em Biotecnologia<br />

pela JIC - Japão (1992) e doutorado (1997) em Agronomia<br />

pela Universidade Federal de Lavras. Atualmente é<br />

pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental desde 1980,<br />

bolsista do CNPq, Professor do Programa de Pós-Graduação<br />

na rede Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia<br />

Legal - PPGBIONORTE, sendo responsável pelas<br />

disciplinas Prospecção, Uso e Conservação de Recursos<br />

Genéticos e Cultivo de Células e Tecidos Vegetais.<br />

Possui experiência na área de Recursos Genéticos e Biotecnologia<br />

Vegetal. Desenvolve pesquisas com plantas<br />

medicinais e aromáticas desde 1991, junto a comunidades<br />

quilombolas, ribeirinhas e carcerárias. Lidera a nível<br />

nacional o Projeto de Pesquisa de Recursos Genéticos<br />

Vegetal da Embrapa envolvendo Bancos Ativos de Germoplasma<br />

de Espécies Medicinais, Aromáticas, Inseticidas,<br />

Condimentares e Estimulantes.<br />

Publicou 9 livros, 23 capítulos de livros e 450 artigos<br />

técnico científicos. Orientou 100 estudantes envolvendo<br />

a Iniciação Científica e Pós-Graduação à nível de<br />

Especialização, Mestrado e Doutorado. Recebeu à nível<br />

nacional diversos prêmios com destaque para os Prêmios<br />

Finep de Inovação Tecnológica 2003 e Tecnologia<br />

Social 2008, Top Social 2005 da Associação dos Dirigentes<br />

de Vendas e Marketing do Brasil-ABVB, Tecnologia<br />

Social do Banco do Brasil 2007 e 2009, Comenda<br />

Excelência e Qualidade Brasil 2014, Categoria Profissional<br />

do Ano/Destaque Agronomia da Braslider, o Prêmio<br />

Anita Garibaldi e a Comenda Anita Garibaldi, respectivamente,<br />

em Maio e Outubro de 2015. Em 2016 recebeu<br />

a Comenda da Ordem do Mérito Americano (Order<br />

of American Merit Member), no Grau Cavalheiresco de<br />

“Comendador” pelo Instituto Nacional da Qualidade<br />

Social-INQS, e a espada Bento Gonçalves da Silva, no<br />

Grau Chanceler, do Instituto Cultural Giuseppe e Anita<br />

Garibaldi, recebeu em 2017 o Espadim Duque de Caxias<br />

pelo Instituto Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi e o<br />

Prêmio Águia Latino-Americana pelo INQS.<br />

Pedro Henrique Lameira (neto), Maria de Fátima Nascimento<br />

(esposa), o homenageado Osmar Alves Lameira, Maria do Socorro<br />

Lameira (irmã) e Marly Lameira (prima), na solenidade de entrega<br />

das homenagens.<br />

31


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

HISTÓRIA<br />

Anita Garibaldi uma mulher de coragem<br />

Ana Maria de Jesus Ribeiro nasceu em 30 de Agosto<br />

de 1821, na Cidade de Laguna/SC, de acordo com<br />

decisão judicial que lhe conferiu data e lugar de<br />

nascimento. Tinha uma estatura forte, cabelos e<br />

olhos pretos e rosto sardento. Ficou órfã de pai aos<br />

14 anos e sua mãe providenciou-lhe um casamento,<br />

pois tinha medo de sua irreverência. Gostava de<br />

cavalgar e de ouvir histórias, contadas por seu tio,<br />

sobre a Revolução Farroupilha, sonhando um dia<br />

unir-se aos revoltosos. Foi casada com um homem<br />

que não amava escolhido por sua mãe.<br />

32<br />

Quando a Revolução chegou a Laguna, ela tinha<br />

18 anos, conheceu Giuseppe, que tinha 32 anos,<br />

ele aportou na Baia de Laguna para comandar os<br />

Farroupilhas no processo de formar a República<br />

Juliana. Ao avistar Ana Maria, ele chamou-a de Anita,<br />

e ela nunca mais usaria seu nome verdadeiro. De<br />

pronto, juntou-se às tropas farroupilhas, encantou<br />

e apaixonou a todos pela coragem incomum, até<br />

mesmo para os homens.<br />

Ao participar da Batalha de Curitibanos, Anita foi presa,<br />

os soldados informaram que Giuseppe havia morrido,<br />

ela pediu para procurar o corpo do marido entre os<br />

mortos, porém, não o encontrou e aproveitando uma<br />

distração dos guardas, tomou um cavalo e fugiu.<br />

Ela teve seu primeiro filho na guerra, Menotti, que<br />

nasceu em 16 de setembro de 1840, no Rio Grande<br />

do Sul. Ele foi o único Brasileiro. Depois, no Uruguai,<br />

teria mais três, e continuou acompanhando o marido<br />

A representação de Garibaldi carregando Anita Garibaldi,<br />

pouco antes de sua morte, em Mandriole.<br />

Miniatura, encomendada por Giuseppe Garibaldi ao pintor<br />

Galliano, em Montevidéu, no ano de 1845. Único retrato<br />

verdadeiro de Anita Garibaldi, propriedade do Dr. Curatolo.<br />

pelo tempo que ficou naquele país e depois na Itália.<br />

Anita, tinha como Giuseppe o espírito de aventura.<br />

Na Itália, foi admirada como precursora de Giuseppe,<br />

em 1848, ele a enviou para preparar sua volta. Assim<br />

que ele chegou, engajou-se à luta pela unificação<br />

da Itália. Ela não parou para dedicar-se apenas aos<br />

filhos, foi com Giuseppe à guerra. Foram 10 anos<br />

de vida em comum, 10 anos que valeram por uma<br />

vida inteira. Vítima de uma doença contraída na<br />

guerra, grávida de seis meses, e não tendo deixado<br />

de lado as batalhas morreu em Mandriole, no dia 20<br />

de agosto de 1849. Morreu no meio da guerra, mas<br />

perto de seu amado.<br />

Enterrada em cova rasa em Mandriole, seu<br />

corpo apareceu tempos depois, e como estavam<br />

em guerra, as pessoas que sabiam se tratar de<br />

Anita, protegeram seus restos mortais, até que<br />

pudesse ter um lugar definitivo. Mesmo assim, foi<br />

sucessivamente mudada de tumba, ao todo, sete<br />

vezes enterrada, para finalmente ser levada com<br />

honras e reconhecimento popular de mais de três<br />

mil pessoas ao Gianícolo, na Piazza Anita Garibaldi,<br />

em Roma, na Itália, em magnífico monumento onde<br />

ainda hoje repousam seus restos mortais.<br />

Giuseppe fez de Anita uma mulher livre e muito<br />

amada. Ela se consagrou num tempo em que a<br />

mulher não saía de casa, para atividades fora do lar.<br />

Certamente, esta liberdade que existia entre os dois,<br />

fez seu amor tão marcante. Há poucos anos, em<br />

ato do Governo Federal, ela foi designada heroína<br />

nacional. Estímulo a mulheres de todo o mundo.


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

COMENDA ANITA GARIBALDI<br />

Comendador Abraham Avi Meizler<br />

Um Empreendedor Visando Inovações e o Futuro<br />

Dr. Abraham Avi Meizler, recebeu a Comenda Anita Garibaldi<br />

2017, da Presidente do Conselho Superior do IGAG Zaira T. Torres<br />

Caprara e o certificado da esposa Tony Meizler.<br />

Abraham Avi Meizler, nasceu em 1952 em TEL AVIV,<br />

ISRAEL, reside no Brasil desde 1976. Empreendedor,<br />

investidor, Presidente e Conselheiro de diversas empresas.<br />

Em 1990 fundou e tornou-se Presidente até junho de<br />

2012 da Companhia Farmaceutica Meizler Biopharma S.A..<br />

Em 2002 fundou e desde então tem sido Presidente da<br />

empresa ATME Comércio e Serviços Ltda., a qual é uma<br />

holding de empresas com atuação também no ramo de<br />

construção e imóveis.<br />

Em 2010 co-fundou e desde então tem sido Presidente da empresa<br />

Advantech Bioscience Pharmaceutical Ltda., sendo responsável<br />

pelo desenvolvimento de dois medicamentos biológicos,<br />

fator recombinante VIII e fator VIIA.<br />

Em maio de 2012 vendeu 51% da Meizler Biopharma para a<br />

multinacional farmacêutica de origem Belga, UCB, ficou durante<br />

3 anos como Presidente do Conselho e VP Desenvolvimento<br />

de Negócios e em janeiro de 2015 vendeu o restante das<br />

ações e deixou a empresa.<br />

Abraham Avi Meizler e esposa Tony Meizler,<br />

na solenidade do IGAG.<br />

Em março de 2014 estabeleceu e tem sido o Presidente da divisão<br />

ATME Eco-Solutions que é uma integradora de soluções<br />

com tecnologias inovadoras para eficiência e economia de<br />

energia e água.<br />

Investidor e Conselheiro das seguintes empresas: THERAPIX<br />

BIOSCIENCE LTD. AND ORIMUNE BIO; KADIMASTEM STEM<br />

CELLSS CURE DISEASES; RAZIEL THERAPEUTICS; NIRO-<br />

LIN LIFESCIENCE; FORREST INNOVATIONS; BRAINSWAY;<br />

PROTALIX BIOTHERAPEUTICS;<br />

Atividades Sociais, Filantropicas e Reconhecimentos: atua<br />

como voluntário na instituição “A Hebraica de São Paulo”, foi<br />

secretário geral da instituição de 2012 a 2015, e atualmente é<br />

Conselheiro, Coordenador do Conselho Fiscal da Instituição e<br />

Membro da Comissão de Reforma Estatutária.<br />

Maçon na GLESP, loja nº. 64, desde 1995; Comenda Colar<br />

Candido Fontoura 2017 da Indústria Farmacêutica (abril,<br />

2017); Comenda Anita Garibaldi 2017 (outubro 2017).<br />

O Comendador Abraham<br />

Avi Meizler com a Comenda<br />

Anita Garibaldi 2017 e<br />

o certificado, depois da<br />

entrega das distinções.<br />

Sigal Meizler(filha) e<br />

Tony Meizler (esposa),<br />

na companhia do<br />

Comendador Abraham Avi<br />

Meizler, em momento de<br />

confraternização, depois da<br />

entrega das homenagens.<br />

33


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

COMENDA ANITA GAGIBALDI<br />

Comendador Claudio Vitorio Rymsza<br />

Uma vida dedicada a Saúde Pública e Privada<br />

Claudio Vitorio Rymsza em companhia da esposa Linda Alba<br />

na festa de entrega da Comenda Anita Garibaldi 2017.<br />

Dr. Claudio Vitorio Rymsza, dedicou sua vida a saúde<br />

pública e privada.<br />

Claudio Vitorio Rymsza é formado Medicina na Faculdade<br />

Católica de Pelotas em 1973.<br />

Pós graduado em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital<br />

Conceição em 1974/1975 e em Medicina do Trabalho<br />

PUC/RS 1974 e em Administração Hospitalar em 1975.<br />

Superintendente da Vigilância Sanitária na Zona Franca<br />

de Manaus em 1979. Secretário de Saúde do então Território<br />

de Rondônia em 1980. Assessor do Ministro Mario<br />

Andreaza de 1979 a 1980.<br />

Diretor do Departamento responsável pelos hospitais estaduais<br />

da Secretaria da Saúde do RS em 1993.<br />

Assessor Especial do Ministro da Saúde, Carlos César Albuquerque<br />

de 1994 a 1995. Chefe do Escritório de Representação<br />

do Ministério da Saúde no RS de 1994 a 1995.<br />

Representante do Brasil no MERCOSUL na área da saúde<br />

de 1994 a 1996. Assessor do Ministro da Saúde José<br />

Serra de 1995 a 1997.<br />

Atualmente é Sócio/Diretor e Médico da Clínica de Medicina<br />

do Trabalho em Porto Alegre.<br />

Claudio Vitorio Rymsza, é casado há 30 anos com Linda<br />

Alba Dutra Rymsza, pai de Claudio José e Clea Cristina.<br />

Têm os enteados Pedro, Daniela, Cristianna e Leonardo.<br />

34<br />

O Comendador Claudio Vitorio Rymsza, recebeu o colar da<br />

Comenda da Presidente do Conselho Superior do Instituto<br />

Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi, Jornalista Zaira T. Caprara.<br />

Os Comendadores do ano de 2017, Ernesto Marques de Souza,<br />

Dr. Claudio Vitorio Rymsza, o Presidente do Instituto Cultural<br />

Giuseppe e Anita Garibaldi, Jornalista Jairo Caprara, Abraham<br />

Avi Meizler e Jorge Krieger de Mello, representando o Dr. Carlos<br />

Eduardo Campos Moreno.


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

COMENDA ANITA GARIBALDI<br />

Ernesto Marques de Souza<br />

Diretor da Central de Cálculos em São Paulo<br />

Ernesto Marques de Souza, recebeu o colar da Comenda Anita<br />

Garibaldi 2017, da Presidente do Conselho Superior do Instituto<br />

Cultural Giuseppe e Anita Garibaldi, Jornalista Zaira T. Torres Caprara.<br />

Ernesto Marques de Souza é Perito Judicial e Empresário,<br />

Analista de Sistema, Analista de Suporte, Professor<br />

Universitário, Palestrante, organizador de Workshops,<br />

Matemático, Pedagogo, membro da SBPC - Sociedade<br />

Brasileira para o Progresso da Ciência, membro da Sociedade<br />

Brasileira de Matemática, membro da Sociedade<br />

Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional;<br />

membro da Sociedade Brasileira de Educação Matemática.<br />

Cursando atualmente graduação em Ciências Contábeis<br />

e Especialização em Pericia Contábil.<br />

Como Empresário, lidera uma equipe de profissionais<br />

que executa cálculos nas áreas bancárias, previdenciárias,<br />

prestação de contas, execução fiscal, inventários<br />

entre outros, também liderou e lidera equipe de desenvolvedores<br />

de software.<br />

Como Perito Judicial: elabora cálculos judiciais e extrajudiciais<br />

nas áreas bancárias (conta corrente, cédula de<br />

crédito bancário, leasing crédito direto ao consumidor<br />

cédula de crédito rural expurgos da poupança, expurgos<br />

do FGTS), liquidação de cálculos previdenciários<br />

e acidentários, revisão de benefícios previdenciários e<br />

acidentários, liquidação de sentença trabalhista, prestação<br />

de contas, execução fiscal, inventários, alugueres<br />

em atraso, condomínio em atraso entre outros, além de<br />

Perito Grafotécnico.<br />

Como Professor: atuou nos cursos de Administração,<br />

Matemática, Química e Ciências da Computação nas<br />

disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral, Matemática<br />

Financeira, Linguagem de Programação (COBOL,<br />

CLIPPER, “C”), Planilha de Cálculo (EXCEL), editor de<br />

Texto (WORD), Metodologia do Ensino de Matemática,<br />

Mecânica (Física), Termologia (Física), Coordenador<br />

de Estágios na Universidade Metodista do Estado<br />

de São Paulo, Faculdade de São Bernardo – FASB,<br />

A esposa Rosangela Alves Campos fez a entrega do certificado<br />

da Comenda ao novo comendador.<br />

Professor do Colégio Singular de Santo André, e do<br />

Colégio Objetivo de São Paulo, Além de Professor<br />

Concursado na Rede Pública Estadual de São Paulo<br />

e Municipal de São Paulo.<br />

Como Analista de Sistema: desenvolveu softwares<br />

de cálculos trabalhista, contabilidade, escrita fiscal,<br />

folha de Pagamento, faturamento, locação de imóveis,<br />

mala direta, cálculos financeiros. Como Analista<br />

de Suporte: a implantação e treinamento de sistemas<br />

operacionais e aplicativos. Além de organizar<br />

workshops e laboratórios.<br />

O Comendador Ernesto<br />

Marques de Souza,<br />

Professor e Empresário,<br />

coordena uma equipe que<br />

presta serviços essenciais a<br />

profissionais do Direito.<br />

35


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

XXXXXX COMENDA ANITA GARIBALDI<br />

Carlos Eduardo Campus Moreno com a<br />

Comenda Anita Garibaldi 2017<br />

Comendador Carlos Eduardo Campos Moreno<br />

Uma vocação a serviço da saúde<br />

Dr. Carlos Eduardo Campos Moreno,<br />

ao concluir o ensino médio, tinha a<br />

certeza que seguiria a área da saúde,<br />

ajudando as pessoas, e assim seguiu.<br />

Cursou a Faculdade de Odontologia<br />

e ao término da mesma seguiu seus<br />

estudos fazendo Residência em Cirurgia<br />

Bucomaxilofacial na Santa<br />

Casa de São Paulo. Em sua ânsia por<br />

conhecimento e busca pela excelência,<br />

se igualando aos maiores cirurgiões<br />

mundiais da especialidade, formou-se<br />

também em medicina. Agora<br />

Médico e Dentista Cirurgião Bucomaxilofacial<br />

trabalha diariamente ensinando<br />

e curando os males faciais.<br />

Atualmente Dr. Carlos Moreno é<br />

Membro da Câmara Técnica de Cirurgia<br />

Bucomaxilofacial do Conse-<br />

lho Regional de Odontologia de São<br />

Paulo - CROSP, Membro Titular do<br />

Colégio Brasileiro de Cirurgia Bucomaxilofacial<br />

- CBCTBMF, Integra a<br />

Diretoria da Sociedade Brasileira de<br />

Cirurgia Bucomaxilofacial – SOBRA-<br />

CIBU, Membro Titular da Academia<br />

Tiradentes de Odontologia – ATO,<br />

Médico Membro da Associação Brasileira<br />

de Cirurgia Crânio Maxilo Facial<br />

– ABCCMF assim como integra<br />

entidades internacionais como Membro<br />

da American Dental Association<br />

– ADA, Membro da International Association<br />

of Oral and Maxillofacial Surgeons<br />

– IAOMS, Membro da AO Foundation<br />

e Membro da International Society<br />

of Head and Neck Trauma além de detentor<br />

de várias premiações.<br />

MATSUDA:<br />

70 anos cumprindo um papel social<br />

A história da Matsuda, chega aos seus 70 anos. Começou<br />

com a saga de um jovem imigrante japonês, Shichiro<br />

Matsuda, que desembarcou do navio África Maru, no<br />

Porto de Santos em 1934, aos 14 anos de idade.<br />

A partir da ousadia desse jovem e com a participação de<br />

Skio Sammi, se iniciou o Grupo Matsuda.<br />

Fundado na década de 40, o Grupo Matsuda é uma empresa<br />

alicerçada em conceitos de administração, cultura<br />

e princípios de organização nipônica, empresa que herdou<br />

de seus fundadores a perseverança, o trabalho em<br />

equipe e o empreendedorismo.<br />

Há 70 anos no mercado brasileiro tem como foco principal<br />

o agronegócio, que envolve a produção e a comercialização<br />

de sementes para pastagens, suplementos<br />

minerais, rações para peixes, equipamentos agrícolas,<br />

inoculantes para silagem e saúde animal.<br />

A empresa também atua no segmento Pet com linhas<br />

de alimentos para cães e gatos e tem com a Incorporadora<br />

Matsuda os residenciais Portinari I e Portinari<br />

II. Seguindo seu compromisso com a sustentabilidade,<br />

está no segmento de Energia Solar, uma fonte de energia<br />

limpa e renovável.<br />

Presente em todo o Brasil, o Grupo Matsuda conta<br />

com nove fábricas estrategicamente localizadas nos<br />

municípios de Álvares Machado – SP e Jacareí – SP,<br />

São Sebastião do Paraíso – MG, Cuiabá – MT, Goianira<br />

– GO, Vitória da Conquista – BA, Imperatriz – MA<br />

e Fortaleza – CE. Com pontos de distribuição em<br />

Ji-Paraná – RO, Curitiba – PR, Campo Grande – MS<br />

e Água Boa – MT.<br />

A inovação faz parte do DNA Matsuda. Investir em pesquisa<br />

e tecnologia é a principal filosofia de trabalho da<br />

empresa, que busca sempre oferecer a seus clientes<br />

produtos de confiança e qualidade.<br />

Matsuda 70 anos de tecnologia e inovação!<br />

Presidente do<br />

grupo Matsuda,<br />

Jorge Matsuda,<br />

Comendador deste<br />

Instituto, dirige o<br />

grupo composto de<br />

11 empresas.<br />

36


SOLENIDADE DE ENTREGA DE HOMENAGENS DO INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI 2017<br />

SOCIAIS<br />

Alegria e emoção na solenidade do IGAG<br />

Zaira T. Torres Caprara,<br />

Presidente do Conselho<br />

Superior do IGAG, Linda Alba<br />

Dutra Rymsza, o Comendador<br />

Dr. Claudio Vitorio Rymsza, a<br />

empresária Cristhine Torres<br />

Caprara, confraternizando<br />

com o Presidente do Instituto,<br />

Jornalista Jairo Caprara.<br />

Adriano Pasqualotti, com a filha Larissa<br />

Gabriele Pasqualotti e esposa Graciela<br />

de Brum Palmeiras.<br />

O Comendador e Chanceler João Antonio Lara<br />

na companhia de seus convidados especiais,<br />

o empresário Fabiano Ostrowski, Márcia<br />

Ostrowski (do Sicredi) e Alda Maria Schaldz<br />

Ana Paula Perez Ramos, Sigal Meizler<br />

e Tony Meizler, prestigiando o novo<br />

comendador Abraham Avi Meizler.<br />

O Comendador Jorge Krieger de Mello<br />

representou o novo Comendador Carlos<br />

Eduardo Moreno na solenidade do IGAG.<br />

Ele recebeu o certificado da distinção da<br />

esposa Marlise Maria Dutra de Almeida.<br />

Clayton Jun Nitta e esposa Rosaura Minemo Nitta,<br />

fizeram companhia ao Comendador Helion Verri,<br />

na confraternização do evento.<br />

O Engenheiro Renato Ferret, com o filho Igor Braga Ferret e a<br />

esposa Vera Braga Ferret, no jantar de confraternização, após a<br />

entrega das homenagens.<br />

Dr. Osmar Alves Lameira, o neto<br />

Pedro Henrique Lameira, a esposa<br />

Maria de Fátima Nascimento, da irmã<br />

Maria do Socorro Lameira e da prima<br />

Marly Lameira. Depois do evento,<br />

uma esticada para levar o neto a<br />

conhecer Gramado.<br />

38<br />

O casal Arnaldo e Marília<br />

Stochiero, esbanjando<br />

simpatia.


INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

XXXXXX SOCIAIS<br />

Depois da entrega de homenagens a confraternização de Zaira T.<br />

Torres Caprara, com Clair Silva Costa, Cristhine Torres Caprara e<br />

Eliane Ramos dos Santos.<br />

A comemoração de aniversário de convidados é uma<br />

constante nos eventos do Instituto. Desta vez, o Comendador<br />

Claudio Rymsza, acompanha a esposa, aniversariante Linda<br />

Alba Dutra Rymsza e Rosaura Minemo Nitta acompanha o<br />

Comendador Clayton Jun Nitta ao momento do parabéns. Dois<br />

aniversariantes no mesmo evento. Uma honra para o Instituto<br />

e os votos de felicidades aos aniversariantes Linda Alba Dutra<br />

Rymsza e Clayton Jun Nitta.<br />

Vitor José Chimento dos Santos prestigiando a Comendadora, Drª.<br />

Ana Cristina Campelo de Lemos Santos, na mesa ainda o sempre<br />

presente, marido e colega de escritório, Dr. Carlos Augusto Martins<br />

de Aguiar e o Comendador Geraldo Ozanan de Almeida Rocha,<br />

ambos os Comendadores receberam o Troféu Giuseppe Garibaldi.<br />

O Presidente do Instituto Cultural Giuseppe<br />

e Anita Garibaldi, Jornalista Jairo Caprara,<br />

Roselene Radmann, homenageada com o<br />

Troféu Giuseppe Garibaldi, o marido Sergio<br />

Hax, a Jornalista Zaira T. Torres Caprara, os<br />

Jornalistas do Jornal O Lourenciano, de São<br />

Lourenço do Sul, Márcia Scherer e David<br />

Mourisse Baini.<br />

Ernesto Marques de Souza, com sua bela<br />

esposa Rosangela Alves Campos, na<br />

solenidade do IGAG.<br />

Sorrir é a grande lição do Comendador<br />

Geraldo Ozanan de Almeida Rocha, na<br />

companhia de Zaira Caprara, e da dinâmica<br />

e competente Comendadora Ana Cristina<br />

Campelo de Lemos Santos, que ilustra a<br />

capa desta edição.<br />

A Engenheira Daiane<br />

Ehrhardt com o filho Johann<br />

Ehrhardt, no jantar de<br />

confraternização.<br />

Mais uma festa do IGA, que contou<br />

com o apoio do Bento Convention<br />

Bureau, que reúne um grupo de<br />

empresas associadas para a<br />

captação de eventos, em prol de<br />

uma maior atividade turística e<br />

promocional de Bento Gonçalves.<br />

O IGAG agradece o apoio.<br />

39


Rua Visconde de São Gabriel, 331 | Cidade Alta | 95700-376<br />

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