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ALGODÃO NO CERRADO - V 2

A finalidade deste trabalho é mostrar aos leitores, principalmente estudantes de Agronomia, o manejo prático da cotonicultura para que, ao concluírem seu curso, possam ter uma visão mais próxima da realidade que os produtores vivem no campo

A finalidade deste trabalho é mostrar aos leitores, principalmente estudantes de Agronomia, o manejo prático da cotonicultura para que, ao concluírem seu curso, possam ter uma visão mais próxima da realidade que os produtores vivem no campo

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doença. Sua disseminação ocorre por meio de respingos de chuva, irrigação e sementes<br />

infectadas (SUASSUNA & COUTINHO, 2015).<br />

Os primeiros sintomas aparecem nas folhas do baixeiro, caracterizados por manchas<br />

circulares, em forma de anéis concêntricos e margeadas por uma coloração violeta ou<br />

avermelhada, apresentando o centro marrom. Nas maçãs, pecíolos e caules, as lesões<br />

são de forma irregular e coloração escura, circundadas por uma coloração violeta e<br />

avermelhada.<br />

Figura 154 - Fungo Mirotécio atacando maçã<br />

do algodoeiro. UP Guapirama<br />

Figura 155 - Maça com ataque severo de<br />

mirotécio. UP Guapirama<br />

Quanto ao Manejo de Pragas, a maior vantagem de usar o MIP é considerar as pragas<br />

como parte do sistema ecológico, no qual a cultura se insere. Assim, são controlados de<br />

modo a não alterar o balanço ecológico para que novas pragas não venham a ocorrer.<br />

Um dos pontos de maior relevância para uso do MIP é ter colaboradores técnicos<br />

capacitados para a função, monitorando as pragas e também os inimigos naturais. Um<br />

monitor capacitado (treinado) irá realizar amostragens com qualidade, o que gerará<br />

informações seguras, permitindo decisões corretas.<br />

Tanto o algodoeiro quanto os insetos-pragas são muito dinâmicos: a cada safra,<br />

novas situações podem ser geradas. Portanto, a capacitação desses colaboradores deve<br />

ocorrer todos os anos.<br />

Figura 156 - Lepidóptera da lagarta<br />

Helicoverpa zea em planta de algodão com 15<br />

DAE. UP São José<br />

Figura 157 - Tiguera de soja com presença<br />

de lagarta Helicoverpa spp em talhão de algodão<br />

safrinha. UP Ribeiro do Céu<br />

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