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GAZETA DIARIO 946

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Foz do Iguaçu, quarta-feira, 14 de agosto de 2019 17<br />

ESTADOS UNIDOS<br />

Internacional<br />

Governo Trump divulga novas regras<br />

para restringir imigração ilegal<br />

As normas mais rígidas entrarão em vigor no dia 15 de outubro<br />

NHK/Washington<br />

Ap Photo/Sputnik/Greg Allen<br />

O governo de Donald<br />

Trump divulgou normas<br />

rigorosas que tornarão a<br />

concessão de cidadania<br />

norte-americana ou status<br />

legal de residência<br />

permanente muito mais<br />

difícil para imigrantes ilegais<br />

que entram nos Estados<br />

Unidos (EUA).<br />

O diretor interino da<br />

Agência de Serviços de<br />

Imigração e Cidadania<br />

dos EUA, Ken Cuccinelli,<br />

anunciou as novas regras<br />

nessa semana, em entrevista<br />

na Casa Branca.<br />

De acordo com o novo<br />

regulamento, os pedidos<br />

levarão em conta a capacidade<br />

de satisfazer condições<br />

mínimas de renda<br />

ou educação, a necessidade<br />

de serviços de bemestar<br />

social, como assistência<br />

médica ou de alimentação.<br />

As normas<br />

entrarão em vigor no dia<br />

15 de outubro.<br />

Analistas consideram<br />

que Trump está implementando<br />

as medidas<br />

mais duras contra imigrantes<br />

ilegais como forma<br />

de conquistar o apoio<br />

de eleitores para a próxima<br />

eleição presidencial.<br />

Oposicionistas do<br />

Partido Democrata estão<br />

Governo de Donald Trump aumentou as ações<br />

para fiscalizar imigrantes ilegais<br />

criticando Donald<br />

Trump, afirmando que<br />

políticas discriminatórias<br />

incentivam crimes de<br />

ódio que têm como alvo<br />

imigrantes.<br />

Em clima tenso, aeroporto de Hong<br />

Kong é reaberto após protestos<br />

O Aeroporto Internacional<br />

de Hong Kong foi<br />

reaberto, mas centenas<br />

de voos acabaram sendo<br />

cancelados nessa terçafeira<br />

(13). Considerado<br />

um dos grandes centros<br />

de conexão regional, o<br />

terminal suspendeu as<br />

operações na segunda-feira<br />

à tarde por causa de<br />

protestos. Mais de 170<br />

voos foram cancelados.<br />

Muitos manifestantes<br />

deixaram o local, mas<br />

dezenas permaneceram<br />

no saguão de chegada<br />

exibindo placas.<br />

Segundo as autoridades,<br />

os voos foram retomados<br />

antes das 7h, hora local.<br />

No entanto, elas dizem<br />

que mais de 300 voos acabaram<br />

sendo cancelados<br />

em razão da falta de aeronaves<br />

e outros problemas.<br />

Cidadãos de Hong Kong<br />

protestam contra um projeto<br />

de lei que prevê a extradição<br />

de suspeitos de<br />

crimes para a China continental<br />

para serem julgados.<br />

Já os protestos sentados<br />

ocorreram para denunciar<br />

a violência policial contra<br />

os manifestantes.<br />

A chefe-executiva de<br />

Hong Kong, Carrie Lam,<br />

em entrevista, criticou os<br />

manifestantes por prejudicarem<br />

as operações do aeroporto<br />

e pediu o fim de<br />

protestos violentos. Na<br />

terça-feira pela manhã,<br />

Lam declarou que a sociedade<br />

de Hong Kong corre<br />

o risco de enfrentar uma<br />

situação de perigo, caso o<br />

estado de direito não seja<br />

restaurado. No entanto,<br />

manifestantes convocam<br />

manifestações adicionais<br />

no aeroporto, criticando as<br />

tentativas do governo e da<br />

polícia de reprimir suas<br />

atividades. (NHK)<br />

Alemanha vai julgar<br />

ex-guarda nazista<br />

por 5.230 mortes<br />

A Justiça alemã marcou para outubro o julgamento de um<br />

ex-membro da SS (organização paramilitar durante o regime<br />

nazista) de 92 anos por cumplicidade na morte de 5.230 prisioneiros<br />

no campo de concentração de Stutthof, no atual território<br />

da Polônia, afirmaram promotores. Esse deve ser um dos<br />

últimos julgamentos de crimes nazistas.<br />

Guarda no antigo campo de Stutthof, Bruno D. é acusado<br />

de envolvimento em assassinatos cometidos entre agosto de<br />

1944 e abril de 1945, período em que atuou no local, que ficava<br />

perto da então cidade alemã de Danzig (hoje Gdansk). Segundo<br />

a porta-voz da Promotoria de Hamburgo, ele fez uma confissão<br />

parcial dos atos.<br />

Bruno integrou a máquina "de assassinatos em massa" no<br />

campo de concentração por meio de sua condição de guarda<br />

da SS, de acordo com a Promotoria, quando tinha entre 17 e<br />

18 anos. Segundo o jornal alemão Die Welt, o réu reconheceu<br />

que atuou no campo de concentração e admitiu que viu pessoas<br />

sendo levadas para serem executadas em câmaras de gás.<br />

Ele argumentou, no entanto, que isso não significa que ele seja<br />

culpado.<br />

Em depoimento à promotoria, o acusado afirmou que nunca<br />

foi um nazista e que só foi designado como guarda no batalhão<br />

SS-Totenkopfsturmbahn, que dirigia o campo de Stutthof,<br />

por causa de um problema no coração.<br />

Direito de viver<br />

"Eu sabia que eram judeus e não cometeram crimes, que<br />

estavam lá apenas por serem judeus. E eles tinham o mesmo<br />

direito de viver e trabalhar livremente como qualquer outra<br />

pessoa", admitiu ele no depoimento, segundo o Die Welt.<br />

O promotor afirma que, apesar de o réu não ser um admirador<br />

fervoroso da ideologia nazista, ele nunca defendeu os<br />

perseguidos e, à época, acreditava que poderia sobreviver se<br />

apenas cumprisse ordens. Para acusar o suspeito de cumplicidade,<br />

a promotoria argumenta ainda que, sem guardas armados<br />

para impedir tentativas de fuga, os crimes cometidos no<br />

campo de concentração não seriam possíveis. Se for considerado<br />

culpado, ele pode ser condenado e preso.<br />

(Deutsche Welle)

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