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COTIDIANOFATOSGrupo Leste
A calçada da Rua Antonio de Barros, junto à Rua Serra de Botucatu, era arborizada anteriormente
Sem árvores, Tatuapé fica
cada dia mais quente
DA REDAÇÃO
Prefeitura poderia instruir os proprietários
dos imóveis sobre as espécies a serem usadas
O
que fazer quando o proprietário
da calçada não
dá importância para a sua
condição de acessibilidade? A
maioria dos moradores procura
registrar a reclamação no número
156. No entanto, os protocolos
não têm surtido efeito e a consequência
disso poder ser vista em
vários endereços. Um deles é a
Rua Azevedo Soares, na altura do
nº 2.126, no Tatuapé. Uma árvore
foi retirada do canteiro e o buraco
foi abandonado. Após meses de
acidentes com pedestres e de pessoas
tendo de desviar do obstáculo,
nada mudou.
ÁRVORE MENOR
Vários moradores criticam o fato
do dono do passeio não ter plantado
outra muda no lugar e nem
consertado o calçamento. Mariana
de Souza afirmou que poderia ter
sido plantada uma árvore menor ao
MEIO AMBIENTE
invés de deixar o local feio e perigoso.
“Infelizmente, as pessoas
parecem esquecer dos deficientes
visuais, dos cadeirantes e dos idosos”,
reclamou a moradora.
ORIENTAÇÃO
Na Rua Antonio de Barros,
junto à Rua Serra de Botucatu, o
dono do imóvel refez o cimento
do passeio e não investiu mais
na arborização. Apesar de não
atrapalhar quem caminha, agora
o endereço também não tem uma
sombra. Para Mariana, poderia
haver um equilíbrio na questão da
retirada e replantio das árvores.
“Com tantas espécies, a Prefeitura
poderia orientar os donos dos
imóveis”, completou.
NOVA LEI
A nova lei de calçadas tem
como objetivo melhorar o caminho
dos 11 milhões de pedestres
que moram em São Paulo. São
regras simples que devem ser entendidas
e respeitadas por todos.
Antes, o fiscal definia o valor
de multa de acordo com o tamanho
do buraco na calçada (de R$
102,02 a R$ 510,01).
Agora, a multa passa a seguir o
tamanho da calçada (R$ 300,00
por metro). Ou seja, se uma calçada
com buraco tem extensão de 20
metros, a multa passa a ser de R$
6.000,00 (R$ 300,00 mutiplicados
pelos 20 metros da calçada), valor
que não muda se a calçada estiver
tomada por buracos ou com apenas
um pequeno buraco.
LARGURA
Outro ponto da legislação é
a definição de largura mínima,
que agora deve ser de 1,20 metro
para a passagem de pedestres nas
calçadas (antes se fixava 90 centímetros).
É importante o cidadão ficar
atento à nova legislação, pois o fiscal
imediatamente irá aplicar multa
e notificar o imóvel a realizar reparos
no prazo máximo de 30 dias.
DA REDAÇÃO
O
serviço de compartilhamento
de patinetes elétricos,
acionados por meio
de plataformas digitais, tem novas
regras. De acordo com as determinações
publicadas por decreto,
no Diário Oficial do Município,
o limite de velocidade será
de 20 km/h e haverá a definição
dos locais onde a circulação será
permitida. Além disso, o usuário
deverá devolver os patinetes em
estacionamentos próprios para os
equipamentos.
CIRCULAÇÃO
Outro direcionamento do documento
relata que a circulação
dos equipamentos somente será
permitida nas ciclovias e ciclofaixas.
Além desses pontos, nas vias
com velocidade máxima permitida
de até 40 km/h e nas ruas destinadas
para lazer. Menores de 18
anos também ficam proibidos de
usar os patinetes elétricos.
ACESSÓRIOS
Com relação aos acessórios, o
patinete deverá ter indicador de
velocidade, campainha e sinalização
noturna, dianteira, traseira
e lateral, incorporados ao equipamento
e dimensões de largura e
comprimento iguais ou inferiores
às de uma cadeira de rodas.
Os equipamentos são destinados
somente para o uso individual
sendo vedada a condução
de passageiros, animais e cargas
acima de 5kg.
ESTAÇÕES
Os patinetes deverão ser disponibilizados
nas estações localizadas
em vias e logradouros
públicos, devidamente georreferenciadas
e previamente cadastradas
e aprovadas.
A devolução fora das estações
ou fora dos pontos de estacionamento
não será permitida. Tam-
www.gazetavirtual.com.br SÃO PAULO, 18 DE AGOSTO DE 2019
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TATUAPÉ
Uso de patinetes elétricos
está com novas regras
Equipamentos não vão poder ser parados em qualquer
lugar e a fiscalização será da Prefeitura
Divulgação
Conforme o novo decreto publicado no Diário Oficial do Município os
usuários serão punidos
bém haverá punição para quem
deixar os equipamentos nas vias
públicas, seja nas ciclovias e
ciclofaixas, nos calçadões, calçadas,
passeios, ilhas, refúgios,
pistas, canteiros centrais e laterais,
canalizações, acostamentos,
pistas e demais partes das vias.
As regras relacionadas ao uso do
capacete serão definidas pelo Comitê
Municipal de Uso do Viário.
FISCALIZAÇÃO
A fiscalização caberá às secretarias
municipais de Mobilidade
e Transportes e das Subprefeituras.
O decreto estabelece, ainda,
que “os condutores ou usuários
de patinetes que desrespeitarem
a legislação e o presente regulamento
serão responsabilizados
civil, penal e administrativamente
por qualquer dano moral,
físico ou material causado,
sujeitando-se ainda à apreensão
do equipamento, sem prejuízo
da responsabilidade objetiva das
operadoras”. As atuais operadoras
credenciadas terão o prazo de
até 60 dias para se adaptarem à
nova regulamentação.
DA REDAÇÃO
OPOVOQUERSABER
SILVIO ROMERO
Artesãos conseguiram
acordo de 90 dias
Provavelmente, em novembro, os donos
das barracas terão de sair definitivamente
Após a publicação da reportagem
sobre a feira
de artesanato da Praça
Silvio Romero nesta Gazeta, os
artesãos conseguiram um acordo,
apalavrado, com o subprefeito
Guilherme Kopke Brito,
de mais 90 dias de uso do local.
Sendo assim, provavelmente
em novembro os donos das barracas
terão de sair definitivamente.
OUTRAS PRAÇAS
A continuidade do trabalho
de cada um poderá ocorrer caso
o artesão esteja enquadrado no
sistema “Tô Legal!”. Mesmo
assim, os donos das barracas
terão de se deslocar para outros
endereços, como a Praça Coronel
Sandoval de Figueiredo ou
o Largo do Bom Parto. Representantes
do grupo que está na
Silvio Romero afirmaram que
só cerca de 30% das pessoas
conseguiram aderir ao sistema
da Prefeitura porque o valor é
muito alto.
EXPECTATIVA
Os artesãos seguem na expectativa
de permanecer na
Silvio Romero, com base na
Lei 10.311/87 e no Decreto
43.798/03, pela Portaria 040/
SP/MO/GAB/06, das feiras de
artesanato, que estão vigentes.
Grupo Leste
Representantes dos artesãos disseram que somente 30% conseguiram aderir ao “Tô Legal!” por causa do preço
No entanto, também sabem que,
ao fim do tempo do acordo, não
há um documento que lhes dê
garantia. Dessa forma, vão sair
da praça e, sem o “Tô Legal!”,
terão de ir para outra região.
ALIMENTAÇÃO
Há cerca de um mês a Subprefeitura
Mooca afirmou que os
artesãos não possuem autorização
para estar na Silvio Romero.
Conforme o órgão, a feira
funcionava de modo irregular. A
subprefeitura revelou que existem
dez TPUs (Termos de Permissão
de Uso) para o entorno
da praça, todos de alimentação.
Portanto, no interior da praça
não há permissão.
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VIADUTO CARLOS FERRACCI
Sub Mooca promete tapar
os buracos, após protestos
Fissuras e desníveis estão por todo o
equipamento e vários carros já ficaram avariados
DA REDAÇÃO
Técnicos da Subprefeitura
Mooca foram ao Viaduto
Carlos Ferracci, no Tatuapé,
para avaliar a situação do
equipamento. A presença deles
no local se deu após denúncias
apresentadas por moradores do
Tatuapé.
VISTORIA
Os protestos, relativos a buracos
e a fissuras abertas em
uma das junções das placas do
mesmo, existem há meses, mas
só agora o órgão decidiu encaminhar
uma equipe de vistoria.
Fotos apresentadas pelos próprios
funcionários aos moradores
confirmam o estado de
precariedade do viaduto. São
desníveis e crateras abertas em
diversos pontos. Algumas delas,
inclusive, vêm avariando
diversos carros que têm pneus
estourados ou rasgados, além
da quebra de molas e amortecedores.
AVALIAÇÃO
De acordo com os especialistas,
caso fossem comprovados
os problemas, a subprefeitura
enviaria profissionais da área
de tapa-buraco para amenizar o
drama vivido pelos motoristas.
Moradores esperam que a
Secretaria de Obras siga a avaliação
do viaduto para verificar
a necessidade ou não de interdição
e de intervenções mais
profundas de engenharia. Como
alguns viadutos da cidade já
geraram acidentes graves por
falta de reformas, os motoristas
estão com medo do que possa
ocorrer com o antigo Viaduto
Azevedo.
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Condição do antigo Viaduto Azevedo é péssima e muitos moradores
estão com medo de passar pelo local
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/GRUPOLESTETV
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Divulgação
CICLISTAS
O viaduto está entre as principais
ligações entre a Avenida
Celso Garcia e a Praça Silvio Romero.
Além disso, tem a passagem
de pedestres e de ciclistas, o
que aumenta a preocupação com
as rachaduras e outras fendas.