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Revista Cidade edição 12

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<strong>Revista</strong> REVISTA<br />

CIDADE<br />

EDIÇÃO <strong>12</strong><br />

COTA DE GÊNERO<br />

Uso de candidaturas laranja leva a<br />

cassação da chapa, decide TSE


EXPEDIENTE<br />

SUMÁRIO<br />

capa<br />

Uso de candidaturas laranja leva a<br />

cassação da chapa, decide TSE<br />

Matéria<br />

Fiscalização e controle de agrotóxicos<br />

são debatidos em audiência pública<br />

Câmara aprova brecha para aumento do<br />

'fundão'<br />

Contrato entre prefeito e instituto ISAAC pode<br />

ter sido feito de Forma irregular<br />

EDITORIAL<br />

Greve Global pelo Clima<br />

acontecerá em todas as regiões<br />

do Brasil<br />

Fonte: greenpeace<br />

Já é nesta sexta-feira, 20 de setembro, o<br />

primeiro dia de grandes mobilizações pelo<br />

mundo, a Greve Global pelo Clima, liderada pelo<br />

Fridays For Future e com o apoio de diversas<br />

organizações, como o Greenpeace. Até o final<br />

da próxima semana, 27, 4.685 eventos já foram<br />

confirmados em 142 países, em todos os<br />

continentes. E aqui no Brasil não será diferente.<br />

Pessoas de todas as partes do mundo se<br />

juntarão aos jovens estudantes nas ruas,<br />

exigindo justiça climática e ações urgentes para<br />

enfrentar a urgência climática e pedir pela<br />

proteção da Amazônia. Descubra o local mais<br />

próximo de você na programação abaixo e<br />

chame seus amigos, conhecidos e familiares.<br />

Muuuuita gente vai estar lá pra conversar e<br />

trocar ideia sobre como podemos agir para<br />

defender o nosso planeta e o nosso futuro.<br />

Diretor Executivo:<br />

Geovane Oliveira<br />

Empresa: Amazônia Noticias<br />

Jornalista Responsável:<br />

Geovane Oliveira<br />

MTE: DRT/TO-259185<br />

CONTATO:<br />

(063) 99207-9951<br />

geovaneoliveira_34@hotmail.com<br />

02 REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019


Contrato entre prefeito e instituto ISAAC<br />

pode ter sido feito de Forma irregular<br />

Por: Geovane Oliveira<br />

Foto: Da internet<br />

De acordo com informações<br />

levantadas pela <strong>Revista</strong><br />

<strong>Cidade</strong>, junto a Câmara<br />

Municipal, o contrato<br />

firmado entre a Prefeitura<br />

de Araguaína e o Instituto<br />

Saúde e Cidadania (ISAAC)<br />

deveria ter sido celebrado<br />

de acordo com o artigo 7º<br />

da lei municipal 020 de<br />

2014. Norma que deixa<br />

explícito, que para que uma<br />

organização social possa<br />

administrar um serviço<br />

público, é preciso a<br />

liberação da Câmara, além<br />

da assinatura do contrato<br />

com o conselho de saúde e a<br />

secretaria municipal da<br />

pasta.<br />

Segundo o que a <strong>Revista</strong><br />

<strong>Cidade</strong> apurou o contrato<br />

firmado entre prefeitura e<br />

Instituto ISAAC teria se<br />

baseado no veto do Prefeito<br />

Ronaldo Dimas, de 08 de<br />

abril de 2014, artigo 2º,<br />

parágrafo 2°, incisos IV e V,<br />

portanto o contrato entre o<br />

município e o instituto, não<br />

obedeceu ao disposto na lei,<br />

no Art.7°, Parágrafo 2° da<br />

mesma lei que diz que, o<br />

contrato deveria ter sido<br />

submetido o "AD<br />

REFERENDUM", ou seja, a<br />

autorização do contrato pela<br />

Câmara Municipal de<br />

Araguaína.<br />

O instituto (ISAAC) no<br />

momento administra o<br />

Hospital Municipal e UTI<br />

Pediátrica, o Ambulatório<br />

Municipal de Especialidades<br />

e Unidade de Pronto<br />

Atendimento (UPA). Ele<br />

recebe repasse superior a<br />

R$ 3,4 milhões mensais.<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019<br />

03


Líder do governo no Congresso vai ao STF<br />

para retirar apoio de CPI da Lava Jato<br />

Reportagem – Carol Siqueira<br />

Cleia Viana/Câmara dos Deputados<br />

A líder do governo no<br />

Congresso, deputada Joice<br />

Hasselmann (PSL-SP), afirmou<br />

que vai ao Supremo Tribunal<br />

Federal (STF) para assegurar<br />

que deputados possam retirar<br />

a assinatura de apoio à<br />

Comissão Parlamentar de<br />

Inquérito (CPI) para investigar<br />

supostas irregularidades e<br />

desvios na condução da<br />

Operação Lava Jato.<br />

Vários deputados<br />

apresentaram requerimentos<br />

solicitando a retirada das<br />

assinaturas após o prazo<br />

regimental. A decisão final<br />

será do presidente da Câmara,<br />

Rodrigo Maia.<br />

Hasselmann também<br />

apresentou uma questão de<br />

ordem solicitando que Maia<br />

permita a retirada das<br />

assinaturas. Ela disse que<br />

deputados foram<br />

“ludibriados”.<br />

“Mais de duas dezenas de<br />

parlamentares foram<br />

ludibriados no convencimento<br />

de que estavam colocando as<br />

suas assinaturas em uma peça<br />

que não refletia aquilo que a<br />

eles era explicado”, disse a<br />

parlamentar.<br />

Segundo a líder do governo,<br />

esses deputados estão sendo<br />

reprimidos nas redes sociais.<br />

“Peço que considere nulas as<br />

assinaturas daqueles<br />

deputados que manifestaram<br />

publicamente o desejo de<br />

retirar seus nomes do<br />

requerimento para criação da<br />

CPI por vício de consentimento<br />

e vício de vontade”, afirmou.<br />

Regimento<br />

A questão de ordem foi<br />

rebatida pela líder da Minoria,<br />

deputada Jandira Feghali<br />

(PCdoB-RJ). A deputada disse<br />

que há um período regimental<br />

entre o protocolo e a<br />

publicação do requerimento<br />

[RCP 5/19] e, nesse intervalo,<br />

nenhum parlamentar se<br />

manifestou.<br />

“Eu lamento que a inteligência<br />

dos parlamentares seja<br />

subestimada aqui. Não há<br />

qualquer ilegalidade na coleta<br />

de assinaturas em questão”,<br />

afirmou.<br />

Feghali cobrou a instalação do<br />

colegiado. “O que esperamos<br />

da Presidência da Casa é a<br />

instalação da CPI. É o<br />

momento do direito de defesa<br />

e do contraditório. Se não tem<br />

nada a temer, não há o que se<br />

preocupar”, disse.<br />

04<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019


Em audiência pública, deputado Olyntho<br />

defende o agronegócio<br />

Por Bianca Marinelli /ASCOM ON<br />

Foto: Ascom Deputado Olyntho<br />

O deputado estadual um pedido de<br />

Olyntho participou proibição do uso de<br />

nesta terça-feira, 17, agrotóxicos na<br />

de uma audiência produção agrícola no<br />

pública na Assembleia Tocantins.<br />

Legislativa, que Olyntho destacou a<br />

discutiu com<br />

importância do<br />

parlamentares, agronegócio desde o<br />

produtores rurais e consumo humano até<br />

representantes de o crescimento do<br />

órgãos fiscalizadores, Produto Interno Bruto<br />

(PIB) no<br />

fortalecimento da<br />

economia. Ele<br />

defendeu a<br />

regulamentação dos<br />

defensivos agrícolas e<br />

salientou que o<br />

processo precisa ser<br />

realizado em conjunto<br />

com a Anvisa, o<br />

Ministério do Meio<br />

Ambiente e o produtor<br />

rural, que é a mola<br />

propulsora da<br />

economia no país.<br />

“Nós precisamos que<br />

o agronegócio<br />

continue crescendo,<br />

avançando e trazendo<br />

desenvolvimento. Mas<br />

é claro, com<br />

tecnologia. Os<br />

defensivos agrícolas<br />

contribuem com o<br />

produtor rural no<br />

sentido de combater e<br />

defender os invasores<br />

externos das<br />

plantações. O<br />

produtor está<br />

preocupado com o uso<br />

de defensivos, temos<br />

uma legislação<br />

rigorosa quanto ao<br />

uso de defensivos e<br />

várias técnicas que<br />

devem e são<br />

respeitadas”, defende<br />

Olyntho.<br />

5<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019


Câmara aprova brecha para aumento<br />

do 'fundão'<br />

Por: Paloma Rodrigues - Poder360<br />

A Câmara aprovou nesta 4ª feira<br />

(18.set.2019) o projeto dos partidos,<br />

que abre brecha para o aumento do<br />

fundo eleitoral e retoma a propaganda<br />

partidária. Foram 252 deputados a<br />

favor do projeto e 150 contrários.<br />

Os deputados acataram modificações<br />

realizadas no projeto pelo Senado. Os<br />

senadores rejeitaram nesta 3ª feira<br />

(17.set) a quase totalidade do projeto<br />

aprovado na Câmara em 4 de setembro<br />

diante da impopularidade do tema e<br />

aprovou apenas a regulamentação do<br />

fundo eleitoral. Eis 1 resumo:<br />

Diante do mal-estar com o projeto<br />

sendo depenado pelo Senado, os<br />

deputados acataram algumas das<br />

mudanças, entre elas, a derrubada da<br />

previsão de flexibilização da prestação<br />

de contas eleitorais e da permissão de<br />

ultrapassar o teto para pagamento de<br />

advogados e serviços de contabilidade.<br />

Ainda assim, a principal parte do<br />

projeto foi mantida pela Câmara,<br />

capitaneada pelo presidente da Casa,<br />

Rodrigo Maia (DEM-RJ), que saiu em<br />

defesa do que foi aprovado pelos<br />

deputados semanas antes.<br />

“A Câmara tem convicção do que<br />

aprovou. Sabe que alguns pontos<br />

geraram polêmica”, disse Maia. “Mas<br />

nós não temos dúvida de que nós<br />

votamos na maioria dos artigos aquilo<br />

que entendemos que é o melhor para o<br />

processo eleitoral e partidário. ”<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019 6


Fiscalização e controle de agrotóxicos<br />

são debatidos em audiência pública<br />

Por Maísa Medeiros<br />

Foto: Ises Oliveira<br />

A Comissão de Minas, Energia,<br />

Meio Ambiente e Turismo<br />

realizou na manhã desta<br />

terça-feira, dia 17, audiência<br />

pública para debater os<br />

impactos do uso de<br />

agrotóxicos no Tocantins. A<br />

discussão reuniu<br />

representantes do setor<br />

agrícola e órgãos públicos<br />

estaduais.<br />

O debate foi provocado por<br />

meio de projetos do deputado<br />

Zé Roberto (PT) que tratam da<br />

instituição da Política Estadual<br />

de Redução de Agrotóxicos<br />

(Peara), bem como da<br />

proposta de fiscalização e<br />

controle de agrotóxicos<br />

estabelecendo critérios para<br />

evitar o uso indiscriminado de<br />

venenos na agricultura.<br />

Para os parlamentares, a<br />

7<br />

intenção é conscientizar a<br />

sociedade acerca do uso de<br />

defensivos agrícolas em<br />

lavouras, além de prevenir os<br />

efeitos nocivos ao meio<br />

ambiente e à população que<br />

consome os alimentos.<br />

Presente à audiência, o<br />

procurador-chefe da República<br />

no Tocantins, Álvaro Manzano,<br />

lamentou a forma desordenada<br />

como agrotóxicos são<br />

comercializados, facilitando a<br />

venda de produtos<br />

clandestinos, sem inspeção. “A<br />

redução de restrições desse<br />

comércio é a nossa grande<br />

preocupação. São produtos<br />

nocivos que geram impacto<br />

negativo na saúde pública. Por<br />

isso, temos de analisar o<br />

contexto geral, não adianta o<br />

Estado ter ganhos em<br />

determinado setor econômico<br />

com a expansão do<br />

agronegócio, se não combater<br />

esse comércio ilegal e precisar<br />

gastar mais com saúde pública<br />

porque a população consome<br />

água e alimentos<br />

contaminados,” justificou.<br />

Em defesa dos produtores, o<br />

vice-presidente da Associação<br />

dos Produtores de Soja e Milho<br />

no Estado (Aprosoja), Dari<br />

Fronza, disse que o uso de<br />

defensivos agrícolas é feito<br />

com responsabilidade e<br />

supervisão técnica. Ele<br />

garantiu que existe controle na<br />

dosagem de veneno contido<br />

nos produtos, bem como da<br />

área aplicada nas plantações,<br />

pois, segundo argumentou, é<br />

de interesse dos produtores a<br />

qualidade dos alimentos.<br />

“Praticamos uma agricultura<br />

responsável. Nenhum<br />

agricultor quer usar<br />

agrotóxico, se não for<br />

extremamente necessário. São<br />

produtos caros”, afirmou.<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019


Entre os aspectos<br />

positivos da expansão<br />

do agronegócio, foram<br />

citadas a geração de<br />

emprego e renda, a<br />

redução da desnutrição<br />

com a comercialização<br />

de alimentos saudáveis<br />

e baratos, além da<br />

exportação de produtos<br />

para outros países. “A<br />

prova de que somos<br />

cuidadosos com a<br />

aplicação de defensivos<br />

agrícolas é o<br />

crescimento da<br />

exportação. Como<br />

venderíamos para 60<br />

países se nossos<br />

produtos fossem<br />

envenenados? Temos<br />

garantia do controle de<br />

qualidade,” afirmou<br />

Dari.<br />

Rigor na fiscalização<br />

Para a deputada Amália<br />

Santana (PT), é<br />

necessário aumentar a<br />

fiscalização na venda de<br />

alimentos e de<br />

defensivos agrícolas,<br />

para dificultar a<br />

comercialização de<br />

produtos de origem<br />

desconhecida.<br />

De acordo com a<br />

parlamentar, reduzir o<br />

uso de agrotóxico e as<br />

produções agrícolas por<br />

excesso de regras e<br />

proibições não é a<br />

melhor solução. “Temos<br />

que ter equilíbrio<br />

porque, se a produção<br />

diminuir, o que a<br />

população vai comer?”,<br />

questionou.<br />

Gleydson Nato (PHS)<br />

citou a necessidade da<br />

maior participação dos<br />

órgãos fiscalizadores no<br />

debate. “O agronegócio<br />

precisa continuar em<br />

expansão com o uso de<br />

novas tecnologias, com<br />

responsabilidade e<br />

equilíbrio”.<br />

Para Olyntho Neto<br />

(PSDB), aumentar a<br />

fiscalização na<br />

comercialização de<br />

defensivos agrícolas e<br />

vistoriar o uso adequado<br />

seriam a melhor<br />

alternativa. “Os<br />

produtores são os mais<br />

interessados em<br />

garantir a qualidade de<br />

seus produtos para o<br />

consumo humano, mas<br />

precisam dos defensivos<br />

agrícolas para combater<br />

parasitas, fungos e<br />

doenças”.<br />

Participações<br />

Participaram da<br />

audiência o<br />

superintendente federal<br />

da Agricultura do<br />

Tocantins, Rodrigo<br />

Rochael Guerra; o<br />

diretor de Defesa de<br />

Inspeção de Sanidade<br />

Vegetal, Alexandre<br />

Arruda; o gerente de<br />

Inspeção Vegetal da<br />

Adapec, Carlos César; o<br />

responsável técnico dos<br />

Agrotóxicos da Adapec,<br />

Juliano Milhomem; o<br />

chefe de Serviço de<br />

Fiscalização<br />

Agropecuária do<br />

Mapa/TO, José Dourado<br />

Júnior; o prefeito de<br />

Porto Nacional, Joaquim<br />

Maia; e a presidente da<br />

Federação dos<br />

Trabalhadores na<br />

Agricultura (Fataet),<br />

Maria Guanamar<br />

Soares.<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019 8


Número de empresas fechadas dobram no<br />

Tocantins em 2019<br />

Fonte: TV Anhanguera<br />

O número de empresas fechando<br />

as portas mais que dobrou no<br />

Tocantins no último ano. Em<br />

2019 foram 4.578 empresas<br />

encerrando as atividades no<br />

estado. No ano passado, de<br />

janeiro a agosto, esse número foi<br />

bem menor: 1.197.<br />

Fechar as contas tem sido a<br />

principal preocupação da<br />

empresária Magda Cristina<br />

Gomes, que é dona de uma<br />

fábrica de cordas para varal e<br />

redes de vôlei. No caso dela, um<br />

dos problemas tem sido<br />

conseguir a matéria prima.<br />

"A nossa produção caiu<br />

drasticamente porque não tem<br />

matéria prima na cidade. A<br />

minha empresa pode fechar por<br />

causa da falta da matéria prima",<br />

disse a empresária.<br />

O pensamento de fechar virou<br />

realidade para diversas<br />

empresas nos últimos oito<br />

meses. "Tanto abre, em termo de<br />

quantidade, como também fecha<br />

em termo de quantidade",<br />

secretário-geral da Junta<br />

Comercial do Tocantins<br />

(Jucetins), Erlan Milhomem.<br />

Quem também está preocupada<br />

com essa realidade é a Maria<br />

Luíza, que trabalha na fábrica da<br />

Magda. Ela não sabe o que vai<br />

ser do emprego no futuro, mas<br />

não perde a esperança. "A gente<br />

fica com a dúvida se vai ficar<br />

empregado ou não, mas mesmo<br />

assim a gente tem que ser<br />

confiante", comentou a gerente<br />

de produção.<br />

Apesar do grande número de<br />

fechamentos, o secretário-geral<br />

da Jucetins explica que também<br />

tem crescido o número de<br />

abertura de novas empresas, de<br />

7,8 mil para 13,5 mil no mesmo<br />

período.<br />

"O seguimento que mais abre na<br />

junta é o de serviços. Depois vem<br />

o comércio varejista que também<br />

tem um significado muito grande<br />

e por último a questão das<br />

indústrias, que têm um menor<br />

percentual", afirma Erlan<br />

Milhomem.<br />

9<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019


JUIZ NEGA RECOLHIMENTO DE BENEFÍCIO<br />

SOCIAL FAMILIAR EM TOCANTINS<br />

Por; Andeson<br />

Foto: Da internet<br />

O Juiz do Trabalho Almiro<br />

Aldino de Sateles Junior, da 1a<br />

Vara do Trabalho de<br />

Araguaína, que compõe o<br />

Tribunal Regional do Trabalho<br />

da 10ª Região, decidiu pela<br />

improcedência de ações<br />

movidas pelo Sindicato dos<br />

Garçons e Empregados em<br />

Hotéis, Bares, Restaurantes e<br />

Similares do Estado do<br />

Tocantins contra empresas de<br />

Araguaína. A entidade sindical<br />

pedia a implementação da<br />

cláusula 14 do da Convenção<br />

Coletiva de Trabalho (CCT) de<br />

2018-2019, que estabelece o<br />

recolhimento de um "Benefício<br />

Social Familiar" de cada<br />

empregado, no valor de R$<br />

20,00. Dinheiro que deveria<br />

ser repassado para o sindicato<br />

e que seria transformado em<br />

benefícios para os<br />

sindicalizados, e com a<br />

repartição de lucros pelos<br />

sindicatos patronais e laborais.<br />

Além do pedido, o<br />

SINGAREHST pedia também o<br />

pagamento de parcelas em<br />

atraso, relativamente ao<br />

benefício social a partir do<br />

mês de julho de 2018 no valor<br />

mensal de R$ 20,00.<br />

Solicitando também a lista<br />

completa de funcionários do<br />

estabelecimento que<br />

trabalharam desde junho de<br />

2018. Bem como o pagamento<br />

de multa pela não observância<br />

da convenção coletiva.<br />

Sobre o pedido o Juiz<br />

discorreu: “Que a cláusula<br />

deve ser considerada nula,<br />

tendo em vista que ultrapassa<br />

o denominado poder negocial<br />

das entidades sindicais, ao<br />

onerar o empregador dos<br />

trabalhadores representados<br />

pelo Sindicato-autor,<br />

impondo-lhe o dever de<br />

pagamento de uma<br />

contribuição em favor de<br />

Sindicato que não é o de sua<br />

categoria. A decisão regional,<br />

que considerou inválida a<br />

contribuição para custeio de<br />

assistência médica dos<br />

empregados, prevista em<br />

norma coletiva, ao fundamento<br />

de que a parcela não se<br />

reveste de obrigatoriedade em<br />

relação aos não filiados aos<br />

sindicatos”<br />

Por conta disso o magistrado<br />

decidiu pela improcedência do<br />

“Benefício Social Familiar”.<br />

Além de condenar o Sindicato<br />

a arcar com o pagamento das<br />

custas dos processos no<br />

importe de R$ 40,00,<br />

calculadas sobre o valor de R$<br />

2.000,00, dado a cada causa<br />

na petição inicial.<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019<br />

10


Uso de candidaturas laranja leva a cassação<br />

da chapa, decide TSE<br />

Por Gabriela Coelho<br />

Foto: Da internet<br />

Sem candidaturas laranja, o<br />

partido não teria cumprido as<br />

exigências para participar das<br />

eleições. Com esse<br />

entendimento, por quatro<br />

votos a três, o Plenário do<br />

Tribunal Superior Eleitoral<br />

decidiu, nesta terça-feira<br />

(17/9), cassar toda a coligação<br />

que se uniu para a disputa ao<br />

cargo de vereador de Valença<br />

do Piauí (PI) na eleição<br />

municipal de 2016.<br />

Pela legislação eleitoral, nas<br />

eleições proporcionais<br />

(vereadores, deputados<br />

estaduais e federais), cada<br />

partido ou coligação deve<br />

preencher o mínimo de 30% e<br />

o máximo de 70% para<br />

candidaturas de cada sexo. O<br />

debate no TSE se deu em torno<br />

das eleições municipais de<br />

2016 em Valença do Piauí<br />

(PI), na qual ficou comprovada<br />

fraude de duas coligações no<br />

preenchimento de cota por<br />

gênero. Cinco candidaturas de<br />

mulheres à Câmara de<br />

Vereadores se provaram<br />

fictícias.<br />

Prevaleceu entendimento do<br />

relator, ministro Jorge Mussi.<br />

Para ele, se tratando de<br />

eleições proporcionais, sem as<br />

candidaturas laranjas os<br />

partidos não teriam<br />

conseguido cumprir as<br />

exigências necessárias para<br />

participar do pleito. "Portanto,<br />

todo o conjunto de candidatos<br />

acabou sendo beneficiado",<br />

disse.<br />

O ministro votou por cassar<br />

todos os candidatos eleitos<br />

pela coligação na eleição<br />

proporcional, ainda que esses<br />

não tenham participado da<br />

fraude. "A fraude da cota de<br />

gênero implica a cassação de<br />

todos os candidatos<br />

registrados pelas duas<br />

coligações proporcionais. A<br />

gravidade dos fatos é<br />

incontroversa", disse.<br />

Tarcisio Vieira de Carvalho<br />

Neto e Luís Roberto Barroso<br />

acompanharam o relator.<br />

Sérgio Banhos seguiu a<br />

divergência aberta pelo<br />

ministro Luiz Edson Fachin e<br />

referendada pelo ministro Og<br />

Fernandes. Assim, a presidente<br />

do TSE, ministra Rosa Weber,<br />

desempatou o placar em favor<br />

da tese do relator pela<br />

cassação de todos os<br />

candidatos eleitos pelas<br />

coligações.<br />

FOTO DA INTERNET<br />

11<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019


Divergência vencida<br />

O ministro Fachin<br />

acompanhou o relator<br />

parcialmente e votou pela<br />

condenação apenas dos<br />

envolvidos no caso, e não da<br />

coligação. Fachin se baseou<br />

na premissa de que é vedado<br />

o entendimento no retrocesso<br />

nas leis que aumentaram a<br />

participação de mulheres na<br />

política.<br />

Segundo o ministro, é<br />

necessário investigar a<br />

apuração de fraude. "Os<br />

presidentes não podem ser<br />

imputados, mas a conduta<br />

deles pode merecer eventual<br />

investigação", disse.<br />

O ministro divergiu também<br />

em relação à candidata<br />

Magali da Silva da Costa.<br />

"Verifiquei que sua<br />

campanha foi inviabilizada<br />

por problemas de saúde no<br />

período de campanha. A<br />

candidata foi internada logo<br />

após o registro limite de<br />

candidatura por doença que<br />

agravou seriamente a saúde<br />

da candidata", citou.<br />

Precedente<br />

A discussão pode formar um<br />

precedente aplicável aos<br />

supostos casos de<br />

candidaturas laranjas do PSL,<br />

partido do presidente Jair<br />

Bolsonaro. Há investigações<br />

sobre supostas fraudes pelo<br />

partido nas eleições de 2018<br />

em Pernambuco e Minas<br />

Gerais.<br />

Um dos casos envolve o<br />

ministro do Turismo, Marcelo<br />

Álvaro Antônio, alvo de<br />

apurações que miram<br />

irregularidades no repasse de<br />

recursos do Fundo Especial<br />

de Financiamento de<br />

Campanha pelo PSL a quatro<br />

candidatas a deputado<br />

estadual e federal no estado,<br />

nas eleições de 2018.<br />

Caso<br />

O colegiado analisou uma<br />

Ação de Investigação Judicial<br />

Eleitoral que trata da<br />

coligação para disputa a<br />

vereador de Valença do Piauí<br />

(PI) nas eleições municipais<br />

de 2016.<br />

A coligação “Nossa União É<br />

Com O Povo” sustenta que<br />

os adversários das coligações<br />

“Compromisso Com Valença<br />

I” e “Compromisso Com<br />

Valença II” apresentaram 29<br />

candidaturas, sendo que<br />

cinco delas são laranjas só<br />

para cumprir a cota feminina,<br />

uma vez que tiveram votação<br />

inexpressiva, não praticaram<br />

atos de campanha e não<br />

tiveram gastos declarados<br />

em suas prestações de<br />

contas.<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019 <strong>12</strong>


Justiça determina suspensão de lei que proibia<br />

cobrança na taxa de religação de água e energia<br />

Fonte: G1 Tocantins<br />

A lei que proíbe a cobrança da taxa de religação de água e<br />

energia, em casos de falta de pagamento, foi suspensa por<br />

uma decisão do Tribunal de Justiça do Tocantins. A Ação<br />

Direta de Inconstitucionalidade é de iniciativa da<br />

Associação Brasileira das Empresas Estaduais de<br />

Saneamento, a qual alegou que a norma não deveria ter<br />

sido proposta pela Assembleia Legislativa, e sim pelo<br />

governador do estado, conforme está previsto da<br />

Constituição Estadual.<br />

A decisão tem caráter liminar e a lei permanecerá<br />

suspensa até o julgamento final da ação pelo Tribunal de<br />

Justiça.<br />

13 REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019


PM encontra idoso sumida em<br />

Araguaína<br />

ASCOM- 2º BPM<br />

Foto: Da internet<br />

O fato aconteceu na<br />

noite desta<br />

segunda-feira, 16, em<br />

Araguaína. Uma equipe<br />

de militares realizava<br />

patrulhamento na Av.<br />

Filadélfia, Setor Urbano,<br />

quando recebeu<br />

informação de que havia<br />

um idoso de 73 anos que<br />

se encontrava perdido<br />

próximo a uma<br />

madeireira.<br />

Na abordagem, foi<br />

constatado que o idoso<br />

não sabia onde se<br />

encontrava, contudo, os<br />

policiais militares se<br />

ofereceram para<br />

ajudá-lo, dialogaram<br />

calmamente com ele<br />

favorecendo com que se<br />

recordasse do seu<br />

endereço e, assim,<br />

conseguiram encontrar<br />

sua casa. Segundo os<br />

familiares, o idoso tinha<br />

saído de casa e ninguém<br />

sabia onde ele estava.<br />

FOTO DA INTERNET<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019<br />

Ele foi entregue para<br />

seus familiares, os quais<br />

informaram que o idoso<br />

havia saído cedo de casa<br />

e ninguém sabia de seu<br />

paradeiro. Tais<br />

familiares, dentre os<br />

quais a mãe do idoso,<br />

senhora de 98 anos,<br />

demonstraram-se ter<br />

ficado extremamente<br />

agradecidos pelo<br />

empenho e pelo trabalho<br />

da Polícia Militar em<br />

favor do idoso<br />

encontrado.<br />

14


Polícia Civil apreende dois carros<br />

utilitários na Capital<br />

Cláudia Santos/Governo do Tocantins<br />

Na manhã desta segunda-feira,<br />

16, a Polícia Civil, por meio da<br />

Delegacia Especializada de<br />

Repressão a Furtos e Roubos<br />

de Veículos Automotores<br />

(DERFRVA - Palmas),<br />

apreendeu um Toyota Hilux<br />

CD4X4 SRV que estava com<br />

placas adulteradas (crime de<br />

alteração de sinal<br />

identificador), em uma<br />

garagem de veículos na região<br />

central de Palmas. O suspeito é<br />

um homem de 51 anos.<br />

Na mesma manhã, a operação<br />

policial localizou e apreendeu,<br />

na região Sul da Capital, um<br />

Jeep Renegade LNGTD AT que<br />

foi alugado de uma empresa<br />

locadora de veículos, através de<br />

documentos falsos, por um<br />

suspeito de 44 anos, e depois<br />

transferido de forma<br />

fraudulenta e revendido a<br />

terceiro, em Palmas.<br />

Conforme os delegados Rossilio<br />

Souza Correia e Anderson<br />

George de Lima Casé, as ações<br />

15<br />

de combate à criminalidade<br />

continuam sendo desenvolvidas<br />

pela DERFRVA com o objetivo<br />

de desarticular o furto e roubo<br />

de veículos automotores.<br />

Os suspeitos foram ouvidos e<br />

liberados e devem responder<br />

pelos respectivos crimes<br />

cometidos.<br />

Foto: Divulgação<br />

Foto da Internet<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019


Governador sanciona lei e cidade na região<br />

central passa a se chamar apenas Tabocão<br />

Fonte: G1 Tocantins<br />

A lei que altera o nome do município<br />

de 'Fortaleza do Tabocão' para<br />

apenas 'Tabocão' foi sancionada<br />

pelo governador Mauro Carlesse<br />

(DEM) nesta terça-feira (17). Os<br />

moradores da cidade tinham optado<br />

pela mudança em um referendo<br />

realizado em 2018 e desde então a<br />

alteração dependia de algumas<br />

medidas do poder público.<br />

A mudança já tinha sido aprovada<br />

em um projeto de lei na Assembleia<br />

Legislativa no dia 21 de agosto e<br />

dependia apenas da sanção para<br />

entrar em vigor. Agora, devem ser<br />

realizadas trocas de placas de<br />

sinalização, mapas e outros<br />

documentos relacionados ao<br />

município.<br />

A mobilização para alteração do<br />

Foto: TV Anhanguera/Reprodução<br />

nome da cidade teve início em<br />

2017, após uma consulta pública e<br />

criação de lei municipal. Em<br />

seguida, a pedido do prefeito<br />

Wagner Teixeira, o deputado<br />

estadual Vilmar de Oliveira<br />

(Solidariedade) apresentou um<br />

projeto de lei solicitando a alteração<br />

do nome da cidade.<br />

Aprovado, o projeto foi encaminhado<br />

ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE),<br />

que realizou plebiscito em 7 de<br />

outubro de 2018, mesmo dia em<br />

que ocorreu o primeiro turno das<br />

eleições de 2018, para que os<br />

moradores decidissem pela<br />

alteração do nome. Ao todo foram<br />

1.561 votos pela mudança e 525<br />

contra (25,17%).<br />

REVISTA CIDADE ARAGUAINA 19 DE SETEMBRO DE 2019 16

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