Edição - 06
A primeira revista brasileira, 100% digital, para o setor de agregados da construção
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Lembrando que, como abordado em matérias anteriores,<br />
cada eixo tem em suas extremidades massas centrífugas<br />
que tem a função de desbalancear o conjunto gerando<br />
um movimento vibratório circular enquanto o eixo estiver<br />
girando na rotação determinada em projeto.<br />
Com o tempo foram sendo desenvolvidos outros sistemas.<br />
Entre eles está o com três eixos mecanicamente<br />
independentes que são sincronizados eletronicamente<br />
(Figura A).<br />
a maior amplitude de trabalho (1:3) enquanto que nos<br />
momentos 2 e 4 as massas estão em posição oposta e não<br />
de anulam (como vimos anteriormente no movimento<br />
linear) em função de serem diferentes, gerando assim um<br />
Quando sincronizados eletronicamente, com utilização resultado que é a menor amplitude de trabalho do movimento<br />
elíptico (2:4).<br />
de inversores de frequência e encoders para estabelecer a<br />
posição angular de cada eixo, é possível alterar o ângulo do Com essa configuração os eixos estão dispostos de maneira<br />
a trabalhar fora de centro de gravidade da peneira<br />
movimento elíptico sem necessidade de parada do equipamento<br />
(dentro das limitações de projeto do fabricante) possibilitando o auto-sincronismo, dispensando a obrigatoriedade<br />
de um mecanismo sincronizador (ex: engrena-<br />
(Figura B).<br />
Outra maneira de gerar esse tipo de movimento é com gem ou encoder).<br />
a utilização de dois eixos ao invés de três, nesse caso cada Nessa situação o ângulo do movimento vibratório<br />
(elíptico) se mantem constante. Em caso de necessidade, é<br />
possível utilizar do mesmo sistema de sincronismo eletrônico<br />
permitindo assim variação do ângulo do movimento<br />
vibratório com a peneira em funcionamento.<br />
Utilizando o mesmo princípio de dois eixos para gerar<br />
o movimento elíptico, é possível alcança-lo também com a<br />
utilização de vibradores de caixa também conhecidos como<br />
excitadores (Figura E e/ou Foto A), que como abordado na<br />
matéria anterior quando falamos do movimento Livre Linear,<br />
diferem dos mencionados anteriormente por serem<br />
eixo gira em um sentido e um eixo tem maior massa centrifuga<br />
que o outro (Figura C e D).<br />
construídos em caixa fechada com um par de engrenagens<br />
Neste caso, os dois eixos se auto sincronizam, desenvolvendo<br />
um movimento elíptico como pode ser visto na apenas um motor aciona um dos eixos e transfere o movi-<br />
de sincronismo, lubrificadas em banho de óleo. Com isso,<br />
Figura D, ou seja, no momento 1 da rotação representado mento para o outro eixo por meio das engrenagens.<br />
na figura, existe uma coincidência de massas dos dois Para se conseguir o movimento elíptico ao invés do<br />
eixos se somando, assim como no momento 3, formando Linear, é necessário usar massas diferentes nos dois eixos<br />
Agregados Online | <strong>Edição</strong> <strong>06</strong> | Julho - Agosto 2019