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Artigos<br />
ÍNDICE<br />
05 | Da redação Sônia Maria Marques<br />
comenta a triste situação da saúde em<br />
Araraquara<br />
09 | Editorial Ivan Roberto Peroni<br />
relembra quando o comércio era<br />
a porta de acesso ao primeiro emprego<br />
30 | Jurídico Dra. Thaís Costa Domingues<br />
comenta o Regime Geral da Previdência<br />
Social e as alterações trazidas pela MP<br />
664/2014<br />
42 | Esporte é Aventura Carlinhos<br />
Tavares em sua coluna comenta a<br />
importância das avaliações físicas para<br />
o treinamento<br />
Lançamento<br />
Capa<br />
ARAQUIMICA<br />
A ascensão de uma<br />
empresa araraquarense<br />
na fabricação de produtos<br />
de limpeza<br />
pág. 10<br />
06 | Shopping Virtual ACIA em<br />
busca do comércio aliado à tecnologia<br />
Economia<br />
12 | Dia de Feira Empresários da cidade<br />
na Couromoda em São Paulo<br />
14 | Banco de Empregos Ele está<br />
chegando pelas mãos da ACIA<br />
18 | Rota do Empreendedor<br />
Micro e pequenos empresários se<br />
encontram na capital em fevereiro<br />
Cidade<br />
21 | Lixo Eletrônico O ITEC que traçar<br />
o destino dos entulhos eletrônicos e<br />
cuidar do meio ambiente<br />
22 | Concurso Público O brasileiro está<br />
de olho nele; hoje é mais seguro em<br />
razão da estabilidade<br />
24 | Nova Feira Entidades se juntam em<br />
torno de evento beneficente<br />
Paulo Simões, Joel Aranha e Ricardo<br />
Merlos em nossa redação falam como<br />
será a nova feira da solidariedade<br />
pág. 24<br />
Banco de Emprego chega<br />
em boa hora<br />
pág. 14<br />
25 | Em New York Grupo de<br />
empresários conheceu a maior feira<br />
de varejo do mundo<br />
26 | Animais de estimação<br />
Os gastos com eles em Araraquara<br />
chegam aos R$ 500,00 mensais<br />
32 | Coxinha O salgadinho preferido<br />
dos brasileiros em 2014<br />
Agronegócios<br />
Grandes Clubes<br />
43 | Academia<br />
Era um time do São<br />
Geraldo que surpreendeu<br />
a cidade na década de 60<br />
37 | Código Florestal Sindicato Rural de<br />
Araraquara começa a fazer o Cadastro<br />
Ambiental Rural dos seus associados<br />
38 | Palavra do Presidente Nicolau de<br />
Souza Freitas diz que tudo isso é ótimo, desde<br />
que os agricultores não sejam penalizados<br />
40 | Roberto Massafera<br />
Ao falar do CAR, o deputado diz que a lei<br />
atual possui atenuantes que irão facilitar nas<br />
exigências ambientais, evitando transtornos<br />
Tudo era festa naquele<br />
fevereiro de 1969, quando os<br />
jogadores da Academia São<br />
Geraldo saiam do armário<br />
com saias, vestidos e sutiãs<br />
para mostrar seus dotes no<br />
Chapadão do bairro, na Rua<br />
9. Era um tempo de alegria<br />
com o jogo entre Homens x<br />
Mulheres e que a comunidade<br />
não esquecerá jamais.<br />
pág. 43<br />
Falta de Respeito I<br />
Empresários da Avenida 36, um dos<br />
principais corredores comerciais,<br />
condenam a ação da CPFL em trocar<br />
um poste na quarta-feira, 28 de janeiro,<br />
desligando a energia elétrica das 13h às<br />
16h, causando prejuízos ao consumidor.<br />
A substituição do poste que já estava<br />
inclinado há quatro dias bem que poderia<br />
ter sido feita num domingo, porém, a falta<br />
de planejamento e a “mardita preguiça”<br />
prevaleceu.<br />
Falta de Respeito II<br />
Desde julho do ano passado que um<br />
poste está pendurado na Rua José<br />
Palamone Lepre por culpa dos canalhas<br />
que incendeiam acostamentos. Pior que<br />
isso é o desrespeito da antiga Telefônica,<br />
que sabendo que o poste é seu, não<br />
toma nenhuma atitude, para substituílo<br />
ou arrancá-lo. É coisa prá Segurança<br />
Pública e Defesa Civil se mexer e exigir<br />
que alguma coisa seja feita. Parece que a<br />
cidade está ao Deus dará.<br />
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DA R<strong>ED</strong>AÇÃO<br />
Sônia Maria Marques<br />
Gota de Leite e UPA, o<br />
contraste na saúde pública<br />
Arquitetura & Construção<br />
49 | Telhado Substituir a madeira pela<br />
esquadria metálica vale a pena?<br />
52 | O Residencial Quattro Seu<br />
lançamento aconteceu em janeiro<br />
mobilizando a sociedade local<br />
56 | Arquitetos Convidados pela RCI<br />
eles falam do bom momento vivido pela<br />
arquitetura em Araraquara<br />
59 | Veja o que está chegando<br />
Aquarela Tintas lança através da Montana<br />
um novo produto, que por sinal, vai<br />
encantar a todos<br />
Variedade<br />
34 | Éramos o Charlie Hebdo dos<br />
anos 60 O mestre do jornalismo Roberto<br />
Barbieri, do antigo Diário do Araraquarense,<br />
fez a história da cidade com seus jornalistas.<br />
Em muitas matérias pesavam o escárnio e<br />
a sátira<br />
72 | Em Foco Os eventos sociais da<br />
cidade mostrando o que acontece na<br />
santificada terrinha<br />
78 | Luis Carlos Bedran Uma<br />
deliciosa crônica sobre os carnavais<br />
realizados em nossa cidade<br />
Na mesma cidade, uns 20 quarteirões de distância, dois órgãos<br />
vivem o céu e o inferno, envolvendo uma mesma categoria profissional<br />
e serviço semelhante: a saúde pública. Curioso nisso tudo, que<br />
enquanto a Gota de Leite recebe prêmios, elogios e dá exemplo de<br />
que é possível se fazer algo de bom pelo próximo, a UPA demonstra<br />
total fragilidade no atendimento, críticas e falta de respeito com o<br />
ser humano. A pergunta “se dá certo num lugar, por que no outro<br />
dá tudo errado?”. Seria simples a resposta se no meio da correnteza<br />
não existisse um enrosco chamado ser humano e um outro coitado<br />
que é ignorado como paciente. Não é de hoje que a avaliação do<br />
serviço prestado pela UPA enquanto unidade de saúde, é extremamente<br />
lamentável; em determinadas situações o atendimento é<br />
vergonhoso expondo as pessoas ao grau de miserabilidade. Ainda<br />
recentemente, o vídeo mostrando um paciente caído ao chão, se<br />
contorcendo e gemendo, exibe a mais cruel das realidades: despreparo<br />
de profissionais que passam e confundem o doente com um saco de<br />
lixo, sem lhe dar a mínima atenção. O que mais entristece é que ninguém<br />
toma uma postura séria, responsável, para dar fim às mazelas<br />
que ocorrem por lá, pontuadas por alguns profissionais desumanos.<br />
Já passou da hora de rever o tipo de atenção que se dispensa aos<br />
que vão em busca de socorro. Se a Gota de Leite é modelo por uma<br />
questão de gestão, que se leve então a sua diretoria para tomar<br />
conta da UPA, em respeito à dignidade do doente.<br />
Primeiro a dúvida, depois a<br />
certeza de um belo carnaval<br />
Quem imaginou<br />
que o carnaval em<br />
Araraquara passaria<br />
em brancas nuvens<br />
caiu do cavalo. Milagre<br />
ainda existe nos<br />
tempos de carnaval.<br />
Recursos surgiram e<br />
Renato Haddad, secretário<br />
de Cultura,<br />
coloca o bloco na rua<br />
para dar à cidade a<br />
euforia que ela necessita<br />
nos dias 15<br />
(apresentação) e 17 Mancha Araraquara, campeã do carnaval 2014<br />
de fevereiro (desfile<br />
das campeãs) no Cear, com entrada Renato considera que o carnaval<br />
franca ao público. A apuração ocorrerá<br />
na segunda-feira, dia 16, a par-<br />
a oportunidade que todos têm de se<br />
é imprescindível para o brasileiro: “É<br />
tir das 15h, no Palacete das Rosas. juntarem num espaço único para dar<br />
A locação e montagem das arquibancadas<br />
para acomodar o pú-<br />
No dia 15, desfilarão a Mancha<br />
alegria ao povo”.<br />
blico na Passarela do Samba, assim Araraquara, Benê do Victório de Santi,<br />
Nação Quilombola e Gaviões do<br />
como a definição do corpo de jurados,<br />
ficarão sob a responsabilidade Selmi Dei. Todos os desfiles serão<br />
da Liga das Escolas de Samba. realizados a partir das 19h30.<br />
REVISTA<br />
COMÉRCIO<br />
INDÚSTRIA<br />
e agronegócio<br />
Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />
Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />
Redação: Rafael Zocco<br />
Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi, Marcos Assumpção, Heloísa Nascimento<br />
Design: Mário Francisco, Carolina Bacardi, Bete Campos<br />
Tiragem: 5 mil exemplares<br />
Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />
A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente em Araraquara e região<br />
INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633<br />
COORDENAÇÃO, <strong>ED</strong>ITORAÇÃO, R<strong>ED</strong>AÇÃO E PUBLICIDADE<br />
Fone/Fax: (16) 3336 4433<br />
Rua Tupi, 245 - Centro<br />
Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />
marzo@marzo.com.br<br />
<strong>ED</strong>IÇÃO N°<strong>115</strong> - <strong>FEVEREIRO</strong> / <strong>2015</strong><br />
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SHOPPING VIRTUAL<br />
Lançamento será<br />
em 3 de março<br />
A cidade aguarda ansiosa<br />
o início das atividades do<br />
VIPLojas, o shopping virtual<br />
que permitirá ao consumidor<br />
comprar sem sair de casa. É<br />
um belo empreendimento da<br />
Associação Comercial.<br />
Os outlets virtuais vêm<br />
ganhando espaço entre<br />
aqueles que querem<br />
desconto e entrega<br />
rápida na porta de<br />
casa. Essa será uma<br />
das vantagens em<br />
se comprar pelo<br />
shopping virtual da<br />
ACIA, com a garantia<br />
de entrega dos<br />
Correios<br />
Passado o período de pré-lançamento<br />
e avaliação da criação do shopping virtual<br />
VIPLOJAS.COM que teve início em dezembro<br />
de 2014, a ACIA fará em seu auditório o<br />
lançamento oficial do shopping em março,<br />
dia 3, às 20h, apresentando os primeiros<br />
resultados e a experiência de alguns dos<br />
empresários que aderiram à modalidade<br />
empresarial de vendas no varejo que mais<br />
cresce no Brasil e no mundo, que é<br />
vender pela internet.<br />
Para chegar ao sucesso alcançado<br />
no VIPLOJAS.COM, a ACIA contou<br />
com o desenvolvimento e knowhow<br />
técnico da empresa Sunrise<br />
Net, pioneira em internet em Araraquara<br />
e com mais de 20 anos de experiência<br />
de mercado, que também<br />
fará o monitoramento das vendas e<br />
dará o suporte completo para o êxito<br />
das lojas virtuais dos integrantes<br />
do shopping.<br />
Os Correios foram fundamentais<br />
para o sucesso deste projeto, pois<br />
possuem a maior malha de distribuição<br />
de encomendas e detêm 90% de<br />
todo o mercado de entregas de e-commerce<br />
no país. Às empresas associadas da ACIA e<br />
participantes do shopping virtual, os Correios<br />
oferecerão atendimento diferenciado<br />
e guichê particular, condições especiais de<br />
contratação de serviços de entrega, seguros<br />
e descontos em sua tabela de preços<br />
que podem chegar em até 50%.<br />
No dia do lançamento oficial, além do<br />
depoimento de algumas empresas participantes,<br />
haverá uma rápida palestra sobre<br />
o progresso do e-commerce no Brasil e também<br />
a explicação detalhada dos Correios<br />
e dos serviços especiais disponibilizados<br />
para a ACIA – VIPLOJAS.COM.<br />
José Janone Júnior, coordenador do VipLojas<br />
Haverá no local uma equipe de consultores<br />
de negócios para tirar dúvidas dos<br />
presentes e também receber a adesão de<br />
novos integrantes no shopping virtual. Na<br />
sequência, os participantes serão convidados<br />
para um coquetel no local.<br />
As empresas interessadas em fazer parte<br />
deste projeto, devem procurar a secretaria<br />
da associação.<br />
A partir de março, a ACIA inicia uma<br />
grande campanha publicitária para divulgar<br />
o seu shopping virtual VIPLOJAS.COM e viabilizar<br />
o seu crescimento, o fortalecimento<br />
e a diversificação de atuação comercial das<br />
empresas associadas.<br />
A camisa do seu clube preferido poderá ser<br />
adquirida através do VipLojas e a certeza de<br />
recebê-la em sua casa<br />
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<strong>ED</strong>ITORIAL<br />
O comércio sempre foi a porta de<br />
acesso ao primeiro emprego...<br />
A capacitação tem<br />
sido diferencial<br />
competitivo,<br />
sobretudo quando<br />
entendido que<br />
esse pode ser o<br />
caminho para uma<br />
menor rotatividade<br />
de funcionários e<br />
melhor qualidade<br />
no atendimento e<br />
serviços oferecidos<br />
ao consumidor<br />
“Vou arrumar um emprego, nem se for para trabalhar<br />
no comércio”. A frase embora antiga, ainda hoje expressa<br />
um sentimento profundamente real e que não muda o traçado<br />
histórico do mercado de trabalho nos últimos 30 anos<br />
pois muitos ainda pensam assim. Quando não, o pai dizia<br />
ao amigo comerciante - arruma um lugar na sua loja pr’o<br />
meu filho trabalhar. Logo se vê, que o comércio sempre foi<br />
visto como porta de entrada para o primeiro emprego. Não<br />
se criava afinidade e muito menos comprometimento com o<br />
serviço; alí se trabalhava até surgir coisa melhor, deixando<br />
transparecer que ser vendedor no varejo, era uma atividade<br />
de segundo plano.<br />
Patrão nenhum se aventurava até bem pouco tempo, a<br />
avaliar o perfil do contratado, desconhecendo que ingressar<br />
e permanecer no comércio varejista exige vocação, persistência,<br />
criatividade, motivação e gostar de pessoas. De todas<br />
as habilidades e competências necessárias para se tornar<br />
um profissional do varejo, a mais importante é saber se relacionar<br />
com pessoas. Quem possuir essa habilidade pode<br />
superar algumas deficiências técnicas. É mais fácil aprender<br />
as técnicas de atendimento e vendas, do que modificar o<br />
comportamento de quem não gosta de atender clientes.<br />
Por incrível que pareça, ao longo do tempo se tornou voz<br />
corrente o atendimento precário do nosso comércio, só que<br />
não podemos generalizar, pois uma grande parcela busca<br />
preservar a fidelidade do cliente através do bom serviço que<br />
o seu vendedor dispensa. O que nos entristece, é saber que<br />
são poucos os patrões que acabam tendo conhecimento das<br />
queixas dos consumidores nas lojas.<br />
Na verdade, o mau atendimento é a principal falha em<br />
muitas empresas. Ele pode ser decorrente da má vontade<br />
dos atendentes e vendedores, deficiências técnicas, gerenciamento<br />
inadequado, entre outros motivos. Embora algumas<br />
empresas estejam atentas sobre<br />
a importância do atendimento para<br />
cativar os clientes, essa meta exige<br />
esforço constante. É um trabalho em<br />
equipe e os gestores são imprescindíveis<br />
para treinar e qualificar os funcionários da “linha de<br />
frente”. Aquele que vê o comércio como porta de acesso ao<br />
trabalho, deve saber que para se tornar um excelente profissional<br />
do varejo, é preciso conhecer o mercado, que objetiva<br />
estudar as necessidades e desejos dos consumidores, subsidiando<br />
a criação, produção e venda de produtos e serviços.<br />
Como se observa, a qualificação do profissional em<br />
qualquer atividade, hoje em dia, é bem mais importante que<br />
antigamente, pois hoje a concorrência não é só com o vizinho<br />
mas com as redes sociais; empresário que se preza sabe<br />
que na nova visão estratégica de negócio, as pessoas, são o<br />
principal “bem” da empresa. Isso significa que a organização<br />
que investe em treinamento e qualificação profissional é<br />
diferenciada no mercado. O empresário precisa estar atento<br />
às mudanças internas e externas para descobrir as competências<br />
necessárias ao seu negócio.<br />
O treinamento é a oportunidade para o colaborador conhecer<br />
e se alinhar aos objetivos da empresa. Porém, não<br />
vemos esse tipo de iniciativa no setor do comércio. O que<br />
acontece, ainda de forma muito tímida, é a procura dos empresários<br />
por gente qualificada e não interessada em qualificar<br />
o que possui ao seu lado. O exemplo e o incentivo<br />
têm de vir do empresário. Ele é o agente de mudança. O<br />
colaborador é o reflexo do seu líder. Também não adianta o<br />
funcionário buscar qualificação, se o empregador não estiver<br />
disposto a ouvi-lo.<br />
O empresário precisa exigir o conhecimento e as habilidades<br />
necessárias, pois um funcionário qualificado é garantia<br />
de um bom trabalho, e por consequência, resultados.<br />
Mas, é claro, que este profissional precisa ser bem remunerado,<br />
afinal, o que é raro, também é mais caro!<br />
9
A fachada do prédio da Araquimica na Via Expressa ganhou novo visual em janeiro<br />
REPORTAGEM DE CAPA<br />
Receita de sucesso da Araquimica está<br />
no trabalho e na inovação tecnológica<br />
Dez anos depois de criarem<br />
a Araquimica, Cesar Augusto<br />
Martins, Silvana Gomes<br />
Martins e Rosa Chiconato<br />
Gomes avaliam os resultados<br />
obtidos pela empresa. Além<br />
do crescimento das vendas<br />
de produtos para limpeza,<br />
descartáveis, automotivos,<br />
piscinas e matéria-prima, a<br />
Araquimica se posicionou<br />
como fábrica conquistando<br />
importante fatia do mercado.<br />
assistência para manuseio de produtos,<br />
além da completa linha Dino, toda produzida<br />
na própria empresa, englobando vários<br />
produtos, obedecendo as mais rígidas exigências.<br />
A marca Dino, que está no mercado há<br />
2 anos, foi desenvolvida pela Araquimica,<br />
conduzindo a empresa à posição de indústria.<br />
A marca engloba inúmeros produtos<br />
como desinfetante, amaciante, detergente,<br />
alvejante sem cloro, água sanitária, limpadores<br />
perfumados, sabão líquido e multiu-<br />
Uma história familiar voltada para o<br />
trabalho, ousada, cheia de iniciativas<br />
e incansável na reformulação<br />
constante dos seus projetos.<br />
É desta forma que se descreve a ação<br />
da Araquimica que está completando 10<br />
anos no mercado, prezando pelo excelente<br />
atendimento, produtos de ótima qualidade,<br />
Ampla loja para exposição e comercialização dos produtos<br />
10
LINHA DE PRODUTOS<br />
“Dino”, produtos fabricados<br />
pela Araquimica conquistam<br />
as prateleiras nas lojas,<br />
fortalecendo a marca que<br />
surgiu em 2012.<br />
• desinfetante<br />
•amaciante<br />
•detergente<br />
• alvejante sem cloro<br />
• água sanitária<br />
• limpadores perfumados<br />
• sabão líquido e multiuso<br />
As mais famosas marcas de produtos para limpeza em sua<br />
suas prateleiras<br />
Exposição da sua linha de produtos Dino<br />
so. Todos os produtos são desenvolvidos<br />
em seu laboratório e fabricados com os padrões<br />
de qualidade e competitividade exigidos<br />
pelo mercado, seguindo as exigências<br />
da ANVISA, Vigilância Sanitária, CETESB,<br />
CRQ – Conselho Regional de Química, o<br />
que lhe garante um rígido controle no seu<br />
processo fabril. O laboratório conta com químico<br />
responsável e técnicos que trabalham<br />
diariamente na empresa.<br />
1. Composição<br />
A Araquimica hoje está consolidada no<br />
mercado, apresentando linha completa de<br />
produtos de limpeza, tratamento de piso,<br />
utilidades domésticas em geral, limpeza de<br />
carros, polimento, cristalização, descartáveis,<br />
matéria-prima e essências específicas<br />
para o desenvolvimento de produtos de limpeza,<br />
limpeza de piscinas, vendendo tanto<br />
para as donas de casas e pessoas jurídicas.<br />
Nesse caso, é importante salientar que<br />
a Araquimica dá todo suporte para quem<br />
tem empresas nesse segmento, com explicações<br />
e indicações, inclusive, com orientações<br />
quanto à documentação para que os<br />
fabricantes fiquem em conformidade com<br />
todas as exigências e leis que se fazem<br />
necessárias para a produção desses materiais,<br />
como produtos de limpeza, sabonetes<br />
O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA ARAQUIMICA<br />
A Araquimica utiliza equipamentos dos<br />
mais modernos e insumos químicos de alta<br />
qualidade para composição e fabricação<br />
dos seus produtos, além de manter químico<br />
responsável e técnico em seu laboratório.<br />
3. Envasamento<br />
e outros. Há também<br />
na empresa, toda<br />
parte para manutenção<br />
de piscinas com<br />
diversos produtos e<br />
indicações e orientações<br />
de como devem<br />
ser usados e manuseados.<br />
Araquimica Produtos<br />
de Limpeza e<br />
Equipamentos para<br />
o envasamento<br />
Descartáveis atende<br />
clientes de Araraquara<br />
e região,<br />
como São Carlos,<br />
Jaú, Bauru, Pederneiras,<br />
Boa Esperança<br />
do Sul, Santa<br />
Lúcia, Américo Brasiliense,<br />
Rincão, Matão, Nova Europa e até<br />
de São Paulo.<br />
A empresa, que começou<br />
na Rua Gonçalves<br />
Dias, 31, em fevereiro de<br />
2005 pelos fundadores<br />
Cesar Augusto Martins,<br />
Silvana Gomes Martins e<br />
Rosa Chiconato Gomes,<br />
hoje está na Via Expressa,<br />
656 – Vila Suconasa,<br />
contando com uma<br />
equipe especializada,<br />
desde o atendimento até<br />
as orientações que os<br />
clientes necessitam, inclusive,<br />
com entrega em<br />
domicílio. Hoje é um orgulho<br />
para o campo industrial e comercial<br />
de Araraquara.<br />
ATENDIMENTO ARAQUIMICA<br />
Via Expressa. 656 - Vila Suconasa<br />
Tel.: (16) 3301-0026<br />
2. Armazenamento<br />
4. Consumidor<br />
11<br />
www.araquimica.net.br
VISITANDO A FEIRA<br />
Empresários da cidade conheceram a<br />
Couromoda e São Paulo Prêt-à-Porter<br />
ACIA e SEBRAE levaram para<br />
a Couromoda e São Paulo<br />
Prêt-à-Porter em janeiro, mais<br />
de duas dezenas de lojistas da<br />
cidade que foram acompanhar<br />
as tendências para outono e<br />
inverno. Foi um sucesso.<br />
A Couromoda é a mais importante feira de<br />
calçados e artefatos de couro da América Latina,<br />
e marcou em janeiro o início do calendário<br />
de negócios no Brasil como a maior vitrine da<br />
indústria nacional, atraindo lojistas de todos os<br />
Estados e de 66 países em busca da identidade,<br />
do design e da criatividade Made in Brazil.<br />
“Com mais de 40 anos de história, a Couromoda<br />
vai além de uma feira de negócios e<br />
se posiciona como plataforma completa de<br />
moda, com desfiles, exposições e iniciativas<br />
de atualização profissional; tudo para oferecer<br />
ao varejo uma experiência exclusiva e enriquecedora”,<br />
ressaltou o presidente da ACIA,<br />
Renato Haddad, pouco antes do embarque<br />
dos empresários ao Expo Center Norte.<br />
Ao todo, duas mil coleções outono e inverno<br />
<strong>2015</strong> e meia-estação em calçados femininos,<br />
masculinos e infantis estavam presentes<br />
na feira pelos espaços dos importadores de<br />
mais de 60 países. Passaram por lá 110 mil<br />
visitantes, já que a 5ª edição da São Paulo<br />
Prêt-à-Porter aconteceu dentro da Couromoda,<br />
gerando negócios imediatos e contatos<br />
que devem se converter em vendas até 60<br />
dias após as feiras.<br />
A São Paulo Prêt-à-Porter apresentou<br />
mais de 500 marcas entre moda feminina,<br />
masculina, jeans, camisaria,<br />
tricô, moda festa, malharia,<br />
acessórios para os quatro<br />
dias de feira.<br />
Para a lojista Tatiana<br />
Codonho Vasconcelos,<br />
da Tati Modas, foi muito<br />
importante participar<br />
da missão: “É uma<br />
oportunidade rara para<br />
acompanharmos as inovações<br />
que se praticam<br />
em nosso segmento; na<br />
verdade, é uma forma de ficarmos atentos à<br />
aplicação da tecnologia não apenas no produto,<br />
mas na comercialização”, disse.<br />
A missão foi comandada por José Carlos<br />
dos Santos, agente de Desenvolvimento Empreender<br />
da Associação Comercial e Industrial<br />
de Araraquara..<br />
Missão levada pela ACIA e SEBRAE ao Expo Center Norte<br />
Negócios acontecendo na Couromoda<br />
Futuras<br />
tendências<br />
Inverno <strong>2015</strong><br />
Mariana Weickert, Jorge Bischoff e Ana<br />
Cláudia Michels, novidades do inverno <strong>2015</strong><br />
12
13
A NOVIDADE<br />
Banco de Emprego<br />
já está chegando<br />
Após o sucesso com a criação<br />
do Banco de Talentos voltado<br />
para acesso ao mercado de<br />
trabalho e primeiro emprego,<br />
a ACIA anuncia a implantação<br />
de um novo benefício para<br />
atender as empresas.<br />
Acompanhando a mais nova tendência<br />
do mercado de trabalho e dos recursos humanos,<br />
a ACIA disponibilizará ainda este<br />
mês em seu portal, um serviço que irá ampliar<br />
as chances de sucesso na busca do<br />
emprego ideal por parte do indivíduo e do<br />
profissional mais qualificado por parte da<br />
empresa. O comentário foi feito pelo presidente<br />
Renato Haddad, durante reunião com<br />
sua diretoria em janeiro.<br />
Lançado na primeira gestão de Haddad,<br />
o Banco de Talentos foi o serviço que permitiu<br />
sem nenhum custo, o cadastramento no<br />
site da associação de qualquer profissional<br />
que estivesse em busca de emprego ou estágio,<br />
e proporcionou a aproximação destes<br />
interessados com os empresários associados<br />
da ACIA, resultando em centenas de<br />
contratações.<br />
O Banco de Empregos vai ajudar as<br />
empresas que chegam<br />
Nesta segunda fase, diz o presidente da<br />
ACIA, o novo Banco de Talentos, irá manter<br />
os serviços prestados na primeira fase e irá<br />
incrementar o projeto que permitirá às empresas<br />
associadas, fazerem<br />
a oferta de vagas de empregos<br />
ou estágios no portal da<br />
ACIA, que é conhecido como<br />
Banco de Empregos. Além<br />
desta novidade, a ACIA também<br />
irá prestar um serviço<br />
exclusivo às empresas associadas,<br />
que será a triagem<br />
e pré-seleção de currículos<br />
para atender a demanda<br />
das empresas que estão em<br />
busca de mão-de-obra.<br />
Empresas poderão encontrar com mais<br />
facilidade o profissional que deseja<br />
A partir deste mês, este novo portal de<br />
serviços já estará à disposição de todos os<br />
cidadãos de Araraquara e região que queiram<br />
cadastrar seus currículos e também de<br />
todas as empresas associadas que queiram<br />
oferecer suas vagas.<br />
De acordo com Luiz Carlos Romio da<br />
Silva, que coordena o Banco de Empregos,<br />
a implementação do serviço visa beneficiar<br />
as empresas de uma forma geral, facilitando<br />
a localização de profissionais: “Sabemos<br />
que Araraquara vive um momento de expansão,<br />
motivado pela vinda e instalação<br />
de novas empresas e o papel da ACIA é de<br />
uma entidade facilitadora, disponibilizando<br />
profissionais”, comenta Luiz Carlos.<br />
Sua experiência neste setor, atuando<br />
pela Associação Comercial, é muito importante<br />
neste próximo projeto. Luiz Carlos participou<br />
do lançamento da Feira do Emprego<br />
no CEAR em 2013, quando a entidade montou<br />
um posto de atendimento aos interessados<br />
em ter acesso ao mercado de trabalho.<br />
São detalhes que favorecem o lançamento<br />
de um novo benefício às empresas, justifica<br />
o presidente Renato Haddad.<br />
Para anunciar o novo benefício, a ACIA<br />
fará intensa campanha de divulgação a partir<br />
de março, quando ocorrerá oficialmente<br />
o lançamento do projeto em encontro com<br />
os empresários.<br />
Luiz Carlos Romio da<br />
Silva, responsável pelo<br />
funcionamento do Banco de<br />
Empregos<br />
14
15
POLÍTICA<br />
Dilma quer o ex-tesoureiro<br />
Edinho em estatal olímpica<br />
Pelas notícias veiculadas nas<br />
primeiras semanas de janeiro,<br />
a nossa cidade tem como certa<br />
a indicação do ex-prefeito<br />
e atual deputado estadual<br />
Edinho Silva, para o cargo de<br />
responsável pela Autoridade<br />
Pública Olímpica ainda no<br />
primeiro trimestre de <strong>2015</strong>.<br />
Araraquara já está comemorando a escolha<br />
feita por Dilma Rousseff que indicou<br />
seu amigo petista Edinho Silva para comandar<br />
a Autoridade Pública Olímpica, estatal<br />
responsável por planejar a preparação dos<br />
Jogos Olímpicos no Rio, em 2016. Edinho foi<br />
tesoureiro da campanha de Dilma em 2014<br />
e termina seu mandato como deputado estadual<br />
em São Paulo em fevereiro.<br />
A indicação feita não está apenas no desejo<br />
da presidente: Dilma deve encaminhar<br />
o nome do petista ao Senado na reabertura<br />
do ano legislativo, no começo de fevereiro. A<br />
Dilma e Edinho<br />
indicação para a Autoridade Olímpica precisa<br />
ser aprovada pelos parlamentares. Para<br />
assumir, Edinho Silva passará por um processo<br />
de sabatina oficial pelos senadores<br />
na Comissão de Assuntos Econômicos.<br />
Na APO (Autoridade Pública Olímpica),<br />
Edinho, se confirmado pelo Senado, substituirá<br />
o general Fernando Azevedo e Silva.<br />
A ideia de nomeá-lo partiu da própria Dilma,<br />
que quer uma pessoa de seu círculo de<br />
confiança para tocar a Olimpíada de 2016.<br />
Edinho, segundo ela, seria a pessoa indicada,<br />
pois foi o coordenador financeiro da sua<br />
campanha no ano passado, recebendo elogios<br />
pelo seu desempenho. Ele foi um dos<br />
homens da confiança da presidente.<br />
Dilma e Edinho se aproximaram pouco<br />
antes da campanha de 2014, quando a presidente<br />
pediu que ele cuidasse do cofre petista.<br />
Edinho também é ligado ao ex-presidente<br />
Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro<br />
Aloizio Mercadante (Casa Civil).<br />
Durante a reforma ministerial, a presidente<br />
chegou a cotá-lo para o Ministério do<br />
Esporte, mas precisou da vaga para acomodar<br />
o PRB de George Hilton, deputado baiano<br />
que fez carreira como radialista,<br />
apresentador, teólogo e animador.<br />
Sem saber lidar com o esporte, ele<br />
terá como principal tarefa coordenar<br />
os esforços do Rio para a Olimpíada<br />
de 2016. E é na Olímpiada que<br />
Dilma pretende contar com Edinho<br />
Silva, que segundo consta, tem interlocução<br />
com os setores esportivos.<br />
O general Fernando Azevedo e<br />
Silva foi escolhido para presidir a<br />
Autoridade Pública Olímpica (APO) em<br />
outubro de 2013, também nomeado<br />
por Dilma. Edinho poderá assumir a<br />
função.<br />
16
FATOS E FOTOS<br />
SAÚDE NOSSA DE CADA DIA<br />
Hilton Tolói, secretário de Saúde<br />
Somente em 2014, a Saúde pública de<br />
Araraquara consumiu 36% do orçamento da<br />
Prefeitura, ou 21% a mais do índice exigido<br />
pela Constituição. Do total destinado à<br />
Saúde, mais de 60% são recursos do próprio<br />
município.<br />
Já foi autorizada a abertura de um Crédito<br />
Adicional Especial até o valor de R$<br />
3.600.000,00, para atender despesas de<br />
contratação de Organização Social (O.S.)<br />
para atuar na UPA da Via Expressa, sendo<br />
a unidade o maior problema enfrentado até<br />
hoje pelo prefeito Marcelo Barbieri.<br />
A OS que atuará na UPA terá um Pediatra,<br />
um Ortopedista e três Clínicos Gerais<br />
por escala de seis horas. Em alguns horários,<br />
de maior demanda de pacientes, o número<br />
de médicos pode chegar a sete, sendo dois<br />
Pediatras, quatro Clínicos Gerais e um Ortopedista.<br />
O serviço da O.S. deve se iniciar<br />
em fevereiro.<br />
O prefeito Barbieri<br />
tem conversado<br />
muito com<br />
Duarte Nogueira,<br />
novo secretário de<br />
Estado de Logística<br />
e Transportes<br />
sobre a volta de<br />
voos regulares no<br />
Duarte Nogueira<br />
aeroporto Bartholomeu<br />
de Gusmão, em Araraquara. Segundo o<br />
prefeito, Duarte Nogueira elogiou o novo terminal<br />
de passageiros e disse que os investimentos feitos<br />
pelo Estado já colocam Araraquara à frente de<br />
outros municípios na questão da aviação. É desagradável<br />
ver o Estado investir e não aproveitar o<br />
empreendimento, tornando o aeroporto em mais<br />
um elefante branco a exemplo da Arena da Fonte.<br />
A horrível participação dos juniores da Ferroviária<br />
na Copinha, deve levar o presidente Carlos<br />
Alberto Salmazo a repensar<br />
num projeto para a<br />
formação da base no clube.<br />
Política caseira com<br />
amplitude regional talvez<br />
seja o caminho para revitalizar<br />
a pobreza do futebol<br />
afeano que foi uma<br />
decepção no torneio. Há<br />
muito tempo que não se<br />
Carlos Salmazo revela ninguém.<br />
Ambulatório Veterinário Municipal<br />
SUBINDO<br />
Gabriel Medina<br />
tomou posse como<br />
secretário nacional de<br />
Juventude. Neto do<br />
ex-prefeito Clodoaldo<br />
Medina, Gabriel<br />
era Coordenador de<br />
Políticas da Juventude<br />
da Prefeitura de São<br />
Paulo.<br />
DESCENDO<br />
Troca de empresas<br />
responsáveis por<br />
obras públicas atrasa<br />
a entrega de projetos<br />
executados. É preciso<br />
mais cuidado na<br />
análise das firmas<br />
que participam das<br />
concorrências em<br />
nossa cidade.<br />
Com um mês, o ambulatório no Pinheirinho já<br />
atende um animal a cada 20 minutos. Por sorte,<br />
agora, donos de cães e gatos, com baixo poder<br />
aquisitivo têm a oportunidade de levar o animal<br />
a uma consulta veterinária. O vereador William<br />
Affonso que ajudou a implantar a unidade, também<br />
auxilia na coordenação.<br />
Lagoa da Aparecidinha<br />
A ampliação da lagoa de detenção de águas pluviais<br />
na Vila Nossa Senhora Aparecida, a Aparecidinha, na<br />
zona leste de Araraquara, suportou bem as chuvas de<br />
dezembro e deste início de ano. O bairro está livre de<br />
antigos problemas de alagamento. A obra foi executada<br />
com investimento de R$ 1 milhão oriundo do Estado<br />
e do Município. A Aparecidinha é porta de entrada<br />
para a Randon e, além das melhorias na drenagem<br />
com ampliação da lagoa de detenção, também foram<br />
pavimentadas algumas vias públicas beneficiando moradores<br />
dos bairros Satélite e Hortênsias.<br />
17
Abrir ou formalizar um<br />
negócio pelo regime<br />
do Microempreendedor<br />
Individual (MEI) - já<br />
soma mais de 1 milhão<br />
de empresas no Estado<br />
de São Paulo. Apesar<br />
da praticidade, estudo<br />
recente do SEBRAE<br />
junto a formalizados<br />
mostra que quase 60%<br />
ainda buscam ajuda no<br />
procedimento.<br />
DIA DE FEIRA<br />
ACIA e SEBRAE levam para<br />
a Feira do Empreendedor no<br />
Anhembi em São Paulo, dia<br />
10 de fevereiro, com saída às<br />
6h, dezenas de empresários<br />
que poderão sentir as<br />
mudanças que vêm ocorrendo<br />
no mundo dos negócios em<br />
todo o país.<br />
Marcada para o período de 7 a 10 de fevereiro,<br />
já em dezembro do ano passado, as<br />
400 áreas disponíveis da Feira do Empreendedor<br />
em São Paulo já tinham sido comercializadas.<br />
Para <strong>2015</strong>, a previsão é de que<br />
sejam gerados R$ 5,6 milhões em negócios<br />
– 15% a mais do que em 2014. A feira<br />
18<br />
Do Center Norte, a Feira do Empreendedor vai para o Anhembi<br />
A rota do Empreendedor<br />
Daniel Palácio, do Sebrae Araraquara<br />
(quarta edição) acontecerá no Pavilhão de<br />
Exposições do Anhembi, e a estimativa de<br />
público é de 85 mil visitantes. Após o sucesso<br />
da última edição em 2014, que contou<br />
com cerca de 350 empresas expositoras<br />
e um total de R$ 4,8 milhões em negócios<br />
gerados – o evento, que antes acontecia a<br />
cada dois anos, passou a ser anual.<br />
Neste ano a área da feira também aumentou<br />
– de 21mil m² para 30mil m² – e foram<br />
programadas diversas atividades para<br />
os quatro dias, em diferentes espaços que<br />
serão voltados às áreas de franquias, indústria,<br />
equipamentos, agronegócios e varejo,<br />
além de consultorias, palestras e um espaço<br />
dedicado a startups.<br />
A Feira do Empreendedor, realizada pelo<br />
SEBRAE, tem o intuito de disseminar conhecimento<br />
e oportunidades de negócios a micro<br />
e pequenos empresários e aos futuros<br />
empreendedores.<br />
“Ser dono do próprio negócio tem atraído<br />
cada vez mais interessados. A feira representa<br />
uma grande oportunidade por proporcionar<br />
a potenciais empreendedores e micro e<br />
pequenas empresas, acesso a informações<br />
sobre uma variedade de temas ligados à<br />
gestão de negócios em diversos segmentos<br />
de atuação”, comenta o gerente regional do<br />
SEBRAE-SP Araraquara, Daniel Palácio.<br />
Já o presidente da ACIA, Renato Haddad,<br />
além de destacar a importância do<br />
evento, diz que é uma excelente oportunidade<br />
do empreendedor conhecer as novidades<br />
do mercado atual e as tendências previstas<br />
para os próximos anos. “É dos mais<br />
relevantes o papel da feira, apresentando o<br />
objetivo de fomentar a criação de um ambiente<br />
favorável para geração de oportunidades<br />
de negócio, além de estimular o surgimento,<br />
a ampliação e a diversificação de<br />
empreendimentos sustentáveis, difundindo<br />
o empreendedorismo como um estilo de<br />
vida”, avalia Renato Haddad.
DIA NACIONAL DO MILHO<br />
Araraquara está<br />
pronta pra festa<br />
A partir de agora, todo dia 24<br />
de maio estará reservado para<br />
se comemorar o Dia Nacional<br />
do Milho.<br />
Théo Bratfish que organiza o Festival Delícias<br />
do Milho<br />
Embora pareça se tratar de lei inusitada,<br />
sancionada pela presidente da República, Dilma<br />
Roussef, é verdade que o seu propósito é<br />
evidenciar a importância do produto na cultura<br />
agrícola do país. Araraquara já teve a cultura<br />
do milho como seu carro-chefe, substituída por<br />
monoculturas, principalmente a cana-de-açúcar<br />
e a laranja.<br />
Desde 2010, com embasamento pragmático<br />
desenvolvido pelo publicitário araraquarense<br />
Théo Bratfisch, é realizado no distrito de<br />
Bueno de Andrada, o Festival Delícias do Milho,<br />
como iniciativa privada que atrai cerca de 60<br />
mil visitantes à localidade no período do evento,<br />
instituído para ser realizado anualmente no<br />
segundo fim de semana do mês de junho.<br />
“Estamos no caminho certo, este projeto<br />
visa à promoção social para o desenvolvimento<br />
socioeconômico e sustentável da localidade<br />
rural, com o objetivo de minimizar o êxodo rural,<br />
como alternativa real de gerar empregos e<br />
renda naquela localidade, que devido à mecanização<br />
das colheitas na região, necessita de<br />
projetos específicos e de qualidade técnica, desenvolvendo<br />
toda a cadeia produtiva do milho,<br />
desde o plantio com orientações técnicas fornecidas<br />
gratuitamente aos participantes e com<br />
prioridade aos pequenos produtores rurais dos<br />
assentamentos no município, em parceria com<br />
instituições diversas, passando por cursos de<br />
culinária para manufatura de produtos alimentícios<br />
diversos e com orientação mercadológica”,<br />
ressalta Bratfisch.<br />
19
LANÇAMENTO<br />
Conquista da<br />
ACIA vira selo<br />
O Prêmio AC Mais recebido<br />
pela Associação Comercial<br />
através da FACESP, marca o<br />
início de uma nova fase na<br />
trajetória da entidade. A<br />
premiação reconhece o avanço<br />
que a ACIA deu em suas ações<br />
nos últimos anos.<br />
A partir deste mês, a Associação Comercial<br />
e Industrial de Araraquara transforma em<br />
selo de identificação a homenagem que recebeu<br />
recentemente durante o Congresso da<br />
FACESP em Águas de Lindóia, no Hotel Monte<br />
Real Resort. O Prêmio AC Mais na categoria<br />
Desenvolvimento Local em município de médio<br />
porte, reconhece o trabalho da diretoria<br />
pela aplicação das melhores práticas e resultados<br />
obtidos em 2014.<br />
O presidente Renato Haddad considera<br />
que por estar classificada entre as melhores<br />
associações comerciais - resultado de uma<br />
avaliação em dezenas de itens - a ACIA se fortalece<br />
e ganha projeção entre os municípios<br />
de médio porte no estado de São Paulo. Araraquara<br />
aparece ao lado de cidades como São<br />
José do Rio Preto, Marília, Arthur Nogueira, Piracicaba,<br />
Agudos, Ribeirão Preto, Mogi Guaçu,<br />
Olímpia, Limeira, Itatiba e Bariri. No total foram<br />
avaliadas cerca de 320 associações comerciais<br />
paulistas.<br />
De acordo com o Programa AC Mais, desenvolvido<br />
pela FACESP, a federação tem como<br />
objetivo com este projeto,<br />
destacar e reconhecer as<br />
associações comerciais por<br />
meio de melhores práticas<br />
e resultados. Todas as associações<br />
comerciais participaram<br />
da premiação que<br />
foi dividida nas categorias:<br />
Gestão, Desenvolvimento<br />
Econômico Local, Produtos<br />
e Serviços, e das Melhores<br />
Práticas com a Boa Vista<br />
Serviços.<br />
O vice-presidente Ademar<br />
Ramos, também presente<br />
ao evento na oportunidade,<br />
disse que considera importante<br />
estar entre as melhores<br />
20<br />
Selo criado por Chiquito Pedrolongo,<br />
da Marzo, para a ACIA<br />
Renato Haddad, presidente da ACIA,<br />
exibe o prêmio recebido da FACESP<br />
associações do estado na categoria Desenvolvimento<br />
Local: “Isso mostra claramente que temos<br />
trabalhado e merecidamente alcançamos<br />
os objetivos, representando com seriedade o<br />
nosso quadro associativo”.<br />
A análise sobre o comportamento administrativo<br />
de uma associação se dá com base<br />
em recursos humanos, marketing, finanças,<br />
rotinas administrativas, patrimônio entre outros<br />
detalhes da área de gestão. Existem três<br />
categorias: pequeno porte, médio porte e grande<br />
porte, em que as associações comerciais<br />
foram classificadas. A ACIA está entre as três<br />
melhores em médio porte.<br />
O selo criado por Mário Francisco Pedrolongo,<br />
da agência Marzo, será utilizado<br />
no encaminhamento de correspondências<br />
da ACIA a partir de fevereiro, bem como impressos,<br />
email MKT e terá ainda sua identificação<br />
na fachada da sede da entidade. A<br />
própria Revista Comércio & Indústria a partir<br />
desta edição, estampa<br />
em sua capa a imagem<br />
do selo para massificar<br />
a divulgação.<br />
Temos que divulgar<br />
ao máximo essa conquista,<br />
diz o presidente<br />
Renato Haddad. É um<br />
prêmio do qual devemos<br />
compartilhar com todos<br />
os diretores, e a classe<br />
empresarial que sabe da<br />
importância de uma associação<br />
comercial em<br />
sua cidade a defender<br />
seus ideais. Em <strong>2015</strong>, a<br />
ACIA está completando<br />
81 anos de fundação.
LOGÍSTICA REVERSA<br />
Lixo Eletrônico<br />
Seu destino<br />
O ITEC em Araraquara está<br />
preocupado com as questões<br />
ligadas ao meio ambiente e<br />
promove a primeira reunião<br />
com algumas entidades para<br />
colocar em prática a Logística<br />
Reversa do Lixo Eletrônico.<br />
Embora nova no mercado brasileiro, a<br />
“Logística Reversa” já está inserida com<br />
muita cautela no dicionário tecnológico,<br />
explica Manoel Soffner, presidente do ITEC<br />
- Instituto Tecnológico de Araraquara. “A<br />
quantidade de material eletrônico que vem<br />
sendo descartado tem aumentado significativamente;<br />
anualmente são descartadas<br />
centenas de toneladas de materiais como<br />
Ana Paula, da empresa Result, apresentou aos convidados a Cadeia Produtiva<br />
da Logística Reversa<br />
computadores, televisão, geladeiras, impressoras,<br />
celulares e similares, o que nos<br />
coloca como um grande gerador de resíduos<br />
eletrônicos”, diz Manoel<br />
Soffner.<br />
É neste contexto que entra<br />
a “logística reversa”,<br />
que segundo a Política<br />
Nacional de Resíduos<br />
Sólidos é um instrumento<br />
de desenvolvimento econômico<br />
e social caracterizado<br />
por um conjunto de<br />
ações, procedimentos e<br />
meios destinados a viabilizar<br />
a coleta e a destinação<br />
correta dos resíduos,<br />
para o reaproveitamento.<br />
Como empresário do setor de tecnologia<br />
e inovação, Manoel que recentemente<br />
assumiu o ITEC, decidiu com sua comissão,<br />
reunir instituições e empresas que cuidam<br />
do meio ambiente em Araraquara, buscando<br />
dar um destino ecologicamente correto<br />
ao lixo eletrônico: “Atualmente, tornou-se<br />
impossível ignorar os reflexos negativos que<br />
o retorno dessas quantidades crescentes<br />
de produtos descartados causam no meio<br />
ambiente”, destaca.<br />
Em parceria com instituições e Sincomercio,<br />
o ITEC une forças neste novo projeto<br />
que pode gerar benefícios e qualidade de<br />
vida para novas e futuras gerações.<br />
De acordo com Manoel Soffner, mais<br />
reuniões já estão sendo agendadas para<br />
continuidade dos debates.<br />
Milena Soffner, Manoel Soffner, Prof. Adalberto Cunha, Dr. Fábio Cerqueira<br />
Leite, Fábio Furlan, Lenin De Matos e Ana Paula D’Avoglio, participaram<br />
da reunião realizada no auditório da Maq Soffner<br />
21
CONCURSO PÚBLICO<br />
Em tempos de crise<br />
a salvação da pátria<br />
Mais de dez empresas hoje<br />
em Araraquara transformam a<br />
preparação do candidato aos<br />
concursos públicos em algo<br />
rentável, formando um novo<br />
tipo de economia.<br />
Quando é divulgado um concurso público<br />
nas páginas dos jornais e na internet, há<br />
um certo furor entre as pessoas, todas tendo<br />
um só objetivo: passar e ter um emprego<br />
para o resto da vida. Grande parte dessas<br />
pessoas fazem a temida prova e acabam<br />
não concretizando este sonho, muitas vezes<br />
mais por nervosismo do que pelos estudos.<br />
Há três anos, Damaris Grace de Jesus<br />
estuda para prestar concursos. Com a rotina<br />
entre a faculdade e o trabalho, se dedica<br />
exclusivamente aos estudos nos finais de<br />
semana, quando está de folga. “Durante a<br />
semana é bem complicado estudar, mas<br />
estou sempre buscando o objetivo que é<br />
passar na prova”.<br />
A ansiedade é um grande inimigo na<br />
hora das provas, e Damaris alerta para outro<br />
fato que atrapalha momentos antes da<br />
prova começar. “Chegar bem cedo e começar<br />
a conversar com pessoas que querem<br />
tirar dúvidas com você, aí acabam surgindo<br />
novas dúvidas. Isso não é bom, pois aumenta<br />
mais a ansiedade”.<br />
Já Pedro Santos estuda há um ano e<br />
meio. Além da rotina de estudos, pratica<br />
atividade física nos finais do dia para se<br />
manter mais relaxado. “Estudo de manhã,<br />
das 9h às 13h, e de tarde, das 16h às 20h.<br />
Separo duas horas por matéria, subtraídos<br />
Pedro sugere<br />
pular questões<br />
duvidosas e depois<br />
voltar para não<br />
perder tempo<br />
Damaris Grace de<br />
Jesus em estudo<br />
permanente para<br />
obtenção de vaga<br />
no serviço público,<br />
que parece ser<br />
o caminho mais<br />
prático e seguro<br />
no momento de<br />
instabilidade da<br />
economia que afeta<br />
as empresas<br />
alguns minutos de descanso. Nos finais de<br />
semana apenas estudo sábado de manhã”.<br />
Outro nervosismo apontado por Pedro<br />
durante a prova são as questões que, a princípio,<br />
não sabe respondê-las. “A dica é pular<br />
estes itens e ao final da prova, com calma,<br />
resolvê-los, ou chutar. Ansiedade pode atrapalhar<br />
no início, mas depois de alguns minutos,<br />
a atenção já está voltada à resolução<br />
das questões”.<br />
DICAS QUE VALEM<br />
22<br />
Professora Julia Gorla<br />
Ir bem na prova e não conseguir o objetivo<br />
alcançado não pode ser de todo mal<br />
assim, mas se deve tirar lições. “Se você foi<br />
bem na prova, significa que está no caminho<br />
certo. Isso, sem dúvida, é motivador<br />
para continuar estudando. Lembrando o<br />
lema clássico dos estudantes: “concurso<br />
não se faz para passar, mas até passar””.<br />
Alguns candidatos que têm dificuldades<br />
para estudar sempre buscam ajuda, se preparando<br />
bem para a prova. Uma das saídas<br />
são os cursinhos preparatórios. O sucesso<br />
no concurso demanda dedicação e disciplina,<br />
pois o conteúdo é sempre muito extenso.<br />
Logicamente, um candidato preparado<br />
tem vantagens sobre os concorrentes.<br />
“Horas de estudo e treino com provas<br />
anteriores, leitura dos títulos indicados,<br />
além de leituras de temas da atualidade<br />
vão fazer diferença quanto ao conteúdo cobrado.<br />
Portanto, as vantagens de um candidato<br />
treinado sobre outro que treinou pouco<br />
são imensas. Não existe sorte nesse tipo de<br />
situação; não é loteria. É preparo”, conta<br />
Julia Gorla, professora de Língua Portuguesa<br />
e proprietária do Polo de Educação Julia<br />
Gorla, com o CRIAR.<br />
Um “concurseiro” deve estabelecer metas<br />
para seguir à risca. Respeitando-se o estilo<br />
de cada um, o candidato deve encontrar<br />
o seu melhor esquema. “Estabelecer metas<br />
de estudo em curto, médio e longo prazo.<br />
Um cronograma de organização de seus objetivos<br />
ajuda. Deve-se ter de 8 a 10 horas de<br />
estudo diárias, que podem ser divididas entre<br />
frequentar aulas e cumprir tarefas como<br />
exercícios, provas anteriores e simulados,<br />
além de dominar completamente a língua<br />
portuguesa”.<br />
A vantagem de quem frequenta cursinhos<br />
preparatórios é que os professores<br />
são bem treinados para ensinar os “macetes”<br />
dos concursos específicos. Dominar as<br />
estratégias das provas é importante.<br />
“Além disso, o material geralmente enfoca<br />
as particularidades de cada concurso.<br />
A Fundação Carlos Chagas é diferente da<br />
Vunesp, por exemplo, na elaboração das<br />
provas; cada um tem um estilo de questões,<br />
uma filosofia que permeia o exame e os cursinhos<br />
conhecem a fundo as instituições<br />
que elaboram as provas”, explica Julia.
SAT EM OPERAÇÃO<br />
Impressora Fiscal está<br />
com os dias contados<br />
Um novo equipamento chega para substituir a<br />
impressora fiscal. Sendo exigência para empresas<br />
paulistas, o SAT traz vantagens para empresários e<br />
consumidores.<br />
Nilson, do Posto Presidente<br />
Uma nova regulamentação exige que os<br />
estabelecimentos comerciais substituam o<br />
tradicional ECF (Emissor de Cupom Fiscal) por<br />
um novo equipamento, o SAT, que realiza automaticamente<br />
a autenticação do cupom fiscal<br />
na Secretaria da Fazenda (Sefaz).<br />
“O equipamento pode se conectar a mais<br />
de um caixa e o software envia o arquivo XML<br />
gerado para o SAT, que valida e retorna o arquivo<br />
assinado”, explica Thiago Moura, diretor<br />
comercial da JN Moura Informática. Uma das<br />
pioneiras no desenvolvimento de softwares<br />
para a Nota Fiscal Paulista (NFP) e a Nota Fiscal<br />
Eletrônica (NF-e), a empresa foi também a<br />
primeira na região de Araraquara a oferecer o<br />
sistema de automação comercial compatível<br />
com o SAT, além de comercializar o equipamento.<br />
“Após adotar o SAT, o estabelecimento<br />
não precisará mais emitir diariamente a redução<br />
Z (relatório das transações realizadas) ou<br />
enviar os arquivos RFD da impressora fiscal”,<br />
completa Thiago.<br />
Para o consumidor, o novo sistema também<br />
traz mudanças. O cupom da venda será<br />
não fiscal e virá com uma chave de acesso<br />
e um QR Code, possibilitando a consulta do<br />
cupom fiscal no site da Sefaz. Será possível<br />
ainda optar entre as formas simplificada e<br />
completa da impressão. Na primeira, também<br />
conhecida como ecológica, aparecerão<br />
somente o valor da compra e os códigos para<br />
consulta. Já a segunda também incluirá a descrição<br />
dos itens adquiridos.<br />
Carlos Braga, da Droga 4<br />
PRIMEIRO ATO: OS POSTOS<br />
Para postos de combustível, o prazo para<br />
adequação à nova regra vence dia 1º de julho.<br />
O Posto Presidente, em Araraquara, resolveu<br />
se adiantar e implantou o SAT em janeiro. “É<br />
uma tecnologia que está chegando para ficar<br />
e temos um tempo maior para a adequação”,<br />
explica Nilson Domingues, gerente do posto.<br />
Mesmo em um período de transição entre<br />
o sistema antigo e o novo, Nilson conta que já<br />
nota algumas vantagens no SAT. “Ele é mais<br />
ágil que o sistema anterior”, afirma. “Se precisar,<br />
consigo fazer um cancelamento de cupom<br />
fiscal até meia hora depois da emissão”.<br />
Para outros tipos de estabelecimentos, os<br />
prazos para implantação do SAT são maiores.<br />
No entanto, a partir de 1º de julho também<br />
não será mais possível lacrar novas impressoras<br />
fiscais. Isso quer dizer<br />
que os estabelecimentos<br />
que forem abertos após a<br />
data, assim como aqueles<br />
cujas impressoras atuais<br />
tiverem sido lacradas há<br />
mais de cinco anos, não<br />
poderão adquirir novo<br />
ECF. Nesses casos, também<br />
será necessária a<br />
adoção do SAT.<br />
De olho na regra, outros<br />
estabelecimentos de<br />
Araraquara já estão fazendo a mudança. É o<br />
caso da Avelino Auto Peças, que implantou<br />
o SAT no início do ano. “Como não gosto de<br />
deixar as coisas para a última hora, mudei<br />
agora”, diz Taís Regina dos Santos, sócia-proprietária<br />
da Avelino. O fato de o equipamento<br />
enviar os dados das vendas diretamente para<br />
a Secretaria da Fazenda trouxe mais agilidade<br />
para a gestão do empreendimento dela. “Tomava<br />
muito tempo enviar os arquivos para o<br />
escritório de contabilidade”, relata. “Com todas<br />
as atividades do dia a dia, às vezes eu tinha<br />
que dedicar um tempo fora do expediente<br />
para fazer isso”.<br />
A economia de tempo também foi notada<br />
por Aldeni Pereira, balconista da farmácia Droga<br />
Quatro, outro estabelecimento da cidade<br />
que adotou o SAT. Ele destaca que o sistema<br />
23<br />
Taís, da Avelino Auto Peças<br />
trouxe mudanças para o empreendimento e<br />
também para os consumidores. “Além de não<br />
precisarmos mais emitir a redução Z, o cliente<br />
já consegue visualizar a Nota Fiscal Paulista<br />
em alguns minutos”, diz.<br />
“É importante que os empresários estejam<br />
antenados a essas novas tecnologias, tanto<br />
devido às exigências fiscais como também por<br />
causa da necessidade de o estabelecimento<br />
estar sempre atualizado”, avalia Thiago Moura.<br />
“Quem ignora isso, além de estar sujeito<br />
a multas, corre o risco de ficar defasado em<br />
relação à concorrência”.<br />
SOBRE A JN MOURA<br />
A JN Moura Informática é uma software<br />
house que desenvolve sistemas para automação<br />
comercial. Com mais de duas décadas<br />
de atuação, atende aproximadamente<br />
três mil<br />
clientes em todo o Brasil.<br />
Focada na atualização<br />
da gestão comercial e<br />
do aparato fiscal de empresas,<br />
oferece inovação<br />
tecnológica por meio de<br />
seis divisões especializadas<br />
em diferentes tipos<br />
de negócios: Pet Moura,<br />
referência nacional e<br />
líder do mercado de softwares<br />
para pet shops; Posto Moura, voltado<br />
para postos de combustível; Far Moura, para<br />
farmácias e drogarias; Magazine Moura, para<br />
lojas de roupas e calçados; O.S. Moura, para<br />
estabelecimentos que utilizam ordem de serviço;<br />
e Cardápio Moura, para restaurantes, bares<br />
e lanchonetes.<br />
Thiago<br />
Moura
Hélio Correia (Criações Cláudia), Felipe Trevisan (Barra & Cia), Antônio Deliza Neto (Pipocopos<br />
e Sincomercio), Marcelo Vieira da Silva (Vestylle) e José Natal de Moura (Moura Informática)<br />
na NRF Big Show<br />
VAREJO<br />
A maior feira do<br />
mundo em NY<br />
A NRF Big Show é o maior<br />
evento de varejo no mundo e<br />
reúne milhares de executivos<br />
tomadores de decisão. Em<br />
New York empresários de<br />
Araraquara acompanharam<br />
a evolução do mercado.<br />
Na Times Square, principal cartão<br />
postal de New York, um aplicativo da Nike<br />
mapeia os locais onde as pessoas andam<br />
com tênis. Os passos dos consumidores<br />
são monitorados e transformados em banco<br />
de dados, com informações dos locais<br />
percorridos pelos corredores, bem como<br />
de onde param e se encontram com outros<br />
corredores. Esse tipo de tecnologia se renova<br />
rapidamente e parece uma sentença<br />
de morte ao pequeno varejo. Qual a chance<br />
do pequeno comércio ao competir com as<br />
grandes lojas que possuem esse tipo de informação?<br />
A sensação inicial na National Retail Federation<br />
(NRF), em New York, era de impotência<br />
diante da velocidade das mudanças<br />
e do nível de expansão das grandes redes.<br />
As informações sobre inovação e tecnologia<br />
eram repassadas com deslumbre e temor.<br />
Com 248 palestras realizadas no Jacob<br />
K. Javits Convention Center, a feira, segundo<br />
Antônio Deliza Neto, presidente do SINCO-<br />
MERCIO, integrante da missão, exigiu uma<br />
preparação para ser bem aproveitada e a<br />
meta era não desperdiçar a oportunidade<br />
e tentar fazer uma ligação entre as tendências<br />
e o que pode ser pensado para o Brasil.<br />
Na NRF, diz José Natal de Moura, da<br />
Moura Informática, uma das empresas visitantes,<br />
o que chamou atenção foi a grande<br />
presença do empresariado brasileiro preocupado<br />
em trazer e aplicar em suas lojas<br />
as novidades de gestão e tecnológicas. O<br />
stand da INTEL, assegura Moura, foi um dos<br />
mais visitados, pois conseguiu demonstrar<br />
a aplicação da “internet das coisas” no comércio<br />
varejista.<br />
Moura lembra também da visita feita ao<br />
Vale do Silício às empresas Google, Linkedin,<br />
Yahoo e Facebook: “Foi um show de<br />
conhecimento em tecnologia, sendo que<br />
o Yahoo foi a empresa que conquistou a<br />
nossa comitiva pela enorme quantidade<br />
de bandeiras brasileiras, placas de boas<br />
vindas, palestras, passeios internos e em<br />
especial, apresentação dos seus estúdios.<br />
No Google, a palestra sobre a formação dos<br />
googler e a cultura da empresa, as bicicletas<br />
coloridas, os estacionamentos de carros<br />
elétricos, o carro sem motorista e o almoço<br />
ao ar livre serão coisas sempre presentes<br />
em nossas lembranças desta gigante”.<br />
Os modelos, entretanto, não podem ser<br />
cristalizados e forçam o varejo a exercitar<br />
mais rapidamente o seu poder de adaptação.<br />
“Na verdade os negócios estão sendo<br />
realizados com a velocidade dos pensamentos.<br />
A vantagem dos brasileiros é a facilidade<br />
de adaptação”, diz Toninho Deliza.<br />
As mudanças sobre o comportamento<br />
do cliente e quais os valores que irão moldar<br />
o futuro do varejo representam um desafio.<br />
Por essa razão, além de investimentos em<br />
pesquisas, redes de lojas estão testando<br />
novas estratégias e procurando um relacionamento<br />
maior com os clientes através de<br />
novos serviços.<br />
A estratégia tenta também agradar a<br />
população classificada como “baby boom”,<br />
que em 2016 chega aos 70 anos. A iluminação<br />
das lojas mudou e os produtos ganharam<br />
informações de preço com letras maiores<br />
e em locais de fácil acesso.<br />
A ida dos empresários demonstrou interesse<br />
em acompanhar essa evolução, principalmente<br />
com a aplicação da tecnologia e<br />
as novas formas de condução dos negócios.<br />
Hélio, Felipe, Moura e Toninho Deliza na<br />
visita técnica à sede do Yahoo, Vale do Silício<br />
- Califórnia<br />
Hélio (Criações Claudia), Toninho Deliza<br />
(Pipocopos), Moura (Moura Informática) e<br />
Marcelo (Vestylle) em visita à sede do Google,<br />
no Vale do Silício, Califórnia<br />
24<br />
Os espaços utilizados pela feira
SOLIDARI<strong>ED</strong>ADE<br />
Nova feira surge para ajudar no<br />
atendimento social em Araraquara<br />
Instituições sociais estão se<br />
mobilizando para a realização<br />
em <strong>2015</strong> de feira filantrópica.<br />
Da primeira reunião onze<br />
entidades participaram.<br />
Primeiro encontro<br />
para o novo evento<br />
Representantes de entidades que aderiram à realização da feira<br />
As dificuldades financeiras enfrentadas<br />
pelas entidades que prestam assistência social<br />
levaram algumas delas a se reunir em<br />
janeiro para adoção de um projeto de trabalho<br />
que visa alcançar recursos para sua<br />
manutenção. O movimento encabeçado pelo<br />
empresário Joel Roberto Aranha que já foi presidente<br />
da Associação Comercial e Industrial<br />
de Araraquara e da FACIRA, ganhou força: o<br />
prefeito Marcelo Barbieri já disponibilizou os<br />
Pavilhões Waldemar De Santi, no CEAR; os deputados<br />
Roberto Massafera e Vanderlei Macris<br />
se prontificaram em colaborar, bem como<br />
a Câmara Municipal. Sendo assim, comentou<br />
Aranha, só resta definirmos o projeto.<br />
Um dos primeiros passos foi definir a diretoria<br />
entre os representantes das entidades<br />
que compareceram, sendo escolhidos Ricardo<br />
Merlos (presidente), Joel Roberto Aranha<br />
(vice), Álvaro Guedes (secretário) e Nelson<br />
Fernandes Júnior (tesoureiro). O nome da feira<br />
ainda vem sendo discutido e sua primeira<br />
realização deverá ocorrer em agosto por ocasião<br />
do aniversário de Araraquara.<br />
Buscar apoio da comunidade é fundamental,<br />
ressalta Ricardo Merlos, filho do casal<br />
de empresários Célia e Valter Merlos. Tanto é<br />
que Ricardo já inseriu no movimento a entidade<br />
que ele preside, Recanto Senhor, bem<br />
como os clubes de serviço, Rotarys e Lions,<br />
as lojas maçônicas e mais de uma dezena de<br />
instituições sociais.<br />
A partir de agora, comentam os diretores,<br />
vamos formatar o modelo do evento com foco<br />
no social, abrangendo comércio, indústria<br />
e serviços. A feira terá sua praça de alimentação,<br />
shows, comercialização de produtos<br />
artesanais e outras atrações e uma das prerrogativas<br />
é o aproveitamento da experiência<br />
de presidentes que passaram pela antiga<br />
FACIRA, como Jorge Lorenzetti Neto e Ricardo<br />
Capparelli.<br />
Ricardo Merlos é presidente do Recanto<br />
do Senhor, entidade sem fins lucrativos,<br />
Ricardo Merlos<br />
que trata de dependentes químicos em<br />
uma chácara de um alqueire na região de<br />
Araraquara. Por ano, cerca de 50 pessoas<br />
são assistidas no espaço que conta com<br />
médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais,<br />
professores de inglês e educação física,<br />
além de área para atividades de lazer,<br />
como quadras de vôlei, futebol e horta.<br />
ENTIDADES FUNDADORAS<br />
São consideradas entidades fundadoras<br />
da feira: Associação Parkinson Araraquara<br />
(Paulo Roberto Simões), Lar São Francisco<br />
(José Alberto Santarelli), Casa Cairbar<br />
(Nelson Fernandes Júnior), Banco de<br />
Cadeiras de Rodas do Rotary Carmo (José<br />
Carlos de Campos), Lar da Criança<br />
Renascer (Ricardo Capparelli), UDEFA<br />
(César Augusto Ferrenha), Casa Betânia<br />
(José Mendes Petrucelli), Recanto do Senhor<br />
(Ricardo Merlos), Banco de Óculos do<br />
Rotary Leste (Robson Corodato), Lar<br />
Redenção (Jorge Lorenzetti) e SABSA (José<br />
Carlos Porsani).<br />
25
Adriana e Simba<br />
posaram para um<br />
book elaborado pelo<br />
fotógrafo Daniel<br />
Barreto quando o cão<br />
completou 15 anos<br />
Foto Daniel Barreto<br />
ECONOMIA ANIMAL<br />
Gastos com animais de estimação<br />
podem chegar a R$ 500 ao mês<br />
Quem tem um animal de<br />
estimação sabe como são as<br />
coisas: gastos com veterinário,<br />
medicação, alimento, higiene,<br />
entre outros. Mas até onde vai<br />
o limite para os exageros e<br />
excessos?<br />
Reportagem: Jean Cazellotto<br />
Apesar da desaceleração do crescimento<br />
econômico de modo geral no país em<br />
<strong>2015</strong>, o Sindicato Nacional de Alimentação<br />
Animal (Sindirações), prevê um aumento<br />
de 3% na produção de rações para cães e<br />
gatos, de acordo com o vice-presidente da<br />
instituição, Ariovaldo Zani.<br />
Silene Bueno é proprietária de um Pet<br />
Shop na Vila Xavier há quatro anos e vende<br />
muito mais que ração. Em seu estabelecimento<br />
é possível encontrar caminhas de<br />
diversos tamanhos, coleiras, roupas, rações<br />
específicas para animais que precisam de<br />
uma alimentação adequada e até um car-<br />
rinho para levar um gato ou cão de porte<br />
pequeno a médio.<br />
“Sempre procuro um jeito de inovar e<br />
com isso crescer o pet de alguma forma.<br />
Mesmo assim, os clientes estão gastando<br />
menos com produtos para seus bichinhos,<br />
porém ainda é muito cedo para saber como<br />
será <strong>2015</strong>. Sei que o ano passado foi muito<br />
bom”, explica Silene.<br />
Para a jornalista Adriana Nagazako, os<br />
“mimos” devem ser comedidos. “Acho um<br />
exagero pintar unhas, tingir o<br />
pelo do cachorro, coleiras de<br />
ouro. O animal não precisa disso,<br />
ele precisa de amor e carinho”.<br />
Nagazako é dona do Simba,<br />
um vira-lata de 16 anos<br />
que ganhou de um tio. “Como<br />
ele já é um cão idoso, os mimos<br />
que dou a ele são caminhas<br />
para descansar. Assim<br />
que uma fica velha, já compro<br />
outra. Atualmente o Simba tem<br />
cinco camas”, diz aos risos.<br />
Em média, ela gasta de R$<br />
200 a R$ 300 com o cão, por<br />
26<br />
ter uma idade avançada, mas revelou que<br />
quando Simba era mais novo, dava ossinhos<br />
e palitinhos para morder.<br />
“Acho que a única definição quando me<br />
pego fazendo carinho nele antes de dormir<br />
é amor, apenas isso”, finaliza Adriana.<br />
CUIDADOS<br />
Para a médica veterinária Eloíza Sgarbosa,<br />
cães são como crianças. “Precisam<br />
de carinho, cuidados, disciplina,<br />
investimento, paciência e<br />
serem educados corretamente.<br />
Se algo disso falhar, um problema<br />
pode se instalar e o animal<br />
se tornar mimado, birrento e<br />
até violento. Cães seguem líderes,<br />
que são os humanos”,<br />
explica.<br />
Eloíza explica que é preciso<br />
ter uma folga financeira<br />
para ter um cão ou gato dentro<br />
Carrinho para o transporte<br />
de animais
de casa. “Os gastos variam muito de<br />
acordo com a espécie, porte e raça.<br />
Devemos oferecer uma alimentação<br />
de qualidade aos animais, um bom<br />
espaço e um lugar adequado para<br />
que eles se abriguem do frio e do calor,<br />
água a vontade e fresca, vacinas,<br />
vermífugos, exames e controle de ectoparasitos<br />
(pulgas e carrapatos). Os<br />
gastos podem variar em torno de R$<br />
100 a R$ 500 reais por animal. Não<br />
é barato e eles precisam dos mesmos<br />
cuidados que nós, seres humanos.<br />
Portanto, pense bem antes de ter um<br />
bichinho.”<br />
A atenção que deve se ter com a<br />
saúde do animal é essencial. “O exagero<br />
é totalmente prejudicial aos bichos<br />
de estimação. Eles não precisam<br />
de roupas de grife, de perfumes, de<br />
guarda-roupa cheio de roupas, sapatos<br />
e nem grandes regalias. Cachorro<br />
não é gente e o que é bom para nós pode<br />
não ser bom para eles”, afirma.<br />
Entre outras atitudes, a que mais é possível<br />
ver no trânsito, principalmente em Araraquara,<br />
são cães “pendurados” na janela<br />
Doutora Eloíza Sgarbosa, médica veterinária e sua<br />
pequena lhasa apso Cookie<br />
do carro. A veterinária alerta que isso é um<br />
risco à saúde do cão. “Andar com um cachorro<br />
na janela do carro é proibido por lei,<br />
tanto para a nossa segurança quanto para<br />
a segurança deles. Além disso, pode causar<br />
doenças como otite e traumas por objetos<br />
e pequenos insetos que porventura possam<br />
bater em seus olhos, ouvidos ou boca”.<br />
É bom lembrar que animais são sensíveis<br />
assim como humanos. “O sentimento<br />
do dono, positivo ou negativo, é passado<br />
ao animal. Eles percebem nossas dores,<br />
frustrações, alegrias e felicidades. Portanto,<br />
transmitir segurança, amor e carinho aos<br />
bichos é essencial”.<br />
ADOTE<br />
Eloíza faz uma recomendação quanto à<br />
adoção de cães e gatos: “Adotem ao invés<br />
de comprar. Existem muitos cães e gatos<br />
nas ruas, nos abrigos, nos centros de zoonoses<br />
precisando de um bom lar, de cuidados,<br />
de carinho. Esses animais só precisam<br />
de uma chance para serem felizes e para<br />
nos fazerem mais felizes. Abra seu coração<br />
e deixe um animal surpreendê-lo. Você não<br />
estará apenas salvando a vida desses animais,<br />
mas tornando a sua muito mais alegre<br />
e prazerosa”, finaliza a veterinária.<br />
Silene Bueno, proprietária de<br />
um pet shop, se reinventa para<br />
atender seu público e crescer<br />
27
SEU NOME ESTÁ NA RUA<br />
TEXTO: SAMUEL BRASIL BUENO<br />
DANTE GIAZZI<br />
O empreendedor que<br />
conquistou Araraquara<br />
Movido pelo entusiasmo e visão empresarial, Dante Giazzi era<br />
conhecido como “negociador nato”, pontuando sua vida pelo<br />
trabalho, ousadia e um largo sorriso. Dentre suas obras estavam<br />
ações sociais e a antiga Arauto, concessionária Volkswagen.<br />
Dante Giazzi, uma vida voltada para o<br />
empreendedorismo<br />
Entre os imigrantes que chegaram à região<br />
central de São Paulo, em 1888,<br />
estavam os Giazzi, oriundos de Mantova,<br />
norte da Itália. Eles rumaram para o cultivo<br />
de café, em Moji-Mirim. Um dos membros<br />
da família, Tomaso, buscando melhores<br />
condições de trabalho, aventurou-se até a<br />
localidade de Graminha (próxima a Jaboticabal),<br />
onde conseguiu ganhar bom dinheiro<br />
trabalhando em empreitadas de café,<br />
recebendo também, em paga de colheitas,<br />
terras em Taiaçu, onde se fixou. Nessa cidade,<br />
encontrou Amábile, moça nascida<br />
em Araraquara, cuja família, os Reami, para<br />
ali se mudara em função de oscilações da<br />
economia cafeeira. Tomaso Giazzi e Amábile<br />
Reami se casaram e tiveram oito filhos:<br />
Dante, Adelaide, Humberto, Delphina, Lydia,<br />
Ebe, Peregrino e Santina.<br />
O primogênito, Dante, nascido em<br />
1/12/1908, por terem seus pais comprado<br />
estabelecimento comercial em Jaboticabal<br />
e por demonstrar afinidades para a arte da<br />
administração, foi estimulado, por professores<br />
e parentes, a prosseguir estudos na<br />
capital.<br />
Em São Paulo, Dante concluiu com êxito,<br />
em 1929, o curso de Contador.<br />
De volta ao interior, além de assessorar<br />
o pai nos negócios da família,<br />
passou a cuidar da contabilidade<br />
de pequenas empresas da região.<br />
De sólida formação, desde moço,<br />
Dante se dedicou também às atividades<br />
ligadas à Igreja Católica: tocava<br />
flauta no coro da Matriz, onde<br />
também atuava Maria da Glória de<br />
Siqueira, jovem de tradicional família<br />
de Caçapava. Casaram-se em<br />
20/6/1934 e tiveram cinco filhos.<br />
Maria Pia, professora universitária,<br />
casou-se com o cirurgião-dentista<br />
Edison Nassri, já falecido; José<br />
Carlos, engenheiro-civil, é casado<br />
com a Profª Gladys Maroni; Dr. João<br />
Flávio é Professor-Adjunto da Faculdade<br />
de Ciências Farmacêuticas<br />
da UNESP, casado com a Aparecida<br />
da Graça Mattioli; Maria Isabel<br />
farmacêutica bioquímica, casada<br />
com o administrador de empresas<br />
Rui Mattioli, e a Profª Maria Lúcia<br />
casou-se com Clorivaldo de Abreu,<br />
já falecido. Sua descendência completa-se<br />
com 8 netos e 14 bisnetos.<br />
Dante Giazzi, em Taiaçu, além<br />
28<br />
das atividades profissionais, achou<br />
tempo para participar de grupo teatral<br />
amador, chegando a dirigir peças. Participou<br />
também da construção da nova Igreja<br />
Matriz de Taiaçu. Após o falecimento de seu<br />
pai, em 1943, Dante rumou com a família<br />
para a nova fronteira agrícola que surgia no<br />
oeste do Estado, escolhendo a cidade de<br />
Dante e a esposa Maria da Glória durante reunião do<br />
Lions Clube no Restaurante Gimba
Valparaíso. Ali participou da administração<br />
do empreendimento Noroara, dedicado à indústria<br />
e comércio de algodão, amendoim,<br />
arroz, café, etc. Ele continuou achando tempo<br />
para atividades assistenciais, participando<br />
do movimento responsável pela construção<br />
da Santa Casa de Misericórdia de<br />
Valparaíso, da qual veio a ser Diretor. Também<br />
foi eleito vereador do município. Ainda,<br />
participou da criação do Asilo São Vicente<br />
de Paulo. Paralelamente às atividades principais,<br />
na Noroara, Dante também assumiu<br />
riscos empresariais testando o potencial de<br />
pequenas indústrias.<br />
Com o avanço do Plano de Metas do Governo<br />
Juscelino Kubistchek (1956-1960),<br />
a Economia do País mudava rapidamente,<br />
e o tirocínio de Dante apontou-lhe novo caminho:<br />
veio para Araraquara, onde ingressou<br />
no ramo da distribuição de derivados<br />
de petróleo, na empresa Petroara, idealizada<br />
por seu cunhado Nélson Campanhã.<br />
Pouco depois, com instalação no País da<br />
Volkswagen do Brasil, a Petroara passou a<br />
ser representante da montadora na região,<br />
transformando-se na empresa ARAUTO –<br />
Distribuidora Araraquara de Automóveis,<br />
com admissão de vários outros sócios: era<br />
a euforia do País que estava dando certo.<br />
Na Arauto (hoje Ápia), Dante dedicou os últimos<br />
vinte anos de sua curta existência, pois<br />
que faleceu em 7 de fevereiro 1978.<br />
Como em Taiaçu, Valparaíso e também<br />
em Araraquara, Dante dedicou-se de corpo<br />
e alma às obras sociais, participou por vários<br />
anos da diretoria do Asilo de Mendicidade<br />
de Araraquara, também foi membro<br />
atuante do Lions Club/Santa Cruz, onde é<br />
ainda lembrado como presidente-sorriso.<br />
Católico Convicto, durante muitos anos foi<br />
Ministro da Eucaristia da Igreja Matriz de<br />
São Bento, e também apresentava o programa<br />
radiofônico Ave-Maria, transmitido diariamente<br />
pela Rádio Cultura de Araraquara.<br />
Entrevista à Rádio Cultura (Nildson Leite<br />
Amaral) e A Voz da Araraquarense (Denisar<br />
Alves) nos anos 60<br />
O sorriso estampando incontida felicidade<br />
era a marca registrada de Dante Giazzi em<br />
todos os momentos<br />
Além de grande<br />
empresário, era<br />
considerado um<br />
ótimo orador; nas<br />
inaugurações ele<br />
sempre estava à<br />
frente para passar<br />
mensagens de<br />
otimismo e confiança<br />
no futuro. Ao seu<br />
lado estão os<br />
repórteres da época:<br />
Geraldo Polezze<br />
e Wagner Belline<br />
29<br />
Dante estava sempre<br />
envolvido com as<br />
questões sociais e<br />
empresariais da sua<br />
cidade; o respeito<br />
ao seu perfil lhe deu<br />
a condição de ser<br />
vereador em Taiaçu<br />
e em Araraquara,<br />
participou ativamente<br />
das discussões<br />
políticas e de grandes<br />
empreendimentos.<br />
Seu súbito desaparecimento, em 1978<br />
(infarto fulminante), abriu lacuna até hoje<br />
sentida por familiares e pessoas que tiveram<br />
o privilégio de seu convívio. Respeitado<br />
e admirado não só pela seriedade de atuação<br />
profissional, mas também pela disposição<br />
que demonstrava para atividades culturais,<br />
sociais e assistenciais, onde quer que<br />
estivesse. Segundo palavras de seu filho<br />
mais velho, uma de suas citações frequentes<br />
era: “Vigiai, pois não sabeis o dia, nem<br />
a hora...”.<br />
Seu nome está na rua através do Decreto<br />
nº 3971 de 02/03/1978, que denomina Rua<br />
Dante Giazzi, a via pública conhecida por Rua<br />
105, Vila Independência, que inicia-se na Avenida<br />
Professor Virgílio Abranches Quintão e<br />
termina na Rua 113, da mesma Vila.
JURÍDICO<br />
O regime geral da Previdência Social e as<br />
alterações trazidas pela Medida Provisória<br />
n° 664/2014<br />
1 - Auxílio-doença<br />
Antes, o salário do incapacitado era<br />
pago pelo empregador até o 15º dia de<br />
afastamento. Contudo, a medida provisória<br />
incumbiu a empresa de pagar o salário do<br />
empregado incapacitado pelos primeiros<br />
30 dias. Nesse sentido, o auxílio-doença<br />
será concedido somente a partir do 31º dia,<br />
o que traz grandes prejuízos aos empregadores,<br />
que terão que arcar com 30 dias de<br />
salário do empregado incapacitado. Foi ainda,<br />
estabelecido um teto para o valor do benefício.<br />
Desta forma, o valor pago não poderá<br />
ultrapassar a média aritmética simples<br />
dos 12 últimos salários de contribuição.<br />
Dra. Thaís Costa Domingues<br />
Advogada do Sincomercio Araraquara<br />
2 - Perícias médicas<br />
A perícia médica, que antes era efetuada<br />
tão somente por peritos do INSS, agora<br />
também poderá ser realizada por peritos<br />
ligados a órgãos ou entidades públicas e<br />
empresas privadas através de convênios,<br />
o que, obviamente, exigirá rigoroso controle<br />
da Previdência.<br />
O INSS em Araraquara está instalado na<br />
Avenida La Salle, 50, Jardim Primavera<br />
Publicada no Diário Oficial da União<br />
em 30/12/2014, a medida provisória nº<br />
664/2014 trouxe mudanças significativas<br />
para o Regime Geral da Previdência Social,<br />
que afetam diretamente empregado e empregador.<br />
Algumas regras já estão valendo e outras<br />
passarão a ser aplicadas somente em<br />
março deste ano.<br />
Em síntese, as principais alterações se<br />
concentram no auxílio-doença, pensão por<br />
morte e perícias médicas.<br />
Passamos a analisar brevemente algumas<br />
dessas alterações a fim de esclarecer<br />
as dúvidas que porventura acometam empresas<br />
e colaboradores.<br />
“A perícia médica, que antes era efetuada<br />
tão somente por peritos do INSS, agora<br />
também poderá ser realizada por peritos<br />
ligados a órgãos ou entidades públicas e<br />
empresas privadas através de convênios, o<br />
que, obviamente, exigirá rigoroso controle<br />
da Previdência.”<br />
3 - Pensão por morte<br />
Anteriormente, a concessão da pensão<br />
por morte não exigia tempo mínimo de contribuição,<br />
mas com a medida provisória, a<br />
Previdência passou a exigir o mínimo de 24<br />
recolhimentos mensais do contribuinte que<br />
foi a óbito, salvo se o segurado falecido já<br />
estava em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria<br />
e se a morte do segurado decorreu<br />
de acidente de trabalho ou doença<br />
profissional.<br />
Além disso, com a nova regra, para que<br />
o cônjuge/companheiro(a) tenha direito ao<br />
benefício, é necessário que o casamento/<br />
união estável tenha ocorrido há mais de<br />
dois anos da data do óbito do instituidor<br />
do benefício, salvo nos casos<br />
em que o óbito do segurado seja<br />
decorrente de acidente posterior<br />
ao casamento/união estável ou o<br />
cônjuge/companheiro(a) for considerado<br />
incapaz e insuscetível<br />
de reabilitação para o exercício<br />
de atividade remunerada que lhe<br />
garanta subsistência, mediante<br />
exame médico-pericial a cargo<br />
do INSS, por doença ou acidente<br />
ocorrido após o casamento/união estável e<br />
anterior ao óbito.<br />
A pensão por morte que consistia no<br />
mesmo valor da aposentadoria que o segurado<br />
recebia ou a que teria direito se estivesse<br />
aposentado por invalidez na data do<br />
seu falecimento também foi alterada. Dessa<br />
forma, com a medida provisória, o valor<br />
da referida pensão corresponde a 50% do<br />
valor da aposentadoria que o segurado<br />
recebia ou a que teria direito se estivesse<br />
aposentado por invalidez na data do seu<br />
falecimento com o acréscimo de 10% a<br />
cada dependente, limitado a cinco. Além<br />
disso, haverá uma cota de 10% na hipótese<br />
de filho órfão, ou seja, caso o segurado<br />
venha a falecer e o filho dependente passar<br />
a não ter mais pai e mãe, terá o acréscimo<br />
de 10%, desde que não exista pensão por<br />
morte do primeiro falecido.<br />
O benefício também não é mais vitalício<br />
para todos os dependentes, sendo que a<br />
vitaliciedade dependerá da expectativa de<br />
sobrevida do dependente no momento do<br />
falecimento do segurado.<br />
Além disso, a medida provisória prevê<br />
que o condenado pela prática de crime doloso<br />
(quando existe a intenção de cometêlo)<br />
de que tenha resultado a morte do segurado,<br />
não terá direito à pensão por morte.<br />
É importante ressaltar que as novas regras<br />
afetam somente futuros beneficiários,<br />
ou seja, quem já está recebendo tais recursos<br />
não será atingido.<br />
Por fim, vale frisar que a medida provisória<br />
é uma norma legislativa adotada pela<br />
Presidente da República em casos de relevância<br />
e urgência, mas que para se tornar<br />
uma lei, precisa ser aprovada pelo Congresso<br />
Nacional no prazo máximo de 120 dias,<br />
contados do início dos trabalhos legislativos<br />
neste mês de fevereiro. Dessa forma, caso<br />
a medida provisória em análise não seja<br />
aprovada pelas duas Casas do Congresso<br />
Nacional (Câmara dos Deputados e Senado<br />
Federal) até este prazo final, ela perderá a<br />
validade, cabendo aos parlamentares editar<br />
decreto legislativo para disciplinar os<br />
efeitos gerados durante sua vigência.<br />
30
PESQUISA<br />
Com preços em aceleração, <strong>2015</strong><br />
deve preocupar o orçamento familiar<br />
Todo início de ano se ouve<br />
dizer que o primeiro trimestre<br />
é aquele mais difícil para<br />
o orçamento das famílias<br />
brasileiras. É neste período<br />
que impactam o IPTU, IPVA,<br />
matrícula e materiais escolares,<br />
gastos com presentes de Natal<br />
e férias, anuidade de entidades<br />
representativas profissionais,<br />
entre outros.<br />
Mas só isso não basta, comenta Jaime<br />
Vasconcellos, economista do Núcleo de Economia<br />
do Sincomercio Araraquara e Pesquisador<br />
do Núcleo de Extensão em Conjuntura<br />
e Estudos Econômicos UNESP Araraquara. E<br />
continua: “Como se não bastasse a este ‘ingrato’<br />
rol de contas, é de se considerar como<br />
o avanço do nível geral de preços da economia<br />
tem impactado o bolso do consumidor. A<br />
inflação em 2014 beirou os 6,5% e já começa<br />
janeiro de <strong>2015</strong> de forma acelerada.<br />
Especificamente em Araraquara, a Pesquisa<br />
da Cesta Básica do Núcleo de Economia<br />
do Sincomercio, realizada<br />
semanalmente em dez<br />
supermercados da cidade<br />
em parceria com o Núcleo<br />
de Extensão de Conjuntura e<br />
Estudos Econômicos (NECEE)<br />
da UNESP, mostrou que os<br />
preços médios da cesta cresceram<br />
7,5% ano passado. Tal<br />
variação foi predominantemente<br />
puxada pelas carnes,<br />
neste caso tanto vermelhas<br />
quanto brancas. Este avanço<br />
dos preços dos bens essenciais<br />
explicita uma realidade<br />
preocupante da economia<br />
brasileira e muito corrosiva<br />
à população mais pobre, que<br />
possui maior propensão ao consumo e, com<br />
isso, deixa maior parte do seu orçamento no<br />
supermercado.<br />
Em <strong>2015</strong>, lembra o economista, o cenário<br />
parece pouco se modificar. Segundo a pesquisa<br />
do sindicato, o preço médio da cesta<br />
básica atingiu em janeiro seu maior patamar<br />
desde que a coleta semanal de preços fora<br />
reiniciada para parceria entre a entidade e a<br />
UNESP, em 2011. O valor atingiu R$ 450,73<br />
na segunda semana do mês. É um avanço de<br />
2,55% em relação ao mesmo período do último<br />
mês de dezembro. A cifra desta segunda<br />
semana só não foi maior que o avaliado na<br />
semana imediatamente anterior, quando a<br />
média de preços foi de R$ 451,06. O “vilão”<br />
tem sido a batata (com crescimento de quase<br />
90% em relação ao mês passado, cebola<br />
(+15%) e carne de primeira (+3,3%), enfatiza<br />
Vasconcellos.<br />
O crescimento dos preços é comum, por<br />
sazonalidade, no início dos anos. Porém a<br />
persistência do avanço inflacionário nos últimos<br />
24 meses tornou-se um grande desafio à<br />
nova equipe econômica do governo. A seca de<br />
março a outubro do ano passado manteve em<br />
alta os valores médios dos produtos agrícolas.<br />
Preços anteriormente represados de energia<br />
elétrica e combustíveis já não puderam ser<br />
mantidos e o real desvalorizado impõe um<br />
estrangulamento ainda maior da cadeia de<br />
preços da nossa economia.<br />
Jaime Vasconcellos: cadeia de preços da<br />
economia está estrangulada<br />
31<br />
Economia arrebentada num carrinho pequeno e vazio<br />
Se por um lado o consumidor vê seu<br />
poder de compra cada vez mais fragilizado,<br />
observa também como isso é potencializado<br />
no começo do ano, pelos motivos citados no<br />
início deste texto. Enquanto se espera por<br />
ajustes fiscais e monetários de âmbito macroeconômico<br />
que segure nossa inflação, o que o<br />
consumidor deve fazer para organizar melhor<br />
suas finanças? A resposta é o simples, e ao<br />
mesmo tempo tão complicado, planejamento<br />
mensal do orçamento familiar.<br />
Passou da hora das famílias firmarem um<br />
pacto de melhor controle de gastos. A análise<br />
mensal do receitas e despesas é um bom início.<br />
Saber que se deve controlar é o primeiro<br />
passo de se saber o que se deve controlar. Dividir<br />
gastos fixos e variáveis é um passo adiante,<br />
de extrema importância. Provisionar os gastos<br />
fixos anuais e mensais é simples, controlar os<br />
gastos variáveis é mais difícil. Porém só assim<br />
se pode perceber com o que se gasta e o quanto<br />
é necessário de poupança mensal para gerar<br />
uma segurança às finanças.<br />
Só há duas saídas para uma maior folga<br />
do orçamento. Ou se ganha mais ou se gasta<br />
menos. A segunda ação é de maior controle<br />
do consumidor. Naturalmente a população<br />
tem na ponta da língua o quanto é seu salário<br />
líquido. Esta mesma população não tem, salvo<br />
raríssimas exceções, a mesma rigidez com<br />
seus gastos. Este empecilho a transpor é uma<br />
das grandes barreiras a um melhor planejamento<br />
familiar, não calcado apenas no imediatismo<br />
do curto prazo, mas na qualidade de<br />
vida no decorrer dos anos. Que em <strong>2015</strong> seja<br />
diferente.
ALIMENTAÇÃO<br />
A coxinha começa a ganhar diversas<br />
formas, porém, o sabor continua<br />
concentrado no preparo tradicional<br />
envolvendo todas as classes<br />
Araraquara tem o privilégio<br />
de ser um dos municípios<br />
brasileiros que mais tem<br />
contribuido na propagação<br />
da coxinha como alimento<br />
top e pop. Elas são delicosas,<br />
tradicionais e podem ser<br />
encontradas com facilidade<br />
nos mais diversos sabores e<br />
formatos. As coxinhas<br />
agradam o paladar das mais<br />
diferentes classes sociais e são<br />
capazes de juntar famílias<br />
nos fins de semana como<br />
normalmente acontece nas<br />
Coxinhas Douradas em<br />
Bueno de Andrada.<br />
Coxinha é eleita como o salgadinho<br />
preferido dos brasileiros em 2014<br />
Rainha dos salgados no Brasil, a coxinha<br />
é o terror das pessoas que evitam frituras<br />
e o prazer das que se permitem deliciar<br />
com o quitute mais querido dos brasileiros.<br />
Infelizmente, como a maioria das especiarias<br />
culinárias em nosso país, quem sabe<br />
do mundo, a coxinha não possui registros<br />
históricos oficiais.<br />
Acredita-se, no entanto, que o salgado<br />
tenha surgido do gosto por galinhas do filho<br />
da Princesa Isabel e do Conde D’Eu, que<br />
moravam numa fazenda no interior de São<br />
Paulo, em Limeira. O garoto, recluso devido<br />
a uma delimitação mental, era cheio de<br />
caprichos. Sempre que gostava de alguma<br />
comida, encasquetava com a dita cuja e exigia<br />
que sua cozinheira preparasse apenas o<br />
prato da vez: o frango.<br />
Certo dia, da falta de frango suficiente<br />
para fazer os pratos que o garoto lhe pedira,<br />
a cozinheira da família resolveu transformar<br />
uma galinha inteira em coxas. Teria surgido<br />
assim a popular coxinha, que depois de experimentada<br />
pela Imperatriz Tereza Cristina,<br />
ganhou fama nas festas da realeza da<br />
época. A história parece um tanto inventada,<br />
mas o que nos interessa mesmo, é que<br />
a coxinha existe!<br />
32
Sônia e Paulo<br />
de Freitas, da<br />
Mercearia Freitas,<br />
hoje são referência<br />
nacional na<br />
produção das<br />
coxinhas douradas<br />
de Bueno de<br />
Andrada<br />
A COXINHA<br />
Você está longe de casa e bate aquela<br />
vontade de comer um salgado - por fome<br />
ou pura gulodice. Qual é o seu preferido?<br />
O texto em questão é a base de uma<br />
pesquisa realizada no final do ano passado<br />
buscando definir - qual o salgadinho preferido<br />
dos brasileiros. Finalizada, a enquete<br />
apontou a coxinha como a grande vencedora<br />
com 34% da preferência popular.<br />
Araraquara tem ativa participação na<br />
produção e consumo de coxinha, segmento<br />
gastronômico fortalecido pelas famosas<br />
coxinhas douradas de Bueno que foram<br />
criadas nos anos 90 e que até hoje perduram<br />
graças à técnica empregada pelo casal<br />
Sônia e Paulo de Freitas. As coxinhas douradas<br />
se tornaram famosas sendo foco para<br />
programas de televisão, jornais e revistas<br />
ao longo do tempo.<br />
A pesquisa realizada ouviu 622<br />
pessoas, a grande parte envolvida<br />
pelo “vai-e-vem” agitado das ruas<br />
e que busca na alimentação rápida<br />
uma forma de “encher o estômago”.<br />
As consultas foram feitas junto às<br />
classes D e E que estão na verdade,<br />
mais próximas do aproveitamento<br />
dos horários: “Saí do emprego e<br />
aproveitei para pagar conta d’água,<br />
o carnê da loja e autorizar a guia<br />
para exames laboratoriais”, confessa<br />
Maria do Carmo de Lima, operadora<br />
de telemarketing que duas vezes por<br />
mês realiza este mesmo ritual para aproveitar<br />
o horário do almoço e tratar de questões<br />
particulares.<br />
No questionário apresentado aos consumidores<br />
outros produtos foram sugeridos,<br />
porém, a coxinha tem um índice de<br />
preferência disparadamente maior: a esfirra<br />
por exemplo atinge 12% da preferência<br />
e o pastel 10%. Outros itens seguem bem<br />
abaixo: risoles (5%), pão de queijo (4%), quibe<br />
(3%), empada (2%) e outras respostas<br />
(28%).<br />
Tradicionalmente frita e recheada com<br />
frango, a coxinha é a Rainha dos Balcões de<br />
Salgados em qualquer parte do Brasil, indo<br />
dos botequins às padocas goumert com<br />
os mais diversos sabores: frango, catupiry,<br />
carne-seca e assim por diante.<br />
Em Araraquara são mais de 950 pontos de vendas<br />
de coxinhas e o consumo chega a 5.500 unidades<br />
diariamente variando o preço de R$ 2,50 a R$ 3,00<br />
33
CARTUNISMO<br />
O LIXO POR TRÁS DA VIDA ATENDIMENTO PÚBLICO AMANTES, SEM RUSGAS<br />
Um meio de conhecer a privacidade<br />
familiar foi recolher o lixo que as<br />
personalidades colocavam nas ruas.<br />
Coleta feita antes da passagem<br />
do caminhão do lixo, permitiu ver<br />
o que comiam, bebiam e como se<br />
comportavam na intimidade.<br />
Todo cidadão tem direito de saber<br />
onde seu vereador mora para melhor<br />
atendê-lo. Era o pensamento na época.<br />
Assim, a reportagem mostrou a fachada<br />
da casa de cada um, endereço e telefone,<br />
afinal - “é dando que se recebe”.<br />
O amante dá o carro a mulher, porém,<br />
quando o romance acaba ele pede o<br />
carro de volta e ela se julga no direito de<br />
ter a metade. O jornal divide a foto de<br />
um carro para acabar a briga amorosa.<br />
Todo mundo na polícia, até o jornalista.<br />
Éramos o Charlie nos Anos 70<br />
Com cerca de três décadas<br />
de história, o Charlie Hebdo<br />
sempre incomodou alguns<br />
grupos ao desafiar tabus e<br />
usar o escárnio e a sátira<br />
escrachada para expressar<br />
seu ponto de vista. Assim, foi<br />
também em Araraquara a<br />
lendária passagem do Diarim,<br />
um encarte dominical do jornal<br />
Diário da Araraquarense.<br />
Foi em 1971, que o jornal O Diário da<br />
Araraquarense, de propriedade do advogado<br />
e jornalista Roberto Barbieri, começou a<br />
adquirir as chamadas “tiras” com desenhos<br />
apresentando personagens criados inicialmente<br />
por desenhistas, anos mais tarde, reconhecidos<br />
como cartunistas. Mensalmente<br />
o jornal era visitado por um “vendedor” que<br />
espalhava na mesa da redação os produtos<br />
(desenhos) em disponibilidade. Nessa época<br />
Maurício de Souza estava colocando no mercado<br />
a Turma da Mônica.<br />
A publicação continuada n’O Diário incentivou<br />
alguns desenhistas que decidiram<br />
investir também na criação de personagens<br />
e histórias para revistas em quadrinhos,<br />
como Romário Garcia de Paula e Evaldo de<br />
Oliveira, ambos falecidos. Os dois, trabalhando<br />
em conjunto num pequeno prédio da Rua<br />
Nove de Julho (transformado mais tarde em<br />
Café do Dirceu, ao lado da Imperial Modas),<br />
chegaram a vender por um bom tempo material<br />
para diversas editoras, porém, abandonaram<br />
a ideia e passaram a confeccionar faixas<br />
publicitárias, fachadas de lojas, banners,<br />
ainda de forma bem artesanal, na Rua São<br />
Bento, proximidades do Parque Infantil. Era<br />
um período também em que os publicitários<br />
Lineu Carlos de Assis e Washington Leite,<br />
da W&L Publicidade, encaminhavam muitos<br />
trabalhos da agência para Romário e Evaldo.<br />
Jornalista<br />
Roberto<br />
Barbieri<br />
em 1978<br />
O CARTUNISTA<br />
Foi praticamente na época da ditadura,<br />
final dos anos 60, que surgiu o cartunismo.<br />
Jaguar, se transformou num dos pioneiros do<br />
“cartoon”, criticando o regime político com<br />
desenhos para a revista Senhor, colaborando<br />
também na Revista Civilização Brasileira, na<br />
Revista da Semana, no semanário Pif-Paf e nos<br />
jornais Última Hora e Tribuna da Imprensa. Foi<br />
quando lançou, para satirizar o sistema ditatorial,<br />
sua primeira coleção em 1968, Átila, você<br />
é bárbaro.<br />
No ano seguinte, Jaguar fundou o jornal O<br />
Pasquim com Tarso de Castro e Sérgio Cabral,<br />
sendo o único a permanecer até o fim da publicação,<br />
em 1991, quando passou a editar o<br />
jornal A Notícia.<br />
Em Araraquara, o jornalista Roberto Barbieri<br />
buscava algo semelhante ao Pasquim, criando<br />
então, o Diarim com perfil satírico para ironizar<br />
situações sensacionalistas principalmente<br />
dentro da política local. O editor Ivan Roberto<br />
Peroni, d’O Diário da Araraquarense, acumulava<br />
funções no Diarim ao lado dos jornalistas<br />
Binho Volpe, Ana Maria Volpe, José Conde Sobrinho,<br />
Wagner Bellini e Hamilton Mendes. Os<br />
cartunistas Romário Garcia de Paula e Evaldo<br />
Oliveira, atuavam na área de criação.<br />
34<br />
O cartunista é o desenhista especializado<br />
em humor, com um estilo de desenho, compatível<br />
com o tema, que costuma ser caricatural<br />
ou estilizado de forma humorística. O termo<br />
também pode ser aplicado naqueles que produzem<br />
quadrinhos de forma geral (humorístico<br />
ou não), assim como para desenhistas de<br />
Mangá, bem como qualquer outro tipo de desenhista<br />
cujo estilo se assemelhe ao do cartoon.<br />
O cartunista geralmente esboça seu desenho<br />
simplesmente com um lápis, para depois<br />
adicionar tinta nanquim ou similar, usando<br />
pincel ou caneta esferográfica. Essa última<br />
etapa do processo, conhecida como arte final,<br />
também pode ser feita digitalmente. Cartunistas<br />
também são aquelas pessoas que fazem<br />
desenhos animados depois de projetá-los em<br />
um HQ ou simplesmente ter vendido sua ideia<br />
para uma empresa cinematográfica que fazem<br />
animações.<br />
TAL COMO O CHARLIE<br />
Corredores policiais e judiciais foram por<br />
um bom tempo a sina dos jornalistas d’O<br />
Diário e Diarim pelas denúncias que tornavam<br />
públicas e a forma destemida com que<br />
buscavam esclarecer os fatos. Ameaças não<br />
faltavam e perseguições surgiam, com a necessidade<br />
de seguranças para preservar a<br />
liberdade e o direito de expressão. Embora<br />
tenha encerrado suas atividades, até hoje O<br />
Diário está na história da cidade.<br />
Mas, nada do que ocorreu no passado<br />
em Araraquara se assemelha à manhã de<br />
7 de janeiro em Paris, quando atiradores invadiram<br />
a redação da revista satírica Charlie<br />
Hebdo, e mataram 12 pessoas, deixando<br />
outras 11 feridas. Uma diferença: o Diarim<br />
jamais se envolveu em questões religiosas.<br />
Até agora, a hashtag #JeSuisCharlie continua<br />
no topo do trending topics mundial, e<br />
diversos desenhistas e cartunistas demonstraram<br />
seu pesar criando charges que<br />
rememoram seus cartunistas ou que destacam<br />
o poder de um papel e lápis sobre a<br />
tentativa de cercear a liberdade de expressão.
HISTÓRIA DO JORNALISMO LOCAL EM DUAS ÉPOCAS: ANTES E DEPOIS D’O DIÁRIO<br />
A criatividade jornalística era forte no final<br />
dos anos 70. Profissionais se juntavam<br />
na formatação de pautas e transformavam<br />
os fatos em sátiras que movimentavam a<br />
opinião pública para satisfazer 5 mil assinantes<br />
que O Diário possuía na época.<br />
As charges se pontuavam no talento de<br />
Evaldo e Romário, quando não, criavam-se<br />
fotonovelas e histórias em quadrinhos para<br />
mostrar situações que envolviam a comunidade.<br />
A intranquilidade da população era um<br />
dos pontos mais visados dos noticiários nos<br />
dois jornais diários que circulavam na época:<br />
O Imparcial e o próprio Diário. Era o tipo<br />
de jornalismo que se praticava na época<br />
muito mais pelo idealismo, iniciativa e comprometimento<br />
à profissão.<br />
Mudanças no comportamento da sociedade,<br />
falecimento de Roberto Barbieri em<br />
1980 e outros fatores foram enfraquecendo<br />
a criatividade jornalística que durou mais de<br />
15 anos. Nos anos 90, a imprensa araraquarense<br />
passou a viver uma outra fase, mantendo<br />
uma linha bem menos agressiva e se<br />
ajustando aos padrões de cada período.<br />
SEBASTIÃO SEABRA<br />
É o mestre<br />
do desenho<br />
Profissional araraquarense,<br />
tem seus trabalhos editados<br />
em várias partes do mundo.<br />
Sebastião<br />
Seabra<br />
O DIÁRIO JÁ IRONIZANDO A FALTA DE SEGURANÇA EM 1978<br />
Foto: Stúdio Eureka<br />
Sebastião Rodrigues Seabra, nascido<br />
em Araraquara aos 12 de maio de 1958,<br />
é o nosso mais importante cartunista.<br />
Em 1986 ganhou o prêmio Angelo Agostini,<br />
como melhor desenhista do ano e<br />
em 1990 criou para a editora Phenix, talvez<br />
seu personagem mais conhecido: o<br />
Vingador Mascarado. Também em 1990<br />
começou a publicar na Europa, através<br />
de uma agência belga, os álbuns Rose,<br />
A Mulher Gato, A Volta da Mulher Gato,<br />
John Àskesis e A Porta Dourada, todos<br />
de sexo e aventura. Nos anos seguintes,<br />
publicou pela editora Escala, Como Desenhar<br />
Mulheres e A Figura Masculina e<br />
desenvolveu um Curso de Desenho, passando<br />
a lecionar em Araraquara.<br />
Atores convidados para a foto: José Conde Sobrinho, Rubens Volpe e Ivan Roberto<br />
Vingador Mascarado foi criado por<br />
Sebastião SEABRA, Mestre da HQ<br />
Brasileira, no ano de<br />
1991. O soturno herói<br />
estreou na revista<br />
Almanaque Phenix<br />
Superação, da Phenix<br />
Editorial. Teve duas<br />
outras aventuras em<br />
1999 na revista SUPER<br />
CLUB. O personagem<br />
também deu as caras em<br />
aventuras eróticas na Noblet.<br />
Sua última aventura “O Hacker”<br />
saiu em uma “revista fanzine”,<br />
autoral, de Seabra.<br />
35
36
AGRO<br />
N E G Ó C I O S<br />
INFORMATIVO<br />
edição fevereiro <strong>2015</strong><br />
João Henrique de Souza Freitas,<br />
técnico do Sindicato Rural para<br />
orientar o proprietário rural no<br />
preenchimento do CAR<br />
Dois anos depois da aprovação do Código<br />
Florestal, o governo lançou as regras para<br />
inscrição dos proprietários de áreas rurais no CAR<br />
- Cadastro Ambiental Rural. Entre outras funções,<br />
o registro eletrônico vai integrar informações das<br />
propriedades e servir como base de dados para<br />
monitorar e controlar o desmatamento. Segundo<br />
João Henrique de Souza Freitas, agente da FAESP,<br />
o Sindicato Rural de Araraquara já a partir do dia<br />
primeiro de fevereiro, iniciou o cadastramento e<br />
elaboração do CAR (Cadastro Ambiental Rural),<br />
diante do disposto no Novo Código Florestal (Lei<br />
37<br />
Federal 12.651/12). Segundo ele, com o advento<br />
do Novo Código Florestal - Lei n° 12.651/2012<br />
– através do artigo 29, passou a ser exigida dos<br />
produtores rurais, a inscrição no CAR, instrumento<br />
fundamental criado para auxiliar no processo<br />
de regularização ambiental de propriedades e<br />
posses rurais. O país tem cerca de 5,5 milhões de<br />
propriedades e até maio, todas serão obrigadas a<br />
fazer o CAR. A orientação que o proprietário rural<br />
precisa, o Sindicato Rural já disponibiliza, com<br />
a presença de um técnico preparado para esta<br />
função.
PALAVRA DO PRESIDENTE<br />
Imaginando o futuro<br />
O MEIO AMBIENTE AGRADECE<br />
Uma propriedade<br />
sem embaraços<br />
Nicolau de Souza Freitas<br />
É importante perceber as necessidades<br />
dos agricultores, principalmente dos<br />
pequenos e médios, entender sua<br />
dinâmica de trabalho, antes de impor<br />
algum tipo de intervenção no sentido de<br />
adequar e controlar sua atividade, pois<br />
as necessidades não são necessariamente<br />
as mesmas. Vários fatores interferem<br />
nas questões dos valores adotados por<br />
cada agricultor, uma vez que valor é um<br />
parâmetro relativo às necessidades de<br />
cada indivíduo.<br />
A introdução do novo Código Florestal<br />
tendo em seu conteúdo a necessidade<br />
de se fazer o CAR (Cadastro Ambiental<br />
Rural) e em algumas situações, o PRA<br />
(Programa de Regularização Ambiental),<br />
exige outra vez o empenho e a atenção<br />
dos prorietários de áreas rurais. E neste<br />
caso se estabelecem valores que podem<br />
impedir o reacerto de muitos casos.<br />
A partir de agora implanta-se<br />
definitivamente a educação ambiental,<br />
que será um processo permanente no<br />
qual os indivíduos e a comunidade<br />
tomam consciência do seu meio ambiente<br />
e adquirem conhecimentos, valores,<br />
habilidades, experiências e determinação<br />
que os tornem aptos a agir e resolver<br />
problemas ambientais presentes e futuros<br />
O Sindicato Rural de Araraquara<br />
compartilha com a Federação de<br />
Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP)<br />
e o Serviço Nacional Rural (SENAR), a<br />
necessidade das mudanças, desde que,<br />
os produtores rurais não sejam ainda<br />
mais penalizados pelo rigor das leis.<br />
Nicolau de Souza Freitas<br />
Presidente do Sindicato Rural de Araraquara<br />
O Sindicato Rural de<br />
Araraquara se alia à FAESP<br />
e ao SENAR com o objetivo<br />
de estabelecer práticas que<br />
ajudem o proprietário rural a<br />
cadastrar suas propriedades<br />
até maio. É através deste<br />
cadastramento que o dono<br />
de terras poderá promover<br />
a regularização, se houver a<br />
necessidade, e desenvolver<br />
projetos que resultarão<br />
em benefícios, como por<br />
exemplo, subsídios para o<br />
desenvolvimento da cultura<br />
e crescimento dos negócios<br />
no campo.<br />
João Henrique de Souza Freitas é o técnico<br />
preparado pela Federação de Agricultura<br />
do Estado de São Paulo (FAESP) para fornecer<br />
orientações aos proprietários de terra<br />
para o cadastramento de suas áreas. Segundo<br />
ele, o produtor tem mais três meses para<br />
fazer o CAR, mas esse prazo poderá ser prorrogado<br />
por mais um ano, mas ele alerta: não<br />
deixe para amanhã: faça hoje.<br />
Para ele, o CAR não é instrumento de regularização<br />
da propriedade ou posse rural,<br />
mas é um dos requisitos<br />
para se obter a regularização,<br />
que será objeto dos futuros<br />
programas de regularização<br />
ambiental. (art. 59,<br />
Parág. 2, do Código Florestal-<br />
Lei Federal 12.651/12).<br />
O CAR é a principal ferramenta<br />
prevista na nova<br />
lei florestal para a conservação<br />
do meio ambiente,<br />
a adequação ambiental de<br />
propriedades, o combate<br />
ao desmatamento ilegal e o monitoramento<br />
de áreas em restauração, auxiliando no cumprimento<br />
das metas nacionais e internacionais<br />
para manutenção de vegetação nativa e<br />
restauração ecológica de ecossistemas.<br />
38<br />
logomarca que identifica o CAR<br />
João Henrique, técnico do Sindicato Rural de<br />
Araraquara<br />
Ainda sim, lembra João Henrique, o CAR<br />
facilitará a vida do proprietário rural na obtenção<br />
de licenças ambientais, pois a comprovação<br />
da regularidade da propriedade<br />
acontecerá por meio da inscrição e aprovação<br />
do CAR e o cumprimento no disposto no<br />
Plano de Regularização Ambiental, que será<br />
em breve instituído pelo Estado. Com isso,<br />
não haverá mais a necessidade de procedimentos<br />
anteriormente obrigatórios, como a<br />
averbação em matrícula de Reservas Legais<br />
no interior das propriedades.<br />
Todo o procedimento<br />
para essa regularização poderá<br />
ser feito online.<br />
O produtor, orientado<br />
pelo agente do Sindicato<br />
Rural, entra na página do<br />
CAR na internet, passa para<br />
o clique aqui e acessa o<br />
site, baixando o programa,<br />
como se faz com o Imposto<br />
de Renda. Aí ele preenche<br />
os dados pessoais e da propriedade<br />
e o próprio sistema fornecerá as<br />
imagens de satélite do imóvel rural.<br />
Em cima da imagem de satélite, o proprietário<br />
deverá marcar qual a situação do<br />
sítio ou fazenda. “O produtor irá desenhar o
Reserva Legal<br />
APPs<br />
Matas ciliares, encostas<br />
e topos de morros são<br />
APPs - Áreas de Preservação<br />
Permanente - e não devem<br />
ser desmatadas. Se foram<br />
desmatadas no passado,<br />
devem ser recuperadas<br />
Na região da mata<br />
Atlântica todas as<br />
propriedades devem<br />
ter uma reserva legal<br />
de 20%<br />
Plantio de<br />
Árvores Nativas<br />
Plantio de<br />
Árvores Exóticas<br />
O reflorestamento com<br />
árvores exóticas deve<br />
ser feito fora das Áreas<br />
de Preservação<br />
Permanente.<br />
O reflorestamento com<br />
árvores nativas, para<br />
corte no futuro, deve ser<br />
feito fora das Áreas de<br />
Preservação<br />
Permanente.<br />
Psicultura,<br />
Agricultura e<br />
Pecuária<br />
Essas atividades produtivas<br />
não devem ser realizadas<br />
em Áreas de Preservação<br />
Permanente<br />
Apicultura<br />
e SAFs<br />
A apicultura e os<br />
sistemas agroflorestais<br />
são ótimas alternativas<br />
para a produção<br />
familiar<br />
RPPN<br />
Toda propriedade ou<br />
parte dela pode ser<br />
transformada em Reserva<br />
Particular do Patrimônio<br />
Natural, colaborando<br />
ainda mais com a<br />
preservação<br />
Construções<br />
e Estradas<br />
Devem ser feitas em lugares<br />
seguros, fora das Áreas de<br />
Preservação Permanente<br />
e sempre que possível<br />
respeitando curvas<br />
de nível<br />
Layout que apresenta as formas de uma propriedade totalmente regularizada<br />
seu imóvel rural, indicar suas áreas de reserva<br />
legal, o curso d’água existente na propriedade,<br />
a eventual existência de estrada e o<br />
sistema irá calcular as áreas de preservação<br />
permanente e as áreas a serem recuperadas.<br />
O sistema irá conferir se as informações<br />
são verdadeiras ou não. O prazo para o cadastramento<br />
vai até 6 de maio.<br />
Já o presidente do Sindicato Rural, Nicolau<br />
de Souza Freitas, ressalta que o cadastramento<br />
e elaboração do CAR aos associados<br />
sindicalizados inicialmente serão realizados<br />
sem nenhum custo, devendo os mesmos<br />
procurarem a secretaria da entidade, agendando<br />
horário com o setor responsável.<br />
Em dezembro passado, João Henrique<br />
de Souza Freitas, do Sindicato Rural de Araraquara,<br />
participou em São Paulo de um treinamento<br />
promovido pela FAESP sobre o CAR<br />
– Cadastro Ambiental Rural, para prestar aos<br />
associados todas as informações relacionadas<br />
com o preenchimento do questionário<br />
para dar toda assistência aos interessados.<br />
ARARAQUARA<br />
Sindicato Rural de Araraquara possui<br />
hoje cerca de 120 associados, diretamente<br />
envolvidos com os mais diversos tipos de<br />
cultura; a maioria no entanto, está voltada<br />
para o plantio da cana-de-açúcar ou cessão<br />
da área para que usinas explorem a cultura.<br />
Da mesma forma, porém<br />
em menor número, está a<br />
produção da laranja. No total,<br />
dentro do município há cerca<br />
de 900 propriedades rurais<br />
e todas têm a oportunidade<br />
de regularizar sua situação,<br />
seguindo as normas estabelecidas<br />
pelo novo Código Florestal.<br />
Para João Henrique, o<br />
processo que ora se desenvolve<br />
visando este reacerto<br />
das propriedades rurais, num<br />
primeiro momento, pode ocasionar um forte<br />
impacto, até mesmo assustador, contudo,<br />
após a conclusão deste realinhamento, os<br />
resultados deverão apresentar resultados<br />
positivos: “É a garantia de que os proprietários<br />
de terras estarão deixando para as<br />
próximas gerações um espaço seguro e<br />
onde deverá prevalecer continuadamente a<br />
qualidade de vida da população brasileira”.<br />
A FAESP orientou no Estado, técnicos que poderão auxiliar o<br />
produtor quando do preenchimento do questionário<br />
39
VISÃO POLÍTICA<br />
Massafera diz que o CAR vai<br />
ajudar os produtores rurais<br />
Qual o impacto que o CAR - Cadastro Ambiental Rural causará<br />
na atividade do produtor rural a partir de maio? As explicações<br />
são dadas pelo deputado estadual Roberto Massafera à nossa<br />
revista, logo após o governador Geraldo Alckmin sancionar o<br />
Programa de Regularização Ambiental (PRA) em 15 de janeiro.<br />
Massafera é membro efetivo da Comissão de Meio Ambiente<br />
da Assembleia Legislativa.<br />
PARA QUE VOCÊ ENTENDA<br />
O PRA (Programa de Regularização<br />
Rural) é regulamentação específica<br />
de normativa do Código Florestal<br />
e representa a segunda etapa da<br />
regularização das propriedades<br />
rurais que suprimiram vegetação<br />
sem autorização antes de 22 de<br />
julho de 2008.<br />
A primeira etapa da regularização<br />
é o Cadastro Ambiental Rural (CAR),<br />
que acontecerá a partir<br />
de maio, sendo ele a identificação<br />
dos problemas ambientais da<br />
propriedade.<br />
RCI: Reflexos positivos e negativos<br />
na vida dos produtores<br />
rurais<br />
Massafera: O novo Código Florestal, já<br />
em vigor, obrigou os estados a fazerem a<br />
regulamentação específica que é o PRA,<br />
quase uma repetição das normas federais,<br />
podendo os estados restringirem a sua aplicação.<br />
O CAR - Cadastro de Áreas Rurais é<br />
uma regularização obrigatória para todas as<br />
propriedades rurais, da mesma forma que<br />
já nos impuseram o geo-referenciamento,<br />
ITR (Imposto Territorial Rural), CCIR (Certificado<br />
de Cadastro de Imóvel Rural). Ressalte-se<br />
que hoje os cartórios de registro de<br />
imóveis não mais registram uma transação<br />
imobiliária sem o CAR. Idem os Bancos que<br />
financiam o crédito agrícola para os produtores<br />
rurais. Logo o Estado de SP, ao regulamentar<br />
o CAR, está ajudando em muito<br />
os produtores rurais (pequenos, médios e<br />
grandes): todos. Os aspectos negativos são<br />
de que a burocracia um dia vai parar o pais.<br />
Para um pequeno e médio produtor rural, é<br />
insuportável atender toda a parafernália da<br />
legislação federal: ambiental, rural, etc.<br />
Destaque a existência do Ministério do Desenvolvimento<br />
Agrário que tem sob a sua<br />
subordinação o INCRA - Instituto de Colonização<br />
e reforma agrária e o ministério<br />
do Meio Ambiente que somente cuida das<br />
questões ambientais, tendo subordinada<br />
a ele o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio<br />
Ambiente.<br />
RCI: Sua visão de futuro sobre<br />
o que poderá ocorrer.<br />
Massafera: Os produtores rurais poderão<br />
se organizar através dos sindicatos e atender<br />
a legislação ambiental que pelo menos<br />
já tem normas bem definidas. Também poderemos<br />
dizer que em 20 anos todas as<br />
propriedades estarão enquadradas na legislação<br />
ambiental. Na minha opinião, tudo<br />
que fizermos hoje, na questão ambiental,<br />
será pouco para o futuro dos nossos filhos.<br />
RCI: Qual orientação sob a ótica<br />
da política pode ser passada<br />
aos produtores rurais.<br />
Massafera: Procurem seus sindicatos rurais<br />
e sigam a orientação dos seus advogados<br />
e técnicos, pois a lei atual possui muitos<br />
atenuantes que irão facilitar nas exigências<br />
ambientais.<br />
RCI: O governo em nossa região<br />
deve enfrentar resistência para<br />
o cumprimento das normas?<br />
Massafera: Não acredito, pois o Estado de São<br />
Paulo já tem atendido a legislação ambiental.<br />
Pode até ser que os pequenos proprietários<br />
rurais tenham um pouco mais de dificuldade,<br />
mas bem orientados, poderão saná-las.<br />
O Cadastro Ambiental Rural é um instrumento<br />
fundamental que vai auxiliar no processo de<br />
regularização ambiental de propriedades e<br />
posses rurais também dos pequenos<br />
produtores.<br />
40
“<br />
Roberto Massafera,<br />
Engenheiro Civil,<br />
especializado em<br />
empreendimentos,<br />
gestão pública e<br />
planejamento urbano.<br />
Foi prefeito de<br />
Araraquara e hoje é<br />
deputado estadual pela<br />
nossa região.<br />
Massafera é membro<br />
efetivo da Comissão de<br />
Meio Ambiente e<br />
Desenvolvimento<br />
Sustentável da<br />
Assembleia Legislativa<br />
Procure o Sindicato Rural e siga a orientação do seu técnico<br />
e advogado, pois a lei atual possui atenuantes que irão<br />
facilitar nas exigências ambientais, evitando transtornos.<br />
Roberto Massafera<br />
“<br />
RCI: Os produtores rurais que<br />
não se cadastrarem devem<br />
passar a ter restrições no acesso<br />
ao crédito rural. Pela legislação,<br />
a partir de 2017 eles<br />
terão formalmente essas restrições,<br />
mas a expectativa do<br />
governo é que os bancos passem<br />
a exigir o cadastro como<br />
critério já a partir deste ano.<br />
Isso não vai se transformar em<br />
problema social?<br />
Massafera: Você tem que declarar anualmente<br />
o seu imposto de renda, fazer a cédula<br />
rural (G), cadastro de produtor, vacinação<br />
de gado, licença para plantar, remover vegetação,<br />
cortar árvores, crimes ambientais,<br />
certidão negativa criminal, protesto, CND,<br />
IR, ITR, IPTU, etc. Os Bancos oficiais e particulares<br />
já exigem formalmente tudo isso e<br />
mais alguma coisa. Problema social teremos<br />
quando ninguém mais quiser plantar arroz<br />
e feijão. Todos já sofrem muitas restrições.<br />
O PRA é apenas mais uma imposta por uma<br />
burocracia despreparada, que não sabe usar<br />
as informações que já tem e cada vez exige<br />
mais do produtor que trabalha e não visa<br />
simplificar e ajudar a vida no campo.<br />
RCI: Análise final<br />
Considerando-se a Lei Florestal que é Federal,<br />
o PRA é uma exigência obrigatória<br />
para os Estados. O CAR - Cadastro Ambiental<br />
Rural é uma consequência de tudo isto.<br />
São Paulo fez a sua tarefa de casa e com<br />
certeza irá ajudar os produtores paulistas.<br />
Um elogio ao governador Geraldo Alckmin:<br />
O novo código florestal permite que você<br />
faça o reflorestamento obrigatório em outra<br />
bacia hídrica ou outro bioma, ou seja em<br />
Goiás, Minas, Bahia ou Mato Grosso por<br />
exemplo. Você pode adquirir áreas de florestas<br />
no Acre e averbá-las como reserva. São<br />
Paulo vetou esse item, mas nosso governador<br />
autorizou que áreas na Serra da Mantiqueira,<br />
mesmo estando em Minas Gerais,<br />
desde que as nascentes corram para São<br />
Paulo, para a Serra da Cantareira poderão<br />
ser averbadas como reserva florestal do Estado.<br />
O futuro será cada vez mais incerto e<br />
temos que nos preparar para dias difíceis,<br />
sem chuvas e com pouca água. Massafera<br />
é engenheiro civil, especializado em empreendimentos,<br />
gestão pública e planejamento<br />
urbano.<br />
Ferramenta importante para auxiliar no<br />
planejamento do imóvel rural e na<br />
recuperação de áreas degradadas, o<br />
CAR fomenta a formação de corredores<br />
ecológicos e a conservação dos demais<br />
recursos naturais, contribuindo para a<br />
melhoria da qualidade ambiental<br />
41
COLUNA<br />
ESPORTE É AVENTURA<br />
A importância das Avaliações<br />
Físicas periódicas para o<br />
treinamento<br />
42<br />
Carlinhos Tavares<br />
Absolute Fit | 16 3114.8664<br />
As avaliações físicas são testes (antropométricos<br />
e ergométricos) que identificam o estado<br />
atual de condicionamento físico, seja muscular,<br />
cardiorrespiratório e percentual gordura.<br />
Existem inúmeros protocolos de teste.<br />
O importante é o profissional saber detectar<br />
qual o melhor protocolo para aquele indivíduo,<br />
levando em consideração sexo, idade, tipo físico,<br />
etnia e equipamento que será utilizado.<br />
Após escolhido o melhor protocolo, muitos<br />
equipamentos podem ser utilizados para aferir<br />
os dados, uns mais precisos e outros menos.<br />
Pensando nisso a Absolute Fit investiu em<br />
uma tecnologia inovadora para o nosso setor<br />
de avaliação: o BodyMetrix. Um aparelho de<br />
ultrassom que permite mensurar não só o percentual<br />
de gordura, mais também a hipertrofia<br />
muscular.<br />
Como isso é possível?<br />
Este aparelho ultrassom trabalha como<br />
um scanner, que mapeia a região do corpo<br />
escolhida, gerando uma imagem que possibilita<br />
observar o tecido adiposo assim como o<br />
muscular.<br />
Para o treinador e atleta, isso é de extrema<br />
valia, já que é possível monitorar com mais<br />
precisão as evoluções de perda no percentual<br />
de gordura assim como visualizar a mudança<br />
da qualidade muscular, avaliando se houve hipertrofia<br />
ou não.<br />
Outro fator de extrema importância que este<br />
equipamento nos traz é a avaliação de risco cardíaco<br />
e doenças oriundas do aumento da gordura<br />
na região do abdômen. Já que com o escaneamento<br />
desta área, é possível visualizar a gordura<br />
tanto subcutânea quanto a visceral, sendo esta<br />
segunda péssima para nossa saúde.<br />
Outros testes também são realizados<br />
em uma avaliação física, como os testes cardiorrespiratórios,<br />
para calcular o VO2max do<br />
indivíduo (capacidade de captar, transportar<br />
e metabolizar o oxigênio durante o esforço).<br />
Uma vez aferido o VO2max é possível prescrever<br />
treinos aeróbios com precisão. Essa é<br />
única forma que o treinador tem para montar<br />
treinos em diversos métodos, proporcionando<br />
resultados aos seus alunos.<br />
Também realizamos na Absolute Fit testes<br />
neuromusculares, para avaliar a capacidade<br />
muscular do aluno. Uma vez testado<br />
as capacidades neuromusculares, cardiorrespiratórias<br />
e aferido índices de percentual<br />
de gordura, é hora de montar o programa de<br />
treinamento. O sucesso do programa depende<br />
do treinador saber utilizar no treinamento<br />
os dados coletados em avaliação, do contrário<br />
a mesma não serve para nada. Por exemplo,<br />
se o VO2max do aluno é 48ml/kg.min, o<br />
treinador irá utilizar percentuais deste valor<br />
para prescrever cada treinamento, em cima<br />
de cada método e objetivo. Se 48ml/Kg.min<br />
equivale a 100%, qual percentual devo utilizar<br />
para determinado método ou período do<br />
treino?<br />
Mas tão importante quanto a primeira<br />
avaliação, são as avaliações subsequentes,<br />
já que com a realização dos treinamentos o<br />
aluno tende a melhorar, e com isso as cargas<br />
de treino passam a ficar todas desajustadas.<br />
Ou seja, se ele continuar treinando sem reavaliar,<br />
todas as cargas de treino ficarão abaixo<br />
da intensidade correta.<br />
Por isso na Absolute Fit avaliamos periodicamente<br />
nossos alunos. Isso é um dos pilares<br />
do nosso Sistema de Treinamento Exclusivo, o<br />
Pride 7.<br />
Para saber mais, como dicas de treino,<br />
etc., curta nossa página no Facebook (www.<br />
facebook.com/absolutefit). Neste canal, você<br />
leitor poderá interagir, compartilhar fotos e fazer<br />
perguntas.
Academia, campeã amadora da Segunda Divisão em 1968: Carlos, Dumont, Bino, Nóe, Zé Luis, Zinho, Nico Bode, Jurandir, Dito, Sita, Hugo,<br />
Mário e Plínio; Pui Loco, Paulo Borges, Ditinho Saravá, Pantera, Zé Armando, Oswaldinho, Ademir, Cal, Daniel, Durvalino e Zé Japonês<br />
GRANDES CLUBES DA NOSSA TERRA<br />
Academia transformava o São<br />
Geraldo num pedaço do céu<br />
Chão de terra batido<br />
caído em direção a oeste,<br />
quatro eucaliptos fincados<br />
suportando o peso do que se<br />
chamava de travessão. Não<br />
havia rede e o vento zunia<br />
fazendo um som agudo e<br />
sibilante que atravessava<br />
frestas por entre ramas de<br />
árvores e bananeiras. Por alí<br />
é que os “tizius” se ajeitavam<br />
e sobre cinco pulos, cantavam<br />
a semana toda na estação<br />
chuvosa de novembro a<br />
março, como a predizer que<br />
domingo a Academia ia jogar.<br />
Para os meninos pobres de<br />
pés no chão, olhar aquele<br />
Chapadão do São Geraldo<br />
era se envolver nos sonhos do<br />
belo Maracanã. Descalços,<br />
corríamos naquela chapa<br />
quente, sem temor das bolhas<br />
e unhas perdidas no bater do<br />
capotão ensebado por culpa<br />
do “João do Açougue”.<br />
O São Geraldo era um<br />
pedaço do céu na modinha<br />
desencontrada do Padre<br />
Armando que alertava nas<br />
missas - primeiro a igreja,<br />
depois o futebol.<br />
43<br />
Bom mesmo era o footing<br />
das quermesses que o velho<br />
Magrini, pedreiro competente,<br />
ajudava a montar, e pelos<br />
corredores afunilados por<br />
garotos ainda, as mocinhas<br />
passavam; e quantos dos que<br />
se esfolaram no Chapadão<br />
não prolongaram seus passos<br />
até os pés do santo adorado<br />
prá dizer sim, pois como<br />
dizia o padre na hora do<br />
casamento: a Academia é<br />
uma extensão da igreja...<br />
Texto: Ivan Roberto Peroni<br />
SEGUE A HISTÓRIA DA ACADEMIA<br />
SÃO GERALDO
COMO TUDO COMEÇOU<br />
A escola que se<br />
transformou em<br />
academia<br />
Era por um dos bairros mais<br />
antigos da cidade que o ainda<br />
jovem treinador Dumont,<br />
circulava sempre em busca de<br />
garotos que poderiam compor<br />
uma equipe de futebol. Ele era<br />
muito respeitado e suas ações<br />
na preparação do time, davam<br />
aos jogadores confiança e<br />
amor à camisa da Academia.<br />
Reportagem: Rafael Zocco<br />
Academia São Geraldo em1970: Zé Armando, Ditinho, Pantera, Durvalino, Cláudio Botina,<br />
Xixico e Dumont (Técnico); agachados: Cal, Zinho, Oswaldo, Zé Maria e Noé<br />
Ao bom boleiro que se preze, qualquer<br />
lugar que havia uma bola rolando era um<br />
campo como se fosse o Maracanã, mesmo<br />
que surrado, sem grama, esburacado e com<br />
terra. Poderia ser tênis, chuteira, descalço e<br />
sem luvas para guardar o gol. Para um menino<br />
entre 10, 12 anos, jogar bola era algo<br />
indispensável, não importando a maneira<br />
como fosse. Foi assim que esses meninos<br />
foram crescendo e o amor à bola era mútuo,<br />
até surgir, em 1965, oficialmente, a Academia<br />
do São Geraldo.<br />
Na época, o bairro do São Geraldo contava<br />
com dois times, o Corinthians e o São<br />
Geraldo Futebol Clube, este tendo um time<br />
juvenil. A garotada sempre almejava chegar<br />
ao time principal do bairro, com o trabalho<br />
duro e árduo dentro no gramado ou chão<br />
batido. Mas, muitos desses meninos viram<br />
que não teriam chances de chegar ao primeiro<br />
time, sem contudo, perder a esperança:<br />
foi assim que um grupo de garotos saiu<br />
do São Geraldo FC para fundar a saudosa<br />
Academia.<br />
“Na época, o nosso grupo disputava o<br />
Campeonato Juvenil. Com o passar dos jogos,<br />
percebemos que não conseguiríamos<br />
chegar ao time principal do São Geraldo.<br />
Então, decidimos sair do São Geraldo para<br />
formarmos uma nova equipe para a disputa<br />
de jogos na região e Amadorzão da cidade.<br />
Daí surgiu a ideia de fundarmos a Academia<br />
do São Geraldo, tendo como primeiro<br />
presidente Adão de Souza, que ajudou na<br />
compra dos uniformes, menos chuteira”,<br />
conta Carlos Roberto Marques, o Pezinho,<br />
primeiro técnico da Academia.<br />
Pezinho tinha a mesma idade que os<br />
garotos na época, mas não tinha intimidade<br />
com a bola. Ele gostava muito de acompanhar<br />
e administrar as coisas. E, por unanimidade,<br />
se tornou o técnico logo de cara.<br />
“Então, decidimos treinar e mandar os nossos<br />
jogos no campo do “Chapadão” (era<br />
localizado na Rua Comendador Pedro Morganti,<br />
próximo ao Piscinão). Revezávamos o<br />
campo com o São Geraldo FC e nunca tivemos<br />
qualquer problema ou rivalidade com<br />
eles”.<br />
E assim começou a história de mais um<br />
grande time de nossa cidade. Dos treina-<br />
Pezinho, primeiro<br />
treinador da<br />
Academia no São<br />
Geraldo<br />
1967/68: Pezinho e o primeiro time da Academia: Dito, Ditinho Saravá, Henrique, Zé<br />
Thomé, Geraldinho e Docão; Bino, Ademir Piva, Dr. Olindo, Guarú, Cal e Daniel<br />
44
O vereador Carlos Alberto Manço<br />
sempre teve um carinho muito<br />
grande pela Academia São<br />
Geraldo; foi com a votação no<br />
bairro e apoio dos atiradores do<br />
Tiro de Guerra que ele chegou à<br />
Câmara Municipal e para manter<br />
as raízes no bairro, o vereador<br />
continuou dando todo apoio ao<br />
time de futebol onde desfrutava<br />
de muita simpatia. Certa vez<br />
Manço disse em uma reunião de<br />
eleitores no bairro: “Uma das<br />
coisas que me prende no São<br />
Geraldo é o time de futebol da<br />
Academia e os incontáveis amigos<br />
que consegui criar no bairro”.<br />
mentos à disputa de torneios amistosos, a<br />
Academia do São Geraldo foi se encorpando<br />
e conseguindo o seu espaço no cenário<br />
futebolístico da cidade. Em um dos jogos<br />
emblemáticos, Pezinho recorda de um que<br />
ficou marcado em sua memória. “Na Vila<br />
Xavier havia um time chamado Bela Vista,<br />
equipe de respeito e que era excelente.<br />
Nesta época o Bela Vista estava com cerca<br />
de 38 partidas invictas. Então marcaram<br />
um jogo contra nosso time no “Chapadão”.<br />
Ganhamos de 2x0. Quinze dias depois fomos<br />
jogar na Vila Xavier, próximo ao Tiro de<br />
Guerra. Ganhamos de 3x1. Depois desse<br />
jogo, eles decidiram nunca mais jogar contra<br />
uma equipe jovem (risos)”.<br />
Outra coisa quase típica que acontecia<br />
em jogos amadores, era o polêmico envolvimento<br />
que os árbitros tinham com os times<br />
da casa, coisa que a Academia sentiu na<br />
pele jogando um amistoso em Silvânia contra<br />
uma equipe local. “Estava com mais de<br />
60 minutos do segundo tempo e o árbitro,<br />
obviamente, estava comprado”. O adversário<br />
conseguiu virar o jogo e os jogadores<br />
da Academia tiveram que sair correndo de<br />
campo por tamanha confusão.<br />
Pezinho destaca também a ajuda que o<br />
então vereador Carlos Alberto Manço e Flávio<br />
Piva, que virou presidente da Academia,<br />
deu aos atletas. “Financeiramente e moralmente,<br />
sempre participaram da equipe”.<br />
A Academia tinha um trabalho de base em 1970; era o Dente de Leite com Paulo Barca, Celso<br />
Biffi (Padre da Paróquia São Geraldo), Perci Thomé, Toninho Marteli, Marcão e Toninho Silva;<br />
Luiz Carlos, Paulinho Preto, Mário, Português e Cidão<br />
45
As brincadeiras dos meninos do São Geraldo no carnaval de 1968 no jogo Homens x Mulheres: Marião, Bino, Dito, Silvinho, Ditinho Saravá,<br />
Oswaldinho, Henrique, Zé Armando, Geraldinho, Zé (irmão do Cal), Marmorato e Pezinho. Agachados - Macarrão, Ademir, Zinho, Deolindo,<br />
Zé Carlos, Gerson, Wagner, Cal, Chico Salisete e Daniel<br />
GRANDES CLUBES DA NOSSA TERRA<br />
Para eles, tudo era uma festa<br />
Era no carnaval que eles<br />
se juntavam para o jogo<br />
entre Homens e Mulheres no<br />
Chapadão do São Geraldo.<br />
Hoje só resta saudade<br />
daqueles bons tempos.<br />
No começo era Ditinho. O Ditinho do<br />
São Geraldo, depois em meio às brincadeiras<br />
dos colegas no São Geraldo, ficou “Ditinho<br />
Saravá”, nome que se transformou em<br />
lenda no futebol amador da cidade por ter<br />
ajudado na fundação da Academia.<br />
Lateral-direito, às vezes primeiro volante,<br />
Ditinho era um dos grandes destaques<br />
da equipe, mostrando força e esbanjando<br />
muita habilidade com a bola nos pés.<br />
“Lembro-me de quando era garoto e, com<br />
os meus amigos, pulávamos em casas para<br />
pegar laranja. Em seguida, íamos vender na<br />
Fonte Luminosa. Com o dinheiro arrecadado,<br />
conseguimos comprar o nosso primeiro<br />
jogo de camisas e eram os uniformes na cor<br />
azul celeste da ADA”.<br />
Querendo ou não, a finada Associação<br />
Desportiva Araraquarense teve uma parcela<br />
de contribuição para o nascimento da<br />
Academia. Com os uniformes, os garotos<br />
puderam desfrutar da bola em seu “Chapadão”<br />
sem se preocupar com o que vestiam.<br />
O passar do tempo levou o uniforme a ter<br />
também o branco com tom avinhado, o que<br />
não perdia o charme.<br />
Luiz Delfino, o Zinho, jogava na meia-direita;<br />
aos 10 anos, frequentava os campos que<br />
havia perto de sua casa se inspirando nos jogadores<br />
dos times da capital e na Ferroviária,<br />
Docão, juiz dos rachas no Chapadão e nome<br />
lendário do São Geraldo com Rubens Cruz<br />
Em 1968, a Academia<br />
foi campeã da Segunda<br />
Divisão vencendo o<br />
Flamengo na disputa<br />
de pênaltis com Osmar,<br />
Sita, Cláudio Botina,<br />
Durvalino, Ditinho e Zé<br />
Armando; agachados -<br />
Bino, Zinho, Oswaldo,<br />
Serginho e Noé.<br />
O goleiro Osmar<br />
defendeu dois pênaltis<br />
cobrados por Tonhão,<br />
ex-Ferroviária e<br />
Palmeiras<br />
pois acompanhava os jogos na Fonte Luminosa.<br />
Atuou pelo Santana e foi campeão juvenil.<br />
Em 1966, jogando no Bandeirantes, foi convidado<br />
a participar da Academia.<br />
“Sem dúvida, a Academia tinha um time<br />
muito bom, o melhor em que eu joguei. A<br />
amizade criada desde aqueles tempos permanece<br />
até hoje e é sempre bom reencontrar<br />
velhos amigos. Ainda jogo bola com o<br />
Noé (ex-atacante da Academia) até hoje”.<br />
E o ano mais marcante daquela geração,<br />
sem dúvidas, foi o de 1968, quando a<br />
Academia explodiu na cidade.<br />
46
Em 1970, a Academia assustava a cidade<br />
com seu futebol: Marião, Talha, Tônho,<br />
Ditinho Saravá, Zé Armando e Vavá;<br />
agachados: Português, Zinho, Bagunça,<br />
Deolindo e Zé Carlos<br />
Naquele ano, a Academia disputou<br />
o Torneio Início e a divisão de acesso ao<br />
Campeonato Amador. Além da equipe sãogeraldense,<br />
participaram dos dois torneios,<br />
Flamengo de Vila Furlan, Ipiranga, IV Centenário,<br />
Bandeirantes, Bela Vista e Internacional<br />
da Vila Velosa. Pelo Torneio Início, a<br />
Academia não tomou conhecimento dos<br />
adversários e foi campeã sem contestação:<br />
aplicou 3x0 na final contra o Ipiranga, jogo<br />
disputado no Estádio Municipal que estava<br />
lotado.<br />
“Naquela época, fosse no Chapadão ou<br />
no Estádio Municipal, em todos os jogos as<br />
pessoas compareciam. Era algo impressionante,<br />
coisa que não acontece mais hoje<br />
em dia em Araraquara. Foi bom ter vivenciado<br />
tudo aquilo naquela época, onde havia<br />
mais amor e respeito”, detalha Zinho.<br />
Com o fim do torneio, as atenções ficaram<br />
voltadas para o Campeonato de Acesso<br />
ao Amadorzão. O técnico Dumont era quem<br />
comandava aquela equipe vibrante e cheia<br />
de vontade rumo ao sonhado título para a<br />
Primeira Divisão. Sem novidades, o time e<br />
da Academia manteve a regularidade durante<br />
todo o campeonato e chegou à final<br />
contra o Flamengo de Vila Furlan, segundo<br />
colocado do campeonato. Das tradicionais<br />
decisões que aconteciam no Municipal,<br />
esta foi realizada na Fonte Luminosa, casa<br />
da Ferroviária.<br />
47
Delfino, Dito, Pezinho, Noé, Mário Corne<br />
e Ditinho Saravá, reunidos num agradável<br />
reencontro que aconteceu em janeiro a<br />
convite da Revista Comércio & Indústria<br />
O FIM DE UMA ERA<br />
Eles se reencontram<br />
muitos anos depois<br />
Da safra dos anos 60 e 70,<br />
muitos dos atletas ainda<br />
continuam a residir no bairro;<br />
por este pedaço de chão se<br />
apegaram e lembram de<br />
antigas histórias.<br />
Mario Corne, goleiro da Academia, sentiu<br />
a pressão que era disputar uma final<br />
do Amador com casa cheia e justamente<br />
contra o bom time do Flamengo. “Quando<br />
cheguei na boca do túnel e olhei a arquibancada,<br />
virei para o Dumont<br />
e falei para colocar o Osmar<br />
(reserva) no meu lugar. Comecei<br />
a ficar trêmulo”, relembra<br />
o ex-arqueiro. Apesar do nervosismo,<br />
ele foi de extrema<br />
importância à equipe no decorrer<br />
do campeonato, com<br />
defesas importantes.<br />
Outro fato peculiar foi do<br />
atleta que jogou duas partidas<br />
no mesmo dia: de manhã<br />
daquele domingo, José Noé<br />
da Silva, o Noé, jogou futsal;<br />
à tarde disputou a final pela<br />
Academia. “Na partida de futsal,<br />
joguei 60 minutos; depois<br />
90 minutos, mais prorrogação<br />
e pênaltis contra o Flamengo”, relembra o<br />
ex-atacante.<br />
No início do jogo final, o Flamengo saiu<br />
na frente e o placar foi se mantendo até metade<br />
do segundo tempo, até que Zinho foi<br />
decisivo. “O Dumont havia acabado de fazer<br />
uma substituição, colocando o Cal no jogo.<br />
Ele deu o passe para mim, após um cruzamento<br />
da direita, fintei o marcador e chutei<br />
forte para empatar o jogo. A decisão ainda<br />
não tinha terminado para nós”, conta Zinho.<br />
Nivaldo Silva, o Cal, ainda era um dos<br />
mais novos do time. Com apenas 17 anos,<br />
já sentia a pressão que era um Campeonato<br />
Amador. “Entrei no segundo tempo e consegui<br />
Cal, em sua sapataria, recorda a passagem que teve pela Academia<br />
48<br />
dar o passe para o gol do Zinho. Foi naquele<br />
ano que entrei na Academia e saí de lá com<br />
dois títulos”, relembra o sapateiro.<br />
E a decisão se encaminhou para os pênaltis.<br />
Sita, que era um dos jogadores mais<br />
experientes da Academia, foi o primeiro a<br />
cobrar, mas acabou errando, deixando o<br />
restante da equipe apreensiva. Em seguida,<br />
foi a vez de Tonhão, o mesmo que jogou na<br />
Ferroviária, e depois no Flamengo. Ele desperdiçou<br />
a cobrança. Com um placar mirabolante,<br />
2x1, a Academia do São Geraldo<br />
sagrou-se campeã e conseguiu o direito de<br />
disputar o Campeonato Amador de 1969.<br />
Infelizmente, a vida da Academia foi<br />
curta na Divisão Especial. Com outros objetivos<br />
profissionais, alguns foram deixando a<br />
equipe por falta de tempo e trabalho, outros<br />
foram ficando desmotivados: o time não foi<br />
mais o mesmo, encerrando as atividades<br />
em 1970.<br />
HOMENS X MULHERES<br />
Apesar de sua contribuição para o futebol<br />
amador da cidade, a Academia inovou<br />
no bairro do São Geraldo. Em tempos de<br />
carnaval, os jogadores se reuniam para realizar<br />
a partida entre Homens x Mulheres, na<br />
qual alguns atletas se vestiam de mulher e<br />
disputavam o jogo.<br />
“Antes de cada partida, a gente marcava<br />
um ponto de encontro e saíamos juntos em<br />
uma espécie de desfile pelas ruas até chegar<br />
no Chapadão”, relembra Zinho. Após os<br />
jogos, a confraternização continuava com<br />
churrasco. Mesmo após o término da Academia,<br />
os amigos adotaram<br />
aquilo como um encontro<br />
anual e virou tradição do bairro<br />
por mais de 20 anos, durando<br />
até o fim dos anos 80.<br />
Os anos se passaram e<br />
o que fica é a recordação. A<br />
tradição que os bairros têm,<br />
com suas festas típicas, foi<br />
acabando. Isso foi se perdendo<br />
com o tempo e é algo monótono<br />
hoje em dia. O amor<br />
ainda é vago do que já foi nos<br />
tempos áureos de infância<br />
e do nosso futebol alegre e<br />
cheio de graça em que a cidade<br />
nos proporcionou com<br />
muita graça.
49
REVISTA<br />
COMÉRCIO<br />
INDÚSTRIA<br />
e agronegócio<br />
Dicas para você decorar, construir ou<br />
reformar sua casa, seu escritório ou empresa,<br />
tanto faz. Aqui terá sempre reportagem<br />
trazendo as grandes novidades e tendências,<br />
com muito bom gosto, para sua obra ou<br />
decoração. Profissionais qualificados e<br />
produtos de última linha, fazem de sua<br />
escolha um motivo a mais para deixar seu<br />
espaço ainda mais elegante e moderno.<br />
Aprecie!<br />
Substituir a madeira por uma<br />
estrutura metálica vale a pena?<br />
A utilização de estruturas<br />
metálicas em substituição ao<br />
madeiramento de telhados na<br />
construção civil começa a<br />
ganhar corpo em Araraquara.<br />
Quem anda pelo Vale do Sol verá que<br />
um conjunto de casas populares já<br />
utilizou estruturas metálicas para receber<br />
as telhas, uma prática que vem sendo<br />
ampliada consideravelmente. Isso faz<br />
parte da preocupação em preservar o<br />
meio ambiente, o que está cada vez mais<br />
constante na vida de todos nós e isto reflete<br />
também na construção civil. Seguindo<br />
a tendência, vêm se tornando bastante<br />
comum a utilização de estruturas metálicas<br />
em substituição ao madeiramento de<br />
telhados na construção de casas. A medida<br />
visa preservar o meio ambiente, agilizar<br />
obras e reduzir custos.<br />
De acordo com pesquisas, para cada<br />
casa são utilizadas cerca de 3,18 árvores<br />
originadas de reflorestamento ou 5,3<br />
de origem nativa, portanto, se ocorrer<br />
a substituição pela estrutura metálica, o<br />
meio ambiente agradece, além de ser uma<br />
alternativa economicamente viável que<br />
garante a qualidade da obra e contribui<br />
diretamente com a sustentabilidade<br />
ambiental.<br />
QUEBRA DE PARADIGMA<br />
Poucas pessoas pensam em utilizar<br />
telhados com estrutura metálica, por<br />
desconhecimento ou por acreditar que<br />
o telhado feito de materiais de ferro ou<br />
metálico seja mais caro. Mas, esse tipo<br />
de telhado pode compensar e muito pela<br />
durabilidade, enquanto o de madeira,<br />
nem tanto, pois está sujeito a cupins e<br />
às variações de temperatura.<br />
Outro fator que deve ser levado em conta<br />
é a questão de que madeira boa custa<br />
mais caro, além da questão ambiental.<br />
Já o telhado de ferro não está sujeito a<br />
tanta variação de preço, porque é um<br />
produto fabricado, fácil de encontrar e que<br />
ainda pode ser reciclado. Assim como na<br />
mão-de-obra, geralmente o serralheiro<br />
(trabalha com ferro) tem melhor preço que<br />
o carpinteiro (trabalha com madeira).<br />
A madeira usada exige tratamentos<br />
químicos para assegurar a durabilidade<br />
e os produtos, se manipulados de forma<br />
inadequada, podem contaminar o meio<br />
ambiente; o metal também precisa de<br />
tratamento, mas no caso, contra ferrugem.<br />
VANTAGENS:<br />
Minimiza a derrubada de árvores, imune<br />
ao cupim; redução de entulho; equipe<br />
reduzida e especializada; maior precisão<br />
no planejamento.<br />
50
51
Conheça o decorado do<br />
Quattro e você vai se encantar<br />
com a beleza e as vantagens<br />
de morar em uma das<br />
áreas mais privilegiadas<br />
de Araraquara.<br />
EMPREENDIMENTO<br />
O lançamento do<br />
Quattro<br />
A 50 passos do Parque Infantil<br />
é lançado um dos mais<br />
importantes empreendimentos<br />
imobiliários de Araraquara,<br />
o Quattro, com 16 andares e<br />
apartamentos que apresentam<br />
ampla suíte, uma vaga na<br />
garagem, varanda gourmet,<br />
academia, salão de jogos e<br />
muito conforto.<br />
José Maria, Marcos e João Henrique, equipe administrativa da Avelar Couto<br />
Suíte no decorado<br />
A arquiteta Marcela Silva Fornazari assina o belo projeto<br />
do Residencial Quattro<br />
A copa anexada à cozinha no Quattro,<br />
segue padrões de modernidade para<br />
mostrar que a felicidade pode ser<br />
encontrada tal como nos grandes<br />
centros do país<br />
O empresário Paulo<br />
Avelar e esposa<br />
Mércia<br />
O decorado do Quattro já demonstra a beleza e o<br />
aconchego do apartamento. Vale a pena conhecer,<br />
na Rua Padre Duarte, 2481<br />
52<br />
Para morar ou investir, o Quattro é um<br />
empreendimento que surge com alta<br />
valorização no mercado regional
53
54
Residência de Agenor Pereira, que foi gerente do Banco do Brasil, um dos lindos projetos arquitetônicos nos anos 50 bem no centro da cidade<br />
OUTRO LADO DA MODA<br />
Contraste leva cidade a viver o<br />
grande boom da arquitetura<br />
A cidade se transforma em um grande<br />
espaço para projetos arquitetônicos;<br />
localidade geográfica é um dos trunfos<br />
para a construção civil no momento.<br />
Como seria Araraquara 60 anos atrás?<br />
Por fotos, é difícil comparar com o<br />
que é hoje. Boas residências no centro<br />
da cidade não existem mais, sendo<br />
tomada por centros comerciais ou<br />
prédios verticais. Porém, os números<br />
foram se expandindo cada vez mais e<br />
os profissionais da área da arquitetura<br />
ganharam espaço nos últimos anos.<br />
Podemos considerar um ‘boom’ da<br />
arquitetura araraquarense com os mais<br />
sofisticados residenciais e prédios, que<br />
começam a invadir os bairros nobres.<br />
Um dos principais objetivos que<br />
a arquitetura demonstra para a<br />
humanidade, é melhorar a qualidade de<br />
vida das pessoas, objetivando planejar,<br />
projetar e desenhar nos espaços urbanos<br />
aqui presentes. O trunfo de Araraquara<br />
é sua localização, por estar em plena<br />
expansão, ainda mais com o terreno<br />
plano em que se situa. Muitas pessoas<br />
acompanham de perto o seu crescimento<br />
e ficam deslumbrados de como a cidade<br />
se transformou.<br />
Outro fator que contribui para o setor,<br />
é o envolvimento da tecnologia com a<br />
arquitetura, possibilitando aplicações<br />
práticas, atrelando também a questão<br />
social brasileira e econômica. Tudo isso<br />
faz com que o trabalho de um arquiteto<br />
seja pensado, calculado e planejado de<br />
forma brilhante e primorosa, sem erros.<br />
SEGUE<br />
55
O QUE ELES PENSAM<br />
Retrato em preto e branco da<br />
nova arquitetura na cidade<br />
Toda cidade tem um Plano<br />
Diretor que hoje é movido pela<br />
tecnologia; da mesma forma a<br />
arquitetura, ainda que muitos<br />
profissionais optem pelos<br />
traços inicialmente a lápis.<br />
O plano é que estabelece<br />
princípios, diretrizes e normas,<br />
visando o bem-estar da<br />
cidade.<br />
“A tecnologia para arquitetura, hoje, seria<br />
apenas um complemento. Eu não conseguiria<br />
criar um projeto diretamente em um<br />
computador. Eu começo através do lápis e<br />
papel”, conta o arquiteto e idealizador do<br />
projeto do Teatro Municipal “Clodoaldo Medina”,<br />
Chico Santoro, que trabalha há mais<br />
de 40 anos com esboços e traços sem se<br />
preocupar com os softwares que auxiliam a<br />
arquitetura.<br />
Em termos profissionais, a cidade cresceu<br />
muito. Na época, muitos arquitetos<br />
trabalhavam fora da função. Valter Logatti<br />
trabalhava com obras públicas, Paulo e<br />
Nelson Barbieri tinham um escritório, Pedro<br />
Morábito e Arnaldo Parlamone eram autônomos.<br />
A cidade não tinha a população que<br />
tem hoje, mas já possuía profissionais de<br />
grande classe.<br />
“Araraquara é privilegiada, pois sempre<br />
teve planejamento. Em 1971 foi aprovado o<br />
Plano Diretor da cidade. Antes, por volta do<br />
século XX, já se discutia o plano urbano da<br />
cidade. Em 2005, o plano foi reformulado, o<br />
que nos favoreceu muito”.<br />
O sistema econômico capitalista criou<br />
uma visão crítica da sociedade, que na verdade<br />
era para ser reavaliado com a industrialização,<br />
sendo semelhante ao que acontece<br />
com a Revolução Industrial. “Na época,<br />
a cidade era um tentáculo. Com o regime<br />
capitalista, criaram-se barreiras econômicas<br />
e ficou algo mais técnico. Os governantes<br />
têm sua parcela neste cenário”.<br />
Ao contrário do que muitos pensam,<br />
Santoro vê como ponto negativo a construção<br />
demasiada de escritórios em bairros<br />
considerados nobres na cidade. “Por exemplo,<br />
o Jardim Primavera, próximo à Arena<br />
Chico Santoro, experiente profissional que ainda anda pelos projetos através dos traços a lápis,<br />
sem contudo dispensar a tecnologia em seus trabalhos. É um estilo conservador.<br />
56<br />
da Fonte Luminosa, deveria ser preservado.<br />
Com relação à altura e volume, é um bairro<br />
horizontal. Como ele foi projetado através<br />
de seu terreno, é um corredor verde. Tem<br />
árvores, gramas, quintais, etc. Não sou a favor<br />
de expandir para algum tipo de comércio<br />
naquela área, muito menos verticalizá-lo. Os<br />
moradores de lá são contra isso”.<br />
Hoje, prédios comerciais acabam sendo<br />
uma grande necessidade, pois a cidade<br />
possui uma real demanda para isso. Apesar<br />
dessa expansão, aparecem os problemas viários,<br />
com transporte coletivo e mobilidade<br />
urbana. “O único caminho que tem ligação<br />
para o bairro na região norte, que seria para<br />
o Selmi Dei, por exemplo, é a Maurício Galli.<br />
É um grande problema. A ideia de se criar<br />
anéis viários é um investimento muito alto,<br />
mas daria um grande alívio para a viabilidade.<br />
Pode chegar ao ponto de Araraquara ter<br />
engarrafamentos gigantescos”, conta o arquiteto<br />
Fernando Malfará.<br />
Vindo de Catanduva e na cidade há 28<br />
anos, Malfará já se considera um araraquarense<br />
e sempre analisa a cidade em qualquer<br />
lugar que passa. “Hoje poderia se explorar<br />
mais centros de convivência e lazer.<br />
Seria de bastante interesse aproveitar mais<br />
a lateral da Chácara Flora, na mata nativa,<br />
para criar áreas de caminhadas, algo mais<br />
voltado para as famílias. Seria algo muito<br />
bonito”.<br />
Procedente do interior de Minas Gerais,<br />
Dagmar Bizzinotto respira arquitetura desde<br />
quando cursava USP. Começou estagiando<br />
na própria faculdade e, depois de formada,<br />
foi professora da UNESP. Com passagem<br />
pela prefeitura de São Carlos, cuidando da<br />
parte de planejamento urbano, possui seu<br />
escritório em Araraquara desde 1991.<br />
Fernando Malfará
Dagmar Bizzinotto<br />
“Comecei a desenhar à mão. Hoje aprimoramos<br />
com o uso do computador. Temos<br />
que olhar com bons olhos isso. Todo ano<br />
tem feiras que apresentam novos materiais<br />
voltados para o benefício do arquiteto. Se<br />
pararmos para olhar anos atrás, você percebe<br />
que muita coisa aconteceu e de bom”.<br />
Dagmar vê como positivo o crescimento<br />
da cidade e ressalta a importância do<br />
apoio que a Prefeitura Municipal tem dado<br />
à cidade no surgimento de novas empresas.<br />
“Araraquara sempre manteve um formato<br />
urbano e muitas novas empresas acabam<br />
querendo ingressar na cidade. Com a mudança<br />
no Plano Diretor, é possível fazer<br />
condomínios verticais de quatro ou cinco<br />
andares. O município está se empenhando<br />
para a cidade não ficar saturada, cuidando<br />
das suas redes de água, esgoto e energia.<br />
Às vezes consegue, outras não”.<br />
Além disso, áreas verdes e de lazer<br />
dentro dos condomínios são facilmente encontradas<br />
hoje em dia graças à sustentabilidade<br />
ambiental. “Atualmente, a pessoa<br />
busca muito contato com o verde através<br />
dos condomínios horizontais. Os moradores<br />
querem mais segurança para as suas famílias<br />
e é algo recorrente em todo o país”.<br />
Engenheira? Eu sou arquiteta!<br />
Renata Barbugli trabalha há 18 anos no<br />
ramo e vê o crescimento profissional, mas<br />
ainda é duvidoso para algumas pessoas<br />
sobre o que realmente o arquiteto faz. “O<br />
arquiteto hoje é bastante procurado. Todo<br />
mundo que pensa construir ou reformar<br />
procura este profissional. Se comparar com<br />
quase 20 anos atrás, a procura era pequena,<br />
pois as pessoas não sabiam ao certo o<br />
que o arquiteto fazia. Confundiam muito o<br />
arquiteto com o engenheiro”.<br />
Muitas pessoas ainda não sabem qual a<br />
função do arquiteto, o que mostra que ainda<br />
é um mercado pouco explorado.<br />
Sobre a mobilidade urbana, Renata vê<br />
um ponto fraco na Morada. “Muito tem se<br />
discutido, mas pouco se inovou na cidade<br />
pois há questões políticas no Plano Diretor.<br />
Ações automobilísticas foram feitas, mas<br />
para os ciclistas e pedestres pouco mudou”.<br />
Quando surgiu o conceito do condomínio,<br />
a primeira questão levantada foi a<br />
segurança. Mas há outras coisas que os<br />
condomínios proporcionam. Área social comum,<br />
praças, áreas de lazer principalmente<br />
pensando nas crianças. Isso faz com que as<br />
famílias façam a opção por condomínios.<br />
Mecanismos foram criados, como fechar<br />
a cortina ou acender luzes através de<br />
um simples controle, ou até mesmo você<br />
abrir a torneira e ela fechar sozinha. Automação<br />
residencial faz parte do nosso cotidiano.<br />
Um móvel para se colocar uma TV de<br />
tubo já é quase inexistente indo para algo<br />
mais sofisticado apenas para apoiar a TV<br />
LCD com um Home Theater Wi-Fi, embutindo<br />
aqueles fios que ficavam à mostra, incomodando<br />
pois passavam por trás da TV, são<br />
considerações de Renata.<br />
Washington Rosa é formado desde<br />
1977. Na época, no estado de São Paulo,<br />
havia apenas quatro faculdades de Arquitetura.<br />
Seguiu carreira depois de formado<br />
na capital e regressou para Araraquara em<br />
57<br />
Renata Barbugli<br />
Washington Rosa, preocupado com o futuro,<br />
trabalha muito com a sustentabilidade em<br />
seus projetos<br />
1989. Hoje, faculdades são infinidades dentro<br />
do país. “Era uma atividade mais elitista<br />
e hoje está disseminada. O arquiteto é uma<br />
das profissões mais antigas da Terra”, comenta.<br />
Para ele, o arquiteto tem que manter o<br />
seu conhecimento sem deixar que a constante<br />
mudança no nosso cotidiano influencie<br />
em seu trabalho. “Tendência é modismo.<br />
Isso não se aplica para arquitetura. Pode-se<br />
aplicar para a decoração ou durante as estações<br />
do ano. Arquitetura é clássica, coisa<br />
de cinco mil anos e é nisto que tem que ser<br />
baseada”.<br />
Quando o cliente não sabe o que quer,<br />
não tem uma proposta, o arquiteto não consegue<br />
desenvolver o seu trabalho. O cliente<br />
tem que saber o que deseja para que o arquiteto<br />
tenha uma base para criar um projeto.<br />
“É um trabalho em conjunto. Arquitetura<br />
hoje poderia ser muito melhor. Ainda bem<br />
que o homem está acordando para a sustentabilidade,<br />
gerando produtos e serviços<br />
para que garantam o nosso futuro. Hoje, todas<br />
as pessoas são ecologistas”.<br />
Você compra o tijolo para a construção<br />
da sua casa, mas não sabe de onde vem,<br />
como vem, se é queimado no forno, se é de<br />
argila ou usa lenha ilegal. Um arquiteto que<br />
sabe o que é ser sustentável, lhe dará todas<br />
as informações. “Tem arquiteto ganancioso<br />
que não está nem aí. A nova geração de profissionais<br />
está percebendo isso. Você pode<br />
produzir, mas desde que não degrade, isso<br />
é ser consciente”.
TENDÊNCIA <strong>2015</strong><br />
Como foi visto em eventos globais de<br />
Estocolmo e Milão a Xangai, as cores<br />
em tons metálicos vêm tendo um papel<br />
cada vez mais importante no design<br />
contemporâneo.<br />
Substituindo os tons frios azuis e verde dos<br />
últimos anos, uma gama mais quente de<br />
rosas, vermelhos e laranjas vem surgindo,<br />
refletindo uma visão mais positiva em todo<br />
o mundo. Traduzindo essa tendência em<br />
termos de cor para tintas, as pesquisas<br />
apontam para um matiz laranja-acobreado.<br />
Esplêndido por isso só, ele combina<br />
perfeitamente com rosas, neutros, brancos e<br />
demais tonalidades de laranja, além de tons<br />
metálicos, como o dourado, e ainda<br />
cores amadeiradas.<br />
Esta cor reflete e complementa todas<br />
as tendências mais importantes que<br />
identificamos para todo <strong>2015</strong>; calorosa<br />
enquanto atitude, ela representa uma ênfase<br />
renovadora no ato de compartilhar. Ela<br />
representa ainda a beleza natural da terra,<br />
desde tons de barro até matizes brilhantes<br />
de amarelo; tonalidades de pele que ecoam<br />
a interatividade entre os seres humanos e<br />
também as nuances de sépia que lembram<br />
o passado.<br />
É uma cor profundamente e atual que<br />
combina maravilhosamente com o dia-a-dia.<br />
Ela ganha vida quando<br />
combinada com tons rosado,<br />
cor de pele, neutros com<br />
nuances de barro, um<br />
pequeno toque de amarelo<br />
vivo, cores amadeiradas<br />
e é claro, com cobre.<br />
58
59
QUE<br />
FAÇA-SE<br />
A LUZ<br />
Ao usarmos a iluminação de forma<br />
racional, ela nos apresenta uma série<br />
de benefícios<br />
Um bom projeto de iluminação<br />
pode resultar na adaptação da luz<br />
às necessidades específicas de cada<br />
ambiente, permitindo valorizar detalhes e<br />
mesmo esconder pequenas imperfeições.<br />
O ideal é que seja feito na fase de<br />
projeto, evitando futuras limitações<br />
impostas pela construção acabada.<br />
É indispensável a análise das fontes de<br />
luz naturais e artificiais simultaneamente.<br />
A luz natural será protagonista durante o<br />
dia enquanto à noite essa função passa<br />
para fontes de luz artificiais. A iluminação<br />
destas duas fases distintas deve ser<br />
pensada para que a iluminação esteja<br />
sempre de acordo com as necessidades<br />
de cada espaço.<br />
Ao usarmos a iluminação de forma<br />
racional, ela nos apresenta uma série<br />
de benefícios, entre os quais podemos<br />
citar a saúde à vida humana. Dessa<br />
forma, uma boa iluminação faz com que<br />
se eleve o rendimento do trabalho, por<br />
exemplo, gerando uma diminuição dos<br />
erros e acidentes, contribuindo para um<br />
maior conforto, bem-estar e segurança<br />
dos indivíduos que dela dependem na<br />
realização de sãs tarefas diárias.<br />
As lâmpadas merecem um capítulo a<br />
parte por possuírem diferentes tipos de<br />
tonalidades que são determinadas pela<br />
temperatura de cor, proporcionando<br />
conforto visual para o usuário, gerando<br />
ótimos efeitos.<br />
Uma das principais tendências do<br />
mercado da iluminação atualmente<br />
são os L<strong>ED</strong> (diodo emissor de luz).<br />
A tecnologia está cada vez mais<br />
avançada, a qual nos permite iluminar<br />
com baixo consumo energético, boa<br />
durabilidade e eficiência, resultando em<br />
uma ótima relação custo benefício.<br />
Devemos estabelecer a iluminação como<br />
ferramenta imprescindível em qualquer<br />
projeto, colocando como prioridade<br />
as orientações técnicas sugeridas por<br />
profissional capacitado, levando em<br />
conta diversos fatores importantes,<br />
desde a escolha correta de luminárias,<br />
lâmpadas e sistemas a serem utilizados<br />
em cada ambiente a ser iluminado.<br />
60
10<br />
Os designers Jader Almeida, Marcus Ferreira e Fernando<br />
Jaeger dão dicas sobre como escolher os móveis ideais<br />
para espaços reduzidos<br />
DICAS PARA ESCOLHER MÓVEIS<br />
PARA AMBIENTES PEQUENOS<br />
1. Móveis retos funcionam melhor.<br />
“Possibilitam encaixes nos ambientes.<br />
2. Peças suspensas são sempre bemvindas:<br />
elas privilegiam a circulação.<br />
3. A melhor maneira de visualizar um<br />
móvel no ambiente, é simular seu<br />
tamanho real. No chão, demarque as<br />
medidas com jornal. Observe se sobra<br />
área para os outros móveis.<br />
4. Escolha elementos que possam<br />
mudar de lugar, o banquinho que está<br />
na cozinha deve servir para a sala e<br />
para a área de serviço .<br />
5. Pense na decoração alinhada ao seu dia<br />
a dia, e não às ocasiões especiais. “Não<br />
faz sentido uma mesa enorme, que ocupe<br />
metade da sala, para um lugar<br />
onde vivem duas pessoas.<br />
Quando o número de convidados<br />
for grande, improvise”.<br />
6. Em busca de leveza visual,<br />
prefira as peças que misturem<br />
poucos materiais. “Se o ambiente<br />
é pequeno, o ideal é que os<br />
móveis nem sequer sejam<br />
notados”.<br />
O rack e a escrivaninha retos<br />
aumentam o ambiente<br />
Na sala de estar, o espaço pequeno foi<br />
resolvido pelo rack estreito e suspenso<br />
7. Não compre tudo ao mesmo tempo. O<br />
ideal é partir do móvel maior. Os demais<br />
vêm depois, se sobrar espaço.<br />
8. Peças dobráveis e empilháveis são as<br />
grandes aliadas das metragens reduzidas.<br />
Dê preferência a elas, desde que o conforto<br />
e a estabilidade sejam preservados.<br />
“Não adianta ter uma mesa dobrável que<br />
chacoalha durante o uso”, explica Fernando<br />
Jaeger.<br />
9. Tenha poucos móveis. Não cabem o sofá<br />
nem as poltronas? Fique apenas com o sofá<br />
– um que você ame.<br />
10. Opte pela ocupação horizontal, e não<br />
vertical. Quanto menos preenchida estiver a<br />
parede, mais respiro tem a decoração.<br />
61
Split, janela ou p<br />
AR CONDICIONADO<br />
Na hora da comprar, você pode escolher entre um modelo<br />
de janela, split ou ter a mobilidade do aparelho portátil.<br />
Entre essas opções, qual será o melhor ar condicionado<br />
para seu ambiente?<br />
Araraquara possui boas lojas que<br />
comercializam aparelhos de ar<br />
condicionado e se você está realmente de<br />
de olho no preço na hora da compra, o ar<br />
condicionado de janela certamente será<br />
o mais indicado, já que os seus modelos<br />
geralmente custam menos do que um split<br />
ou um ar condicionado portátil. Saiba mais<br />
sobre esse aparelho:<br />
O ar condicionado de janela ainda é<br />
bastante usado, porém vem perdendo<br />
espaço para os modelos split. Deve ser<br />
instalado por meio de uma abertura na<br />
parede do cômodo, onde a parte traseira<br />
do aparelho fica para fora do apartamento<br />
ou da casa.<br />
Hoje, os modelos trabalham com nível<br />
aceitável de ruído e alguns possuem<br />
controle remoto, o que é bem cômodo.<br />
Apesar do bom preço, vale lembrar que o ar<br />
condicionado de janela gasta mais energia<br />
do que o modelo split. Mas, para ambientes<br />
que já contam com o buraco na parede,<br />
o modelo de janela vale a pena, pois a<br />
instalação é simples.<br />
O ar condicionado portátil tem como<br />
grande diferencial o fato desse modelo<br />
poder ser levado para diferentes ambientes<br />
da casa ou do escritório. Além disso, esse<br />
é um tipo de condicionador de ar que não<br />
tem custo de instalação. Porém, você precisa<br />
fazer um furo na janela para conectar um<br />
tubo extensor que faz a troca de ar entre o<br />
ambiente externo e o interno.<br />
O ar condicionado portátil também garante<br />
a renovação do ar, tem pouco ruído e vem<br />
com controle remoto. Vale lembrar que,<br />
apesar da mobilidade, esse tipo de aparelho<br />
é pesadinho – muitos pesam mais de 30kg.<br />
Mas, para compensar, grande parte desses<br />
modelos vêm com rodinhas, facilitando o<br />
transporte.<br />
Mais um ponto para você levar em<br />
consideração é que esse condicionador de<br />
ar deve ser evitado em ambientes grandes.<br />
Além disso, o ar condicionado portátil é<br />
ainda relativamente caro. No entanto,<br />
certamente o modelo portátil é uma ótima<br />
escolha para quem não tem possibilidade<br />
de instalar um ar na parede, seja ele split ou<br />
de janela. Isso acontece, por exemplo, com<br />
62
ortátil<br />
edifícios mais antigos ou se você mora de<br />
aluguel e não pode modificar a estrutura do<br />
cômodo. Neste caso, tem que apelar para<br />
ele mesmo, espantando o calor.<br />
Ar condicionado split<br />
Possui duas partes: uma fica fora do<br />
cômodo (o condensador) e a outra, do lado<br />
de dentro (o evaporador), joga o ar frio no<br />
ambiente. O ar condicionado split reduz o<br />
ruído de operação, pois o condensador é<br />
externo ao ambiente. Além disso, economiza<br />
energia em relação aos modelos de ar<br />
condicionado de janela, principalmente com<br />
os modelos split Inverter, que chegam a ter<br />
até 40% de economia.<br />
Além de ser mais silencioso e reduzir o<br />
consumo de energia, o ar condicionado<br />
split é um aparelho que oferece recursos<br />
bem eficientes. Além da boa temperatura,<br />
grande parte desses condicionadores de ar<br />
vêm com filtros que eliminam as impurezas<br />
do ar, garantindo um ambiente mais<br />
saudável.<br />
Só não se esqueça: a instalação do ar<br />
condicionado split encarece o custo final do<br />
produto, por ser mais trabalhosa e precisa<br />
ser feita por profissionais especializados.<br />
Contudo, o modelo split pode, sim, ser<br />
encontrado com bom preço. E vale também<br />
levar em consideração, que você pode<br />
compensar o alto custo de instalação com a<br />
economia na sua conta de luz.<br />
EM BUSCA DE AR<br />
Como foi dito, a cidade possui um<br />
comércio bem variado de lojas que<br />
vendem aparelhos de ar condicionado.<br />
A própria Associação Comercial tem<br />
feito intensa campanha para que o<br />
consumidor compre no comércio local e<br />
fuja aos riscos da falta de garantia, troca<br />
de aparelhos ou produtos.<br />
63
ONDE MORA O PERIGO<br />
Prédios ao chão<br />
O rastro de abandono deixado<br />
por alguns imóveis na cidade<br />
tem preocupado a população;<br />
prédios como da Cargill e da<br />
falida Encol chegam a assustar<br />
os moradores pois foram<br />
transformados em depósito<br />
de lixo, ponto de consumo de<br />
drogas.<br />
Alvo antigo de reclamações dos moradores<br />
devido ao mato alto, ao acúmulo de entulho e<br />
também a presença cada vez mais constante<br />
de usuários de drogas, o barracão da antiga<br />
Cargil, na Vila Xavier, em Araraquara, virou um<br />
gigante abandonado e problemático. O prédio<br />
está destruído porque sobraram somente as<br />
paredes. Ao redor, lixo e histórias de gente cansada<br />
de esperar por uma solução. Por isso, o<br />
vereador Roberval Fraiz pedirá que o espaço<br />
seja tomado pelo Poder Público com base na<br />
Lei do Abandono.<br />
De acordo com a lei<br />
do Instituto do Abandono,<br />
após a notificação, o<br />
proprietário tem 30 dias<br />
para tomar providências<br />
em relação ao imóvel. No<br />
caso do antigo barracão,<br />
o pedido é para uma limpeza<br />
geral que inclui o mato alto e a retirada<br />
de entulho jogado clandestinamente por carroceiros.<br />
O dono será multado e, se nada for<br />
feito, a autuação pode passar dos R$ 25 mil.<br />
Pelo Instituto, após três anos, o imóvel passa<br />
a ser do Município.<br />
Em janeiro, o Ministério Público em Araraquara<br />
recebeu 16 documentos enviados pelo<br />
vereador solicitando providências em casos de<br />
imóveis que estão se transformando em problema<br />
para a comunidade. Na verdade, disse Fraiz,<br />
eles já foram bonitos e tiveram ótimo aproveitamento.<br />
Hoje, só causam dor de cabeça e colocam<br />
em risco a vida das pessoas de bem.<br />
Roberal Fraiz em busca de soluções para prédios abandonados<br />
Para isso, o parlamentar se baseia na<br />
aplicação da lei do Instituto do abandono.<br />
Todos os casos documentados já passaram<br />
pela parte burocrática, ou seja, seus donos<br />
já foram notificados através do Instituto do<br />
Abandono. No entanto, nenhuma providência<br />
foi dada. Como as notificações não foram<br />
atendidas, os documentos já estão com o promotor<br />
José Carlos Monteiro que abrirá processos<br />
individuais intimando os donos a regularizarem<br />
a situação dos imóveis, como é o caso<br />
da antiga Cargill e também dois esqueletos de<br />
edifícios construídos em meados dos anos 90<br />
pela antiga Encol.<br />
64
NUNCA É TARDE<br />
Uma sala para<br />
PASCHOAL<br />
Dois vereadores decidiram<br />
através de uma peregrinação<br />
pela cidade, encontrar um<br />
espaço onde pudesse receber<br />
as reminiscências de Paschoal<br />
Gonçalves da Rocha.<br />
O historiador e esportista Paschoal Gonçalves<br />
da Rocha faleceu na noite de 19 de<br />
novembro, aos 72 anos. Partiu sem realizar<br />
um desejo, embora dezenas de promessas<br />
tenha recebido ao longo da sua vida: obter um<br />
espaço para transformar em uma espécie de<br />
museu, onde pudesse guardar fotografias que<br />
fazem parte da história da cidade.<br />
Dois meses depois da morte de Paschoal,<br />
o presidente da Câmara, Elias Chediek, e o<br />
vereador Jair Martineli, estão empenhados<br />
em encontrar uma solução para o rico acervo<br />
deixado pelo historiador que sempre viveu<br />
vestido pela humildade.<br />
Paschoal Gonçalves da Rocha<br />
Os vereadores estão avaliando vários<br />
locais para abrigar o material. Entre esses<br />
locais, o mais propício até o momento, é um<br />
localizado embaixo das arquibancadas das<br />
piscinas da Ferroviária, pois oferece melhores<br />
condições para acolher o acervo por estar<br />
localizado no próprio municipal que tem<br />
segurança, fácil acesso, estacionamento e<br />
necessita de pouco investimento para as<br />
adequações. Do lado externo, inclusive, já<br />
existem sanitários para visitantes. “A intenção<br />
agora é conversar com o prefeito sobre<br />
o assunto e agendar uma reunião com autoridades,<br />
clubes e associações que o Paschoal<br />
da Rocha fazia cobertura esportiva,<br />
para viabilizar os recursos necessários às<br />
adequações do novo espaço para a Sala do<br />
Paschoal”, dizem os parlamentares.<br />
Elias Chediek e Jair Martineli reviram o<br />
tesouro perdido de Paschoal Gonçalves da<br />
Rocha. Feliz iniciativa dos dois vereadores<br />
A Sala do Paschoal poderá ser embaixo das<br />
arquibancadas das piscinas da Ferroviária<br />
65
5motivos para você<br />
beber água<br />
livre de calorias”, recomenda a nutricionista.<br />
MAIS<br />
SAÚDE<br />
Saiba que manter uma<br />
garrafinha por perto pode<br />
fazer muito pela sua saúde,<br />
beleza e até o humor!<br />
Veja cinco ótimos motivos para<br />
beber água regularmente:<br />
1 - AJUDA A EMAGRECER<br />
De acordo com a nutricionista funcional<br />
Gabriela Maia, a água é essencial no<br />
processo de emagrecimento. “O consumo<br />
regular e diário ajuda na eliminação de<br />
toxinas através da urina e das fezes, permitindo<br />
que o organismo equilibre suas funções.<br />
Além disso, o organismo pode confundir<br />
fome com sede. Quando sentir aquela<br />
“ fominha” no meio da tarde, beba um<br />
copo de água antes de comer, assim você<br />
se sentirá saciada por mais tempo”, diz a<br />
nutricionista.<br />
2 - MANTÉM PELE, UNHAS<br />
E CABELOS BONITOS<br />
A médica ortomolecular, Lila Valente, explica<br />
que todos os órgãos sofrem com a perda de<br />
líquido corporal. “A pele é o primeiro a sentir<br />
os efeitos da falta de água no organismo.<br />
Avaliando suas características, podemos<br />
Fonte: GNT<br />
perceber se a pessoa bebe água regularmente,<br />
já que casos de desidratação leve já podem<br />
provocar a diminuição do tônus, textura e<br />
elasticidade da pele”, diz a médica.<br />
3 - EVITA INCHAÇO E RETENÇÃO<br />
DE LÍQUIDOS<br />
Se você costuma se sentir inchada, beber<br />
água deve ser um hábito comum como<br />
escovar os dentes: “Bebendo água ao longo<br />
do dia você evita que o organismo retenha o<br />
sódio, grande responsável pelo desconforto<br />
do inchaço”, explica a nutricionista Gabriela<br />
Maia. Ela diz que beber os tais dois litros<br />
de água recomendados também ajuda a<br />
amenizar a celulite. Gabriela também sugere<br />
as águas aromatizadas: “Antes de dormir,<br />
coloque rodelas de limão, laranja, folhas<br />
de hortelã em uma jarra com dois litros de<br />
água, conservando-a na geladeira. No dia<br />
seguinte você terá uma bebida refrescante e<br />
4 - EVITA DORES DE CABEÇA<br />
E MAU HUMOR<br />
Segundo Lila Valente, é preciso, sim,<br />
beber dois litros de água todos os dias.<br />
“Esquecer ou deixar de beber água no dia<br />
a dia pode provocar dores de cabeça,<br />
vômitos, náuseas, diarreias e febre”, diz<br />
a médica. Já Gabriela comenta que a<br />
desidratação leve, causada pela falta de<br />
água diária é mais comum do que<br />
imaginamos. “O simples fato de sentir sede<br />
é um indício que o organismo está com o<br />
estoque de água abaixo do recomendado<br />
e começa a entrar em estado de<br />
desidratação. Por isso, não espere sentir<br />
uma sede desesperada para beber água”,<br />
diz a nutricionista funcional. Estudos recentes<br />
indicam que uma desidratação leve (com a<br />
perda de apenas 1% de água) pode afetar o<br />
humor, provocando até ataques de raiva<br />
5 - PREVINE PROBLEMAS NOS RINS<br />
Quanto menos água uma pessoa bebe,<br />
maiores os riscos das substâncias formadoras<br />
dos cálculos renais se unirem, formando as<br />
chamadas pedras nos rins. Estudos indicam<br />
que quem já sofreu com o problema, mas<br />
aumentou a ingestão de água, é capaz de<br />
reduzir em 60% o desenvolvimento de novos<br />
cálculos nos rins. “A água também ajuda a<br />
hidratar as fezes e eliminar toxinas através<br />
da urina”, justifica Gabriela.<br />
66
67
Por que comer de 3 em<br />
MAIS<br />
SAÚDE<br />
AUMENTA O METABOLISMO<br />
Metabolismo é a quantidade de calorias que<br />
queimamos por dia. Se o nosso metabolismo<br />
for baixo, queimamos poucas calorias, se<br />
for alto queimamos muitas calorias. Então<br />
porque razão comer de 3 em 3 horas<br />
aumenta o metabolismo? Porque, cada vez<br />
que ingerir um alimento, o seu organismo<br />
terá de gastar energia para digerí-lo. Por<br />
essa razão, cada vez que você come, está a<br />
queimar calorias.<br />
EVITA ATAQUES DE FOME<br />
Isto porque quando você passa muitas<br />
horas sem comer, fica cheio de fome, e a<br />
única coisa que busca fazer é comer, sem se<br />
importar se é comida saudável ou não. O<br />
que muitas vezes acontece, é que você acaba<br />
por comer doces ou comidas com muita<br />
gordura (que é o que geralmente muitos<br />
dos cafés e bares têm para vender).<br />
MANTÉM OS NÍVEIS<br />
DE ENERGIA ALTOS<br />
No caso das pessoas que ficam muitas horas<br />
sem comer (como exemplo: caso muito<br />
comum de comer 3 vezes ao dia - pequeno<br />
almoço, almoço e jantar), elas verificam<br />
muitas vezes situações de moleza e cansaço.<br />
Isto acontece porque os seus corpos ficaram<br />
privados de energia durante muito tempo. A<br />
importância da alimentação no nosso corpo<br />
funciona mais ou menos como a importância<br />
do combustível para o automóvel, se não<br />
lhe damos combustível ele não anda e se lhe<br />
pomos um bom combustível ele fica mais<br />
potente. Por essa razão, para nos sentirmos<br />
com mais energia no nosso dia a dia, é<br />
importante comermos de 3 em 3 horas e dar<br />
ênfase à comida saudável.<br />
EVITA A DESTRUIÇÃO<br />
DOS MÚSCULOS<br />
O nosso corpo precisa estar constantemente<br />
a receber aminoácidos (blocos construtores<br />
das proteínas), ou provenientes da<br />
alimentação ou dos nossos músculos.<br />
Quando se come de 3 em 3 horas, o<br />
organismo está constantemente a receber<br />
nutrientes (aminoácidos) para os músculos,<br />
mantendo assim a nossa massa muscular.<br />
Ficando muitas horas sem comer, o nosso<br />
organismo fica privado de receber os<br />
aminoácidos dos alimentos, então vai buscá-los<br />
em nossos músculos. O nosso organismo<br />
entra assim no estado de catabolismo, ou<br />
seja, destruição muscular. As consequências<br />
que advêm disso são: um corpo flácido e um<br />
metabolismo baixo.<br />
MELHOR UTILIZAÇÃO DOS<br />
NUTRIENTES POR PARTE<br />
DO ORGANISMO<br />
Ao alimentar constantemente o nosso corpo,<br />
provocamos um fluxo constante de nutrientes<br />
em doses menores no nosso organismo,<br />
68
Fonte: pesocerto.com.pt<br />
Estudos recentes dizem<br />
que: são necessárias<br />
em média 3 horas para<br />
o nosso organismo<br />
digerir cada refeição<br />
3 horas?<br />
comparando por exemplo com o programa<br />
habitual de 3 refeições ao dia. Isto porque<br />
desta forma (fazer 3 refeições ao dia) cada<br />
vez que comemos, comemos em exagero<br />
(devido a grande fome que temos), e<br />
consumimos mais energia do que a que<br />
precisamos, então como tal, o organismo<br />
vai armazená-la. Essa energia a mais vai<br />
ser armazenada sobre a forma de gordura.<br />
Se comermos mais regularmente ao longo<br />
do dia, isso já não acontece.<br />
DIMINUI O ARMAZENAMENTO<br />
DE GORDURA<br />
Comer de 3 em 3 horas vai evitar que<br />
o seu corpo desencadeie o mecanismo<br />
de sobrevivência, que vai provocar<br />
armazenamento de gordura. Para além<br />
disso, comer frequentemente, faz diminuir a<br />
quantidade de calorias que se consome em<br />
cada uma das refeições, fazendo com que<br />
o organismo utilize toda a comida como<br />
energia para continuar o dia, ao contrário<br />
do que acontece quando comemos<br />
poucas vezes ao dia. Quando ficamos<br />
muitas horas sem comer, depois temos<br />
tendência a comer mais do que o nosso<br />
corpo precisa, então o nosso organismo<br />
vai armazenar parte dessa comida sobre a<br />
forma de gordura, para quando mais tarde<br />
precisar. São informações que contribuem<br />
de maneira significativa para o seu bemestar<br />
o tempo todo, encontrando melhor<br />
qualidade de vida.<br />
69
Sorrir sem medo<br />
A boa higiene bucal pode previnir muitos problemas<br />
Entre os efeitos da má higiene<br />
bucal estão as cáries, a gengivite, a<br />
periodontite e a perda dos dentes.<br />
Felizmente, com os cuidados<br />
apropriados - como a limpeza correta e<br />
regular dos dentes - podemos prevenir a<br />
maioria desses problemas.<br />
Se não limpamos bem nossos dentes<br />
todos os dias, corremos um grande risco<br />
de ter cárie. Seus sinais são aqueles<br />
furinhos visíveis nos dentes,<br />
dor ao mastigar e sensibilidade<br />
ou dor nos dentes.<br />
Quando não retiramos regularmente<br />
os carboidratos da comida e da bebida<br />
que ingerimos, eles permanecem em<br />
contato com os dentes e servem de<br />
alimento para as bactérias responsáveis<br />
pela cárie. A placa começa a se formar<br />
sobre os dentes 20 minutos depois<br />
de comermos; portanto, quem gosta<br />
de beliscar toda hora precisa cuidar<br />
da limpeza dos dentes com mais<br />
frequência, não apenas duas vezes por<br />
dia. Na verdade, essas bactérias estão<br />
praticamente sempre presentes na boca<br />
e a limpeza frequente - além do baixo<br />
consumo de doces - acaba evitando a<br />
formação de cáries.<br />
A boa limpeza dos dentes também<br />
evita que a cárie causada por bactérias<br />
progrida e se transforme em gengivite<br />
ou doença gengival.<br />
A ROTINA RECOMENDADA<br />
DE HIGIENE BUCAL<br />
Mantenha os dentes limpos e sem<br />
cáries seguindo uma rotina regular de<br />
escovação duas vezes por dia e uso<br />
diário do fio dental. Fora isso, vá ao<br />
dentista pelo menos uma vez por ano<br />
para fazer uma limpeza profissional e<br />
uma avaliação geral e assim detectar<br />
os problemas antes deles se agravarem.<br />
Pode ser que o dentista recomende<br />
algum tipo especial de escova, fio dental<br />
ou antisséptico bucal para melhorar<br />
os resultados de sua rotina de higiene<br />
bucal diária.<br />
Check-up: o que é e<br />
Os exames e a idade mais adequada<br />
para começar a se preocupar com isso<br />
70<br />
A maioria das pessoas acredita que fazer<br />
um check-up é apenas se submeter a<br />
uma bateria de exames laboratoriais e<br />
de imagem. Por mais sofisticados, caros<br />
e precisos que sejam, os exames fazem<br />
parte do check-up, mas não são o<br />
check-up em si.<br />
O check-up é uma avaliação da saúde<br />
do indivíduo de acordo com o sexo e<br />
a idade e a relação dele com hábitos,<br />
antecedentes e características individuais,<br />
familiares, ambientais e profissionais.<br />
Trata-se de uma avaliação médica<br />
ampla, que pressupõe a abordagem<br />
pelo especialista dos diversos aspectos<br />
da saúde mental e física do paciente nas
MAIS<br />
SAÚDE<br />
quando fazê-lo<br />
diferentes etapas da vida dele.<br />
A partir dos 30 anos, a maior parte das<br />
mulheres e dos homens encontra-se num<br />
ciclo de vida diferente dos anteriores.<br />
Novas relações sociais, novos interesses,<br />
novas ambições, trabalho, busca pela<br />
estabilidade. É também quando surgem,<br />
embora nem sempre perceptíveis,<br />
sinais de desgaste e degeneração<br />
no organismo, que costumam ser<br />
agravados pelo estresse resultante das<br />
complexidades deste ciclo de vida.<br />
Na ausência de problemas de saúde<br />
que exijam atenção médica periódica<br />
e específica, os 30 anos são a idade<br />
apontada como a mais razoável para a<br />
realização do primeiro check-up. Para a<br />
mulher, caso haja o plano de engravidar,<br />
deve ser acrescentado o check-up prévio<br />
à gestação.<br />
71
VIDA SOCIAL<br />
Saudades do<br />
reveillon vivido<br />
no Clube<br />
Araraquarense,<br />
onde as famílias<br />
se encontraram<br />
envolvidas pela<br />
alegria<br />
Encontro em família:<br />
Nemer Malavolta Júnior,<br />
Amanda, Dayze e<br />
Bárbara<br />
Sandra Regina e Durval Luis Ferreira<br />
Suely Torres Félix, o filho Camilo com a<br />
esposa Daniela e Lúcia Santos<br />
Bárbara e Bruno Fonseca; Martha e Marco Antônio<br />
Lopes; Heloísa e José Alfredo Fonseca<br />
Nadir Paulino e Wilson Tosetto em<br />
evento no Araraquarense<br />
Ana Cláudia Barbieri Ferreira, Gustavo<br />
Affonso, Marcela Ribeiro Santos, Guilherme<br />
Peixoto Ferreira e Juninho<br />
Elaine e Ricardo Alexandre Machado<br />
72
ELEIÇÕES NO CLUBE<br />
Em março serão<br />
realizadas eleições<br />
para a escolha da<br />
nova diretoria do<br />
Araraquarense, um dos<br />
clubes mais tradicionais<br />
do interior.<br />
O atual presidente<br />
Sidney Ferrarezi Júnior<br />
já se manifestou pela<br />
reeleição. O mandato<br />
é de dois anos.<br />
Giuliano Peroni com a esposa Solange e a filha Ana Laura,<br />
durante o evento realizado no Araraquarense<br />
Ariane, Otávio e André Vilas<br />
Boas; Maria Irene, Júlia e Maria<br />
Cristina de Brito<br />
Sérgio Martins Filho ao lado<br />
da maravilhosa Lara<br />
Marcelo Brambilla, Antonella e Michele<br />
Adriana e João Baptista Alves de Oliveira<br />
João Vitor, Fabrício<br />
Saraiva e Cláudia;<br />
Gustavo, Felipe, Paulo<br />
Galvão Reis, Rita Maria<br />
e Dona Zinda<br />
73
NA VITRINE<br />
Nivaldo, Everton, Vanessa e Eva, num encontro dos mais<br />
agradáveis no aconchegante Bamboo<br />
NA ALEMANHA<br />
Tomando chopp num final de<br />
tarde em Frankfurt, Alemanha,<br />
o casal Cláudia-Vilmar Alves<br />
de Lima. O país além de ser a<br />
chamada locomotiva da Europa,<br />
mostra lugares fantásticos. O casal<br />
escolheu um país notável para ver<br />
em algumas cidades, a tradição<br />
medieval. Felicidades.<br />
Equipe de sushi do<br />
Restaurante Bamboo:<br />
Marta Toledo, Deivid<br />
Rodrigues e Renato<br />
Furtado, no preparo de<br />
pratos deliciosos neste<br />
agradável período que<br />
antecede o carnaval. Por<br />
sinal, toda a alegria da<br />
festa mais popular do<br />
Brasil pode ser vivida<br />
no Bamboo: faça a<br />
reserva antecipada da<br />
sua mesa para a gostosa<br />
confraternização.<br />
O LANÇAMENTO DO RESIDENCIAL QUATTRO EM ÁREA PREVILEGIADA DE ARARAQUARA<br />
Celso Haddad, Paulo Avelar e Nicanor, em<br />
lançamento da Avelar Couto<br />
Kleber (Mantovani Imóveis), Paulo (Avelar<br />
Couto), Azzolini e Milton (Grupo Investe)<br />
SINCOMERCIO SE PREPARA PARA<br />
COMEMORAR SEU CINQUENTENÁRIO<br />
O Sincomercio - Sindicato do Comércio<br />
Varejista de Araraquara foi fundado em<br />
1965 para atender empresas do setor<br />
varejista, com a finalidade de dar-lhes<br />
maior representatividade<br />
e trabalhar pela<br />
classe atendendo suas<br />
reivindicações. É filiado<br />
à FECOMERCIO -<br />
Federação do Comércio<br />
do Estado de São Paulo<br />
sob nº 91, desde 11 de<br />
maio de 1965, portanto,<br />
há quase meio século<br />
de lutas em benefício<br />
do comércio. Ao longo<br />
destes anos, também<br />
tem reivindicado<br />
Alfredo Miguel Saba<br />
melhores condições<br />
para o desenvolvimento<br />
do comércio regional, através da batalha<br />
por uma carga tributária mais justa, juros<br />
menores e maiores incentivos por parte dos<br />
governos federal, estadual e municipal.<br />
Isso tudo somado, ainda, à busca de um<br />
melhor relacionamento entre comerciantes<br />
e comerciários. Alfredo Miguel Saba foi o<br />
primeiro Presidente da entidade. Exerceu<br />
dois mandatos de abril de 1965 a abril de<br />
1969. Foi sócio-fundador do Sincomercio.<br />
O lançamento do Residencial<br />
Quattro é o assunto do momento<br />
nos meios imobiliários. nas<br />
proximidades do Parque Infantil, o<br />
empreendimento com 17 andares,<br />
apresenta apartamentos de 47<br />
a 50 m², sendo um dormitório<br />
com suíte, sala, cozinha, lavabo<br />
e varanda goumert, com vaga de<br />
garagem privativa e 2 elevadores.<br />
É importante que você conheça,<br />
pois é ótimo para investir ou<br />
morar com qualidade de vida.<br />
Paulo, Nicanor, Cristiana, Luizinho, Cristina e Fernanda que<br />
fazem parte da equipe de trabalho Residencial Quattro<br />
74
75
ANIVERSÁRIOS<br />
<strong>FEVEREIRO</strong><br />
A diretoria da ACIA cumprimenta todos os aniversariantes<br />
DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA<br />
01/02<br />
01/02<br />
01/02<br />
01/02<br />
01/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
03/02<br />
04/02<br />
04/02<br />
05/02<br />
05/02<br />
07/02<br />
07/02<br />
07/02<br />
08/02<br />
09/02<br />
09/02<br />
10/02<br />
10/02<br />
10/02<br />
11/02<br />
11/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
13/02<br />
14/02<br />
14/02<br />
14/02<br />
Edson Vicente da Costa<br />
Gilberto Aparecido Durante<br />
Mara R. G. A. Laroca<br />
Marcelo de Paula Alves<br />
Adriana Cristina V. Bertolucci<br />
João Aparecido Vicente<br />
Cristiane Fernandes Machado<br />
Marcos Miguel Pierri<br />
Walter Silva Fraga<br />
Juliano Karam Mascaro<br />
Osmar Manfre<br />
Adão de Paula Trindade<br />
Mauricio Cândido Lopes<br />
Walter Logatti Filho<br />
Sênia Mori<br />
Firmino Fernandes de Freitas<br />
Antônio Parelli Filho<br />
Valdecir Claudinei Bachi<br />
Celso V. dos Santos R. Júnior<br />
Antonia de Rizzo da Matta<br />
Valter Merlos<br />
Carlos Nei Viola<br />
Maria Aparecida Veiga<br />
Ademir Ramos da Silva<br />
Fabrício Papini Fornazari<br />
Emerson Fabiano Leite<br />
Ali Omar Rajad<br />
Nanci Sinabucro Dakuzaku<br />
Francisco Carlos Carrascossa<br />
Rosa Marli Galiano Damito<br />
Edesio Silveira Rios<br />
Ana Maria Romano Bortolozzo<br />
Reinaldo Dias de Lima<br />
Leonardo Pavoni Filho<br />
Carlos Alberto Pizzicara<br />
Álvaro José Magdalena<br />
Evandro Lucas Yashuda<br />
Ione de Lucca Morvillo<br />
Osvaldo Gomes da Silva<br />
Joalheria Jóias Nova<br />
Fabrica da Imagem<br />
Panificadora Jóia<br />
All Equip<br />
Depósito de Pedras São José<br />
SR Ferragens<br />
Nubafo Churrasqueiras<br />
Seek Informática<br />
Rádio Brasil FM<br />
Buffet Karam<br />
Konsult<br />
Walmar Funilaria e Pintura<br />
Pallas<br />
Logatti<br />
Senia Modas<br />
Ótica Thiago<br />
Auto Eletro Carlão<br />
Açoval<br />
Grupo Rocha Consórcios e Automação<br />
Ótica Araraquara<br />
Provac<br />
Carneval<br />
New Look - Clínica de Beleza<br />
Aluminio Fort Lar<br />
Papini Multimedia Arts<br />
Mercafrios<br />
Rajab Engenharia<br />
Sorveteria Biju<br />
Mecânica Auto Peças Carrascossa<br />
Mercearia Peixaria Brasilia<br />
Alinhamento Araraquara<br />
Panificadora Bortolozzo<br />
Montreal<br />
Copav Indústria de Móveis<br />
Rodocap<br />
Magdalena Imóveis<br />
Farmácia Bandeirantes<br />
MMC Morvillo Materiais p/ Construção<br />
Depósito Astro Armarinhos<br />
14/02<br />
15/02<br />
15/02<br />
15/02<br />
15/02<br />
17/02<br />
17/02<br />
17/02<br />
17/02<br />
17/02<br />
18/02<br />
18/02<br />
18/02<br />
18/02<br />
19/02<br />
19/02<br />
19/02<br />
20/02<br />
21/02<br />
21/02<br />
21/02<br />
21/02<br />
22/02<br />
22/02<br />
22/02<br />
22/02<br />
23/02<br />
24/02<br />
25/02<br />
25/02<br />
26/02<br />
26/02<br />
27/02<br />
27/02<br />
27/02<br />
28/02<br />
28/02<br />
28/02<br />
Antônio Messias de Lima<br />
Débora Capi M. Rodrigues<br />
Márcio Antônio Brambilla<br />
Dirceu José Rigolin<br />
Vanderlei de Paula<br />
Grasiela Caetano<br />
Maurício Botelho Alves<br />
Maria Ap. Leonardi Assumpção<br />
Leda Maria Zenatti<br />
José Roberto Placco Rodriguez<br />
Maria José S. C. Rodrigues<br />
Cristina Dahab Monteacultti<br />
Ilda Scotton Sylvestre<br />
Fernando Affonso Giansante<br />
Orildo Paulino Basegio<br />
Wlademir Carlos B. Rodrigues<br />
Salma Maria Colombo Bermudez<br />
Rui Atanásio Fernandes Lopes<br />
Marlene da Costa Tucci<br />
José Anésio Pavão<br />
Alberto Sadalla Filho<br />
Haroldo Franzin<br />
José Roberto Sedenho<br />
Mauro S. Shinzato<br />
Osvaldo Leme da Silva<br />
Liliana Aufiero<br />
José João Jordão Junior<br />
Carlos Alberto Tampellini<br />
Luis Amadeu Sadalla<br />
Leila Regina Garitta<br />
Eduardo Bueno Govatto<br />
Fernandes Guzzi Netto<br />
Manoel Messias das Neves<br />
Adelcio Carlos Magrini<br />
Sílvio da Silva Junior<br />
Vanessa de Souza Juliani<br />
Luiz Eduardo Joioso<br />
Ivan Roberto Fucci<br />
Extintores Avanço<br />
Sagrado Coração de Jesus<br />
BR Assessoria Contábil<br />
Drogaria Nossa Senhora das Graças<br />
Tita Eletrocomerciais<br />
Valmag<br />
Serralheria Botelho<br />
Panificadora Jóia<br />
Casa de Carnes Edinho<br />
Morada do Sol Corretora de Seguros<br />
Souza Rodrigues e Lisboa Advogados<br />
Montseg Seguros<br />
Scott´s Moda Jovem<br />
Agropecuária Affonso Giansante<br />
Porto Alegre<br />
Escritório São Paulo<br />
Varejão São José<br />
Auto Posto Vaz Filho / Auto Posto Caravan<br />
Foto Tucci<br />
Master Café<br />
Comfort Hotel<br />
New Standard Software / Opa Dist.<br />
Transterra de Araraquara<br />
Plasitiban<br />
Leme Comercial<br />
Lupo<br />
Lotérica Integração<br />
Gemarge<br />
Comfort Hotel<br />
Remo Garitta - Jóias e Relógios<br />
W& Financeiro<br />
Escritório Gaspar<br />
Bar e Mercearia da Lourdes<br />
Aquarela Tintas / Decolores Tintas<br />
Potier Noivas - Atelier de Alta Costura<br />
Naju Modas<br />
Marmoraria Art Tec<br />
Pão da Terra<br />
Estamos colaborando<br />
na construção de uma<br />
grande cidade<br />
IESACR<strong>ED</strong><br />
Cooperativa de Crédito<br />
76
O advogado Iran<br />
Carlos Ribeiro<br />
(Sincomercio) e<br />
Reinaldo Dias de<br />
Lima, diretor da<br />
Montreal Magazine,<br />
em evento realizado<br />
na cidade. Ambos<br />
têm importante<br />
participação na vida<br />
comercial da cidade:<br />
Iran é advogado<br />
do Sincomercio e<br />
Reinaldo, à frente da<br />
Montreal, contribuem<br />
com geração de<br />
empregos e divisas<br />
ao município.<br />
Paulo César Conceição (consultor de vendas) e Edilson<br />
Reami (gerente comercial), da Embracon em nossa cidade<br />
Valéria Moreira, do Serviço Social<br />
da Lupo e a diretora presidente da<br />
empresa, Liliana Aufiero<br />
Jorge Bastos (doutor em transportes<br />
pela USP), Elke Hermans<br />
(pesquisadora professora doutora,<br />
do Institut Voor Mobiliteit, da<br />
Universidade Hasselt, da Bélgica) e<br />
Coca Ferraz, no bulevar da<br />
Nove de Julho<br />
77
Luís Carlos<br />
B<strong>ED</strong>RAN<br />
Sociólogo e articulista da Revista<br />
Comércio & Indústria de Araraquara<br />
Carnaval<br />
- Minha idade quase que já não me permite mais recordar tanto os inúmeros carnavais<br />
que passei -, dizia-me seu Argemiro, do alto dos seus oitenta ou noventa e tantos<br />
anos, cuja idade era um mistério e propositadamente a deixava em suspenso para<br />
que o seu interlocutor ficasse a dar tratos à bola e a imaginar qual seria a verdadeira.<br />
Mas, lúcido ainda, restava-lhe apenas assistir ao carnaval pela TV, vendo o desfile<br />
das escolas de samba em São Paulo, no Rio de Janeiro e os trios elétricos da capital<br />
baiana. Esforçava-se para não cochilar e até mesmo roncar, ao som de um batuque<br />
insistente, hipnótico, monocórdico, com uma cantoria que não conseguia decifrar,<br />
certamente porque estava ficando cada vez mais surdo.<br />
Entretanto, ainda enxergava bem o velho, que não se conformava com a chatice<br />
monótona do desfile, uma profusão de plumas e paetês, tão tedioso e previsível como<br />
o carnaval de todos os anos anteriores.<br />
- No meu tempo, tudo era bem diferente -, insistia ele. E eu dava-lhe corda,<br />
porque, como se sabe, conversa de velho também é previsível, a repetir sempre o<br />
mesmo chavão “no meu tempo”, como se os carnavais do passado tivessem sido<br />
melhores do que os atuais.<br />
E continuava: - As marchas, ah! as marchas, quanta saudade! A gente decorava<br />
todas as letras, “O Pé de Anjo”, “Dá Nela”, “Prá Você Gostar de Mim”, “Com que<br />
Roupa”, “AEIOU”, “O Teu Cabelo Não Nega”, dos anos 20 e 30; “Mamãe Eu Quero”,<br />
“Camisa Listrada”, até as mais recentes de 40, 50 e 60, “Tomara Que Chova”, “Lata<br />
D’água”, “Confete”, “Noite dos Mascarados”, “Tristeza”...<br />
- A gente brincava o carnaval, tanto na rua, no corso, quanto no salão. Tudo<br />
era muito ingênuo, pulava-se para valer. Todo mundo conhecia as letras das músicas<br />
dos grandes compositores, Noel Rosa, Joubert de Carvalho, Ary Barroso, David Nasser,<br />
Lamartine Babo, Benedito Lacerda. Quantos namoros começavam e terminavam<br />
nos três dias de Momo!<br />
Ele não queria entender, ou fingia que não entendia, quando eu argumentava que<br />
nada era ingênuo, puro, sem malícia. Pois era só prestar atenção nas letras, de dúbio<br />
sentido. Afinal, carnaval é a festa da carne, do sexo, em todos os tempos, desde o<br />
início com o “Zé Pereira” e o “Abre Alas”, nos fins do século 19.<br />
Na verdade acho que ele já estava caducando mesmo, confundindo o ardor de<br />
sua juventude, com os carnavais do passado, porque, como se sabe, a juventude<br />
sempre foi, é, e sempre será bela.<br />
Mas não há nada como o axébund, o funk, a letra e a música das escolas de<br />
samba, que as mentes mais jovens conseguem decorar! Isso é que é carnaval, com<br />
o desfile das mulheres de peitos erguidos, enfrentando corajosa e espontaneamente<br />
a multidão e a TV!<br />
O carnaval do início do milênio é o da descoberta do genoma, o dos homens<br />
musculosos e o das mulheres perfeitas que fariam inveja a Hitler se fossem arianos.<br />
Que passado, que nada!<br />
Todas imponentes, lindas, de peitos erguidos, desafiando a lei da gravidade. Mulheres<br />
produzidas em série, liberadas e não aquelas como as do passado, que não<br />
deixavam entrever nada, nem mesmo ficando mais soltas na folia.<br />
É verdade que o silicone ajudou. Mas quem se importa? Já se antevê, para um futuro<br />
não distante, a absoluta decadência do sutiã, uma lingerie démodé, uma antiga<br />
peça íntima da indumentária feminina fadada ao desaparecimento completo. E se as<br />
próprias jovens já foram vacinadas, por que não as peruas?<br />
Viva o carnaval, viva o silicone!<br />
78
Nova clínica com mais especialidades<br />
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e eletrocardiograma<br />
Com mais uma clínica em funcionamento, a São Francisco Saúde amplia o atendimento<br />
especializado aos seus associados.<br />
São mais 18 especialidades médicas para atendimento eletivo por agendamento. A clínica<br />
foi projetada para facilitar consultas e proporcionar maior comodidade, conforto e<br />
atenção aos pacientes. Na clínica, o paciente tem acompanhamento geral da saúde<br />
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