You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Exemplar Gratuito<br />
REVISTA<br />
UMA REVISTA DO GRUPO H.OLHOS<br />
DE OLHO<br />
NOS MELHORES<br />
Um passeio pelos<br />
principais hospitais<br />
de olhos do mundo.<br />
SAÚDE SEM SURTO<br />
Como evitar as<br />
epidemias que<br />
estão ocorrendo.<br />
VISÃO SAÚDE<br />
A solução pra você<br />
cuidar dos olhos<br />
sem irritar o bolso.<br />
PRECISÃO CIRÚRGICA<br />
Descubra o que mudou na<br />
cirurgia refrativa em quase<br />
meio século.
SUMÁRIO<br />
04 SAÚDE OCULAR<br />
Dicas valiosas para seu filho<br />
se acostumar com os óculos<br />
08<br />
08 CURIOSIDADES<br />
O daltonismo como<br />
você nunca viu<br />
12 NOVIDADES<br />
A solução para você cuidar<br />
dos seus olhos com economia<br />
14 BELEZA<br />
Tudo para deixar a região<br />
dos olhos mais bonita<br />
16 CURIOSIDADES<br />
Os personagens de óculos<br />
que brilharam na telona<br />
04<br />
14<br />
12<br />
16<br />
18 INSTITUCIONAL<br />
Os hospitais que são referências<br />
para o H.<strong>Olhos</strong><br />
22 SAÚDE<br />
Dicas para evitar os surtos<br />
de doenças mais comuns<br />
18<br />
28 TECNOLOGIA<br />
O que mudou (e o que não mudou)<br />
na cirurgia refrativa<br />
Diretor de Marketing<br />
William Fidelix<br />
Conselho Editorial<br />
Anna Calviello<br />
Camila Montenegro<br />
Redator Responsável<br />
Eduardo Camargo<br />
Revisão de Texto<br />
Anna Calviello<br />
Projeto Gráfico<br />
e Editoração<br />
Diego Geraldini<br />
Ricardo Augusto<br />
22 28<br />
UMA REVISTA DO GRUPO H.OLHOS
Acompanhante<br />
Aproveite sua visita e realize<br />
uma consulta ainda hoje.<br />
Verifique a disponibilidade com<br />
um de nossos atendentes.<br />
Temos condições especiais<br />
para quem não possui plano de saúde.<br />
Vamos cuidar da saúde dos seus olhos.<br />
HOSPIT A L DE OLH O S<br />
H.OLHOS 7
SAÚDE OCULAR<br />
Meu filho precisa usar óculos. E agora?<br />
Calma, a <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> ouviu os pequenos que vivem por trás das lentes e descobriu que a<br />
vida com óculos pode ser bem divertida.<br />
A reportagem chega ao local no horário combinado, e descobre que a entrevistada<br />
já está lá. A garotinha brinca de pega-pega com o irmão e a prima, mas parece não se<br />
importar quando a mãe a chama para vir conversar. Helena Michielin Blota tem dez<br />
anos e usa óculos desde os sete. Ela conta que a princípio não gostou muito da ideia,<br />
mas que logo se acostumou com ela. “No começo eu achei que ia ser chato, que eu<br />
não ia mais poder brincar. Mas aí eu vi que ele não me atrapalhava em nada, e comecei<br />
a achar legal.”<br />
Essa desconfiança inicial com relação aos<br />
óculos é comum em dez entre dez crianças e<br />
em seus pais também. Afinal, como diz aquela<br />
famosa canção dos anos 80, “ninguém nasceu<br />
de óculos”. Mas existem algumas maneiras de<br />
diminuir essa resistência e tornar a adaptação<br />
mais simples.<br />
A primeira dica é tratar o novo acessório<br />
como a solução de um problema.<br />
Mostre à criança que ela finalmente vai poder<br />
enxergar com nitidez e que esse benefício é<br />
maior do que qualquer eventual restrição.<br />
4 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
Outro ponto a ser trabalhado é o medo do<br />
bullying na escola. “Pode ser difícil para uma<br />
criança que enxerga bem entender que o amigo<br />
tem essa dificuldade”, afirma a professora Maria<br />
Luiza Martins Valpereiro. Mas se é verdade que<br />
as brincadeiras com quem usa óculos atravessam<br />
gerações, também é possível dizer que elas podem<br />
ser facilmente superadas com o apoio da família e<br />
dos professores.<br />
Uma maneira de trabalhar essa empatia na<br />
sala de aula é fazer com que todo mundo<br />
se coloque no lugar de quem usa óculos,<br />
como ensina Maria Luiza: “A gente realiza,<br />
por exemplo, experimentos em que a<br />
criança precisa observar alguma coisa<br />
através de uma folha de papel vegetal,<br />
ou de um acetato colorido. E quando ela<br />
entende a dificuldade de enxergar, deixa<br />
de brincar com a dificuldade do amigo”.<br />
Esse apoio dos colegas, aliás, ajuda a transformar<br />
o que poderia ser objeto de insegurança em uma<br />
injeção de autoestima. Guilherme Cardoso Basaglia,<br />
de onze anos, usa óculos desde os oito, e conta que<br />
a primeira reação da turma foi uma mistura de apoio<br />
e curiosidade: “Todo mundo queria saber por que eu<br />
comecei a usar óculos. Aí eu contei, e eles me incentivaram,<br />
e falaram que ficou bonito”. Sorrindo, ele ainda revela que, no<br />
entendimento da turma, os óculos lhe conferem um ar mais inteligente.<br />
“Tem hora que meus amigos falam: “Nossa, você tá com uma cara de nerd”.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
5
Outra boa dica é deixar a criança<br />
participar da escolha das armações.<br />
Um bom casamento entre os óculos e o rosto<br />
também é essencial para quebrar uma eventual<br />
resistência inicial dos pequenos. Por isso, outra<br />
boa dica é deixar a criança ajudar na escolha de<br />
sua armação. Afinal, participar desse processo de<br />
encontrar o modelo ideal auxilia a criança a encarar o<br />
uso dos óculos não como uma imposição, mas como<br />
uma escolha dela.<br />
Além disso, se o novo acessório vai mudar seu visual<br />
em grande parte do dia, é importante que ela defina<br />
como será sua “nova cara”. E o que é essencial para<br />
uma criança, pode não ser para outra. Guilherme,<br />
por exemplo, revela o que levou em conta na hora de<br />
escolher sua armação: “Eu achei ela bonita e leve”.<br />
É aconselhável optar por armações<br />
mais maleáveis e resistentes.<br />
Isso não significa, no entanto, que os pais devam ficar<br />
de fora da escolha. São eles, na verdade, que vão ajudar<br />
a criança na parte racional do processo. “É normal que<br />
a criança não tome muito cuidado com os óculos no<br />
início. Por isso, é aconselhável optar por armações de<br />
acetato ou de silicone e nylon, que são mais maleáveis e<br />
resistentes”, indica o Dr. Fabio Pimenta de Moraes, CRM<br />
124321, especialista em Oftalmopediatria e Estrabismo<br />
do H.<strong>Olhos</strong>.<br />
6 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
Segundo ele, os pais devem atentar-se para alguns detalhes<br />
como o material mais adequado, evitar armações com várias<br />
peças ou lentes presas com parafusos e fios de nylon, observar<br />
a posição da ponte e o apoio na base nasal, bem como evitar as<br />
plaquetas e aros ou hastes de metal.<br />
Outra dica importante do Dr. Fabio é incluir o uso dos óculos na<br />
rotina da criança. Afinal, se ela acordar, brincar, assistir televisão<br />
ou fizer tarefas sem os óculos, certamente vai questionar o<br />
porquê de ter que usá-los em determinado momento. Por outro<br />
lado, a criança que colocar os óculos ao acordar já fará todas as<br />
atividades com eles. Isso a ajudará a criar o hábito, facilitando a<br />
aceitação e o uso.<br />
Como se vê, bastam alguns cuidados para que a entrada dos óculos<br />
na vida das crianças aconteça de forma natural. Tudo fica mais<br />
fácil quando elas percebem que usar óculos não é um bicho de<br />
sete cabeças. “Eu adoro meus óculos”, diz, com orgulho,<br />
a pequena Helena. E a gente, também.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
7
CURIOSIDADES<br />
CADÊ A<br />
COR<br />
QUE ESTAVA AQUI?<br />
SABIA QUE ALGUMAS PESSOAS NÃO RECONHECEM ALGUMAS CORES?<br />
CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE O DALTONISMO.<br />
Já imaginou estar diante de um painel de cores, mas só perceber algumas delas? É isso<br />
que acontece com quem tem um distúrbio de visão chamado daltonismo. O nome<br />
é uma homenagem a John Dalton, o primeiro cientista a estudar esta anomalia, que<br />
faz com que o paciente confunda, por exemplo, alguns tons de verde e vermelho, ou<br />
não diferencie o preto do azul. Segundo o Instituto Nacional do Olho, dos Estados<br />
Unidos, os daltônicos representam cerca de 8% da população mundial, e a sua maioria<br />
esmagadora é formada por homens. Já entre as mulheres, a proporção é de apenas 0,5%.<br />
O daltonismo é uma doença geneticamente hereditária e recessiva, ligada ao<br />
cromossomo X. Mas para quem possui o distúrbio, vai aqui uma boa notícia:<br />
“O daltonismo permite levar uma vida absolutamente normal, com pouquíssimas<br />
restrições”, afirma o Dr. Edvaldo Soter de Figueiroa Jr., CRM 44112, cirurgião<br />
responsável pelo setor de Cirurgia Refrativa do H.<strong>Olhos</strong>. Prova disso é que a listagem<br />
dos daltônicos famosos inclui até um presidente dos Estados Unidos e o criador de uma<br />
das maiores e mais conhecidas redes sociais da atualidade.<br />
8 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
A condição, quase sempre é adquirida<br />
de maneira hereditária, e o curioso<br />
é que muitos portadores, por nunca<br />
terem enxergado de outra maneira,<br />
demoram anos para descobrir que têm<br />
o distúrbio.<br />
Há pouco tempo, o site do jornal El<br />
País reproduziu uma reportagem de<br />
um programa de TV muito famoso na<br />
Espanha, chamado El Hormiguero, que<br />
mostrava alguns exemplos de como os<br />
daltônicos enxergam as cores. Veja só:<br />
Visão normal<br />
Deuteranopia (ausência de verde)<br />
Protanopia (ausência de vermelho)<br />
Tritanopia (ausência de azul)<br />
Monocromacia (ausência de cores)<br />
Hoje, no entanto, já existem óculos e aplicativos de celular que ajudam o daltônico a<br />
enxergar as cores normalmente. E o mercado promete que, em breve, mais novidades<br />
virão por aí.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
9
O QUE CAUSA O DALTONISMO?<br />
O olho humano percebe a luz por meio de células sensoriais que ficam localizadas na<br />
retina. Elas são chamadas de fotorreceptores e se dividem em dois tipos:<br />
Cones: responsáveis pela visão diurna<br />
e pela diferenciação das cores. São os<br />
cones, portanto, que definem se uma<br />
pessoa é daltônica ou não.<br />
Bastonetes: funcionam com pouca luz<br />
e entram em ação quando você precisa<br />
enxergar à noite.<br />
Cones<br />
Bastonetes<br />
Retina<br />
Existem três espécies de cones, cada um responsável por captar uma cor diferente:<br />
azul, verde e vermelho. Quando os cones trabalham de maneira combinada, é possível<br />
enxergar as três cores e todas as outras derivadas delas, mas quando um dos tipos de<br />
cone está ausente, ou possui alguma deficiência de pigmentação, a cor que ele deveria<br />
captar não é percebida.<br />
QUER SABER SE VOCÊ É DALTÔNICO?<br />
O Teste de Ishihara é o método mais famoso para detectar o daltonismo.<br />
Observe atentamente as figuras na próxima página e descubra se você é capaz de<br />
enxergar os números camuflados em cada uma delas.<br />
10 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
Lembre-se, isso é apenas um teste. Se você teve alguma dificuldade com alguma dessas<br />
figuras, procure um oftalmologista, só ele pode diagnosticar com certeza o daltonismo.<br />
CONFIRA ALGUNS FAMOSOS DALTÔNICOS<br />
Bill<br />
Clinton<br />
Ana<br />
Furtado<br />
Mark<br />
Zuckerberg<br />
Van<br />
Gogh<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
11
ECONOMIA A<br />
OLHO<br />
VISTO<br />
NOVIDADES<br />
CONHEÇA O PROGRAMA DO GRUPO H. OLHOS<br />
QUE OFERECE CONSULTAS, EXAMES E CIRURGIAS<br />
A PREÇOS ESPECIAIS.<br />
É inegável que a crise econômica que atingiu o País nos últimos anos teve<br />
um enorme impacto na maneira como as pessoas cuidam da saúde.<br />
Milhões de brasileiros foram obrigados a deixar seus planos de<br />
saúde, e o intervalo entre as chamadas consultas de rotina<br />
é cada vez maior.<br />
Por isso, uma novidade lançada pelo Grupo H.<strong>Olhos</strong><br />
vem ganhando cada vez mais adeptos. Trata-se do<br />
Visão Saúde, um programa que oferece consultas,<br />
exames e cirurgias nas clínicas e hospitais do<br />
grupo a preços bem menores que os praticados<br />
nas consultas particulares.<br />
O VISÃO SAÚDE NÃO TEM TAXA DE ADESÃO,<br />
MENSALIDADE OU CARÊNCIA.<br />
O paciente pode se cadastrar em qualquer clínica ou hospital do grupo. A carteirinha é<br />
gratuita e sai na hora. Mas o que vem conquistando mesmo os usuários do Programa<br />
Visão Saúde é o fato de que, diferentemente dos planos tradicionais, ele não possui taxa<br />
de adesão, mensalidade ou carência, ou seja, o paciente paga apenas pelas consultas,<br />
exames e cirurgias que realizar.<br />
12 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong><br />
PROGRAMA
E pra quem acha que o preço mais baixo pode indicar uma queda na qualidade do<br />
atendimento, a opinião dos usuários mostra que não há motivos para preocupação:<br />
“O atendimento que eu recebi foi excelente”,afirma a senhora Irma Paulino da Costa,<br />
que fez o Visão Saúde para uma consulta no hospital H.<strong>Olhos</strong>.<br />
OS PREÇOS ESPECIAIS SÃO SEMPRE<br />
MENORES QUE OS TABELADOS<br />
Outra vantagem do Visão Saúde é que os preços especiais variam de acordo com a<br />
unidade, mas são sempre menores que os tabelados, qualquer que seja o serviço. Para<br />
não haver surpresas, os valores de cada exame ou consulta podem ser consultados<br />
nas unidades ou pela central de relacionamento. E a economia é ainda mais bem-vinda<br />
por quem procura uma solução tamanho família. É o que conta o professor Fabio Eloi<br />
Oliveira, pai de quatro garotos: “Pra quem tem uma família do tamanho da minha, um<br />
programa como esse vale muito a pena”.<br />
Resumindo, seja para quem usa sozinho ou<br />
para quem usa em família, o Visão Saúde vem<br />
possibilitando um atendimento oftalmológico de<br />
qualidade a um público que vinha sendo obrigado<br />
a abrir mão da saúde.<br />
Para o Grupo H.<strong>Olhos</strong>, é gratificante saber que<br />
essa iniciativa faz a diferença na saúde e qualidade<br />
de vida das pessoas. Este programa é a prova<br />
do comprometimento de uma organização que<br />
entende seu papel na sociedade.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
13
BELEZA<br />
Confira 13 dicas simples de beleza para você<br />
descansar os olhos, reduzir as olheiras e diminuir as<br />
linhas de expressão.<br />
Seus olhos são seu cartão de visita. Por isso, cuidar dessa região do<br />
rosto é essencial para a sua imagem. Então, anote aí algumas dicas<br />
que a <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> pegou com a Dra. Célia Sathler, CRM 91164,<br />
Chefe do Setor de Plástica Ocular do H.<strong>Olhos</strong>, para ajudar você<br />
nessa missão e deixe que seus olhos brilhem por você.<br />
Para começar, diminua as linhas de expressão:<br />
O surgimento de rugas e linhas de expressão faz parte de um processo<br />
natural da pele, mas nada impede que você exerça o direito de tentar atrasar<br />
um pouco a Natureza:<br />
1. Use protetor solar diariamente, mesmo quando o dia estiver nublado.<br />
2. Evite franzir as sobrancelhas.<br />
3. Após os 35 anos, use um creme anti-idade além do hidratante, para<br />
incentivar a produção de colágeno e de elastina.<br />
4. Use óculos escuros para proteger os olhos.<br />
5. Evite bebidas alcoólicas e cigarros.<br />
6. Durma de barriga para cima para evitar comprimir o rosto no travesseiro.<br />
14 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
Agora é hora de reduzir as olheiras:<br />
Não deixe que aquelas bolsas escuras debaixo dos olhos<br />
chamem mais atenção que você:<br />
7. Faça compressas com água fria abaixo dos olhos.<br />
8. Sachês de chá de camomila gelados abaixo dos olhos<br />
também ajudam. A camomila contém flavonoides, que<br />
acalmam a pele.<br />
9. Se preferir, aplique rodelas de pepino gelado abaixo<br />
dos olhos. Elas ajudam a diminuir o inchaço e fazem<br />
muito bem para a pele.<br />
10. Massagens leves funcionam como uma espécie de<br />
drenagem linfática na região e devem ser feitas de<br />
dentro pra fora, por no máximo 10 minutos.<br />
Por fim, crie o costume de descansar os olhos:<br />
Vamos combinar: olhos irritados e vermelhos depõem contra o<br />
nosso visual. Por isso, descansar seus olhos também é essencial<br />
para a sua beleza.<br />
11. Se você trabalha olhando para a tela do celular ou do computador,<br />
faça pelo menos uma pausa a cada duas horas, para evitar que os<br />
olhos fiquem ressecados. Desvie o olhar da tela e olhe para<br />
longe. Assim, você evita a contratura do músculo ciliar (músculo<br />
que se encontra dentro do olho), que pode provocar cefaleia e<br />
embaçamento visual.<br />
12. Evite colírios lubrificantes com conservantes. Estes produtos<br />
ajudam no ressecamento ocular, principalmente em pessoas<br />
que trabalham muitas horas por dia utilizando computadores,<br />
tablets ou celulares.<br />
13. Massageie as pálpebras levemente com movimentos<br />
circulares, usando as pontas dos polegares, após<br />
higienizar as mãos.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
15
CURIOSIDADES<br />
Óculos são tão marcantes que às vezes é impossível imaginar algumas pessoas sem<br />
eles. E se isso acontece na vida real, no cinema não poderia ser diferente.<br />
ENTÃO, LUZES, CÂMERA, AÇÃO!<br />
A <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> apresenta alguns personagens que provam que os óculos são<br />
mesmo um acessório de cinema!<br />
HARRY POTTER<br />
Fala a verdade, é<br />
impossível imaginar o<br />
bruxinho mais amado<br />
do mundo sem os<br />
seus inseparáveis<br />
óculos redondos,<br />
não é?<br />
SUPER-HOMEM<br />
O maior super-herói<br />
do planeta tem a<br />
visão perfeita. Mas<br />
usa óculos para que<br />
ninguém veja quem ele<br />
realmente é.<br />
16 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
ELTON JOHN<br />
O que dizer sobre<br />
os modelos que<br />
compõem os looks do<br />
astro do rock no filme<br />
que conta sua<br />
história?<br />
O DIABO VESTE PRADA<br />
Os olhares por cima<br />
dos óculos disparados<br />
pela poderosa chefona<br />
Miranda Priestly já<br />
entraram para a história<br />
do cinema.<br />
TESTEMUNHA DE<br />
ACUSAÇÃO<br />
O adorável advogado<br />
Sir Wilfrid Robarts<br />
utiliza o reflexo do seu<br />
monóculo numa cena<br />
divertidíssima deste<br />
clássico do cinema.<br />
HOMENS DE PRETO<br />
Quando o “neuralizador”<br />
entra em ação, só os<br />
óculos escuros dos<br />
Homens de<br />
Preto podem proteger<br />
sua memória.<br />
OITO MULHERES E<br />
UM SEGREDO<br />
Para colocar seu plano<br />
em prática, a quadrilha<br />
mais elegante do cinema<br />
conta com a ajuda de<br />
um óculos pra lá de<br />
especial.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
17
INSTITUCIONAL<br />
DE OLHOS NOS<br />
MELHORES<br />
HOSPITAIS<br />
DE OLHOS<br />
DO MUNDO<br />
Se inspirar nos melhores é uma boa maneira<br />
de evoluir. Por isso, o Grupo H.<strong>Olhos</strong> tem<br />
como referência alguns dos mais respeitados<br />
hospitais oftalmológicos do mundo.<br />
Conheça agora alguns deles e descubra por<br />
que seu nível de excelência serve de norte<br />
para tudo que acontece em nossos hospitais.<br />
18 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
BASCOM PALMER EYE<br />
INSTITUTE (EUA)<br />
O que dizer de um lugar que foi eleito<br />
“apenas” 18 vezes o melhor hospital de<br />
Oftalmologia dos Estados Unidos?<br />
Localizado em Miami, o Bascom<br />
Palmer é respeitado como um dos<br />
gigantes da Oftalmologia, e uma<br />
referência mundial na área.<br />
MOORFIELDS EYE HOSPITAL<br />
(REINO UNIDO)<br />
Com várias unidades espalhadas pelo Reino<br />
Unido, o Moorfields é famoso por ter em<br />
sua equipe vinte oftalmologistas que são<br />
referências em suas especializações.<br />
WILLS EYE HOSPITAL<br />
(EUA)<br />
Localizado na Philadelphia, o Wills atende 12<br />
subespecialidades oftalmológicas, além de<br />
oferecer um Centro de Diagnósticos e um<br />
Pronto-Socorro 24 horas. Em setembro<br />
o hospital inaugurou um moderníssimo<br />
Laboratório de Treinamento para<br />
capacitação em cirurgias, a um custo<br />
anunciado de 1,5 milhão de dólares.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
19
SINGAPORE NATIONAL EYE<br />
CENTRE (SINGAPURA)<br />
O SNEC iniciou suas operações em 1990, e é<br />
considerado hoje uma das referências no cuidado com<br />
a saúde ocular no continente asiático. O Centro<br />
atende pacientes em dez subespecialidades da<br />
Oftalmologia, e chega a realizar cerca de 330<br />
mil consultas ambulatoriais por ano,<br />
além de 34 mil cirurgias.<br />
CENTRE HOSPITALIER NATIONAL<br />
D’OPHTALMOLOGIE DES QUINZE-<br />
VINGTS (FRANÇA)<br />
O Hospital Nacional de Oftalmologia francês<br />
fica em Paris, e abriga o Institut de La Vision,<br />
um dos mais importantes centros de<br />
pesquisa para a saúde dos olhos em toda<br />
a Europa. O Quinze-Vingts recebe por<br />
volta de 310 mil consultas por ano,<br />
e realiza cerca de 60 mil cirurgias.<br />
INSTITUTO DE MICROCIRUGÍA<br />
OCULAR (ESPANHA)<br />
Considerado uma das referências em<br />
Oftalmologia na Espanha, o IMO fica<br />
localizado em Barcelona e conta<br />
com 24 mil metros quadrados<br />
exclusivamente dedicados ao<br />
cuidado com a saúde ocular.<br />
20 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
H.OLHOS PAULISTA<br />
E H.OLHOS ABC<br />
DOIS HOSPITAIS QUE NÃO PARAM DE EVOLUIR.<br />
Ao mesmo tempo em que se espelha nos maiores<br />
hospitais do mundo, as duas unidades do H.<strong>Olhos</strong><br />
também servem de referência. Afinal, o nível de<br />
excelência do seu corpo médico e a qualidade da sua<br />
estrutura são reconhecidos nacionalmente.<br />
A primeira a ser construída foi a unidade Paulista,<br />
em São Paulo, que oferece 13 andares dedicados à<br />
saúde ocular, incluindo um centro cirúrgico capaz de<br />
realizar mais de 100 tipos de procedimentos cirúrgicos<br />
oculares. A unidade atende anualmente 280 mil<br />
pacientes, e nada menos que 63 mil pessoas passam<br />
por seu Pronto-Socorro 24 horas.<br />
A segunda unidade, construída na região<br />
do Grande ABC, oferece 12 andares voltados<br />
exclusivamente à saúde ocular, sendo três deles<br />
reservados apenas para o centro cirúrgico de última<br />
geração. De acordo com o Dr. Mauro Campos,<br />
CRM 50875, a unidade realizou mais de 107 mil<br />
atendimentos no último ano, entre exames e<br />
consultas, e tem capacidade para fazer até 35 mil<br />
cirurgias anualmente.<br />
Não por acaso, o H.<strong>Olhos</strong> Paulista e o H.<strong>Olhos</strong> ABC<br />
já atingiram, juntos, a espantosa marca de 500 mil<br />
atendimentos nos seus Prontos-Socorros.<br />
E no que depender de inspiração, estes números não<br />
vão parar de crescer.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
21
SAÚDE<br />
TOME CUIDADO PARA<br />
NÃO SURTAR<br />
A falta de informações, associada ao sucateamento dos sistemas de saúde pública,<br />
têm possibilitado a ocorrência de surtos de várias doenças nos últimos anos, que<br />
poderiam ser evitadas ou mesmo controladas. Sem falar das enfermidades que<br />
reapareceram após anos de controle e que eram reconhecidas como extintas.<br />
O que pouca gente sabe é que todas estas doenças podem, de alguma forma,<br />
afetar seus olhos.<br />
Mas com a ajuda do chefe do Pronto-Socorro e Laboratório de Microbiologia do Grupo<br />
H.<strong>Olhos</strong>, Dr. Pedro Antônio Nogueira Filho, CRM 120753, a <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> conta<br />
como você pode se prevenir.<br />
22 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
SARAMPO<br />
Depois de muitos anos sob controle, o sarampo voltou de forma<br />
agressiva, assustando várias regiões do Brasil. A doença é provocada por<br />
um vírus altamente contagioso, transmitido por meio de beijos, espirros<br />
ou qualquer outra forma de contato envolvendo as secreções eliminadas<br />
pelas vias aéreas. Ao contrário do que muita gente pensa, o sarampo pode<br />
ser perigoso, principalmente, entre as crianças, chegando a causar pneumonia,<br />
manifestações neurológicas como convulsões e, em casos extremos, a morte.<br />
O único modo de se prevenir é tomando a vacina, já que não existe um remédio próprio<br />
para a doença.<br />
MANCHAS NA PELE<br />
CONJUNTIVITE<br />
OS PRINCIPAIS SINTOMAS SÃO:<br />
• Manchas na pele<br />
• Febre<br />
• Coceira<br />
• Dor de cabeça<br />
• Conjuntivite<br />
• Tosse<br />
• Infecção no ouvido<br />
COCEIRA<br />
LEPTOSPIROSE<br />
Esta doença é causada por uma bactéria chamada Leptospira, que infecta a urina de<br />
roedores como os ratos. Ela é disseminada principalmente em períodos de fortes<br />
chuvas, quando a urina dos animais é espalhada através da água das enchentes e<br />
enxurradas. Em alguns casos, o risco de morte pode chegar a 40%.<br />
FEBRE<br />
OS PRINCIPAIS SINTOMAS SÃO:<br />
• Febre<br />
• Dor de cabeça<br />
• Dores pelo corpo,<br />
sobretudo na batata da perna<br />
• Vômito<br />
• Tosse<br />
• Diarreia<br />
E NAS FORMAS MAIS GRAVES:<br />
• Icterícia (pele e olhos amarelados /<br />
acometimento hepático)<br />
• Insuficiência renal<br />
• Hemorragias, principalmente pulmonar<br />
DIARREIA<br />
DORES PELO CORPO<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> | 23
DORES ATRÁS DOS OLHOS<br />
DENGUE<br />
Os vírus transmitidos por picadas de<br />
insetos são chamados de arbovírus, e<br />
o mais famoso deles certamente é o da<br />
dengue. Transmitida pelo mosquito Aedes<br />
Aegypti, ela pode trazer consequências<br />
graves, podendo levar à morte nas formas<br />
mais graves da doença.<br />
OS PRINCIPAIS SINTOMAS SÃO:<br />
• Febre alta (acima dos 38,5ºC)<br />
• Dor de cabeça<br />
• Dores atrás dos olhos<br />
• Dores intensas nos músculos<br />
• Fraqueza<br />
• Falta de apetite<br />
• Manchas vermelhas pelo corpo<br />
DORES MUSCULARES<br />
FALTA DE APETITE<br />
ATENÇÃO!<br />
Pacientes que apresentem outros<br />
sintomas, como dor abdominal intensa<br />
e contínua, vômitos persistentes e<br />
sangramento das mucosas, devem ser<br />
encaminhados ao hospital imediatamente.<br />
CHIKUNGUNYA<br />
Outra arbovirose muita comentada atualmente é aquela provocada pelo Vírus<br />
da Chikungunya. O quadro agudo da doença dura cerca de 15 dias, mas alguns<br />
pacientes desenvolvem um quadro crônico de dores nas juntas de difícil controle e<br />
que podem persistir por anos, mesmo em vigência de tratamento.<br />
OS PRINCIPAIS SINTOMAS SÃO:<br />
• Febre alta (acima dos 38,5ºC)<br />
• Dor de cabeça moderada<br />
• <strong>Olhos</strong> avermelhados<br />
• Dores intensas nos músculos<br />
• Dores nas juntas e articulações<br />
• Náuseas e vômitos<br />
• Manchas vermelhas pelo corpo<br />
NÁUSEAS E VÔMITOS<br />
FEBRE ALTA<br />
24 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong><br />
MANCHAS NA PELE
ZIKA VÍRUS<br />
O Zika vírus se manifesta de forma altamente patológica, oferecendo risco de<br />
complicações neurológicas definitivas, se manifestando como a microcefalia do<br />
feto, por exemplo, que ocorre quando a gestante infectada transmite a doença<br />
para o bebê durante a gravidez. A melhor forma de se prevenir é evitando a<br />
proliferação do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti.<br />
MANCHAS NA PELE<br />
OS PRINCIPAIS SINTOMAS SÃO:<br />
OLHOS VERMELHOS<br />
• Manchas vermelhas pelo corpo<br />
• <strong>Olhos</strong> vermelhos<br />
• Febre baixa<br />
• Dores de baixa intensidade<br />
no corpo e nas juntas<br />
DORES NAS JUNTAS<br />
SAIBA MAIS SOBRE O AEDES AEGYPTI:<br />
A cada três dias colocam<br />
40 ovos de uma vez só.<br />
Ciclo de vida: 30 dias,<br />
sendo que em 7 dias<br />
ele evolui de larva para<br />
mosquito maduro.<br />
Se reproduz em<br />
água limpa parada.<br />
O clima preferido para<br />
reprodução é quente e úmido.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
25
TOXOPLASMOSE<br />
Entre as doenças transmitidas por animais, chamadas<br />
de zoonoses, uma das mais comuns é a toxoplasmose,<br />
uma infecção causada por um protozoário encontrado<br />
nas fezes dos gatos e dos pombos e que pode<br />
permanecer inativo no solo por anos.<br />
As principais vias de transmissão são, pelo consumo de<br />
água contaminada ou de alimentos mal lavados e mal<br />
cozidos, e pela chamada via congênita, quando a mãe<br />
infectada acaba transmitindo a doença para o feto.<br />
Os sintomas variam, dependendo do estágio da infecção, podendo ser parecidos com<br />
os da gripe. No entanto, pessoas com baixa imunidade podem apresentar sintomas mais<br />
potentes e limitantes, considerados mais graves.<br />
OS PRINCIPAIS SINTOMAS SÃO:<br />
DOR DE CABEÇA<br />
DIFICULDADE DE ENXERGAR<br />
• Dor de cabeça<br />
• Dores musculares<br />
• Alterações nos gânglios linfáticos<br />
• Febre<br />
• Cansaço<br />
E NOS CASOS MAIS GRAVES, COM<br />
ENVOLVIMENTO DO SISTEMA VISUAL<br />
E/OU NERVOSO CENTRAL, PODE LEVAR A:<br />
CANSAÇO<br />
• Dificuldade de enxergar<br />
• Confusão mental<br />
• Falta de coordenação<br />
• Convulsões<br />
Como você vê, todos precisam estar atentos para evitar novos surtos dessas<br />
doenças que se proliferam principalmente no verão, já que este é um período<br />
chuvoso em que aumenta consideravelmente o risco de enchentes e o aparecimento<br />
de novos criadouros.<br />
Essa é uma batalha que todos nós precisamos encarar de olhos bem abertos.<br />
Para saber mais, consulte o site do Ministério da Saúde. A informação e a prevenção<br />
são as nossas maiores aliadas.<br />
26 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
TECNOLOGIA<br />
A <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> mostra o que mudou (e o que não mudou)<br />
nos últimos 45 anos no campo da cirurgia refrativa.<br />
As cirurgias refrativas já melhoraram a qualidade de vida de milhões de pessoas no<br />
mundo todo. Mas para quem vê toda a tecnologia que envolve este tipo de procedimento<br />
nos dias atuais, fica difícil imaginar como era há tempos atrás.<br />
O princípio da cirurgia refrativa se baseia em alterar o formato da córnea para ajustar o<br />
ângulo em que os raios luminosos chegarão à retina. Mas a maneira como esse ajuste<br />
vem sendo feito ao longo dos anos não parou de evoluir.<br />
Hoje o paciente opera os dois olhos num tempo<br />
menor do que você levará pra ler esta matéria.<br />
Isso mesmo, o tempo de cirurgia surpreende de tão rápido. Se durante anos o protocolo<br />
indicou que cada olho fosse operado em um dia diferente, por medida de precaução,<br />
hoje os dois olhos são operados no mesmo dia, o que traz muito mais conforto para o<br />
paciente, que terá a recuperação de uma vez.<br />
A verdade é que, há 45 anos, o sucesso da cirurgia dependia da mão firme de um<br />
oftalmologista manejando um bisturi de diamante. A técnica, chamada de RK, consistia<br />
em fazer cortes na córnea, e o número de incisões e a sua localização variavam de<br />
acordo com o grau a ser tratado.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
27
Hoje, o cirurgião opera pilotando um moderníssimo equipamento de raio laser. Todo<br />
esse avanço, logicamente, aumentou sensivelmente a precisão e a eficiência das<br />
intervenções, e permitiu oferecer um maior conforto aos pacientes, durante a cirurgia<br />
e no pós-operatório.<br />
O processo começa com um pré-operatório detalhado, que coleta todas as informações<br />
necessárias para que o médico escolha a técnica mais adequada ao caso e programe o<br />
equipamento a ser utilizado na cirurgia.<br />
Durante a operação, o olho é rastreado por um sistema tão moderno que permite que o<br />
laser seja aplicado no local correto, mesmo que o globo ocular se mova ligeiramente.<br />
E a precisão do laser é tanta, que é possível atingir um fio de cabelo sem tocar a área<br />
em volta.<br />
A principal diferença entre as técnicas é a maneira como o<br />
Laser vai esculpir a córnea.<br />
As técnicas mais utilizadas hoje em dia são chamadas de LASIK e PRK, e a principal<br />
diferença entre elas é a maneira como o raio vai esculpir a córnea.<br />
A LASIK é a mais comum e a que permite uma recuperação mais rápida. Nela, uma<br />
pequena aba, chamada de flap, é criada na parte superficial da córnea. É como se o<br />
cirurgião criasse uma tampa na córnea, mantendo-a presa por um pequeno pedaço<br />
do tecido. No H.<strong>Olhos</strong>, essa etapa do processo é feita há tempos com a técnica mais<br />
avançada que existe no mundo, por meio de um laser ultrarrápido de femtosegundo.<br />
Então, com essa tampa levantada, um segundo tipo de laser, chamado de Excimer<br />
Laser, remodela o formato da córnea, para corrigir o seu grau de curvatura.<br />
Já na PRK, não se cria o flap. O cirurgião retira uma finíssima camada externa da<br />
córnea por meio de um processo de raspagem, deixando-a exposta para que o laser<br />
realize a correção. Depois, uma lente especial é colocada, para proteger o olho<br />
enquanto ele se recupera. Normalmente, esta lente é retirada em uma semana.<br />
28 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong>
“Em geral, a LASIK é a mais indicada. A PRK é recomendada apenas para pacientes que<br />
não têm uma curvatura corneana adequada ou que possuem uma córnea muito fina.<br />
Mas só a análise detalhada do oftalmologista pode indicar a técnica mais adequada para<br />
cada paciente”, afirma o Dr. Mauro Campos, CRM 50875, diretor médico do Grupo<br />
H.<strong>Olhos</strong> e chefe do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina -<br />
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).<br />
Como se vê, muita coisa mudou nos últimos 45 anos, e é seguro apostar que novas<br />
tecnologias virão por aí. Mas independentemente das inovações que surgirem, a<br />
principal variante nesta equação continuará sendo sempre a mesma: a capacidade do<br />
seu oftalmologista.<br />
Confira como funciona cada cirurgia:<br />
Miopia: A intervenção retira alguns tecidos<br />
da região central da córnea para deixá-la mais<br />
plana, ajustando o foco na direção da retina.<br />
Astigmatismo: Já aqui, o objetivo é retirar<br />
tecidos de regiões específicas da córnea,<br />
visando igualar sua curvatura.<br />
Hipermetropia: A missão, nesse caso, é reduzir<br />
o tecido periférico da córnea, com o intuito de<br />
aumentar a sua curvatura.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
29
ANESTESIA<br />
Como era<br />
Colírio tópico<br />
Entenda o que mudou nestes 45 anos:<br />
X<br />
Como é<br />
Colírio tópico<br />
MATERIAL<br />
Como era<br />
Bisturi de diamante<br />
TÉCNICA<br />
Como era<br />
Cortes profundos<br />
na córnea<br />
PROCEDIMENTO<br />
Como era<br />
Um olho em<br />
cada dia<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Como é<br />
Laser<br />
Como é<br />
Ablação superficial<br />
Como é<br />
Os dois olhos<br />
no mesmo dia<br />
NECESSIDADE DE PONTOS<br />
Como era<br />
Não tinha necessidade<br />
de ponto<br />
NÍVEL DE PRECISÃO<br />
Como era<br />
Alto em miopias, baixo<br />
em astigmatismo e<br />
hipermetropia<br />
TEMPO DE RECUPERAÇÃO<br />
Como era<br />
Em 1 dia<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Como é<br />
Não tem necessidade<br />
de ponto<br />
Como é<br />
Altíssimo em miopia e<br />
hipermetropia, alto em<br />
astigmatismo<br />
Como é<br />
Em 1 dia<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 4ª Edição de <strong>2019</strong> |<br />
30
LIBERTE-SE DA CATARATA E<br />
VIVA NITIDAMENTE MELHOR.<br />
Lentes intraoculares premium<br />
Informe-se com seu médico.
UNIDADES GRUPO H.OLHOS:<br />
HOSPITAL DE OLHOS<br />
H.OLHOS PAULISTA - 24H<br />
Rua Abílio Soares, 218<br />
Paraíso - SP<br />
H.OLHOS ABC<br />
Av. Lucas Nogueira Garcez, 169<br />
Centro - SBC<br />
Central de Atendimento:<br />
(11) 3050-3333<br />
www.hospitalholhos.com.br<br />
GRANDE ABC<br />
MAUÁ<br />
Rua Campos Sales, 48<br />
Vila Bocaina<br />
DIADEMA<br />
Rua Carmine Flauto, 26<br />
Centro<br />
SANTO ANDRÉ<br />
Rua Dona Carlota, 166<br />
Vila Bastos<br />
SÃO CAETANO DO SUL<br />
Rua Espírito Santo, 67<br />
Centro<br />
SÃO PAULO<br />
SANTO AMARO<br />
Av. Santo Amaro, 6277<br />
Chácara Sto. Antônio<br />
Central de Atendimento:<br />
(11) 4126-6666<br />
www.cerpo.com.br<br />
SÃO PAULO<br />
Rua Bento de Andrade, 289<br />
Jd. Paulista<br />
Central de Atendimento:<br />
(11) 3056-9955