Revista Kids+ - Edição 16 Maringá
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Meningites<br />
meningocócicas<br />
PG.<br />
40<br />
Sedação na<br />
odontologia<br />
PG.<br />
42<br />
Benefícios<br />
da Laserterapia no<br />
tratamento fonoaudiológico<br />
PG.<br />
44<br />
A criança com recusa/<br />
seletividade alimentar<br />
PG.<br />
45<br />
Criança não é adulto<br />
em miniatura<br />
PG.<br />
46<br />
Tratamento odontológico<br />
para gestante: sim ou não?<br />
PG.<br />
48<br />
06
Mastopexia: cirurgia<br />
plástica para<br />
levantamento dos seios<br />
PG.<br />
A moda que está<br />
redesenhando as<br />
sobrancelhas<br />
PG.<br />
É hora de cuidar<br />
das mamas!<br />
50 PG.<br />
51<br />
54<br />
Implantes dentários<br />
PG.<br />
55<br />
10
14
<strong>16</strong>
22
30
32
33
35
36
Meningites<br />
meningocócicas Vacinação<br />
A<br />
Meningite Meningocócica (infecção das membranas<br />
que recobrem o cérebro) certamente<br />
está entre as doenças imunopreveníveis mais<br />
temidas. Ela é causada pela bactéria Neisseria meningitidis<br />
(meningococo) e é mais grave quando atinge<br />
a corrente sanguínea, provocando meningococcemia<br />
(infecção generalizada). De 1.500 a 3.000 brasileiros<br />
são acometidos por doenças meningocócicas (DM)<br />
todos os anos. São cinco os sorogrupos de meningococo<br />
que causam a maioria dos casos de DM. São eles:<br />
A, B, C, W e Y.<br />
O meningococo é transmitido principalmente por<br />
meio de secreções respiratórias e da saliva. Felizmente,<br />
essa bactéria não é tão contagiosa como o vírus da<br />
gripe, por exemplo, mas ambientes com aglomeração<br />
de pessoas oferecem maior risco de transmissão e<br />
contribuem para desencadear surtos.<br />
Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças<br />
dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês),<br />
cerca de uma em cada dez pessoas (dependendo da<br />
idade, até mais) é portadora do meningococo no nariz<br />
ou na garganta, sem apresentar qualquer sintoma, e<br />
essas pessoas acabam sendo transmissoras da doença,<br />
sem nem saber.<br />
A evolução da DM é muito rápida, com o surgimento<br />
abrupto de sintomas como febre alta e repentina, intensa<br />
dor de cabeça, rigidez do pescoço, vômitos e,<br />
em alguns casos, sensibilidade à luz (fotofobia) e confusão<br />
mental. A disseminação do meningococo pelos<br />
vasos sanguíneos pode produzir manchas vermelhas<br />
na pele (petéquias, equimoses) e até necroses que<br />
podem levar à amputação do membro acometido.<br />
O risco de morte pela doença é alto: 10% a 20%, podendo<br />
chegar a 70%, se a infecção for generalizada<br />
(meningococcemia). Entre os sobreviventes, cerca de<br />
10% a 20% ficam com sequelas como surdez, cegueira,<br />
problemas neurológicos, membros amputados.<br />
O tratamento é feito com antibióticos e outras<br />
medidas de preservação do equilíbrio do organismo,<br />
em Unidade de Terapia Intensiva isolada.<br />
A vacinação é a principal forma de prevenção da doença<br />
meningocócica. As vacinas contra os sorogrupos<br />
A, B, C, W e Y são seguras e com boa eficácia (em média,<br />
mais de 95% dos vacinados ficam protegidos).<br />
Mesmo quem já teve a doença precisa ser vacinado,<br />
pois a quantidade de anticorpos cai ao longo do tempo<br />
e o indivíduo deixa de estar protegido. Por esse<br />
motivo, também são necessárias doses de reforço,<br />
conforme as recomendações das Sociedades Brasileiras<br />
de Imunizações (SBIm) e Pediatria (SBP).<br />
As Vacinas Meningocócica B e Meningocócica ACWY,<br />
não são oferecidas na rede pública, apenas nas clínicas<br />
privadas de vacinação. Ambas podem ser feitas<br />
em bebês a partir de 3 meses de idade, jovens e adultos.<br />
O número de doses varia de acordo com a idade<br />
em que se inicia o esquema vacinal.<br />
A CENTROVAC é um centro especializado em vacinação,<br />
autorizado pela Vigilância Sanitária para atuar<br />
na área de aplicação de imunobiológicos. Contamos<br />
com profissionais treinados e capacitados e equipamentos<br />
exclusivos para o armazenamento de vacinas,<br />
com controle rigoroso de temperatura para<br />
manutenção da temperatura ideal dos imunobiológicos.<br />
06.<br />
40
Sedação na<br />
odontologia<br />
Odontologia<br />
S<br />
entar-se na cadeira de um dentista, cercado de<br />
equipamentos e do barulho do temível “motorzinho”<br />
chega a causar pânico nos adultos e<br />
também nas crianças. Aproximadamente 20% da população<br />
mundial apresenta a chamada odontofobia –<br />
medo de ir ao dentista.<br />
A odontologia tenta afastar o fantasma do medo dos<br />
atendimentos com o uso de novas técnicas que simplificam<br />
os procedimentos, tornando-os mais fáceis,<br />
e rápidos tanto para o profissional quanto para o paciente,<br />
muitas vezes os atendimentos são realizados<br />
em uma única sessão.<br />
Nesse contexto, a sedação é uma forma de fazer com<br />
que o paciente “durma”, ou esteja em estado de relaxamento<br />
profundo, mesmo estando acordado. Vários<br />
pesquisadores afirmam que essa técnica tem contribuído<br />
de forma positiva para a mudança de atitude<br />
de muitas crianças, que inicialmente exibiam extrema<br />
ansiedade e fobia ao tratamento odontológico. Existem<br />
três tipos de sedação: sedação oral (medicamentosa),<br />
sedação inalatória (óxido nitroso) e sedação<br />
venosa (em ambiente hospitalar).<br />
A utilização da sedação com óxido nitroso é amplamente<br />
recomendada e atribui mais tranquilidade ao<br />
procedimento e anula a dor, o pavor e a ansiedade.<br />
É um gás incolor, com odor e sabor agradáveis, não<br />
irritante, seguro, não há riscos nem contraindicações<br />
e acalma o paciente. A principal vantagem desse método<br />
é a ausência de efeitos prolongados após a sessão<br />
do tratamento, pois o óxido nitroso não é metabolizado<br />
pelo nosso organismo, já que possui pouca<br />
solubilidade no sangue.<br />
Os medicamentos sedativos, incluindo o midazolam<br />
(dormonid), são usados para reduzir a dor e a ansiedade.<br />
Pode ser ingerido na própria clínica, alguns minutos<br />
antes de o paciente entrar na sala clínica, estando<br />
assim mais tranquilo e relaxado para o procedimento,<br />
podendo até pegar no sono na cadeira odontológica.<br />
O medicamento é injetado diretamente na corrente<br />
sanguínea e tem efeito quase imediato.<br />
Apesar de ser um procedimento muito seguro e não<br />
apresentar riscos, alguns pacientes têm limitações<br />
quanto ao uso das técnicas de sedação, como pacientes<br />
com doença orgânica (pressão alta não tratada ou<br />
não controlada), doenças cardíacas graves, diabetes<br />
não controlada, hipertireoidismo, feocromocitoma,<br />
sensibilidade aos sulfitos e usuários de antidepressivos<br />
tricíclicos, compostos fenotiazínicos.<br />
Todos esses tipos de sedação são menos traumáticos<br />
e na maioria dos casos os pacientes fazem os retornos<br />
odontológicos sem problema, e, dependendo da<br />
escolha da sedação, o paciente não se lembra do<br />
procedimento, mas é bom lembrar que o profissional<br />
precisa estar capacitado e apto a oferecer esses<br />
tipos de atendimentos odontológicos, também é<br />
fundamental o paciente seguir as recomendações<br />
do seu dentista.<br />
06.<br />
42
Benefícios da<br />
Laserterapia no<br />
tratamento fonoaudiológico<br />
Fonoaudiologia<br />
L<br />
aser é uma luz amplificada (luz pura) que apresenta<br />
características próprias, atuando em inúmeras<br />
áreas de modo pontual. Por se tratar de<br />
um laser de menor intensidade, fornece ao organismo<br />
energia suficiente para promover mudanças bioquímicas<br />
no meio intracelular, como aumento da produção<br />
de ATP (adenosina trifosfato, uma molécula indispensável<br />
que garante a liberação de energia para as células<br />
dos seres vivos). Também promove a ativação de enzimas<br />
antioxidantes, permitindo que o organismo retome<br />
sua homeostase e seu bom funcionamento.<br />
Indicações<br />
Voz clínica e/ ou profissional;<br />
Cirurgia ortognática;<br />
Disfunções temporomandibulares;<br />
Tratamento de paralisia facial;<br />
Dor orofacial;<br />
Nevralgia do trigêmeo;<br />
Parestesia;<br />
Estética facial.<br />
Benefícios<br />
Na Fonoaudiologia, o laser pode ser usado como<br />
recurso terapêutico, potencializando a ação de manobras,<br />
manipulações e técnicas fonoaudiológicas.<br />
Trata-se de um recurso não invasivo e indolor e que<br />
pode ser usado em conjunto com outros tratamentos.<br />
Seus benefícios no treino muscular potencializam<br />
a terapia miofuncional e a mioterapia, acelerando o<br />
ganho de força, reduzindo os níveis de fadiga e melhorando<br />
o desempenho dos músculos durante a execução<br />
de diversas funções. Dessa forma, torna-se um<br />
ótimo recurso que pode ser explorado nas áreas de<br />
motricidade orofacial, estética, ronco, disfagia e voz.<br />
Analgésico e Anti-inflamatório;<br />
Antiedematoso (drenagem linfática);<br />
Bactericida;<br />
Redução da hiperemia;<br />
Nutrição e regeneração tecidual;<br />
Combate de radicais livres;<br />
Estimulação do sistema imunológico;<br />
Aumento da microcirculação periférica profunda;<br />
Melhor performance na função muscular;<br />
Regulação do metabolismo celular;<br />
Estimulação da cicatrização;<br />
Prevenção de lesões musculares.<br />
Lembrando que, como em qualquer técnica de tratamento<br />
fonoaudiológico é fundamental que se conheça<br />
bem os princípios básicos envolvidos, assim<br />
para que a laserterapia possa ser bem empregada<br />
e para se chegar a resultados satisfatórios no tratamento,<br />
é imprescindível conhecer, além da técnica,<br />
o perfil do paciente.<br />
06.<br />
44
E<br />
A criança com recusa /<br />
seletividade alimentar Nutrição Infantil<br />
stamos vivenciando um século em que o sobrepeso/obesidade<br />
infantil é crescente, e consequentemente,<br />
isso gera muita preocupação, visto<br />
que a obesidade precoce tem como consequência<br />
a possibilidade de sua continuidade na idade adulta<br />
e riscos à saúde. Em contrapartida vemos famílias angustiadas<br />
e vivendo um caos para alimentar os filhos.<br />
Os pais fazem o possível e o impossível, mas os filhos<br />
muitas vezes parecem se afastar cada vez mais<br />
do momento da refeição. Percebemos aí uma guerra<br />
em que não há vencedores. Nesse sentido, é de suma<br />
importância que compreendamos o desencadeamento<br />
de toda essa relação atual com o ato de “comer”.<br />
Viemos de uma geração em que a maternidade muitas<br />
vezes era validada pelo peso corpóreo do bebê,<br />
eles precisavam ser “fofinhos” mesmo que não tivessem<br />
potencial genético para isso, e temos a geração<br />
que cresceu a base de multivitamínicos, açúcar, mingaus.<br />
Essa forma simplista de enxergar o ato de comer<br />
criou adultos com dificuldades de confiar na autorregulação<br />
natural do corpo em relação à fome /saciedade,<br />
deixamos no meio do caminho o comer intuitivo<br />
e passamos a terceirizar a nossa fome a profissionais,<br />
revistas, blogs.<br />
Os filhos nascem e, para os pais é desafiador confiar<br />
na capacidade dos pequenos de se autorregularem.<br />
É difícil para uma mamãe compreender que para os<br />
bebês, o comer está muito além da nutrição, é necessário<br />
o desenvolvimento cognitivo, sensorial, o prazer<br />
da autonomia e liberdade, a descoberta de um mundo<br />
de cores, texturas e sabores. Enquanto os pais focam<br />
na nutrição, os bebês querem liberdade, autonomia,<br />
intimidade com o alimento, segurança e conforto para<br />
se alimentarem. Quando insistimos para “só mais<br />
uma colherzinha, só mais um pedacinho” os bebês<br />
registram que esse momento não é agradável, assim,<br />
iniciamos um ciclo de pais que tentam controlar o ato<br />
de comer do filho por meio do uso de artifícios como<br />
tablets e celulares. Andam com uma colher para alimentar<br />
a criança, enquanto ela se distrai, usam todos<br />
os artifícios possíveis. Certamente, podem ter sucesso<br />
uma ou duas vezes, mas nada disso é sustentável, e<br />
assim o momento da refeição vai perdendo o encanto<br />
que deveria existir em todo lar. Os pais são cobrados<br />
para terem filhos saudáveis e que gostem de comer,<br />
ônus e bônus de ser responsável pela saúde e nutrição<br />
de outro ser, até que ele mesmo possa fazer isso.<br />
Os pais geralmente sentem culpa e frustração por não<br />
obterem sucesso nessa tarefa. As crianças, com o intuito<br />
de se protegerem, desenvolvem mecanismos de<br />
fuga, como: vômitos, choro, dor na barriga, agitação,<br />
sintomas esses disparados por uma cascata hormonal<br />
de medo e fuga.<br />
Por isso, é essencial enxergar a criança com uma visão<br />
ampliada, toda a história com a nutrição desde a vida<br />
intrauterina até o momento presente. É preciso descartar<br />
causas orgânicas, sensoriais, fonoaudiológicas,<br />
psicológicas, observar quais pontos podem ser melhorados<br />
na rotina e comportamento da família em relação<br />
ao momento da refeição, elaborar estratégias para<br />
criar na criança o que ela muitas vezes ainda não tem.<br />
Por exemplo: intimidade, curiosidade, prazer em ver,<br />
brincar e falar sobre alimentos, de forma lúdica e de<br />
acordo com cada idade aproximar os alimentos do dia<br />
a dia. É primordial que se compreenda que esse trabalho<br />
deve ser feito em equipe, nutricionista, família e<br />
criança e muitas vezes se faz necessário outros profissionais<br />
para trazer conforto ao ato de alimentar. Fonoaudiólogas,<br />
gastropediatras, terapeutas ocupacionais,<br />
psicólogas fazem parte desse time que trabalha rumo<br />
ao bem estar e conforto necessário para desenvolver<br />
um bom relacionamento com a alimentação.<br />
Algumas das causas da dificuldade alimentar infantil<br />
são: Alergias alimentares; Prematuridade; Refluxo;<br />
Constipação crônica; Reflexo de protrusão lingual;<br />
Preferências sensoriais; Disfunção do processamento<br />
sensorial; Transtorno do espectro autista; Hipersensibilidade<br />
oral; Fraqueza muscular (mandíbula).<br />
Um olhar de carinho e acolhimento para as mães deve<br />
fazer parte do trabalho dos profissionais que atuam<br />
nessa área, isto porque, a mãe geralmente chega para<br />
a consulta sem esperança e mergulhada na própria<br />
dor de não ser capaz de alimentar o filho. O caminho<br />
não costuma ser curto/rápido, todavia<br />
é possível e vem recheado de conquistas e<br />
aprendizado que essas crianças e as famílias<br />
vão levar para toda vida.<br />
Com carinho!<br />
06.<br />
45
Criança não é adulto<br />
em miniatura<br />
Psicologia<br />
E<br />
sta parece ser uma afirmação óbvia, contudo, no<br />
dia a dia não é a constatação que observamos. A<br />
compaixão para com a compreensão da criança<br />
e do universo infantil são cada vez mais escassos. Vemos<br />
a busca por filhos brilhantes, filhos que se destacam<br />
dentre os demais. Filhos para mostrarmos aos<br />
outros, ao meio. Mas, a criança não tem essa função,<br />
e, na verdade ela não pode tentar ocupar essa função<br />
ou papel.<br />
Os pequenos estão com as agendas hiperlotadas. Inúmeros<br />
são os compromissos e, junto com a maioria<br />
desses compromissos, várias tarefas que se somam<br />
àquelas já pedidas pelas escolas regulares. Muitos<br />
afazeres e pouco tempo para a tomada de consciência<br />
sobre quem ele é, do que gosta, ou o que proporciona,<br />
de fato, prazer nesse curto período de vida que<br />
é a infância.<br />
Muitas exigências e um vocabulário inadequado<br />
sendo usado para lidar com uma cabecinha em desenvolvimento,<br />
para uma visão sendo estabilizada, e<br />
para uma audição aprendendo a lidar com a realidade<br />
externa. “Você precisa aprender mais de duas línguas,<br />
pense no seu futuro”, “você precisa ser bom em<br />
matemática, um médico precisa disso o tempo todo”,<br />
“você precisa de disciplina, seu corpo precisa de condicionamento,<br />
precisa de ballet, de natação, de aula<br />
de tênis, de aula de capoeira” dentre tantas outras<br />
coisas ofertadas ao mundo infantil. Vejo os pais falando<br />
isso para aqueles seres pequeninos que olham<br />
para eles e se questionam: “O que é futuro? Será que<br />
tá longe?” “Quando eu for grande eu precisarei ser o<br />
melhor em tudo?”.<br />
Mas muitas vezes, nem tempo para questionar, essas<br />
crianças conseguem. Chegam até as clínicas de psicoterapia<br />
cansadas, têm receio de falar que não estão<br />
contentes com tantas atividades, pois afinal, precisam<br />
delas para o futuro. Quando essas crianças percebem<br />
que no ambiente da clínica psicológica não há julgamento,<br />
aprendem que ali podem falar sobre o que as<br />
incomoda e expressam a dor no brincar. Descobrem<br />
que podem simplesmente ser crianças, sem comparações<br />
e qualificações com mais ninguém. Custam a<br />
aceitar o fim do tempo de sessão justamente por isso,<br />
pois ali podem ser aquilo que querem: médicas, enfermeiras,<br />
professoras, modelos, e acreditem... alguns<br />
querem ser apenas uma “uma ambulância”. E por que<br />
não permitir?<br />
É esse respeito que pedimos aos cuidadores, respeito<br />
ao tempo de cada criança, o respeito à faixa etária e<br />
aos sonhos que ela carrega em seu pequeno mundo.<br />
E antes de pensarmos no futuro das crianças, o<br />
qual precisa sim ser ponderado, precisamos pensar<br />
no presente, no agora o qual a criança presentifica<br />
o tempo todo. Ela está sempre inteira naquilo que<br />
faz, por isso, ela ama brincar, ama fantasiar, ama rir. A<br />
criança saudável apenas ‘é’, é inteira, plena e sensível<br />
naquilo que faz. A criança saudável é feliz. E entendemos<br />
que a criança feliz hoje é o adulto realizado<br />
de amanhã.<br />
Pense nisso, seu filho não é uma miniatura de você.<br />
Ele é criança, e criança veio ao mundo para dar trabalho.<br />
E que trabalho maravilhoso que dão! E passa<br />
rápido... muito rápido.<br />
Até a próxima!<br />
06.<br />
46
47
Tratamento odontológico<br />
para gestante: sim ou não?<br />
Odontologia<br />
D<br />
e todo o universo feminino, a maternidade é a<br />
fase de maior sensibilização para uma mulher,<br />
pois ela se depara com mudanças físicas, psicológicas<br />
e fisiológicas e a combinação desses três<br />
elementos faz com que a gestante se sinta vulnerável<br />
e ao mesmo tempo muito satisfeita por estar<br />
gerando uma nova vida, um ser que será seu total<br />
dependente por um longo tempo. Essa confusão de<br />
sentimentos, emoções, ansiedades, medos, sensações<br />
e mudanças físicas tornam as gestantes pacientes<br />
mais do que especiais.<br />
Infelizmente para a odontologia a gravidez é sinônimo<br />
de nove meses de espera, ou seja, a postergação<br />
de um tratamento que poderia ser simples e realizado<br />
nas melhores condições possíveis e que por falta<br />
de orientação ou conhecimento do profissional e até<br />
pelos mitos que rondam essa área, o problema poderá<br />
se tornar mais sério através do desenvolvimento<br />
da doença diagnosticada e não tratada.<br />
Por isso não se deve deixar de dar atendimento à<br />
gestante. O profissional deve fazê-lo com o cuidado<br />
apenas de restringir os procedimentos aos menos invasivos<br />
e mais urgentes.<br />
No entanto, muitas são as dúvidas dos dentistas<br />
com relação ao tratamento para com as pacientes<br />
grávidas. Dúvidas que vão desde o posicionamento<br />
da paciente na cadeira odontológica, que requer<br />
certo cuidado; horário de atendimento e sua duração,<br />
pois os enjoos geralmente se tornam empecilhos<br />
durante o tratamento; os cuidados quanto ao<br />
exame radiográfico; os tipos de procedimentos que<br />
podem ser realizados; a melhor época da gestação<br />
para o atendimento; o tipo de anestésico a ser usado<br />
em uma gestante e a quantidade correta; o uso de<br />
medicamentos durante a gravidez e no período de<br />
amamentação; e por fim o uso do flúor pré-natal. O<br />
esclarecimento de todas essas dúvidas por parte do<br />
cirurgião-dentista é o suficiente para haver um atendimento<br />
adequado, com muita qualidade, fazendo<br />
com que a paciente se sinta muito à vontade e segura<br />
com o profissional.<br />
Outro aspecto muito importante é que o dentista<br />
deve estar preparado para instruir e educar a respeito<br />
da saúde bucal e sua preservação, informando<br />
à gestante todas as alterações a que estará sujeita,<br />
principalmente as bucais, aproveitando a oportunidade<br />
em que a grávida é muito receptiva, pois as<br />
informações se reverterão em benefícios ao bebê e<br />
toda a sua família, através da incorporação de hábitos<br />
de higiene mais criteriosos, de alimentação mais<br />
adequada e todos os métodos de prevenção à cárie<br />
e doença periodontal.<br />
Sendo assim, embora existam vários entraves culturais<br />
e sociais, as gestantes necessitam de tratamento<br />
odontológico preventivo e quando houver necessidade<br />
do tratamento curativo, ele deve ser feito sim,<br />
pois sua postergação pode trazer consequências negativas<br />
tanto para mãe quanto para o feto. A odontologia<br />
para gestantes é extremamente segura, basta<br />
que os profissionais saibam algumas particularidades<br />
do tratamento.<br />
06.<br />
48
Mastopexia:<br />
cirurgia plástica para<br />
levantamento dos seios<br />
Cirurgia Plástica<br />
D<br />
esde a puberdade, os seios sofrem várias alterações<br />
causadas pelos hormônios, uso de anticoncepcionais<br />
orais, gravidez, grande variação<br />
do peso, amamentação ou menopausa. Por isso, com<br />
o tempo, os seios alteram o seu aspecto e consistência,<br />
tornando-se mais caídos. Para ajudar a restituir a<br />
forma jovial dos seios, pode-se realizar a cirurgia de<br />
Mastopexia.<br />
A cirurgia de Mastopexia, ou lifting de mamas, tem<br />
o objetivo de remover o excesso de pele da região,<br />
remodelar e levantar os seios e também possibilita<br />
reposicionar a auréola da mama e alterar o tamanho<br />
do bico.<br />
A cirurgia pode ser realizada com implante de silicone<br />
nos seios ou não, dependendo da quantidade de<br />
tecido mamário. No caso de ser sem o implante de<br />
silicone, o tamanho da mama permanece o mesmo,<br />
mas a sua forma e projeção são alteradas, deixando o<br />
mamilo mais levantado.<br />
As incisões geralmente são realizadas ao redor da<br />
região dos mamilos, podendo estender-se em uma<br />
linha vertical saindo da aréola em direção à base do<br />
seio (em L) ou ainda para um formato de T invertido,<br />
dependendo da quantidade de pele que será retirada.<br />
Independente do formato da cicatriz, são usados<br />
pontos internos que serão absorvidos pelo organismo.<br />
A recuperação após Mastopexia envolve o uso de sutiãs<br />
pós-operatórios para proteger, segurar e moldar<br />
as mamas, devendo ser usado pelo período de 3 meses.<br />
A drenagem linfática é importante para diminuir<br />
o inchaço das mamas e aliviar a sensação de peso e<br />
desconforto comum nos primeiros dias pós-operatórios.<br />
Evitar esforço físico, incluindo dirigir, pelo período<br />
de 30 dias, as atividades físicas mais intensas<br />
como academia só são liberadas após 3 meses ou de<br />
acordo com o critério médico. Evitar exposição solar<br />
em média de 3 a 6 meses. Não dormir de bruços e<br />
nem levantar os braços acima dos ombros por 30 a<br />
60 dias. A avaliação e acompanhamentos do seu cirurgião<br />
são importantes na completa recuperação<br />
pós-operatória.<br />
O mais importante para o sucesso da cirurgia é se<br />
informar bem sobre o procedimento, passar por avaliação<br />
com um cirurgião plástico e realizar o procedimento<br />
com um médico de confiança. Dessa forma<br />
a expectativa da paciente e o resultado obtido geralmente<br />
são mais congruentes. Para uma correta<br />
avaliação procure sempre seu cirurgião plástico<br />
de confiança.<br />
10.<br />
50
E<br />
A moda que está<br />
redesenhando as<br />
sobrancelhas<br />
star com a sobrancelha sempre bem preenchida,<br />
sem falhas e com o formato que deseja, é uma<br />
ideia ótima, não é mesmo? Pois é, hoje já podemos<br />
contar com a micropigmentação de sobrancelha.<br />
A técnica é conhecida como “maquiagem definitiva” e<br />
é um procedimento estético que ajuda na promoção<br />
da autoconfiança e autoestima das pessoas pelos excelentes<br />
resultados que proporciona nas sobrancelhas<br />
e em outras áreas do corpo, que também podem ser<br />
pigmentadas.<br />
A escolha do profissional é essencial!<br />
Para escolher o profissional ideal é necessário considerar<br />
muitos fatores, tais como, qualificação, resultados<br />
cicatrizados, uso de equipamentos com certificação da<br />
ANVISA, uso de descartáveis, técnica adequada para<br />
cada cliente, conhecimento em visagismo e anatomia<br />
facial, satisfação dos clientes, entre outros.<br />
Nos últimos anos, as técnicas de micropigmentação se<br />
espalharam pelos salões, clínicas e estúdios de beleza.<br />
O grande problema é que o número de mulheres que<br />
procuram reparos para procedimentos malsucedidos<br />
tem aumentado significativamente. Falhas no desenho,<br />
sobrancelhas esverdeadas, azuladas e com formatos<br />
desarmônicos, são algumas das causas da crescente<br />
procura pela despigmentação. É bom lembrar que são<br />
poucos os casos em que é possível fazer a correção<br />
com uma nova micropigmentação por cima da antiga.<br />
A despigmentação é difícil, mas é possível!<br />
Existem várias técnicas para realizar a despigmentação,<br />
a mais utilizada atualmente é o laser, pois é uma opção<br />
segura e seletiva, atinge somente o pigmento, não<br />
prejudicando a pele ao redor. Ele quebra o pigmento<br />
em partículas menores, e estas são removidas pelo corpo<br />
através dos glóbulos brancos (sistema linfático). A<br />
despigmentação total nem sempre é possível, varia de<br />
acordo com a quantidade de sessões, cor e tipo do pigmento<br />
implantado.<br />
A despigmentação por Eletrocautério atua por meio<br />
de uma descarga elétrica controlada para a remoção<br />
superficial de pigmentos endógenos melânicos e exó-<br />
Design de Sobrancelhas<br />
genos (dentro e fora das células de melanina), nesse<br />
procedimento ocorre uma espécie de cauterização,<br />
em que o tecido é destruído através da eletricidade.<br />
Nesse processo se utiliza um bisturi eletrônico que, se<br />
aplicado delicadamente em cada ponto da sobrancelha,<br />
remove o tecido tingido dando origem a um tecido<br />
novo e limpo. O tempo para concluir a despigmentação<br />
varia de caso para caso, dependendo diretamente,<br />
do tamanho, cor, forma e local pigmentado.<br />
Pode ser utilizada também a despigmentação química<br />
(com ácidos) que clareia o pigmento após algumas sessões,<br />
porém essa é a técnica menos eficaz para casos<br />
de implantação profunda ou muito escura, dependendo<br />
o caso o profissional pode levar um longo tempo<br />
para se conseguir um resultado satisfatório. Essa técnica<br />
é mais indicada para desenhos bem clarinhos. Existem<br />
casos em que o procedimento foi feito de maneira<br />
superficial, sendo assim, a pigmentação desaparecerá<br />
sozinha com a regeneração natural da pele que ocorre<br />
a cada 30 dias.<br />
Por isso para não ter que passar por esses procedimentos<br />
de remoção é essencial avaliar o profissional que<br />
vai realizar a micropigmentação em suas sobrancelhas<br />
ou em qualquer outra área do seu corpo.<br />
Acompanhar o trabalho, buscar resultados cicatrizados,<br />
informações sobre satisfação das<br />
clientes, garantirá que você não tenha problemas<br />
futuros.<br />
10.<br />
51
É hora de cuidar<br />
das mamas! Ultrassonografia<br />
E<br />
m uma pessoa saudável, quando as células envelhecem<br />
e morrem, o organismo as substitui<br />
por células novas e saudáveis através de divisão<br />
e reprodução celular. O comprometimento desse processo<br />
pode fazer com que células sejam produzidas<br />
em excesso formando um tumor, também chamado<br />
de nódulo.<br />
Um nódulo pode ser benigno ou maligno. Os nódulos<br />
benignos não causam graves danos para a saúde,<br />
suas células têm aparência próxima do normal, crescem<br />
lentamente, não invadem os tecidos vizinhos e<br />
também não se espalham para outras partes do corpo.<br />
Por outro lado, os nódulos malignos, são prejudiciais<br />
à saúde e podem levar à morte. Suas células têm<br />
a forma alterada e, se não forem controladas, podem<br />
crescer e invadir tecidos e órgãos vizinhos, eventualmente<br />
se espalhando para outras partes do corpo<br />
(metástase).<br />
não têm origem hereditária. Mesmo assim, conhecer<br />
o histórico familiar é importante para avaliar o risco<br />
de câncer de mama.<br />
Apesar de ser o segundo tipo de câncer mais comum<br />
entre as mulheres, o câncer de mama é o que causa<br />
mais mortes neste grupo. Quanto mais cedo ele for<br />
detectado, maior a probabilidade de cura. Por isso, o<br />
cuidado com as mamas é muito importante e um dos<br />
exames que seu médico pode solicitar para ajudar<br />
nesse cuidado é a ultrassonografia.<br />
A ultrassonografia das mamas é um exame que ajuda<br />
a esclarecer a natureza dos nódulos vistos na mamografia<br />
ou palpados pelo médico ou pelo próprio paciente.<br />
Nesse exame, são analisadas algumas características<br />
dos nódulos como formato, dimensões, se<br />
é sólido ou líquido e até mesmo se ocorre invasão<br />
de tecidos vizinhos, permitindo avaliar o risco de o<br />
nódulo ser maligno. Dessa forma, o médico que solicitou<br />
o exame pode definir uma conduta adequada<br />
para cada caso.<br />
O câncer de mama é um nódulo maligno que se desenvolve<br />
a partir de células da mama. Ele pode ser “in situ”,<br />
isto é, localizado nas células superficiais da mama, com<br />
chances de cura de aproximadamente 100%. Mesmo<br />
os tumores invasivos podem ser curados se o diagnóstico<br />
for estabelecido em fase precoce.<br />
O câncer de mama pode ser hereditário ou adquirido.<br />
O primeiro caso corresponde a cerca de 5% a 10%<br />
dos casos, ou seja, aproximadamente 90% dos casos<br />
A Ultrassonografia é um exame realizado por médicos,<br />
pois requer conhecimento aprofundado da anatomia<br />
humana e do funcionamento das doenças. Deve ser<br />
realizado num local tranquilo, sem distrações, por um<br />
profissional atento e meticuloso. Por isso, quando<br />
seu médico solicitar um exame de ultrassom, procure<br />
uma clínica de sua confiança.<br />
10.<br />
54
Implantes dentários Odontologia<br />
I<br />
mplantes dentários são suportes ou estruturas de<br />
metal (normalmente de titânio) posicionadas cirurgicamente<br />
no osso maxilar abaixo da gengiva<br />
para substituir as raízes dentárias. Uma vez colocados,<br />
permitem ao dentista montar dentes substitutos<br />
sobre eles.<br />
Como funcionam os implantes dentários?<br />
Por serem integrados ao osso, os implantes oferecem<br />
um suporte estável para os dentes artificiais, confere<br />
ao paciente mais segurança em todas as funções<br />
bucais proporcionando uma situação mais natural do<br />
que pontes ou dentaduras convencionais.<br />
Para algumas pessoas, as próteses e dentaduras comuns<br />
são simplesmente desconfortáveis ou até inviáveis,<br />
devido a pontos doloridos ou falta de adaptação<br />
a estes aparelhos.<br />
Em casos de edentulismo (falta de todos os dentes),<br />
poderemos implantar uma arcada completa (ou dentadura<br />
completa) sobre os implantes (prótese protocolo).<br />
No caso de faltar apenas um dos dentes poderemos<br />
recorrer ao implante dentário (1 dente apenas). Nesse<br />
caso depois do implante estar consolidado será colocada<br />
a respectiva coroa sobre o implante unitário.<br />
A coroa é uma peça anatomicamente semelhante ao<br />
dente natural e normalmente elaborada em cerâmica<br />
ou zircônia.<br />
Vantagens do implante dentário:<br />
Ajuda a fonética;<br />
Melhora a mastigação;<br />
Aumenta a autoestima;<br />
Aumenta o conforto;<br />
Fornece estabilidade para a arcada dentária;<br />
Aumenta a qualidade de vida.<br />
No caso de existirem vários dentes em falta e juntos,<br />
poderemos recorrer à colocação de uma ponte fixa<br />
aos implantes. Uma ponte é uma estrutura constituída<br />
por várias peças unidas entre si (fundidas), representando<br />
os dentes naturais, e elaborada com os<br />
mesmos materiais.<br />
Para receber um implante, é preciso que você tenha<br />
gengivas saudáveis e ossos adequados para<br />
sustentá-lo. Você também deve comprometer-se<br />
a manter estas estruturas saudáveis. Uma boa<br />
higiene bucal e visitas regulares ao dentista<br />
são essenciais para o sucesso a longo prazo de<br />
seus implantes dentários.<br />
10.<br />
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A <strong>Revista</strong> Kids Mais atua há mais de DEZ<br />
anos no mercado, no segmento familiar,<br />
sendo um veículo efetivo de comunicação.<br />
Registramos recordações e levamos informações<br />
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