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RCIA - ED. 72 - JULHO 2011

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Julho/2011 • Ano 6 • N° 72

Em novo endereço com o

mesmo sabor de sempre

O China In Box, uma das mais famosas franquias do País,

está em um novo prédio espaçoso e sofisticado para

melhor atender os apaixonados pela culinária chinesa.




do editor

ponto de vista

Renato Haddad - Presidente da ACIA

PROJETO DE LEI TEM A

MARCA DO RETROCESSO

Gosto de escrever. E sempre fiz questão

de fazê-lo quando tenho que dirigirme

aos associados. Foi assim quando

presidente do Clube Araraquarense e

agora, na nossa ACIA. Salvo raras exceções,

tenho o antigo hábito de escrever a

lápis, no papel, e, por isso, quero dizer

que, na revista anterior, as iniciais A.E.B.

são as de meu falecido cunhado Aureliano

Eduardo Biagioni, que foi diretor do

Sincomércio e Juiz Classista no Forum

trabalhista local. É que, quando enviei o

texto a Marzo, o mesmo foi apenas com

as iniciais e, daí, com a pressa do estar

sempre atrasado, assim foi impresso.

Mas, corrigo: falava do conhecido Bia.

Vários assuntos importantes estão

rondando a cidade. Creio que o principal

seja o Projeto de Lei do vereador Serginho,

que trata do fechamento do comércio

às 14h aos sábados.

Um retrocesso, ao nosso

ver, já que, para uma cidade

que quer ser a capital

regional, um grande pólo

de serviços, não pode querer

encerrar o expediente

às 14h. A região vem comprar

aqui, muitos dos

clientes são de outras cidades.

Sem contar os que

aqui moram, obviamente

e têm esse tempo disponível

para as compras pessoais e da casa.

Não são “caroços”, como tentam tratálos,

desmerecidamente. E, dizer que as

vendas após às 14h são fracas também

não corresponde à verdade, já que, faço

questão de andar pelo nosso comércio

aos sábados à tarde e vejo atentamente o

comportamento dos consumidores. Se,

porém, isso acontecer, somente as pequenas

empresas serão prejudicadas, já

que, as grandes, se servirão de seu poderio

econômico e jurídico e permanecerão

abertas, atraindo para si todas as vendas

“... E, dizer que as vendas

após às 14h são fracas

também não corresponde

à verdade, já que, faço

questão de andar pelo

nosso comércio aos

sábados à tarde”

que poderiam ser de pequenos varejistas.

Atenção especial deve ser dada agora,

na concessão de crédito, devido ao alto

grau de endividamento da população

brasileira. Este nível, em relação ao PIB,

que era de 28,15% em 2001 está agora

em 46,5%, ou seja, alta de 65%. Em valores,

havia no mercado, em 2001, R$ 17 milhões

de reais concedidos às pessoas físicas;

hoje são R$ 211 milhões, um salto de

1.137%. Os prazos dos financiamentos

saltaram de uma média de 375 dias para

563 atualmente. Resumindo: deve-se

mais, por mais tempo. Essas dívidas, sabemos,

em torno dos 60% da renda familiar,

são direcionadas às grandes redes varejistas,

supermercados e carnês de veículos.

Assim, com os 40% restantes, as famílias

têm que pagar todas as outras despesas

com saúde, educação, transporte,

habitação, etc... É um sinal

de alerta, pois, quando

o consumidor não paga

suas contas, os empresários

tendem a atrasar o

dos fornecedores.

Encerro, convidando-o

a estar presente no Jantar

do Empresário, dia 14 de

Julho, no Clube Araraquarense.

Certamente será

uma noite diferenciada, já

que todos os detalhes foram

pensados para que tenhamos bons

momentos junto aos que, como nós, vivem

do empreendedorismo. O local, o Clube, a

música, pelo Chico’s e o Buffet Karam nos

dão essa certeza.

Na oportunidade, lançaremos a Semana

Premiada do Consumidor, uma promoção

que retorna para incentivar ainda

mais as vendas do nosso comércio e na

qual esperamos a adesão maciça dos empresários.

A você desejamos saúde, paz e bons

negócios.

Ivan Roberto Peroni

ASSIM É A VIDA QUE PASSA

Araraquara vem perdendo ultimamente

pessoas que tiveram papel de destaque em

seu processo de desenvolvimento. Joaquim

Palomino, Armando Paschoal, Vicente Michetti,

Bento e Mário Marques da Silva, Gumercindo

Ferreira Júnior, Harlei Carmona Soares

e ainda recentemente, Ivo Magnani, cuja trajetória

respeitamos pela sua visão administrativa,

tornando seu Rodoviário Morada do Sol

em verdadeiro orgulho para a cidade. Ivo foi feliz

até no nome da empresa: Morada do Sol e

soube com dignidade transportar não apenas

o progresso, mas acima de tudo, a marca da cidade

que ele tanto amou. E assim, tem sido a

vida, que se esvai pelos vãos dos nossos dedos

e, praticamente costurada pelas invisíveis

linhas do destino. Trabalharam eles, em tempos

difíceis, porém não ficaram reféns dessa

modernidade que gira em torno de uma concorrência

estúpida e a qual estamos submetido.

Se hoje o fazemos assim é pela ganância,

pois desta terra nada se leva. Admiramos o caráter

de cada um desses homens que souberam

dar aos seus filhos e a nós, uma excelente

cidade para se morar. Pena que, depois de

atingirem certa idade, a mesma cidade lhes

deu muito pouco como gratidão. Assim, também

é a vida...

Foto Capa

Mário Pedrolongo

Um novo prédio para o China In Box

Anna Cinthia e Alexandre Cruz

promoveram um grande investimento

e o prédio recentemente

inaugurado coloca o China

In Box de Araraquara entre os

principais restaurantes da rede

de franquias no País.

EDIÇÃO N° 72 - JULHO/2011

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni

Supervisora Editorial: Sônia Marques

Assistentes Editoriais: Marina Veroneze

Depto. Comercial: Gian Roberto, Dulce Menegatti

e Heloisa do Nascimento

Designer: Bete Campos, Mário Francisco e Carolina Bacardi

Tiragem: 3 mil exemplares

Impressão: Gráfica Bolsoni - (16) 3336 9008

A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente

em Araraquara e região

INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633

COORDENAÇÃO, EDITORAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADE

Fone/Fax: (16) 3336 4433

Rua Tupi, 245 - Centro

Araraquara/SP - CEP: 14801-307

marzo@marzo.com.br






FACIRA 2011

UMA FESTA QUE SERÁ DO POVO

E PARA O EXPOSITOR VENDER

Com mais de três meses para

o início da FACIRA e com

70% dos stands vendidos,

o que se observa é que todos

os setores estão empenhados

em promover uma grande

festa, fazendo ressurgir

um dos maiores eventos

da região.

“O envolvimento a esta altura é tão grande,

que o próprio prefeito Marcelo Barbieri

e o deputado federal Dimas Ramalho estiveram

em Brasília, reivindicando do ministro

do Turismo, Pedro Novaes, uma verba

para ajudar no custeio da feira”.

O comentário feito pelo presidente da

Associação Comercial e Industrial de Araraquara,

Renato Haddad, também mostra

o empenho do município para que a

FACIRA ressurja em outubro como importante

centro de vendas e contribua na

valorização e fortalecimento comercial da

cidade. Em 2010, disse o dirigente da

ACIA, o deputado federal Dimas Ramalho

apresentou emenda parlamentar no valor

de 400 mil reais ao Orçamento Geral da

União, direcionada ao Ministério do Turismo

para a ação específica de realização

da feira. Mas também os deputados Roberto

Massafera e Edinho Silva estão empenhados

juntamente com o prefeito Marcelo

Barbieri em apoiar a FACIRA.

Sobre essa união de esforços o presidente

da ACIA comentou: "Recebi a notícia

do entendimento firmado entre o prefeito

Marcelo e nossos deputados Dimas,

Massafera e Edinho com muita satisfação.

A postura reflete não somente a responsabilidade

com que encaram seus mandatos,

mas, principalmente, o grau de maturidade

política da nossa cidade. E tem espaço

para a estrela de todos brilhar, mesmo agindo

conjuntamente."

Outra valorosa contribuição do município

está na liberação do CEAR, para a realização

de palestras e workshops, no período

de 11 a 16 de outubro. Neste caso, está assegurada

a participação de outro importante

parceiro, o SEBRAE, graças ao trabalho do

seu gerente regional Fábio Ângelo Bonassi.

Neste anfiteatro do CEAR serão realizados workshops e palestras em outubro

PERFIL VOLTADO PARA VENDAS E FACILIDADES NA

COMPRA DOS STANDS INCENTIVAM PARTICIPAÇÃO

Os organizadores vivem um clima de

expectativa pelo fechamento de venda dos

130 stands colocados em disponibilidade

neste ano. Ainda que a FACIRA esteja prevista

para outubro, o fato da comercialização

dos espaços ter começado mais

cedo, facilitou a reserva por parte dos expositores.

Para o vice-presidente da ACIA, o empresário

Ademar Ramos, o lojista quer

aproveitar a oportunidade de poder pagar

em até quatro parcelas o espaço. Assim,

um stand básico de R$ 1.035,00, pode ser

pago em até quatro parcelas de apenas

R$ 258,00. Os que quiserem trabalhar

com artesanato também terão uma área específica,

pagando apenas R$ 230,00, em

quatro parcelas de 57,00.

BORBOREMA PARTICIPANDO

Para propagar e fortalecer a tendência

têxtil de Borborema, a Prefeitura Municipal

subsidiará a vinda de pelo menos quatro

indústrias. São empresas voltadas para o setor

de confecções que ocuparão uma ilha

em ponto estratégico do Pavilhão. Na verdade,

como a FACIRA passou a ter esse perfil

comercial, as lojas voltadas para confecções

assumiram papel importante no contexto:

“É evidente que todos querem vender

em outubro deixando a loja limpa e estocála

em novembro para o final do ano”, completa

Ademar Ramos.

ATENDIMENTO

AMBULATORIAL

A Beneficência Portuguesa de Araraquara,

de acordo com seu presidente Fábio

Donato Gomes Santiago, confirmou a presença

do hospital e do seu plano de saúde

Benemed na feira. A Beneficência disponibilizará

o pronto atendimento (emergência),

durante o período de realização do

evento. Os procedimentos serão feitos por

profissionais, garantindo uma excelente

prestação de serviço que já é característica

do hospital. Ainda de 11 a 16 de agosto, a

ambulância da Beneficência Portuguesa e

Benemed permanecerá no local para casos

de urgência.

A Beneficência Portuguesa que sempre teve

um envolvimento muito grande com a

comunidade, acaba de adquirir uma outra

ambulância para reforçar sua frota




Solidariedade

O PAPEL DO FISA PARA

AJUDAR AS ENTIDADES

Presente na área de

alimentação da FACIRA,

o Fundo das Instituições

Sociais de Araraquara, desde

1985, une entidades sociais

para agregar esforços na

promoção de eventos com o

intuito de arrecadar fundos

para as entidades locais.

Milton Domingues

Júnior, atual

presidente

do FISA

“Nós trabalhamos para facilitar a participação

das entidades em eventos”, diz o

presidente do FISA, Milton Domingues

Júnior, ao iniciar no final de junho uma entrevista

para a Revista Comércio & Indústria.

O FISA - Fundo das Instituições Sociais

de Araraquara, tem grandes parceiros

que sempre o convidam para participar de

festas e feiras. “A Prefeitura e a Uniara,

por exemplo, são alguns deles. Mas seria

muito importante para as entidades se elas

fossem convidadas a participar de mais

eventos, para, dessa forma, aumentar o fundo

de doações e, consequentemente, conseguir

ajudar mais pessoas”, destaca Milton.

Segundo ele, atualmente, o FISA atende

aproximadamente 45 entidades estabelecidas

oficialmente; entre elas estão o Lar

Otoniel de Camargo, o Aprendizes do

Evangelho, o Banco de Cadeiras de Rodas

do Rotary Clube de Araraquara, o Banco

de Óculos, o ICON, a Beneficência Portuguesa,

a Ong Fonte, o Instituto dos Cegos

“Santa Luzia”, o Lar Escola Redenção e a

Morada de Luz Francisco de Assis.

Recentemente, o FISA recebeu a doação

de um terreno da Prefeitura de Araraquara

para construir sua sede. “Nós faremos

um lugar apropriado para realizar

eventos beneficentes o ano inteiro”, afirma

Milton. O lançamento oficial das obras

será em agosto.

FACIRA

Um dos eventos mais importantes que o

FISA participa é a FACIRA. As entidades

cuidam das barracas de alimentação e de artesanato

da feira. Na última edição da feira,

as instituições sociais conseguiram arrecadar

no geral, aproximadamente, R$

200.000 e cada uma cerca de R$ 5.000. “A

FACIRA é uma ótima oportunidade para as

entidades arrecadarem dinheiro porque ela

reúne um número enorme de pessoas que

sempre acaba comprando algo para ajudar

as instituições sociais”, conta Milton.

Os preparativos para a próxima edição

da FACIRA, que será realizada de 11 a

Nos anos 70 nasceu a FAIRA, depois tornou-se

FACIRA em virtude da sua união com o FISA,

uma feira realizada no Parque Infantil


O FISA sempre preocupa com o aspecto

decorativo justamente para tornar a área de

alimentação ainda mais aconchegante

16 de outubro, já estão em andamento.

“Desde fevereiro fazemos reuniões mensais

para organizarmos a nossa participação.

Segundo o presidente do FISA, já

está se definindo os cardápios, decoração

e a tarde de recreação, em que se levam

crianças e idosos para visitar a FACIRA e

brincar no parque de diversões”.

Até o momento, ele pode adiantar que

os visitantes se deliciarão com pratos de todos

os tipos como pastéis, pizzas, salgados,

cachorro-quente, filé e comida japonesa

e se encantarão com uma linda decoração.

“Este ano, os enfeites da praça de

alimentação abordarão o tema do meio

ambiente e prometem surpreender os visitantes.

As entidades usarão lixo reciclável

e embalagens biodegradáveis para fazer

os adornos. Vai ficar muito bonito!”, declara

Milton.

2006: voluntárias e o prazer de trabalhar

pelas nossas instituições de caridade

Na área de alimentação o reencontro de

familiares e amigos e um bom cardápio


ACIA, 77 Anos

ATÉ AQUI ELES ESCREVERAM A

HISTÓRIA DO NOSSO COMÉRCIO

Da histórica noite de 30 de

junho de 1934, que marcou a

eleição de Benevenuto

Colombo como primeiro

presidente da Associação

Comercial e Industrial de

Araraquara, até Renato

Haddad, eleito em 2010, há

uma trajetória de 77 anos.

Pela representatividade do

comércio e o ideal de uma

profissão, uma longa

história foi escrita por

21 empresários que

passaram pela ACIA.

Nesta foto tirada do ponto de táxi da Estação Ferroviária em 1910, a avenida Brasil parecia

ser o portão de entrada para a cidade, em função da chegada dos visitantes que se

hospedavam no Hotel São Bento, ao lado da Companhia Paulista de Lacticínios


“A Associação Comercial e Industrial

de Araraquara (ACIA) nasceu em 30 de junho

de 1934. De acordo com os registros

históricos, numa noite fria, quando um

grupo formado por 52 empresários, se reuniu

na sede da União Syria, localizada na

Rua São Bento, n° 37, para fundar uma

Associação Comercial”.

É assim que começa a história da ACIA;

semelhante naturalmente a tantas outras,

contudo, fortalecida pelo ideal de comerciantes

que sentiam a necessidade de uma

entidade representativa nos anos 30, quando

a indústria ainda engatinhava na cidade e

se observava o acesso dos produtores do café

ao comércio, castigados pela crise originária

nos Estados Unidos. Era o início da organização

da classe empresarial.

Em assembleia geral naquela noite de

junho, a comissão definiu que uma semana

após, 7 de julho, seria eleita a primeira

diretoria. Benevenuto Colombo foi aclamado

o primeiro presidente com a missão

de dirigi-la por um ano.

A primeira diretoria foi composta pelos

empresários Índio Brasileiro Borba,

Herculano de Oliveira, João Vieira Fernandes,

Miguel Haddad, Mário Lupo, José

do Amaral Sampaio, Antônio Deliza,

Carlos Francisco Martins, Domingos Lia,

Felippe Mauro, Graciano R. Affonso, Hadib

Sabag, João Gurgel Filho, Quirino

Queiroz, Raphael Logatti, Valeriano Álvares

e Luiz Soler.

A fundação de uma entidade que congregasse

comerciantes, industriais, prestadores

de serviços e outros segmentos, foi

o coroamento de uma série de reuniões iniciadas

em janeiro de 1934.

Benevenuto Colombo

1934 - 1936

Índio Brasileiro Borba

1936 - 1940

Mário Barbugli

1948 - 1950

Clodoaldo Medina

1962 - 1966

DELES, NÃO DEVEMOS

ESQUECER JAMAIS

Como presidentes de uma entidade de classe,

cada qual escreveu a seu modo na época em que dirigiram

a ACIA, páginas importantes no desenvolvimento

econômico da cidade, merecendo

a nossa eterna lembrança.

Gentil Martins

1940 - 1941

André Lia

1950 - 1958

Jovenil R. de Souza

1966 - 1970

Rômulo Lupo

1941 - 1942

Francisco P. M. da Silva

1958 - 1960

Vicente Michetti

1970 - 1978

Orlando da Valle

1942 - 1948

Roberto José Fabiano

1960 - 1962

Apparecido Dahab

1978 - 1980

Foto Tucci, um orgulho para a cidade em

1901, no mesmo endereço: Rua São Bento

Péricles Medina

1980 - 1984

Joel Roberto Aranha

1984 - 1989

Ivo Dall’Acqua Júnior

1989 - 1992

Pedro A. Lia Tedde

1992 - 1998

1960. Rua São Bento com Feijó

Jorge Lorenzeti Neto

1998 - 2001

Samuel Brasil Bueno

2001

Sônia M. C. Borges

2001 - 2004

Valter Merlos

2004 - 2010


ACIA, 77 Anos

Em 1973, o Jumbo-Eletro fazia

a cidade despertar para um

outro apelo comercial,

utilizando novas linguagens

publicitárias

COM O JUMBO-ELETRO, O COMÉRCIO

COMEÇOU A MUDAR SEU JEITO DE SER

A partir de 1966, o perfil comercial de Araraquara passou

a viver um intenso período de transformações.

À tradição da Casa Barbieri, uma loja de departamentos,

juntavam-se: Eletro Tamoio e Mercantil do Lar, como

empresas de ponta no comércio de eletro-domésticos. Nada

contudo foi tão forte quanto a chegada do Jumbo-Eletro.

Tudo se concentrava num espaço só.

Depois de Benevenuto Colombo, eleito

presidente em 1934, vieram homens empreendedores

que sempre acreditaram no

progresso da cidade para presidir a ACIA:

Índio Brasileiro Borba, Gentil L. Martins,

Rômulo Lupo, Orlando Da Valle, Mário

Barbugli, André Lia, Francisco Pedro Monteiro

da Silva, Roberto José Fabiano, Clodoaldo

Medina, Jovenil Rodrigues de Souza,

Vicente Michetti, Apparecido Dahab, Péricles

Medina, Joel Aranha, Ivo Dall’Acqua

Júnior, Pedro Augusto Lia Tedde, Jorge Lorenzeti

Neto, Samuel Brasil Bueno, Sônia

Maria Corrêa Borges e Valter Merlos, que

cumpriu dois mandatos.

No ano passado, 30 de abril, assumiu a

presidência da entidade, o jovem empresário

Renato Haddad (Sonzão Acessórios da

Avenida 36), que já havia adquirido grande

experiência administrativa à frente do

Clube Araraquarense, iniciando mandato

de três anos. Ao assumir, ele destacou: “É

louvável o trabalho de todos aqueles que

passaram pela ACIA. Cada qual, a seu tempo,

dedicou-se de forma a preservar e ampliar

o trabalho da ACIA, que hoje é uma

Nos anos 60, a esquina da

José Bonifácio com a São

Bento mostrava de forma

imponente o Seminário dos

Padres, com a criança em

frente à Igreja de Santa

Cruz. O prédio foi

derrubado para a

construção do

Jumbo-Eletro, inaugurado

em 06 de dezembro de

1973. Hoje abriga o Extra.


Rua 9 de Julho com Avenida Feijó em 1960; privilégio das lojas de confecções que

dominavam o mercado, como o Rei das Roupas Feitas, Casa Nazarian e Texidal

grande força nas decisões políticas da cidade,

em função da representatividade do

seu campo empresarial, que gera o desenvolvimento

do município”.

Na verdade, o ideal dos fundadores jamais

foi esquecido por outros dirigentes

que lutaram e lutam em favor do desenvolvimento

da nossa cidade, daí essa proximidade

da ACIA com todos os segmentos

da comunidade.

CRESCIMENTO

Da sua fundação aos dias atuais, a

ACIA teve pleitos memoráveis, que

sua história registra com satisfação.

À diretoria de 1942 deve-se a aquisição

da sede. A primeira reunião em sede

própria foi realizada em 20 de dezembro

de 1942, sob a presidência de Orlando Da

Valle. A partir daí, o número de associados

foi crescendo gradativamente, juntamente

com a capacidade de trabalho e o

aumento dos serviços prestados.

Durante todos esses anos, a ACIA não

se limitou a defender e prestigiar a classe

empresarial. Esteve sempre na vanguarda

das grandes causas em favor de Araraquara

e da população. Sua história é repleta de

atitudes corajosas sempre com a visão de

um futuro ainda melhor.

O Hotel Municipal pela sua

suntuosidade transformou-se

nas mãos de Joaquim Palomino

um cartão postal para a cidade a

partir de 1960. Nele as reuniões

aconteciam, discutindo-se os

avanços do desenvolvimento

Avenida São Paulo na década de

70, com a imponente Lotérica

A FAVORITA de Nelson Mariottini,

atualmente administrada pelos

netos Pedro Luiz e Isabel. Mais

abaixo a Banca do Catô; Salão do

Gim, Décio e Norberto; Pastelaria

do Kitamura e a sorveteria do

Japonês


ACIA, 77 Anos

Ivo Dall’Acqua,

presidente de

1989 a 1992

DO ROMANTISMO DAS RUAS DO COMÉRCIO

AO AVANÇO TECNOLÓGICO QUE MUDOU TUDO

Bons administradores, revista, site, marketing, ações de

conscientização junto ao público consumidor, são formas que

se juntam para consolidar um grande poder.

Com a evolução e o crescimento da cidade,

em 1962, a sede da ACIA passou por sua

primeira reforma. A diretoria eleita com Clodoaldo

Medina na presidência, realizou

algumas modificações na estrutura interna,

tornando-a acessível até para reuniões. A

ACIA, politicamente, deu força para Medina,

que apoiado pelos empresários foi eleito

prefeito municipal. Antes dele, Rômulo Lupo

(presidente em 1941) também tornou-se

prefeito municipal. Da mesma forma, Valter

Merlos foi eleito vice-prefeito em 2008.

O tempo foi passando e a associação ficando

cercada de prédios de grande porte.

Nasceu o sonho de uma sede mais moderna

com alguns andares. A realidade chegou

com o presidente Jovenil Rodrigues

de Souza que trabalhou pela compra do terreno

localizado entre a entidade e a antiga

sede do Banco Bradesco. O negócio foi firmado

quando Cecílio Karam vendeu a propriedade

para a associação. Era o primeiro

passo, tornando possível a construção do

chamado Palácio do Comércio e Indústria.

Sucedendo Jovenil Rodrigues de Souza,

o empresário Vicente Michetti assumiu

a presidência em 31 de janeiro de 1970 e,

em sua gestão, o prédio ganhou novo projeto

arquitetônico, além do segundo e o terceiro

andares.

Apparecido Dahab foi eleito presidente

em 1978, entre suas realizações destacase

a criação da Semana do Freguês, hoje

Semana do Consumidor; em seguida, no

ano de 1980, a ACIA foi comandada por

Péricles Medina.

O PODER DA ACIA

A partir dos anos 80, as novas diretorias

da ACIA com ideias bem ousadas, buscaram

modificar o relacionamento com todos

os segmentos e uma integração ainda

mais forte da entidade com a comunidade.

Na década de 80, o empresário Ivo

Dall’Acqua Júnior assumiu o Sindicato

do Comércio Varejista e iniciou o processo

de mudança no comportamento empresarial

da cidade. Quase simultaneamente,

em abril de 1984, o empresário Joel Roberto

Aranha foi empossado presidente da

ACIA. Uma de suas principais iniciativas

foi ampliar o relacionamento com a Associação

Comercial de São Paulo.

No período de 1989 a 1992, foi a vez

de Ivo Dall’Acqua assumir a presidência

da ACIA. Durante sua gestão foi realizada

a primeira edição da Feira Agro Comercial

e Industrial da Região de Araraquara

(FACIRA). Sua administração foi marcada

por fatos importantes na entidade:

instalação do Escritório Regional do

SEBRAE-SP, implantação de projetos de

associativismo em Araraquara e a formali-


Renato Haddad,

sempre próximo do

lojista para insistir

na valorização do

comércio local

nia foi ampliar o auditório com capacidade

para 150 pessoas.

Em 2004, o empresário Valter Merlos

tornou-se presidente, iniciando um projeto

de revitalização da ACIA, chegando com

seu plano aos principais corredores comerciais

da cidade. Paralelamente, Merlos

abriu espaço para implantação de projetos

surgindo então, o Movimento Degrau,

Empreender e o Conselho de Mulheres

Empreendedoras. Foi parceiro da

AESCAR e SINCOAR para transformar

em Escritório Regional, o Posto da JU-

CESP. Mais forte politicamente, a ACIA

cumpriu com destaque sua responsabilidade

social no governo de Valter Merlos.

RENATO HADDAD

Já experiente como administrador e

com excelente prestígio político, Renato

Haddad tem uma visão empreendedora

sobre a forma com que vem conduzindo a

ACIA. Por natureza, comenta o dirigente,

A sede da ACIA na região central da cidade

zação da transferência do terreno para

construção do SESC em nossa cidade.

O empresário Pedro Augusto Lia Tedde

foi o presidente seguinte e em suas realizações

destaca-se a criação do posto regional

da Junta Comercial do Estado de

São Paulo (JUCESP).

Em 1998, depois de concorrida eleição,

Jorge Lorenzeti Neto assumiu

a presidência com um programa

de governo dos mais

arrojados: reforma da sede

(mais moderna), aquisição de

novos computadores e campanhas

promocionais para intensificar

as vendas no comércio.

Em janeiro de 2001, Lorenzeti

foi eleito Presidente da

FACIRA e o vice, Samuel

Brasil Bueno, assumiu a

ACIA por três meses.

Na eleição seguinte, os associados elegeram

a primeira mulher a presidir a associação;

Sônia Maria Corrêa Borges, que

pautou por uma linha de aproximação com

o empresariado. Uma das iniciativas de Sôvivemos

um fase de transformações e de

consolidação de projetos anteriores. Seu

maior desafio está em reorganizar a

FACIRA e dar a ela um perfil comercial para

que os expositores se sintam recompensados

com vendas

durante os seis dias

de exposição. Renato

criou os departamentos

de Serviços,

Comércio e Indústria

para permitir agilidade

na troca de informações

com seus

diretores e tomou a

iniciativa de promover

campanhas que

visam conscientizar

o consumidor a prestigiar

o comércio local.


Dia do Comerciante

JANTAR DO DIA 14 NO CLUBE HOMENAGEARÁ

SACOLA DE OURO E SUPERMERCADOS JAÚ SERVE

ACIA e SINCOMÉRCIO formam importante parceria para

destacar o trabalho dos brilhantes empresários Maria

Apparecida Paiva Soares, Cinthia Soares Pereira, João

Sanzovo Neto e José Doniseti Vieira e entregar-lhes o troféu

Comerciantes da Nossa Terra, em reconhecimento ao que

suas empresas têm feito para contribuir no desenvolvimento

da cidade.

Será uma grande festa que também

tem o objetivo de promover o congraçamento

de tão nobre classe, diz o presidente

da ACIA, Renato Haddad.

Familiares, amigos e fornecedores de

duas conceituadas empresas da cidade - Sacola

de Ouro e Supermercados Jaú Serve são

convidados para participar do Jantar do Dia

do Comerciante, dia 14 de julho, no Clube

Araraquarense. Motivo: destacar a brilhante

trajetória que seus fundadores e hoje administradores,

cumpriram até aqui, participando

como fonte geradora de empregos e divisas

econômicas para o município.

Para o presidente do SINCOMÉRCIO,

Antônio Deliza Neto, empreendedores como

eles, simbolizam o respeito e a admiração

que a ACIA e o Sindicato do Comércio

nutrem pelo excelente trabalho das empresas

que representam: “São comerciantes

que transformaram suas caminhadas em

um ideal, e agora, merecidamente comemoram

o sucesso com seus colaboradores”,

justifica Deliza.

Anualmente em julho, as duas entidades

se juntam para promover o Jantar do

Dia do Comerciante (comemorado no dia

16) e entregam o troféu que reflete a grandiosidade

de um prêmio a quem efetivamente

dignifica o nosso comércio.

Cinthia e sua mãe Maria Apparecida, na

administração da Sacola de Ouro

José Doniseti Vieira, diretor da rede

Supermercados Jaú Serve

João Sanzovo Neto - Jaú Serve - uma

brilhante história empresarial no interior



Homenagem

Jaú Serve na Rua Humaitá, Carmo: a primeira filial de Araraquara

JAÚ SERVE RECEBE HOMENAGEM POR

SUA BRILHANTE TRAJETÓRIA COMERCIAL

Podemos dizer que cada dia

mais, o Jaú Serve fortalece

suas raízes comerciais com

Araraquara. As três lojas em

pontos estratégicos marcam

uma notável afinidade com o

público consumidor e tornam

a rede uma filha privilegiada

pelo carinho que a cidade

lhe dispensa.

Foi na década de 50 que João Sanzovo

decidiu montar seu próprio negócio, sem

deixar de lado a experiência de comerciante

adquirida nos anos anteriores. Junto

com seus filhos, que apoiaram a ideia, ele

abriu uma nova empresa de atacado de gêneros

alimentícios, localizada na cidade

de Jaú, na Rua Quintino Bocaiúva. A empresa

contava com apenas dois caminhões,

uma caminhonete e quatro funcionários.

No dia 10 de outubro de 1964, em sociedade

com seus filhos, netos e genros,

É certo que no dia 14 de julho, quando

João Sanvozo Neto e José Doniseti Vieira

forem homenageados em nome do Supermercados

Jaú Serve, a ACIA e o SIN-

COMÉRCIO estarão em nome da população,

realizando um ato de justiça pelo que

a empresa hoje representa no processo de

desenvolvimento da cidade.

Gerar empregos e riquezas para o município,

além de ser um fator que expressa

afinidade com o progresso, mostra que o

Jaú Serve soube crescer de maneira equilibrada,

sustentada por processos de gestão,

e onde responsabilidade, qualidade e respeito

ao consumidor pontuam a trajetória

da empresa.

Jaú Serve no bairro de Santa Angelina

O COMEÇO DE TUDO

Jaú Serve no bairro da Vila Xavier


Carta aos

ilustres

homenageados

Uma rede de supermercados que preza

pelo conforto e a qualidade dos produtos

João Sanzovo, entrou em atividade com

uma nova empresa de auto-serviço, tendo

o nome de Supermercados Jaú Serve, pioneira

no ramo de supermercados na região.

A primeira loja ficava na Rua Humaitá,

776 (Jaú), com 400m², 3 checkouts,

3 máquinas registradoras e 15 funcionários.

Com o passar dos anos, o supermercado

cresceu e surgiu a oportunidade de

criar diversas filiais. Hoje, o Jaú Serve

possui 28 lojas distribuídas em 14 municípios:

Jaú, Araraquara, Barra Bonita,

Pederneiras, Lençóis Paulista, São Manuel,

Avaré, Botucatu, Piracicaba, Leme,

Pirassununga, Descalvado, São Carlos e

Ibitinga. Todas as instalações somam um

total de 29.340m². “Temos 2.700 funcionários

e negociamos aproximadamente 12

mil itens dos mais diversos gêneros”, afirma

João Sanzovo Neto.

Em Araraquara, a empresa está presente

desde 1983. Atualmente, a cidade conta

com três lojas localizadas na Rua Humaitá,

1480, no Carmo; na Av. Santo Antônio,

590, na Vila Xavier e na Rua Voluntários

da Pátria, 3648, no Santa Angelina.

“Procuramos, juntamente com nossos

colaboradores e fornecedores, garantir sempre

qualidade em serviços e investir em treinamento

e tecnologia. Nosso lema é “Tradição

em bem servir” e nossa missão é promover

o bem estar através da venda de produtos

e prestação de serviços para satisfazer

as necessidades dos nossos clientes.”, destaca

o diretor José Doniseti Vieira.

1964, onde o

Jaú Serve

começou

João Sanzovo Neto

Prezados João Sanzovo Neto e José Doniseti Vieira,

José Doniseti Vieira

A ACIA e o SINCOMÉRCIO, tradicionalmente, no mês de julho, celebram o dia

escolhido para marcar a importância do comércio na construção da identidade brasileira.

Não por acaso, o marco inaugural dessa efeméride é a abertura dos portos,

ocorrida por iniciativa de Dom João VI, por sugestão do Visconde de Cairú.

Poderíamos arriscar dizer que o Brasil passou a existir apenas de 1808 para cá.

Uma nação só conquista sua autonomia a partir do momento em que passa a

ter um comércio livre, pois é a atividade comercial a propulsora de todas as engrenagens

que movimentam a economia.

O comércio fez, na história da humanidade, com que as distâncias fossem vencidas,

as culturas se aproximassem e que os seres humanos atingissem níveis de

bem estar e conhecimento que jamais poderíamos ter, não fosse o desejo da busca

e disponibilização do melhor que se fizesse em qualquer parte do mundo para atender

os desejos de todas as pessoas.

Nesse sentido, para reconhecer uma empresa que sempre norteou suas ações

olhando para cada cliente como um cidadão com direito a ter seus sonhos realizados,

os SUPERMERCADOS JAÚ SERVE chegaram em Araraquara, em 1983.

Chegaram com a experiência que traziam de Jaú e das demais localidades que

atendiam, porém desde o primeiro momento, posicionaram-se em nosso mercado

como uma empresa local, com o objetivo de atender as famílias araraquarenses e

com elas se identificar.

E tão forte é essa interação do Jaú Serve com as comunidades que atende, que

em boa parte dos últimos anos, emprestou ao Brasil a competência do João Sanzovo

Neto, que cumpriu dois mandatos como prefeito da cidade de Jaú e, em seguida,

entregou sua dedicação à categoria supermercadista do Estado, tendo sido

presidente da Associação Paulista de Supermercados – APAS.

Claro que isso custou mais trabalho ao José Doniseti Vieira, que com isso teve

que se desdobrar para que o Jaú Serve continuasse a atender com o mesmo padrão

de qualidade e cortesia, e para continuar garantindo sua posição no mercado.

Essa trajetória, somada ao fato de considerarmos o Jaú Serve como uma das

grandes empresas araraquarenses do varejo, nos credenciou a elegê-lo como

uma das duas empresas homenageadas no Dia do Comerciante de 2011.

Para tanto, os convidamos para o Jantar de Confraternização a ocorrer no salão

de eventos do Clube Araraquarense, no dia 14 de julho próximo, a partir das

20h, quando teremos a imensa alegria de formalmente reconhecê-los como destacados

empresários da história do empreendedorismo araraquarense.

Renato Talel Haddad

Presidente da ACIA

Antonio Deliza Neto

Presidente SINCOMÉRCIO/SCPC




Homenagem

SACOLA DE OURO: UM PRÊMIO PELO

TRABALHO REALIZADO EM 37 ANOS

Harlei Carmona Soares lançou a semente, e o projeto

idealizado por ele, se consolida nas mãos da esposa Maria

Apparecida Paiva Soares e da filha Cinthia, que seguem a

trajetória dos pais dentro do nosso comércio. A história da

Sacola de Ouro é rica em detalhes e lhe assegura uma justa

homenagem no Dia do Comerciante.

A loja na Nove

de Julho, 608

ASacola de Ouro Magazine completa,

em setembro próximo, 37

anos de história. A loja abriu suas

portas em 1972. Harlei e Maria Apparecida

Paiva Soares, vindos de Campinas, começaram

a trabalhar na loja que era do cunhado

de Cida. Em 1975, o casal comprou

a empresa e, a partir daí, a loja de confecção,

tendo produtos dos mais diversificados

em moda feminina, masculina e infantil,

cama, mesa, banho e calçados, conquistou

definitivamente a credibilidade e a

simpatia da população.

A seriedade com que seguia o ideal de

comerciante nato, levou Harlei a ser um

profissional extremamente respeitado na

cidade, daí o convite para ser diretor do

SINCOMÉRCIO e da Associação Comercial,

onde também fez parte da própria organização

da FACIRA. Em abril de 2010,

faleceu aos 69 anos, após sofrer infarto durante

uma viagem conhecida como Circuito

Quatro Bandeiras, deixando sua esposa,

filhas e netos. Também deixou uma lacuna

no comércio local.

As funcionárias Verônica Bezerra Caetano e Viviana Cristina Oliveira ao lado das

proprietárias Cinthia e Maria Aparecida Soares

Para ajudar na administração da empresa

e dar continuidade ao trabalho e dedicação

do pai, a filha do casal Cinthia, deixou

sua profissão de bióloga e assumiu os

negócios. “O trabalho aqui na loja é completamente

diferente do que eu fazia antes,

mas estou adorando trabalhar junto com a

minha mãe. Quero dar prosseguimento ao

negócio da família”, garante Cinthia.

Desde que ela assumiu a loja em parceria

com sua mãe, trouxe algumas inovações

como a informatização. “Atualizar é

necessário! Aos poucos quero modernizar

a loja para melhor atender nossos clientes.

Pretendemos sempre progredir, mas sem

deixar de satisfazer o público-alvo de antes”,

enfatiza a jovem empresária.

Localizada por 14 anos na Rua Nove

A Sacola de Ouro Magazine oferece confecções para homens e

mulheres de todas as idades

Ao lado de Cinthia e Maria Apparecida, estão Maria Castelho Bason,

funcionária da loja há 35 anos e Marina Helena Souza Amaral,

funcionária há 3 anos


de Julho, esquina com a Avenida Espanha, a Sacola de Ouro Magazine

sempre buscou oferecer as melhores opções em moda a seus

clientes.

Atualmente, a Sacola de Ouro Magazine atende em prédio próprio,

também na Rua Nove de Julho, 608. A loja conta com amplo

espaço e muitas opções em confecções e acessórios. No total, são

13 funcionários que trabalham diariamente para melhor atender a

clientela. “Temos funcionários com mais de 30 anos de casa. Eles

são verdadeiros amigos. Juntos, formamos uma família”, ressalta

Cida.

Quando o assunto gira em torno de planos futuros, Cida afirma

que pretende continuar na loja por muito tempo. “Pra mim, trabalhar

é vida. Me sinto muito bem trabalhando e enquanto eu puder,

continuarei administrando a loja”, conclui a comerciante.

Emocionadas, mãe e filha agradecem ao SINCOMÉRCIO e à

ACIA pela homenagem

que será prestada

à empresa e ao querido

Harlei. “Também

agradecemos a

todos os nossos funcionários

e clientes,

pois sem eles não seríamos

nada”, reforça

Cida, também uma

grande empreendedora,

agora contando

com a participação da

filha Cinthia.

Maria Aparecida e as funcionárias Cida

Ferraz e Nadir dos Santos Silva

Carta aos ilustres homenageados

Prezadíssimas Cinthia e Cida,

Pelo seu significado para a história do Brasil, o dia 16 de julho

foi escolhido para homenagear os comerciantes.

Nada mais justo porque uma nação desenvolvida só é reconhecida

como tal a partir de ter seu comércio incorporado a

seu patrimônio essencial.

A ACIA e o SINCOMÉRCIO, tradicionalmente nessa ocasião,

tem promovido confraternização entre os membros da categoria,

oportunidade em que também destaca e homenageia

cidadãos e empresas que têm contribuído para o desenvolvimento

e afirmação da Morada do Sol como pólo regional de comércio

e negócios.

Neste ano de 2011, queremos fazer justiça a uma das empresas

que merece ser reconhecida como patrimônio afetivo

de Araraquara.

SACOLA DE OURO, uma das mais tradicionais lojas do comércio

de Araraquara, comandada, agora por você, Cida e por

sua filha Cinthia, desde a partida de nosso saudoso Harlei,

que nos deixou tão precocemente. A história da Sacola de Ouro

se confunde com a história de nosso comércio, atendendo,

há quase 37 anos, seus clientes com o carinho de uma loja familiar,

onde as pessoas se sentem acolhidas.

Não podemos deixar de realçar também que as empresas

comerciais de nossa cidade têm uma dívida de gratidão com o

HARLEI CARMONA SOARES, que desde 1993 dividiu-se entre

a dedicação aos familiares, à empresa e aos interesses do

comércio, uma vez que fez parte do corpo diretivo, não só do

SINCOMÉRCIO, mas da ACIA, sempre dando o melhor de si.

Uma grande diversificação de produtos em uma das mais

tradicionais lojas da cidade

Por outro lado, há a maneira especial e afetuosa com que

vocês estabelecem sua relação com os funcionários da loja,

que se dedicam por tanto tempo à empresa, que não se imagina

a Sacola de Ouro dissociada de sua equipe.

Em virtude de a Sacola de Ouro ter e estar contribuindo cada

vez mais para o desenvolvimento de nosso comércio e por

ter sido nossa cidade escolhida por você e pelo Harlei como

morada, está sendo lembrada pelas entidades representativas

do comércio como HOMENAGEADA ESPECIAL.

Para tanto, as convidamos para o Jantar de Confraternização

a ocorrer no salão de eventos do Clube Araraquarense, no

dia 14 de Julho próximo, a partir das 20h, quando teremos a

imensa alegria de formalmente reconhecê-las como destacadas

empresárias da história do empreendedorismo araraquarense.

Amplos corredores facilitam a circulação

dos clientes na loja

Renato Talel Haddad

Presidente da ACIA

Antonio Deliza Neto

Presidente SINCOMÉRCIO/SCPC


Palestra

VOCÊ MAIS PRÓXIMO

DO SEU PÚBLICO

Associação Comercial e

SEBRAE continuam com o

ciclo de palestras visando

orientar e beneficiar os

empreendedores da

cidade.

O administrador de empresas Antonio Volante Junior é analista do SEBRAE-

SP, pós-graduado em Comércio Exterior (Universidade Católica de Brasília),

responsável pelos programas de educação empreendedora, na região de

atuação do E.R. Centro Paulista (Araraquara/São Carlos). É professor na

Escola de Negócios Trevisan e no Centro Paulista de Estudos Agropecuários,

nas disciplinas de empreendedorismo e planejamento estratégico, cursa

atualmente MBA em Gestão Empreendedora de Negócios. Vale a pena você

acompanhar o seu trabalho.

A ACIA em parceria com o SEBRAE

oferece para o dia 11 de julho, às 19h30, a

palestra Qualidade no relacionamento

com o Cliente, ministrada pelo administrador

de empresas e analista do

SEBRAE-SP, Antonio Volante Junior, na

sede da Associação Comercial.

A palestra visa sensibilizar o empresário

para a importância da qualidade

em todos os setores da sua empresa, desde

a escolha do fornecedor até o atendimento

aos clientes e a realizar as alterações

necessárias para garantir um diferencial

competitivo do negócio.

Para mais informações, entrar em contato

pelo fone: (16) 3322-3633 ou compareça

à sede da ACIA na Rua São Bento,

825, centro.

AGENDA

PALESTRAS EM 2011

29/08 - 19h30

Lucratividade:

Crescer, Sobreviver ou Morrer

26/09 - 19h30

Motivando sua Empresa

para o Sucesso

24/10 - 19h30

Qualidade e Produtividade:

Conceitos que mudam um negócio


Convite

UM CURSO PARA FORTALECER

RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES

Atendentes, recepcionistas,

vendedores, auxiliares de

vendas e pessoas que

desejam aperfeiçoar sua

atuação profissional, formam

o foco do curso organizado

pela ACIA.

Nos dias 19 e 20 de julho, Maria Aparecida

Nery, graduada em Administração

de Empresas, ministrará a convite da

ACIA, curso na área da atuação profissional.

Os participantes poderão conferir diversos

conteúdos como: o processo de mudança

e as exigências do mercado atual, o

relacionamento como investimento, os valores

no mundo do trabalho e na prestação

de serviços, além de aprender a evitar conflitos

e aprimorar técnicas de atendimento

ao cliente.

Segundo a palestrante, Maria Aparecida

Nery, o programa oferecerá um espaço

de reflexão sobre atitudes, comportamentos

e habilidades adequadas no

exercício do seu papel profissional, no tratamento

e relacionamento com os clientes

internos ou externos, usuários do serviço e

colegas de trabalho. Este momento de

aprendizado deve estimular a adoção de

novas práticas e a melhoria contínua no desempenho

profissional, gerando resultados

significativos para as empresas e para

as pessoas. O valor da taxa de inscrição é

de R$ 20.

Maria Aparecida Nery, a palestrante

Nery é graduada em Administração de Empresas, especializada em Administração

de Recursos Humanos pela FAAP-SP, em Planejamento e Gestão Educacional

pela UNESP-FCL, Mestre em Educação pela UNESP-FCL. Atuou na iniciativa privada,

na gestão pública e em multinacional, em organizações como Levi Strauss; Diretoria

de Marketing e Relacionamento com o Cliente - Unibanco; Instituto de Energia Nuclear

- USP-SP; SENAC, nas áreas de gestão de pessoas, materiais, finanças, marketing,

relações industriais, gestão educacional, projetos e políticas sociais.

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: ACIA OU TELEFONE (16) 3322 3633


Meio Ambiente

SACOLAS PLÁSTICAS

O vereador Luis Cláudio Lapena Barreto bem que vem

tentando, porém, seu projeto para restringir o uso das sacolas

plásticas, principalmente em supermercados, esbarra na

alegação de inconstitucionalidade. Para ele, o caminho são

as sacolas, cujo insumo é sustentável, hoje tratadas como

retornáveis, que já vêm sendo fabricadas.

“Para o mundo melhorar é importante

que sejamos os primeiros a tomar as

iniciativas, independente de projetos.

Sabemos é evidente, o que é bom

e o que é ruim para o planeta”.

Vereador Lapena

VERDADEIRA BATALHA PARA ACABAR COM ELAS

O projeto que visa restringir o uso das

sacolas plásticas, elaborado pelo vereador

Luis Cláudio Lapena Barreto, nem chegou

a ser discutido pela Câmara Municipal,

que alegou inconstitucionalidade da

lei. O vereador enviou o texto duas vezes

para aprovação, a primeira vez em 2009 e

a segunda em 2010 e em ambas foi recusado,

o que entendeu como uma ação estranha,

já que em outros municípios, a iniciativa

transformou-se em lei das mais importantes

para contribuir com a preservação

do meio ambiente.

O parecer, lembra o vereador, destacou

que “apenas uma lei de caráter nacional

e, claro, editada pela União, teria o

condão de banir o uso da sacola plástica

não biodegradável do comércio em geral,

substituindo-as por outras, cujo insumo é

sustentável”.

A cidade de São Paulo saiu na frente e

aprovou a lei que proíbe a venda e distribuição

de sacolas plásticas em estabelecimentos

comerciais. Além da capital, várias

cidades do interior também tomaram

essa iniciativa. Porém, depois que os estabelecimentos

haviam se adaptado e a população

começava a se acostumar com a

ideia e tudo parecia acertado, uma liminar

concedida pela Justiça aceitou o pedido feito

pelo Sindicato da Indústria de Material

Plástico do Estado de São Paulo que propôs

ação de inconstitucionalidade contra a

lei. Depois de ser aprovada pela Câmara

Municipal e ser sancionada pelos prefeitos

de tais municípios, o Tribunal de Justiça

entendeu que a prerrogativa de legislar sobre

questões ambientais é estadual e federal

- não municipal.


O vereador Lapena discorda do parecer.

“Vários municípios aprovaram leis

idênticas a essa. Eu trouxe as leis aprovadas,

tomei todos os cuidados exigidos pela

legislação, mas mesmo assim, o CEPAM e

o IPAM alegaram inconstitucionalidade”,

afirma. Ele enfatiza também, que

no projeto de lei, não propôs o uso de sacolas

feitas com material oxibiodegradável.

“Sou contra o uso desses materiais porque

eles também poluem o meio ambiente.

Quem defende o uso de oxibiodegradáveis

tem apenas interesses comerciais. O certo

é substituir a sacola plástica por sacolas retornáveis

de tecido, PET ou vinil, como

eram usadas antigamente”.

Lapena lamenta ter que arquivar o projeto,

mas garante que não vai desistir.

“Não temos mais onde depositar lixo. Eliminando

as sacolas plásticas estaríamos

deixando de poluir. A lei iria contribuir

com a conscientização da população, que

deve aprender a fabricar menos lixo. Por

isso, vou continuar tentando viabilizar a

lei”, destaca.

O vereador estuda novas maneiras para

implantá-la e, ao mesmo tempo, procura

fazer acordos com os supermercados da

cidade para que eles deixem de oferecer a

opção das sacolas plásticas, mesmo sem serem

obrigados. “Juntos, todos os supermercados

de Araraquara gastam, em média,

R$ 100 mil reais por mês para comprar

as sacolas plásticas. Se aderissem a minha

proposta, eles iriam economizar bastante”,

assegura.

PONTO DE VISTA TÉCNICO

Segundo o químico Marcelo Fredericci,

do COC Araraquara, a sacola plástica

é um meio ecologicamente inadequado

de transportar a mercadoria, porque elas

são produzidas a partir de combustíveis

fósseis, que acarretam produção de gases

poluentes e não são degradáveis. “O grande

problema é que as sacolas demoram

aproximadamente 100 anos para se decomporem,

assim elas se acumulam nos

aterros sanitários, poluem rios e mares e,

trazem problemas para os animais marinhos

que ingerem o plástico e morrem asfixiados”,

diz Marcelo.

ALTERNATIVAS ECOLÓGICAS

Segundo o vereador Luis Cláudio Lapena Barreto, não é porque a lei

não foi aprovada, que a população não deve se preocupar com o meio ambiente.

“Podemos começar a fazer nossa parte e evitar o uso de sacolas

plásticas que tanto prejudicam o meio ambiente”, destaca.

VEJA ALGUMAS MANEIRAS ECOLÓGICAS DE CARREGAR AS COMPRAS:

Caixas de Papelão: alguns

supermercados da cidade, como o

Patrezão, já disponibilizam

gratuitamente esta opção.

Ecobags: podem ser confeccionadas com PET, vinil ou

ráfia; são impermeáveis e fáceis de limpar. A diretora da

URBAG, fábrica com sede em Ribeirão Bonito, Maria

Izildinha Godoy, garante que as sacolas de ráfia são

100% recicláveis e podem ser encontradas a valores

super acessíveis. “A nossa empresa oferece mais de 60

modelos, cujos preços variam de R$ 1,80 a R$ 4”, afirma.

Hoje, pela qualidade dos seus produtos, a URBAG está

presente em todo o território nacional.

Carrinhos de lona:

suportam aproximadamente

8 quilos. São práticos e não

exigem grande esforço

para serem carregados.

Caixas Plásticas Dobráveis:

podem ser carregadas facilmente

no porta-malas, também práticas

e fáceis de montar,

desmontar e serem

encaixadas uma

nas outras.


Ação

NOVAS REGRAS PARA O

CARTÃO DE CRÉDITO

Alterações nas regras que regulam o cartão de crédito em

nosso país já estão em prática desde o dia primeiro de junho.

Uma das medidas refere-se ao pagamento mínimo da fatura.

“O CMN estabeleceu que desde o dia

1º de junho, o valor mínimo pago pelo consumidor

não deve ser inferior a 15% do valor

total da fatura. Esse percentual sobe para

20% a partir de 1º de dezembro deste

ano”, afirma o gerente João Paulo do Nascimento,

do CODECON. O valor restante

da dívida, no caso de haver pagamento mínimo,

deverá constar na fatura recebida pelo

cliente, completa.

O Custo Efetivo Total (CET), que inclui

todos os gastos do cliente ao fazer

uma operação de crédito, como juros e encargos

cobrados em cada operação, também

deve ficar explícito e ser apresentados

em separado nos boletos.

Outra mudança consiste na redução de

80 para 5 tarifas de cobranças e a padronização

da nomenclatura. Todos os bancos

terão de padronizar essas 5 tarifas de modo

que o cliente consiga comparar o contrato

de uma instituição com o de outra. Além

disso, as instituições financeiras estão proibidas

de enviar cartões sem a solicitação

prévia do consumidor.

De acordo com Nascimento, as mudanças

começaram a valer no dia 1º de junho

para cartões emitidos a partir desta data

e, a partir de 1º de junho de 2012, para

cartões emitidos até 31 de maio de 2011.

É preciso ter certeza que

haverá de fato uma conquista

para os consumidores

Segundo a CMN, as novas regras foram

criadas para evitar o risco de um superendividamento,

questão muito discutida

na atualidade. “Na avaliação da Fundação

Procon e particularmente na minha,

as mudanças são positivas na medida em

que padronizam as tarifas e ajudam o consumidor

a controlar melhor o pagamento

da fatura. Mas é preciso ter certeza de que,

com essas alterações, haverá de fato uma

conquista para os consumidores com a efetiva

redução dos valores das tarifas”, destaca

João Paulo.


Deputado Federal

Dimas Ramalho,

debatendo na

Câmara Federal

as questões

relacionadas aos

cartões de crédito

em nosso país

Lamentavelmente não há fiscalização

sobre os cartões de crédito em

nosso país.

Dimas Ramalho

Deputado Federal

É assim que resume o deputado federal

Dimas Ramalho, ao presidir a audiência

pública na Comissão de Defesa do Consumidor

que debateu a atuação das operadoras

de cartão de crédito. Titular da Comissão,

o parlamentar disse sentir insatisfação

com o resultado da audiência pública

promovida para debater o controle exercido

pelo Governo sobre o chamado dinheiro

de plástico.

“Além das operadoras de cartões de

crédito no Brasil cobrarem os juros mais altos

do mundo, ficou claro na audiência que

há um desarranjo entre o Banco Central, o

DPDC (Departamento de Proteção ao Consumidor)

do Ministério da Justiça e o Ministério

da Fazenda sobre qual é o órgão

governamental capaz de fiscalizar essas

empresas”, disse o deputado, que é membro

da comissão.

Dimas disse que embora o STJ (Superior

Tribunal de Justiça) já tenha definido

em súmula que a fiscalização cabe ao BC

(Banco Central), os clientes de cartões continuam

sofrendo com os abusos praticados

pelas operadoras sem que a instituição financeira

assuma o papel determinado pelo

tribunal.

“O BC não pode continuar abrindo

mão do poder de fiscalizar

com todo rigor os cartões”,

cobrou o parlamentar, que considera “vergonhosa”

a omissão do banco. Para ele, o setor

precisa ser regulamentado porque hoje

existem mais de 500 milhões de cartões de

crédito em circulação no país.

“A clientela é tão grande quanto a lucratividade

das operadoras, mas há um flagrante

desrespeito aos direitos dos consumidores”,

afirmou Dimas, ao manifestar

apoio à PFC (Proposta de Fiscalização Financeira

e Controle) em tramitação na Comissão

de Defesa do Consumidor para regulamentar

o setor de cartões.

CAIXA PRETA

Segundo Dimas Ramalho, pela PFC o

TCU (Tribunal de Contas da União) poderá

abrir a caixa preta das operadoras de todos

os cartões de crédito, sobretudo em relação

às taxas de juros cobradas e o cumprimento

das normas determinadas pelo

CMN (Conselho Monetário Nacional).

Para esclarecer dúvidas,

o consumidor deve entrar

em contato com o CODECON,

pelo telefone 3331 5534,

na Av. Duque de

Caxias, 242, Centro


Ação

SEBRAE CRIA CURSOS E OFICINAS PARA

MOSTRAR AS VANTAGENS DA INTERNET

Como usar a internet para

melhorar a gestão de

negócios? O SEBRAE a partir

de agora, dá todas as dicas

através de arrojado projeto

anunciado pelo seu gerente

regional, Fábio Bonassi.

Em junho, o SEBRAE passou a disponibilizar

para empresários e candidatos a

empreendedor de todo o País, a versão online

de um curso que ensina como utilizar

a internet para que a empresa possa prosperar.

São 16 horas de aulas divididas em

quatro módulos.

Segundo Fábio Ângelo Bonassi, gerente

regional do SEBRAE, a outra novidade

que o SEBRAE traz para os empreendedores

são três oficinas, disponíveis

nas unidades estaduais do próprio

SEBRAE que abordarão “Como criar um

site de sucesso”, “Como usar um blog para

sua empresa” e “Como abrir uma loja virtual”.

As palestras podem ser assistidas presencialmente

ou à distância por vídeo via

TV Sebrae e Portal Sebrae, comenta o gerente

da unidade. As oficinas têm um conteúdo

prático que pode ser aplicado ime

diatamente ao negócio. Os participantes

aprenderão a criar blogs, sites e lojas virtuais

com muita facilidade.

Tanto o curso quanto as oficinas, integram

o conjunto de soluções “Internet para

Pequenos Negócios”, desenvolvido pelo

SEBRAE. O público-alvo são empreendedores

e empresários de qualquer ramo

de negócio, com pouca ou nenhuma experiência

no uso da internet. Fábio Bonassi

lembra que os interessados podem fazer

as inscrições gratuitamente pelo site

www.sebraesp.com.br

O objetivo é mostrar para os empresários

que a internet é uma ótima ferramenta

para ampliar sua lista de contatos,

Fábio Bonassi,

gerente regional

do SEBRAE

estruturar o relacionamento com o cliente,

divulgar e promover vendas e melhorar

as gestões administrativas, financeiras

e de pessoas. “São temas modernos extremamente

importantes para empresas de

serviços e comércio varejista”, garante Fábio

Bonassi.

Até o final do ano, o SEBRAE pretende

criar mais três oficinas para auxiliar os proprietários

de pequenas empresas a fazer busca

na internet, anunciar em site de vendas e

usar as redes sociais para potencializar os negócios.

Atualmente o SEBRAE tem mais

de 20 cursos on-line que exploram temas como

planejamento, finanças, marketing, atendimento,

vendas e empreendedorismo. Os

cursos são sempre gratuitos e possuem tutores

para acompanhar os inscritos.


Boletos

UM FIM PARA A TAXA DE EMISSÃO

Empresas fornecedoras de

produtos ou prestadoras de

serviços estão proibidas de

cobrar taxa pela emissão de

carnês ou boletos bancários

no Estado de São Paulo.

O presidente da Associação Comercial,

Renato Haddad, está alertando os comerciantes

para a Lei Estadual que proíbe

a cobrança por emissão de boletos bancários.

Segundo ele, a determinação é válida

para todas as atividades comerciais e os

serviços do Estado de São Paulo. “A multa

pode chegar a R$ 6 milhões”, disse Renato

Haddad preocupado com a questão, que

pode prejudicar o empresariado.

O texto original mostra que a fiscalização

do cumprimento da regra será de incumbência

da Fundação de Proteção e Defesa

do Consumidor (Procon-SP), segundo

o qual a multa por infrações pode variar

de R$ 405 até R$ 6 milhões, como previsto

no Código de Defesa do Consumidor

(CDC). A taxa em questão varia, mais ou

menos, de R$ 1 a R$ 4. A sua cobrança já

foi proibida nos serviços bancários por resolução

do Banco Central (BC), publicada

há dois anos. Mas com a promulgação da

nova lei, todas as atividades comerciais e

os serviços ficam proibidos de praticá-la.

“A lei vale inclusive para os boletos já emitidos”,

ressaltou Renato. “O consumidor

deve pagar apenas o valor da dívida, não a

taxa cobrada pela emissão”, explicou.

acatados pelos órgãos de defesa do Consumidor

local (CODECON), com a notificação

da empresa reclamada para os devidos

esclarecimentos e tentativa de conciliação

no âmbito administrativo. “Sempre que necessário,

os processos devem ser encaminhados

para sanção administrativa”, afirma

o gerente.

“Ressaltamos que a lei n° 14.463 não

se restringe aos bancos e instituições financeiras,

mas abrange, indiscriminadamente,

todas as cobranças decorrentes de

qualquer tipo de relação de consumo”,

completa João Paulo.

Renato lembra que a cobrança da taxa

do boleto já era proibida tanto pelo CDC

quanto pela lei 10.406/2002, constante do

Código Civil, que já previam que a única

obrigação do devedor é o pagamento da dívida

contraída. “São leis genéricas, que a

partir de agora, a lei estadual tornou específica.

A proibição fica mais clara”, disse o

dirigente da associação comercial ao chamar

a atenção dos lojistas.

Para ele, esta é uma situação que vale

tanto para o lojista, quanto para o consumidor.

“Os comerciantes recebem, em

grande quantidade, cobrança bancária dos

fornecedores, daí a necessidade de se prestar

atenção se está havendo a cobrança indevida.

Por outro lado, o comerciante não

deve repassar a cobrança para o consumidor,

pois da mesma forma que não devemos

aceitar que façam com a gente, não devemos

fazer com os consumidores”, completou

Renato Haddad, presidente da

ACIA.

CODECON EM ARARAQUARA

Segundo o gerente do CODECON de

Araraquara, João Paulo Nascimento, os casos

de descumprimento à Lei, devem ser

Para muitos, a

taxa cobrada

se transformava

em verdadeiro

pesadelo


sindicatoruralararaquara.com.br

sind_rural@uol.com.br

ARARAQUARA

Informações:

Av. Feijó, 87

3336 7547

UMA FLORESTA DE EXPERIÊNCIA

Depois de ganhar 28 anos de experiência na área florestal,

trabalhando em duas grandes empresas do setor, Mário

Correa de Oliveira resolveu mudar o rumo de sua vida.

Em 1998, as empresas em que trabalhava

passavam por um processo chamado

na época de “reengenharia”, que tinha como

um dos objetivos eliminar a ociosidade

dentro das empresas. “Consertaram

muita coisa, mas também disponibilizaram

no mercado muita gente preparada e

com talento empreendedor, na maioria dos

casos escondido pelas diversas camadas

de hierarquia existente nas empresas”, explica

Mário Correa de Oliveira. Logo depois,

começou o período de terceirização.

Então ele pensou: “Porque eu não posso

ser um terceiro e deixar de ser um assalariado”

e foi exatamente isso que resolveu

fazer: abrir a própria empresa, a Attaera

Florestal e Agrícola, formando uma parceria,

que dura 12 anos, com um ex-colega

de trabalho, Reginaldo Ferreira Lima, que

também trouxe consigo todo aprendizado

adquirido. “Quando achamos que tudo está

perdido surge a grande oportunidade da

nossa vida”, destaca.

A empresa iniciou com nove funcionários

e uma Kombi para transportá-los. A

única atividade planejada era combater formigas

em plantações de eucalipto. “Mas,

como oferecíamos um grande diferencial

ao cliente, o de eliminar os formigueiros e

não apenas matar as formigas, cuidávamos

muito bem dos nossos colaboradores

do campo, utilizávamos produtos que provocavam

menor impacto possível ao meio

ambiente e acreditávamos muito no que fazíamos

e começamos a crescer rapidamente”,

conta o empreendedor.

Em apenas três anos, Mário e seu sócio

Reginaldo chegaram a ultrapassar mil fun-


SINDICATO RURAL

Reginaldo Ferreira Lima

e Mário Correa de Oliveira,

sócios e proprietários

da Attaera Florestal

e Agrícola

cionários e cerca de 70 tratores (próprios e

locados) e expandiram os serviços prestados,

abrangendo todas as etapas de cultivo

de eucalipto. “Passamos a preparar o solo,

fazer as calagens, adubações, irrigações,

plantios, controles de plantas daninhas e

pragas em geral”, explica Mário.

Atualmente, a empresa tem 350 funcionários

e aproximadamente 40 tratores.

“Com a crise de 2008, nós tivemos que diminuir

nossa equipe. Mas percebemos que

o resultado é melhor quando a estrutura da

empresa é enxuta”, afirma Mário.

Para garantir a qualidade do serviço

prestado e a segurança dos trabalhadores,

o empreendedor investe bastante na formação

de seus funcionários: “Todos eles

são treinados e certificados pelo

SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem

Rural) e têm em sua grade, treinamentos

e reciclagem para

todas as atividades

que executam”.

A Attaera Florestal e

Agrícola tem sede em

Ibaté e Mogi-Guaçu e

atende clientes do país

inteiro. “Já tivemos contratos

em quatro estados,

Paraná, Mato Grosso,

São Paulo, Minas Gerais e Amapá. Nossos

clientes em potencial são as grandes

empresas do setor florestal e também atendemos

pequenas propriedades”, afirma.

Para o futuro, Mário e seu sócio não têm

planos de aumentar a equipe, mas visam focar

as atividades mecanizadas e veem o estado

do Tocantins com muitas oportunidades.

O empresário ressalta que ter seu próprio

negócio apresenta mais vantagens do

que desvantagens. “Não apenas pelo que

passamos a oferecer a nossa família. Temos

também muita satisfação em plantar e ver

crescer uma floresta inteira e saber que ajudamos

no sustento de 350 famílias”. Lógico

que há também desvantagens. “É preciso lidar

com a vaidade das pessoas, com clientes

exigentes, outros inadimplentes. Por esse lado,

é necessário cautela, pois estamos sempre

apreendendo”, confessa.

Depois de tantos anos de experiência,

o empreendedor dá cinco conselhos primordiais

para quem quer abrir uma empresa

bem sucedida:

1° Na hora de escolher o ramo dos negócios,

o mais importante não é optar apenas

pelo que gosta de fazer, mas sim pelo

que se tem consciência que sabe fazer de

melhor.

2° É sempre mais fácil alcançar seu objetivo

se estiver de mãos dadas com um

grande parceiro (sócio).

3° Brigue por tudo com seu sócio,

ideais, metodologia, técnicas, conceitos,

mas nunca deixe o dinheiro ser o ponto de

discórdia (lealdade acima de tudo).

4° Conheça muito bem seus clientes,

para saber em quem confiar.

5° Nunca se esqueça: os maiores patrimônios

da empresa são os funcionários,

não as máquinas.

“Se o empresário seguir esses cinco

conselhos básicos, terá grande chance de

alcançar sucesso”, garante Mário.

CURSOS PARA JULHO/2011

APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS

COM TURBO PULVERIZADOR

11/07 até 13/07 e 14/07 até 16/07

APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS COM

PULVERIZADOR COSTAL MANUAL

18/07 até 20/07

21/07 até 23/07

25/07 até 27/07

28/07 até 30/07

Fases do plantio do eucalipto

ÉTICA NAS RELAÇÕES PESSOAIS

E DE TRABALHO

20/07 e 21/07

JOVEM APRENDIZ RURAL (MÓDULO IV)

08/07 até 19/08

TURISMO RURAL

MEIOS DE HOSPEDAGEM (MÓDULO V)

25/07 até 27/07

CULINÁRIA REGIONAL

04/07 até 05/07

1- Controle das formigas

2- Calagem

3- Controle químico total

4- Subsolagem adubação de base

5- Marcação de covas

6- Controle das formigas repasse

7- Plantio (com gel)

8- Irrigação

9- Controle químico na linha (PRÉ)

10- Controle das formigas ronda

11- Replantio

12- Controle químico na linha 1

13- Controle químico na linha 2

14- Adubação de cobertura

15- Controle químico de entrelinha 1

16 - Controle químico de entrelinha 2

A ATTAERA oferece todas as atividades. O custo médio por alqueire é de

aproximadamente 6 mil reais. Para mais informações ligue: (16) 3343-1036

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

DE TRATORES AGRÍCOLAS

04/07 até 08/07 e 11/07 até 15/07

REALIZAÇÕES:

Coordenador Senar/SP Araraquara:

Mário Roberto Porto


Entrega do melhoramento se deu em meio às comemorações da

Semana do Meio Ambiente em Santa Lúcia

Região

Júnior trabalhando na construção de uma cidade mais justa, mais

humana e com muito mais qualidade de vida.

Escolares acompanharam o

evento na Praça Padre Patella

PREFEITO JÚNIOR INAUGURA ESTAÇÃO DE

TRATAMENTO DE ESGOTO EM SANTA LÚCIA

Destacando o trabalho do

deputado estadual Roberto

Massafera como um dos

principais articuladores para

a implantação da ETE em

Santa Lúcia, o prefeito

Antônio Carlos Abuabud Jr.

mostrou na solenidade de

entrega do melhoramento,

a seriedade da administração

e a ousadia em possibilitar

melhoria na qualidade de

vida do seu povo.

No dia 8 de junho, o prefeito de Santa

Lúcia, Antonio Carlos Abuabud Júnior e o

vice Luizinho, juntos com o secretário de

Saneamento e Recursos Hídricos, Edson

Giriboni, e o Superintendente do Departamento

de Águas e Energia Elétrica

(DAEE), Alceu Segamarchi Jr., inauguraram

a Estação de Tratamento de Esgotos

na cidade. Com o início da operação da estação,

Santa Lúcia deixa de lançar seus

esgotos sem tratamento no córrego Ponte

Alta, afluente do Ribeirão Rancho Queimado,

da bacia do Mogi, sendo uma das

mais importantes obras da atual gestão.

O sistema permitirá o tratamento de

100% do esgoto doméstico do município,

contribuindo para a preservação dos mananciais

e do meio ambiente e assegurando

mais saúde e qualidade de vida para a

população.

Para a conclusão das obras, que começaram

em junho de 2009 e finalizadas em

dezembro de 2010, foram investidos

R$ 2,4 milhões.

A ETE faz parte do programa Água

Limpa, criado em 2005, por meio de uma

ação conjunta da Secretaria de Saneamento

e Recursos Hídricos do DAAE e Secretaria

da Saúde, com o objetivo de implantar

sistemas de tratamento de esgotos em

municípios com até 50 mil habitantes não

Mensagem do vereador Reginaldo Amaro

Vereador Milton Cerqueira Leite


AS ETAPAS REALIZADAS PARA QUE

SANTA LÚCIA TIVESSE A ESTAÇÃO

DE TRATAMENTO DE ESGOTOS,

INVESTIMENTO DE DOIS MILHÕES

E MEIO DE REAIS

Autoridades reunidas após a cerimônia

para foto histórica na praça

atendidos pela SABESP.

No cerimonial de inauguração, realizado

na Praça Padre Patella, o prefeito Antonio

Carlos Abuabud Junior destacou a importância

da ETE para a saúde dos cidadãos.

“Esta obra faz parte da luta pela qualidade

de vida em Santa Lúcia e nos coloca no

rumo para o desenvolvimento”, afirmou.

Ele lembrou com muito entusiasmo o início

dos trabalhos dois anos atrás e ressaltou o

importante papel do deputado estadual Roberto

Massafera: “Desde o começo o deputado

Massafera esteve acompanhando e nos

ajudando e a obra devemos a ele e ao Governo

do Estado”, arrematou.

O secretário Giriboni disse que o município

deu um grande passo para preservar

o meio ambiente.“São Paulo caminha para

completa conscientização ambiental e Santa

Lúcia dá sua contribuição para um Estado

Verde”, garante.

Para finalizar a entrega do melhoramento,

o Padre José Roberto enfatizou a

importância da conscientização ambiental

e abençoou a nova obra, destacando o papel

do Poder Público, que segundo ele, sabe

da importância de se garantir bom futuro

para a humanidade.

Massafera tem seu nome pontuado no

desenvolvimento de Santa Lúcia

A UNIÃO DE TODA COMUNIDADE

Durante a solenidade de entrega da Estação de Tratamento de Esgoto em Santa Lúcia,

foram mencionadas várias obras realizadas, bem como alguns projetos que serão

executados no município.

- Asfaltamento de 100% das vias públicas

- Recapeamento de 80% das ruas e avenidas

- Construção do aterro sanitário

- Fundação da emissora de rádio comunitária, a Rádio Progresso.

- Construção do Portal de acesso a cidade no bairro Nova Santa Lúcia.

- Reforma da Praça Padre Patella, onde foram investidos 293 mil reais.

- Até julho o novo velório municipal será entregue.

- Dentro de 30 dias será licitada a obra para construir a Central da Reciclagem, em que

serão investidos 400 mil reais, através da Funasa.

- Em breve serão entregues as duas quadras externas do Ginásio José Augusto Stuchi e

da Escola Padre Gregório, agora cobertas.


Em Foco

FÁBIO SANTIAGO É REELEITO E COMEÇA A

PROJETAR O CENTENÁRIO DA BENEFICÊNCIA

Ao assumir em 1995 a

presidência da Beneficência

Portuguesa, o advogado

Fábio Santiago tinha um

sonho: expandir o hospital e

humanizar toda espécie de

tratamento para justificar os

princípios que levaram um

grupo de portugueses a

fundar uma casa de saúde.

Hoje é um dos hospitais que

mais cresceu no País.

Dia 11 de junho. Uma hora depois de

ser reeleito presidente da Beneficência

Portuguesa de Araraquara pela nova vez

consecutiva, o neto de portugueses, Fábio

Donato Gomes Santiago, não conseguiu

segurar as lágrimas: a emoção parecia resgatar

palavras e imagens que ele sempre

ouviu do avô Fortunato, um dos fundadores

do hospital e do pai Fábio Gomes Santiago.

Daí seu comentário: “Na qualidade

de presidente da Beneficência Portuguesa

de Araraquara, sempre procurei levar

adiante a missão a mim confiada através

de um legado de honradez e trabalho, herança

do meu avô, que foi um fundadores

do hospital e também do meu pai, que também

durante boa parte da sua vida dispensou

à instituição, carinho e dedicação especiais.

Sou sabedor do peso da responsabilidade

que repousa sobre meus ombros”,

disse ele, após o presidente da assembleia

Mário Joel Malara, anunciar a reeleição de

Fábio Santiago e a formação do novo Conselho

Deliberativo da irmandade.

INESQUECÍVEL TRADIÇÃO

Caminhando para completar em 2014

seu centenário, a Beneficência Portuguesa

conta em seu quadro com cerca de 200

associados. São eles que elegem o presidente

e o seu conselho. Desses quase 100

anos, pelo menos 18 pertencem ao atual

presidente que escreve assim uma passagem

histórica pela irmandade, quase que

impossível de ser transposta. Em sua trajetória,

há um fogão de lenha como divisor

de águas, pois foi assim que ele encontrou

o hospital em 1995, quando eleito pela primeira

vez. Cada presidente, comenta Fábio,

administrou o hospital dentro das condições

existentes na sua época. Temos que

respeitar o trabalho e a dedicação de cada

um deles, completa.

Waldemar de Santi, o inesquecível prefeito

da cidade, compareceu ao salão nobre da

Beneficência Portuguesa para votar

Fábio Santiago inicia seu nono mandato,

fato histórico para o hospital e a cidade

Hoje, porém, quem é que se dá ao luxo

de ter um eleitor como Waldemar de Santi?

E Fábio Santiago tem. Prefeito em nossa

cidade por três mandatos, De Santi reconhece

a importância do hospital em sua vida,

como pessoa e político. Ao votar comentou:

“Cumpro meu dever como associado

dessa instituição”. Ao mesmo tempo,

dezenas de irmãos iam surgindo, convictos

de que o sonho e o ideal de antigos

portugueses, firmavam-se de maneira real

em meio aos avanços da tecnologia que

consolida a Beneficência como um dos melhores

hospitais do país.

Waldemar Gouveia

José Ferraz José E. F. Branco Eizi da Cruz Ferraz Rosana Coelho José Antônio Santos


José Marques Navarro Filho, Padre Bento, Maria do Carmo Gomes Nunes, João de

Andrade, Fábio Santiago, Natalina Lopes Correia Leite, José Fernandes de Freitas Filho,

Jacyntho Affonso, Neide Maria Boqui Rodrigues dos Santos e Rosana Cláudia Leite

Coelho, reunidos após a eleição realizada no salão nobre da Beneficência

O HOSPITAL

Em seus 16 anos de mandato, a atual diretoria

sempre demonstrou competência

em suas ações: elevou o patrimônio do hospital

de R$ 4 mi para R$ 22 mi; o espaço físico

que era de 6 mil metros quadrados hoje

chega aos quase 12 mil metros quadrados.

Fábio Santiago também lembra com

muito carinho que em 1995, eram 250 funcionários,

hoje são 490.

Graças aos cursos realizados na Fundação

Getúlio Vargas e Faculdades COC

de Ribeirão Preto, onde obteve conhecimentos

que se agregam à experiência profissional,

Fábio conseguiu posicionar a

Beneficência entre os 80 Melhores hospitais

do País e num momento de crise da Saúde

no Brasil, fez o hospital fechar seu balanço

financeiro com superávit, o que mostra

a eficiência do trabalho. Além disso, levou

a Benemed a ser um dos mais prósperos

e qualificados planos de saúde do interior,

hoje com quase 35 mil vidas, resultado

positivo que comemora com seus compa-nheiros

de diretoria.

“A Beneficência Portuguesa

tornou-se em hospital modelo”.

Fábio Santiago

solicitou que o

advogado Mário

Joel Malara

dirigisse a

assembleia,

secretariado por

Regina Santiago

e José Marques

Navarro Filho

Abertura da assembleia no Salão Nobre

A NOVA DIRETORIA DA BENEFICÊNCIA

Diretor Presidente:

Vice Presidente:

1ª Secretária:

2ª Secretária:

1° Tesoureiro:

2° Tesoureiro:

Diretor de Patrimônio:

Diretora Social:

Diretora da Benemed:

Nelson Quental, o mais antigo conselheiro

da Beneficência Portuguesa, foi recebido

pelo presidente da Beneficência; com 90

anos de idade, ele sempre fala do seu amor

pela irmandade, o que é observado com

respeito e carinho por todos aqueles que

aprenderam a admirar o hospital

Fábio Donato Gomes Santiago

João de Andrade

Neide Maria Boqui Rodrigues dos Santos

Maria do Carmo Gomes Nunes

Jacyntho Affonso

José Antônio dos Santos

José Fernandes de Freitas Filho

Rosana Cláudia Leite Coelho

Natalina Lopes Corrêa Leite

Elza F. Andrade

Onófrio João de Mori

Adriana Affonso José M. Navarro F° Vilma F. F. Santana Natalina Leite Neide B. R. Santos João de Andrade


Dia do Bombeiro

Só em 2011 foram

1841 chamados para

atendimento em

nossa cidade

AH, ESSES NOSSOS HERÓIS...

Mais que apagar incêndios, os bombeiros hoje salvam vidas

de suicidas e feridos em acidentes. Só no ano passado em

Araraquara, foram 1658 resgates.

2 de Julho. O dia é do Bombeiro, mas

nada muda na rotina deles em Araraquara,

mesmo sendo um sábado. O dia é

normal. Chamadas, saídas, sirenes. Tudo,

diz o major Cássio Augusto Amaral, comandante

do 9° Grupamento de Bombeiros,

se mistura com coragem, bravura, determinação

e a ousadia desses profissionais.

Para homenageá-los

em todo 2 de julho, foi criado

no Brasil o Dia do Bombeiro.

A história conta que o

primeiro grupamento destinado

a combater incêndios

só veio a existir, em

564 a.C., na China. Em Roma,

o imperador Augusto

criou a primeira brigada

de incêndios em 24 a.C.,

formada por soldados e escravos.

O primeiro corpo de

bombeiros militar do mundo

surgiu 30 anos depois,

também em Roma, composto

por mais de 8 mil

profissionais. Este modelo

permaneceu até o fim da Idade Média,

quando começaram a aparecer os bombeiros

modernos. Em 1851 foi criado o primeiro

Corpo de Bombeiros profissional

em Berlim, Alemanha. Já no Brasil, o Corpo

de Bombeiros Provisório da Corte, foi

estabelecido em 1856, baseado em um modelo

francês, utilizado por Napoleão no século

XIX. Hoje, chama-se Corpo de Bombeiros

Militar do Estado do Rio de Janeiro

(CBMERJ).

Em Araraquara, o primeiro Posto de Bombeiro

foi criado em 1950, na Rua Padre Duarte,

esquina com a Sete de Setembro, antigo

prédio do Centralizado da Prefeitura. Desde

então, eles dedicam a vida a apagar incêndios,

salvar vidas de suicidas e feridos em

acidentes.

Segundo o major Cássio,

em 2010, o Corpo de

Bombeiros da cidade

atendeu 1143 ocorrências

de incêndios, fez

1234 salvamentos, 1658

resgates e 379 auxílios

ao público. Em 2011, até

o mês passado, foram

atendidas 1841 ocorrências.

Paralelamente, os

bombeiros realizam programas

educacionais e

sociais como o Programa

Bombeiro nas Escolas,

que ensina as atividades

de primeiros socorros

aos alunos do 9°

ano do ensino fundamental,

o SOS Bombeiro no Resgate da Cidadania,

que oferece reforço escolar, atividades

físicas e alimentação para 60 crianças

carentes e a Campanha Bombeiro Sangue

Bom, realizada em julho, em que os bombeiros

doam sangue e incentivam a população

a doar também. “Temos uma enorme satisfação

em ajudar o próximo!”, finaliza Cássio.

Major Cássio Augusto Amaral


Ginastrada Mundial

MALAS PRONTAS E LÁ VAI A

NOSSA SELEÇÃO PARA A SUÍÇA

Henrique Saniotto leva sua

equipe de ginástica artística

para representar o Brasil

numa das mais importantes

competições mundiais, este

ano com sede na Suíça.

Já com os pés na significativa World-

Gymnaestrada (ginastrada mundial), que

acontece em Lausanne na Suíça, do dia 10

a 16 de julho, o professor Henrique Saniotto

respira o ar de dever cumprido. A seleção

foi realizada em São Bernardo do

Campo no começo do ano, quando 1500

atletas participaram e apenas 480 foram

classificados. “De Araraquara e Matão, 18

de nossos alunos foram escolhidos, mas como

estamos coligados com a equipe de

Aracaju, totalizamos 30 atletas”, afirma

Henrique Sanioto, técnico e coordenador

da equipe.

Desde 1986, com exceção do período

de 2000 a 2008, a equipe de Ginástica Fundesport,

por meio dos projetos Escolinha

de Esportes, Fundo Social de Solidariedade,

Programa de Interação AABB Comunidade,

Associação Cultural Ary Luiz

Bombarda, Casa da Criança e Coral Sou

da Paz, atende crianças, adolescentes, adultos

e idosos que buscam novas perspectivas.

“Mais do que oferecer aulas, damos

apoio, carinho, atenção e oportunidade para

estudarem, se apresentar em grandes

eventos internacionais e, dessa forma, crescerem

na vida”, diz o treinador.

Raphael de Godoy Fernandes, de 16

anos, é uma dessas revelações. Entrou para

a equipe em setembro de

2010 e já fará sua primeira

viagem internacional.

“Estou muito feliz! Espero

atender a expectativa de todos”,

revela ansioso.

Everton Caldas também

segue para o evento

pela primeira vez e acredita

que a viagem é uma ótima

oportunidade para seu

futuro. “Quero me dedicar

à ginástica; pretendo cursar

Educação Física e ser

técnico”, assegura.

Henrique

Saniotto,

outra vez

na Europa

Equipe coordenada por Henrique Saniotto - orgulho para a nossa cidade

Se o atleta se dedicar, com certeza terá

grande chance de alcançar o sucesso. “Hoje

temos aproximadamente 500 atletas que

contam com nosso apoio. Muitos deles ganham

bolsa de estudos, fazem faculdade,

participam de apresentações internacionais

e acabam se tornando bons técnicos

ou trabalhando em grandes eventos internacionais”,

relata Saniotto. Ele diz ainda

que muitos atletas que começaram treinando

em Araraquara, hoje, se apresentam

no Cirque Du Soleil, Transatlânticos, Parques

Temáticos, Produções da Disney e da

Brodway.

Os casos de Max Oliveira e Juliana Desidério,

comprovam isso. Ela começou a

praticar ginástica com 8 anos de idade, participou

de várias apresentações

internacionais, se

formou em Educação Física,

passou duas temporadas

na China, fez parte do

grupo de dançarinas do

cantor Daniel e da dupla

Guilherme e Santiago. Hoje,

é técnica da equipe de

Ginástica Fundesport e

vai começar pós-graduação

em educação infantil.

Max de Oliveira veio

de uma família humilde,

que enfrentava dificuldades

e graças a ginástica, se classificou para

três mundiais; se formou no Raça Centro

de Dança em São Paulo, participou de cinco

musicais da Brodway, trabalhou no Royal

Caribbean e, já está contratado para fazer

a apresentação Miss Saigon na Holanda.

“Eu era uma criança traumatizada.

Meus pais se separaram e meu irmão é dependente

químico. A ginástica foi tudo pra

mim”, confessa Max.

Exemplos assim servem para valorizar

o trabalho de Henrique Saniotto, que

através da ginástica artística, possibilita

que os sonhos de muitas crianças se transformem

em realidade.

Meninos e meninas campeões na ginástica

e na vida


Com a mão na massa

PANIFICADORES COMEMORAM DATA

EM MEIO AO AVANÇO DA TECNOLOGIA

As sessenta panificadoras existentes na cidade, ainda que

pressionadas pelo poder dos grandes supermercados,

sobrevivem com um trabalho diário que vai do centro para

a periferia à custa ainda, de um romantismo ou da exigência

de equipamentos sofisticados.

Maria do Carmo Caldeira Ruffino é

proprietária de uma panificadora; paralelamente,

é presidente do Sindicato da

Indústria da Panificação e Confeitaria de

Araraquara e Região. Em junho, ao falar

da sua profissão e do comércio foi clara:

“A arte de fazer pão, mesmo com avanço

tecnológico e a industrialização, nunca

perdeu seu encanto e romantismo”. E completou:

“Na atividade de padeiro, como na

de empresário da panificação, segue somente

aquele que se dedica, que gosta e

que exerce seu trabalho com muito amor.

Os panificadores chegam a trabalhar 20 horas

por dia de segunda a segunda, sem domingo,

feriado, deixando de lado a família

e o lazer. Só permanece quem gosta muito”.

Falando como dirigente classista, Maria

do Carmo mostra seu respeito à profissão:

“A panificação é uma das atividades

mais importantes para a economia do país.

São milhares de empresas que contribuem

para a movimentação de riquezas e que geram

milhões de empregos diretos e indiretos”.

Alguns fatores contudo, contribuíram

para que as padarias não sofressem grande

impacto quando os supermercados passaram

a produzir e vender pães. A alternativa,

segundo ela, foi a de fazer o mesmo, aumentar

o leque de vendas com produtos diferenciados

e terceirizados. A isso, juntouse

a relação familiar que as padarias sempre

tiveram com os consumidores, reforçando

a fidelidade. A estratégia deu certo e

Maria do Carmo Ruffino, presidente

do Sindicato da Indústria da Panificação

e Confeitaria de Araraquara

o temor pelo fechamento de padarias já

não existe mais por conta disso.

Maria do Carmo trabalha no ramo desde

1987; doze anos depois fundou-se o sindicato

graças a Ivo Dall’Acqua e ela foi escolhida

para presidí-lo: “Meus objetivos

sempre foram lutar em prol da categoria,

tentando unir os panificadores, para que

cresçamos juntos, e mostrar que sozinhos

somos fracos, mas que unidos podemos tudo”,

completa.

Para combater os supermercados,

as padarias passaram a diversificar

seus produtos

Padaria do Lima, no Carmo, fundada em

1951, uma das mais antigas e tradicionais

da cidade


Reforma

MERCADO ESTÁ

DE CARA NOVA

Depois

Antes

Uma outra roupagem. É assim

que Emerson Fabiano Leite,

define o programa de reforma

executado para que o Mercado

Municipal tivesse uma

apresentação condizente

com sua história comercial

de 50 anos.

Eleito síndico em dezembro do ano passado,

Emerson Fabiano Leite tinha um plano:

revitalizar um dos mais importantes

centros comerciais da região. O Mercado

Municipal apresentava rachaduras, infiltrações

e pintura desbotada. O projeto idealizado

recebeu então: pintura, paisagismo,

troca de calhas e telhas, até mesmo a instalação

de câmeras de segurança. “Em seis

meses, conseguimos fazer a pintura da fachada

do prédio, reformular o sistema de

limpeza interna para deixar os banheiros

utilizáveis, trocar a rede hidráulica e a rede

elétrica da administração”, diz Emerson,

satisfeito com a nova roupagem dada ao

“mercadão”. Além disso, criou-se novo

paisagismo na entrada, novas lixeiras, 25

novas lâmpadas, uma caixa d’água de cinco

mil litros que substituiu a antiga de concreto,

novas calhas e telhas na frente e na

lateral direita do imóvel, para acabar com

as infiltrações. Outra novidade são as 12

câmeras de vigilância instaladas no prédio,

com monitoramento 24 horas que armazenam

as gravações no computador.

“As câmeras garantem mais segurança aos

Emerson,

síndico do

Mercado

Municipal

comerciantes e aos clientes do mercado”,

destaca Emerson.

Ainda este ano, o síndico pretende terminar

a pintura externa e instalar rufos e calhas

em volta de todo o prédio para acabar

com as infiltrações e corrosões de estruturas

metálicas. “No próximo ano quero providenciar

a troca do piso interno e externo

do Mercado”, diz o síndico.

A verba utilizada na reforma é paga pelos

comerciantes do local. De todo o dinheiro

do condomínio arrecadado mensalmente,

sobram apenas R$ 2.000 por

mês para a reforma.

Apesar das melhorias, o mercado encontra

dificuldade para atrair um número

maior de comerciantes e empresários. “Não

conseguimos atrair o público para o mercado.

O Secretário da Agricultura, Ronaldo

Napeloso, tem a intenção de instalar o restaurante

popular, criando uma área de alimentação

no Mercado. Mesmo com essas

dificuldades, Emerson garante que não vai

desistir de transformar novamente o Mercadão

em um grande centro de comércio.

HISTÓRIA

O mercado foi construído no fim da década

de 50 para reunir em um só ambiente

vários estabelecimentos comerciais hortifrutigranjeiro.

Na época, as feiras da cidade

foram proibidas para que a população

adquirisse o hábito de comprar frutas, verduras

e mantimentos no Mercadão. Além

disso, a única recebedoria de conta de

água do município foi instalada dentro do

prédio, atraindo ainda mais clientes.

Esses fatores garantiram grande movimento

ao Mercadão, que se tornou um dos

principais pontos comerciais da cidade. Com

o tempo, o comércio dos bairros e do centro

da cidade cresceu, surgiram os supermercados

e os shoppings centers e com isso o movimento

diminuiu muito. Dessa forma, o mercado

não recebeu mais investimentos nem reformas

e ficou abandonado por muito tempo,

até receber essa revitalização.


CIESP LANÇA A EDIÇÃO DO PRÊMIO

REGIONAL NA INDÚSTRIA 2012

Parceria renovada com a

Premium Consultores

proporcionará auditoria aos

participantes.

A Diretoria Regional do CIESP em

Araraquara e a Premium Consultores Associados

lançou, em junho a edição do Prêmio

Regional da Indústria 2012, dado o

grande sucesso ocorrido na primeira versão

no último mês de maio. Em decorrência

do Dia da Indústria, foi realizado um

jantar no Bazuah Eventos que reuniu o setor

industrial cuja programação revelou as

empresas ganhadoras e os destaques em

vários quesitos definidos pelo G.Q.C. -

Grupo de Qualidade e Competitividade ligado

ao CIESP Araraquara.

O Prêmio Regional da Indústria foi

idealizado para avaliar as Indústrias e Prestadores

de Serviços por meio de auditorias

que seguem critérios desenvolvidos pelo

G.Q.C. nas áreas de qualidade, competitividade,

meio ambiente, saúde e segurança

e responsabilidade social. Além da certificação

aos melhores colocados, a iniciativa

visa também divulgar por meio de campanha

publicitária os vencedores; fornecer à

empresa participante uma visão externa e

imparcial da adequação de sua empresa

aos requisitos por meio do relatório de

auditoria; incentivar a adoção de sistemas

de gestão da qualidade, meio ambiente,

saúde e segurança e responsabilidade social

e fortalecer a imagem das empresas

participantes perante os clientes, a comunidade

e o governo.

A premiação (ouro, prata e bronze) leva

em consideração a somatória total dos

critérios de avaliação multiplicados pelo

“peso” atribuído pelo Grupo de Qualidade

e Competitividade - G.Q.C na formação

do Ranking Geral, de acordo com a definição

do porte da empresa concorrente. Para

o Destaque G.Q.C, a premiação leva em

consideração a somatória individual dos

critérios de avaliação (por categoria) multiplicados

pelo “peso” atribuído pelo

G.Q.C e premiará a empresa melhor colocada

em cada quesito.

As adesões já podem ser realizadas no

CIESP com a possibilidade de uma agenda

pré-definida para as auditorias, que deverão

ocorrer durante o 2º semestre de 2011 e o 1º

semestre de 2012, além da facilidade no pagamento.

A premiação ocorre no dia 25 de

maio do ano que vem, em evento alusivo ao

Dia da Indústria, em jantar comemorativo

organizado pela Diretoria do CIESP local.

A iniciativa tem o apoio do SESI, SENAI,

SEBRAE, SINCOMÉRCIO, Paulista Jr. da

UNESP e da imprensa a exemplo da Revista

Comércio & Indústria.

Serviço:

Prêmio Regional da Indústria 2012

Inscrição: A partir de julho 2011

Informações e inscrições:

Ciesp Araraquara - Rua Padre Duarte, 151

Fone: (16) 3322-1339

DIA DA INDÚSTRIA

O Dia da Indústria sempre foi marcado pelas homenagens ao

setor que muito tem a comemorar, dado a importância e por tudo

aquilo que a indústria representa na economia regional e no desenvolvimento

do País. Nosso parque industrial cresce a cada dia

e nossa região vem despontando entre as que mais exportam no

Estado de São Paulo e geram emprego. Estamos entre as seis regiões

exportadoras dentre as 39 regiões paulistas que compreendem

as diretorias do CIESP, e nosso número de postos de trabalho

teve crescimento na ordem de 8,89%, o que significou um acréscimo

de aproximadamente 5.100 postos de trabalho, ficando na

3ª posição do Estado”.

Carlos Aiello (Gerente Regional do CIESP), Eneida Miranda de

Toledo (Diretora Titular do CIESP) e Daniel Ferreira (Consultor

e proprietário da Premium Consultores)


O que vem por aí

SEGUNDA RODADA DE NEGÓCIOS

DO CIESP SERÁ EM SETEMBRO

Empresas se preparam para um evento muito importante

e que promete superar ao realizado no ano passado.

Em setembro, a Diretoria Regional do

CIESP em Araraquara realiza a 2ª Rodada

de Negócios no CEAR - Centro de Eventos

de Araraquara, que está prestes a ser

inaugurado, com mais de 25 empresas âncoras

e cerca de 100 empresas fornecedoras

no Estado de São Paulo.

A Rodada de Negócios é a forma pela

qual as empresas compradoras e empresas

vendedoras estabelecem contatos visando

a geração de negócios, onde as vendedoras

apresentam suas ofertas para suprir as demandas

das compradoras, comenta a diretora

regional do CIESP local, Eneida Toledo

de Miranda.

Com o objetivo de congregar empresas

de diversos segmentos e portes para

criar novas oportunidades, aproximando-as

para o fortalecimento e o associativismo,

o evento é oportunidade única de

novos contratos e posicionamento para os

compradores presentes.

A Prefeitura Municipal de Araraquara,

através da Secretaria de Desenvolvimento

Econômico, o SEBRAE e o SIN-

COMÉRCIO são parceiros do evento,

além do apoio do Senai São Paulo Design

e dos patrocínios da Caixa Econômica,

Banco do Brasil e Correios. Todos estarão

presentes no espaço multissetorial, atendendo

o empresariado que deverá aproveitar

a oportunidade de maior aproximação

com as entidades na busca de produtos e

serviços.

Em Araraquara, a 2ª edição da Rodada

de Negócios deve superar o número de reuniões

realizadas, bem como o valor negociado

no ano passado, quando a mesma

ocorreu pela primeira vez na Diretoria Regional

de Araraquara.

Foram, segundo Eneida, 25 empresas

âncoras com 37 compradores representando

cada uma das empresas e 100 fornecedores,

gerando mais de 2500 reuniões entre

compradores e

vendedores num

único dia, cujos negócios

ultrapassaram

a ordem de R$

3 milhões em contratos

posteriores

ao evento.

Dentre as empresas

âncoras em

2010 participaram Iesa, Embraer, Lupo, Cutrale,

HP Enterprise Serviçes, Nigro, Alumínio

Fort Lar, Alumínio Ramos, Itaipu

Transformadores, Triângulo Alimentos,

Usina Santa Cruz, Usina Santa Fé, JBT

FoodTech, Unesp, Senai, Toalhas São Carlos,

Marchesan, Bambozzi, Elite, EMMES,

Ventlar, Cadioli, Cestari e Predilecta.

Para as empresas participantes que têm

interesse em negociar com as empresas âncoras,

de acordo com os produtos demandados,

o investimento é de R$ 150,00 para

empresas associadas ao CIESP, SEBRAE

e SINCOMÉRCIO, e de R$ 250,00 para as

demais. Completando a programação do

evento, será realizada uma palestra gratuita

com o tema Inovação aos participantes.

Como se observa será um acontecimento

muito importante para a nossa cidade.

SERVIÇO

Rodada de Negócios - CIESP Araraquara

Data e horário: 01 de setembro - 13h

Local: CEAR Centro de Eventos

de Araraquara e Região

Informações e inscrições:

www.ciesp.com.br/rodadas

A Rodada de Negócios de Araraquara é um ambiente único que reúne

negócios e relacionamento profissional. Ela foi concebida para ser um instrumento

de estímulo e fomentação de negócios, vindo a atender uma

grande necessidade de integração empresarial entre os diversos segmentos

da indústria, comércio e serviços de nossa cidade e região. Vale a

pena o empreendedor participar.


“Vender é minha vida.

Amo o que faço.

Se hoje tivesse que fechar

esta loja, com certeza

abriria outra”,

diz Rosangela ao

marido Marcelo e ao

filho Diogo que segue

com muito orgulho

os passos dos pais.

MART MODA: UM PEQUENO SONHO

FAMILIAR, VINTE ANOS DEPOIS

Era 1991. Nascia num dos

mais importantes bairros da

cidade, Vila Xavier, a Mart

Moda. O casal Rosangela e

Marcelo Martinez optou

inicialmente em construir um

pequeno prédio bem em

frente a sua residência,

dando início ao sonho de ter

o seu próprio negócio.

Recém casados, Marcelo trabalhava como

Engenheiro Elétrico em uma grande

construtora de Araraquara e Rosangela deixara

seu emprego na Fábrica Lupo para

criar o filho do casal que acabara de nascer.

Neste começo de vida, já aparecia em

ambos o espírito empreendedor: “Como

eu sempre gostei muito de vender, tivemos

a ideia de montar um pequeno bazar

que pudesse atender a Vila Xavier. No começo

vendíamos materiais escolares, roupas,

sapatos. A Mart Moda era uma pequena

loja de bairro e isso nos enchia de orgulho

e servia de estímulo para a realização

de um sonho”, lembra Rosangela com muito

carinho.

O começo difícil deu seus frutos e após

quatro anos de muito trabalho, surgiu a

oportunidade de abrir uma segunda loja no

bairro Selmi Dei: “A Rosangela tem o dom

de vender, graças a ela conseguimos crescer,

tocar as duas lojas; em 1999 mudamos

para esse lindo prédio onde hoje estamos

instalados na Alameda Paulista”, conta

Marcelo. Ele observa ainda que todo este

trabalho, não reflete apenas idealismo,

mas acima de tudo, equilíbrio e ponderações

e atribui a esses fatores, o sucesso da

empresa.

Somos uma dupla perfeita, comenta

Rosangela, referindo-se naturalmente ao

trabalho que ela e Marcelo realizam. E a entrada

de uma cliente em meio à entrevista é

Rosangela trabalhando na loja do bairro

Selmi Dei no final dos anos 90


Vila Xavier 1991

A loja atual na Vila Xavier (Alameda Paulista, 366) com variado estoque de confecções,

para fidelizar uma clientela formada com muito respeito

sinal de que realmente Rosangela nasceu

para o comércio. Quando volta diz: “Adoro

trabalhar atrás dos balcões”. E completa:

“Ele (Marcelo) já prefere a parte administrativa,

por isso damos certo”.

Na verdade, o êxito disso tudo só foi alcançado

graças a muito trabalho e dedicação:

“Vender é minha vida. Amo o que faço.

Se hoje tivesse que fechar esta loja, com certeza

abriria outra, pois os nossos clientes

mantêm uma grande fidelidade com o atendimento

que prestamos no bairro”.

Esse amor pelo comércio já deixa frutos

na próxima geração. O filho do casal,

Diogo Martinez, cresceu dentro da loja e

já faz planos de continuar com o negócio

dos pais: “Gosto muito de trabalhar aqui e

pretendo dar continuidade ao trabalho deles”,

afirma Diogo. E não é de hoje que ele

faz esse acompanhamento prestando atenção

nos mínimos detalhes, tanto nas vendas,

quanto na administração. A parceria

familiar realmente acabou contemplando

esse trabalho e o movimento aumentou

muito nos últimos tempos.

Hoje a Mart Moda oferece roupas para

bebês, crianças, jovens, adultos e idosos

de todos os tamanhos: “O cliente encontra

roupa até mesmo de tamanho extragrande,

que geralmente é difícil de se

achar no comércio da cidade”, destaca a lojista.

Outra vantagem que a loja oferece é a

localização: “Como estamos na Alameda

Paulista, nossos clientes têm maior tranquilidade

no trânsito e facilidade para estacionar;

essa estratégia nos traz uma grande

recompensa”, enfatiza Marcelo Martinez.

Dessa forma, eles ganharam clientes

no bairro e também de outros pontos da cidade:

“Nossos clientes se tornaram grandes

amigos”, destaca Rosangela. Um

exemplo é Dona Carmen, que compra há

dez anos na loja e não esconde sua preferência:

“Aqui eu encontro roupas para todo

mundo, não preciso ir para o centro da

cidade e, além disso, a Rosangela, o Marcelo

e seu filho são muito simpáticos. Adoro

comprar aqui!”, enfatiza a cliente plenamente

satisfeita.

Em outubro deste ano, a Mart Moda

completa 20 anos; para comemorar, o casal

planeja várias ações para presentear os

clientes: “Estamos pensando no que fazer,

mas com certeza organizaremos uma grande

festa, procurando marcar esse momento

tão maravilhoso em nossas vidas”, argumenta

Rosangela.

Pelos 20 anos de trabalho e dedicação,

que resultaram em uma das lojas de

confecção mais famosas da Vila Xavier,

Rosangela e Marcelo Martinez são os comerciantes

homenageados pelo nosso

SINCOMÉRCIO em julho.

Fases que marcam a trajetória da Mart Moda: primeiro prédio construído

em 1991, na frente da residência do casal; segunda loja instalada no

Selmi-Dei em 1995 e em 1999, o prédio atual na Vila Xavier em fase

de expansão e conclusão do projeto

Selmi-Dei 1995 Vila Xavier 1999


vidaempresarial

Manoel Francisco Soffner, diretor da Maq Soffner, tirou alguns dias para descansar e escolheu

justamente Nova Iorque para se divertir. E pelo jeito se divertiu muito bem com maravilhosos

passeios, retornando com as forças revitalizadas para continuar na administração de uma das

mais importantes marcas de impressoras do mundo: Ricoh.

Fones: (16) 3331-5699

(16) 9745-9196

Prof. Esp. Giovani Henrique Peroni

CENTRO DE ANÁLISE EM:

BIOMECÂNICA OCUPACIONAL,

ERGONOMIA E POSTURA

Ergonomista e Biomecanicista Ocupacional - CREF/SP: 002312

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CEP: 14.801-308 - Araraquara/SP

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Os proprietários da Churrascaria Tchê, Adilson

José Sbrussi e Willian Jorge Molina Gil,

comemoram mais uma etapa de sucesso da

casa que tem o perfil das melhores

churrascarias do sul.

PALESTRA NO BAZUAH EVENTOS

Pessoal do Sim News, Morada e Cultura

trouxe para uma palestra na cidade, o

professor de marketing Edgard Barki.

Foram abordados temas importantes

com a presença da classe empresarial.

Um dos assuntos mostrou as

tendências do mercado varejista,

focando o que mudou no Brasil nos

últimos tempos.

O lançamento da Campanha do Agasalho

Calor Humano feito pela Chalu, mostrou o

espírito solidário da Família Haddad.

Participação de Roger Mendes (presidente

do Comitê Ação Cidadania), Marlene Lopes

(vice), Celso Haddad (diretor Chalu), Célia

Merlos (Fundo Social) e Damiano Barbiero

Neto (ACIA e Roraty Carmo). Parabéns.

O Rotary Clube Oeste, presidido pelo

empresário Pedro Paulo Ferrenha (Nenê

Escapamentos) comemorou dentro da sua

reunião festiva mensal, o Dia do Tenista,

homenageando o professor de tênis Giuliano

Peroni (filho do jornalista Ivan Roberto

Peroni). Na oportunidade, o rotariano Samuel

Brasil Bueno fez a entrega do diploma ao

tenista que estava acompanhado da esposa

Solange e do filho João Pedro. A família

agradece esse carinho dos rotarianos de

Araraquara.


A todo vapor

Em junho a Nina Acessórios iniciou suas

atividades no Jaraguá, tendo à frente a

empresária Andrezza Mattos. Esta é a

segunda loja da marca que ocupa um espaço

de 38m², sendo especializada em bijuterias,

semi jóias e acessórios femininos.

Abrindo as portas

Daniela Brunetti e Fernando Carvalho,

acabam de inaugurar no hall principal do

Jaraguá, a Contém 1g, comercializando mais

de 700 itens entre maquiagens, produtos de

limpeza de pele, pincéis para aplicação de

produtos e necessaries.

A empresária Patrícia Alves Estrella, irradia

muita simpatia na administração da

Panificadora Trigo & Cia, uma das mais

conceituadas do ramo na cidade

Felipe de Souza, Carlos Marmol e João

Ricardo Scaliante, estão à frente da Academia

Arion, com muita energia

Gustavo Nogueira, proprietário da Estrutura

Centro de Fisioterapia com os fisioterapeutas

João Vitor Sita Vitorino, Catiana Parancini,

Fernando Machado e Eduardo Canetti Filho.

Parabéns pelo trabalho que vem realizando.

Ótimo o trabalho da Risso Transportes graças

à visão de Jurgleide Simões Gallo e sua filha

Ana Carolina, representantes da empresa

Festa Junina

Diretoria do Clube Araraquarense vive

um momento de grandes realizações. A

festa junina foi um sucesso. O show de

Sérgio Reis nem se fala. Parabéns ao

presidente Alder Bedran e aos seus

diretores pelo trabalho.

Quando o assunto é moda, Tereza Juliani e

sua filha Vanessa saem na frente com a Naju

Modas. Muitas novidades por lá.

É muito bom quando nós, que somos

araraquarenses, temos conhecimento que

empresas como a Moto Peças 5.6 caminham

bem. Esse sucesso reflete o espírito

empreendedor do José Luiz Guedes e da sua

filha Maria Fernanda.


vidaempresarial

Rui Pinotti durante a Agrishow em Ribeirão

Preto mostrou o trabalho que vem

realizando junto a John Deere, uma das

marcas mais famosas no mercado.

As empresas de TI

que se preparem

José Janone Júnior, diretor de Serviços da

Associação Comercial, está acertando os

últimos detalhes para realizar no período

de 11 a 16 de outubro, dentro da FACIRA,

um evento com foco exclusivo para

empresas voltadas a games. Janone está

acertando em cheio pois esse setor vem

crescendo cada vez mais em todo o mundo

e já superou até mesmo a indústria do

cinema, ganhando mais dinheiro que

Hollywood. Com isso, a FACIRA também

está abrindo espaço para uma proximidade

maior com as empresas que atuam na área

de TI, reunindo-as em uma única ilha,

próxima do auditório onde acontecerá o

evento que concentrará os “games”.

Professor Dr. Jamil Constantin, da Basf the Chemical

Company, ministrou importante palestra na Salto

Grande sobre o manejo de plantas na cultura

da cana-de-açúcar.

Participantes da palestra da Basf realizada no Hotel

Fazenda Salto Grande em junho: Francisco Teruel Ramal,

Mário Elcio Danieli, Herbert Muller Júnior e Jaime Alberto de

Vasconcelos, da Credicentro (Cooperativa de Crédito dos

Fornecedores de Cana de Araraquara).

Pedras Brasil hoje oferecem não apenas a qualidade

dos seus produtos mas principalmente excelentes

preços e condições de pagamento. A visão empresarial

do casal Cinthya-Werley Costa possibilita essa

flexibilidade na negociação.

Chalu, sempre

presente na vida

de uma cidade

Na Chalu, foi realizado encontro

preparatório para o lançamento do

empreendimento Nova América no

dia 07 de julho. Participaram da

reunião: Fernando Romero

(Construtora Metro 4), Luiz Arnaldo

Haddad com a esposa Ângela,

Margarete Duó (Imob), Celso

Haddad, Marcelo Serra

(Construtora Metro 4) e Alynne de

Sasse (arquiteta e urbanista)


A diretoria da ACIA cumprimenta os aniversariantes de julho

DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA

01/07

01/07

01/07

01/07

01/07

02/07

02/07

03/07

03/07

04/07

04/07

04/07

04/07

05/07

05/07

05/07

05/07

05/07

05/07

05/07

05/07

06/07

06/07

06/07

06/07

07/07

07/07

07/07

07/07

07/07

07/07

08/07

08/07

08/07

08/07

09/07

09/07

10/07

11/07

11/07

12/07

12/07

12/07

12/07

12/07

12/07

12/07

12/07

12/07

12/07

Joel Marco Carrera

Octávio Cândido Pereira Filho

Leda Maria de Souza Apolônio

Antônio Akira Matsumoto

Aristoteles Oliveira de Melo

Carlos Henrique Murad

Naldo Pinheiro

Luiz do Carmo Credendio

Atílio Luiz Mori

Antônio Carlos Julianetti

Paschoal Malara Júnior

Carlos Alberto Menin

Maria Aparecida da Silva

Valquírio Ferreira Cabral Júnior

Sônia Maria Corrêa Borges

Armando José Zanin

José Benedito Pilon

Ana Rosa Malara Caparelli

Érica Samaha Gritti

Ivo Eduardo Moroni

Aluízio Walter de Castro Lima

Marlene Porsani

Márcia da Silva Bonavina

Roberto Ambrósio

Joaquim Honório Torres Aro

André Cefaly de Aranda Gatti

Ricardo Smirne

Sérgio Bonini

Ildemar Luiz Kurmann

Isabela Tâmara Carrascoza Juarez

Alexandre Edgar de Rizzo

Clélio Bacaglini

Kátia Murakami

Agnaldo G. Freires

Rubens Benedito de Oliveira

Carlos Augusto Staufackar

Luis Augusto Cirelli

Angélica Regina R. de Araújo

Rosimeire Aparecida Lujan

Décio Antônio de Paula Bueno Filho

Carlos Eduardo Pucca

Aparecido Antônio Rodela

Luciano Abelhaneda

Natália Leite Coletti

Jair Aparecido Martineli

Ângelo Smirne Neto

José Henrique Pelegrini

Manoel Maximiano Moraes de Souza

Jair Aparecido Martineli

Marcos Teodoro Gomes

C.T.A

Atletic Center

Kambé Embalagens

Rosângela Flores

Diskfone - 3303 3000

Imports Yamaha

Scala Auto Peças e Mecânica

Art Matic

Amalfi Mori & Filhos

Casa Do Tapeceiro

Irmãos Malara Rodas

Modulus Informática

Marrie Modas

Lupo

Boticário/ Smabtur

Citrosema Insumos Agrícolas

Jopasa

Art Final

Importronics

Pavisolo

Fred Express

Drogaria Borsari

Escritório Aracontas

Hot Sign Comercial

Arotur

Papelaria Globo

Agência de Turismo

Sérgio Bonini Jóias e Relógios

Unimarcas

Mistika Jóias e Presentes

Associação dos Médicos Veterinários

Lanchonete Araraquara

Depósito Caçula

Epil Listas Telefônicas

Cantina Vetor

APCD Regional de Araraquara

Vilage Marcas & Patentes

Gráfica Esperança

Chico Memorial Nossa Senhora Aparecida

Décio Antônio de Paula Bueno Filho

Pucca

Drogaria Iguatemy

Publiout Publicidade

Valmag

J.M Despachante

Smirne Home Center Rede Construvem

Carregue Recarregadora de Cartuchos

Rodoexpress Transportes

Vira Volta

Metar Logística

13/07

13/07

14/07

14/07

14/07

14/07

15/07

15/07

16/07

16/07

18/07

19/07

19/07

19/07

19/07

19/07

20/07

20/07

20/07

20/07

21/07

21/07

21/07

22/07

22/07

22/07

22/07

22/07

22/07

22/07

23/07

23/07

23/07

24/07

24/07

24/07

25/07

26/07

26/07

26/07

26/07

26/07

28/07

28/07

29/07

29/07

29/07

30/07

31/07

31/07

Heraldo Francisco Nicola

Flávia Antunes

Shingo Honda

Frederico José Abranches Quintão

Daniel Calil Duran

Sidinei Oltremare

Ana Sergia Autullo

José Roberto Cincerre

José Antônio Ribeiro dos Santos

Cláudio Alberto Macfaden Juarez

Sandra C. Lemos

Emílio Rodrigues

Denise Aranha

Antônio Tadeu Spera

Nilton de Oliveira Bessa

Pedro Henrique de Souza

Eliana Michetti Rossi Laurini

Alcides Junquetti

Carlos Augusto Cataneu

Valdemir Ap. Redondo de Conti

Maria Elisabete Afonso

Oreste Ferreira

Jarbas Grecco Garcia

Rosana Maria F. de Andrade

Daniela Abelhaneda

Eduardo Setuo Oishi

Clara Motterani Caires

Thiago Acquarone Gomes

Tiago Ferreira Pires

Júlio Augusto M. Marischen

Luiz Camilo Trevisan

Rose Mary Blanco Alves Pião

Marideise Zanim

Carlos Patrocínio Rosa

Orlando Batistini

Mariana G. Rodrigues

Sebastião do Carmo Mesquita

Lourival Letício

Luiz Carlos da Silva

Clarice Forti Volpati

Ana Maria Lopes dos Santos

Rodolfo Messali

Nemer Malavolta Júnior

Arnaldo Marques Pereira

Marli Pedroso Marcola

Claire Aparecida Sodre Cosma

Vera Lúcia da Cunha Lapena

Ricardo Caparelli

Ivo Pregnolato

Eusa Fátima Gibeli Fuzari

Unioprev Cooperativa

Antunes Persianas

Hermes Comercial

Hot Sign Comercial

Zoom Photo Digital

Iesacred

Odontocorpus

Celta Engenharia e Consultoria

Imobiliária São Paulo

Mistika Jóias e Presentes

JRS Propaganda e Marketing

Gráfica Esperança

Loja da Fonte

Funilária e Pintura do Toninho

Nilana

Mimosa - GMP

Francine Jóias

Restaurante do Cidinho

Cataneu Materiais para Construção

Marcenaria de Conti

Bete Novidades

Retífica Ferreira

J.G.G.

APCD Regional de Araraquara

Publiout Publicidade

Shop Car

Locoara

Imobiliária São Paulo

Grampir

TV Ara

Escritório Trevisan

Parafusos & Cia

Inovape

SOS Auto Posto

Sapataria Magaly

Sorte Sportiva

Solcred

Escritório São Paulo

Luis Carlos da Silva

Segunda Mão

Primotex

Peixe e Cia

Construtora e Engenharia Modulus

Bar e Mercearia Tuti

Liliantex

Kumon Unidade Santa Angelina

Auto Eletro Carlão

Móveis Caparelli

Auto Desmanche Pinguim

Balão Mágico

Estamos colaborando

na construção de uma

grande cidade


ARTIGO

* Luiz Carlos Bedran

Nove de Julho de 1932

Não há dúvida de

que é profundamente

atávico o meu interesse

pela Revolução

Constitucionalista de

1932, pois faz parte

da minha herança político-democrática

adquirida

de meu pai Jorge

que, até o fim de

sua vida, nunca se conformou

por não ter conseguido ir para o

front quando estourou a mais importante

e verdadeira guerra civil brasileira.

Ele não foi, não somente porque ainda

não tinha completado 18 anos, mas,

sobretudo, porque seu pai, meu avô

Ibrahim, o impediu até de sair de seu

quarto, de sua casa, refreando seu incontido

entusiasmo juvenil em partir

com seus amigos voluntários para o

combate.

Ele talvez teria morrido, como aconteceu

com o meu tio-avô, Elias, que tinha

uns 30 anos, libanês, jornalista e comerciante

em Bragança Paulista, um

dos primeiros voluntários a tombar na

defesa do Túnel da Mantiqueira logo no

início da Revolução e que, segundo

consta, teria agonizado por dias na trincheira,

baleado na cabeça.

A família nunca se refez do luto e o

ditador Getúlio Vargas sempre foi detestado

por ela, principalmente pelo

meu tio Abrahão, autodidata e historiador

na pequena Santa Adélia, de quem

recebi como herança a coleção do jornal

O Estado de São Paulo da época e

vários exemplares do Jornal das Trincheiras,

editado pela Liga da Defesa

Paulista, órgão do Commando Supremo

do Exército Constitucionalista.

O leitor há de me perdoar por tais

confidências exclusivamente pessoais,

mas é que a Revolução de 1932, que teve

início há 79 anos, não somente não

pode ser esquecida, mas também não

deveria ser objeto de desvirtuamento

por parte de historiadores engajados

ideologicamente como se costuma ler

por aí.

Embora não seja nesta página o melhor

lugar para discorrer sobre isso,

mesmo porque as novas

gerações e pouquíssimas

pessoas se

interessariam por

uma guerra civil ocorrida

há décadas, mais

preocupadas com o

aqui e agora da cidade

e do País, na verdade,

sempre é bom

recordar o nosso passado

político, nem que for para refletir

sobre a importância da defesa das liberdades

democráticas e de um regime

constitucional pleno.

Pois, na época, vivíamos sob um regime

de exceção sob o comando dos

“tenentistas” da Revolução de 30, no

encerramento da República Velha e

que não queriam perder o poder. São

Paulo liderou em prol de uma Constituição

e tentou engajar os outros Estados,

que, de última hora, deixaram-no sozinho

a enfrentar a poderosa força legalista

do ditador Getúlio Vargas.

Mas o povo paulista não esmoreceu.

O povo e não somente as elites. A

juventude, as mulheres, os operários.

Todos participaram até mesmo os nascidos

noutros Estados e os imigrantes

libaneses, sírios, ingleses, franceses,

americanos, italianos, portugueses, alemães

e escandinavos.

Uma guerra civil que durou apenas

85 dias, com 35.000 voluntários, soldados

da Força Pública e do Exército de

São Paulo para enfrentar os 350.000

homens da ditadura; segundo consta,

morreram 600 constitucionalistas e 230

do outro lado.

Embora São Paulo tenha materialmente

perdido a guerra, acabou vencendo-a,

pois o sentimento democrático

do qual o País foi tomado obrigou Getúlio

a promulgar a Constituição de

1934.

A Revolução Constitucionalista de

9 de Julho de 1932 é a data histórica de

São Paulo. Jamais deve ser esquecida.

* Luiz Carlos Bedran

é sociólogo, jornalista e colaborador

da Revista Comércio & Indústria

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