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ANÁLISE DA CARTEIRA – RISCOS, DIVERSIFICAÇÃO E ÍNDICE DE SHARP
Daniel Alfama #
RESUMO:
Qualquer investidor ao entrar no mercado de capitais o seu único objetivo devera ser a
maximização dos retornos. Não obstante, retorno e riscos caminham juntos.
O presente artigo busca avaliar o quanto a diversificação de investimentos, possa ser expressivo
na composição ou seleção da carteira ótima. Para a realização desse feito, buscou-se utilizar o
índice de Sharpe (1966) que é o retorno ajustado ao risco, como parâmetro de rendimento na
escolha de carteira ótima. Por consequente pode ser observado que os índices de sharpe das
carteiras diversificadas foram maiores em comparação com os ativos de forma isoladas.
Entretanto para que o cálculo do índice sharpe tivera resultados com maior nível de confiança,
os dados históricos das ações deveriam ser de pelo menos 5 anos, no entanto não foi possível
encontra-los. Sendo assim, foram utilizados os dados de sete trimestres.
Com esse intuito foi aplicado o método da Programação Linear, com o suporte de ferramenta
Solver do Excel, na aplicação do estudo de caso, empregando as ações do Banco Comercial do
Atlântico - BCA, Caixa Economia, Enacol e a Sociedade Cabo-verdiana de Tabacos - SCT, ambas
listadas na Bolsa de Valores de Cabo Verde- BVC.
O presente artigo será destinado mormente para Investidores, graduados e graduando em cursos
de Administração, Economia, Contabilidade, áreas afins e para apaixonantes de finanças.
Daniel Alfama, Graduado em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ: Análise da Carteira – Risco,
Diversificação e índice de Sharpe - IS
Email: daniel.mendesmfp@gmail.com – Praia – dezembro de 2019
PRELIMINAR:
Ao ingressar no mercado de ações o principal objetivo dos investidores será a maximização do
capital aplicado, dado a um certo nível de risco. Entretanto, qualquer aplicação quanto maior o
retorno maior será o seu risco. Quando um aumenta o outro aumentar-se – a. No jargão das
finanças chama-se de correlação positiva.
O presente trabalho terá como objetivo analisar o quanto a diversificação de ativos pode ser um
instrumento pertinente na composição de uma carteira ótima. Considerando que geralmente as
carteiras que possuem a maior relação - retorno e risco, formam a carteira ótima, o Índice de
Sharp será desta feita, o indicador de performance na escolha do melhor portfolio.
Para a materialização do objetivo usaremos o método da Programação Linear, com auxílio de
ferramenta Solver do Excel, na aplicação do estudo de caso com as ações do Banco Comercial do
Atlântico - BCA, Caixa Economia, Enacol e a Sociedade Cabo-verdiana de Tabacos – SCT. Ambas,
listadas na Bolsa de Valores de Cabo Verde- BVC.
Na seção(I) abordo de uma forma geral o título do artigo; na seção(II) a aplicação do estudo e
por último a conclusão
Daniel Alfama, Graduado em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ: Análise da Carteira – Risco,
Diversificação e índice de Sharpe - IS
Email: daniel.mendesmfp@gmail.com – Praia – dezembro de 2019
1- RETORNO:
O retorno esperado de um ativo é a sua média histórica do passado, ou seja, os investidores
acreditam que supostamente o passado vai repetir. No entanto, como se trata apenas de uma
expectativa o retorno pode ser maior ou menor que o desejado.
Para os investidores neutros a riscos a taxa de retorno pode ser considerada a melhor
performance no momento de escolha das suas aplicações.
A taxa de retorno pode ser definida como o valor final dividida pelo valor inicial da cotação do
ativo, conforme a fórmula abaixo:
r t =
p t
p t−1
− 1 (1)
Onde o r t seria a taxa de retorno do ativo; p t o valor do ativo na data 0 e p t−1 na data seguinte.
1.2 - RISCO:
Markowitz (1952) definiu risco como a variância ou desvio do ativo em relação a sua média. Já
por sua vez Gitman (1997) de uma forma mais simples destaca risco como sendo a possibilidade
de prejuízo financeiros.
No mercado financeiro existem dois tipos de risco básicos: o diversificável ou não sistemático e
não diversificável ou sistemático.
1.2.1 - RISCO DIVERSIFICÁVEL:
O risco diversificável é o risco implícito do próprio ativo, ou seja, ela não esta associada ao
comportamento da economia. Não obstante, ela pode ser mitigada através do processo de
diversificação numa carteira de ativos. (Ross, Westerfield e jaffe 2002).
1.2.2 RISO NÃO DIVERSIFICÁVEL:
Por sua vez, este risco não pode ser eliminado através do processo de diversificação da carteira,
pois ela esta relacionada ao comportamento do mercado. (Ross, Westerfield e jaffe 2002).
Sendo assim, o risco de um investimento financeiro pode ser avaliado pelo desvio padrão da taxa
do retorno do ativo, com o objetivo de obter valores (ex –ante), risco esperado e não o que já
aconteceu (ex – Post) conforme a seguinte fórmula:
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Dp = ∑
n
j=1 (rj−ra)2
n−1
Essa estimativa pode ser facilmente realizada pelo Excel através da ferramenta DESVPAD.
(2)
1.3 - SELEÇÃO DE CARTEIRAS ATRAVÉS DO PROCESSO DE DIVERSIFICAÇÃO
o processo de seleção de uma carteira é um estudo de como aplicar o seu património, de modo
a eliminar o risco não sistemático, do próprio ativo (Zvi Bodie, 1999).
Entretanto, a composição de uma carteira varia certamente de investidor para investidor, pois
cada investidor estará disposto a assumirem diferentes riscos e retorno. Aqueles que não
possuem aversão a risco geralmente optam por carteiras que oferecem maior retorno e não pela
sua diversificação ao ponto de reduzir o risco não sistemático.
1.3.1 - MODELO DE MARKOWITZ
Markowitz (1952) advoga que deve haver uma carteira de ações que maximiza o retorno
esperado e minimiza o risco, e que este deve ser a carteira recomendada pelo investidor.
O método registra a variância de uma carteira como a soma das variâncias individuais de cada
ativo e covariâncias entre pares de ativos, de acordo com o peso de cada ativo, conforme descrito
abaixo:
n
E = ∑i=1 XiMi
(3)
n n
i=1 i=1
(4)
V = ∑ ∑ Xi Xjσij
∑n
t=1 Xi = 1
(5)
X i≥0
Onde:
E: Retorno da Caretira
V: variânça da Caretira
Xi: Participação, peso, de cada ativo
σij: Covariânça entre o par de ativos
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O modelo acima proposto pelo Markowitz demonstra que o retorno de uma carteira diversificada
equivale a média ponderada dos retornos dos seus componentes individuais, porém a
volatilidade da carteira será menor que os seus pares individuais, confirmando assim que o
método da diversificação de ativos é uma dádiva (Bernstein 1997).
1.4 - COVARIÂNCIA E A CORRELAÇÃO:
A variância e desvio – padrão medem a variabilidade dos retornos dos ativos individuais. Já por
sua vez, a covariância e correlação mede a relação entre as suas taxas de retornos, ou seja, a
intensidade com o qual elas estão associadas (Ross, Westerfield e jaffe 2002).
Segundo Markowitz, a variância de uma carteira, risco, depende da covariância entre os ativos
individuais, que por sua vez depende a correlação entre elas, segundo as fórmulas abaixas:
1.4.1 EFEITO DA CORRELAÇÃO ENTRE ATIVOS NA SELEÇÃO DA CARTEIRA:
A correlação mede como cada ativo se comporta com a variação de outro ativo qualquer, ou seja,
se uma ação sobe, qual seria o comportamento de uma outra qualquer. Teria mesmo
comportamento? Sobe menos ou cai? A correlação como medida estatístico mede
matematicamente essa relação entre ativos.
Markowitz, defende que no ato de selecionar uma carteira de ações, os investidores devem
escolher ações com baixa correlação entre si, quando um sobe o outro cai e vise versa, de forma
que um possa minimizar a perda do outro ativo.
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Essas movimentações podem ser observadas nessa figura (1)
Figura 1- RISCO E RETORNO DA CARTEIRA EM FUNÇÃO DA CORRELAÇÃO
Pelo gráfico seremos capazes de perceber que ao diversificar investimentos em dois ativos com
correlação positiva igual a (1) não teremos melhora significativa na composição da carteira, pois
os ativos com performance do género, normalmente reagem da mesma forma em relação ao
mercado. Não obstante, o mesmo não aconteceria caso diversifiquemos investimentos em ativos
com baixa correlação, ativos de setores distintas, como relata Markowitz.
1.5 - ÍNDICE DE SHARPE – IS
Formulado por William Sharpe (1966) o índice Sharpe é um indicador de performance que ajusta
o retorno ao risco. O índice, se encaixa perfeitamente na teoria de seleção de carteira, apontando
pontos na linha do mercado de capitais que correspondem a carteiras ótimas.
O IS pode ser definido como:
IS = E(r c)−rsr
σc
(5)
onde o E(r c ) é o retorno da carteira, r sr taxa de juros sem risco e σc desvio ou volatilidade da
carteira.
Pela formula acima, é percetível verificar que a carteira ótima pelo investidor será aquela que
possuir maior IS, ou seja, maior relação retorno e risco.
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2- APLICAÇÃO
Conforme descrevi na primeira parte do artigo, será feito um estudo de caso com ações de
quatros empresas, ambas listadas na Bolsa de Valores de Cabo Verde, conforme indicados
abaixo:
‣ Banco Comercial do Atlântico – BCA;
‣ Enacol;
‣ Caixa Económica de Cabo Verde – Caixa;
‣ Sociedade Cabo Verdiana de Tabacos -SCT
QUADRO 1- DADOS DAS EMPRESAS
COTAÇÃO TRIMESTRAIS DAS ACÕES
DATA BCA CAIXA SCT ENACOL
31/12/2017 2850 2910 3000 2310
29/03/2018 2550 2900 3000 2310
29/06/2018 2500 2900 3000 2300
31/09/2018 2500 2900 3000 2300
31/12/2018 2000 2900 4000 2310
31/03/2019 2400 2490 4000 2772
30/06/2019 2400 2490 4425 2772
Fonte: https://www.bvc.cv/pagina/historico-cotacoes-bvc-62
2.1 CÁLCULO DA TAXA DE RETORNO E RISCO:
Para o calculo dos retornos das ações utilizarei a formula descrita no capitulo (I) e a DESVPAD do
Excel para o calculo do desvio padrão (risco)
QUADRO 2- CALCULO DOS RETORNOS E RISCOS DAS AÇÕES
CALCULOS DOS
DATA BCA CAIXA SCT ENACOL
31/12/2017 -0.10526 -0.00344 0 0
29/03/2018 -0.01961 0 0 -0.00433
29/06/2018 0 0 0 0
31/09/2018 -0.2 0 0.3333 0.004348
31/12/2018 0.2 -0.14138 0 0.2
31/03/2019 0 0 0.10625 0
MÉDIA -2.08% -2.41% 7.33% 3.33%
DESVIO 13.33% 5.75% 13.43% 8.17%
Daniel Alfama, Graduado em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ: Análise da Carteira – Risco,
Diversificação e índice de Sharpe - IS
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QUADRO 3- ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS APLICAÇÕES EM ATIVOS DE FORMA ISOLADAS
PERFOMANCE DAS AÇÕES
ATIVOS E(P) RATING DESV RATING IS RATING
BCA -2.08% 3 13.33% 2 -15.61% 3
CAIXA -2.41% 4 5.75% 4 -42.01% 4
SCT 7.33% 1 13.43% 1 54.55% 1
ENACOL 3.33% 2 8.17% 3 40.81% 2
De acordo com a tabela posso relatar o seguinte:
‣ Como pudemos ver a taxa de retorno das duas instituições financeiras, Caixa e o BCA,
foram negativas e por consequente os seus índices de Sharpe, inviabilizando deste modo
qualquer tipo de comparação, compulsando os investidores sensatos a aplicar o seu
património em ativos livre de risco - títulos do governo, em detrimento das mesmas.
‣ A SCT possui a taxa de retorno maior do que a Enacol, não obstante maior risco. Todavia,
por possuir maior Índice de Sharpe - retorno ajustado pelo risco, será aplicação mais
atrativa.
2.1.2 EFEITO DA DIVERSIFICAÇÃO NA PERFORMANCE DA CARTEIRA.
Nesse momento, conseguiremos analisar de que forma a estratégia de diversificação do ativo,
possa ser útil na seleção de carteiras de investimentos.
Observando que, os retornos da Caixa e BCA foram negativas: vamos supor, que o investidor
queira diversificar o seu portfolio com Xi% na SCT e Xi% na Enacol.
O primeiro passo será calcular a matriz da covariância, em seguida aplicar a fórmula do retorno
da carteira (3) e desvio (4) ambas descritas no ponto 1.3.1 (Modelo de Markowitz). Em seguida
através do mecanismo de observação e experiencia, procuraremos a melhor carteira.
QUADRO 4 – MATRIZ DA COVARIÂNCIA ENTRE ATIVOS
BCA CAIXA SCT ENACOL
BCA 54591.84 7255.102 -85102 -7665.31
CAIXA 7255.102 34653.06 -85418.4 -39176.3
SCT -85102 -85418.4 336403.1 96862.24
ENACOL -7665.31 -39176.3 96862.24 44334.69
Daniel Alfama, Graduado em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ: Análise da Carteira – Risco,
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QUADRO 5 – CALCULO de ÍNDICE DE SHARPE DA CARTEIRA COM BASE NA OBSERVAÇÃO E EXPERIÊNCIA
ATIVOS
PESOS
BCA 0%
CAIXA 0%
SCT 50%
ENACOL 50%
SOMA 100%
RETORNO (CART) 5.33%
DESVIO(CART) 6.36%
I.SHARP(CART) 83.77%
ATIVOS
PESOS
BCA 0%
CAIXA 0%
SCT 70%
ENACOL 30%
SOMA 100%
RETORNO (CART) 6.13%
DESVIO(CART) 8.33%
I.SHARP(CART) 73.56%
ATIVOS
PESOS
BCA 0%
CAIXA 0%
SCT 30%
ENACOL 70%
SOMA 100%
RETORNO (CART) 4.53%
DESVIO(CART) 5.62%
I.SHARP(CART) 80.69%
ATIVOS
PESOS
BCA 0%
CAIXA 0%
SCT 60%
ENACOL 40%
SOMA 100%
RETORNO (CART) 5.73%
DESVIO(CART) 7.24%
I.SHARP(CART) 79.11%
Comparando os resultados obtidos, índice de sharpe, no quadro 3 e 5, podemos examinar que
em todos os cenários de distribuição de pesos entre ativos, os seus índices de sharpe foram
maiores do que ativos isolados. Confirmando assim, a mais-valia da estratégia da diversificação.
2.2 - APLICAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO LINEAR NA SELEÇÃO DE CARTEIRAS
Através do método da programação linear, podemos descobrir a melhor combinação de pesos
entre ativos, pelo qual o investidor possa maximizar o seu retorno ajustado pelo risco, Índice de
Sharpe, numa carteira de ações. Descartando deste modo, a metodologia supramencionada no
ponto 2.1.2.
Para materialização do mesmo, utilizaremos a ferramenta Solver do Excel de acordo com o
quadro abaixo:
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Figura: (2) CÁLCULO DA CARTEIRA ÓTIMA COM A FERRAMENTA SOLVER DO EXCEL
O campo definir objetivo, será o espaço da função objetiva - maximização do índice de Sharpe.
As células de variáveis serão os pesos ou aplicações em cada ativo, e por últimos as restrições
que devem ser respeitas.
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Apos os preenchimentos da tabela solver teremos o resultado de acordo com o quadro em
seguida:
QUADRO 6 – COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA ÓTIMA
ATIVOS
PESOS
BCA 0%
CAIXA 0%
SCT 42%
ENACOL 58%
SOMA 100%
RETORNO (CART) 5.01%
DESVIO(CART) 5.88%
I.SHARP(CART) 85.30%
É notável, pelo quadro acima, que a combinação de 42% na SCT e 58% na Enacol o índice de
sharpe - taxa de retorno ajustado pelo risco foi maior não só em comparação com o quadro 3
onde seriam investidos em cada ativo de forma isolada, mas também foi superior que o índice
de sharpe de todas as combinações possíveis analisadas na tabela 5.
Sendo assim, pudemos concluir também a eficiência da aplicação da programação linear, na
seleção de carteira ótima.
3- CONCLUSÃO:
Analisando os resultados obtidos no quadro seis (6) e rebatendo que, a carteira ótima deve ser
aquela que possuir maior relação retorno- risco, índice de Sharpe, podemos afirmar que
realmente (Bernstein 1997) foi feliz. O instrumento da diversificação de ativos é uma dádiva para
investidores.
Observando a figura (1) podemos destacar a relevância do emprego da programação linear, com
auxílio de ferramenta solver do Excel, no mundo das finanças. Pois permite que qualquer
investidor selecione a melhor carteira que atenda as suas exigências.
Por fim devo salientar, que para maior nível de confiança dos resultados, o artigo objeto de
estudo carecia de dados históricos mais significativos das empresas, de pelo menos 5 anos.
Porém os mesmos não estão disponíveis no site do BVC.
Daniel Alfama, Graduado em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ: Análise da Carteira – Risco,
Diversificação e índice de Sharpe - IS
Email: daniel.mendesmfp@gmail.com – Praia – dezembro de 2019
4- REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ROSS, S; WESTERFIELD, R; JAFEE J. Administração Financeira: corporate Finance. São Apulo
Atltas,2002
Gyorge Varga: Índice de Sharpe e outros Indicadores de performance Aplicados a Fundos de
Ações Brasileiros.
www.bvc.cv
5- ANEXO:
1) RETORNO =MATRIZ.MULT(TRANSPOR(Q13:Q16),Q4:Q7)
2) DESVIO=RAIZQ(MATRIZ.MULT(MATRIZ.MULT(TRANSPOR(Q13:Q16),E15:H18),Q13:Q16
))
3) MATRIS COVARIÂNCIA
A) VARP(DADOS!$B$3:$B$9)
B) =VARP(DADOS!$C$3:$C$9)
C) =VARP(DADOS!$D$3:$D$9)
D) =VARP(DADOS!$E$3:$E$9)
Daniel Alfama, Graduado em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ: Análise da Carteira – Risco,
Diversificação e índice de Sharpe - IS
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