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RCIA - ED. 60 - JULHO 2010

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Julho/2010 • Ano 4 • N° 60

CARIMBOS ARARAQUARA

UMA HISTÓRICA CAMINHADA QUE CHEGA AOS 40 ANOS

Quatro funcionários do Banco do Brasil decidiram montar uma fábrica de carimbos

no final da década de 60. Para dirigi-la contaram com a experiência, visão e

dedicação do seu administrador Celso Moraes Silveira, pai de um dos sócios: Alberto,

que hoje segue só como proprietário, comemorando uma longa jornada de sucesso,

pautada por novas tecnologias no processo de confecção dos carimbos.




do editor

A

Renato Haddad - Presidente da ACIA

MELHORAR CADA VEZ MAIS O ATENDIMENTO

NA EMPRESAS É UM CAMINHO A SER PERSEGUIDO

ponto de vista

s notícias referentes às vendas do

Dia dos Namorados em nossa cidade

foram boas. Como esperado pelos

empresários, houve um crescimento

em torno de 5% em relação ao mesmo período

do ano passado. E, como havíamos

prometido, veiculamos publicidade em jornais,

rádios e na fachada do nosso prédio;

tudo com o intuito de fidelizar cada

vez mais o consumidor da nossa cidade e

da região. E, para o Dia dos Pais, estaremos

com nova campanha, mostrando as

vantagens de se comprar aqui.

Melhorar cada vez mais o atendimento

nas empresas, de um modo geral, é um

caminho a ser perseguido em nossa gestão

e para que isso possa se concretizar,

tivemos no dia 30, em nossa sede, a primeira

palestra sobre gestão da qualidade

no atendimento. Outras virão, bem como

a repetição dessa e julgo ser importante

termos a consciência de que os primeiros

a serem transformados somos nós, os

proprietários, para em seguida, atingirmos

os colaboradores, levando a uma mudança

de comportamento que reflita numa

satisfação maior de consumidores, lojistas

e dos próprios colaboradores. Daí a

necessidade de todos os envolvidos frequentarem

as palestras que acontecerão

na ACIA.

Nosso Coordenador de Serviços, José

Janone Júnior, já está finalizando o layout

do banco de talentos, que estará disponível

em nosso site – www.aciaararaquara.com.br

– facilitando, assim, a contratação

de funcionários nesse banco de

dados.

Boa notícia, também, é a de que finalizamos

um acordo com alguns escritórios

de advocacia, associados da entidade,

como você verá nesta edição, para

prestação de orientação jurídica aos associados

da ACIA, o que proporcionará muitas

vezes, o encaminhamento correto de

determinado assunto, seja na esfera cível,

trabalhista, tributária e outras.

Também a promessa de campanha

que cumprimos foi a missão empresarial

com a viagem, em parceria com o Sebrae,

a São Paulo, no dia 10 de Junho, para visitar

a ABF Franchising Expo, a maior e melhor

feira de franquias que temos em nosso

País, onde, dos contatos realizados,

poderemos ter grandes benefícios no futuro.

A convite do professor Adalberto, participei

do Programa Meio Ambiente, da Rádio

Uniara e, já acertamos com nossos diretores

a presença do mesmo numa próxima

reunião, para que possamos sugerir,

ainda neste ano, algumas ações voltadas

ao desenvolvimento sustentável, para

que, uma vez introduzidas nas empresas

e, na sequência, em nossas casas, haja

melhoria na qualidade de vida para todos.

Quero aproveitar para dizer-lhe que

muitos outros projetos estão em andamento,

tais como convênios e cartões e,

brevemente teremos os desfechos dessas

negociações.

Fidelizar, aquela idéia de que tudo o

que temos é essa terra que nos dá, então

nada mais justo do que prestigiarmos as

empresas daqui, sendo assim, podemos

muito bem começar agora, com esse convite

que lhe faço: pense no que sua empresa

pode oferecer de desconto, de prazo,

enfim, uma condição melhor para os

outros associados da entidade. Ligue já

para a ACIA informando essas condições

e faça parte de uma rede que já nasce

com um grande número de interessados

e com a força e tradição da nossa ACIA.

Todos os associados de todos os ramos,

seja comercial, industrial ou de serviços

podem fazer parte desse convênio ou clube

de benefícios.

Ao finalizar deixo a vocês em nome da

diretoria, o nosso agradecimento e um forte

abraço pelo apoio, desejando ainda

aos associados paz, saúde e progresso

nos seus negócios, pois o objetivo é trabalharmos

na construção de uma grande

cidade.

Ivan Roberto Peroni

CORTESIA COM CHAPÉU ALHEIO

M

eses atrás, a Prefeitura Municipal iniciou

um processo de retomada das áreas doadas

para algumas empresas que demonstraram

interesse em ampliar suas instalações ou

iniciar atividades em Araraquara. Como deixaram

de cumprir cláusulas contratuais, é evidente

que esses terrenos têm que voltar para

o município. Porém, a questão da doação é

muito mais complexa do que se imagina, pois

em meio a tantas empresas conceituadas, há

logicamente os aproveitadores. Doação de

áreas, subsídios, principalmente para empresas

de fora, não são coisas novas. Isso vem

de um passado bem distante sob a chancela

de que vamos gerar empregos e mais divisas

para o município. Avaliar as doações que foram

feitas e não cumpridas, é uma atitude correta

do Poder Público, que também deve analisar

as empresas e os seus interesses. Entendemos

porém, que melhor seria não praticar

esse expediente de se fazer cortesia com

o chapéu alheio, pois fica clara a discriminação

que se comete contra aqueles empreendedores

que comeram o pão que o diabo

amassou para ter sua empresa em área

adquirida com o suor do seu trabalho.

Capa

Mário Francisco

ORGULHA PARA

NOSSA CIDADE

Alberto segue os passos do

seu pai Celso Moraes

Silveira e mantém a Fábrica

de Carimbos Araraquara

como empresa modelo em

seu ramo. Pelos seus 40

anos de atividades, os

nossos parabéns!

EDIÇÃO N° 60 - JULHO/2010

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni

Supervisora Editorial: Sônia Marques

Assistente Editorial: Michele Rampani

Depto. Comercial: Gian Roberto - Sebastião Barbosa

Designer: Bete Campos, Mário Francisco e Carolina Bacardi

Tiragem: 3 mil exemplares

Impressão: Gráfica Bolsoni - (16) 3336 9008

A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente

em Araraquara e região

INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633

COORDENAÇÃO, EDITORAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADE

Fone/Fax: (16) 3336 4433

Rua Tupi, 245 - Centro

Araraquara/SP - CEP: 14801-307

marzo@marzo.com.br


Benefício

ASSISTÊNCIA JURÍDICA PARA

OS ASSOCIADOS DA ACIA

A nova diretoria da ACIA

acaba de premiar os seus

associados com a criação de

um departamento que vai

oferecer na área jurídica,

gratuitamente, consultoria e

orientação preventiva. Essa

iniciativa tem recebido

muitos elogios dos nossos

empreendedores.

Um benefício de extrema importância

foi anunciado no começo do mês pela nova

diretoria da Associação Comercial e

Industrial de Araraquara. A entidade vai

manter à disposição dos seus associados,

gratuitamente, um departamento jurídico

para consultoria e orientação preventiva,

com profissionais especializados em diversas

áreas, como Direito do Consumidor,

Tributário, Trabalhista, Cível, Comercial,

Criminal, entre outras.

Para o presidente Renato Haddad, a medida

tem como objetivo proporcionar através

da assistência jurídica, segurança e agilidade

no atendimento aos associados.

Estamos oferecendo esse benefício, assegura

Renato Haddad, cumprindo a missão

de defender os interesses dos nossos associados.

Segundo ele, o associado poderá

optar pelo nome do profissional conveniado.

QUEM VAI ATENDER

O Escritório Alberici e Vanalli Advogados

Associados, iniciou suas atividades

em 1989 e é composto por 13 advogados

especializados nos mais variados ramos

do Direito, destacando-se sua atuação em:

Direito Empresarial, Ambiental, Penal,

Advogados Gesiel de Souza Rodrigues,

Mello Franco, Marcelo Eduardo Vanalli e

Fabrício de Carvalho, em reunião na ACIA

Presidente da ACIA, Renato Haddad com os

advogados Roberto Mota e Thaíse Fiscarelli

discutindo teor do convênio

Contratos, Cível e Trabalhista. Outras informações

podem ser obtidas no site:

www.albericievanalli.com.br

Advocacia Souza Rodrigues e Lisboa

Advogados, que tem como titulares os advogados

Gesiel de Souza Rodrigues e Maria

José Sanches Lisboa Rodrigues, atua

há 15 anos na advocacia empresarial, com

ênfase em Direito Tributário, Cível e Societário.

Com uma equipe de 12 pessoas,

entre advogados, assistentes e estagiários,

tem condições de realizar relevantes serviços

no segmento jurídico de atuação.

Mota & Zanim Advogados Associados

tem à disposição dos associados da ACIA,

7 profissionais, além de advogados parceiros.

Suas principais áreas de atuação: Direito

Empresarial (área de contratos, cobrança

e execuções) e área de Executivo

Fiscal; Direito Imobiliário (retificação de

área, loteamentos, incorporações e locações)

e Direito Trabalhista (Empregador).

Sua atuação se estende nas capitais brasileiras

por meio de advogados parceiros.

O Escritório Mello Franco Sociedade

de Advogados atua no ramo assistencial a

empresas, tendo como proposta o objetivo

de humanizar a relação cliente-empresa e

advogado, fazendo com que a empresa tenha

sempre que necessário, um atendimento

pessoal e imediato de alta qualidade.

O escritório conta com equipe qualificada

nas áreas Trabalhista e Cível, voltadas

à consultoria empresarial, pessoa jurídica

ou física. Seu corpo jurídico é formado

pelos advogados: Antonio Carlos de

Mello Franco, Marcelo de Almeida Benatti

e Frany de Mello Franco.


Lembranças

DE VOLTA AO PASSADO

PARA VISITAR O COMÉRCIO

A história comercial de

Araraquara tem início por

volta de 1837, quando com

uma população estimada em

2.800 habitantes, possuia 12

carpinteiros, 4 ferreiros,

1 fabricante de tijolos e telhas,

1 alfaiate e 2 sapateiros.

O básico para o começo de

uma grande cidade.

Abro um diário neste instante. Amarelado

pelo tempo, busco encontrar coisas

que ficaram pelo caminho. Ando com os

passos de ontem, pois quem está nesta idade

não caminha lento.

É bom, pois neste vagar é que me recordo

da venda do Manoel Joaquim Pacheco,

na Rua Humaitá com a então Avenida

Guianazes, hoje Djalma Dutra. Na esquina

da Sete de Setembro, com a mesma

rua (Humaitá), o Carlos Bersanetti tinha

seu estabelecimento.

De repente, alguém parece soprar nos

meus ouvidos que pouco abaixo, Avenida

Sete com a Expedicionários do Brasil, era

o armazém do Luiz Longo.

Fico a imaginar também, a saga do José

Furlan com seu armazém no começo da

Avenida Sete, que era a porta de acesso para

quem aos domingos vinha da região fazer

suas compras no bairro do Carmo.

A Casa Brasileira de João Gurgel e Amaral

na XV de Novembro com a Voluntários

da Pátria, em 1910

Bem próximo, na Sete com a Rua do Comércio

(Rua Nove de Julho), o Apolinário

tinha o seu estabelecimento. Em alto e

bom tom, às vezes ele gritava para quem

passava do outro lado da rua: “A cidade

passa por aqui” e na verdade, Araraquara

não tinha nem 10 mil habitantes.

Mas, se ali com o Apolinário, o freguês

não encontrava o que queria, havia a recomendação:

“Dê um pulo na XV de Novembro

com a Sete, você vai ter o que deseja

na Casa Comercial de “Secos & Molhados”,

do José Nunes.

Parceria era assim; coisas de amigo pra

amigo e que o João Gurgel e o Amaral, faziam

questão de preservar na Avenida XV

de Novembro com a Voluntários da Pátria,

esquina do Jardim Público. Ali, era a Casa

Brasileira que recebia pessoas de todos os

cantos.

Até os pedidos podiam ser feitos pelo

Vista parcial da Rua Padre Duarte em 1913: Jardim Público, inaugurado em 1899; a Fábrica

de Bolachas Giácomo Pasetto (2); redação do Jornal A Folha do Povo, fundado em 1890 (3),

Casa Velosa (4) e ao fundo, a cruz da Matriz de São Bento, colocada em novembro de 1908


“telephone”, bastando solicitar para a telefonista

chamar o n° 100. Só que a ligação

demorava tanto que o Luiz Soler, dono de

uma fábrica de macarrão na Expedicionários

do Brasil preferia ir pessoalmente. Tudo

acontecia na Casa Brasileira, que pouco

antes fora residência do Cendom. Com

o tempo, armazém e moradia do Jorge

Frem. Por ironia do destino, transformouse

em Caixa Econômica Estadual e em

1971, Coletoria Estadual e Posto Fiscal de

Araraquara.

Ainda perto do Jardim, na Avenida XV

de Novembro, o Giácomo Paseto e seus filhos

tinham uma padaria. Coincidentemente,

uma outra padaria - a dos Flório,

ocupa o mesmo lugar. Giácomo, vez ou

outra com os filhos sentavam num dos bancos

do Jardim Público, à espera de uma edição

do jornal O Popular, preparado pelo

pai do Paulo Silva e avô do José do Imparcial,

o “seo” Antônio.

Curioso, é que dali do banco o Giácomo

estendia os olhos e via a meia distância

os frequentadores do Bar do Giagini, na

Voluntários com a D. Pedro II. “E se o pingaiada

ficar ruim não precisa andar muito

para chegar na Farmácia Popular do Gonçalo

Samaha e suas irmãs, na Padre Duarte

com a Brasil. A esta altura, descendo a Brasil

e chegando na Rua São Bento, estava a

Princesa do Oeste, uma fábrica de balas e a

Padaria e Confeitaria do José Palamone.

Saltando para uma rua abaixo, toda pomposa,

se via a Casa Logatti.

Pedro Rodella e seus filhos mantinham a

Casa Rodella com matriz em São Paulo e a

filial em Araraquara, trabalhando como

papelaria, livraria e a venda e oficina para

conserto de instrumentos musicais

monarquista. Quando se entrava na bomboniere,

deparava-se com o retrato do

Imperador D. Pedro II. Mas, tudo isso parece

que ainda foi ontem e me faz dar um

mergulho no passado e ouvir o bater do sino

da Matriz anunciando seis horas da tarde.

No alto falante da igreja começa a tocar

a Ave Maria. É um silêncio só. Até o Sampaio

Aranha no seu grande armazém de

ferragens e secos & molhados, está na porta

e parece balbuciar a oração.

A mesma coisa dá pra perceber no Pedro

Rodella, cercado pelos seus filhos, um

deles o Paulino, também à porta da Casa

Rodela, tradicional livraria e papelaria que

talvez, para contracenar com o casal monarquista

da doceria, ou mostrar que era republicano,

logo na entrada tinha colocado

na parede um grande retrato do Presidente

Rodrigues Alves.

Casa Logatti, marca de uma família

empreendedora na rua Nove de Julho

Era comum ouvir ali da Casa Logatti, o

som que vinha da rua de baixo, já perto do

rio, hoje encoberto pela Via Expressa, o

som de acordeon. Era o Giuseppe, fabricante

de harmônicas, apressado em entregar

uma que o Galhardo deixara para arrumar.

Para encontrar a fábrica não era nada

complicado, afinal uma tabuleta anunciava

em frente ao prédio: Corpo Giusepe Fabricante

de Harmônicas.

Uma hora dessas, final de tarde, ainda

perambulo pelas ruas da minha cidade nestes

anos 10. O cheiro de doce está no ar,

soando como um convite para saborear na

Avenida São Paulo, no Largo da Matriz, os

finos doces feitos pelo casal Sampaio e a

Sebastiana. O casal se vangloriava de ser

Casa da Moda, de Bruno Ópice, fundada em

1902. Uma parte dela mais tarde tornou-se

na Ótica Lupo


Casa João Lupo já nos anos 20 apresentava uma característica inovadora no visual;

a partir de 1930 em seu lugar surgia a Ótica Lupo, após Edmundo, filho de João (falecido

em 1926), se especializar em ótica no Rio de Janeiro

Bons Tempos

AUDACIOSOS EMPREENDEDORES QUE

TORNARAM GRANDE O NOSSO COMÉRCIO

Alguns empreendimentos

importantes começam a

surgir nos anos 20, com o

objetivo de oferecer maior

qualidade de vida à nossa

população. É entregue, por

exemplo na área de saúde

pela colônia, a Beneficência

Portuguesa, cuja fundação

aconteceu em 1914.

1932. O centro comercial de Araraquara

vive um dos seus melhores períodos.

É a recuperação da economia após a

crise do café nos anos 20. O Miguel Haddad,

grande atacadista de cereais e ferragens

da Rua do Comércio (agora passando

a se chamar Nove de Julho por causa da Revolução

Constitucionalista), chega a comentar

essa ascensão comercial num final

de tarde com uns amigos no Bar do Nicola

Comito, o pai do Aldo Comito, que foi presidente

da Ferroviária.

Nesse trecho, o movimento torna-se

grande com a Casa Russa de Móveis, a Loja

Rua do Comércio (Nove de Julho) com Feijó: Farmácia Italiana (1), de Francisco Satriani,

Casa da Âncora, do Pedro Galeazzi (2) e a Sapataria do Celiberto (3)


Hotel Bella Venezia, de Ângelo Bignardi: comodos para viajantes e famílias em 1914

do José Francisco e a Casa dos Dois Mil

Réis, talvez uma réplica das inúmeras lojas

de R$ 1,99, do que temos nos tempos atuais.

As Grandes Casas Vieira que iam da São

Bento até a Rua do Comércio, pela

Avenida Espanha

Era crescente o progresso no coração

da cidade: o Assad Jorge anunciava os

bons preços da sua loja, a Casa Barbieri,

confirmava sua supremacia, a Casa de Móveis

Castelan, despontava no cenário. A

Rua Nove de Julho, tornava-se o principal

espaço comercial.

Tudo aparecia com boa rentabilidade

por ali: a Farmácia Abrita, o Salão de Barbeiro

do Marica, os grandes Armazéns

Vieira, abrangendo quase todo quarteirão,

da Rua 2 até a São Bento (onde estão hoje

as Casas Pernambucanas). Na esquina a

Farmácia Raia, mais adiante o Teatro Central

que mais tarde cedeu espaço ao Grêmio

Recreativo 27 de Outubro, do ainda jovem

Saturno Gagliardi que partiu no ano

passado.

Esse processo de

desenvolvimento envolvia

na esquina da

Avenida Feijó, “A

Botica” ou Farmácia

Italiana, da mulher

do Francisco Satriani,

que era o boticário.

Rosavalina

sua esposa era a depositária,

uma espécie

de farmacêutica

responsável, pois Satriani

ficava mais na

filial de Américo.

Dia de baile no 27 de Outubro em 1930

Era um tempo romântico da Rua do Comércio

e de visões: a “ouriversaria” do

Henrique Lupo, ocupando o n° 78, em frente

à Santa Cruz. Em 21 de março de 1921,

ele deixa o ramo e funda a Fábrica de

Meias Lupo.

No outro lado da Feijó com a Rua do

Comércio, a Casa da Âncora, do Pedro Galeazzi,

que anunciava a chegada das últimas

novidades em ferragens e louças em

sua loja. Mais acima, a Casa do Ambrósio

Sala, bem perto do movimentado comércio

do José Lodo. Era um comércio diversificado:

a Sapataria do Celiberto Quarantioto,

a Alfaiataria do Amábile Fatori, o Hotel

Bella Venezia do Ângelo Bignardi, que

recebia o jornal “Popular”. Sua esposa,

gentilmente oferecia um copo com leite,

pão e manteiga ao entregador do jornal,

Olívio Simões, que agradecia num italiano

modesto “tanti grazia signora”. Era o número

36, da Rua do Comércio.

Seguindo em frente, a Casa do Felício

Tobias, que num certo dia colocou um

anúncio num jornal dizendo: “Esta casa

tem uma fama quase mundial visto os milagrosos

preços de excessiva barateza nunca

vista nessas vizinhanças”.

Bem próximos, como se fossem famílias,

a Relojoaria do Dondó Blundi, a Serralheria

do Adolpho Lupi, a Casa José Gabriel

Haddad, pai do Chafic, sãopaulino

doente. E um pouco mais adiante, o Bar do

Beata e a Marcenaria do Augusto Machado.


A Em 1915, Typographia Gravina na esquina da Maria Janazi Biagioni, em frente à Matriz,

depois Padaria Palamone e atualmente a Nossa Caixa

Saudades

HISTÓRIAS DE UM

TEMPO DE PAZ

Embora simples, essa é a

homenagem que a Revista

Comércio & Indústria, nesta

ocasião, presta aos primeiros

comerciantes de Araraquara.

Os dados foram passados por

Olívio Simões, num

artigo para O Imparcial em

1994 e que trouxemos para

os tempos atuais.

Em 1913, o Araraquara College, mais tarde

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras,

projetado pelo Eng.° Agostinho Tucci

Passear pela minha cidade nestes anos

30, de fato nos enchem de alegria, ainda

que seja em sonho. Me falam agora que estou

chegando na Marcenaria e Loja de Móveis

do Guilherme Santiago, português

que chegou ao nosso País em junho de

1900, casado com a dona Clara Furlan

(Rua Gonçalves Dias). Mais tarde viria saber

que era avô do Fábio Santiago, presidente

da Beneficência

Portuguesa e que

Guilherme foi um

dos fundadores da

Associação Comercial

e Industrial de

A r a r a q u a r a , e m

1934. Nas proximidades,

ainda na Rua

1, a Fábrica de Gelo

Pólo Norte.

Mas, quem não se

entusiasma ao ouvir e

conhecer as qualidades

da tradicional Padaria

Perez, da Fábrica

de Macarrão do Pedro

Martini, da maravilhosa

Casa Bolonha. São coisas assim

que nos dão orgulho, comentava o Sebastião

Salerno, da Bicicletaria. Eu, por brincadeira,

dizia para uns e outros, “você sabe

quem morreu? O Sebastião Salerno” e, como

ele era muito conhecido, muitos amigos

se diri-giam a sua casa para oferecer solidariedade

à família e lá topavam com o

velho, mais vivo do que nunca.

Mais acima se encontrava a Fábrica de

Macarrão do Carmelo Tenuta. O “seo” Carmelo

me pediu para pôr uma carta no correio.

Coloquei o envelope dentro de um outro

e subscritei: Caro compadre Nicola,

província de Catanzaro, direto a casa mia.

Casa Bolonha, fábrica de bolachas e biscoitos do Luiz Selleri, na

Rua do Comércio, 97, a primeira movida a eletricidade em 1912.

Mais tarde o prédio passou para o Supermercado Gonçalves Sé


As maravilhosas Casas Pernambucanas O então suntuoso Hotel Municipal em 1940

Bem, se a carta chegou lá eu não sei, coisas

de moleque que éramos, dizia Olívio Simões.

Na esquina a Casa Andrade, o Bar

Hortelani e a Casa Liza. Lá em cima, no

fim da rua, o falado “Último Gole” da Terezona.

No largo da Santa Cruz, a Fábrica de Tachos

de Cobre do Lombardi, a Tinturaria do

Sansão lavava e passava com esmero, e a

gente dizia, sabe quem está passando mal?

Quem? O Sansão. Ele está doente? Não, é

que mandei um terno para ele passar e voltou

todo amarrotado. As pessoas daquele

tempo eram mais divertidas. Infelizmente

os políticos entristecerem o povo.

Agora, descendo a Rua São Bento,

nesta volta pela esteira do tempo, a Typographia

Gravina, a Casa do Ângelo Longo,

a Torrefação de Café Zerbini, o Açougue

do Panini e a Fábrica de Calhas do Gagliacozzi.

Vamos descendo a rua. Mais abaixo o

Cine Politheama, o Araraquara College, a

Alfaiataria Barbato, o Éden Municipal, o

Theatro Municipal, o Clube Araraquarense,

o Hotel Municipal, o Bar Bresserie,

o Bar Tamoio, a Agência de “Oldesmóbile”

do Cecílio Karam e seu irmão Mário,

o Cartório de Notas do Dorival Alves, a primeira

sede do Grêmio Recreativo 27 de

Outubro (Avenida Portugal), o Banco Comercial,

o Hotel Central. Poxa, esqueci do

Hotel Fioretti, tão falado pela qualidade

dos seus serviços.

E, por todos os cantos da nossa cidade

eram lembradas as fábricas de ladrilhos do

José Vieira dos Santos foi o primeiro

proprietário do Theatro Polyteama, em 1913,

depois Theatro São Bento e Cine Odeon.

Pena que tudo acabou.

Zanarela e do Micheti, o Oficina Mechanica

do Carnesseca, a Escola de Farmácia,

hoje Faculdade de Farmácia e Odontologia,

a Fábrica de Móveis de José Ópice, a

Casa Nassuti e, passando por baixo da estação,

até quando adentramos à Vila Xavier,

o falado “Morro Querosene”, dos bons

tempos, via-se a Casa Meia Lua, do Haim

Jorge, a Casa de Secos & Molhados do

João Vernier de Oliveira, a Casa Rodrigues,

do pai do João da Venda depois proprietário

da Fábrica de Bebidas A Lua e

por fim o Armazém do João Batista Zaniolo,

um conceituado comerciante.

A Padaria Franceza, de Casimiro Perez se apresentava como um estabelecimento

conceituado e de primeira ordem com máquinas modernas, movidas à eletricidade,

na Rua do Comércio, 146; produziam os afamados pães francês e alemão, além de aceitar

encomendas para casamentos e batizados


Documento

A tradicional Rua Nove de Julho com a Avenida Feijó apresentando em primeiro plano na

década de 60: O Rei das Roupas Feitas, Casas Texidal, Casa Nazarian e a Loja Ultragaz

ACIA, 76 ANOS

NEM O TEMPO VAI APAGAR

Ao completar 76 anos no dia

30 de junho, a nossa

Associação Comercial e

Industrial consolida-se como

referência dentro dos

conceitos empresariais da

cidade, participando do

debate das questões políticas

e administrativas e

cumprindo seu papel

classista na defesa dos

anseios dos seus sócios.

A Associação Comercial e Industrial

de Araraquara (ACIA) nasceu em 30 de junho

de 1934. De acordo com os registros

históricos, numa noite fria, um grupo formado

de 52 empresários se reuniu na sede

da União Syria, localizada na Rua São Bento,

n° 37, para fundar uma Associação

Comercial. Em assembleia geral, uma comissão

definiu que no dia 7 de julho daquele

ano, seria eleita a primeira diretoria.

Benevenuto Colombo foi aclamado o primeiro

presidente com a missão de dirigi-la

por um ano.

A primeira diretoria foi composta pelos

empresários Índio Brasileiro Borba,

Herculano de Oliveira, João Vieira Fernandes,

Miguel Haddad, Mário Lupo, José

do Amaral Sampaio, Antônio Deliza,

Carlos Francisco Martins, Domingos Lia,

Felippe Mauro, Graciano R. Affonso, Hadib

Sabag, João Gurgel Filho, Quirino

Queiroz, Raphael Logatti, Valeriano Álvares

e Luiz Soler.

A fundação de uma entidade que congregasse

comerciantes, industriais, prestadores

de serviços e outros segmentos foi

o coroamento de uma série de reuniões iniciadas

em janeiro de 1934.

Depois de Benevenuto Colombo, vieram

homens empreendedores que sempre

acreditaram no progresso da cidade para

presidir a ACIA: Índio Brasileiro Borba,

Gentil L. Martins, Rômulo Lupo, Orlando

Da Valle, Mário Barbugli, André Lia, Francisco

Pedro Monteiro da Silva, Roberto José

Fabiano, Clodoaldo Medina, Jovenil

Rodrigues de Souza, Vicente Michetti,

Apparecido Dahab, Péricles Medina,

Joel Aranha, Ivo Dall’Acqua Júnior, Pedro

Augusto Lia Tedde, Jorge Lorenzeti

Netto, Samuel Brasil Bueno, Sônia Maria

Corrêa Borges e Valter Merlos. Empossado

em 30 de abril deste ano, Renato

Haddad responde por um mandato de três

anos.

O ideal de seus fundadores jamais foi

esquecido por outros dirigentes que lutaram

e lutam em favor do desenvolvimento

de nossa cidade.

CRESCIMENTO

Da sua fundação aos dias atuais, a associação

teve pleitos memoráveis, que sua história

registra com grande satisfação. À diretoria

eleita em 1942 deve-se a aquisição da


Vista da Avenida Brasil nos anos 50 Nove de Julho em 1970

sede social. A primeira reunião em sede própria

foi realizada em 20 de dezembro de

1942, sob a presidência de Orlando Da Valle.

A partir de então, o número de associados

foi crescendo gradativamente, juntamente,

com a capacidade de trabalho e o aumento

do número de serviços prestados.

Durante todos esses anos, a ACIA não

se limitou a defender e prestigiar a classe

empresarial. Esteve sempre na vanguarda

das grandes causas em favor de Araraquara

e da população. Sua história é repleta de

atitudes corajosas sempre com uma visão

de um futuro ainda melhor.

Com a evolução e o crescimento da cidade,

em 1962, a sede social passou por

sua primeira reforma. A diretoria eleita

com Clodoaldo Medina na presidência,

realizou algumas modificações na estrutura

interna, tornando-a acessível até para reuniões.

O tempo foi passando e a associação ficando

cercada de prédios de grande porte.

Com isso, foi nascendo o sonho de uma sede

mais moderna com alguns andares. A

realização desse sonho chegou com o presidente

Jovenil Rodrigues de Souza que

trabalhou pela compra do terreno localizado

entre a entidade e a antiga sede do Banco

Bradesco. O negócio foi firmado quando

Cecílio Karam vendeu a propriedade para

a associação. Era o primeiro passo, tornando

possível a construção do chamado

Palácio do Comércio e Indústria.

Sucedendo Jovenil Rodrigues de Souza,

o empresário Vicente Michetti assumiu

a presidência em 31 de janeiro de 1970 e,

em sua gestão, o prédio ganhou novo projeto

arquitetônico, além do segundo e o terceiro

andares.

Apparecido Dahab foi eleito presidente

em 1978, entre suas realizações destacase

a criação da Semana do Freguês, hoje

Semana do Consumidor; em seguida, no

ano de 1980, a ACIA foi comandada por

Péricles Medina.

Nos anos 70, a Kibelanche já despontava

com lanchonete das mais conceituadas

A Casa Barbieri

não é apenas uma

das mais antigas

lojas em atividade,

como também criou

enorme tradição

pelo presépio

montado sobre sua

sacada a partir

de 1936. Hoje a loja

está na Avenida

Brasil esquina com

a São Bento e o seu

antigo prédio é

ocupado com

muito sucesso

pela Montreal


Benevenuto Colombo

1934 - 1936

Indio Brasileiro Borba

1936 - 1940

DELES, NÃO DEVEMOS

ESQUECER JAMAIS

Como presidentes de uma entidade de classe,

cada qual escreveu a seu modo na época em que dirigiram

a ACIA, páginas importantes no desenvolvimento

econômico da cidade, merecendo

a nossa eterna lembrança.

Gentil Martins

1940 - 1941

Rômulo Lupo

1941 - 1942

Orlando da Valle

1942 - 1948

Documento

O PODER DA

ACIA

A partir dos anos 80, as

novas diretorias da ACIA

com ideias bem ousadas,

buscaram modificar o

relacionamento com todos os

segmentos e uma integração

ainda mais forte da entidade

com a comunidade.

Mário Barbugli

1948 - 1950

Clodoaldo Medina

1962 - 1966

Péricles Medina

1980 - 1984

André Lia

1950 - 1958

Jovenil R. de Souza

1966 - 1970

Joel Roberto Aranha

1984 - 1989

Francisco P. M. da Silva

1958 - 1960

Vicente Michetti

1970 - 1978

Ivo Dall’Acqua Júnior

1989 - 1992

Roberto José Fabiano

1960 - 1962

Apparecido Dahab

1978 - 1980

Pedro A. Lia Tedde

1992 - 1998

Na década de 80, o empresário Ivo

Dall’Acqua Júnior assumiu o Sindicato

do Comércio Varejista e iniciou o processo

de mudança no comportamento empresarial

da cidade. Quase simultaneamente,

em abril de 1984, o empresário Joel Roberto

Aranha foi empossado presidente da

ACIA. Uma de suas principais iniciativas

foi ampliar o relacionamento com a Associação

Comercial de São Paulo.

No período de 1989 a 1992, foi a vez

de Ivo Dall’Acqua assumir a presidência

da ACIA. Durante sua gestão foi realizada

a primeira edição da Feira Agro Comercial

e Industrial da Região de Araraquara

(FACIRA). Sua administração foi marcada

por fatos importantes na entidade:

instalação do Escritório Regional do

SEBRAE-SP, implantação de projetos de

associativismo em Araraquara e a formalização

da transferência do terreno para

construção do SESC em nossa cidade.

O empresário Pedro Augusto Lia Tedde

foi o presidente seguinte e em suas realizações

destaca-se a criação do posto regional

da Junta Comercial do Estado de

São Paulo (JUCESP).

Em 1998, depois de concorrida eleição,

Jorge Lorenzeti Neto assumiu a presidência

com um programa de governo dos

mais arrojados: reforma da sede (mais mo-

Photocolor, uma novidade

nos anos 80

Jorge Lorenzeti Neto

1998 - 2001

Samuel Brasil Bueno

2001

Sônia M. C. Borges

2001 - 2004

Valter Merlos

2004 - 2010


Casa das Ferragens, uma das maiores da

cidade na década de 80

derna), aquisição de novos computadores

e campanhas promocionais para intensificar

as vendas no comércio. Em janeiro de

2001, Lorenzeti foi eleito Presidente da

FACIRA e o vice-presidente, Samuel Brasil

Bueno, assumiu a ACIA por três meses.

Na eleição seguinte, os associados elegeram

a primeira mulher a presidir a associação,

Sônia Maria Corrêa Borges, que

pautou por uma linha de aproximação com

o empresariado. Uma das iniciativas de Sônia

foi ampliar o auditório com capacidade

para 150 pessoas.

Em 2004, o empresário Valter Merlos

tornou-se presidente, iniciando um projeto

de revitalização da ACIA, chegando

com seu plano aos principais corredores

comerciais da cidade. Paralelamente, Merlos

abriu espaço para implantação de

projetos surgindo então, o Movimento

Degrau, Empreender e o Conselho de Mulheres

Empreendedoras. Foi parceiro da

AESCAR e SINCOAR para transformar

em Escritório Regional, o Posto da

JUCESP. Mais forte politicamente, a

ACIA cumpriu com destaque sua responsabilidade

social no Governo de Valter

Merlos.

Renato Haddad, presidente atual, formando

os Departamentos da Indústria, Comércio

e Serviços para fortalecimento das

inúmeras atividades


Capa

A fábrica localizada desde o seu início na Avenida José Bonifácio, faz parte do processo de

desenvolvimento da cidade, sempre utilizando a ética e a qualidade em sua trajetória

Celso Moraes Silveira, um dos grandes

responsáveis pelo sucesso da empresa

CARIMBOS ARARAQUARA

UMA HISTÓRICA CAMINHADA

QUE CHEGA AOS 40 ANOS

Em Araraquara, carimbos

têm endereço certo. Há

quatro décadas no mercado,

a Carimbos Araraquara

tornou-se referência regional

e relembra com carinho um

dos personagens mais

importantes de sua história:

Celso Moraes Silveira.

quatro bancários resolveram investir nesse

negócio.

Inicialmente, eles adquiriram uma empresa

já existente na cidade, mas que não

conseguia atingir a demanda de serviços.

“Como sabíamos que o banco tinha a necessidade

desse serviço, nos sentimos motivados

em iniciar esse negócio e deu muito

certo”, explica Alberto.

Entretanto, a rotina dos bancários não

permitia a dedicação essencial para o crescimento

da empresa nos seus primeiros

Há 40 anos a Carimbos Araraquara engrandece

o comércio da cidade. É assim

que se pode definir a história da empresa e

sua projeção de sucesso para os próximos

anos. Hoje à frente da fábrica de carimbos

está o bancário aposentado Alberto Carlos

Martins Silveira. Mas sua trajetória junto a

Carimbos Araraquara começou em 1969

quando ele e mais três sócios; João Gaspar,

Walter Coelho Ferreira e Nelson Demarzo,

todos funcionários do Banco do

Brasil, apostaram em um novo mercado

que se abria.

Alberto relembra que em 1969 o banco

não encontrava fornecedor que suprisse

sua necessidade em relação aos carimbos,

vendo então uma excelente oportunidade

de prosperar nesse segmento. Assim, os

Carimbos Araraquara sempre prezou a excelência no atendimento. A equipe é formada por

Jeriel, Alberto, Ademir, Renata e Ana Claudia


anos, dessa maneira, em consenso entre os

quatro sócios, o pai de Alberto, o professor

Celso Moraes Silveira, foi convidado a gerenciar

a empresa que começava, o que na

verdade, de forma antecipada, era uma garantia

de sucesso.

CELSO MORAES SILVEIRA

Acabamento da

madeira nos

carimbos

Máquina de

processamento

fotopolímero

“Seo” Celso, como era chamado, nasceu

em Taquaritinga, no dia 2 de outubro

de 1914. Casado com Cândida Martins Silveira,

teve três filhos: Antônio Celso,

Alberto e Maria Aparecida.

Ele construiu sua carreira como inspetor

de escola e é lembrado com muito carinho

pelo seu trabalho no Grupo Escolar Pedro

José Neto. A trajetória na Fábrica de

Carimbos Araraquara teve início após sua

aposentadoria.

Por aproximadamente 20 anos, segundo

Alberto, o pai esteve à frente da empresa.

“Era uma pessoa muito querida, boa, solidária,

que ajudava sem olhar a quem.

Meu pai nunca foi comerciante. Administrou

a empresa baseado no seu modo de

ver a vida; um homem capacitado que ajudou

muitos funcionários e clientes da Carimbos

Araraquara” reforça.

Celso, juntamente com antigos funcionários

como o tipógrafo Geraldo Viviani,

foram pessoas fundamentais para o desenvolvimento

e crescimento da empresa.

Sempre dedicado ao ofício que ao longo

dos anos passou por diversas transformações

na maneira de confeccionar os carimbos.

Hoje, a empresa vive o resultado do

trabalho de Celso, já que é considerada líder

de mercado no segmento em Araraquara

e região.

Nos anos 90, Celso se afastou da empresa

assim que seu filho Alberto assumiu

a direção. Querido por todos, Celso faleceu

em 20 de janeiro de 2007, aos 92 anos,

mas seu carisma e companheirismo permeiam

até hoje as lembranças de todos

que com ele conviveram.

numeradores, almofadas, tintas, refil para

carimbo auto entintado, placas de sinalização

(inox e acrílico) e o carimbo marca

d’água.

Os 40 anos do Carimbos Araraquara

provam que mesmo com a chegada dos

computadores, os carimbos - que passaram

em algum momento a serem vistos como

supérfluos - permaneceram e todos perceberam

sua necessidade como forma de

identificação, de simplificação de tarefas e

correção de textos gráficos.

“Hoje continuamos no mercado e ainda

Nelson Demarzo

somos a empresa líder no ramo. Atendemos

grandes empresas da região sempre da melhor

maneira, com produtos de qualidade

para satisfazer os anseios de nossos clientes”,

finaliza Alberto, orgulhoso pelo trabalho

do pai e agradecido aos clientes da fábrica

nesses 40 anos de atividades.

ATENDIMENTO

CARIMBOS ARARAQUARA

Avenida José Bonifácio, 671 - Centro

Fone: (16) 3336-9909

Fax: (16) 3336-1433

carimbosararaquara@ig.com.br

Quatro bancários se uniram no início de 1969 e investiram em um novo ramo

de negócios em Araraquara. A sociedade não existe mais, entretanto, todos

têm sua participação no sucesso da empresa que completou 40 anos.

Alberto Carlos

Martins Silveira

CARIMBOS

No início dos anos 90, Alberto já aposentado

do Banco do Brasil, passou a comandar

a empresa. Após algum tempo a sociedade

se desfez e Alberto permaneceu

como único proprietário.

Com as novas tecnologias despontando

no mercado, ele via a necessidade de

modernizar a fábrica e trouxe para Araraquara

as inovações do setor. “Procurei investir,

buscar novas tecnologias, modernizar

nosso processo de confecção dos carimbos”,

explica Alberto.

Atualmente a empresa conta com uma

equipe capacitada e profissional e oferece

entre seus produtos, carimbos, datadores,

João Gaspar

Walter Coelho Ferreira




Comércio

O ADEUS DA CASA DO TRICÔ

Adail e Vera construíram

suas vidas comandando por

38 anos a Casa do Tricô, que

ao fechar suas portas em

breve, deixará uma grande

lacuna em nosso comércio

e um enorme rastro

de saudades.

Em 1967 quando Adail Correa da Silva

Filho se casou com Vera Lúcia, formaram

eles um jovem casal que passou a lutar pela

realização dos seus sonhos. Adail na época

do enlace já trabalhava no comércio de

Araraquara. Era proprietário de um bar na

Rua São Bento, mas ele lembra até hoje

que além de cansativo, os negócios não

iam bem. Em comum acordo com a esposa,

venderam o estabelecimento e juntando

algumas outras economias, adquiriram

um terreno no Jardim Brasil.

No novo endereço construíram uma casinha

com um salão na frente, onde montaram

o Armazém Jardim Brasil. Vera conta

que o trabalho era intenso e bem cansativo

no estabelecimento, pois trabalhavam nos

finais de semana, além de cuidar das duas

primeiras filhas do casal, Cláudia e Paula.

“O trabalho no armazém era bem puxado,

Após 38 anos no comércio local,

a Casa do Tricô encerra em

breve suas atividades

então já estávamos cansados e pensávamos

em outro tipo de comércio”, comenta.

Logo após, o casal ainda teve mais um filho,

Guilherme.

Pois bem, em uma viagem de férias, a

família passou por Campinas e visitou um

primo de Adail que residia na cidade e mantinha

uma bem sucedida loja de lãs e linhas.

Na ocasião, Adail perguntou se havia

por parte desse parente o interesse em

montar uma loja similar em Araraquara e a

resposta foi negativa, entretanto, Vera sentiu

que uma loja nesse segmento seria uma

boa opção para ela e Adail.

Por conta própria, Vera começou a procurar

um ponto na Rua Nove de Julho e encontrou

uma casa antiga, mas que a princípio

serviria para iniciar a nova loja. A Casa

Em 1967, no enlace do casal


Adail e Vera, orgulho do nosso comércio

Na foto, os três filhos em momento de intensa felicidade: Paula, Guilherme e Cláudia

do Tricô abriu suas portas no comércio local

no ano de 1972.

Nesse início, Adail e Vera mantinham

os dois negócios. O armazém garantia a

renda da família e abastecia financeiramente

a Casa do Tricô, até que com o passar

dos anos, a nova loja foi crescendo e a

situação se inverteu, culminando com a decisão

de fechar o armazém e se dedicarem

exclusivamente à Casa do Tricô. Apesar

da pouca experiência dos dois sobre linhas

e lãs, a loja se sobressaiu no comércio local

e também contou muito com a ajuda do

primo de Vera para seu crescimento e fortalecimento

junto aos clientes.

Em busca de mais espaço, a Casa do

Tricô se transferiu para outro endereço

também na Rua 2, quase esquina com a

Avenida Duque de Caxias. “Lá era um prédio

maior, que acomodou melhor os produtos

oferecendo ótimas condições de

atendimento. Nesse prédio fizemos nossa

vida e o nome da empresa”, relembra Vera,

com muita saudade.

Passados mais alguns anos, o casal resolveu

dar um passo mais ousado e construir

um prédio próprio para a Casa do Tricô.

Assim, encontraram um imóvel antigo,

que após reformado pode receber a nova loja.

Vera se recorda de muitas histórias passadas

ali, das clientes que se tornaram amigas

e também das dificuldades inerentes

ao comércio. Ela conta que sempre gostou

de estar na loja, de se relacionar com as pessoas,

já Adail é um comerciante nato, que

entende de vender, comprar e negociar.

Nos anos 90, além de lãs e linhas, a empresa

passou a trabalhar também com confecções.

De acordo com Vera, incorporar

novos artigos à loja foi a solução encontrada

para se recuperarem da crise pela qual o

comércio passava na época do governo

Collor.

A Casa do Tricô permanece na Rua Nove

de Julho, 1087 até seu fechamento.

ABAIXANDO A PORTA

A decisão de encerrar as atividades da

empresa foi tomada pelo casal; segundo

Vera esse seria o desfecho natural da Casa

do Tricô, já que nenhum de seus três filhos

apresentou aptidão para o comércio. “Hoje

não é mais possível conciliar a família

com as atividades exigidas para mantermos

a loja atualizada e abastecida visando

seu funcionamento, daí a decisão de encerrarmos.

Nossas clientes choram ao saber

do fechamento, é um carinho que a gente

não imaginava e gostaríamos de agradecer

essas pessoas que sempre estiveram conosco,

clientes que contribuíram muito para

a nossa história de vida”, afirma Vera.

O casal vive uma nova jornada, educando

seus netos após o falecimento da

filha Paula há dois anos. Ana Luiza, de

20 anos, Luca, de 10 anos e Pietro de 2

anos, frutos do casamento de Paula com

Marco Aurélio, são hoje o principal foco

do casal. Ajudam nessa complexa caminhada

além do pai das crianças, Marco

Aurélio; a outra filha Cláudia com seu

marido Edson e os filhos Alice e Francisco,

além do terceiro

filho de Adail e Vera,

Guilherme.

“Por tudo que esses

dois grandes comerciantes

araraquarenses

fizeram em nosso comércio

por cerca de 40

anos, sempre contribuindo

com o crescimento

de nossa cidade,

são neste mês os homenageados

do SINCO-

MÉRCIO”, diz seu presidente

Antônio Deliza

Neto.

Pietro, netinho

que recebe todo

o amor de

Vera e Adail

NESTE ÁLBUM DE FAMÍLIA ESTÁ RESUMIDA A LINDA HISTÓRIA DE AMOR DE ADAIL E VERA

Paula com o marido Marco Aurélio e os

filhos Luca e Ana Luiza

Adail e Vera com o filho Guilherme

Cláudia com o marido Edson e os filhos

Alice e Francisco


Os bombeiros sensibilizam a

comunidade com esse movimento

Campanha

BOMBEIRO

SANGUE BOM

Araraquara também está

sendo chamada para tomar

parte do movimento que

visa, através da doação de

sangue, salvar vidas.

A campanha Bombeiro Sangue Bom,

vem sendo desenvolvida desde 2003, pelas

unidades do Corpo de Bombeiros como

parte das comemorações do “Dia do

Bombeiro Brasileiro” (2 de julho). Tratase

de uma ação social, considerada um presente

dos bombeiros de São Paulo à sociedade,

servindo de

exemplo para todos.

Em 2003, primeiro

ano da campanha,

a ideia era

simples: conseguir,

por meio dos bombeiros,

o maior número

de doações de

sangue naquele dia

festivo, comenta o

Comandante Capitão Cássio Augusto

Amaral, do Corpo de Bombeiros em Araraquara.

Conseguiu-se algumas centenas

de doações, somente realizadas em um

dia, em especial na capital, ajudando a Fundação

Pró-Sangue, uma dos principais

hemocentros do Estado.

No ano seguinte, 2004, a intenção era

fazer melhor, por isso, prolongou-se a campanha

para uma semana, aumentando o número

de doações para 1.174. Em 2005, para

estimular um número maior de doações,

foi instituída, a título de incentivo, uma

competição interna, a qual as Unidades do

Corpo de Bombeiros poderiam arregimentar

civis para juntos, concorrerem ao

troféu de posse transitória da campanha,

que, aliás, passou a contar com um mês de

duração, mais especificamente o mês de julho,

férias e inverno, período de muita queda

de doações nos hemocentros.

Naquele ano, de 2005, saltou-se para

2.576 doações. A partir daí, a cada ano surpreendentemente,

a campanha já estava

consolidada, não só no Corpo de Bombeiros,

mas principalmente na sociedade como

um todo, que entendeu o espírito do

movimento e a abraçou junto com os bombeiros.

No ano passado foram 24.243 doações

.

EM ARARAQUARA

Este ano em Araraquara e Região, a

Campanha “Bombeiro Sangue Bom” será

realizada no período de 1 a 31 de Julho e

tem como meta aumentar a quantidade de

doadores em relação ao ano passado, conscientizando

e estimulando as pessoas sobre

a importância da doação de sangue de

forma periódica, bastando que cada pessoa

que for realizar a doação, diga que está

doando para a campanha Bombeiro Sangue

Bom.

A ACIA, presente

nesta ação, solicita

o apoio dos

seus associados para

que participem e

ajudem a salvar vidas,

doando sangue.

Movimentos assim,

devem ser vistos

com muito carinho e

torna-se imprescindível

a colaboração de toda comunidade,

diz o presidente Renato Haddad.

DOAÇÕES EM ARARAQUARA

Hemonúcleo Regional de Araraquara

Faculdade de Ciências Farmacêuticas

Rua Expedicionários do Brasil, 1621

Horário: 2ª a 6ª feira: das 7h às 19h

Sábado: das 8h às 12h


Aniversário

Renato Haddad recebeu o diploma

do Mérito Pessoal das mãos do

Coronel Nicolau Lambort

POLÍCIA MILITAR FAZ ANIVERSÁRIO

HOMENAGEANDO PARCEIROS

O 13º Batalhão da Polícia

Militar do Interior em

Araraquara completou no

último dia 17 de junho, 52

anos de sua fundação.

Para comemorar essa data especial e

que marca uma história totalmente voltada

para a segurança pública, o comando da

Polícia Militar em Araraquara aproveitou

para homenagear profissionais e personalidades

que têm se destacado no exercício

de suas atividades e em parcerias que contribuíram

para o fortalecimento da corporação

em nossa cidade. Entre os homenageados

estavam o presidente da ACIA, Renato

Haddad e o presidente do SINCO-

MÉRCIO, Antônio Deliza Neto.

Para Haddad, essa homenagem é fruto

da grande parceria da ACIA com a Polícia

Militar, apoiando campanhas e participando

das discussões que envolvem nossa cidade.

“A ACIA estará sempre disposta a

ajudar a PM, pois temos profundo respeito

pela instituição e pelas pessoas que ali trabalham”,

diz ele.

Durante o evento também foi anunciada

a transferência do comando do

13ºBPMI. O interino Major Otacílio José

de Souza será substituído pelo Tenente Coronel

Antônio Marcolino Vieira.

Major Otacílio José de Souza, comandante

interino do 13º Batalhão da Polícia Militar

Antônio Deliza

Neto recebe

cumprimentos

do advogado

Rui Ribeiro

Magalhães e do

Coronel Joel

Marco Carrera

pelo diploma de

Mérito Pessoal

entregue

durante a

cerimônia


Araraquara

Rua Voluntários da Pátria, 1880

Centro - Tel.: (16) 3397.7898

Ciesp trabalha no ranking regional da

indústria para premiar as Melhores do Ano

Com o objetivo de mostrar a força e a

capacidade do setor industrial na cidade e

região, a Diretoria do CIESP em Araraquara

lançou a ideia do ranking regional

da indústria que contempla as Melhores do

Ano com prêmio que visa destacar as empresas

de melhor desempenho nas áreas de

Qualidade e Competitividade, Meio Ambiente

e Sustentabilidade, Saúde e Segurança

e Responsabilidade Social.

A excelência dos quesitos descritos é

digna de reconhecimento por parte dos empresários

e de toda a sua cadeia produtiva,

envolvendo os mais variados públicos que

participam do processo, como seus clientes,

fornecedores, governo e comunidade.

Sendo assim, uma premiação é mais do

que necessária para fomentar o desenvolvimento

do setor e transformar as ações tomadas

em reconhecimento, além

do incentivo e busca constante do

Eneida Miranda de Toledo tem o apoio do

Prefeito Municipal de Araraquara Marcelo

Barbieri nas ações voltadas à Indústria

aprimoramento.

As auditorias serão realizadas

pela Premium Consultores

Associados e terá o acompanhamento

da Gerência local da Diretoria,

bem como de integrantes

que formarão o GQC - Grupo de

Qualidade e Competitividade. O

grupo será formado por gestores

das diversas indústrias que, por

meio de reuniões, promoverá a

troca de experiência e a análise

do trabalho a ser desenvolvido, a

exemplo dos outros grupos de trabalho

que já atuam no CIESP, como

é o caso do Grupo do Meio Ambiente e

o Grupo Jurídico.

Um dos objetivos é incentivar a adoção

de melhorias e tornar as indústrias cada

vez mais preparadas

e capacitadas, a

partir do estímulo na

implantação de programas

de gestão em

qualidade e competitividade,

bem como

a troca de experiência

e o fomento do

benchmarking proporcionado

entre os

participantes.

Para Daniel Ferreira

- consultor e sócio-proprietário

da

Premium Consultores

Associados - o

ranking regional da indústria é uma excelente

oportunidade para contemplar os melhores

feitos em cada área que mereça reco-

A eficiência da

indústria no

cenário nacional

passa por ações

junto aos seus

colaboradores e

departamentos

possibilitando

maior motivação e

consequentemente

mais produtividade.


nhecimento, além de servir como exemplo

e parâmetros para os demais. “Não posso

deixar de destacar também a poderosa ferramenta

de marketing que uma premiação

representa no mercado para as empresas

participantes, pois terão suas boas práticas

atestadas e certificadas por uma auditoria

independente e imparcial, com o aval de

uma entidade representativa como é o caso

do CIESP”, comenta Daniel.

Eneida Miranda de Toledo, diretoratitular

do Ciesp, faz referência ao ranking

como mais uma ação importante para o setor

industrial que visa aprimorar sua gestão

na busca de maior fortalecimento no

mercado, através dos destaques nas diversas

áreas avaliadas: “A eficiência da indústria

no cenário nacional passa por

ações junto aos seus colaboradores e departamentos

possibilitando maior motivação

e consequentemente mais produtividade.

Isto deve ser referenciado por uma

premiação que reconheça os investimentos

realizados através do credenciamento

de uma entidade forte que a represente, no

caso o CIESP tem também este papel.”

A estratégia de elaborar um ranking

com as melhores do ano na Indústria será

trabalhado durante o ano de 2010/2011 e

os resultados serão revelados em evento

no dia 26 de maio do próximo exercício,

justamente na data em que se comemora o

Dia da Indústria. Os critérios de elegibilidade,

adesão ao prêmio e cronograma de

execução, serão divulgados em breve.

Carlos Henrique

Aiello, Gerente

Regional do Ciesp,

em reunião que

definiu ações para

o Ranking

Regional da

Indústria com

Daniel Ferreira, da

Premium

Consultores

Associados e

Geraldo Gomes

Gattolini, jornalista

especializado

em economia

e finanças,

ex-diretor do Anuário

da Indústria em SP

As auditorias para a escolha das

empresas consideradas como as

Melhores do Ano serão feitas pela

Premium Consultores Associados.



Chácara 39 dispõe de toda estrutura para grandes eventos

Salão de Festas para 250 pessoas, com cozinha industrial

Eventos

CHÁCARA 39, O LUGAR IDEAL PARA SUA FESTA

Nelson Cuniyochi e sua

família construíram em

Araraquara um verdadeiro

paraíso. Todos que passam

por esse recanto preservam

na memória a rara beleza e a

receptividade que o lugar

proporciona, em forma de

convite para uma festa.

Em Araraquara é possível encontrar

um belo local para seu descanso ou confraternização

e a Chácara 39 da família de

Nelson Cuniyochi é este lugar.

Ocupando uma área de 10.000m² no

Parque Tropical, Nelson edificou ao longo

dos anos um verdadeiro paraíso com toda

a estrutura necessária para desfrutar horas

de conforto e satisfação junto aos familiares

e amigos.

Inicialmente, a chácara era apenas a residência

da família Cuniyochi, entretanto

a beleza do lugar e a infraestrutura montada

por Nelson possibilitaram que o local se

transformasse também em uma excelente

opção para reuniões, festas de casamento,

aniversários e confraternizações familiares

e de empresas.

A Chácara 39 está em meio à natureza

e dispõe de um amplo salão de festas com

capacidade para abrigar cerca de 250 pessoas,

além de uma espaçosa cozinha industrial.

O Buffet da Chácara 39 fica sob

a responsabilidade de Rosa Dakuzaku,

esposa de Nelson. Rosa, juntamente

com toda a família, prepara

o cardápio da festa, com inúmeras

opções de pratos da culinária

oriental, bem como outras cozinhas

internacionais e brasileira.

A construção desse espaço foi a

realização do sonho de Nelson e

sua família, que após ser transferido

em 1974 para trabalhar no antigo

Banco Banespa, em São Paulo,

desejava retornar para Araraquara

assim que se aposentasse e morar nesse terreno

que, aos poucos, foi ganhando a forma

de um paraíso, planejado com toda a

atenção aos detalhes. A família Cuniyochi

retornou para Araraquara em 1998 e então

pode concretizar seu sonho.

Nos sentimos realizados com esse espaço,

recebendo clientes e transformando-os

em nossos amigos, comenta Nelson, orgulhoso

com o paraíso que conseguiu criar

ao longo do tempo.

Chacará 39 decorada para um lindo casamento

Local ideal para sua festa

com rara beleza e muita energia

Família Cuniyochi: Nelson, Rosa, Rogério,

Fabiana e Reinaldo em seu recanto


Momento

Diretores da AESCAR e SINCOAR: Marcos Henrique

Duó, Geraldo Luis Tampelini, Orlando Bonifácio Martins,

Paulo Luiz Pecin, Roberto Aiello Fonari e José Antonio Ioca

Fotos: Gilmar Fotografias

Dia do Contabilista, momento especial na

história do SINCOAR e AESCAR, escrita por

profissionais que formam uma das mais nobres

classes e que pauta sua atividade com ética,

transparência e forte aproximação com nossos

empreendedores. O trabalho sério e com

qualidade que tem levado esses profissionais à

prosperidade e o congraçamento de todos em

uma reunião festiva, demonstra o quanto eles

estão unidos em nossa cidade.

NOITE DE EMOÇÕES PARA A CLASSE

Para homenagear no dia 25 de junho,

José Maria Chapina Alcazar,

presidente do SESCON (Sindicato

das Empresas de Serviços Contábeis)

e da AESCON (Associação das

Empresas de Serviços Contábeis no Estado

de São Paulo), Roberto Mantegassi

(Contabilista do Ano) e Francisco José Formariz

(Empresário Contábil de 2010), o

SINCOAR e a AESCAR, promoveram jantar

de confraternização da classe que também

serviu para comemorar o Dia do Contabilista.

Na abertura da solenidade realizada no

Quiosque, o presidente Roberto Aiello Fonari,

do SINCOAR, agradeceu o empenho

do vereador Elias Chediek Neto que apresentou

o pedido de concessão do Diploma

de Honra ao Mérito a José Maria Chapina

Alcazar e destacou que se sentia envaidecido

em também homenagear dois brilhantes

colegas de classe; Mantegassi e

Formariz. Da mesa principal ainda fizeram

parte: Luciana de Fátima Granados,

membro do Conselho Regional de Contabilidade

do Estado de São Paulo, que na

Paulo Pecin, Roberto Fonari e Chediek

Neto, na homenagem da Câmara ao

presidente Chapina, do SESCON SP

Mantegassi,

Formariz e Chapina

oportunidade representou seu presidente

Domingos Orestes Chiomento; José de

Souza, vice-presidente da FECONTESP

(Federação dos Contabilistas do Estado de

São Paulo), representando o presidente

Almir da Silva Mota; José Roberto Pires,

presidente do Sindicato dos Contabilistas

de Ribeirão Preto; o diretor Ivo

Dall’Acqua Júnior, do SINCOMÉRCIO e

Renato Haddad, presidente da ACIA.

HOMENAGEADOS

O presidente do SESCON, José Maria

Chapina Alcazar, foi homenageado pela

Câmara Municipal de Araraquara com o

Diploma de Honra ao Mérito e pelo

SINCOAR e AESCAR, com o título de

Personalidade Sindical Nacional. Chapina,

como é conhecido, há mais de 40 anos

é empresário do segmento.

Ivo Dall’Acqua,

do Sincomércio

Renato Haddad,

da ACIA

Em seu discurso, o vereador Elias Chediek

Neto disse que no início do ano, Chapina

esteve em Brasília, afim de manifestar

o repúdio e descontentamento com os

projetos de lei que sugerem mudanças na

Lei de Execução Fiscal. Tal atitude, comentou

Chediek, mostra o comprometimento

do nosso homenageado com a categoria

e principalmente com os contribuintes

brasileiros.

Vale ressaltar que a categoria tem conquistado

grandes feitos, como por exemplo,

sua inclusão na lista do Simples Nacional,

além da criação da figura do Microempreendedor

Individual, o que prova

que os contabilistas são verdadeiros agentes

do desenvolvimento, e são fundamentais

para que as lutas em prol do empreendedorismo

sejam vitoriosas. Emocionado,

Chapina agradeceu as homenagens dos

araraquarenses.


Paulo Luiz Pecin, em nome da AESCAR,

homenageia Roberto Mantegassi, eleito o

“Contabilista do Ano”

Edna, esposa do gerente regional da

Jucesp, Orlando Bonifácio Martins, faz a

entrega de flores para Teresinha

Roberto EM FOCOMantegassi - Contabilista do Ano

A família reunida para a homenagem

Roberto Mantegassi, o Contabilista do

Ano, possui brilhante carreira como Administrador

de Empresas e Técnico em Contabilidade

e uma experiência profissional

que mostra sua saga desde os tempos em

que foi office-boy e balconista da Casa Nazarian,

funcionário do Escritório Organização

América, passando a ser Diretor

Administrativo da Vemara (9 anos), Gerente

Administrativo da Chaban (3 anos) e

Gerente Administrativo da Indústria Têxtil

Haddad (6 anos).

É Perito Judicial Contábil há 37 anos

tendo servido em todas as varas cíveis de

Araraquara, inclusive de Pequenas Causas

e da Fazenda, além das Varas Cíveis de Matão

e Américo Brasiliense. Atualmente serve

na Primeira e Terceiras Varas Cíveis e

em seu escritório autônomo, tem como atividade:

administração, assessoria e perícias

contábeis.

Roberto Mantegassi é natural de Araraquara,

76 anos, casado com Teresinha

Oneide Abreu Mantegassi, tem os filhos

Sandra (advogada), Roberta (engenheira

elétrica), Renata (enfermeira) e Roberto

(analista de sistemas).

A Prosol, através do diretor David Pian fez

a entrega de um cartão em homenagem ao

Empresário Contábil de 2010

Emocionado, Chapina agradeceu a acolhida

que teve em nossa cidade e também as

homenagens do SINCOAR e da AESCAR

Francisco EM FOCO José Formariz - Empresário Contábil de 2010

Carinhosamente chamado de “Chico”

pelos amigos, embora nascido em Taquaritinga,

em 14 de maio de 1951, tem

por nossa cidade um grande carinho. Profissional

extremamente simples, inteligente

e de grande visão empresarial, Francisco

sempre foi motivo de orgulho aos

seus pais Mercedes e Luiz de Oliveira Formariz

e logicamente para sua família, hoje

formada pela Maria da Penha Pendroni

Formariz, com quem está casado há 33

anos, as filhas Thalita Pilon (doutora em

farmácia) e Thaís (cursando Ciências Contábeis).

Maria da Penha e Francisco Formariz são

homenageados por Roberto e Márcia

A Família Formariz presente no evento

De 1966 a 1979, Francisco foi bancário,

entrando para a área contábil em 1970; nove

anos depois formou-se em Contabilidade

pelo então Instituto São Bento de Ensino,

quando então decidiu implantar o Escritório

Pérola de Contabilidade, que acaba de completar

31 anos de atividades.

É diretor de Patrimônio do Centro Recreativo

dos Contabilistas desde 1995 e

também diretor da AESCAR e SINCOAR.

A razão desta homenagem, comentou

Roberto Fonari, é bem simples: “O caráter

e a ética profissional que levam nossas entidades

a sentirem por ele, grande respeito e

admiração”.

Presidente do Sindicato dos Contabilistas

de Ribeirão Preto, José Roberto durante

sua saudação, representou os sindicatos

do Estado (24)

Roberto Fonari e Paulo Luiz Pecin com uma

grande parceira das entidades: a Vilage

Marcas e Patentes que foi representada pelo

seu diretor regional Luis Augusto Cirelli

e o consultor Gil Chbane


A diretoria da ACIA cumprimenta os aniversariantes de julho

DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA

01/07

01/07

01/07

01/07

01/07

02/07

02/07

03/07

03/07

04/07

04/07

04/07

04/07

05/07

05/07

05/07

05/07

05/07

05/07

05/07

06/07

06/07

06/07

06/07

07/07

07/07

07/07

07/07

07/07

07/07

08/07

08/07

08/07

09/07

11/07

12/07

12/07

12/07

12/07

12/07

12/07

12/07

12/07

13/07

13/07

13/07

14/07

14/07

14/07

14/07

Lais de Souza Lima Jirico

Octávio Cândido Pereira Filho

Leda Maria de Souza Apolônio

Antônio Akira Matsumoto

Aristoteles Oliveira de Melo

Carlos Henrique Murad

Naldo Pinheiro

Luiz do Carmo Credêncio

Atílio Luiz Mori

Antônio Carlos Julianetti

Paschoal Malara Júnior

Carlos Alberto Menin

Maria Aparecida da Silva

Valquírio Ferreira Cabral Júnior

Sônia Maria Corrêa Borges

Armando José Zanin

José Benedito Pilon

Ana Rosa Malara Caparelli

Érica Samaha Gritti

Ivo Eduardo Moroni

Marlene Porsani

Márcia da Silva Bonavina

Roberto Ambrósio

Joaquim Honório Torres Aro

André Cefaly de Aranda Gatti

Ricardo Smirne

Sérgio Bonini

Ildemar Luiz Kurmann

Isabela Tamara C. Juarez

Alexandre Edgar de Rizzo

Clélio Bacaglini

Kátia Murakami

Agnaldo G. Freires

Luis Augusto Cirelli

Rosimeire Aparecida Lujan

Carlos Eduardo Pucca

Aparecido Antônio Rodela

Luciano Abelhaneda

Natália Leite Coletti

Jair Aparecido Martineli

Angelo Smirne Neto

José Henrique Pelegrini

Manoel Maximiano M. Souza

Márcia Aparecida Estrella

Heraldo Francisco Nicola

Flávia Antunes

Shingo Honda

Frederico José A. Quintão

Daniel Calil Duran

Leila Suzzi Valili Tamer

Agulhinha

Atletic Center

Kambé Embalagens

Rosângela Flores

Diskfone - 3303 3000

Imports Yamaha

Scala Auto Peças e Mecânica

Art Matic

Amalfi Mori & Filhos

Casa do Tapeceiro

Irmãos Malara Rodas

Modulus Informática

Marrie Modas

Lupo

Boticário / Smabtur

Citrosema Insumos Agrícolas

Jopasa

Art Final

Importronics

Pavisolo

Drogaria Borsari

Escritório Aracontas

Hot Sign Comercial

Arotur

Papelaria Globo

Agência de Turismo

Sérgio Bonini Jóias e Relógios

Unimarcas

Mistika Jóias e Presentes

Assoc. dos Médicos Veterinários

Lanchonete Araraquara

Depósito Caçula

Epil Listas Telefônicas

Vilage Marcas & Patentes

Chico Memorial N. Sra. Aparecida

Pucca

Drogaria Iguatemy

Publiout Publicidade

Valmag

J.M Despachante / Vira Volta

Smirne Home Center

Rede Construvem

Carregue Recarregadora

de Cartuchos

Rodoexpress Transportes

Droga Ven

Unioprev Cooperativa

Antunes Persianas

Hermes Comercial

Hot Sign Comercial

Zoom Photo Digital

London Hotel

14/07

14/07

15/07

15/07

15/07

16/07

16/07

18/07

18/07

19/07

19/07

19/07

19/07

20/07

20/07

20/07

20/07

21/07

21/07

21/07

21/07

22/07

22/07

22/07

22/07

22/07

22/07

23/07

23/07

23/07

24/07

24/07

24/07

25/07

26/07

26/07

26/07

26/07

26/07

27/07

27/07

28/07

28/07

28/07

28/07

29/07

29/07

29/07

29/07

31/07

31/07

Sidinei Oltremare

Denise Freitas Carvalho

Márcio Lopes de Carvalho

Ana Sergia Autullo

José Roberto Cincerre

José Antônio Ribeiro dos Santos

Cláudio Alberto Macfaden Juarez

Sandra C. Lemos

Jean Carlos Borges

Emílio Rodrigues

Denise Aranha

Antônio Tadeu Spera

Nilton de Oliveira Bessa

Eliana Michetti Rossi Laurini

Alcides Junquetti

Carlos Augusto Cataneu

Valdemir Ap. Redondo De Conti

Maria Elisabete Afonso

Oreste Ferreira

Jarbas Grecco Garcia

José Ferreiro Júnior

Rosana Maria F. Andrade

Daniela Abelhaneda

Eduardo Setuo Oishi

Clara Motterani Caires

Thiago Acquarone Gomes

Tiago Ferreira Pires

Luiz Camilo Trevisan

Rose Mary Blanco Alves Pião

Marideise Zanim

Carlos Patrocínio Rosa

Orlando Batistini

Mariana G. Rodrigues

Sebastião do Carmo Mesquita

Lourival Letício

Luiz Carlos da Silva

Clarice Forti Volpati

Ana Maria Lopes dos Santos

Rodolfo Messali

Paulo Tamer

Anderson Rodrigo Ferreira

Genésio Deliza

Nemer Malavolta Júnior

Arnaldo Marques Pereira

Milena G. Sant'ana

Marcelo Cavalheiro Liba

Marli Pedroso Marcola

Claire Aparecida Sodre Cosma

Vera Lúcia da Cunha Lapena

Ivo Pregnolato

Eusa Fátima Gibeli Fuzari

Iesacred

STB - Student Travel Bureau

A Esportiva

Odontocorpus

Celta Engenharia e Consultoria

Imobiliária São Paulo

Mistika Jóias e Presentes

JRS Propaganda e Marketing

CTBC Multimídia Data Net S/A

Gráfica Esperança

Loja da Fonte

Funilária e Pintura do Toninho

Nilana

Francine Jóias

Restaurante do Cidinho

Cataneu Materiais p/ Construção

Marcenaria de Conti

Bete Novidades

Retifica Ferreira

J.G.G

Cefisa

APCD Regional de Araraquara

Publiout Publicidade

Shop Car

Locoara

Imobiliária São Paulo

Grampir

Escritório Trevisan

Parafusos & Cia

Inovape

SOS Auto Posto

Sapataria Magaly

Sorte Sportiva

Solcred

Escritório São Paulo

Luis Carlos da Silva

Segunda Mão

Primotex

Peixe E Cia

London Hotel

Record News

Pipocopos

Constr. e Engenharia Modulus

Bar e Mercearia Tuti

Mercantil Móveis

Banco Bradesco S/A

Liliantex

Kumon Unidade Santa Angelina

Auto Eletro Carlão

Auto Desmanche Pinguim

Balão Mágico

Estamos colaborando

na construção de uma

grande cidade


Lazer

O PRAZER DE

VIVER UM

GRANDE CLUBE

O Clube Araraquarense vive

um dos momentos mais

importantes da sua história.

Enquanto as promoções

seguem o caminho

do congraçamento entre os

associados, a diretoria investe

na reforma de alguns

setores da sede de campo.

Em janeiro, quando a diretoria do Clube

Araraquarense promoveu a entrega dos vestiários

das piscinas totalmente reformados, tornava-se

bem claro que 2010 seria um ano de

grandes realizações. E as previsões realmente

caminham para a execução de um planejamento

seguro com investimentos em quase todos

os setores. Ainda recentemente, uma das

quadras de tênis também passou por reforma e

agora a diretoria investe na aplicação de melhoramentos

do Salão de Festas, devendo ocorrer

até o final de agosto a conclusão da obra.

Também a parte promocional tem apresentado

uma série de eventos, com resultados

positivos, mostrando o grande interesse do

quadro associativo. O show da cantora Cláudia

Leitte, arrastou um grande público; a Feijoada

do Clube, com animação do Grupo Sambô,

mostra que ela já se tornou uma tradição; a

Festa Junina, envolvendo paralelamente atividades

esportivas, evidencia impecável organização

e o interesse do Araraquarense se envolver

com ações sociais, pois nas barracas estão

os voluntários das entidades filantrópicas.

Entre os acontecimentos mais importantes do

clube, neste segundo semestre, está o Baile do

Hawai, no dia 23 de outubro.

O show de Cláudia Leitte, marcou mais uma

importante promoção do Araraquarense

Beto Cardoso, Marina, Beatriz e Marcelo

Burgli, na Feijoada do Clube

André, Alder Bedran, Tampellini e Arnaldo

com Sávio, integrante do Grupo Sambô

José Jorge Miguel Bedran e Mariana de

Freitas Prada em evento do clube

Luiz Carlos Bedran, Sonia, Adriana, Ana

Marina, Arnaldo, Maria Regina e Edson

Renato Haddad, Léa, Alder, Tampellini,

Márcia e Maria Helena de Freitas Prada

Regina, Sidney, Nemer, Dayse, Alexandre

e Edi, em concorrida mesa no clube

Alexandre, os pais Vera e Edson Pereira

da Silva e João Baptista Alves de Oliveira


vidaempresarial

ACIA FAZ CAMPANHA

PARA O CONSUMIDOR

COMPRAR AQUI

O

Conselho de Mulheres Empreendedoras

da ACIA, promoveu em junho

um chá da tarde para abrir a

Campanha do Dia dos Namorados. Fez

parte da programação, a palestra do médico

Abelardo Ferrarezi de Andrade que colocou

em debate o tema O Amor. O objetivo

do movimento foi para incentivar o consumidor

a comprar em nosso comércio e o

lojista a realizar promoções para o fortalecimento

do setor.

Para a superintendente do CME, Maria

Teresa Smirne, uma das coordenadoras do

evento, a iniciativa também serviu para

que as empreendedoras promovessem troca

de informações sobre suas atividades. E

completou: “Convidamos as empreendedoras

da cidade, sócias ou não da nossa

associação para que venham fazer parte do

nosso grupo, onde discutiremos os problemas

que enfrentamos no dia a dia”.

Dagmar Bizzinotto Ribeiro prestigiando

o evento realizado na associação

O palestrante Abelardo Ferrarezi de

Andrade, com Zi Barbieri, Célia Merlos,

Teresa Smirne e Renato Haddad

Lucia Helena Alves, que assina Casa

Nobre, com Lucelena Carvalho

Regina Smirne (Prodaplan), Roseli Pinho

e Fernanda Musto (Senac Araraquara)

Elizabete Michetti e Marlei Marchetti,

durante o chá realizado na ACIA

Luzia Abud e Sônia Carboni desfrutando

de momentos agradáveis durante o chá


Orlando Bonifácio

Martins, diretor do

Escritório Regional

da JUCESP, em

nossa cidade

e sua esposa

Edna retornando

de um passeio

pela Argentina

Rosângela Evangelista Violante com a

amiga Margareth Barbieri, da MAAB

Vivências Corporais

As amigas Regina da Silva e Célia Merlos

entre as empreendedoras da cidade

Maria Aparecida da Silva, vivendo período

de grande sucesso com sua loja Mariee

Modas, na Rua São Bento, 1968 e

preparando com suas filhas Andreza e

Ana Paula, a campanha que marcará a

comemoração dos 25 anos da empresa.

Maria conquistou espaço no setor graças

a sua notável visão empreendedora.

Maria Helena e Ana Maria Morvillo também

foram prestigiar a promoção da ACIA


V

ARTIGO

ejo neste momento em que ando pelas

ruas da minha cidade, algumas

faixas estendidas dizendo: “Não dê

esmola”, e sugerem que o pedinte seja

encaminhado à Casa Transitória. A esta

altura imagino o secretário municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social,

José Carlos Porsani, tendo que se virar

nos “30” para resolver um problema quase

crônico, pois não há como conter o

“despejo” de mendigos e a sua fixação

em praças e coberturas próximas das

igrejas.

Coincidência ou não, outro dia, com o

amigo Francisco Specian, acompanhávamos

num texto aparentemente simples,

a “matemática do mendigo” e chegamos

a conclusão de que tínhamos que

dar os parabéns ao estagiário que elaborou

uma pesquisa, pois o resultado que

ele conseguiu obter é a mais pura realidade.

É o seguinte: um sinal de trânsito muda

de estado em média a cada 30 segundos

(trinta segundos no vermelho e trinta

no verde). Então, a cada minuto um mendigo

tem 30 segundos para faturar pelo

menos R$ 0,10, o que numa hora dará:

60 x R$ 0,10 = R$ 6,00.

Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25

dias por mês, num mês terá faturado:

25 x 8 x R$ 6,00 = R$ 1.200,00.

Será que isso é uma conta maluca?

Bom, R$ 6,00 por hora é uma conta

bastante razoável para quem está no sinal,

uma vez que, quem doa nunca dá somente

R$ 0,10 e sim R$ 0,20, R$ 0,50 e

às vezes até R$ 1,00.

Mas, tudo bem, se ele faturar a metade:

R$ 3,00 por hora terá R$ 600,00 no final

do mês, que é o salário de um estagiário

com carga de 35 horas semanais

ou 7 horas por dia.

Ainda assim, quando ele consegue

uma moeda de R$ 1,00 (o que não é raro),

ele pode descansar tranquilo debaixo

de uma árvore por mais 9 viradas do sinal

de trânsito, sem nenhum chefe pra

“encher o saco” por causa disto. Mas considerando

que é apenas teoria, vamos ao

mundo real.

De posse destes dados fui entrevistar

uma mulher que pede esmolas e que

sempre vejo trocar seus rendimentos em

uma padaria, pois mendigo que se preza

* IVAN ROBEERTO PERONI

ANTES DE DAR ESMOLA, CONHEÇA

A MATEMÁTICA DO MENDIGO

sabe que, em padaria, farmácia, a rotatividade

de pessoas é grande. Então lhe

perguntei quanto ela faturava por dia.

Imagine o que ela respondeu?

É isso mesmo, de R$ 35,00 a R$

40,00 em média o que dá (25 dias por

mês) x R$ 35,00 = R$ 875,00 ou 25 x R$

40,00 = R$ 1.000,00 então na média R$

937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas

por dia.

Moral da história, segundo o estigiário

responsável pela pesquisa: É melhor

ser mendigo do que estagiário (e muito

menos PROFESSOR), e pelo visto, ser

estagiário e professor, é pior que ser mendigo...

Se esforce como mendigo e ganhe

mais do que um estagiário ou um professor.

Estude a vida toda e peça esmolas; é

mais fácil e melhor que arrumar emprego.

E lembre-se: mendigo não paga 1/3

do que ganha pra sustentar a classe política.

É evidente que não é nada aconselhável

ou prazeroso chegar a este extremo,

contudo, do jeito que a coisa anda,

há momentos que dá vontade de se

descobrir uma fórmula mágica de se ter

mais, com menos dor de cabeça. E a classe

dos pedintes está tão avançada que

ao bater nas casas ou abordar as pessoas,

já determina o valor: “Você tem R$

0,50 pra me arrumar”, quando não, pede

para comprar remédio, botijão de gás, viagem

de volta pra terra natal e tantas outras

situações que nos convence a ajudar.

Um deles, dia desses, pelo menos foi

sincero: “Preciso tomar uma”. Ao lhe dar

R$ 0,50, disse: “Dá pra tomar duas”. Ele

olhou pra cara da moeda e respondeu de

pronto: “Não, da pra tomar só uma”.

Que o meu amigo Porsani, nesta saga

contra os mendigos seja extremamente

feliz, ainda que existam críticas por

exercer essa pressão contra os pedintes.

Mas, não há cristão que aguente essa

mendicância desenfreada e que tem à

frente uns “cabras” cheios de saúde, vida

e que têm ao pedir, um meio de vida.

* Ivan Roberto, é jornalista e

editor da Revista Comércio & Indústria

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