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RCIA - ED. 30 - JANEIRO 2008

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PONTO DE VISTA

Orecente encontro que tivemos com

universitários da Paulista Júnior, da

Unesp, nos deu, ainda que de forma

rápida, a oportunidade de comentar

o peso da carga tributária no Brasil, considerada

um dos grandes vilões para o

sucesso de pequenos empresários. E o foco

da reunião com eles era realmente a prática

empreendedora dos negócios no comércio

e na indústria. Dizíamos que o problema

todo não é o custo dos impostos em si, mas

sim o “Custo Brasil”, que castiga de maneira

impiedosa os pequenos empresários.

Um erro comum é pensar que o empresário

paga impostos. Na realidade, quem

paga impostos é o cliente. O imposto está

embutido no preço do produto ou serviço. O

empresário é responsável por recolher o

imposto, isto é, arrecadar do cliente e repassar

para o Governo. Mas como o cliente

não vê destacado o valor do imposto, pensa

que não paga imposto e quem paga imposto

é o empresário. Por essa razão é que Afif

Domingos, ex-presidente da Facesp, tem

reivindicado o apoio do consumidor brasileiro

para que conheça a forma perversa

que o Governo adotou no controle da economia

em nosso País.

Em uma das nossas viagens aos Estados

Unidos, por exemplo, vimos que os preços

anunciados dos produtos e serviços não

estão inclusos no imposto de vendas (equivalente

ao ICMS). Lá, a população sabe

exatamente que é o povo quem paga os

impostos e também o quanto está pagando.

Em nosso País, sabemos que o principal

problema neste processo de recolher o

imposto do cliente para o Governo é o curto

prazo entre o fato gerador e o vencimento do

recolhimento. Resumindo: o empresário

tem que recolher os impostos muito perto do

dia em que a nota fiscal foi emitida. Isto não

seria nenhum problema se todos os clientes

pagassem à vista e se não houvesse inadimplência.

Vamos supor que você emitiu uma nota

fiscal para um grande cliente e faturou este

pagamento para 60 dias. O problema é que

você só vai receber o dinheiro do cliente

daqui a 60 dias, mas já no mês que vem

você será obrigado a recolher o ISS (empresas

de serviços), o ICMS (empresas de

vendas), o PIS, o COFINS e eventualmente

o Imposto de Renda (IRPJ) e a Contribuição

Impostos que matam

Valter Merlos

Presidente da ACIA

Social (CSLL), se o mês seguinte for abril,

julho, outubro ou dezembro.

Neste caso o empresário vai ter que

bancar do próprio bolso o pagamento dos

impostos que ele ainda não recebeu do

cliente. Se o cliente der o calote, piorou.

Pagou imposto por algo que não recebeu.

Este é um dos aspectos do “Custo Brasil”.

Este problema só estimula ainda mais a

economia a ficar estagnada, pois o empresário

conta com um sócio que não faz diretamente

nada por ele: o Governo. Dessa

forma, os pequenos, que não têm capital de

giro, ou acabam entrando na ciranda financeira

pegando dinheiro emprestado

com o banco ou então quebrando. Neste

exemplo que demos, normalmente o empresário

que não tem capital de giro irá fazer

um desconto de duplicata, isto é, pedir dinheiro

emprestado ao banco usando a nota

fiscal não paga como garantia. O problema

é que as taxas de juros no Brasil são estratosféricas

(taxa básica do Governo acima

de 20% ao ano, enquanto que nos EUA esta

taxa é de 1% e, na Europa, 3%), e o empresário

acaba tendo que repassar este custo

ao preço do produto ou serviço, elevando o

custo. Isto faz com que muitas vezes o preço

do produto ou serviço não seja competitivo,

isto é, empresários Norte-Americanos

e Europeus se precisam de dinheiro,

pegam ele a um custo muito baixo,

tão baixo que o impacto no preço final do

produto ou serviço é insignificante, ao contrário

do que ocorre no Brasil.

Ainda recentemente, um analista econômico,

disse algo que não é novidade para

ninguém: o empresário brasileiro sem dinheiro

sofre. De fato, os que têm dinheiro

se sobressaem no mercado: com capital de

giro, eles não precisam pegar dinheiro emprestado

e com isto, os preços de seus

produtos e serviços são obrigatoriamente

mais baixos dos empresários que dependem

do dinheiro emprestado. O que acaba

ocorrendo é que o pequeno empresário fica

sem ter como competir com os grandes,

quebrando mais cedo ou mais tarde.

Como empreendedor que somos, esperamos

que neste ano que está começando,

a visão do Governo sobre essa situação

seja alterada, pois do contrário, nossa missão

é continuar vivendo de esperanças.

C

DO EDITOR

Ivan Roberto Peroni

O futuro só Deus sabe

São Paulo a partir de agora tem uma Lei

de Educação Ambiental já publicada no

Diário Oficial. A notícia é ótima para

todos e mostra que os paulistas estão trilhando

no caminho certo da gestão participativa,

buscando uma relação sustentável

com o meio ambiente. A Lei Estadual n°

12.780/2007 estabelece as diretrizes que devem

nortear todas as ações voltadas para a

formação, participação e integração da população

nas ações que visam a preservação,

recuperação ou manutenção ambiental, incluindo

os projetos desenvolvidos no âmbito

do Governo. A política de educação ambiental

reforça também o conceito de transversalidade

na educação formal, orientando sua

abordagem interdisciplinar e a exploração do

tema nos diferentes graus do Ensino. Os municípios

em 2008 já deverão estar adequados

a essa nova realidade, cumprindo deveres e

obrigações como agentes fiscalizadores mais

próximos dos problemas que afetam o meio

ambiente no interior. Pelo amor de Deus, que

não venham com mais taxas.

CAPA

FOTO: KRIS TAVARES

REVISTA

EDIÇÃO N° 30 - JANEIRO/2008

Commércio

&

Indústria

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni

Supervisora Editorial: Sônia Marques

Redação: Rosane D’Andréa

Depto. Comercial: Idalina Silva

Gian Roberto

Sebastião Barbosa

Designer: Bete Campos

Mário Francisco

Marcelo Pícolo

RECICLA BRASIL

Sua importância

no mundo atual

A empresa de Laerte

Ribeiro, modelo regional,

vai aumentar em 2008 sua

área de atendimento e

apoiar iniciativas que

ajudam a preservar o

meio ambiente

Diego Ribeiro

Impressão: Gráfica Bolsoni - (16) 3336 9008

A revista Commércio & Indústria é distribuida gratuitamente

em Araraquara e região

INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633

COORDENAÇÃO, EDITORAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADE

Fone/Fax: (16) 3336-4433

Rua Tupi, 245 - Centro

Araraquara/SP - CEP: 14801-307

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ENCONTRO

HOJE, O QUE É SER

EMPREENDEDOR

Louvável a iniciativa da

Paulista Júnior em realizar

um encontro destinado aos

empreendedores da cidade,

visando abrir as portas para

o fortalecimento das micro

e pequenas empresas.

Além de fazer uma explanação sobre a

Associação Comercial e Industrial de Araraquara,

o presidente Valter Merlos debateu

com alunos da Paulista Júnior Projetos

& Consultoria, os caminhos que vêm

sendo percorridos pelo empreendedorismo

em nossa cidade. O encontro de Merlos

com os universitários ocorreu durante

o I Encontro de Empreendedores, no Sesc,

atuando como parceiros o Sebrae, SIN-

COMÉRCIO e Banco do Povo, além da

própria Unesp.

A Paulista Júnior, organizadora do

evento, é uma empresa formada por estudantes

dos cinco cursos da Faculdade de

Ciências e Letras da Unesp-Araraquara,

abrangendo Ciências Econômicas, Administração

Pública, Ciências Sociais e Pedagogia,

constituindo-se em uma equipe

multidisciplinar que atua há 15 anos em

quatro áreas: Projetos Sociais, Consultoria,

Eventos e Pesquisas.

O presidente, Bruno Martucci Filho,

fala que a Paulista Júnior tem como missão

aprimorar o espírito empreendedor de

seus membros através do

aperfeiçoamento contínuo,

sempre em busca da qualidade

empresarial. Desta

forma, diz ele, garantimos

a prestação de serviços que

conduzam à satisfação do

cliente e à responsabilidade

social.

Merlos debatendo com universitários as

questões do empreendedorismo na cidade

A PALESTRA

Na reunião com os membros da Paulista

Júnior, o presidente Valter Merlos

destacou o trabalho dos universitários, fez

um relato sobre a ACIA desde sua fundação

e comentou o papel da instituição

dentro do empreendedorismo local. Merlos

ressaltou a importância da união das

micro e pequenas empresas e mencionou

as conquistas de proprietários de farmácias,

moveleiros e mais recentemente dos

médicos veterinários que decidiram se

unir, promovendo a troca de informações

para incrementar suas atividades.

O Projeto Empreender, que em Araraquara

é administrado pelo diretor da

ACIA, Joel Roberto Aranha, tem o objetivo

de reunir empresários do mesmo segmento,

buscando alternativas para o fortalecimento

da classe. Também presente ao

encontro, Joel disse que o projeto realizado

em parceria com a Facesp e o Sebrae,

foi implantado na cidade em 2004

com apoio da Confederação

das Associações Comerciais

e Empresariais do

Brasil, apresentando características

inovadoras e

capazes de provocar profundas

transformações

econômicas e sociais no

País.

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SOLIDARIEDADE

AÇÕES SOCIAIS RENDERAM

MAIS DE 100 MIL REAIS EM 2007

Prédio da ACIA totalmente reformado

para oferecer maior conforto aos

associados

A Associação Comercial e Industrial

de Araraquara encerra o ano de 2007 contabilizando

um saldo extremamente positivo:

as promoções organizadas por ela

ou com seu apoio direto arrecadaram pouco

mais de R$ 100 mil para várias entidades

sociais. O presidente Valter Merlos

assegura que este sempre foi um dos objetivos

da entidade e da classe empresarial

que se dispõe em colaborar, visando o bem

estar e a manutenção das instituições filantrópicas.

A ACIA, diz Merlos, tem o dever estatutário

de defender seus associados, porém,

torna-se louvável o apoio da classe

em torno dos projetos sociais, para que a

entidade exerça uma função social para

minimizar os problemas dos menos favorecidos.

Entre as entidades que receberam

apoio da ACIA, estão o Lar São Francisco

de Assis, APAE, Vila Vicentina, Hospital

Cairbar Schutel, Orfanato Renascer, Instituto

dos Cegos Santa Luzia e Casa do

Senhor. Para atingir essa marca financeira

a ACIA organizou Festa Junina, Macarronada,

Festa dos Anos 60, Futebol com a

Seleção Brasileira de Veteranos, além de

outros eventos.

A Associação Comercial e

Industrial de Araraquara

cumpriu com brilhantismo

sua finalidade social em

2007, participando de

várias promoções que

buscavam recursos para

manutenção das entidades

filantrópicas. Um saldo

positivo, que será maior

ainda em 2008.

Foto: João Carlos

Comissão que recebeu os atletas: Luiz

Moreira Cesar, Joel Aranha, Edna

Martins, Dorothy Cardoso, José Mário

Redondo e Antônio Luiz Roçafa

Com toques refinados e tratando a bola

do jeito que precisa, alguns craques do

passado lavaram a alma dos torcedores de

Araraquara, na Fonte Luminosa, em jogo

beneficente que teve o apoio de Graciano

R. Affonso, Prefeitura, ACIA, Unidoor,

Gráfica Benê, EPTV, Rádios Cultura e

Morada do Sol, Jovem Pan e Bandeirantes.

A renda de R$ 27.084,00 foi rateada

em favor do Lar São Francisco de Assis

(R$ 11.087,00), APAE (R$ 10.027,00) e

CEDEFACE (R$ 5.437,00).

A Seleção Brasil Futebol Arte ganhou

da Seleção de Empresários de Araraquara

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COOPERATIVA

CONCLUÍDA A FUSÃO DA

COMCRED COM IESACRED

5

MILHÕES

DE REAIS

FORMAM O ATIVO

No início de dezembro, a

incorporação promovida já

colocou a disposição dos

micro, pequenos, médios e

grandes empresários, a

Sicoob Iesacred, uma

instituição financeira com

recursos que vão alavancar

o comércio da cidade,

atendendo por extensão, os

funcionários das empresas

associadas da cooperativa.

Gaban, presidente das cooperativas que

se uniram com o objetivo do crescimento

Apesar de ainda ser pouco conhecido

pela sociedade em geral, o crédito cooperativo

vem, aos poucos, conquistando um

número maior de empresários no Estado

de São Paulo. Em nossa cidade, a fusão da

Comcred com a Iesacred, também confirma

este cenário e coloca as duas cooperativas

de crédito em posição privilegiada

a partir de 2008. Com a incorporação, a

Comcred ganha porque aumenta a disponibilidade

financeira para os empresários;

a Iesacred ganha porque tem um universo

maior de clientes para oferecer seu capital.

“Hoje, o setor empresarial está entendendo

que a cooperativa vem para ajudá-lo

a alavancar seu negócio”, comenta Antônio

Tomazetti Gaban, eleito diretor-presidente

da instituição. Ele explica que houve

inicialmente a migração dos associados da

Comcred para a Iesacred e no começo de

dezembro ocorreu a incorporação, passando

a cooperativa a ter outra denominação

ou marca: SICOOB IESACRED.

Para Gaban, resta apenas a assinatura do

contrato para agregar à Iesacred a marca

SICOOB, maior sistema cooperativo do

Brasil.

Com cerca de 2.200 cooperados e um

capital de 5 milhões de reais, a cooperativa

ganha forças para disponibilizar uma sobra

financeira considerável e aumentar sua

receita visando baixar os custos operacionais

e proporcionando ganho ainda maior

aos cooperados. Os resultados obtidos até

agora, comenta Gaban, indicam que vamos

fornecer um serviço bancário para o

comércio e para funcionários das empresas

associadas bem mais barato que qualquer

banco. E completa: “Quanto maior

nosso crescimento, menor será o nosso

custo operacional para os associados”.

REPERCUSSÃO

Walter Francisco Orloski, que durante

muitos anos exerce a função de auditor das

duas cooperativas, comemora o sucesso da

fusão pois sabe que a repercussão foi

positiva, principalmente junto ao Sicoob,

que controla as cooperativas de crédito.

Estamos na frente, diz Orloski. O que a

Comcred e a Iesacred já fizeram será um

fato corriqueiro nos próximos anos, pois o

objetivo das cooperativas sempre será

trabalhar com taxa de juros e tarifas bem

menores que os bancos. Unidas, as cooperativas

serão fortes e competitivas dentro

do mercado financeiro.

Orloski conta ainda que a mesma tendência

dos bancos maiores assumirem os


Cada vez mais os empresários

apostam no sucesso do

cooperativismo na cidade e

colocam a Sicoob Iesacred em

posição privilegiada dentro do

sistema financeiro

Mário Thuyosi Hokama, conta que a

fusão foi a maior conquista da Comcred

em 2007

menores, ocorrerá em relação às cooperativas

que se juntarão para o crescimento.

Essa é a prática utilizada para que os

maiores adquiram musculatura, quer

dizer, sejam mais fortes.

O poder cooperativista cresce no momento

em que os bancos lucram cada vez

mais, alimentados com taxas ocultas no

parcelamento de empréstimos, serviços

oferecidos ou mesmo pelo simples fato do

cliente manter uma conta na instituição.

Nos bancos, diz o dirigente, “não tem almoço

grátis”. Tudo é pago.

As cooperativas, segundo ele, devem

prosperar, pois os juros caindo, o spreed

(diferença entre a taxa de juros cobrada e a

taxa de juros que remunera o capital dos

associados), também cai, tornando mais

difícil a cobertura dos custos operacionais.

Com isso, as cooperativas têm que ganhar

em escala, aumentando os serviços oferecidos,

como se fossem bancos, porém, sem

a cobrança de taxas abusivas. A

fusão entre Iesacred e Comcred,

lembra Orloski vai continuar sem

fins lucrativos, capaz de oferecer

todos os produtos bancários, com

custo mais baixo. Por ser uma

cooperativa, as sobras serão rateadas

entre todos os cooperados.

“Nas cooperativas, o recurso que

sobra não fica concentrado nas

mãos de poucos. Ao contrário, é

diluído, é distribuído”, conclui

Orloski.

“Enquanto os grandes

empresários brigam de igual

para igual com os bancos pois

têm força para isso, vemos os

pequenos comerciantes, que

geram grande parte dos lucros

dos banqueiros, esmagados

pelo poder do sistema

bancário. A Sicoob Iesacred

vem para fortalecer o pequeno

empreendedor, com o objetivo

de ajudar a aumentar a

competitividade do

seu negócio”.

NOVA DIRETORIA

Para Mário Hokama, diretor administrativo

da Sicoob Iesacred, um dos

fundadores da Comcred, a fusão foi um

dos mais importantes passos da entidade

para ampliar sua prestação de serviços

ao comércio e à indústria na cidade

e região. Este avanço significa, diz

ele, maturidade e uma força maior que

vai beneficiar a classe empresarial.

O nosso objetivo, continua Hokama,

sempre foi de reforçar o conceito

cooperativista, sem perder de vista a

cooperativa como uma alternativa eficaz

para todos os serviços financeiros,

inclusive para que os empresários obtenham

créditos e investimentos.

Até o ano de 2012, a Sicoob Iesacred

será dirigida por um Conselho de

Administração assim formado:

Diretor Presidente

Antônio Tomazetti Gaban

Diretor Operacional

João Barbosa

Diretor Administrativo

Mário Thuyosi Hokama

Diretores

Ademar Ramos

Silvia Aparecida Sônego

Jair Malpica

Sidinei Oltramare

ATENDIMENTO SICOOB IESACRED

Rua Gonçalves Dias, 974

Fone: (16) 3331 2170

Araraquara


José Carlos Pascoal Cardoso com os companheiros de diretoria

SINHORES

REELEIÇÃO DA

SUA DIRETORIA

Os serviços de hotelaria e

alimentação, em fase de

crescimento no mercado,

tornam o SinHoRes, um

dos mais fortes sindicatos

na cidade e região.

O empresário José Carlos Pascoal Cardoso

ao ser reeleito presidente do Sindicato

de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares

de Araraquara e Região, o SinHoRes,

no final de novembro, disse que a entidade

tem cumprido seu objetivo de contribuir na

garantia da empregabilidade de uma grande

parte dos brasileiros. A nossa região, comentou

o dirigente, não é diferente, pois

são implantados novos empreendimentos

regularmente, como hotéis, pizzarias, motéis,

restaurantes e tantos outros que vêm

enriquecer a nossa base territorial. O

SinHoRes, completou Cardoso, é o ponto

de referência para novos empreendedores,

pois oferece orientação técnica e apresenta

os índices do mercado de estabilidade para

que bons negócios sejam gerados com

muita segurança na cidade e região.

Composto por 25 membros, o quadro

diretivo do SinHoRes em Araraquara deverá

administrar a classe nos próximos três

anos. Nesta diretoria constam como presidentes

honorários, Vicente Michetti (Hotel

Uirapuru) e Apparecido Dahab (Kibelanche),

além de um diretor honorário, Joaquim

Palomino, que teve sua vida voltada

durante muitos anos para o Hotel Municipal.

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

Presidente: José Carlos P. Cardoso

1º Vice-Presidente: Luiz Antônio Flório

2º Vice-Presidente: Saba José Harb

1º Secretário: João Carlos Missorino

2º Secretário: Eduardo Salim Haddad

3º Secretário: Fernando Pacchiarotti

1º Tesoureiro: Alcides Junquetti

2º Tesoureiro: Marco Antônio de Freitas

3º Tesoureiro: Joaquim Morgado Lagoa

Suplentes

Luiz Amadeu Sadalla

Luiz Yoshinobo Meyagusku

William Jorge Molina Gil

Diretoria Social

Vânia Maria Pavan

Manoel Araújo Sobrinho

Conselho Fiscal

Edson Carlos Bezerra da Silva

Vanda Ap. Nunes Fernandes

Paulo Tamer

Suplentes

Adailton Pace

Solange Aparecida Ambrozio Tanache

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A entidade ocupa uma

área de 10.000m², na

avenida Cientista

Frederico de Marco,

750, Vila Xavier, doada

ao município em

1975, pelo então

prefeito Rubens Cruz.

O projeto do arquiteto

Paulo Barbieri prevê a

construção de quase 6

mil m²; faltando

1.500m² para serem

concluídos

FEIRA DA BONDADE

APAE ARARAQUARA

UMA HISTÓRIA BEM ESPECIAL

Exercer a defesa de direitos

da pessoa com deficiência,

oferecer apoio às suas

famílias, promover serviços

de prevenção, habilitação e

reabilitação, colaborando na

transformação social do

Brasil, é um dos objetivos

da APAE, caminhando para

completar 45 anos de

existência em nossa cidade.

Encerrada mais uma Feira da Bondade,

organizada pela APAE, a comunidade

entra novamente em um processo de

reflexão sobre a importância da instituição

em nossa cidade. Fundada no dia 28 de

agosto de 1963, a APAE assumiu o compromisso

de promover o bem estar, a proteção

e o ajustamento em geral de indivíduos

especiais, onde quer que se encontrem,

estimular os estudos e pesquisas relativos

ao problema das pessoas com necessidades

especiais. E é assim que ela

funciona há 44 anos.

A história da APAE em Araraquara começa

em junho de 1963 quando a professora

Jáy de Arruda Piza, orientadora pedagógica

do Serviço de Higiene Mental da

Secretaria de Educação de São Paulo promoveu

uma reunião no salão nobre da Faculdade

de Filosofia, no centro da cidade.

Entre os presentes, o professor Dante Moreira

Leite, responsável da cadeira de Psicologia

da Faculdade de Filosofia Ciências

e Letras de Araraquara, que sugeriu a formação

de uma comissão para coordenar a

fundação da Associação de Pais e Amigos

dos Excepcionais de Araraquara.

Fizeram parte da comissão: Dr. Salvador

Gonzaga Morbach, Dr. Rui Soares,

professor Almiro Pires Valente, professor

Dante Moreira Leite, Lauro Costa, Jofre

David (Rádio Cultura), Aparecida M.

Silveira, Maria Correia Cerqueira, Abigail

M. Callera, Maria do Carmo R. Silva, Ana

Maria Ópice de Matos, Irmã Serafina e

Guilfo Pescuma.

No dia 26 de julho de 1963, aconteceu

nova reunião, também na Filosofia e além

da comissão já formada, outras pessoas

aliaram-se ao movimento, lideradas por

Lauro Costa, que tornou-se o primeiro

presidente da entidade.

NOS TEMPOS MODERNOS

A APAE, pela seriedade dos seus dirigentes

e propósitos, tornou-se uma das

instituições mais respeitadas em toda a

região. Atualmente presidida pelo ex-delegado

de polícia Florival Cardoso Bruno,

a entidade presta atendimento para 340

crianças.

Joel Aranha, representando a ACIA na

Feira da Bondade com o amigo Rudi Bauer

A APAE sempre encontrou na comunidade

pessoas dispostas em ajudar

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A igreja ganhou cores em dezembro

A árvore de natal na Praça Santa Cruz atraiu muita gente da cidade e região

CAMPANHA

CLARO QUE É

NATAL

Comércio faz campanha

que o consumidor elogia e

aplaude, resultado que

temos após implantação de

arrojado projeto para

valorizar a campanha de

vendas no período do natal.

Os comerciantes de Araraquara este

ano, uniram-se na participação em favor

de um Natal marcante para a cidade e conseguiram

alcançar essa meta, conforme se

pôde notar pelas reações de aprovação e

aplauso do público à campanha “Claro que

é Natal”.

Durante todo o ano, 185 comerciantes

contribuíram espontaneamente para um

fundo de custeio da campanha e contaram

com a participação efetiva da Prefeitura

Municipal, que assumiu os gastos com

energia, e do SESC Araraquara, que se

responsabilizou com os encargos da infraestrutura

para a apresentação do grupo

“Sou da Paz”.

Essa aprovação deu-se em relação aos

vários eventos imaginados e realizados, a

começar pela iluminação decorativa, que

este ano incluiu outros corredores comerciais,

como avenida Sete de Setembro e a

Alameda Paulista.

Depois, aplaudiram iniciativas como

os trios que fizeram apresentações musicais

e de poesia nas lojas colaboradoras,

os mais de 20 Papais Noéis que circularam

pelos corredores comerciais distribuindo

ao público, especialmente para as crianças,

3 toneladas de balas. E o trenzinho que

circulou levando as crianças em passeios.

Muito elogiada foi também a árvore de

Alameda Paulista também iluminada

Natal com 10 metros de altura e seis de

diâmetro na base, armada na Praça Santa

Cruz, onde a fachada da igreja foi toda

iluminada.

E coroando todo esse esforço, um espetáculo

que dificilmente Araraquara vai

esquecer: a apresentação do grupo “Sou da

Paz”, com seu coral de 57 crianças que encantaram

o público que lotou a Praça de

Santa Cruz em suas duas apresentações.

Além dos comentários altamente elo-

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Sinos duplos na decoração da Rua Nove de Julho

giosos após cada apresentação, pessoas

deram-se ao trabalho de enviar a jornais

locais, cartas de cumprimentos pela iniciativa

do SINCOMÉRCIO em trazer para

nossa cidade o grupo “Sou da Paz”.

“A união dos comerciantes de Araraquara

possibilitou esse Natal inesquecível

e tenho a certeza de que reforçou o espírito

participativo, dentro do conceito de que “a

união faz a força”, e em 2008 a campanha

de Natal certamente será ainda bem melhor”,

garante Ivo Dall’Acqua, presidente

do SINCOMÉRCIO Araraquara.

Em reconhecimento, o SINCOMÉR-

CIO promoveu um jantar de confraternização

para homenagear os 185 comerciantes

responsáveis pelo financiamento

da campanha.

Em termos financeiros, os investimentos

foram da ordem de R$ 326,6 mil reais,

sendo R$ 228,6 mil de responsabilidade do

SINCOMÉRCIO Araraquara e estimados

R$ 98 mil da Prefeitura, em energia até

a iluminação ser desligada, em janeiro;

acrescente-se o valor que teria de ser pago

pela infra-estrutura do show do coral

(palco, som e iluminação), oferecida pelo

SESC. A colaboração dos comerciantes

somou R$ 22,5 mil, que foi de grande importância

para execução do projeto em

2007, e que se repetirá neste ano.

PRESTANDO CONTAS

Ivo Dall’Acqua diz que sente-se recompensado

pelos elogios que os organizadores

têm recebido da comunidade e

contabiliza o que foi feito: 6 quilômetros

de iluminação decorativa com motivos

natalinos, num total de 347 peças. Para

ele o clima de Natal foi sentido em todos

os momentos com os cometas, sinos duplos,

sinos simples e bolas coloridas que

deram um toque diferente à campanha.

1 CARNABAL

o

Carnaval e Baile

Vamos relembrar nosso Carnaval do passado

DIA 25 de janeiro (sexta-feira - 20h30)

Boate do Clube 22 de Agosto (ambiente climatizado)

Animação: MUSICAL ANOS DOURADOS (Toninho de Caconde)

Reserva de Lugares

Dias: 15 e 22/01/08 (terça-feira) das

15h às 16h e das 20h30 às 21h30 - Melusa Clube

GRUPO DA MELHOR IDADE


Laerte Ribeiro, diretor da Recicla Brasil

O prédio na Vila Xavier tornou-se pequeno para a compra dos produtos que chegam

REPORTAGEM DE CAPA

EMPRESA ADQUIRE ÁREA PARA TRIPLICAR RECICLAGEM

GARANTINDO O FUTURO COM

MAIOR QUALIDADE DE VIDA

Para compreendermos a

reciclagem, é importante

“reciclarmos” o conceito

que temos de lixo, deixando

de enxergá-lo como uma

coisa suja e inútil em sua

totalidade. O primeiro

passo é perceber que o lixo

é fonte de riqueza e que

para ser reciclado deve ser

separado. A técnica

aplicada pela Recicla Brasil

inovou o conceito da

atividade e a colocou em

destaque no mercado

regional.

Oempresário Laerte Ribeiro, responsável

pela Recicla Brasil, sempre

trabalhou na área metalúrgica e veio

de São Paulo para Araraquara há cinco

anos. A Recicla Brasil nasceu de uma parceria

com uma indústria do segmento de

alumínio, em 15 de novembro de 2002,

porque não existia nenhuma empresa de

reciclagem nessa região central do Estado

de São Paulo.

A empresa, cinco anos depois, oferece

com sucesso ao comércio e às indústrias da

cidade, em termos de trabalho, uma parceria

sobre os resíduos que são recicláveis.

“Também é nosso objetivo fazer com que

as pessoas de fato se conscientizem e passem

a aderir a esse programa que é reciclar,

e dar destino dos seus materiais para o local

correto”, explica Ribeiro.

A Recicla Brasil compra todos os

resíduos que as indústrias geram como:

papel, plástico, metais ferrosos e não ferrosos

e coloca à disposição das empresas,

funcionários qualificados para a retirada,

caçambas, prensas e caminhões que atuam

nessa logística junto às empresas. Antigamente,

conhecidos como “ferro velho”,

os depósitos geravam muito vidro, sucata

de ferro, papelão. Alguns desses depósitos

criaram história comercial, é o caso do

parceiro Daniel Merlos, há 50 anos no

mercado e pioneiro na cidade. “De cinco

anos para cá começou a “onda” das reciclas,”

conta.

A Recicla Brasil recebe e coleta uma

grande variedade de produtos. Cada produto

é separado e vendido para um comprador

específico. “No segmento de plástico,

para darmos alguns exemplos, temos

o polietileno de baixa densidade, conhecido

como plástico fino, de embalagem. É

feita uma triagem e separa-se branco dos

coloridos”, esclarece.

Depois o PEAD que é o polietileno de

alta densidade, conhecido como embalagens

dos produtos de higiene e limpeza e

o pós-consumo na área alimentícia: desinfetante,

xampu, potes de margarina. O

polietileno tereftalato, são as garrafas

PET: a triagem é feita para separar as

Os materiais que chegam, são separados

seguindo forma bastante criteriosa


Uma área de 20 mil m² está sendo preparada na rodovia Araraquara-Américo, dentro

do processo de expansão da empresa, para atender a demanda regional

A reciclagem é um

processo

industrial que

converte o lixo

descartado

(matéria-prima

secundária)

em produto

semelhante ao inicial ou outro.

Reciclar é economizar energia,

poupar recursos naturais e

trazer de volta ao ciclo

produtivo o que é jogado fora.

A palavra reciclagem surgiu

no vocabulário internacional

no final da década de 80,

quando foi constatado que as

fontes de petróleo e outras

matérias-primas não renováveis

estavam e estão se esgotando.

Reciclar significa = Re (repetir)

+ Cycle (ciclo).

brancas das verdes. Já o PP- Polipropileno

é conhecido como garrafinhas de água, potes

de margarina, de Nescau; PS são os

materiais que quebram seco como plástico

de computador e o APS que pode ser

exemplificado pelos copos de liquidificador.

Todos passam por triagem, depois

pelo enfardamento e cada produto vai para

um comprador específico.

Por falar em plástico surge a pergunta

do momento sobre as famosas sacolas

plásticas de supermercado. É possível reciclar?

De acordo com Ribeiro, a sacolinha

é um PE de alta densidade e tem uma resistência

mecânica. “Algumas empresas,

dependendo da matéria-prima, produto ou

subproduto, incorporam no final um pouco

de sacolinha plástica. Não que ela não

seja reciclável, mas a aceitação é pequena

porque o valor é muito baixo”.

Na área de papel, a Recicla Brasil classifica

o papelão, papelão misto, jornal e

revista, aparas de papel branco 1, 2 e 3,

encartes, que são chamados de gráfica clara

ou escura, papel Kraft (aqueles de ração).

“Temos também o que chamamos de

maculatura que são as bandejas de pizza,

os micro-ondulados que são caixas de

papel, de sabão em pó, caixa de gelatina”,

diz ele.

Os materiais nobres são latinhas, metal,

inox, chumbo, bateria, cobre 1 que é o

limpo, 2 que é o cobre queimado e o 3 que é

o cobre encapado, os materiais ferrosos

como enlatados, restos de geladeiras,

fogões, armários, bicicletas, carcaça de

carro.

Laerte Ribeiro é pioneiro em termos de

orientar melhor os catadores. “Fui o primeiro

em iniciar o processo com balanças

digitais que é imprescindível num depósito

e também em falar que cada tipo de

Os materiais são prensados e transformados em fardos

material tem um preço diferenciado. Antes

tudo era comprado pelo mesmo valor. Um

exemplo é a latinha: tem o preço estipulado

de R$ 3,00/kg, mas chegou a custar

R$ 3,80/kg.”, explica o empresário.

Materiais já em fardos para serem

encaminhados ao comprador em

mercado específico

A equipe conta com 36 funcionários fixos

e indiretos entre 4.200 a 4.500 pessoas/mês,

considerando que passam 120

pessoas em média, por dia. A empresa também

possui veículos próprios. A Recicla

Brasil processa por mês 400 toneladas de

produtos. “Com as futuras instalações, a

serem inauguradas em 2008, a projeção é

triplicar esse número, porque temos grandes

parceiros em Matão, São Carlos, Jaú,

Boa Esperança, Dois Córregos, Brotas, Taquaritinga,

Ibitinga, Dobrada, Américo e

Rincão”, argumenta.

Casado com Vanessa Kalen Carrera e

pai de Enzo, 10 anos e Valentina, 8 anos, a

filosofia de Laerte Ribeiro é a dos três

erres: reduzir, reutilizar e repensar, para

que tenhamos um futuro com maior qualidade

de vida.


Do meu

caderno

de

NOTAS

ALVES CORRÊA

GRANDE HOMENAGEM

O cantor

Gonzalo Cortez

homenageou em baile

realizado no 22 de

Agosto, os grupos da

terceira idade de

Araraquara e Região,

para agradecer o apoio

que sempre teve ao

longo de sua brilhante

carreira profissional

(50 anos). Parabéns!

Frase de Coca Ferraz:

“De Santi e eu temos discutido a

figura de um city manager (gerente),

que por sinal, já existe

hoje em nossa cidade”(?)

É inegável o prestígio de Roberto Massafera

como empresário e principalmente agora

como político na esfera estadual. Ao exercer

o cargo de prefeito em Araraquara mostrou

competência e seriedade, teve humildade

para conquistar o eleitorado e transformou-se

numa das grandes expressões

políticas da região. Ao discutir com o governador

José Serra a problemática da citricultura

paulista e sugerir políticas fiscais

compensatórias para o setor, mostrou conhecimento

sobre a situação e preocupação

com o avanço do greening, doença que

provoca a queda dos frutos. Ele tem reivindicado

maior fomento à pesquisa no combate

às pragas no Estado, que é responsável

por 80% da produção brasileira de

suco de laranja e detém 48% do mercado

mundial gerando 400 mil empregos diretos.

São 22 mil propriedades que ocupam 820

mil hectares. Elas são responsáveis por um

faturamento de US$ 3,3 bilhões, 80% provenientes

de exportações.

BOM DEMAIS

No período de

janeiro a setembro,

a Embraer

entregou mais de

100 jatos e

praticamente

alcançou a meta

na temporada.

Fecha 2007 com

faturamento de 5

bilhões de doláres.

ENTREGANDO PRÊMIO

COMBATE AO CRIME

Oreste Zenatti, o Lelé do Açougue, entregando

a bike sorteada entre os clientes do

Açougue Modelo, em novembro. Segundo

ele, novas promoções ocorrerão em 2008.

Ronaldo Marzagão, secretário estadual da

Segurança Pública, disse em Araraquara,

que a polícia está agindo com mais inteligência

e mapeando o crime organizado.

EM NOME DO SENHOR

Marcelo Cristiano da Silva Siqueira,

aluno concluinte do curso de Direito do

Centro Universitário de Araraquara (Uniara)

recebeu em dezembro, as Ordens Sacras,

a Investidura de Ministro e Ordenação

no grau de subdiaconato na instituição.

Marcelo explica que essa foi uma

preparação para a ordenação no grau

Presiterato que aconteceu dias depois,

seguido de uma missa tridentina por seu

aniversário. Ele agradece aos que presenciaram

as celebrações em especial ao

reitor da Uniara, Luiz Felipe Cabral Mauro

por ter cedido o local para as celebrações

e suas visitas pastorais.


SERVIÇOS CRESCEM NO MUNICÍPIO

SERVIÇOS

NO RANKING DOS

100 ESTAMOS FORA

O valor total da economia

de Araraquara está em 108°

lugar no País, de acordo

com o IBGE. Os números

apresentados correspondem

ao período de 2002 e 2005,

quando a riqueza gerada na

cidade passou de R$ 2,098

bilhões para R$ 2,758

bilhões. Rio Claro, Matão e

São Carlos estão entre os

cem primeiros municípios

brasileiros.

José Luis Cutrale, com as laranjas

produzidas pela Cutrale, deixa Itápolis

em posição privilegiada na economia

agropecuária brasileira

A quarta divulgação, pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), do Produto Interno Bruto dos municípios

(PIB, soma de todas as riquezas

produzidas pelas cidades) confirmou a

concentração regional da renda do País.

Apenas cinco capitais - pela ordem, São

Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e

Belo Horizonte - responderam por um

quarto do PIB nacional em 2005. No outro

extremo, os cinco municípios com os menores

resultados, quatro deles no Piauí, representavam

0,001% de toda a renda gerada

no País.

O leque, de acordo com os números

apresentados, apenas dilata a desigualdade:

metade do PIB brasileiro está concentrada

em 51 municípios, ou seja, em

menos de 10% do total, de 5.564 cidades.

Já na ponta mais pobre, é necessário juntar

1.338 municípios para chegar a 1% do PIB

nacional. Na divulgação, o IBGE estreou

nova metodologia, que leva em conta mudanças

na atividade de serviços, provocadas

sobretudo por avanços tecnológicos.

SERVIÇOS CRESCEM

Os números apresentados pelo IBGE

mostram que o setor de serviços praticados

em nosso município foi o que obteve melhor

índice, figurando entre os primeiros

90 municípios no País. Essa projeção de

crescimento começou a ser feita a partir

dos anos 90, quando os economistas mostraram

que a cidade vinha apresentando

essa tendência. Araraquara não aparece no

ranking das 100 primeiras cidades brasileiras

no setor industrial, nem mesmo na

agropecuária.

Distante de Araraquara, a 60 quilômetros,

o munícipio de Itápolis está em

66° lugar no ranking da economia agropecuária.

Nesta região, a Cutrale concentra

uma grande parte dos seus pomares de

laranja.

Em razão das necessidades de

tornar um negócio mais eficaz,

competitivo e rentável, as

empresas necessitam de

gestões diferenciadas nas

seguintes áreas:

• Setor Administrativo

• Financeiro

• Estoque

• RH

• Melhoria de Processos

• Produção

• Pré-Venda/Venda/Pós-Venda

• Assistência Técnica

• SAC

• Qualidade Total

• Certificação para ISO

• Segurança

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CARNAVAL

IMIGRAÇÃO VIRA

SAMBA ENREDO

Araraquara também se

prepara para comemorar o

centenário da imigração

japonesa no Brasil, durante

todo ano de 2008. Uma das

homenagens à colônia será

no carnaval, com a Escola

de Samba Unidos da

Morada do Sol, tendo a

imigração como enredo.

A

imigração japonesa no Brasil começou

no ínicio do século XX, com

o acordo entre o governo japonês e

o brasileiro. Hoje, o Brasil abriga a maior

população japonesa fora do Japão. São

cerca de 1,5 milhão de pessoas. O uso do

termo nikkei é, atualmente, usado para denominar

os japoneses e seus descendentes.

O primeiro navio a aportar no Brasil

com imigrantes japoneses foi o Kasato

Maru, em 18 de Junho de 1908, no Porto de

Santos. Trazia 165 famílias, que vinham

trabalhar nos cafezais do oeste paulista.

Nos primeiros sete anos, vieram mais

3.434 famílias (14.983 pessoas). Com o

começo da I Guerra Mundial em 1914,

explodiu a imigração: entre 1917 e 1940,

chegaram 164 mil japoneses no Brasil.

75% vieram para São Paulo, visto que o

estado concentrava a maior parte dos cafezais.

A data da chegada do primeiro navio

com imigrantes (18 de junho), foi transformada

no ponto alto das comemorações

do centenário no Brasil.

No começo da década de vinte foram

confeccionados cartazes visando atrair

imigrantes japoneses para o Brasil.

Nossa região foi uma das escolhidas.

de 18 de junho como o Dia da Imigração

Japonesa no Brasil. Definir a programação,

organizar todo o evento e mostrar

que jamais em nossa história, perdemos os

traços e as características dos nossos antepassados,

amplia a responsabilidade e torna

essa missão uma grande ousadia”, afirma

Nelson Chinço Cuniyochi, coordenador

dos festejos.

O relacionamento da colônia japonesa

na comunidade é tão grande que a Escola

de Samba Unidos da Morada do Sol,

dirigida por Antônio Carlos da Fonseca,

terá como tema no carnaval de rua deste

ano, a imigração como enredo. Pelo menos

a comissão de frente será formada por

japoneses, comenta Nelson.

EM ARARAQUARA

Nipo Brasileira e Associação Okinawa

são entidades fundadas em nossa cidade

para congregar as famílias japonesas ao

longo do período de imigração. Irmanadas,

as duas se preparam para elaboração de um

programa comemorativo neste ano. Em

2007, a Nipo além de marcar sua presença

com ações sociais de grande vulto, também

projetou a Tanabata como uma das

festas mais populares da região. Foram

realizados sukiakis para difundir a culinária

oriental e competições de futebol,

voleibol e gatebal.

“Foi sem dúvida este envolvimento do

clube com a comunidade que levou o Poder

Público Municipal a oficializar a data

Nelson Cuniyochi, coordenador de

eventos durante o centenário


Fotos: Tetê Viviane

Ponto Chic, um dos últimos bares com

toque romântico na história da cidade

SAUDADE

BOEMIA DÁ ADEUS AO ROMANTISMO DO REI BAR

“COMPAÑHEROS DE MI VIDA”

Uma parte da história

boêmia de Araraquara foi

embora em novembro com

o fechamento do Rei Bar,

um dos pontos preferidos

de empresários, políticos e

jornalistas nos fins de tarde,

desde o início dos anos 50.

Lembro como se fosse hoje. Meu pai

pedindo para eu buscar uma Brahma,

casco escuro, no Bar e Mercearia Mascote,

do Nenê Capelatto. Era 1957...

É assim que começa a história de um

dos mais famosos bares e lanchonetes da

região de Araraquara, narrada por Rubens

Vaz Filho, seu mais ilustre cliente, durante

pelo menos 40 anos. De fato, Binho Vaz,

manteve no interior do prédio da Padre

Duarte esquina com José Bonifácio durante

grande parte da sua vida, o que no

futebol seria uma cadeira cativa. Para ele,

nos fins de tarde, a cidade parecia passar

todinha pela Padre Duarte. Hoje, ele amarga

como tantos outros que viveram uma

Araraquara mais romântica, o fechamento

do bar. Há quem diga no entanto que antes

do Bar Mascote, um comerciante fez do

local na década de trinta, um pequeno Armazém

de Secos e Molhados. Teria sido

então o primeiro ramo de atividades no

prédio que atualmente pertence à Família

Tedde.

Nenê Capelatto contudo não vendia só

bebidas: era também uma sorveteria.

Quando o Bar Mascote foi vendido, Bertachine,

seu novo proprietário, aproveitou

as sorveteiras para servir a cerveja mais

gelada de Araraquara durante mais de 20

anos. Bertachine especializou seu bar na

produção de deliciosos “baurus” e transformou

o lugar no ponto de encontro das

famílias. Era assim que ele se apresentava:

“Meu estabelecimento é o lugar onde as

famílias da cidade se encontram para animadas

conversas”.

Sua alegria se completava com a passagem

por lá de médicos, advogados, políticos

e jornalistas, cada qual narrando os

fatos gerados em mais um dia de trabalho.

Paschoalino Palamone Lepre, Felipe (Dias

Martins), Chico Da Valle, Nelson Ucci,

Múccio, Ary Rubin, Luiz Prestes, Marracini,

Paulo Becassi, João Primiano, De

Santi, Paulo Silva, Roberto Barbieri, Rodolpho

Telarolli, são nomes que fazem

parte de uma extensa lista dos clientes mais

conhecidos do Bar do Bertachine, que também

tinha como top das bebidas, o chopp

da Antarctica, representada por Tufic Haddad.

Nenhum dos clientes no entanto, foi

mais fiel ao lugar que Binho Vaz. Depois

do Bertachine, conta Binho, veio o Oldair,

proprietário por pelo menos seis meses; o

bar voltou para o Bertachine, logo após

Sai de Fasto, bar do Santa Angelina que

atende a clientes dos tempos modernos

para o Manoel e o seu genro Nestor, quando

novos clientes foram chegando: Osmar

Chackur, Luíz Tsuha, Aurino Rocha, Lizandro...

Era o período que a classe médica

tornou o lugar no seu ponto de encontro

pelas proximidades da Beneficência e

Pronto Socorro Municipal.

Já nos anos 90, o espaço foi transformado

no Rei Bar, funcionando sob nova

direção: Nestor e Arlindo, que conseguiram

manter a tradição de um dos pontos

mais tradicionais da cidade. Além dos lanches

(preparados pelo China), as pizzas faziam

sucesso num espaço reservado com

entrada pela Av. José Bonifácio. A sociedade

contudo, foi desfeita.

Júnior, o novo proprietário buscou

alternativa para aumentar o faturamento e

transformou o Rei Bar em restaurante, mas

a idéia não vingou. O Rei Bar em pouco

tempo mudou sua direção, ficando para os

funcionários Chico e Eliel, como eram conhecidos,

pois Júnior alegando problemas

de saúde, preferiu deixá-lo. Em novembro,

segundo os proprietários já não havia como

prosseguir com o negócio que tornouse

uma tradição, e apontando também o

alto custo do aluguel do prédio, decidiram

encerrar as atividades do Rei Bar.

“Na verdade ficou alí também parte

das brincadeiras com o Aldo Tagliacozzi”,

comentam os inseparáveis amigos Binho

Vaz, Ivan Martinez e Tadeu Silva, num

desses animados fins de tarde, agora em

novo ponto de aperitivos da cidade. O Rei

Bar, no entanto, deixou saudades.


Família Abelhaneda: Luiz, Luzia, Daniela

com o marido Guto e Cléa Ianuskitz

Alzemiro Ianelli, presidente do Grupo da Melhor Idade com a esposa Lurdinha

CONFRATERNIZAÇÃO

QUANDO A FESTA TEM UM OBJETIVO

A MELH OR IDADE

O Restaurante Estrela do

Sul abriu suas portas em

dezembro para receber o

Grupo da Melhor Idade que

promoveu a festa de final

de ano dos seus associados.

O Grupo da Melhor Idade, considerado

um dos maiores e melhores no interior

pelo seu extraordinário desempenho social,

comemorou o encerramento de suas

atividades em 2008 em concorrido jantar

no Restaurante Estrela do Sul. O evento,

para o presidente do grupo, Alzemiro

Ianelli, já se transformou em tradição, motivando

os associados a ampliarem o grau

de companheirismo.

Vamos completar, diz ele, seis anos de

atividades e vemos com orgulho o crescimento

do nosso grupo. Além dos bailes, os

associados se divertem com outras atividades

como o encontro dos aniversariantes,

viagens, passeios, até mesmo missas

em ação de graças no final de cada ano.

“Procuramos fortalecer o relacionamento

entre todos através de promoções diversificadas”,

assegura o dirigente, ao ressaltar

o sucesso do jantar realizado no Estrela do

Sul e onde seu proprietário, Silvino

Vallandro, acolheu os associados do grupo

de forma atenciosa, por sinal, uma característica

de um dos mais conceituados

restaurantes da região.

CARNAVAL DOS BONS TEMPOS

Para reviver os carnavais de antigamente,

o grupo promoverá no dia 25 de janeiro

o I Carnabal (carnaval e baile), na

boate do 22 de Agosto, com animação do

Musical Anos Dourados (Toninho de Caconde).

As mesas poderão ser reservadas

nos dias 15 e 22 de janeiro, das 15h às 16h

e das 20h30 às 21h30, no Melusa Clube.

Silvino Vallandro, do Estrela do Sul,

preparou uma grande recepção

Maestro Chiquinho e o cantor Carlão, do

Arquivo Musical de São Paulo

Os casais Vancirlei-César Augusto

Savedra e Maria Helena-Anercy Lustre

Terezinha (Adilson Custódio) e Lúcia

Ines Alves (José Carlos Teixeira)

Walter Blundi, esposa Antonia, filha Daniela

e os amigos Elizabete e Elias Gonçalves

Durval de Almeida Filho e a esposa

Dinivalda no encontro da Melhor Idade


&

FERNANDA E RICARDO

Lucas Lima, apaixonado por caricaturas,

acaba de lançar pela Junqueira & Marin Editores,

seu livro “Nicolau”. Lucas tem divulgado

seus trabalhos por meio de pequenas

revistas, sempre com muito bom gosto.

No Clube Esportivo Marimbondo, em

Lençóis Paulista, aconteceu o

casamento de Fernanda

(Maria Cristina-Wilson

Mourão) e Ricardo

(Ligia-Adail Bombarda)

Carlos Kawakami com sua prima Thais,

trabalhando na Feira da Bondade

Com um jantar hawaiano, a Sabsa comemorou em dezembro, 53 anos de atividades.

Presidida por José Carlos Porsani, que está em seu décimo mandato, a Sabsa é um

modelo como entidade assistencial voltada exclusivamente para atendimento ao bairro

de Santa Angelina, região da cidade com aproximadamente 18 mil habitantes.

FOTOS: WWW.ANGELICABOMBARDA.COM.BR

Deise e Sérgio Brunetti, assessor

político do deputado estadual Roberto

Massafera, na cidade e região

MÃOS GENEROSAS

Jacy Affonso, diretor da Benemed e

Beneficência Portuguesa de Araraquara,

com a esposa Nadir

ANGÉLICA BOMBARDA

Foi em clima de muita alegria que as integrantes

do Grupo de Costura Mãos Generosas

reuniram-se no Estrela do Sul para

registrar mais um ano de atividades com

muita costura em prol dos carentes.

Angélica Bombarda (na foto ao lado do jornalista

Celso Zucatelli), tem realizado notável

trabalho na divulgação dos fatos sociais da

cidade, merecendo de todos o mais profundo

respeito. Hoje mantém com sucesso o site

www.angelicabombarda.com.br que apresenta

alto índice de acessos. O que impressiona

é o seu jeito amável.

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A diretoria da ACIA cumprimenta os aniversariantes de janeiro

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14/01

Carlo Endrigo G. Peroni

Celso Luiz Bortolozzo

Rosa Helena Jacintho Silveira

José do Carmo Ribeiro

Natalino Felonato

Luis Carlos Soares de Figueiredo

José Jaime Reis Carlton

Fernando Pagliuchi de Lima Horta

Artur de Lima Osório

Júlia Vitória R. V. Dick

Cristiane Aparecida Mistrão

Flávio D. Marques de Jesus

Vagner José Martinez

Antônio Sérgio Solssia

Antoniel da Silva

Valdecir Claudinei Bachi

Vanderlei Aparecido da Silva

Dorival de Freitas

Ana Maria Fazolaro Léo

Vanessa de Carvalho

Elizabethe Luiza N. da Gama Vicentin

Kalyanran Parthasarathy

Amaro José Jeronimo

Décio Trosdorf

Geisler Chbane Bosso

Maria Angélica Honório Maia

Alex Rodrigo Celestino

Arthur Wormhoudt

Neide Mendonça Sgarbosa

Jovenil Alves de Souza

Rosana Cristina A. B. Santana

Marcos Sidnei Bau

Fernanda Barreto Lordello

Wilson Pedroso

Renato Torres Augusto Neto

Moacir Sávio

Cristiano Cutig Ferrari

Luciane Ap. Braz Melato

Abel Trizolio

Neferson Robero de Medeiros

Geraldo Luis Tampellini

Álvaro Romano

Gesiel de Souza Rodrigues

Jaime Crispim

Elísio Luis Pires

César Fiedler

Itamar Aparecido Rossi

Osvaldo de Souza

Luciano Henrique T. Guimaraes

Heloiza Helena R. Bronzatti

Sueli Ap. Tita Amaral

Francisco de Assis Freitas Ribeiro

Antônio Donizete Bacaglini

Marzo Comunicações

Panificadora Bortolozzo

Jacintho & Silveira

Marcenaria São José

Dipiara

Idéia Artes e Molduras

Carlton

Intercitrus

Topser Engenharia de Agrimensura

Ararte

GM Industria, Comércio e Manutenção

Posto Marques

Martinez Auto Center

Solssia Corretora de Seguros

Antoniel da Silva

Acoval

Dental Aradent Ltda

Premium Corretora de Seguros

Leomaq

Intensitá Interiores

Farmácia Santa Paula

C.R.I Bombas Hidraúlicas

Alumínio Santo Amaro

Casa Virginia

Vilage Marcas & Patentes

Tamitex

Papa Léguas Conveniências

Nene & Vidroara

Scada Shoes

Casa de Carnes Jomardi

Aabs Comercial

Panificadora Estrela

Icthus

Índio Despachantes

Só Telhas

Marcenaria São José

ACF Indústria e Comércio Ltda

Kaeseg Corretora de Seguros

Quitanda e Mercearia Lúcia

Rocha Forte

Gemarge

Caldeirão Massas e Frios

Souza Rodrigues e Lisboa Advogados

Cardans Pegaso

Pires Auto Center

Iesa

Aravolvo

Aparecer Luminosos

Biofarma

La Nature

Amaral e Tita

L. F. Construção

Lanchonete Araraquara

14/01 Marlene Luzia Martello Bortolotti

14/01 Walney Antônio Monteiro

14/01 Christian Valente Gentil

14/01 Kátia Regina Bernardes

15/01 Amalfi Mori

16/01 Edson José Cavalli

16/01 Neide de Fátima P. Girasol

16/01 Maria da Paz Soares de Lima

16/01 João Aparecido Peroni

16/01 José Ribamar Rodrigues da Silva

16/01 Werley Nielson Costa

17/01 Maria Olympia Pedrão Grecco

17/01 Lindevania Ferreira Leite Freitas

18/01 Arlindo José do Santos

19/01 Adhmar Benetton Júnior

19/01 Luiz Alberto Marques

20/01 Giuseppe Morvillo Júnior

20/01 Luiz Gustavo Perez de Souza

20/01 Bruno Franco Naddio

20/01 Raquel D´Avila Ferreira

22/01 Marina Murad

22/01 Marco Antônio B. Padovani

22/01 Sandra Sayuri Kuzuoka

22/01 Alex Mendonça da Silva

23/01 Vaine Luiz Barreira

23/01 Alberto de Paula Orlando

23/01 Alexandre Safatle Rezek

24/01 Antônio Carlos P. de Almeida

24/01 Anderson Lisardo P. Moraes

24/01 Amarildo Aparecido de Moura

24/01 Dirce Alves Pinto Deliza

25/01 Marco Aurélio Volpe Nogueira

25/01 Maria Alice Cordeiro Mendes Dias

25/01 Gumercindo Ferreira Júnior

25/01 Suzana Martiniano Galassi

26/01 Vera Lúcia Paravani Palaçon

26/01 Rosângela Vintecinco dos Santos

26/01 Sander Julien

26/01 Maria de Fátima de Oliveira

28/01 Denilson Kennedy Martins

28/01 Maria Otília B. G. Manfre

29/01 Tereza Donizete de S. Juliani

29/01 Neuza Alves Siqueira Soares

29/01 Geraldo Roberto Barretos

29/01 Milton Cardoso

29/01 Geraldo Roberto Barrettos

30/01 Caetano Antônio Pesci

30/01 Jayme Outeiro de Oliveira Neto

30/01 Heloisa da Silveira Pereira

31/01 Ângela Maria F. Branco Haddad

31/01 Florisvaldo Catellani

31/01 Rogério de Salles Guerra Cervi

31/01 Ildefonso do Nascimento F. Neto

Marla Modas

Wapel Papéis

Unifer

Kátia Regina Bernardes

Amalfi Mori & Filhos

Ótica A Lojinha

Girassol Modas

Extintores Avanço

Lumar Com. e Assistência Técnica

Aapa

Pedras Brasil

Sercal

L. F. Construção

RS Equipamentos

Novamoto Honda

Puruca

Hidromor Materiais Hidráulicos

Van

N3 - Assessoria e Comunicação

D’Avila Embutidos e Defumados

Gordon Motos

Henrimar

Multipratas

Aradent

Mentat

Lanalu Modas

Apoio Jurídico Araraquara

Tribuna Impressa

Solar Films

Supermercado Imperador

Casa Deliza

Utilidades 99

GMD Esportes

Chaban Indústria e Comércio

Treliara

Hexis Científica

Rosângela Espaço da Beleza

Turkão Trator Peças

Lufa Refratários

Engefer Ferramentas

Konsult

Naju Modas

Água Expressa, Gelo & Carvão

Usifermaq

Milton Cardoso Seguros

Maqfer

Café Irca e Machiara

Marmoraria Art Tec

Bar Azul

Chalu Imóveis S/C Ltda

Clube 22 de Agosto

Cervi Oil

Horiam Segurança e Vigilância

Estamos colaborando

na construção de uma

grande cidade

22 SETEMBRO/2006 COMMÉRCIO & INDÚSTRIA


INFORME

Gislaine Aguiar

Fotos: Mac Miller

A Escola Branca de Neve,

na Rua Barão do Rio

Branco, 818, na Vila

Xavier, abre suas portas

para mostrar a beleza do

trabalho educacional que

desenvolve com as crianças.

AEscola Branca de Neve é fonte de

prazer e aprendizagem, buscando

sempre uma educação humanista

onde a afetividade é a porta de entrada para

a transmissão de conteúdos e valores.

Embora a família seja a primeira matriz

de socialização, é na Escola que se

ampliam as oportunidades de relacionamentos,

criando condições para que as

crianças adotem condutas e hábitos necessários

à sua inserção na sociedade.

Na “Branca de Neve”, comentam os

seus coordenadores, estimulamos a solidariedade,

delegamos responsabilidade, facilitamos

a autonomia, valorizamos a diversidade,

incentivamos a criatividade,

desenvolvemos a criticidade concientizando

sobre direitos e deveres, desde a mais

tenra idade.

Professores experientes atendem as

turmas de educação infantil, contribuindo

para a adaptação da criança ao grupo,

transmitindo segurança para que ela tenha

acesso a múltiplas experiências.

MATERNAL I: ATÉ DOIS ANOS

Através de musicas do cancioneiro infantil,

resgatamos brincadeiras

antigas, transmitimos conhecimentos

de maneira prazerosa

enquanto as crianças ampliam

seu vocabulário, captam estruturas

das frases, divertem-se

com aspectos sonoros dançando

e fazendo gestos corporais.

MATERNAL II: TRÊS ANOS

Através da literatura clássica infantil,

as crianças desenvolvem o interesse pela

literatura e a capacidade de interpretação e

imaginação. Os questionamentos sempre

atuais dos contos de fadas, ensinam as

crianças a lidar melhor com suas frustrações

proporcionando conforto e esperança.

JARDIM I: QUATRO ANOS

Tem sempre uma letra que exerce um

fascínio maior em crianças não alfabetizadas

- a “sua” letra - ou seja a letra inicial

do seu nome. Este é o ponto de partida para

o projeto: “Olha a minha letra!”, onde cada

letra tem seu dono, cada dono tem uma

música, cada musica ressalta o nome da

criança e orienta a grafia de sua inicial.

Nesse projeto são comparados os tamanhos

dos nomes e identificada a primeira

letra. São valorizados todos os nomes,

pesquisadas suas origens, estimulando

a musicalidade.

A Escola Branca de Neve se completa

com o Jardim II, para crianças

com 5 anos (pré alfabetização)

e a Pré-Escola, crianças de 6

anos (alfabetização). Estão inseridas

no programa escolar

aulas extra-curriculares como

ballet, futebol, culinária, inglês

e brincadeiras nas piscinas.

Salas amplas

Parque arborizado

Transporte eficiente

Escola Branca de Neve

do maternal a pré-escola

33 anos


ARTIGO

O QUE ESTÁ

ACONTECENDO

COM O IPTU

TAXA

DE

LIXO

TAXA

REMOÇÃO

DE LIXO

ILUMINAÇÃO

PÚBLICA

IPTU

A

Prefeitura Municipal enviou à Câmara

Municipal substitutivo ao Projeto

de Lei 060/07 com data de 4 de

dezembro, que trata de alterações na lei

que instituiu o Código Tributário do Município.

Um dos assuntos tratados diz respeito

ao Imposto Sobre Serviços de

Qualquer Natureza (ISSQN). Esse imposto

será cobrado não mais de forma

variável e sim de forma fixa aos profissionais

liberais, isso depois da Justiça

ter condenado o Município, em muitos

casos, apontando falha na antiga lei.

Sobre o ISSQN há proposta de redução

desse tributo aos mototaxistas e

um aumento da cobrança dessa taxa para

concessão de licença na execução de

desmembramentos, arruamentos e loteamentos.

Está também contido no projeto, o

reajuste de 4% do Imposto Predial e

Territorial Urbano (IPTU) para o ano de

2008. Esse valor é o mesmo da variação

prevista para o índice do IPCA nos últimos

12 meses.

Numa análise rápida, poderíamos

deduzir que o índice adotado é igual ao

da inflação no período e que, portanto, é

justo que o administrador da cidade tenha

condições de repor os cofres municipais

de forma que atenda a demanda

dos serviços públicos.

Porém, se fizermos uma análise da

evolução do IPTU nesses últimos sete

anos vamos verificar que:

1 - Em 2001, todos se lembram que

as taxas de Proteção a Incêndio; Iluminação

Pública; Remoção de Lixo; Conservação

da Pavimentação; Limpeza

Pública e Expediente eram discriminadas

e cobradas no próprio carnê do

IPTU.

2 - O valor lançado do IPTU para o

ano de 2001 foi de R$ 21.896.480,00,

sendo que todas as taxas somaram

R$ 7.529.481,60 (34%) e o Imposto

R$ 14.366.999,000 (66%).

3 - Em 2001, o prefeito Edinho encaminhou

à Câmara Municipal lei propondo

a cobrança escalonada do IPTU, dizendo

e escrevendo que todas as taxas

seriam suprimidas, porém o seu valor

seria incorporado, como o foi, no valor do

IPTU, além do aumento previsto na arrecadação

do próprio imposto.

* Elias Chediek Neto

4 - Posteriormente, encaminhou Projeto

de Lei instituindo a Contribuição de

Iluminação Pública (CIP), aprovado pela

Câmara, com o nosso voto contrário, cobrando

novamente uma taxa que já tinha

seu valor incorporado ao IPTU.

5 - Novamente, em dezembro de

2006 encaminha novo Projeto de Lei,

instituindo a Taxa de Preservação e Controle

do Meio Ambiente (IPCMA), mais

conhecida como Taxa do Lixo, cuja previsão

inicial de cobrança era para o final

de 2007, porém foi adiada para o início de

2008; mais uma vez uma bi-tributação, já

que a Taxa de Remoção de Lixo já estava

contida no IPTU.

6 - Ao somarmos os valores do IPCA

referentes ao período de 2001 a 2007,

vamos obter o valor de 49,85%.

7 - Se somarmos os valores do IPTU

lançado nesse período e acrescermos

dos valores lançados na CIP e os previstos

pela Taxa do Lixo, vamos verificar

que a variação desse índice de crescimento

é de 80,73%.

8 - Portanto, podemos dizer que a inflação

(IPCA) nesse período foi de

49,85% e que o aumento de arrecadação

do IPTU (+ CIP + Lixo), no mesmo período,

foi de 80,73%, ou seja, essa diferença

corresponde a um aumento do IPTU de

61,95% acima do IPCA, ou seja, acima

da inflação.

Concluindo o raciocínio, podemos

dizer que somos contrários ao aumento

do IPTU, apesar do índice de apenas 4%

(IPCA), devido ao excessivo aumento de

praticamente 62% que sofreu o IPTU

nesse período, já descontada a inflação

medida pelo IPCA.

Para finalizar, acredito que todo cidadão

pagaria, sem reclamar, esses abusivos

aumentos, se estivesse contente

com a forma que vem sendo administrada

nossa cidade. Isso fica para outro comentário.

Todo cidadão consciente deve participar

ativamente das discussões e encaminhamentos

dos problemas da cidade.

Acredite mais em você!!!

(*) Elias Chediek Neto

é Engenheiro Civil, pós-graduado em

Gestão Pública e Gerência de Cidades

pela UNESP, e vereador em Araraquara

www.eliaschediek.com.br

ACIA - NOVOS ASSOCIADOS EM DEZEMBRO

Que em 2008 sejamos

fortes e saibamos vencer

todos os desafios com

humildade, convictos de

que assim agindo,

estaremos contribuindo

na construção de uma

sociedade mais justa e

um mundo mais humano.

Do ano que passou, ficam

os exemplos e do ano que

vai nascer, a esperança

de que em Deus

encontraremos as

soluções para os nossos

problemas.

Valter Merlos

Presidente

Boas Festas!

RAZÃO SOCIAL

Auto Escola Lombardi S/C Ltda

NOME FANTASIA

Auto Escola Lombardi

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