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Livro Sociedade Conectada - novo ajuste - 2020

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Daniel Stone

[ FELIPE DE JESUS ]

Nasceu em Belo Horizonte - Minas Gerais no ano de

1982. É Jornalista e Sociólogo há quase 15 anos,

além de ter outras formações acadêmicas. No

Jornalismo, começou como estagiário do Jornal de

Rio Acima (Rio Acima-MG), Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Social (SEDESE-MG) e logo em

seguida foi para o Jornal Edição do Brasil. Teve

matérias publicadas no jornal Hoje Em Dia, Diário

Oficial de Minas Gerais - DOM e no Jornal Folha

Lagoa (Lagoa Santa-MG). Sua carreira, como,

Jornalista, após a conclusão da graduação em

Comunicação Social: Jornalismo, começou no Jornal

Edição do Brasil, Jornal Capital de Minas, Jornal

Correio Eletrônico (ambos de Belo Horizonte-MG),

Jornal Folha Lagoa (Lagoa Santa-MG) e Divulgação

de Notícias (Raposos-MG). Hoje é Assessor de

Imprensa (Gestor de Jornalismo) no Grupo Balo

(Comunicação e Marketing), Editor e Jornalista

Responsável do Grupo Conteúdo (Agência de

Notícias - Portais), que tem em sua cartela alguns

sites, como, o Momento Celebridades: TV Band

Minas, Por Dentro de Minas e outros. É também

editor do jornal Brasil Agora, ao qual produz

matérias, faz coberturas e administra o site. Além

disso, é colunista no CulturalizaBH - Portal UAI - na

Crítica Musical e um dos administradores do site.

Como Sociólogo, fez trabalhos em uma ONG de

Minas Gerais, onde atuou no setor de pesquisa.

Além disso, atua, como, colunista de Opinião e

Comportamento, tanto escrevendo para jornais

(sites), quanto também, participando de uma rádio

web. É também colunista de Economia.

[ FORMAÇÃO ACADÊMICA ]

om o advento da internet,

temos tido cada vez mais a

participação massiva da

sociedade em temas, como,

política, economia, música,

questões de gênero e até

m e s m o r e l i g i ã o . N o

entanto, o excesso de

informação tem trago

Ctambém o que podemos

chamar de desorientação e falta de senso para

analisar certas situações.

As Redes Sociais tem se tornado um campo de

batalha, indo totalmente contra o seu princípio que

era o de conectar as pessoas e acima de tudo,

trazer mais serenidade e ao mesmo tempo

agilidade para a vida moderna. Tanto a camada

mais jovem, quanto também a mais velha, está

entregue a um mundo tecnológico a partir dos

celulares, mas ainda com pouca orientação. Sendo

assim, fica claro cada vez mais, que a figura dos

mestres, os educadores, ainda se faz necessária em

um mundo onde boa parte da sociedade se acha

altamente capaz e pronta para tudo, apenas por ter

em mãos um aparelho mobile.

Por esse motivo, trago "30" artigos nessa minha

primeira obra, que fazem parte de uma análise

'Sociológica', partindo do comportamento visível

das pessoas, sejam elas crianças, jovens e adultos,

a partir do uso descabido dos celulares e

computadores. Com tudo isso, proponho alguns

questionamentos que valem a pena serem

avaliados. Será que estamos no caminho certo?

Será que teremos uma juventude mais preparada

para os adventos do futuro? Ou será que

precisamos regredir em algum momento, para

percebermos que o crescimento da sociedade

depende dos conselhos dos mais velhos e de uma

leitura mais precisa e analítica das coisas?

Vejo que ainda dá tempo de por tudo nos trilhos,

mas, também acredito que a participação da

própria sociedade se faz urgente e necessária. Por

isso, quero sugerir para você por meio dessa obra

literária, uma reflexão sobre como podemos

também ajudar a mudar a nossa sociedade. Eu sei

que podemos fazer com toda certeza a diferença,

mas para isso, precisamos estar ainda mais juntos

nessa caminhada em busca de mudanças!

Boa leitura!

Os textos dessa obra podem ser

replicados, desde que citada a autoria.

Todos os Direitos Reservados ao autor da obra - 2020.


FELIPE DE JESUS

SOCIEDADE CONECTADA: A

INFLUÊNCIA DA INTERNET

NO COTIDIANO

Uma visão sociológica sobre o comportamento

das pessoas através dos meios digitais.

EDITORA

ESCRITA CERTA

Todos os direitos reservados ao autor - Ano: 2020

Diagramação: Agência Grupo Conteúdo


ÍNDICE

Não tenha medo de ensinar: amanhã você precisará aprender / 5

Criação: os filhos dependem de você, não tenha dúvidas / 6

Seja menos disponível: pessoas não valorizam quem é acessível / 7

Frustração: não jogue suas insatisfações nos outros / 8

Era dos especialistas: como a internet deu abertura para tantos palpiteiros / 9

Vida social: lembre-se, a diversão ajuda a repor as energias / 10

Cultura do desperdício: porque a sociedade está entrando nessa onda? / 11

Não se acomode: o que é seguro hoje, amanhã pode ser incerto / 12

Profissão: você se sustenta através dela ou brinca de fazer o ofício? / 13

Filhos sem preparo: porque os pais não estão conseguindo tomar as rédeas? / 14

Ter: porque o "ser algo" não chama tanto a atenção da sociedade atual? / 15

Consumo e descarte: será que estamos agindo certo com nossas cidades? / 16

Amizade e parceria: lealdade acaba quando benefícios deixam de existir? / 17

Perseverança: tenha em mente que ela manterá os seus sonhos de pé / 18

Inveja e despeito: porque são tão fortes em nossa sociedade? / 19

Ideias: algumas precisam ter preço não é mesmo? / 20

Não se acomode: tenha outras experiências em sua vida / 21

Preço justo: coloque em tudo para não ser desvalorizado / 22

Ambiente de trabalho: não faça dele uma extensão da sua casa / 23

Crianças: porque os pais usam a imagem delas 'descaradamente' na web? / 24

Solidão: o mal do século XXI? / 25

Elogio: faça agora não deixe para depois / 26

Melhore de vida: o estudo é a única saída que não perde validade / 27

Mitomania: será que você tem essa doença? / 28

4

Caminhos: escolha o seu, pois ninguém fará isso por você / 29

Ensino EAD: porque ainda existe tanta resistência? / 30

Perspectiva: poucos jovens sabem o que querem da vida / 31

Início: será que às vezes não precisamos dar um restart? / 32

Exploração: cuidado para não perder quem pode te salvar / 33

Planejamento financeiro: você sabe a importância de se ter? / 34


SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Não tenha medo de ensinar:

amanhã você precisará aprender

EDITORA

ESCRITA CERTA

No mercado sempre será assim, por isso, não descarte parceiros fiéis

inguém nasce sabendo de tudo não é mesmo? Mas às vezes tenho a impressão

de que as pessoas estão cada vez mais "convictas" de que não precisam dos

outros para aprender novas coisas. O medo de ensinar e de dividir experiências

tem sido cada vez mais latente em nossa sociedade, principalmente no

mercado de trabalho. Ao invés de somar forças e aproveitar para agregar

novas experiências, as pessoas estão cada vez mais egoístas e "donas da Nverdade e de um saber" que parece um "segredo de estado". Não passam nada para ninguém e

ao mesmo tempo ignoram que são ajudadas para estarem em certas posições na vida.

Mas não existe área específica para isso acontecer e conversando com amigos das áreas de

Psicologia, Advocacia, Nutrição, Gastronomia, Educação Física e outros, percebi que é a mais

pura verdade. Alguns me relataram que amigos de profissão concorrem descaradamente e que

não dividem soluções encontradas em certos problemas, ou mesmo, novidades que podem

melhorar a logística dos trabalhos. Muitos não entendem ou não entenderam até hoje o que é

trabalhar em equipe. Tanto que a grande maioria guarda para si as descobertas e fazem questão

de passar soluções apenas para suas chefias, como se fosse uma grande coisa trabalhar sozinho.

Mesmo tendo aprendido com amigos de trabalho, ou pegado ideias com determinadas pessoas,

não dão o crédito para quem ajudou.

Claro que em certas áreas não tem como passar tudo o que se sabe para o outro, pois falamos de

sobrevivência. Não é legal também dar o seu "peixe" de graça para que os outros façam igual.

Para isso existem ideias e as pessoas devem raciocinar para angariar o seu sucesso. Todavia,

existem muitas pessoas que mesmo já tendo as suas ideias prontas e sua forma de trabalho, são

fechadas, desconfiadas e tão "seduzidas pelo dinheiro que ganham", que não compartilham

ideias, apenas temem a concorrência, como se as pessoas fossem derruba-lás. Às vezes uma

concorrência que nem mesmo existe e que está encrustada em sua mente, como se fosse uma

"paranóia".

Atenção

É preciso sempre se atentar com o seu meio, com quem você trabalha e saber separar o joio do

trigo. Às vezes aquela pessoa que você tem receio de ensinar e dividir uma situação, poderá vir a

se tornar futuramente um grande parceiro ou mesmo uma pessoa mais bem sucedida que você.

Se isso acontecer, tenha em mente que se você precisar dele, ele não te verá com bons olhos, pois

sabe que você só olha para o seu próprio umbigo e que passa sua vida tendo receio dos outros.

Tenha em mente que o mundo é uma porta de oportunidades e que fazendo as coisas certas,

estendendo a mão e sendo parceiro, ela estará sempre aberta para você.

Não tenha medo de ensinar: amanhã você precisará aprender.

No mercado sempre será assim, por isso, não descarte

parceiros fiéis e amigos que estão e sempre estiveram

ao seu lado.

EDITORA

ESCRITA CERTA

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EDITORA

ESCRITA CERTA

SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Criação: os filhos dependem de você,

não tenha dúvidas

O que vão ser e fazer no futuro fazem parte da sua orientação

ejo por diversas vezes muitos pais reclamando que seus filhos acabaram não se

tornando aquilo que eles esperaram, ou que tomaram atitudes impensadas em

suas vidas. No entanto, vejo poucos, ou pouquíssimos pais assumindo que não

fizeram nada para que esses filhos se tornassem pessoas melhores no futuro. O

mundo é um "toma lá dá cá" frequente, por isso, se não plantarmos sementes

"orientadas", como colher bons frutos, não é mesmo?

VA criação e o acompanhamento dos pais desde a infância, passando pela fase "difícil da

adolescência", são momentos importantíssimos para a vida dos filhos. São nesses momentos que

eles precisarão entender que a vida cobrará cada passo errado, mas que também dará como

bônus e prêmio, cada passo certo que eles derem. Os pais fazem parte desse momento e não

adianta fugir dizendo que eles devem ter maturidade. Eles terão a partir do momento que tiverem

o apoio e orientação para tomaram medidas importantes para suas vidas.

O que mais vejo atualmente são homens e mulheres na faixa dos seus 27 á 40 anos de idade que

até hoje não sabem e não tem a responsabilidade de pagar uma conta dentro de casa. Gastam

qualquer dinheiro que ganham como se não houvesse amanhã.

Não sabem e não se preocupam em poupar nada que recebem. Fora isso, não se preocuparam

ainda em fazer por si mesmos e a entenderem que se quiserem ter uma vida adulta, terão que

desgrudar da sombra dos pais. Ou seja, terão que entender que ter responsabilidades faz parte

da evolução e de uma vida que tem boletos todo fim do mês para pagar. Mas de quem é a culpa?

Na maioria das vezes dos próprios pais.

Algo a fazer?

Ainda na infância e até mesmo na adolescência, existem possibilidades de se fazer alguma coisa

para que esse filho cresça com noção de responsabilidade. Antigamente se registravam jovens no

mercado de trabalho a partir de 14 anos. Atualmente em detrimento de uma "Lei" caduca de

2009, eles não podem mais trabalhar com essa idade e só podem a partir dos 16 anos como

"Menores Aprendizes" e para isso precisam estudar.

Mas como boa parte não quer estudar, ficam sem emprego e também não procuram motivações

para tal. Nesse momento os pais são importantes e devem participar desse processo de

amadurecimento que se estenderá até a velhice dos filhos. Assim, participe da vida dos seus filhos

e dêem de presente para eles a chance de não se tornarem pessoas alienadas e sem base para o

futuro.

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Criação: os filhos dependem de você, não tenha dúvidas.

O que vão ser e fazer no futuro fazem parte

da sua orientação. Pense nisso.

EDITORA

ESCRITA CERTA


SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Seja menos disponível: pessoas não

valorizam quem é acessível

EDITORA

ESCRITA CERTA

O ponto amarelo no meio do oceano azul pode ser você

asta ir em alguns shows para perceber o tanto que os fãs fazem loucuras, se

contorcem, se espremem entre multidões para ver o seu ídolo. Alguns nunca vão

estar perto de verdade desses artistas, mas por não conseguiram tal proeza,

valorizam e colocam essas pessoas no altar. Na vida percebo cada vez mais, que é

assim também!

BQuando somos muito acessíveis e damos muita liberdade para as pessoas, deixamos de ser

valorizados e às vezes até o respeito deixamos de ganhar delas. Mas quando somos inalcançáveis,

somos procurados e valorizados como "reis".

Mas porque as pessoas carregam consigo essa triste mania? Não seria mais fácil valorizar e dar

mais atenção para quem é acessível, para quem está de verdade sempre à disposição? O problema

é que em nossa sociedade as pessoas não sabem separar certas coisas e para elas o inalcançável é

mais bonito, mais grandioso e as vezes mais valoroso do que elas já tem em mãos. Mas é preciso

saber separar quem é acessível e tem valor para quem é acessível e não faz diferença alguma para

você, para sua vida não é mesmo?

Ainda fica claro que as pessoas não estão sabendo separar o "joio do trigo" e por diversas vezes vejo

algumas pessoas colocando tudo na mesma panela, como se fossem todos iguais. O erro é que

pessoas não são iguais e enquanto uma não te oferece nada, nenhum ponto de crescimento, o

outro já te oferecerá uma "luz no fim do túnel", uma solução para o que não era esperado.

Pare e pense: Será que no meio de um mar azul, não haverá sempre um pontinho amarelo? Sim,

sempre haverá!

Saiba separar

São nas pessoas que te oferecem saídas que a "credibilidade deve morar". É nesse grupo que você

deve apostar! Mesmo que ele esteja sempre disponível para você, não o trate como se ele fosse

igual aos demais que não te dão nada em troca e apenas te sugam.

Saiba entender que a disponibilidade faz parte da acreditação que essa pessoa tem com você. Mas

faça isso antes que seja tarde, pois o que é disponível hoje, amanha poderá se tonar inalcançável e

"chorar em cima de leite derramado" não adiantará muito.

Seja menos disponível: pessoas não valorizam

quem é acessível. O ponto amarelo no meio do

oceano azul pode ser você. Pense nisso.

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ESCRITA CERTA

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SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

EDITORA

ESCRITA CERTA

Frustração: não jogue suas

insatisfações nos outros

Ninguém tem culpa das suas escolhas não é mesmo?

comum vermos pessoas mais velhas insatisfeitas com a vida, ou com o rumo que ela

tomou jogarem seus problemas nos outros. Em alguns pontos, me questiono porque

algumas pessoas fazem isso e porque acreditam que é certo fazer isso. A resposta nunca

chega de pronto e às vezes vejo que é preciso entender o ponto de vista dessa pessoa e

principalmente seu passado.

ÉTodavia, acabo vendo que as escolhas durante a vida, ou a falta de decisão e de correr atrás dos

sonhos desejados é que fazem a vida da pessoa ser insatisfatória.

Com certeza em sua família existe ou já existiu uma pessoa assim, seja ela um tio, uma tia, avós e na

maioria das vezes, pais e mães que se tornaram ranzinzas com a vida. E você, já reparou isso?

Na maioria das vezes eles são taxados como "chatos" ou mais "sistemáticos" por todos da família.

Mas se analisarmos a vida dessas pessoas veremos que a resposta para essa insatisfação é clara.

Com certeza, os sonhos que elas tinham não se tornaram o presente que elas têm, assim, fica visível

que existe alguma frustração, algo não alcançado.

Desta forma, quando tiver algum embate, ou alguma situação desconfortante com essa pessoa,

lembre-se que ela jogará em sua cara todas as suas frustrações de vida.

Culpa?

Ela jogará os problemas que teve como se você fosse o culpado. No entanto, tenha em mente que

você não é o culpado, mas sim a própria pessoa que não soube fazer as escolhas certas para que o

seu futuro fosse melhor.

Frustração: jogue suas insatisfações nos outros.

Ninguém tem culpa das suas escolhas

não é mesmo? Pense nisso.

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EDITORA

ESCRITA CERTA


Era dos especialistas: como a internet

deu abertura para tantos palpiteiros

Lembre-se, não basta ter bom senso, mas qualificação,

vivência e noção para certas análises

nos atrás sentávamos na frente da TV para assistir com nossos pais, avós e tios,

análises de comentaristas esportivos, políticos, econômicos, sociais e de outras

áreas que nos traziam um olhar sob situações cotidianas e dicas importantíssimas

para nossas vidas. Em suma, todos formados nas suas determinadas áreas ou

pelo menos especializados com graduação, pós-graduação e até mesmo,

mestrado e doutorado. Tinhamos Cientistas Políticos / Sociais, Jornalistas AEsportivos, Economistas, Advogados, Nutricionistas e outros profissionais de renome que

recheavam a telinha. Com a entrada da internet nos anos de 1990, a massificação das Redes

Sociais nos anos 2000 e a falta de fiscalização (seja de quem tem ou não algum tipo de

especialização, ou pelo menos vivência em (certas áreas), a intern

Vemos claramente no Facebook, Instagram, Twitter e outras Redes Sociais, pessoas dando dicas de

nutrição, exercícios físicos e até mesmo, dicas jurídicas de como uma ação deve ser sentenciada.

Além disso, análises de situações políticas, de como deve ser o futuro das eleições, de como a

Polícia deve agir em sua atividade, de como uma mulher e um homem devem se vestir, de como

um casal (seja ele hetero ou bissexual) deve se portar publicamente e por ai vai. Temos até mesmo,

opiniões sobre não podermos discordar mais de certos posicionamentos e comportamentos que

não gostamos. Ou seja, até a mídia "veladamente" está entrando no meio sem ser chamada.

Na maioria das vezes um determinado usuário (que se diz especialista), planta uma situação como

se tivesse total conhecimento e bagagem para falar de tal assunto. Dali para frente os demais

usuários e seguidores começam a comentar deixando mensagens de aplausos, de ódio, como se

o "protagonista" da discussão fosse um grande especialista no que fala. Não existe nem mesmo

uma análise pessoal de quem é a pessoa por traz do 'post', como: O que ele é? O que ele estudou,

ou que tipo de vivência ele tem para tal análise? As pessoas simplesmente propagam certas

publicações nas Redes Sociais sem ao menos entender a história por traz de tal assunto. Apenas

porque foram com a "cara" do tal "especialista de Facebook, Instagram ou Twitter".

Ainda existem especialistas de verdade?

SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

EDITORA

ESCRITA CERTA

Com tanta liberdade de publicação na internet, fica realmente difícil encontrar pessoas que são

especialistas de verdade para tais temas. Será que existe verdade ou embasamento no que

determinada pessoa diz? Você já parou para pensar nisso? Opinião é algo livre e todos nós temos

as nossas, mas para falar de determinados temas que "soam ser mais polêmicos em nossa

sociedade", é preciso pelo menos ter entendimento ou estudo. Ouvir e ler com "afinco" é a primeira

atitude que devemos tomar antes de propagar assuntos que os outros publicam. A mídia tem

transformado certos especialistas em destacáveis "gurus", mas mesmo assim, é preciso conhecer

melhor essas pessoas que estão sempre em evidência. Ao invés de transformá-lo em um "ícone",

análise melhor se o que ele diz tem fundamento, ou se ele quer apenas muitos números de acesso

e visualização em sua página. Senso crítico serve para isso, não se esqueça.

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Era dos especialistas: como a internet deu abertura para

tantos palpiteiros. Lembre-se, não basta ter bom senso, mas

qualificação, vivência e noção para certas análises. Pense nisso.

EDITORA

ESCRITA CERTA


EDITORA

ESCRITA CERTA

enho reparado nas Redes Sociais que boa parte das pessoas que sigo e até mesmo

alguns amigos próximos, raramente postam situações cotidianas que envolvem

passeios em família e de relacionamentos afetivos. A maioria coloca fotos

relacionadas a rotinas de trabalhos sempre esperando mais e mais retorno desses

posts, como, por exemplo, mais serviços ou um "parabéns" de quem curtiu a

publicação. No entanto, com essa "correria" do dia a dia têm ficado cada vez mais claro Tque a diversão têm sido a última coisa que eles têm se preocupado em dedicar. O problema é que

enquanto o dinheiro entra, a saúde e a disposição vão embora rapidamente.

Eu mesmo entro um pouco nesse quadro de pessoas que acabam se dedicando 80% ao trabalho

por causa da situação econômica enfrentada no Brasil e 20% para a diversão. Por ter feito algumas

graduações, tenho uma filosofia comigo que é a de tirar o máximo de proveito das áreas que

estudei, como, o Jornalismo; Teologia; Sociologia; Letras, Mestrado em Comunicação, Doutorado

em Ciências Socias e Politicas, a graduação em Direito (que faço no momento) e o curso de

Economia, que encerrei no final do ano de 2019. Mas vejo claramente que a diversão faz falta e

que é nela que devemos repor as nossas energias e renová-las para voltar as rotinas de trabalho.

Todavia, o que têm nos impedido de conseguirmos tirar um tempo para nós mesmos? Seria a falta

de organização ou a falta de zelo com a nossa saúde? Na verdade, consigo perceber que as

alternativas acima são verdadeiras, mas que além delas, uma outra situação nos atinge

diretamente que é a dos tempos imediatistas. Hoje somos mais cobrados do que há 10 anos e tudo

se deu pela exigência do mundo digital e também pela cobrança que nós mesmos criamos em

cima das outras pessoas com o uso dessas ferramentas digitais. Com isso, não estamos mais

conseguindo esperar 20 minutos por um e-mail e não temos mais paciência para esperar uma

mensagem via Whatssapp ou um áudio importante de um chefe ou parceiro comercial do

Messanger. A "espera" parece um martírio. Tudo nos tira a paciência e acabamos trazendo

energias erradas para o nosso corpo. Com as tecnologias em mãos não conseguimos mais

ficarmos tranquilos, já que não sabemos se a reação de quem recebe a mensagem é positiva ou

mesmo negativa. Assim, o único momento que temos para nos distrairmos com a família, amores e

amigos, é exatamente os momentos de diversão.

Abra sua mente

SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Vida social: lembre-se, a diversão

ajuda a repor as energias

Aproveite o tempo livre para ler um livro, escutar

musica, ver filme ou mesmo viajar

A diversão, seja ela um passeio na rua, uma viagem para o interior, ou mesmo uma viagem para

fora do Brasil pode fazer com que sua mente se desgrude "pelo menos um pouco" dos problemas

cotidianos. É a chance de parar um pouco para pensar sobre sua vida e até mesmo os rumos que

você pode tomar para deixa-lá mais tranquila e saudável. Assim, além das viagens, dedique um

pouco do seu tempo livre para escutar uma música, ler um livro (nem que seja um capítulo), assistir

um filme ou mesmo uma série de TV. São nesses momentos que você conseguirá canalizar as suas

energias. O trabalho dignifica o homem e também a mulher, mas a diversão tira as impurezas do

cotidiano e renova as energias.

Vida social: lembre-se, a diversão ajuda a repor as

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energias. Aproveite o tempo livre para ler um livro,

escutar musica, ver filme ou mesmo viajar.

EDITORA

ESCRITA CERTA


SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Cultura do desperdício: porque a

sociedade está entrando nessa onda?

Aprenda os conceitos da sustentabilidade,

a natureza e o seu futuro agradecem

EDITORA

ESCRITA CERTA

enho reparado cada vez mais em nossa sociedade que estamos deixando de utilizar as

coisas em sua totalidade, como se 40% já fosse o bastante. Os celulares, que hoje são

indispensáveis, se tornam obsoletos em menos de dois anos de vida, já os automóveis

não passam dos cinco anos com o mesmo dono, fora os demais itens que utilizamos no

cotidiano que "talvez sem querer", acabamos não usando de forma responsável e até

mesmo sustentável. Mas, o que tem levado a sociedade a não mais valorizar e Tconservar as coisas? Porque estamos nos livrando de certos produtos tão rapidamente sem dar

valor? Há pelo menos duas décadas, não tínhamos tanta facilidade de compra como temos hoje.

No entanto, mesmo tendo tanto acesso, não valorizamos o que temos, isso é um fato e não mais

uma mera constatação. Basta repararmos em nossas atitudes dentro da nossa própria casa. Se

fazemos um litro de café na parte da manhã (mesmo estando em uma garrafa que conserva

quente), jogamos automaticamente ele fora no início da tarde. Se compramos uma garrafa de

água (pequena ou grande) automaticamente descartamos esse plástico sem ao menos pensarmos

em utilizá-la novamente com alguma outra coisa. Aquela velha frase parace que está gravada em

nossa mente, como se fosse uma regra: "Vou jogar fora, depois compro outro, é barato mesmo".

Com nosso egoísmo e desperdício desmedido, estamos deixando de ajudar até mesmo o nosso

próximo. Prova disso está nas latas de cerveja ou mesmo refrigerante e suco que consumimos na

rua e até mesmo em eventos. Os lacres (aqueles aneis) podem ser juntados e trocados em "cadeiras

de roda" para pessoas cadeirantes. Já o plástico pode ser doado para reciclagem para vir a se

tornar um outro utensílio como vasilhames e etc. Além dele, temos também os eletrônicos, como,

por exemplo, computadores de mesa, Notebooks ou Tablets. Ao invés de serem jogados fora por

não funcionarem mais, podem ser descartados em locais "corretos de coleta" para terem suas peças

re-utilizadas. Alguns eletrônicos podem até mesmo serem consertados para um novo uso. Existe

por exemplo, entidades sociais que cuidam de idosos e crianças que precisam desses

equipamentos.

Natureza e indústria

Quando achamos caminhos para o não desperdício das coisas, não estamos falando apenas da

melhor utilização delas. Na verdade, estamos também procurando cuidar da nossa natureza, pois

dela saem a maioria dos nossos recursos. Se a natureza não estiver cada vez mais conservada, não

teremos ela saudável para as próximas gerações. As fábricas também tem um papel fundamental

de orientar e ajudar o consumidor a ter mais consciência do uso dos produtos. Sabemos que ela

quer vender cada vez mais, no entanto, ela também tem uma responsabilidade sobre os produtos

que repassa. Produzir itens que duram até dois anos, não é uma forma de ajudar a manter a

natureza mais limpa, nem mesmo de conscientizar a sociedade sobre o desperdício. A indústria

precisa da natureza, por isso, precisa acordar o mais rápido para isso.

Cultura do desperdício: porque a sociedade está entrando nessa

onda? Aprenda os conceitos da sustentabilidade, a natureza

e o seu futuro agradecem. Pense nisso.

EDITORA

ESCRITA CERTA

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SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

EDITORA

ESCRITA CERTA

enho reparado cada vez mais conhecidos e até mesmo pessoas não tão próximas (mas

que fazem parte do meu cotidiano), que se formam em determinadas áreas e pronto,

não fazem mais nada da vida. Se por um lado elas conquistam o tão sonhado diploma

superior, do outro não absorvem metade do que suas áreas podem oferecer e se

acomodam com apenas um tipo de atividade. Algumas não avançam em suas áreas de

formação arriscando uma pós graduação/especialização ou mesmo fazendo pequenos Tcursos "gratuitos" disponíveis na Internet. Desta forma, acabam ficando presas dentro de um

"quadrado", muitas vezes sem saída.

Em alguns casos essa "acomodação de trabalho" pode até dar certo, porque percebo pessoas do

"meu ciclo" satisfeitas com o salário que recebem e com a "mera ilusão" de que terão "Direitos

Trabalhistas" garantidos por Lei na aposentadoria. No entanto, se esquecem que após a "Reforma

Trabalhista" muita coisa mudou. Em outros casos, vejo pessoas ficando "obsoletas" e cada vez mais

ultrapassadas pela falta de buscar novos aprendizados e experiências. Assim, quando tomam um

"puxão de tapete" não sabem mais como voltar ao mercado e muito menos como empreender e

trabalhar por conta própria. O diploma de curso superior não garante "conhecimento pleno das

coisas mais", isso é um fato e não uma "mera" constatação.

Com a entrada da internet, tanto a forma de trabalho como a logística da prestação de serviço

mudaram e achar que isso não é importante, é perder chances e se jogar ao esquecimento. Hoje as

áreas se convergiram e todas estão dentro das "tecnologias da informação". Achar que o tradicional

modo de trabalho ainda dará muitos frutos, é acreditar que o prêmio da loteria está garantido a

partir do momento que você compra o bilhete. Não é mais assim que as coisas funcionam no

mercado. Pelas experiências e vivências tidas ao longo de cinco (5) anos, tenho percebido isso cada

vez mais. Em algumas áreas o estudo superior/ especialização já não é tão suficiente, mas, pode ser

o diferencial quando se aproveita pelo menos 40% do que se aprendeu em cada novo curso

concluído.

Atuação

Não se acomode: o que é seguro

hoje, amanhã pode ser incerto

Seja ativo, estude e crie chances

para se manter no mercado de trabalho

O único meio que garante satisfação plena e despreocupação com questões financeiras é o

concurso público. O problema é que em concursos para 100 vagas, temos tido mais de cinco (5) mil

inscritos fazendo a concorrência ser ainda mais forte. Mesmo assim, ele ainda é uma ótima chance

para acomodação e segurança financeira. Mas, como nem todo mundo tem a chance de estudar e

dedicar totalmente para isso, a saída é estar no mercado se reciclando e procurando aprender cada

vez mais. Ser perceptivo e aprender também com pessoas que fazem parte da sua "vida

profissional" ajudará no crescimento. Se puder estudar mais, fazer uma nova graduação, pós ou

mestrado, ótimo! Nada que você faz será desperdiçado de souber utilizar pelo menos 40% dos

novos aprendizados.

Não se acomode: o que é seguro hoje, amanhã pode ser

incerto. Seja proativo, estude e crie chances para se

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manter no mercado de trabalho. Pense nisso.

EDITORA

ESCRITA CERTA


SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Profissão: você se sustenta através

dela ou brinca de fazer o ofício?

Não seja um "Oba, Oba", o mercado

já está saturado de gente assim

EDITORA

ESCRITA CERTA

om o acesso aos meios digitais que crescem cada vez mais como Facebook,

Instagram e outros meios de comunicação, o mercado de Blogs e demais plataformas

expandiu no país. De um lado, profissionais graduados e pessoas que mesmo sem

graduação, fazem um trabalho de extrema importância, excelência e acima de tudo

relevância para o público.

CJá do outro lado, uma margem enorme de pessoas que só querem auferir vantagens através de

suas plataformas (às vezes sem expressão), indo para eventos sociais, festas, sem dar o mínimo de

retorno para quem os convidou.

Essas pessoas acabam ficando conhecidas ou taxadas como "Oba, Oba": gíria usada para dizer

que alguém ficou numa boa, ficou a toa, ficou aproveitando algo. O problema é que parte dessas

pessoas estão no meio de profissionais que fazem um trabalho sério e com tanto acesso aos meios

digitais, fica cada vez mais complicado saber separar o "joio do trigo". Enquanto alguns são

convidados pelo seu profissionalismo, ética, outros apenas marcam presença e tiram vantagens

para si próprias sem dar nenhum retorno. Deixam o "ego" falar mais alto.

Para os que vivem assim, na onda do Oba, Oba uma pergunta paira no ar: Qual a graça de

perder tempo se deslocando de um lugar para o outro, gastar dinheiro do próprio bolso com

transporte e não passar credibilidade alguma? Ou seja, ser pouco lembrado posteriormente por

quem os convidou pela falta de ética e apoio aos organizadores?

Qual a graça de fingir "ser um profissional" se no fundo o que tem saciado a vida é viver da mais

pura ilusão? Sabemos que muitas pessoas vivem de ilusão, (ela às vezes deve ser confortável),

mas, poucas sobrevivem no mercado. Isso é fato!

Reconhecimento

Se procura reconhecimento, está na hora de mudar os rumos, os caminhos e encarar sua atividade

(mesmo que paralela) como algo importante. Faça dela "um ganha pão também", como os vários

profissionais que se sustentam sem brincar de fazer ofício. Somente assim você entenderá que não

existe glamour em certas atividades, mas muito suor e responsabilidades por trás de quem acorda

cedo, passa o dia e dorme com a cabeça cheia de coisas para resolver.

Credibilidade é a única coisa que lhe restará quando falarem de você "lá na frente" e ser lembrado

por coisas negativas não é um bom caminho. A trilha da idoneidade pode ser construída a partir de

hoje mesmo, então, aproveite!

Profissão: você se sustenta através dela ou

brinca de fazer o ofício? Não seja um "Oba, Oba", o mercado

já está saturado de gente assim. Pense nisso.

EDITORA

ESCRITA CERTA

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ESCRITA CERTA

SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Filhos sem preparo: porque os pais não

estão conseguindo tomar as rédeas?

Pagar contas em casa e dividir tarefas não

é punir, mas sim ensinar para o futuro

empre que estou dentro de um transporte alternativo conversando com algum

motorista, me deparo com ele reclamando da conduta e da falta de educação dos

jovens de hoje. Na maioria das vezes, os motoristas relatam que eles não aceitam

opiniões, são sem educação e em boa parte donos da verdade. Se por um lado a

"aclamada internet" nos trouxe muito acesso as informações, pelo outro, os jovens não

entenderam ainda que ela é uma ferramenta que traz várias respostas, mas que para Ster uma verdade, é preciso ter orientação. Por isso as escolas / faculdades e seus docentes são

importantes nesse processo. Mas os pais também precisam participar urgentemente!

No entanto, os responsáveis precisam entender primeiro "sobre como participar" e ajudar. O

problema que percebo atualmente é que os pais que tiveram uma vida difícil no passado, ao invés

de mostrar as dificuldades e ensinar os filhos a dar valor as coisas, subprotegem eles, como se não

fossem crescer, casar e etc. Evitam que eles andem de ônibus, metrô, não repassam

responsabilidades, não deixam eles pagarem um conta dentro de casa, não ensinam que a

gentileza é uma via mão dupla, não os ensinam a tratar os mais velhos com respeito e o pior, não

deixam claro para seus filhos que um dia vão embora deste mundo e que se os mesmos não se

preparem para a vida passarão aperto no futuro. O engraçado é que essas histórias se repetem

cada vez mais. Tenho familiares por parte da minha mãe, ou seja, tios que a vida inteira passaram a

mão na cabeça dos meus primos. Enquanto eu (com 14 para 15 anos de idade) e meu irmão com

20 anos de idade já trabalhávamos (para ajudar em casa), a maioria dos meus primos não fazia

nada, absolutamente nada! Lembro claramente das festas em família em que eu e ele chegávamos

mais tarde por que estávamos trabalhando. Enquanto isso, todos os nossos primos (que não faziam

nada) já estavam lá. Eu e meu irmão éramos para eles os coitados da família (já escutei sem querer

isso várias vezes), por sermos filhos de pais separados e por termos que trabalhar. Mas eis que os

apertos que eu e meu irmão passamos na vida nos trouxeram ótimos resultados.

Me enveredei para o conhecimento e para a área acadêmica e de um simples gráfico (área que

trabalhei quase 10 anos), me tornei Jornalista (Ass. Imprensa / Redator/ Editor / Crítico Musical) |

Teólogo | Sociólogo | Letras - Literatura | Economista | Mestre em Comunicação | Doutorado em

C. Social e quase Advogado. Meu irmão se tornou um ótimo e exemplar Publicitário (ganhador de

vários prêmios), Ator, Roteirista de Teatro de tirar o chapéu e hoje, trabalha no Rio de Janeiro (RJ)

com peças premiadas e incríveis. Do outro lado temos os primos (que hoje tenho pouco contato),

mas que de filhos superprotegidos na nossa época da adolescência, se tornaram pais e mães ainda

dependentes de seus pais. Isso mesmo! Dependem dos meus tios até hoje! Ou seja, tiveram de

tudo, mas não souberam aproveitar e não aprenderam nada! Por isso, quanto mais cedo os filhos

tiverem senso de responsabilidade, menos eles serão uma responsabilidade para os pais. O zelo é

importante, mas tapar os olhos dos filhos para as mazelas e dificuldades da vida, não é ensinar,

mas sim, evitar que eles entendam que o sofrimento também faz parte de uma vida de batalhas.

Como já dizia o filme "Pain&Gain (2013)" | " Sem Dor, Sem Ganho", para entender a vida, é preciso

passar por alguns estágios importantes, entre eles estão as dificuldades e a dor, que com toda

certeza trazem ensinamentos.

Filhos sem preparo: porque os pais não estão conseguindo

14

tomar as rédeas? Pagar contas em casa e dividir tarefas

não é punir, mas sim ensinar para o futuro.

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ESCRITA CERTA


SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Ter: porque o "ser algo" não chama tanto

a atenção da sociedade atual?

Lembre-se, estar qualificado pode ser o

diferencial em certos momentos da vida

EDITORA

ESCRITA CERTA

enho reparado cada vez mais nas relações que tenho, que para muitos, basta ter um

carro, um emprego que pague as contas e um cartão de crédito para ser feliz. Sim, é

isso mesmo! Com esses artifícios eles já se sentem realizados e se acham quase que

imunes a qualquer oscilação econômica no Brasil. No entanto, boa parte dessas

pessoas que vivem satisfeitas assim, torcem o nariz quando são questionadas ou

mesmo incentivadas em "ser alguma coisa na vida", em terem uma profissão a partir Tdos estudos e não ficar apenas acumulando bens materiais que com o tempo serão descartados.

O incrível é que para essas pessoas existe dinheiro para tudo! Para arcar com uma viagem sem

necessidade, para manter o carro do ano na garagem, para o litro da gasolina que nem sempre

está barata, para comprar o celular de R$5 mil, enfim, para tudo que os deixe psicologicamente

satisfeitos. Todavia, nunca existe condições para pagar uma mensalidade de uma faculdade a

partir de R$150 ou mesmo R$200 para então se tornar engenheiro, advogado, nutricionista,

professor, economista, jornalista, administrador, contador, médico, farmacêutico, pedagogo,

publicitário, marketing, relações públicas ou alguma outra profissão. Existe dinheiro para tudo,

menos para se qualificar! É verdade que há cerca de 20 anos fazer um curso superior era quase

que impossível no Brasil, pois além da pouca oferta de instituições acadêmicas, as mensalidades

eram altíssimas. Hoje com a abertura de mercado existem várias faculdades e muitas oferecendo

o modelo EAD (Ensino a Distância) o qual o aluno pode estudar em casa ou onde estiver pagando

um valor bem abaixo. No entanto, o que se percebe na maioria das pessoas é uma tamanha falta

de vontade de estudar e preguiça de se qualificar, como se a internet fosse a saída para tudo. Ou

seja, como se ela qualificasse todo mundo para as adversidades do mercado de trabalho.

Se você fez um curso superior e trabalha em um emprego por causa da sua qualificação, com

certeza já passou por uma certa situação. Por exemplo, se você está em uma reunião de família e

comenta que nem sempre trabalha aos finais de semana, parece que está afrontando os primos,

tios, tias e etc que trabalham no sábado e domingo. Eu, por exemplo, vi por diversas vezes

parentes fechando a cara por que comentei que nem sempre trabalho nos finais de semana. Se

pelo lado deles existe a imposição de seus empregos para que eles trabalhem nos fins de semana,

o meu é quando tem necessidade. No entanto, também não tenho horário, mas não reclamo,

pois já estou acostumado com os trâmites da profissão. Será que o "ter" vale tanto assim?

Simplicidade

Por exemplo, não tenho carro, não levo uma vida de luxo, aliás, levo minha vida de uma forma

bem simples, mas vivo bem. Optei pelo "ser" e "ter" as coisas quando possível, não sem

necessidade e para levar uma vida copiando a dos outros. Já tive a experiência de ser office boy

(por quase quatro anos) e logo depois impressor gráfico e serviços gerais (por mais quase oito

anos) carregando muita caixa de papel A4 e sujando as mãos de tonner. Chegava bem sujo na

faculdade de Comunicação Social: Jornalismo, pois trabalhava de madrugada e ia direto para a

aula e vi que apenas o estudo nos coloca em um ponto bem diferente, principalmente nas

adversidades do mercado.

Ter: porque o "ser algo" não chama tanto a atenção da sociedade

atual? Lembre-se, estar qualificado pode ser o diferencial

EDITORA

ESCRITA CERTA

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ESCRITA CERTA

empre que compro refrigerante, suco ou mesmo algum produto de limpeza no

supermercado, olho para o frasco já pensando em como farei o descarte dele, ou se

poderei utilizar novamente o mesmo recipiente após o consumo. Essa é uma mania

que eu acabei adquirindo com o tempo, mas sabe por que? Por que de tanto ver

(desde a minha infância) sacolas de plástico e às vezes utensílios de vídro, metal e

papel entupindo os bueiros das cidades, entendi que os problemas das "enchentes" Snão estão sempre nas vias públicas (que para muitos cidadãos foram mal planejadas pelo

Governo), mas na falta de consciência das pessoas. A sociedade "atual" consome muito mais "bens

descartáveis" do que 20 anos atrás, isso é um fato. Primeiro, por causa da abertura de mercado

que criou uma concorrência de produtos parecidos, mas de marcas e preços diferentes. Segundo,

por causa do acesso que a "população no geral" começou a ter a esses produtos que antes eram

restritos apenas a um público. Se por um lado isso foi bom, pelo outro "muitos cidadãos não

entenderam" que com mais pessoas consumindo, mais lixo produzimos nas cidades e por isso,

saber descartar esses utensílios corretamente passou a ser fundamental em nossa sociedade.

Os aterros espalhadas por todo o Brasil já não estão suportando tanto lixo. Isso é uma constatação

e não apenas um fato! Por esse motivo a "reciclagem do vídro, plástico, papel e até mesmo metal"

tem se tornado uma opção "inteligente" para o descarte correto. Prova disso, é que destes

descartáveis, novos itens estão sendo produzidos, como, por exemplo, o plástico e a borracha. Em

muitos lugares eles são utilizados até mesmo para a fabricação de asfalto. Já no caso das garrafas

de vidro e latas de metal (como o estado de decomposição é mais demorado) elas acabam sendo

"reutilizadas" para algum outro tipo de função e na maioria da vezes, como enfeites nas mãos dos

artesãos. Mas quem deve orientar as crianças e jovens do século XXI sobre a importância do

descarte correto? Nada mais nada menos que os pais e mestres! Os pais devem se atentar a essa

questão, quanto também passar para os filhos a "real" importância do descarte do lixo,

principalmente se alguns produtos forem consumidos na rua. Já os "mestres | professores", devem

dar exemplos sobre como o "descarte incorreto" pode afetar as cidades e o desenvolvimento das

grandes metrópoles. Existem caçambas que separam certos tipos de lixo, como, vidro, plástico,

papel e metal. Mas nem sempre existe uma ao alcance das pessoas.

E os eletrônicos?

SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Consumo e descarte: será que estamos

agindo certo com nossas cidades?

A sociedade precisa fazer o descarte

correto do vidro, plástico, metal e papel

Além dos descartáveis citados acima, temos hoje um consumo "exarcebado" de itens eletrônicos,

como, celulares, computadores de mesa, notebooks e tablets. Mas, da mesma forma que o

consumo destes aumentou, o descarte também. Por isso, lembre-se que se esses itens não

servirem para outra pessoa, descarte ele em local próprio. Atualmente existem nas cidades

brasileiras locais voltados aos descarte de eletrônicos. Geralmente eles são recuperados e

reutilizados em ONGS. Tirando os eletrônicos, existem outras formas de reutilizar itens em casa,

como, garrafas de plástico, vidro e latas. No YouTube, por exemplo, existem diversos canais que

"ensinam" a fazer copos, lixeiras para escritório, porta canetas, porta CDS, apoio para carregador

de celular e outros. Vale a pena aprender e conscientizar.

Consumo e descarte: será que estamos agindo

certo com nossas cidades? A sociedade precisa fazer

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o descarte correto do vidro, plástico, metal e papel. Pense nisso.

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ESCRITA CERTA


ivemos dentro de um mundo cercado de interesses onde apenas o que oferecemos

para os outros tem valia não é mesmo? Se não temos nada para oferecer para o

próximo, somos irrelevantes e ao mesmo tempo sem valor. Mas, por que valemos

apenas o que podemos oferecer dentro da nossa sociedade? Apenas pelo o que

ofertamos? Às vezes tenho a impressão de que somos como "produtos em

gôndolas de supermercados ou artigos de luxo" e quanto mais caro formos para o Vmercado, mais valia temos para os outros. No entanto, percebo também que quanto mais baratos

formos ou "humildes e simplórios" para esse mesmo mercado, menos valia temos, como também,

menos interesse e relevância. Você já pensou isso?

Repare em seu círculo de contatos ou amizades que às vezes você é super valorizado pelo o que

pode oferecer em um determinado momento. Por ser uma pessoa passível e atenciosa. Logo

depois é esquecido, "como um brinquedo que uma criança não quer mais".

A sociedade tem consigo o costume de esquecer dos outros facilmente, dos favores que lhe foram

feitos rapidamente e descartam pessoas "mais amigas e parceiras" sem nenhum tipo de pudor.

Valorizam pessoas fora do círculo que tem como caracteristica a "empáfia", "falta de simpatia" e às

vezes "vocabulário desefreado e chulo". Ou seja, por agirem de forma arrogante e prepotente,

como se esse posicionamento fosse um reflexo de um profissionalismo aquém do esperado. As

vezes são "medíocres" e péssimos profissionais.

Claro, existem "situações e situações", por isso, é preciso também saber separar esses momentos.

Pessoas que são passageiras e que estarão com você em trabalhos esporádicos colocando a frente

"antipatia e falta de humildade" não serão fiéis nos momentos de "vacas magras", ou seja, pouco

dinheiro a oferecer.

Já as pessoas que já tem um vínculo e que estão há muitos anos com você, estarão em todos os

"bons e ruins" momentos. Eu, por exemplo, trabalho com pessoas que são quase "cartas

marcadas", pois transparecem humanidade, parceria e são "altamente justos" em tudo que fazem.

Elevam o trabalho e não o "egocentrismo".

Lealdade

SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Amizade e parceria: lealdade acaba

quando benefícios deixam de existir?

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ESCRITA CERTA

O mundo dá muitas voltas, por isso, valorize o que você tem em mãos

Esteja ao lado de pessoas que possam oferecer "lealdade", ou seja, que estão com você no dia a

dia, na batalha da vida. Esses estarão sem sombras de dúvida também nos piores momentos.

Saiba separar sempre o 'joio do trigo', pois se não, nem as amizades e parcerias verdadeiras

sobrarão para você.

Amizade e parceria: lealdade acaba quando

benefícios deixam de existir? O mundo dá muitas

voltas, por isso, valorize o que você tem em mãos.

Esteja ao lado de quem te oferece apoio em todas as

circunstâncias da vida. O sol pode brilhar para todos,

por isso, ajude também quem está às vezes na sombra.

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ESCRITA CERTA

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SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Perseverança: tenha em mente que

ela manterá os seus sonhos de pé

Batalhe, lute e acredite sempre em si mesmo

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ESCRITA CERTA

empre que penso em desistir de um plano ou mesmo de um sonho para o meu futuro,

me prendo a perseverança. A vida como dizem muitos poetas, "é uma caixinha de

surpresas", por isso, nunca sabemos o que virá no outro dia. No entanto, quando

acreditamos em algo, as coisas fluem de uma forma diferente e às vezes até

programada, mas sabe por que? Porque persistimos e acreditamos que aquilo que

queremos se transformará logo, logo em realidade. SBasta pensar que as coisas não caem no colo não é mesmo? Se você deseja por exemplo comprar

uma casa, mas não sabe se as coisas darão certo, tenha perseverança. Se quer estudar, se formar e

passar em concurso público, tenha perseverança.

Se quer conhecer um artista ao qual sempre sonhou ver de perto, tenha perseverança ou se deseja,

por exemplo, realizar o sonho do carro próprio, mas não sabe se conseguirá, acredite e tenha

acima de tudo perseverança. Ela que te moverá e te dará o sucesso!

Muitas pessoas não conseguem chegar a reta final dos seus sonhos, porque às vezes deixam de

acreditar em si mesmos. Desistem dos sonhos ou mesmo do que estão batalhando no momento,

por preguiça, desânimo, mas acima de tudo, porque às vezes não acreditam que são capazes de

realizar tais atos.

A força de vontade que existe dentro de cada um, só vai aparecer se em primeiro lugar você

acreditar em si mesmo. Pense que como qualquer pessoa, você também poderá ter a sua chance,

ou seja, a sua vez nesse mundo tão competitivo.

Em frente

Às vezes vemos nos noticiários de TV e nos jornais, histórias de pessoas que deram certo e hoje

estão desfrutando de uma vida mais confortável. Em alguns momentos nos questionamos porque

essas pessoas conseguiram e nós ainda não! Mas ao contrário dessas pessoas que alcançaram a

tão sonhada 'conquista da felicidade', não fizemos nada por nós, assim, como esperar algo?

Para as coisas darem certo em sua vida, é preciso acreditar, batalhar e lembrar que nesse mundo,

as coisas só acontecem quando deixamos a preguiça de lado. Para colher frutos é preciso plantar,

acreditar em si mesmo e nunca desistir, pois a chave do futuro próspero pode estar onde menos se

espera.

Perseverança: tenha em mente que ela

manterá os seus sonhos de pé. Batalhe,

lute e acredite sempre em si mesmo.

Pense nisso.

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ESCRITA CERTA

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ESCRITA CERTA

omo seres humanos externamos diversos tipos de sentimentos. Alguns "podemos

classificar como bons", como, a alegria, a emoção, a solidariedade e também a

caridade. Mas outros "podemos classificar como ruins", como, a maldade, a falta de

respeito, a falta de solidariedade e incontrolavelmente a inveja e também o despeito

com o próximo. Todavia, entre todos os sentimentos citados acima, não se engane,

"a inveja e o despeito" são os piores e acometem todos os seres humanos, sejam eles Cbons ou mesmo ruins. Se você achava que apenas as pessoas ruins se enquadravam neles, é bom

mudar os seus conceitos porque atingem direta ou mesmo indiretamente todos os seres

humanos.

Perceba que a inveja e o despeito surgem nos momentos menos esperados pegando muita gente

de surpresa. Eis que temos alguns exemplos clássicos de inveja e despeito que se repetem na arte

(novelas, peças de teatro, filmes e séries), mas também na vida real. Eles surgem quando um

conhecido alcança um salário melhor, quando concluiu um curso superior (pós graduação,

mestrado, doutorado), quando compra um carro, um apartamento, quando consegue destaque

na profissão e etc. Tudo isso faz parte da "inveja e do despeito" que para psicólogos é classificado

como: Inveja: Algo ruim, destrutivo, que infelicita e destrói relações. Já o despeito: Sensação de

mágoa, de rancor ou de angústia. Desprazer causado pela predileção direcionada a alguém em

detrimento de outra pessoa e etc. O que fica claro, é que muitas pessoas não conseguem ver a

vitória do outro, mas porque? Seria uma falta de reconhecimento, de amor e solidariedade a um

conhecido, a um amigo que se deu bem? Dentro da minha "visão sociológica" fica claro que as

pessoas que agem assim, demonstram que não têm amor, admiração, amizade e motivação em

suas vidas para buscar o seu próprio sucesso. Além disso, percebo que, o que faz algumas

pessoas agirem com tamanha inveja e despeito (com pessoas desconhecidas e até mesmo

amigos próximos), pode estar na insegurança e com certeza na falta de qualificação e preparo

para alcançar o topo do pódio com suas próprias mãos.

Como evitar?

SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Inveja e despeito: porque são tão

fortes em nossa sociedade?

Não perca sinceras amizades por causa desses sentimentos

Existe alguma fórmula para controlar esses sentimentos? Talvez não exista um método para sanar

essa vontade de estar no lugar, na vida e no sucesso do outro. Mas é possível evitar? Talvez sim,

talvez não! Todavia, algumas dicas são válidas: Antes de ter esse sentimento, olhe para o seu

futuro, para a sua vida pessoal e faça uma "avaliação interior", ou seja, procure entender o que

você deseja para seu futuro. O que você quer? Um carro, um bom emprego e no fim

reconhecimento? Se for isso, tudo bem, pois o sonho é seu! No entanto, batalhe, lute e busque o

seu lugar ao sol. Jamais lance energias negativas para o outro buscando sua felicidade e

realização em cima dos outros. Tenha sempre em mente que todos os seres humanos tem o que

merecem. Sendo assim, tenha uma vida mais leve e esteja junto de pessoas que também desejam

crescer. Apoie, seja parceiro, pois só assim a tão sonhada vitória será alcançada. Pense nisso.

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Inveja e despeito: porque são tão fortes em

nossa sociedade? Lembre-se: juntos

somos mais fortes.

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SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

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ESCRITA CERTA

Ideias: algumas precisam ter

preço não é mesmo?

Empresários alcançaram riqueza e muita fama através delas

lgumas coisas na vida valem ouro e uma delas são as ideias não é mesmo? Com

ideias inovadoras e até mesmo diferentes algumas pessoas conseguiram ficar

ricas e ainda ajudaram milhares de pessoas no mundo todo. Bill Gattes, Steve Jobs

e outros grandes gênios das tecnologias revolucionaram o conceito de vida na

sociedade mundial e assim, alcançaram "riqueza intelectual e financeira"

trazendo praticidade para a vida de milhares de pessoas no mundo. ADesta mesma forma também, muitas "empresas de grande e até de pequeno porte" conseguiram

êxito no mercado. Como exemplo, marcas de refrigerantes que saíram do "tradicional sabor" de

guaraná oferecendo sabores de uva, tangerina, laranja e etc. Ou mesmo as fábricas de carros que

oferecem "hoje" para seus consumidores, mais itens de uso, como, som, airbag, ar condicionado,

TV e outros utensílios que nos anos de 1950, por exemplo, não existiam nos veículos vendidos no

Brasil.Podemos falar também dos celulares que de ligações comuns nos anos de 1990, oferecem

nos anos 2000: bloco de notas para escrever texto, e-mail, máquina fotográfica, editores de

imagens (diversos), gravadores de áudio, calculadora e outras tantas funções que eram vendidas

separadamente. Podemos falar também da "rica e produtiva" indústria farmacêutica que a cada

ano traz um novo medicamento ou melhorias em alguns remédios (através dos químicos e

farmacêuticos) para sanar as enfermidades da sociedade.

Todas essas ideias foram e são acopladas a esses produtos para deixar a vida mais prática. No

entanto, essas ideias inovadoras não foram trazidas para o público apenas para melhorar a vida

delas, mas para revolucionar e no final de tudo, render muito, mas na verdade bastante dinheiro.

Desta forma, tenha em mente que boas ideias rendem dinheiro e não devem ser passadas para as

pessoas de graça. Precisam ter preço para que sejam ainda mais valorizadas pelas pessoas e

também pelo mercado. Se não fosse assim, os grandes gênios e empresários não teriam

conseguido nome e acima de tudo fortunas. Mas, o que eles fizeram demais? Nada! Apenas

construíram através de boas ideias formas de sobrevivência, no entanto, colocaram preço em

todas elas! Agiram de forma egoísta ou errada? Não, apenas criaram conceitos para serem

espalhados e vendidos para as pessoas usarem diariamente. Todavia, com preço justo

valorizando suas ideias e acima de tudo suas marcas no mercado.

Dê mais valor

Tenha em mente que por preço em uma boa ideia é mais do que valorizar o que você aprendeu

nas faculdades ou através das leituras. Lembre-se que o mundo gira através do "social que

fazemos diariamente entre as pessoas", mas gira também através do "capital" que faz as

engrenagens da economia rodarem. Não doe ideias que poderão te ajudar a sobreviver. No

máximo, leve elas para pessoas que farão o seu nome ser reconhecido e valorizado no mercado.

Aproveite as grandes ideias para fazer o seu pé de meia.

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Ideias: algumas precisam ter preço não é mesmo? Empresários

alcançaram riqueza e muita fama através delas, por isso,

seja qual for a sua produção, intelectual ou material, não

faça de "graça", ponha preço sempre.

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ESCRITA CERTA


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Não se acomode: tenha outras

experiências em sua vida

Evite estacionar no mesmo lugar e ramo;

o mercado pode cobrar novas atitudes

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ESCRITA CERTA

m forte embate que temos em nossa sociedade está na sobrevivência X a falta de

perspectiva de mudar de vida por causa do medo. De um lado, contas para pagar, do outro,

a certeza de que o melhor é ficar quieto mesmo. No entanto, quando estacionamos em um

mesmo lugar por muito tempo, acabamos perdendo o rumo e às vezes a direção de como

começar tudo outra vez.

UNo mercado de trabalho essa situação vem ficando cada vez mais evidente e o que mais vejo, são pessoas

"acomodadas" que não fazem nada além da própria atividade exigida pelos patrões. Resultado: deixam de

aprender novas coisas e quando perdem essa "estabilidade", não sabem para onde correr e nem mesmo o

que procurar.

Com o mundo digital nas mãos, uma gama de oportunidades e de novos aprendizados "até mesmo

gratuitos" tem surgido. Para os que já atuam em suas áreas, a internet tem sido um prato cheio para se

reciclar. O problema, é que com tantos cursos "gratuitos" na internet, as pessoas não tem tido a paciência de

pelo menos sentar para analisar essas novas chances. Muitas até acabam achando que é perda de tempo e

que "a reciclagem" às vezes não servirá para muita coisa.

Para especialistas da área de "recursos humanos", por exemplo, é um erro se acomodar tanto e não criar

novas saídas. Ficar no mesmo lugar por tantos anos não é mais o sinônimo de ser um "ótimo profissional".

Para especialistas é a mais pura acomodação e tamanha falta de perspectiva de perceber que as coisas estão

mudando rapidamente em nossa sociedade. E não são poucos profissionais que estão assim não. Quase

80% da população ainda agem dessa forma e ficam de 10 à 40 anos no mesmo lugar. O salário no fim do

mês e os "benefícios" são quase que um prato cheio para que alguns funcionários fidelizem suas vidas a

determinadas empresas. Em alguns casos, nem existe a questão dos benefícios e apenas a "marca da

empresa" já basta para que esse funcionário se sinta seguro no emprego. Hoje, o que mais vejo são pessoas

(algumas até estudaram comigo), que estão atreladas a certas empresas pelo medo de arriscar e de tomar

novos rumos. No entanto, se forem dispensadas, tenho "plena certeza" que ficarão perdidas, como se

estivessem em um gigante labirinto.

Força de vontade

Encarar novos caminhos não é fácil e ter que deixar para trás "garantias mensais" não é para qualquer um.

Todavia, vale lembrar que certas situações são imprevisíveis, por isso, é sempre bom estar preparado para

novos cotidianos. Digo isso para você que lê essa coluna, por já ter passado por situações que eu jamais

esperaria. Já estive do lado de lá, ou do seu lado aí, com benefícios mensais e tudo mais.

Mas tive que aprender a lidar com situações que não esperava e com um novo "mercado empreendedor" que

está aí. Por isso, procure se atentar a novas oportunidades, a novas saídas profissionais. Um dia você poderá

precisar encarar um "novo mercado" e estar preparado para isso faz parte também do seu amadurecimento

profissional.

Não se acomode: tenha outras experiências em sua vida.

Evite estacionar no mesmo lugar e ramo; O mercado

pode cobrar novas atitudes. Pense nisso.

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ESCRITA CERTA

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SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

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ESCRITA CERTA

Preço justo: coloque em tudo

para não ser desvalorizado

Os mais caros são sempre mais respeitados no mercado

ão adianta querer ser amigo, parceiro ou mesmo aquela pessoa que é lembrada

porque tem um preço barato no mercado, seja qual área for que você trabalhe. Às

vezes as pessoas fazem as coisas da melhor forma possível e com resultados

aquém do esperado para clientes e até mesmo amigos mais próximos, no

entanto, não são valorizados para tal.

NMas, porque as pessoas não valorizam resultados que não esperavam e confundem as coisas? Seria

por mera falta de valor ou porque se acostumam mal com a boa vontade do outro?

Em muitos casos as pessoas se acostumam mal em ter certas coisas, principalmente se for em

quantidade e deixam de lado o esforço e os bons resultados que alcançaram a partir de tais serviços

que lhe foram prestados. Primeiro se surpreendem com o que recebem, parabenizam, quase não

acreditam que conseguiram tais coisas e te colocam no altar.

No entanto, logo depois enjooam do que ganharam, não vêem mais graça no que estão ainda

ganhando e ao final, acabam fazendo pouco caso de todo o esforço que você prestador de serviço

teve para ajudá-lo. Vejo cada vez mais no mercado, que oferecer quantidade /qualidade e às vezes

disponibilidade não é a chave para o sucesso.

As grandes marcas e empresas tem preço e elas perceberam com o tempo que os seus serviços

tinham também que ter valor para serem valorizadas e buscadas pelos clientes. Assim, se tornaram

mais caras, mas ao contrário do esperado, não deixaram de ser procuradas. Um case bastante

interessante é o da Coca Cola.

Inicialmente ela era vendida em farmácias por dose, por um preço baixíssimo. Logo depois ela

começou a ser engarrafada e seu preço subiu, mas pela qualidade, os clientes não deixaram de

consumir. Hoje é uma das marcas mais lembradas quando falamos em refrigerantes. Desta forma,

fica claro que por preço é sempre a melhor saída para ser valorizado no mercado. Quem não põe,

acaba sendo pouco valorizado e às vezes até esquecido. Aos que valorizam pouco o trabalho de

quem tem qualidade, presteza e preço baixo, um aviso: hoje não valorizam, mas se amanhã

perderem tudo isso, sentiram falta.

Preço: coloque em tudo que fizer para

não ser desvalorizado. Os mais caros são sempre

mais respeitados no mercado. Pense nisso.

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SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Ambiente de trabalho: não faça

dele uma extensão da sua casa

Não confunda 'empresa familiar' com

acolhimento dos seus problemas

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ESCRITA CERTA

ma das coisas mais comuns que vemos nas empresas, são pessoas que

geralmente misturam problemas familiares com o cotidiano do seu trabalho. Um

dos reflexos visíveis está no stress, nervosismo e principalmente na impaciência

que são passados para os colegas de trabalho através de indiretas, frases curtas /

grosseiras e até mesmo palavras de baixo calão.

UNo entanto, por mais que isso pareça comum, a falta de paciência e de educação de funcionários

e chefes não pode ser oriunda de uma extensão dos problemas de suas casas. Esses problemas

devem ficar lá até que eles retornem para resolvê-los com seus companheiros e filhos. No

entanto, poucos conseguem separar esses problemas e na maioria das vezes, levam a trazem

esses fatos para o ambiente de trabalho. Atualmente, um dos grandes conflitos nas empresas,

principalmente para o setor de Recursos Humanos (RH) é fazer com que seus funcionários e chefes

saibam separar os problemas pessoais do seu ambiente de serviço. A maioria das pessoas traz

problemas amorosos, dívidas e outras situações 'familiares' para o serviço fazendo com que o

desenvolvimento das tarefas não seja eficaz como deveria ser.

Política de trabalho

Todas as empresas têm sua política de trabalho que geralmente são passadas pelo RH logo no ato

da contratação, ou seja, as regras do bom convívio da empresa. Todavia, vemos que são

respeitadas no início, quando o funcionário entra para a empresa. Porém, no decorrer do tempo

boa parte 'até mesmo involuntariamente', começa a trazer problemas pessoais de casa e os

efeitos são claros: faltas sem justificativa, não aceitação de ordens diretas dos seus superiores e

em consequência disso, usam os problemas pessoais como justificativa para os seus erros.

Saiba diferenciar

A frase 'empresa familiar' traz certa confusão para muitos funcionários. O termo faz a referência

de 'empresa aconchegante, sem amarras para se trabalhar e disposta a ajudar o funcionário no

que for preciso para que ele se sinta bem e seu serviço seja bem desempenhado trazendo bons

resultados'. O problema é que a maioria dos funcionários confundem essa frase e acreditam que

o termo se aproxime ao acolhimento de seus problemas familiares, conflitos pessoais e etc. O que

os trabalhadores precisam entender de uma vez por todas é que as empresas focam nos bons

resultados através de seus colaboradores e isso se passa pela busca de lucros, pois vivemos em

um mundo capitalista. Por isso, entenda que o trabalho bem feito é importante para que isso

aconteça, mas quando misturamos problemas pessoais e angústias, temos apenas duas certezas:

a de que não conseguiremos fazer um bom trabalho e a de que os chefes já estão e olho em outro

profissional para ocupar o seu lugar.

Ambiente de trabalho: não faça dele uma extensão

da sua casa. Não confunda 'empresa familiar'

com acolhimento dos seus problemas.

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SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Crianças: porque os pais usam a

imagem delas 'descaradamente' na web?

Zygmunt Bauman já previa essa necessidade de aparecer

ão basta mostrar o trabalho, o dia a dia, costumes e até mesmo

comportamentos exagerados na Internet através das Redes Sociais para buscar

likes e a tão “necessária e às vezes passageira fama”. O que vem acontecendo

ultimamente é o uso “descarado” de pais e mães (entre eles artistas de

destaque da TV), da imagem de seus filhos às vezes de três, até no máximo

cinco anos de idade para atrair “fãs e seguidores” para suas contas pessoais no NFacebook ou mesmo Instagram.

Os vídeos geralmente feitos pelos pais com essas crianças (que não tem vontade própria),

viralizam na Internet porque são de comportamentos chamados de “fofos” pelos pais e pelos seus

seguidores. Todavia, eles expõem sem nenhum pudor a imagem da criança que deveria ser

resguardada de baixo de sete chaves pela família.

É preciso lembrar que existe um sério perigo da exibição sem limites de uma criança para pessoas

maldosas como “maníacos”, “pedófilos” e até mesmo “seqüestradores”, pois vivemos em um

mundo conectado.

O sociólogo polonês e professor Zygmunt Bauman (falecido em janeiro de 2017) em seu livro

“Mal Estar da Pós-Modernidade (1925)” já previa de certa forma uma necessidade da utilização

da tecnologia para que as pessoas se mostrassem e se afirmassem como cidadãos importantes e

destacáveis em uma sociedade. “Na sociedade contemporânea, emergem o individualismo, a

fluidez e a efemeridade das relações”. Nesse caso, quando falamos de pessoas mais velhas,

sabemos que elas têm pensamento próprio, direito de ir e vir e também de escolhas.

No entanto, quando falamos de crianças, sabemos que elas ainda não têm um pensamento crítico

para analisar certas situações. Mesmo vivendo em mundo digital, os pais que às apresentam as

tecnologias e fazem-nas participarem de determinados vídeos usando como chamarisco a frase:

“vamos brincar com o papai e a mamãe fazendo um vídeo?”.

Aos pais que fazem questão de mostrar seus filhos em atitudes "fofas" dentro de casa para atrair

seguidores ou mesmo para mostrar que seus filhos “são espertos e muito inteligentes”, lembremse

primeiro que pessoas desconhecidas podem estar assistindo esse vídeo.

O reduto de nossas casas é algo sagrado e os filhos com certeza o maior tesouro que qualquer pai

e mãe podem ter. Como dito, tome cuidado com a exposição deles na web, porque as crianças

não têm pensamento formado para saber às vezes o que é certo e errado, mas os pais sim.

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Crianças: porque os pais usam a imagem delas

descaradamente na web? O Sociólogo, Zygmunt Bauman, já

previa essa necessidade de aparecer. Pense nisso, leia mais sobre

esse tipo de situação e preserve

sua intimidade familiar.

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SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Solidão: o mal do século XXI?

O mundo digital está nos afastando?

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ESCRITA CERTA

stamos indo cada vez mais rumo à solidão e ao isolamento com nossos aparelhos

celulares e nosso egoísmo. Isso porque a sociedade ainda não aprendeu e talvez não

aprenda mais, que para vivermos em harmonia, precisamos dos outros. Basta reparar

que até mesmo os atos de gentileza são estranhados atualmente pelas pessoas

quando são realizados em público.

EUm dia desses estava sentado dentro de um ônibus quando o assento ao meu lado esvaziou e ao

perguntar (em alto e bom som) se alguém queria sentar, todos que estavam em pé com seus

celulares (mas desligados da vida real), me olharam com estranheza. Na mesma hora me surgiu

um questionamento: Será que as pessoas vão se isolar com seus celulares e a humanidade

deixará de conversar pessoalmente?

Com a chegada do celular a sociedade tem conseguido se aproximar e encurtar distâncias. Basta

participar de uma discussão no Facebook para reparar que conversamos de igual para igual com

os outros, sem nenhum tipo de preconceito ou mesmo receio por não conhecer a pessoa. Brigas

digitais são criadas nos "chats", como também amigos são criados através da internet, mas repare

que no dia a dia não estamos sendo capazes de fazer amizades de verdade, seja na rua, quanto no

convívio do nosso trabalho.

A solidão (inevitavelmente), vem ganhando espaço em nossas vidas e as conversas agradáveis

que tínhamos no pé da mesa com pais e irmãos está tomando espaço para o isolamento com

nossos aparelhos celulares. Mas a situação não é diferente também com pessoas mais velhas. Até

mesmo pais e mães (hoje na faixa dos seus 50 para 60 anos de idade) estão entrando nesse ritmo

frenético se trancando em seus quartos utilizando dos meios digitais, seja Whatssap, Telegram e

Messenger para se refugiar dos problemas e dos dilemas da vida familiar.

Apoio, apenas isso

Vale lembrar que os celulares e todo o mundo digital servem para facilitar a vida e como dito, nos

aproximar das pessoas. Elas não servem para substituir o afeto e muito menos os sentimentos.

Esses só valem para a vida real, por isso, tenha em mente que o amor e as boas ações sejam elas

com os filhos, irmãos e até mesmo os nossos pais poderão nos afastar da tão temida solidão. Se

reúna mais com os amigos, deixe as discussões desagradáveis de lado, não crie inimizades

(mesmo que no meio digital) e esteja sempre com quem te ama.

Estar perto de muitas pessoas pode até ser ruim em alguns casos, mas tenha a certeza que a

solidão que esta sendo criada pelos meios digitais deverá ser bem pior.

Solidão: o mal do século XXI? O mundo digital

está nos afastando? Pense nisso e fortaleça

suas amizades. Convide e esteja sempre

pessoalmente com quem você ama.

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SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

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Elogio: faça agora não deixe para depois

Vivemos com pessoas anônimas que podem se tornar famosas

ma das situações mais comuns em nossa sociedade é a de elogiar algumas pessoas

quando elas morrem do nada, ou quando elas se transformam em celebridades e

ganham muita notoriedade, seja na TV / Internet ou no mercado de trabalho. Mas,

porque não elogiamos essas pessoas e as valorizamos quando elas estão aqui do

nosso lado, quando ainda não são famosas e são nossos amigos pessoais, de

serviço ou de estudos no dia a dia? Porque o orgulho fala mais alto e o ego se torna Uum ponto de concorrência entre as pessoas?

Lidamos com pessoas anônimas diariamente, ou seja, cidadãos que poderão se tornar no futuro,

famosos ou ganhar certa notoriedade do nada. Já tive a chance de estudar com conhecidos que se

transformaram em políticos, já convivi com pessoas que se transformaram em escritores /

blogueiros (as) de moda de sucesso / historiadores / secretários de governo e também com pessoas

que estavam do lado de um balcão vendendo remédios e hoje são farmacêuticos de peso.

A vida nos mostra que para alcançar as coisas, basta querer e nem sempre isso é um lance de sorte,

mas sim, um lance de esforço e nesses conhecidos, o que vi foi muita batalha e dedicação.

O problema é que enquanto muitas pessoas não são destaques ou mesmo não estão do outro lado

da telinha, ou em cargos e posições mais elevadas no mercado, elas não significam tanto para a

sociedade e sendo assim, são pouco lembradas e às vezes agradecidas.

Perceba que ao seu lado deve existir uma pessoa fantástica, ou amigos que fazem um trabalho

bacana e que merecem ser elogiados. No entanto, elas só são lembradas pelos mais próximos,

quando alguém com muita relevância e de fora do convívio pessoal faz questão de elogiar.

Você elogia um amigo?

Raramente as pessoas elogiam amigos, parceiros ou mesmo companheiros. Primeiro porque o

"ego" não deixa; segundo porque reconhecer a vitória do outro, para muitos é demonstrar fracasso

pessoal; terceiro porque estamos vivendo cada vez mais em uma sociedade egoísta e que se

preocupa apenas consigo mesmo.

Mas, lembre-se que se essas pessoas que estão ao seu lado forem embora de uma vez, sobrarão

apenas às lembranças e o arrependimento de ter vivido com elas e nunca ter dito um "parabéns!".

Sim, vivemos em uma sociedade onde o "eu" está vindo em primeiro lugar, infelizmente, mas, vale

lembrar que para construir um prédio, o engenheiro pode até fazer a planta e mandar executar, no

entanto, são os pedreiros e seus ajudantes que finalizam a obra.

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Elogio: faça agora não deixe para depois.

Vivemos com pessoas anônimas que podem

se tornar famosas. Pense nisso e valorize

sempre quem está ao seu lado.

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studar no Brasil há 40 anos era algo quase inalcançável por causa do preço das

mensaliades e da grande concorrência que cercava as Universidades Federais. No

entanto, com o tempo essa situação se inverteu e hoje, fazer uma graduação técnica,

licenciatura, bacharelado, mestrado e até mesmo doutorado, têm sido algo cada vez

mais alcançável para os jovens. Um dos motivos claros é devido a grande

concorrência das faculdades, já que o estudo se tornou um negócio rentável e Einteressante para muitos empresários. Todavia, ao invés de aproveitar as chances e a facilidade de

estudar, tanto pelas bolsas oferecidas como pelas baixas mensalidades, os jovens tem se

debruçado na Internet, como se ela fosse a maior "porta da esperança" da vida delas. Mas, com

isso, o tradicional estudo têm ficado de lado definitivamente.Com essa escolha dos jovens pelas

futilidades e banalidades da internet, o que tenho percebido em nossa sociedade é que muitos

adolescentes estão deixando de aproveitar a chance de estudar para investir em carros, festas,

badalação, ou seja, bobeiras passageiras que vão na contra mão de qualquer segurança para o

futuro.

Assim, estão cada vez mais entregues a empregos ou sub-empregos que cobram deles o máximo

sem dar o mínimo de estrutura para que eles se sintam felizes e acima de tudo satisfeitos. O

resultado dessa escolha pelo caminho mais fácil acaba sendo a insatisfação dos jovens com esses

empregos, sua saída imediata das empresas e a busca frustada 'infelizmente' das mesmas

posições no mercado, já que a falta de qualificação é tamanha. O mercado de trabalho que

deveria ser mais versátil e com mais chances de escolha para os jovens, acaba sendo obsoleto e ao

mesmo tempo vazio, porque as vagas de emprego que às vezes são melhores exigem uma

graduação, mas como a maioria dos adolescentes não quer estudar, elas ficando sem

pretendentes. Por mais que o estudo exiga esforço e acima de tudo dedicação, ele poderá pelo

menos te colocar em posições melhores e mais confortáveis. Mesmo que esses empregos com

graduação não paguem muito, eles pelo menos te darão um leque de chances quando a falta de

oportunidades bater na sua porta.

Compare

SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Melhore de vida: o estudo é a única

saída que não perde validade

Apenas o ensino te colocará em uma zona de conforto

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Lembre-se que um veículo é pago às vezes em até 80 meses, ou seja, (seis anos e seis meses) em

parcelas de quase R$1 mil. Já uma faculdade às vezes é dividida em 30 meses (dois anos e meio)

pagando R$200 dependendo do curso. A diferença entre os dois é que a manutenção do carro é

cara, fora os impostos anuais obrigatórios que passam dos R$1.500. Já o estudo, a manutenção

dependerá de você mesmo e geralmente é de graça, com bolsas de estudo de pós-graduação e

feita também por livros e aprendizados que podem ser retirados até mesmo de internet. Enquanto

um carro perde valor e depois de alguns anos é vendido por um preço muito abaixo do que você

comprou, o estudo diferentemente de qualquer bem material, é o único meio que não perde

validade e ainda poderá te dar nos momentos mais complicados, uma garantia financeira e

rendimentos. Lembre-se, o estudo pode até ser um investimento à prazo, cansativo, mas ele é a

única saída que te trará um diferencial nas rodas de conversa em família e amigos, mas,

principalmente em uma seletiva de emprego.

Melhore de vida: o estudo é a única saída que não perde validade.

Apenas o ensino te colocará em uma zona de conforto. Pense nisso

e invista no seu futuro enquanto dá tempo.

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Mitomania: será que você

tem essa doença?

Pessoas com essa compulsão sabem

que o que dizem não é verdadeiro

eja no ambiente de trabalho quanto no familiar, muitas pessoas vivem embasadas na

ilusão e principalmente na mentira. Algumas inventam situações repetitivas para se

sobressaírem, tirar vantagem ou mesmo para se justificarem perante alguma falha ou

erro grave. Todas elas no final se enquadram na Mitomania, que é uma doença com

tendência patológica pela mentira. De acordo com a literatura e com psicólogos, as

pessoas que vivem desta forma são chamadas de mitomaníacos. SNas Redes Sociais, um dos meios mais utilizados para se comunicar atualmente, o que mais

percebo é esse tipo de 'comportamento', ou seja, pessoas que sem saber podem ter essa doença.

Um dos fatores de identificação da Mitomania (transtorno psicológico) de acordo com

especialistas está na baixa auto-estima, necessidade de apreço ou atenção e a clara tentativa de

se proteger de situações constrangedoras vivenciadas.

Mentem para os amigos, para os pais e principalmente para as chefias para se esquivarem da sua

falta de compromisso. Geralmente as mentiras aplicadas pelos mitomaniacos são 'absurdas e sem

nexo' e realizadas à distância através de aplicativos de conversas para terem mais tempo para

pensarem no que vão falar. No entanto, 'assustadoramente' também existem pessoas com essa

doença que aplicam suas mentiras corpo a corpo sem nenhum tipo de culpa, vergonha ou

arrependimento posterior.

Consequências

A mentira pode trazer vantagens passageiras para pessoas que geralmente tem mentalidade

fraca e intelecto baixo, algo facilmente identificado em classes sociais. No entanto, ela pode trazer

também consequências desastrosas para quem insiste nela para sobreviver na sociedade. Já

escutei relatos de amigos sobre pessoas que vivem da mentira sem se preocupar com o que essa

mentira poderá causar para os outros e para si mesmos.

O triste é que esses cidadãos que se enquadram na Mitomania sabem que o que dizem não é

totalmente verdadeiro, como também não possuem consciência plena da intenção de cada

mentira aplicada. Vale lembrar aos possíveis mitomaníacos, que não existe mentira pequena ou

grande, toda mentira é mentira.

Não viva na ilusão

Se você, por exemplo, leva uma vida de mentiras e acima e tudo de ilusão, pense que no fim as

consequências poderão ser bem maiores para você mesmo. Não minta achando que as pessoas

não poderão descobrir, pois às vezes quem pode estar se enganando é você mesmo.

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Mitomania: será que você tem essa doença? Pense

nisso e lembre-se que se você se enquadra nessa

situação, precisará se tratar o mais rápido

o possível com um especialista.

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Caminhos: escolha o seu, pois

ninguém fará isso por você

ão adianta achar que familiares ou mesmo relacionamentos afetivos estarão

sempre em comunhão com os seus sonhos. Todos sempre têm em mente que

suas vidas pessoais valem mais que seus sonhos. Como os amigos que

"individualmente" olham para seu umbigo e raramente estendem o braço para

saber se você precisa de algo. Faz parte da vida, da sobrevivência nesse mundo

tão acirrado e competitivo. NNão é uma questão de melancolia ou mesmo de chateação com uma sociedade que cada vez mais

olha para o individual. É apenas uma constatação de que na vida, nós devemos olhar para os

outros, mas pelo menos "90% para nós mesmos".

Nossos sonhos são construídos por nós mesmos e poucas pessoas farão parte desses sonhos, tenha

certeza disso. Os que te amam e fazem questão de estar ao seu lado, farão parte desses sonhos, já

os que estão ao seu lado por conveniência, não duvide, vão sumir rapidamente da sua vida.

A vida segue em um ciclo de idas e voltas. Algumas pessoas passam por ela e outras apenas deixam

um rastro. As que passam e deixam um rastro, só servirão para aquele momento, já as que passam

e deixam uma marca, foram as que fizeram de fato alguma diferença. Todos os seres humanos têm

os seus "preferidos" e geralmente eles estão no ciclo familiar, no sangue.

Então, não adianta forçar um sentimento maior, ou exigir um sentimento aquém, pois, eles já têm

um pensamento formado e não trocarão ou substituirão esses sentimentos por você.

Faça agora

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ESCRITA CERTA

Os rumos da sua vida dependem totalmente das suas decisões

Assim, sofrer ou se angustiar por querer ter ao seu lado pessoas que você gosta se preocupando

contigo é um erro! Faça por você, olhe às vezes "sim" para seu umbigo, por que no fim das contas, o

ser humano "talvez" não tenha nascido para ser tão solidário, tão amigo. Ele às vezes só virá até

você para te pedir o que precisa e mais nada. Gratidão é para poucos, por isso, salve o seu lado e

tome as rédeas de sua vida, pois ela vale mais, aliás, muito mais.

Caminhos: escolha o seu, pois ninguém fará

isso por você. Os rumos de sua vida dependem

das suas decisões. Pense nisso e lembre-se

que ser solidário não é algo para todos, apenas

para alguns e geralmente os que são,

acabam sendo especiais e

raros nesse mundo.

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Ensino EAD: porque

ainda existe tanta resistência?

O MEC está liberando cada vez mais

cursos nessa modalidade; o futuro é digital, não duvide!

om a massificação da internet, estudar já não tem sido mais um problema para a

sociedade. Prova disso são as diversas instituições particulares que surgiram nos

últimos 20 anos ofertando cada vez mais bolsas e mensalidades acessíveis "a um

clique". Se não bastasse essas ofertas, as faculdades estão também oferecendo cada

vez mais cursos a distância para quem não tem tempo para estudar. O Ensino a

Distância, mais conhecido como EAD vem ganhando adeptos e trazendo para o Cmercado novos profissionais. Prova disso, é que o número de estudantes a distância cresceu

16,2% de 2017 para cá. Mesmo assim, existe "resistência" por parte da população quando o

assunto é EAD.

O mais curioso disso é que 90% da população brasileira resolve seus problemas pelo celular. Ou

seja, pagam contas, mandam mensagens, lêem um livro, uma matéria, escutam música, rádio e

etc através dos aparelhos mobile. Dificilmente você verá uma pessoa indo comprar um jornal,

indo a uma loja comprar um CD, ou mesmo indo comprar um livro. Claro, existem os mais

persistentes que fazem questão de comprar o material físico, mas esses não representam mais

nem 60% da população. É uma prova de que o mundo digital vem "abraçando" o nosso cotidiano.

Mesmo assim, quando o assunto é estudar, o EAD ainda é visto com certo preconceito. Para

especialistas, o contato com o ser humano, a figura do professor que tira dúvidas e que orienta o

aluno dentro de sala, ainda são o que as pessoas mais reclamam na nova modalidade. De fato, o

EAD não oferta o professor que vai tirar dúvidas pessoalmente, mas existe a figura do "tutor", ou

seja, o agente que vai nortear o aluno durante os seus estudos através de mensagens. Por

vivermos em uma sociedade que precisa cada vez mais ter tempo para trabalhar, o EAD chega

para ser uma "leve" solução. Primeiro: Você estuda ao seu tempo, quando puder. Segundo: os

conteúdos são disponibilizados para leitura no próprio celular e Terceiro: mesmo tendo data, as

provas podem ser repetidas (em caso de perda) sem o desgaste da remarcação em uma instituição

física.

Hoje já é possível encontrar além da Graduação, outras modalidades, como, curso de Extensão,

Pós Graduação e até mesmo Mestrado a distância, com aulas semi-presenciais. Vale lembrar que

existem também Doutorados (para posterior validação de diploma) a distância no Brasil e cursos

da mesma modalidade (Livre / Qualificação) para quem deseja se especializar em certas áreas.

Ou seja, para quem ainda não fez faculdade, existem 1.148 cursos de graduação a distância

liberados pelo MEC, basta procurar no Google para comprovar o grande leque ofertado na área

de humanas e exatas. Até mesmo a área da saúde já está entrando para esse ranking com cursos

de Nutrição, Enfermagem, Farmácia e etc a distância. Então, para a graduação em Medicina

entrar para esse ramo não demorará muito. Se o mundo é uma porta de oportunidades, agarre o

mais rápido o possível e lembre-se, estamos evoluindo em vários campos e o mundo digital

representa quase 80% do que fazemos para sobreviver. Estude e aproveite as chances que tem

hoje para se qualificar. =

Ensino EAD: porque ainda existe tanta

resistência? O MEC está liberando cada vez mais

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cursos nessa modalidade; O futuro é digital,

não duvide! Pense nisso.

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Perspectiva: poucos jovens

sabem o que querem da vida

Falta de projeção para o futuro após a faculdade assusta

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enho reparado nas rodas de conversas com jovens entre 20 até 28 anos de idade que

estão, no 8º e 9º período de seus cursos superiores a tamanha falta de perspectiva

para o futuro. Alguns não fazem estágio, não trabalham e após as aulas ficam em

bares da região até altas horas, sem nenhuma preocupação.

TJá os que parecem comprometidos e que estão dentro de diretórios acadêmicos, organizações

estudantis, ou seja, dentro da vida acadêmica, se envolvem nesses âmbitos estudantis apenas

para angariar algum tipo de benefício próprio. Desta forma não avançam nos estudos e ficam dois

a três anos a mais no curso superior sem nenhuma progressão e aprendizado.

Será que eles se esqueceram que a velhice chegará e cobrará uma postura deles? Será que se

esqueceram que seus pais não serão eternos e que um dia suas decisões é que pautaram o seu

futuro? Parece que muitos jovens estão se esquecendo de verdade que existe também um período

para ficar cursando uma graduação. Se esse tempo acabar, ele poderá ter que voltar a estaca zero

e perder anos para nada não será nada interessante para quem Já ficou mais de cinco anos

sentado dentro de uma sala de aula. Eu sentiria vergonha e você?

É fato que os mais novos querem ter o gosto de fazer faculdade, de curtir com os novos amigos

esse novo mundo. São novas situações, mas até quando os pais desses jovens entre 20 à 28 anos

de idade vão conseguir segurar a barra para esses estudantes? Cada vez mais eles precisam

entender que tudo dependerá da forma como eles conduzem suas vidas.

Hoje vivenciamos um novo mercado de trabalho onde o “ser empreendedor” tem sido mais forte.

Desta forma é necessário olhar para suas vidas e se perguntar: “Até quando eu quero isso para

minha vida? Até quando eu levarei essa vida sem responsabilidade? Será que não preciso pelo

menos entender como é o mercado de trabalho para o meu futuro?”.

É bom lembrar que os pais não serão eternos e que o mercado de trabalho também descarta

quem não têm experiência. O diploma as vezes só servirá para ficar dependurado em um quadro

e desperdiçar anos de estudo para isso, vale a pena? Assim, crie oportunidades para sua vida e

lembre-se que o curso superior oferece caminhos.

Aproveite

Se você for esperto, poderá escolher o seu agora mesmo. Tenha metas e procure ser lembrado,

pois na hora de pagar contas de casa, escola dos filhos e de ter consigo responsabilidades e não

mais o apoio dos pais, você verá o quanto o seu curso superior poderia ter sido o seu diferencial.

Perspectiva: poucos jovens sabem o que

querem da vida. Falta de projeção para

o futuro pós acadêmico assusta. Pense nisso

e tome um rumo antes que seja tarde.

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ESCRITA CERTA

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ESCRITA CERTA

eja na roda de família, no restaurante, na escola, na faculdade, em um show, em uma

praça de alimentação, dentro do ônibus, do carro, ou seja, em qualquer lugar, o

celular vem tomando a atenção geral das pessoas como se fosse um acessório

indispensável e obrigatório. Mas porque a sociedade brasileira, como nos países mais

desenvolvidos não consegue ter um limite?

SNão consegue de fato entender quais são os momentos certos para utilizar os aparelhos celulares,

principalmente quando estão em reuniões, festas ou com amigos? Seria pela falta de orientação

ou educação mesmo? O que você acha?

Estamos cada vez mais presos a essa tecnologia que nos anos de 1990 tinha como função, apenas

ligar para os outros e não substituir pessoas e tornar tudo tão fútil e sem sentido. Mas você que

está lendo esse texto, deve estar questionando: “Será que esse colunista também não usa o

celular tanto assim?” Não minto que utilizo, ou tento utilizar pelo menos 80% do que ele me

oferece, mas em momentos familiares, estou cada vez mais diminuindo o seu uso para não perder

o que podemos oferecer de melhor: atenção para os outros.

A sociedade não dá mais a atenção devida e para muitos especialistas, é a mais pura e falta de

educação! Que estamos cada vez mais entregues as tecnologias não é só uma constatação e sim,

um triste fato de uma sociedade que acha que está evoluindo bastante com isso.

Na verdade, estaríamos evoluindo se soubéssemos utilizar moderadamente essas ferramentas e

não a todo momento, como muitas pessoas o fazem. O convívio real está perdendo sentido e as

pessoas o tato com o próximo.

Saber da vida das pessoas não é mais apenas uma curiosidade nas Redes Sociais, mas sim, quase

que uma obrigação! A exposição da vida pessoal está tomando conta dos passos e das nossas

decisões como se fosse uma obrigação falar tudo que fazemos para os outros.

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SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Início: será que às vezes não

precisamos dar um restart?

Os celulares não podem ser mais importantes que o convívio real

Ouvi de uma profissional da área de saúde que às vezes precisamos de fato dar um restart em

nossas vidas. Para ela, a sociedade está estranha, não conversa mais, não desempenha o seu

papel dentro das empresas com atenção, como deveriam agir de verdade. Em sua visão, a

maioria dos colegas de trabalho “menos desatentos” só respondem balançando a cabeça e não

analisando mais as coisas, até porque ficam como a cabeça inclinada para baixo com o celular na

mão. Ao ouvir isso dela, percebi que é a mais pura verdade e que precisamos “urgentemente”

analisar a nossa forma de agir com os outros, a nossa forma de contato com os nossos iguais e

tomar uma decisão rápida de estarmos mais próximos, de conversar mais cara a cara com os

outros antes que seja muito tarde.

32

Início: será que às vezes não precisamos

dar um restart? Os celulares não

podem ser mais importantes que

o convívio real. Pense nisso.

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ESCRITA CERTA


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Exploração: cuidado para não

perder quem pode te salvar

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ESCRITA CERTA

Se crescer no mercado de trabalho, valorize quem esteve ao seu lado

or sugestão de um leitor, venho falar de um tema super necessário em nossa

sociedade: o interesse e a exploração no mercado de trabalho. É muito comum

ajudar amigos, parceiros e demais pessoas mais próximas quando estão começando

no mercado, em um negócio próprio não é mesmo?

PComo também é muito comum escutar desses mesmos que quando eles estiverem bem, você será

um dos primeiros a ser lembrado. No entanto, o que vemos tanto na vida real, quanto nos filmes

(ficção), são estes mesmos ganhando vantagens, mas se esquecendo facilmente de quem

realmente os ajudou. Sabe aquela frase "tamo junto!", às vezes ele só serve para impulsionar,

porque na verdade ela só se concretiza 'às vezes' nos momentos de desespero e precisão.

A realidade enfrentada por quem já ajudou grandes empresas a se erguer, acaba sendo a

seguinte: na hora dos "louros", quem não participou da história, da luta e não trabalhou de

verdade nos momentos de dificuldades e crescimento, fica com o prêmio.

Mas o erro não está nessas pessoas (colaboradores) que entraram depois, mas nos que

começaram o negócio, te convidaram para ajudar e na hora que melhoraram, se esqueceram de

quem de fato ajudou na construção desse sonho. Infelizmente isso acomete pelo menos 80% dos

pequenos e grandes empresários no mundo todo e a maioria deles acabam ficando sozinhos,

porque confiam nas pessoas erradas e deixam de dar credibilidade para os que estenderam a

mão quando começaram.

Aos que possuem empresas, pequenos negócios ou mesmo estão sonhando com uma empresa

estruturada, uma dica é sempre válida. Não esteja com quem te ajudou apenas nos momentos de

aperto, nos momentos de desespero. Esteja com esses amigos nos momentos de alegria, de festa

e de muita prosperidade. Não deixe os que te ajudaram de lado, não esqueça que os favores não

são pedidos apenas uma vez, eles podem ser necessários mais de uma vez em sua vida! Quem

sente fome, sente mais de uma vez. Assim, lembre-se que para conquistar a vitória, você precisará

de pessoas para te levaram até "o pódio".

Soberba jamais

Não deixe que o dinheiro, os altos ganhos ou mesmo a cegueira da ganância tampe os seus

sentimentos. As amizades servem para suprir momentos de necessidade, momentos de tristeza e

acima de tudo, de alegria. A vida é um ciclo de 'vai e volta' e o que você acha que jamais poderá

voltar para você, volta em uma intensidade muito forte e às vezes sem o mínimo de controle.

Saiba valorizar as pessoas que estão desde sempre ao seu lado, sem que elas precisem te lembrar

que já te ajudaram. Saiba estar ao lado dessas mesmas pessoas quando você também estiver

muito bem. Não explore ou engane elas! Tenha memória, porque se não, o esquecimento do

outro fará você cair no ostracismo.

Exploração: cuidado para não perder quem pode

te salvar! Se crescer no mercado de trabalho,

valorize quem esteve ao seu lado. Pense nisso.

EDITORA

ESCRITA CERTA

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EDITORA

ESCRITA CERTA

uardar dinheiro nunca foi um tarefa fácil. Contas para pagar, família para arcar

ou mesmo para os que não tem esposa e filhos, contas para sobreviver. Mas

mesmo com tantas responsabilidades mensais, será que dá para guardar um

pouco do que recebemos mansamente? Para algumas pessoas apenas se o

dinheiro multiplicasse em um passe de mágica, mas, para especialistas

Gfinanceiros e economistas sim!

O problema é que com a abertura de crédito dada para a população brasileira entre os anos de

2010 à 2014, com liberação de cartão de crédito, compra de automóveis com preços e parcelas à

perder de vista, compra de eletros eletrônicos e outros itens, a população ficou mal acostumada.

Sendo assim, para que guardar dinheiro se amanhã eu teria mais crédito liberado no mercado

não é mesmo? No entanto, a economia mudou e os que se acostumaram a gastar sem freio estão

tendo que aprender a poupar. A grande dica então é a organização financeira.

A regra geral da nossa economia nos dita que devemos ou pelo menos podemos tentar reter 30%

do que ganhamos, deixando os 70% para as contas necessárias como: aluguel, luz, água,

supermercado e escola. Falando assim parece fácil não é mesmo? Mas muitas pessoas não

conseguem entender a lógica de se guardar pela falta de costume e pelo consumo exacerbado

que se acostumaram a ter. Ou seja, todo dinheiro que ganham, gastam com coisas fúteis

(induráveis e invendíveis), ou seja, sem valor de revenda.

Sendo assim, a grande dica é que ao receber o seu ordenado, pegue suas contas e veja se é

possível guardar não 30% mas, pelo menos 10% do seu salário. Provavelmente não te sobrará

muita coisa. Mas se perceber que 10% é muito, tente 5% e a partir daí, nos meses conseguintes

guarde mais 5%, depois tente 6% e vá aumentando essa cota até chegar aos 30%, aqueles 30%

que falamos no início do texto. Para isso, tente diminuir o gasto com cartão de crédito e débito.

Pagando á vista (no dinheiro vivo) você deixa de pagar tarifas (quase invisíveis) para os bancos,

mas, que chegam a casa dos 4,80% (anuais), uma margem aproximadamente de R$80 ou até

mais por ano.

Viva bem

SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

Planejamento financeiro: você sabe

a importância de se ter?

No Brasil, menos de 50% da população poupa 30% do seu salário

Não é interessante viver na "banda da beirada", como diz o velho ditado. Ou seja, trabalhar para

pagar contas e não ter nada em mãos. Não é deselegante pagar as despesas com dinheiro vivo, é

na verdade uma prova de que você está aprendendo a se organizar financeiramente e

diferentemente dos milhões de brasileiros, não está enriquecendo bancos e está conseguindo

poupar. Ter planejamento financeiro, ou organização financeira é uma forma sadia de sobreviver

em meio aos deslizes da economia.

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Planejamento financeiro: você sabe a

importância de se ter? No Brasil

menos de 50% da população poupa

30% do seu salário. Pense nisso.

EDITORA

ESCRITA CERTA


AGRADECIMENTO

AOS FAMILIARES E AMIGOS

odo Jornalista em sua essência, é um escritor em

potencial. Mas, pela rapidez do dia a dia, seja

Tnas atividades, como, repórter, colunista,

fotógrafo, cinegrafista ou mesmo assessor de

imprensa, o tempo para produzir textos se torna

escasso e bem curto. Por esse motivo, muitos

profissionais da área, acabam, até mesmo, preferindo

lançar um material literário com algo já publicado na

imprensa, mas às vezes, textos que tiveram pouco

conhecimento e acesso do público. Comigo isso não foi

diferente e em minha primeira obra: "Sociedade

Conectada: a influência da Internet no Cotidiano",

procurei, como, Jornalista e Sociólogo, trazer para o

leitor, um recorte dos melhores artigos que tive a

chance de produzir durante um período de dois anos,

para alguns veículos de comunicação regionais e

nacionais para as editorias de Opinião e

Comportamento, como, Sociólogo. Sem o apoio de

amigos e pessoas que gostam do meu trabalho,

dificilmente eu conseguiria produzir um um trabalho

como esse! Por esse motivo, quero agradecer

primeiramente a DEUS, por me dar inspiração para

escrever artigos que, de certa forma, toquem o leitor.

Mas também, pelas oportunidades que ele me deu e

ainda tem me dado de expandir cada vez mais o meu

trabalho.

Aos meus familiares e minha querida

companheira, Débora Borges, que durante anos, vem

sempre me apoiando nos estudos e na busca, cada vez

mais, do conhecimento em prol do meu crescimento.

Agradeço ao amigo Roberto Simas, da Editora Escrita

Certa, que me deu a oportunidade de lançar esse

trabalho e que desde a época da graduação em Letras

(ao qual fizemos juntos), já me incentivava para lançar

essa obra. Além dele, agradeço o meu amigo

Heberton Lopes (Grupo Balo | Assessoria de

Imprensa), que tenho a honra de trabalhar junto, já

que somos parceiros de longa data no Jornalismo.

Agradeço também aos demais amigos que me deram o

apoio cultural para divulgar esse trabalho. Enfim,

agradeço a todos que me acompanham e que sabem

que o meu trabalho é sempre em prol de ajudar o

próximo. Obrigado por lerem os artigos e por

compartilhar com amigos e familiares um pouco da

minha visão sociológica sobre o mundo e a influência

da internet! Isso sim faz a diferença para um autor!

Muito obrigado.

SO

C

I

E

D

A

D

E

O

CN

E

C

T

A

D

A

A INFLUÊNCIA DA

INTERNET NO

COTIDIANO

FELIPE DE JESUS


SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

FELIPE DE JESUS

EDITORA

ESCRITA CERTA

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