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Música na ponta da língua

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Sumário

Apresentação ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 2

Entrevista com a musicoterapeuta Shirlene Vianna ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 4

Resenhas ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 16

Tipos musicais - VOCÊ JÁ OUVIU ? ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 25

Instrumentos musicais - VOCÊ SABE O QUE É ? ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 30

Você sabia que... (curiosidades sobre música) ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 33

Opinião ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 38

Sugestões de filmes ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 42

Equipe PIBID - Letras Português ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 43

Alunos do 7A ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 44

Alunos do 7B ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 45

Depoimentos sobre o projeto ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ 46


Apresentação

Estamos há mais de 30 anos, no Brasil, desejando uma profunda

mudança no ensino de língua portuguesa na escola básica. Tentamos sair de

uma tradição e entrar na inovação, no sentido de deixar o discurso escolar fluir.

Esta publicação é uma forma de contribuir com a área: uma revista produzida

no interior da Escola Estadual Juscelino Kubitscheck, em Juiz de Fora (MG),

com alunos de 6º e 7º anos, com o objetivo de fazer circular textos. Textos que

expressam opiniões, que informam, que convencem, que fazem rir...

Os alunos produziram por um motivo: construir uma revista que

tematizasse sobre música, considerando as várias práticas sociais com a

linguagem que podem existir numa sociedade: indicar um filme para um

colega, contar uma curiosidade sobre música, opinar sobre um tema polêmico,

procurar informações sobre assunto específico, perguntar a alguém sobre... Eis

aí um bom motivo para escrever na escola: socializar, compartilhar e construir

conhecimento.

O tema foi escolhido devido ao grande impacto que a música causa

na vida dos adolescentes. Percebemos que a música fazia parte da vida dos

alunos. Cada um tinha seu estilo e gosto predileto, e o interesse no trabalho

com textos nas aulas de português foi muito grande.

A revista foi escrita por partes, sendo lentamente concretizada. Para a

escrita dos textos que compõem cada seção da revista, primeiramente eram

trazidos exemplares para os alunos, de forma a familiarizá-los com o gênero

que seria produzido posteriormente. Logo após, eram feitas as discussões

necessárias acerca da temática, do formato e das características linguísticas

e discursivas que cada gênero textual apresentava. O processo de escrita

foi contínuo e gradual. Buscamos explorar as dificuldades apresentas pelos

alunos, corrigir coletivamente e reescrever quantas vezes fosse necessário de

modo a ampliar a capacidade crítica dos discentes em relação à própria escrita

e produzir um texto final do qual os alunos pudessem se reconhecer como

escritores.

Esperamos que o trabalho realizado tenha sido de grande proveito

e feito efetiva diferença na vida dos discentes. Acreditamos nisso, pois eles

demonstraram-se bastante envolvidos durante todo o processo. Esperamos,

além disso, demonstrar que é possível um trabalho efetivo com gêneros

textuais na sala de aula sem deixar de lado aspectos da análise linguística. E

- 2 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


finalmente, através desse projeto, foi possível demonstrar que podemos, sim,

mudar a perspectiva de ensino no país, começando por cada aluno em cada

sala de aula.

A participação efetiva de toda a escola foi de suma importância para o

bom andamento e sucesso do projeto. O produto, esta revista, é fruto de um

trabalho que contou com a parceria entre a escola e a UFJF, parceria esta que

só vem comprovar a necessidade de aproximação entre Universidade e Escola

Básica, para que juntos possamos repensar, reorganizar e modificar o ensino

de língua portuguesa vigente e começar a traçar a educação que desejamos e

merecemos.

A equipe

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 3 -


Entrevista

Essa entrevista 1

foi

organizada pela professora

Gisele de Oliveira, de

Português, as bolsistas da

UFJF (Ariane, Bruna, Fernanda,

Letícia e Michele), com os

alunos dos 7ºs anos A e B.

Entrevistamos 2

, na Escola

Estadual Governador Juscelino

Kubitschek, a musicoterapeuta Shirlene Vianna Moreira para saber um pouco

mais sobre musicoterapia e sobre seu trabalho. Desde já agradecemos a

presença de Shirlene na escola. E vamos começar!!

Shirlene: Boa tarde!

Alunos: Boa tarde!

Shirlene: Muito bem, eu queria saber inicialmente

o seguinte: quem gosta de funk levanta a mão.

Alunos: Eu gosto, eu gosto. (risos)

Shirlene: Quem gosta de rap levanta a mão.

Alunos: De quê?

Shirlene: Quem gosta de música sertaneja levanta a mão.

Alunos: Ih, gente. (risos)

Shirlene: Então, o funk aqui predomina? (Neste momento, todos falam

ao mesmo tempo)

1 A entrevista aqui apresentada foi elaborada para fazer com que os alunos produzissem

esse gênero. Os discentes elaboraram previamente as perguntas (num trabalho constante de

relexão, pelas bolsistas e supervisora, sobre variação linguística e adequação da linguagem

ao contexto) e entrevistaram a musicoterapeuta, fazendo novas perguntas no desenrolar do

evento. Sabemos que o desenvolvimento da oralidade dos alunos é tão importante quanto o da

escrita e, uma vez que percebemos uma lacuna no que tange a trabalhos com gêneros orais na

escola, propusemos uma relexão sobre as relações existentes entre a fala e a escrita, a partir da

gravação em vídeo e da transcrição. Esta é uma versão retextualizada da entrevista oral (original)

para ins de publicação. A proissional concedeu-a voluntariamente.

2 Texto de apresentação escrito coletivamente com os alunos do 7º ano B.

- 4 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


Shirlene: Muito bom. O meu trabalho basicamente é fazer música. Por

isso que eu escolhi trabalhar nessa profissão, porque eu adoro música,

de todos os tipos. Quando eu fui convidada para falar para vocês sobre

musicoterapia, eu fiquei muito feliz. São poucas pessoas que conhecem

essa profissão. Eu estou muito feliz de estar aqui com vocês hoje. Quem

vai iniciar?

Ronaldo: Há quanto tempo você trabalha com musicoterapia?

Shirlene: Já tem 15 anos

Ana Carolina: Quanto tempo demora para se formar em musicoterapia?

Shirlene: A formação dura quatro anos, que é uma

formação de graduação. Hoje no Brasil, há graduação e pós-graduação

em musicoterapia, em poucos lugares no Brasil, como no Rio de Janeiro,

em São Paulo, em Curitiba e em Minas Gerais na UFMG, há uns dois

anos basicamente.

Ana Clara: Em que faculdade você estudou?

Shirlene: Eu estudei numa faculdade do Rio de Janeiro, o Conservatório

Brasileiro do Rio de Janeiro.

Isabelle: Você já se emocionou alguma vez

quando viu seus pacientes curados?

Shirlene: Muitas vezes, sempre quando eu

trabalho com música eu me emociono. Eu gosto

muito de trabalhar com música.

Ana Luiza: Quantas horas, em média, você

trabalha por dia?

Shirlene: Eu trabalho, em média, oito horas por

dia.

Bruno: Como a musicoterapia ajuda a curar

doenças como Parkinson e Alzheimer?

Shirlene: Como vocês conhecem, essas são

doenças que atingem idosos. O Parkinson propicia um distúrbio de

movimento e o Alzheimer, basicamente, a perda da memória recente.

Então, se eu falo alguma coisa com alguém, como “Hum... pega esse

copo d’água pra mim?”, passa um minutinho, ele responde: “Quê que

cê falou?”. Então, um trabalha com o déficit cognitivo, relativo à

inteligência, e o outro, um déficit motor. Se eu trabalho com um

paciente com Parkinson, vou usar o ritmo para me ajudar, principalmente

no movimento das pernas e dos braços. Vocês sabiam que o paciente

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 5 -


com Parkinson, na frente de

uma bateria, para de tremer?

Alunos: Por quê?

Shirlene: Porque eu

dou ritmo para ele, e ele

para de tremer mesmo sem

medicação. E quando o

paciente tira a medicação, ele

começa a tremer. Já viram

aqueles vovozinhos assim (gesticula imitando um senhor com Parkinson)

com a mão tremendo?

Dayslon: Eu já vi.

Shirlene: Pois é, se eu faço um trabalho rítmico com ele, ele para de

tremer. Já com o paciente com Alzheimer, que apresenta deficiência

cognitiva, eu uso a música, principalmente o canto, para trabalhar

memória, atenção e outras funções cognitivas. Nossa! Tem muita coisa

para a gente conversar ainda. Vamos lá, mais perguntas!

Laura: Você aconselharia algum estudante a seguir a mesma carreira

que você?

Shirlene: Olha, a nossa profissão de musicoterapia ainda não

é reconhecida no Brasil. Isso quer dizer que estamos em processo de

regulamentação. Vocês já ouviram falar do dentista, do psicólogo, todo

mundo conhece. E musicoterapeuta? Vocês já ouviram falar em

musicoterapia? Agora sim, porque vocês já estudaram, não é? Existem

pouquíssimos profissionais de musicoteparia aqui no Brasil. Nos

Estados Unidos, a profissão é reconhecida desde a década

de 80, onde o musicoterapeuta é igual médico. Então, eu uso muito

meus conhecimentos de psicologia para trabalhar com musicoterapia.

Então, quanto mais musicoterapeutas tiver no Brasil, mais fácil será

regulamentada, por isso precisamos mesmo que muitas pessoas façam

musicoterapia. Vai lá, Laura.

Fabrine: Em que áreas do corpo a musicoterapia atua?

Shirlene: A musicoterapia atua em todas as áreas do corpo. Desde a

mente até o dedão do pé. Trabalhamos com tudo, com todo o corpo.

Gisele: Que pacientes mais gosta de atender? Crianças, adolescentes ou

adultos?

Shirlene: Eu sou de extremo, trabalho com criança e com idoso. São os

- 6 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


pacientes que eu mais gosto de atender. Você sabe que criança e idoso

é quase a mesma coisa, né? (risos)

Igor: Por quê?

Shirlene: Porque quando ficamos mais velho, ficamos mais criança.

(risos)... brincadeira... tanto o idoso doente quanto a criança necessitam

de cuidados especiais. (risos) vamos lá! Mais perguntas!

Alexandre: Com qual tipo de música você mais trabalha?

Shirlene: Se eu trabalhasse aqui na escola, com qual tipo de música que

eu ia trabalhar?

Aniel: Funk.

Shirlene: Funk. Se eu trouxesse uma música clássica aqui, todo mundo

ia me olhar de cara...

Alunos: Feia. (risos)

Shirlene: Eu trabalho com a música que a pessoa gosta, depende dela.

Bárbara: O que te motivou a ser musicoterapeuta?

Shirlene: Na verdade eu dava aula de piano. Quando eu era nova

igual a vocês, eu era muito ansiosa; às

vezes, me dava uma tristeza, já sentiram

tristeza?

Jhenyffer: Depressão.

Shirlene: Pois é, tristeza,

depressão. E quando eu tocava música,

eu ficava feliz. Eu podia estar sentindo

uma tristeza enorme, ou uma alegria, eu

tocava e aquilo me fazia um bem

danado. Quando eu tocava, eu sentia: “Nossa, alguém me entendeu, a

música me entendeu!”. Então, eu descobri que a música mexe com a

gente. Quando vocês estão felizes, vocês não dançam? (risos) E

quando estamos meio tristinhos, ficamos mais quietos, né? Eu descobri

que a música mexia comigo, então eu fiquei apaixonada pela música,

eu queria ser pianista. Porém, minha mãe não tinha dinheiro para eu

fazer faculdade fora de Juiz de Fora, porque não tinha faculdade aqui.

Por isso, eu fiz psicologia. Assim, já que eu gostava de música, eu

poderia fazer psicologia e virar musicoterapeuta. Mas não era bem

assim: eu tinha que fazer formação em musicoterapia. Quando eu fiz

psicologia, ninguém sabia o que era isso. “Que negócio era esse de

musicoterapia?

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 7 -


Negócio de relaxamento?” diziam. Eles

achavam que musicoterapia era ficar lá

deitado ouvindo música. Mas não é isso.

Depois, eu fui fazer a musicoterapia

finalmente. Minha mãe queria que eu fosse

médica, tadinha, mas agora ela já

acostumou com a ideia.

Juliana: Que tipo de ambiente é mais

adequado para uma sessão de musicoterapia?

Shirlene: O ambiente tem que ter todos os instrumentos possíveis.

Vocês iam adorar conhecer minha sala. Tenho piano, violão, tambor,

instrumentos diferentes, instrumentos fantásticos, vocês iam gostar

muito. Tem que ter muito instrumento e, se possível, sempre dois. Um

para mim e um para o paciente.

Lavínnya: Pode ser feita em outros lugares?

Shirlene: Pode. Existe musicoterapia em escola, em hospital, em clínica.

A gente pode fazer trabalho com musicoterapia em vários lugares.

Lucas: Como a musicoterapia contribui para a saúde mental e emocional

dos pacientes?

Shirlene: A música pode auxiliar muito no equilíbrio da pessoa. Na

saúde mental, o paciente pode ficar mais tranquilo, entendendo as

coisas que acontecem. Às vezes, ficamos meio confusos. Não sei se já

aconteceu isso com vocês, mas já aconteceu isso comigo. Às vezes,

a gente não sabe o que quer, fica chateado com alguma coisa...

Aí, podemos escrever e, depois, transformar em música. Ou, às vezes,

tem umas músicas que são tão parecidas com a gente que, nossa! parece

que fui eu que fiz aquela canção. Então, ela auxilia muito na saúde

mental.

Loren: É necessário que tanto o paciente quanto o terapeuta saibam

tocar instrumentos?

Shirlene: Olha, se vocês resolverem fazer musicoterapia, já podem

começar a entrar numa escola e estudar música, ou podem pegar

um instrumento e ficar “tirando de ouvido”. Mas já tem que ser músico.

O musicoterapeuta é obrigado a ser músico. Já o paciente, é melhor

que não seja músico. Vocês acreditam? Quando a gente é músico, a

gente tem uma autocrítica. E quando não, tudo o que eu toco, eu curto.

Então, o paciente não precisa ser músico, mas o profissional sim. Tanto

- 8 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


é que as faculdades de musicoterapia são sempre em escolas de música.

Então, na faculdade mesmo, vocês vão ter formação em música.

Leandra: Quais as características do profissional dessa área?

Shirlene: O profissional dessa área tem que saber muito bem de

psicologia, neurologia e gostar muito de música, entender toda sua

estrutura e sua história. E saber tocar um monte de instrumentos.

Além disso, tem que conhecer o ser humano, ter uma super paciência.

E, principalmente, gostar de trabalhar com música.

Caio: Você já usou esse tratamento para si mesma?

Shirlene: Aqui em Juiz de Fora, eu não conheço outra profissional.

Então, não tem jeito de eu fazer musicoterapia com outro

musicoterapeuta. Então, eu nunca fiz uma sessão. Morro de vontade de

fazer. Mas os profissionais que eu conheço não estão em Juiz de

Fora. Então, eu nunca tive chance de fazer musicoterapia. Quando eu

ficar vovozinha, idosa, e vocês se encontrarem comigo, vocês fazem

musicoterapia comigo? (neste momento, os alunos respondem que sim)

Combinado? (risos)

Camila: Você já utilizou esse tratamento em dependentes químicos?

Shirlene: Eu nunca trabalhei com dependência química, mas com saúde

mental em tratamento psiquiátrico. Eu tenho uma colega que trabalha

com musicoterapia com alcoolismo e drogas. Vocês sabiam que a música

faz a gente “viajar” mais que o LSD?

Alunos: O que é isso?

Shirlene: É uma droga injetável. Usada muito na década de 70. Foi

feita uma pesquisa, chamada GIM – Imagens Guiadas pela Música. Um

grupo já usava a droga e usava música, o outro grupo só usava a

música. Esse grupo que usava a droga e a música “viajava” tanto

quanto aquele que só usava a música. Então, tiraram a droga, que faz

mal para o organismo, e deixaram só a música. Então, você consegue

“viajar” com a música. Não precisa de droga não. As músicas permitem

levar para qualquer lugar que quiser, porque

quem manda na gente é a gente, não é a droga.

Nesse caso, essa técnica de musicoterapia chama

“imagem guiada pela música”. A pessoa tem

um processo de regressão em cima da música e

“viaja” com ela. E tem o musicoterapeuta para

anotar tudo o que a pessoa pensa. E, depois,

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 9 -


fazer a análise do que está acontecendo.

Mas a música é nota dez. Não precisa de

droga.

Daniel: Como é a experiência de

trabalhar com musicoterapia?

Shirlene: É muito bom trabalhar com

música. Imagina se há algo que

você gosta e pode trabalhar com

aquilo. Nós temos que descobrir o

que gostamos de fazer e aproveitar aquilo para ser quando crescer,

porque passamos muito tempo trabalhando; então, se descobrirmos

nosso gosto e trabalharmos com aquilo, vai ser muito bom.

Maria Eduarda: Como você conheceu a musicoterapia e por que quis

ser musicoterapeuta?

Shirlene: Foi por uma professora. Como eu falei com vocês, meu sonho

era ser pianista. Então, uma professora me perguntou: “por que você

não faz Musicoterapia?” Eu perguntei se aquilo existia, e ela respondeu

que sim. Então, eu fui procurar e corri atrás. E hoje estou aqui

trabalhando. Eu era da idade de vocês quando eu descobri isso.

Dayene: Em média, qual o valor de uma sessão?

Shirlene: Depende da sessão, porque nós, terapeutas, pensamos em

quanto uma pessoa pode pagar. Por exemplo, há lugares em que eu

atendo pelo SUS, por isso eu não cobro. Aqui no Hospital Terezinha de

Jesus, eu atendo pelo SUS. No consultório particular, eu atendo

cobrando. Mas, por exemplo, às vezes chega uma mãe com uma criança

que tem dificuldades na fala, ou que tem várias dificuldades, e a música

pode ajudar muito essa criança. Então, se ela não tem valor para pagar

a sessão, mas tem um valor combinado, tudo bem, eu atendo. Enquanto

terapeuta e profissional, nós não podemos pensar só em dinheiro.

Temos que pensar no bem-estar da outra pessoa, pois nós conseguimos

ser mais felizes quando vemos a outra pessoa feliz também, não é?

Henrique: A musicoterapia é só para pessoas doentes ou também para

pessoas que sofreram algum acidente?

Shirlene: Muito boa pergunta essa! A musicoterapia serve para todos

os tipos de pessoas, como no caso da reabilitação. Vocês já ouviram

falar da primeira e da segunda guerra? Nessas guerras, na segunda

principalmente, na década de 50, muita gente morreu e muitas ficaram

- 10 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


com sequelas, porque as bombas destruíam as pernas, os braços.

Então, a pessoa voltava para casa às vezes sem um membro do corpo.

Nessa época, a música auxiliou muitos soldados vindos da guerra. Hoje

também a gente trabalha muito com o paciente que é acidentado, que

precisa fazer exercícios com o braço. Se ele tem que fazer um movimento,

eu posso colocar um instrumento na frente dele. Quando ele tocar

um ritmo, em vez de fazer automaticamente, eu uso a música como

um instrumento para auxiliá-lo na movimentação. Então, a música

trabalha muito com os acidentados, principalmente de trânsito. Existem

clínicas aqui no Brasil que trabalham muito nessa área, como o Sara

Kubitschek, por exemplo. Vocês já ouviram falar do Herbert Viana?

Não sei se é da época de vocês, do Paralamas do Sucesso, da década de

80. Ele estava voando num avião que caiu. Então, até hoje ele toca

sentado em uma cadeira de rodas, mas antes ele não podia nem mexer

os braços; no Sara Kubitschek, foi usado o trabalho de musicoterapia

com ele.

Miguel: O SUS de Juiz de Fora oferece o tratamento de musicoterapia?

Shirlene: Eu estou trabalhando agora com pacientes com esclerose

múltipla, você já ouviram falar nessa doença?

Alunos: Não.

Shirlene: A esclerose múltipla atinge principalmente mulheres de 20

a 40 anos. Elas vão perdendo as funções do corpo. O cérebro é protegido

por uma camada chamada mielina. Dependendo da região em que o

cérebro é atingido, a pessoa pode parar de andar, ainda muito novinha,

com 20 ou 30 anos. Essa doença pode atingir diversas regiões e pode

também atingir a memória. Eu trouxe para vocês uma revista sobre

esclerose múltipla; nela, tem um artigo meu, que é um artigo de revisão

contando como se trabalha com musicoterapia nesses casos. Foi

uma “revisão de literatura”, em que eu juntei vários artigos e notícias

de musicoterapia e esclerose múltipla num só texto. Então, aqui está

contando a história da musicoterapia e da esclerose múltipla e como tal

terapia pode auxiliar no tratamento desse tipo de doença. Eu vou

deixar para vocês como doação para a biblioteca, tá? Depois, se vocês

tiverem curiosidade, vocês vão à biblioteca e leiam. Aqui em Juiz de

Fora, eu trabalho no Hospital Terezinha de Jesus com pacientes com

esclerose múltipla.

Samara: Como você faz para escolher a música no tratamento com os

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 11 -


pacientes?

Shirlene: Essa é uma pergunta muito legal. Eu tenho um prontuário.

Faz de conta que o Luca (aponta para o Luca) chegou na minha clínica,

e está querendo um tratamento por algum motivo. Então, eu pergunto:

Luca, quais são as músicas que você mais gosta? (risos dos alunos).

Uma só Luca! Funk, você gosta? Rap?

Luca: Reggae!

Shirlene: Um pouco de reggae. Depois, eu pergunto: qual música que

você detesta?

Luca: Rock

Shirlene: Então, eu vou colocar rock para o Luca ouvir? Nunca, né gente?

Eu escolho a música que faz parte da história do Luca. E a partir daí, eu

posso trabalhar várias coisas com ele. E ele vai curtir, porque ele gosta.

Depois posso trazer para o Luca outros estilos musicais.

Sarah: Que doença você mais atende?

Shirlene: Eu fiz uma especialização fora do país, a musicoterapia

neurológica. Então, eu acabei me especializando em pacientes

neurológicos, trabalho com frequência com eles. Vocês sabem o que é

paciente neurológico?

Alunos: Não!

Shirlene: São pacientes que têm algum distúrbio no cérebro. Por

exemplo o Alzheimer, o Parkinson. Com crianças, podemos trabalhar

com pacientes com autismo ou com síndromes diversas. São vários

exemplos, como a esclerose múltipla, que é uma doença que atinge o

cérebro. Então, eu acabei optando por trabalhar com esses pacientes.

Stephane: Caso o paciente não se sinta confortável com estilo musical

que está experimentando, o musicoterapeuta deve escolher outro estilo?

Shirlene: Sim! Como eu falei, quando a gente começa com uma música

e vê que o paciente não está curtindo, nossa! com certeza a gente vai

colocar uma música que ele gosta.

Talita: Quais pacientes se recuperam mais facilmente?

Shirlene: Depende do paciente e da gravidade. Existem algumas

doenças em que podemos estimular o cérebro, que é o que chamamos

de plasticidade cerebral. Hoje não existe mais aquela história de que

criança nasceu doente e vai ficar assim. Antes era assim. O médico

falava para a mãe que um filho doente não ia servir para nada, ia

vegetar. A mãe acreditava e levava o filho para a casa, sem cuidar dele e

- 12 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


sem estimulá-lo. Hoje, a gente sabe

que se estimularmos a criança desde

novinha, ela pode se desenvolver. Por

isso, falamos tanto: “Não usa droga!”.

Porque se usamos droga, podemos

destruir ou lesionar células do cérebro.

Isso pode gerar uma deficiência mental

mais tarde. Existem algumas doenças

que são degenerativas, os pacientes

não vão melhorar. Por exemplo,

no Alzheimer, o paciente vai cada vez

ficando pior, mas pode-se prolongar o tempo com estimulação. Ele pode

ficar pior em dois anos, mas se tratá-lo, estimular o paciente bastante,

com musicoterapia, neuropsicologia, fisioterapia etc ele pode ficar mais

tempo sem piorar.

Wendel: Quanto tempo, em média, dura a terapia?

Shirlene: A minha terapia demora, em média, de 40 minutos a 1 hora

cada sessão. Podem ser duas ou três sessões por semana.

Hugo: O tratamento serve para animais?

Shirlene: Eu já ouvi falar que, se colocar música para a vaca, ela produz

mais leite (risos), mas eu nunca trabalhei com bichinho não. Mas já ouvi

falar que existem algumas técnicas com música e animais.

Jackeline: Que tipo de doença exige um tratamento mais prolongado?

Shirlene: Como eu falei para vocês, com idoso trabalhamos muito

tempo, porque ele é o que mais precisa de tratamento. Com

criança, conseguimos dar alta rápido.Isso também é relativo e depende

do caso.

Jéssica: Você já foi a outras escolas falar sobre sua profissão?

Shirlene: Não. Eu achei esse projeto de vocês muito legal. Eu já dei

aula em escola, mas vir aqui para falar de musicoterapia com uma turma

tão bonita assim, cheia de jovens legais (risos)... Eu estou adorando

falar para vocês. Agradeço muito o convite.

Júlio: Você costuma proibir os pacientes de escutar algum tipo de

música?

Shirlene: Não, não proíbo nada. É interessante que, no tratamento, eles

começam a ouvir outros tipos de música, ficam curiosos.

Karina: Qual foi o caso mais difícil que você já tratou?

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 13 -


Shirlene: Uma vez, eu fui tratar

uma criança que chegou na minha sala e

começou a chorar. Ela chorava, chorava,

chorava... Ela chorou a sessão inteira.

Letícia: Por que ela estava

chorando?

Shirlene: Porque ela estava com

medo. Quando a gente tem medo, às

vezes a gente sai correndo. Mas não tinha

como ele sair correndo, porque a

porta estava fechada. Aí eu fui

devagarzinho, fui tocando uma música, fui aproximando. Hoje a criança

não chora mais. Foi o caso mais triste, porque a criança chorou a sessão

inteira. Depois, nas outras, ela foi acostumando e viu que eu não mordia,

que eu era da paz. Então, ficou tudo bem e a gente continuou o

tratamento.

Neste momento, as alunas Stephanie e Izadora leram um agradecimento,

planejado para o final da entrevista.

Shirlene, nós, alunos do 7º ano A e B, agradecemos sua colaboração e

o conhecimento que você nos trouxe. Depois de aprendermos um pouco

mais sobre sua profissão, achamos muito interessante, importante e

bonita. Com o texto que vimos, aprendemos que a musicoterapia

é uma forma de tratamento inovadora que traz bons resultados para

seus os pacientes. Sua palestra trouxe para nós uma forma de tratamento

que era totalmente desconhecida pelos alunos. Agradecemos sua

presença. Desejamos a você muito sucesso e felicidades. Que você

continue sendo uma pessoa importante na vida dos seus pacientes e

que você volte sempre que quiser, pois será sempre bem-vinda. Com

carinho, 7A e 7 B. (palmas)

Shirlene: Eu que agradeço o carinho e a atenção. Que lindo! Legal!

Obrigada, Gisele! Eu trouxe um material para você. Isso daqui é uma

revista. No Brasil, nós temos uma revista anual. Aqui tem vários temas

de musicoterapia, se vocês quiserem conhecer. Tem um trabalho sobre

inclusão, terapia intensiva, música e cérebro. Vou doar para a

- 14 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


biblioteca, mas tem também online.

Para entrar em contato com Shirlene:

shirmusicoterapia@gmail.com

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 15 -


Resenhas 3

Escola de Rock

Ficha técnica:

Eua, 2004

Duração: 109 minutos

Direção: Richards Linkater

Roteiro: Mike Whita

Elenco: Jack Black,

Merametro Cosgraie

Dewey (Jack Black) é fanático por rock. Foi expulso de sua banda e

entrou na escola se passando por um professor que ele não era. Em uma aula

de música para as crianças, ele descobriu o talento musical delas. Foi aí que ele

passou a levar instrumentos musicais e cada um tinha sua posição.

Esse filme é bem legal. Ele é muito engraçado, ainda mais para quem

estiver triste e for ao cinema para assistir esse filme, sai de lá de bem com a

vida.

Maiara - 6º A

Dewey tinha uma banda que ia participar

de um concurso de rock. A banda se chamava

“Não há vagas”, mas quando se ausenta do

festival, Ned é expulso de sua própria banda.

Achei que nessa hora houve pouca atenção.

Ele estava desempregado, morava na

casa de um amigo, Ned, que também estava

desempregado. Um dia chega uma carta para

Ned e Dewey abre e lê. Era uma carta chamando

Ned para trabalhar na escola Horace Greene e ele, sem dinheiro para pagar

3 As resenhas aqui apresentadas foram escritas em sala de aula, após os alunos

assistirem aos ilmes na escola (Escola de rock e A última música). Após a correção feita pelas

bolsistas, os alunos puderam reescrevê-las fazendo relexões sobre questões linguísticas e

discursivas, como a adequação da linguagem ao contexto, a presença de relato e opinião nos

textos, bem como as formas de sugerir um ilme e persuadir o interlocutor a vê-lo. Algumas

ainda apresentam questões a serem reescritas, uma vez que quisemos manter características

da escrita dos alunos (entendemos que a aprendizagem da escrita e a atividade de reescrita

ocorrem de forma processual).

- 16 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


suas contas, resolve se passar pelo o professor. Acho isso errado, mas ele tinha

que pagar suas contas.

Ned logo descobre que as crianças tocam instrumentos musicais. As

crianças não gostaram da ideia no começo, mas se acostumaram com ele

rápido.

Kevin Victor de Souza Coutinho – 6º A

O filme conta a história do Dewey, que foi expulso de uma banda. Então

ele finge que é o Ned e vai para o colégio

Horace Greene dar aulas.

Chegando lá ele descobre que as

crianças tocam instrumentos musicais. Ele

forma uma banda com as crianças e ensina

a tocar rock.

Todo mundo descobre que ele não

é o Professor e a namorada do Ned chama

a polícia. Dewey fica muito triste e entra

debaixo da coberta. As crianças vão a casa

dele e o levam na Batalha das Bandas.

O filme é engraçado, tem música boa, os atores são bons. Vale a pena

assistir.

Liandra Gomes dos Santos – 6º A

Dewey (Jack Black) é um roqueiro que foi expulso de uma banda. Aceita

um emprego na escola no lugar do seu amigo Ned. Então decide montar uma

banda de rock e competir na batalha das bandas.

Eu recomendo assistir o filme porque é muito divertido. A trilha sonora é

muito boa, as músicas são boas, o elenco atuou bem e eles estão de “parabéns”!

Quem assistir ao filme não vai se arrepender!

Adenilson Costa - 6º A.

Escola de Rock é um filme de comédia e tem muitos personagens, como

Ned, Louis, Emile e Dewey. O filme começa quando Dewey sonha que está em

um show de Rock e pula do palco. Quando ele acorda, a namorada do Ned

fala que o Dewey tem que pagar o aluguel e o Dewey fala com o amigo que

vai pagar. Uns minutos depois, liga a diretora

da Escola de Horace Greene. Agora ele vai tocar

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 17 -


para o mundo todo e todo dia ele ensaia com os meninos que tocam guitarra.

A minha opinião é que o filme Escola de Rock é muito bom!

Miquéias Lopes - 6º A

Este filme é para quem gosta de Rock, gosta de escola e também de

música.

O filme é sobre um homem chamado

Dewey que foi expulso de sua banda! Como

estava devendo aluguel, resolveu pegar o lugar

de seu amigo Ned como professor em uma escola

chamada Horace Greene. Como ele não sabia dar

aula, era muito difícil. Dewey ficou sabendo dos

talentos dos meninos de tocar instrumentos e

resolveu montar uma banda com as crianças da

escola, mas isto era segredo. Ninguém poderia saber.Muito menos os pais

e diretores. Cada criança tocava um instrumento, com isso montaram uma

banda chamada Escola de Rock.

Eu achei o filme mais ou menos legal. Porque é de rock, também fala de

escola e eu não gosto de escola. Estejam preparados para ver o filme Escola

de Rock.

Ana Clara - 6º ano A

Escola de Rock, Uma ótima comédia com ótimos atores

Escola de rock é uma boa comédia sobre uma banda de rock. O ator

Jack Black, como Dewey, dá aulas no lugar de Ned. É bom ver um filme com

ótimos atores, mas também muita coisa está ruim no filme, mau explorada.

Quando avisam ao diretor que estão tocando música na sala de aula, não dá

tempo de todo mundo guardar os instrumentos até o diretor chegar à sala de

aula, por isso é sem sentido e sempre eles tocam música na sala então alguém

tinha que escutar.

E sua turma vai à casa do Ned e do Dewey incentivando a ir ao show.

De todo jeito, a banda não ganhou, os pais batem palma e Dewey se joga na

plateia.

É claro que comédia é para quem gosta muito e acaba não reparando

nos defeitos, mas um bom telespectador, que presta atenção no filme,

principalmente de comédia, percebe os defeitos (eu tinha minhas opiniões e

- 18 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


críticas) mas, de todo jeito, gostei muito do filme, muito do Zack, o guitarrista,

Tomika e da namorada do Ned.

Miguel Ângelo - 6º A

Dewey (Jack Black) foi expulso da sua banda que se chama “Não há

vagas”, depois recebeu um telefonema da escola e fingiu ser o Ned.

As primeiras aulas foram só recreio e depois o Dewey descobriu que os

alunos tocavam instrumento musical e quis montar uma banda de Rock.

Os alunos falavam que não iria dar certo. Eles participaram de um

concurso de Rock.

O elenco foi muito bem e tem muitas coisas mais legais, como os atores,

o roteiro e a grande e fantástica direção.

Os alunos estavam muito confiantes, mas eles perderam para a exbanda

do Dewey.

Peterson - 6º A.

O filme começa contando a história de um guitarrista chamado

Dewey Finn, que foi expulso da banda “Não há vagas”. Ele entrou na escola

Horace Green falando que seu nome era senhor S. Dewey Finn ocupou lugar do

seu amigo Ned e no dia que o roqueiro entrou na escola teve aula de musica.

O senhor S ficou olhando pela porta e gostou de todos os músicos da sala

dele. Dewey Finn montou uma banda chamada “Escola de Rock” e o roqueiro

chamou todos os músicos da sala dele e as crianças treinaram até que um dia

a banda das crianças foi chamada para disputar uma batalha de bandas.

É um filme bem legal. Os personagens atuam bem.

Leandro Ryan – 6º A

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 19 -


A última música

The last song

EUA/2010

Drama/romance

Direção: Julie Anne Robinson

Roteiro: Nicholas Sparks e Jeff Van Wie

Elenco: Miley Cyrus, Liam Hemsworth,

Bobby Coleman, Kelly Preston, Greg Kinnear

A última música é um filme para quem gosta

de drama e romance. O filme conta a história de

uma menina chama Ronnie que é muito revoltada

coma a separação dos pais e com isso vai passar as suas férias de verão na

Carolina do Norte com seu irmão Jonnah.

Em uma bela tarde de verão, ela estava andando na praia até que sem

querer Will derrama suco em sua blusa e na de Ronnie e os dois se apaixonam.

Basta saber se esse amor que não divide ou completa (apenas absorve o

outro) vai sobreviver à eternidade estampada nos cartazes do filme.

Bárbara Maria – 6º B

A última música é um filme interessante, o elenco atua muito bem. Os

lugares onde o filme se passa são muito lindos.

A história da personagem de Miley Cyrus é um pouco sofrida e carinhosa.

A trilha sonora é muito boa e tem muito a ver com o filme.

No início tudo parecia chato para a menina, mas o tempo foi passando

e ela começou a tratar seu pai direito depois que descobriu que ele estava

doente.

Dayslon Francisco Machado – 6º B

A história se passa numa linda praia na Carolina do Norte onde Ronnie

(Myle Cyrus) e Jonnah (Bobby Coleman) vão passar suas férias na casa de seu

pai Steve (Greg Kinnear).

Ronnie, uma garota rebelde, não aceitava a separação de seus pais, por

isso a convivência com eles não era boa.

- 20 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


Chegando lá, ela se apaixona por Will (Liam Hemsworth). Esse amor

transforma a vida de Ronnie, inclusive a convivência com seu pai.

O filme “A última música” nos faz pensar se devemos insistir em brigas

com aqueles que amamos.

E agrada os olhos com belas paisagens, é um elenco maravilhoso.

Giselle Valéria Gomes – 6º B

O filme conta a história de Ronnie, uma adolescente problemática que

passa as férias com seu pai. Ela é revoltada com a separação de Kim (Kelly

Preston) e Steve (Greg Kinnear), seus pais. Ronnie (Myle Cyrus) arrasa no papel.

Ela conhece seu amado Will (Liam Hemsworth) que é medíocre. O filme deixou

a desejar, mas todos devem ver o filme e emitir opiniões.

Henrique – 6º B

Eu gostei do filme “A última música” pelos personagens que se destacam

mais como o de Myle Cyrus. A história se passa na Carolina do Norte (EUA) nas

férias de verão, quando Ronnie e Jonnah, que são os filhos de Steve e Kim, vão

para a casa de seu pai, porque são separados.

Ronnie e Steve tocavam piano, mas o fato de ela achar que é rebelde

impedia ela de tocar piano com seu pai, e esse ato musical os aproximava

novamente. E acontecem muito mais coisas. Para você descobrir o que

acontece, veja o filme “A última música”. Tenho certeza de que vai gostar.

Jackeline – 6ºB

O filme é bom. É sobre Ronnie, uma menina problemática e rebelde, que

não se conforma com a separação dos pais. Então foi para a Carolina do Norte

com lindas paisagens e praias.

E tem um par muito romântico que é muito bonito. A trilha sonora é

romântica e ainda tem a musica

“Steve’s theme”.

A história se passa na Carolina

do Norte (Eua) nas férias de verão.

É até bonito porque é a música que

aproxima Ronnie (Mily Cyrus) de seu

pai. Eu acho que o filme “não é lá

grandes coisas”, mas emociona.

E aí, já sabe qual é a última

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 21 -


musica? Então, na minha opinião, querendo ou não, Ronnie precisa se

conformar com a separação. Se você assistir ao filme vai gostar. E também tem

uma linda história de amor de Ronnie e Will que terá grandes surpresas.

Jhenyffer Laura – 6º B

O filme conta a história de uma garota chamada Ronnie. Ela foi passar

férias na casa de seu pai junto de seu irmão. Ela não se dava muito bem com

seu pai, lá na casa dele um garoto chamado Will mexeu com o coração da

menina. Um dia Ronnie foi à casa de Will, seu amado, e lá tocou o instrumento

que sempre fez parte de sua vida: o piano.

Você, assistindo ao filme, verá que ele é muito legal. Além de emocionar,

ele é bem feito, os atores são ótimos em sua atuação.

Este filme é para quem está apaixonada (o). O autor caprichou neste

filme, mas aqueles que o assistiram gostam menos do que os que leram o livro.

Por mais que o livro seja melhor, veja o filme ele vai te surpreender. Ele

é um bom filme!

Milena Karen – 6ºB

O filme “A Última Música” é uma

história que traz grandes decepções, mas

que pode emocionar os românticos. O filme

relata a vida de Ronnie (Miley Cyrus) que,

ao chegar na casa de seu pai na Carolina

do Norte, encontra Will (Liam Hemsworth),

o grande amor de sua vida.

Na primeira parte do filme, ela não

se dava bem com seu pai, um pianista que descobriu o câncer que já tinha se

espalhado pelo corpo. Ela fez de tudo para evitar, mas não resistiu e acabou

morrendo, antes de seu pai morrer, ele estava fazendo uma música que Ronnie

terminou.

Ao fim, emoções e alegrias que deixaram dúvidas sobre o amor de

Ronnie e Will.

Fabrine Gomes – 6º B

A história começa quando o pai decide chamar seus filhos Ronnie e

Jonnah para as férias na Carolina do Norte, que por sinal tem muitas paisagens

bonitas e naturais. Chegando lá, ela conhece um rapaz chamado Will e se

- 22 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


apaixona à primeira vista.

Seu pai vive com a culpa de ter queimado a igreja o que o faz começar

um vitral para a reconstrução da igreja com seu filho Jonnah. A música aproxima

Ronnie de seu pai deixando-os cada vez mais próximos, e Miley Cyrus mostra

seu talento musical mais uma vez.

Não dá para adivinhar o final nem o

objetivo do filme, o que incentiva a assistilo

até o final, mas esse negócio de separar e

voltar toda hora não me agrada.

Gabriel Almeida – 6º B

A história começa quando Steve e Kim

decidem que seus filhos Jonnah e Ronnie

podem passar as férias de verão na Carolina do

Norte, onde Steve mora.

Lá, Ronnie conhece Will (Liam Hemsworth), Marcos e Blaze. Ronnie

finge ser uma menina rebelde, roqueira e antirromântica.

Com o passar do tempo, ela e Will começam a se conhecer melhor, o

que parecia ser inevitável. Will se apaixona por Ronnie e muda totalmente o

seu jeito de ser. Jonnah dá a maior força para que ele consiga namorar sua

irmã.

O filme não é recomendável para quem gosta de guerras, tiros e

explosões, e sim para quem adora um romance e um pouquinho de drama.

Para mim, o filme tem o nome “A última música”, pois vão acontecer

coisas inesperadas, que emocionarão o telespectador.

Isadora Oliveira – 6º B

Uma menina foi passar as férias na casa do pai. Chegando lá, não

muito satisfeita de ir para a casa do pai, Ronnie foi para a praia e conheceu

uma menina chamada Blaze. A menina era muito chata. No dia seguinte ela

conheceu um rapaz e imediatamente ele parecia ser sua cara metade. Eles

foram se conhecendo melhor, e ele estava escondendo um segredo dela.

Pablo – 6º B

Em um dia ensolarado na Carolina do Norte, Ronnie e seu irmão foram

passar o verão na casa de seu pai. Seus pais era um casal separado há um ano

mais ou menos, mas que não se esqueceram do amor pelos filhos. Ronnie é

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 23 -


uma menina muito revoltada por causa da separação.

Eu acho que Ronnie gostava de ser rebelde e seu pai tinha que dar um

bom castigo. Steve, pai de Ronnie, compunha músicas lindas em seu piano!

Seu irmão, Jonnah, adora espionar sua irmã. Mas eu acho um grande abuso.

Ronnie se apaixona por um grande jogador de vôlei chamado Will. E

tem um relacionamento com brigas e acertos, mas a paixão deles era tão forte

que quase nunca se separaram. Será que eles vão ficar juntos?

Stephanie – 6º B

Glossário

- 24 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


TIPOS MUSICAIS 4

VOCÊ JÁ OUVIU …

ARROCHA: gênero musical e dança

brasileira, veio da Bahia. Foi descoberto perto

ano de 2004 e influenciado pelo ritmo da arrasta,

música brega e estilo romântico. Não precisa de

uma banda para ser tocada, apenas um teclado, guitarra e um saxofone. O

arrocha é cantado por alguns cantores famosos como: Israel Novaes, Cristiano

Araújo, Pablo e Grupo Arrocha entre outros.

Alunos: Stephane e Fernanda (6º B)

DANCE: estilo musical influenciado pela música

eletrônica e estilo music. O estilo musical Dance

ganhou força na década de 1990. Os instrumentos

usados são vocal (sobretudo o falsete), guitarra

elétrica, baixo, bateria, teclado, metais, orquestra,

instrumento solo (por exemplo: flauta e violino)

percussão, uso de equipamentos e instrumentos

eletrônicos. Muitos artistas tocam o estilo dance como

Britney Spears, Florida Inc, Bob Sinclar, Lasgo entre

outros.

Alunos: Giselle Valéria Gomes, Jhenyffer

Laura (6º B)

ELETRÔNICA: Sf. É toda música que é criada ou modificada através do

uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos. Criada no final do da década

de 1970 e influenciada pela música erudita, popular e rock. Instrumentos

usados: sintetizadores, gravadores digitais, computadores, software de

composição. Artistas: David Guetta, Calvin Harris, Swedish house Mafia,

Kesha, entre outros.

Tamires e Caio (6º B)

4 Esta seção e a seguinte – Glossário: tipos musicais e instrumentos musicais – foram

desenvolvidas para que os alunos pudessem aprender questões relativas à prática social que

envolve o verbete, a circulação desse texto do agrupamento do “expor” e sua constituição

linguístico-discursiva.

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 25 -


FUNK: é um gênero musical de origem

afro-americana que surgiu nos Estados

Unidos em meados dos anos 60. O soul e o

jazz influenciaram o funk. Os instrumentos

mais usados são vocal, guitarra elétrica,

baixo, bateria, teclado. O cantor James

Brown é um dos precursores do funk afroamericano.

Uma das variedades do funk é o funk carioca. Ele é conhecido no

mundo todo, esse ritmo veio da origem nas favelas do Rio de Janeiro, nos

anos de 1980, influenciado pelos electro funk, Miami bass, freestyle, rap. Os

instrumentos usados são a caixa de ritmos, toca-discos, sampler, sintetizador,

vocal. Os cantores mais conhecidos são MC Beyonce, MC Luan, MC Bola, MC

Catra, MC Duduzinho.

Milena e Dayvison (6º B)

HARD ROCK: sf. Um estilo que veio do rock.

Criado na década de 1960, o hard é mais pesado

que o rock convencional. É uma manifestação

artística musical.

No final dos anos 60, os hinos hard rock

e heavy metal eram praticamente usados como

sinônimos.

A música era tocada por bateria, baixo,

guitarra, algumas vezes, piano ou teclado e o vocalista utilizava agudos e roucos.

Artistas: AC/DC, Janis Joplin, Guns N’ Roses.

Adrian (6º A)

HIP HOP: é uma cultura que se iniciou na América do Norte, em

comunidades Jamaicanas, Latinas e Afro-americanas da cidade de Nova Iorque.

O movimento foi criado por áfricos. O hip hop tem vários estilos como break,

rap e o grafite, os Mc’s, Dj’s e gírias. Os “reis” do Hip Hop antigo: Stevie B,

James Brown

Adenilson e Miquéias (6º A)

JAZZ: é uma manifestação artística

musical.

- 26 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


A origem do Jazz é dos EUA e para

tocar esse estilo musical é preciso saber

improvisar. A palavra jazz foi parte das

gírias norte-americana.

O gênero aceita praticamente todo

tipo de instrumento.

Dayslon e Henrique César (6º B)

MPB: é chamada de música popular brasileira. A MPB surgiu a partir

de 1996, com a segunda geração da Bossa Nova. Depois, a MPB passou a

abranger outras misturas de ritmos como Rock, Soul e Samba, dando origem a

um estilo conhecido como samba rock, a da música pop e do samba.

Leandro, Ryan e Allyson (6º A).

POP MUSIC: s.m. O estilo musical pop

music teve origem em 1950. Esse estilo musical foi

criado para fins comerciais com o uso de inovações

tecnológicas. É caracterizada da forma da balada

romântica, evangélica e do sul. A instrumentação é

do jazz, do country e do rock, a orquestra clássica e

o andamento da dance music. A maioria dos outros

gêneros populares influenciou a música pop. Os

instrumentos que são usados são voz, máquina de

ritmos, sequenciador, guitarra elétrica, baixo elétrico, bateria, teclados, violão

acústico, piano etc. Alguns artistas conhecidos são: Michel Jackson, Madonna,

The Beatles.

Isadora e Talita (6º B)

POP ROCK: Na metade do século XX, em 1960, surgiu o pop rock. Veio

para o nosso país trazendo vários clipes e shows de astros da música como

Elton John, Paul McCartney, Rod Stuart, Chicago e Peter Trompton.Influências:

o pop e o rock. Os instrumentos usados são guitarra elétrica, vocal, baixo

elétrico, bateria, teclado, vocal, sequenciador.

Nathália Victoria (6º A)

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 27 -


SAMBA: s.m. Nasceu no Brasil (Rio de Janeiro) e se desenvolveu

entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Influenciado

por raízes africanas (Angola), o samba incorporou outros gêneros musicais

típicos da África (como a polca, o maxixe, o xote,

entre outros). São usados instrumentos como

cavaquinho, violão, pandeiro, surdo, tamborim,

tantã, bandolim, cuíca. Pessoas que cantam:

Alcione, Beth Carvalho, Clara Nunes, Martinho da

Vila, Bezerra da Silva, Noel Rosa, Zeca Pagodinho,

Jovelina, Pérola Negra, Jamelão, Dudu Nobre,

Diogo Nogueira, entre outros.

Barbara Maria (6º B)

PAGODE: s. m É um tipo musical que surgiu no século XX na cidade do Rio

de Janeiro. Recebeu influência dos sambas

dos fundos de quintais. Os instrumentos

musicais tocados no pagode são tambor

pequeno da família do atabaque, o tantã e

o banjo com braço de cavaquinho - usado

também em bateria de escola de samba,

torcidas organizadas ( coração da torcida) e

bandas militares.

Maycon e Lucas (6º B)

RAP: s.m. O rap é um estilo com rima e poesia, a sua origem veio de

1960, da Jamaica sob a influência do Hip Hop e R & B. Seus instrumentos são

vocais e teclado eletrônico. Os artistas mais conhecidos são Negra Li, Marcelo

D2 e Bnegão. Luiz Paulo (6º A).

REGGAE: s.m. é um estilo musical originário

da Jamaica no ano de 1960. É influenciado pelo

R&B, Jazz, Blues e Mento. Os instrumentos usados

são baixo, bateria, órgão, metais, escaleta e tambor

de aço. Os principais artistas desse estilo musical

são Bob Marley, Jimmy Cliff, O Rappa, Chimarruts

e Skank.

Larissa e Yasmim (6º B)

- 28 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


SERTANEJO: o sertanejo surgiu na década de

1910, a partir de duplas Fernando e Sorocaba, Victor

e Leo, César Menotti e Fabiano. Os instrumentos que

o sertanejo usa são viola, violão, guitarra, sanfona,

acordeão e flauta. As influências do sertanejo

tem sua origem estilística no cururu, fandango, recortado, toada. O ritmo, a

instrumentação e o contorno melódico incorporou aos poucos elementos de

gêneros disseminados pela indústria cultural.

Marcos Paulo e Jhonatan Salles (6º B)

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 29 -


INSTRUMENTOS MUSICAIS

VOCÊ SABE O QUE É…

AGOGÔ: o agogo é um instrumento que toca em diversas músicas,

como capoeira e candomblé. O agogô tem de duas até quatro campanulas de

ferro, percutida por uma vareta do mesmo metal, dois cones ocos e sem base,

de tamanho diferentes, de folhas de flandre, ligados em si pelas vértices.

Pablo e Igor (6º B)

CASTANHOLAS: S.f Instrumento de percussão fenício, introduzido

nos demais países do Mediterrâneo. Instrumento tradicional na Espanha,

Portugal e países hispano-americanos. De madeira ( com formato semelhante

a castanhas), composto de duas partes côncavas, que batem

uma na outra.Possui som seco e oco, de entoação imprecisa.

É tocado mais em música tradicional espanhola e danças

folclóricas, como o flamenco.

Maiara e Nathália Victoria (6ºA)

CÍTARA: sf é um instrumento do tipo cordofone

dedilhado. Também tem um som muito agradável e

bonito. A origem do instrumento é da Índia. A cítara

tem um som semelhante ao de uma harpa. Ela tem

forma e nomes diferentes em vários países diferentes (“

Guittern”, “Cytherne” e “Cittharne). O instrumento cítara

também é muito usado em músicas folclóricas.

Thamires Helena S. (6º B)

CLARINETE: sm é um instrumento de sopro, constituído por um

tubo cilíndrico de madeira. Surgiu a partir do chalumeau (instrumento

popular da Europa desde a Idade Média). Também chamado de clarineta.

Ele é também usado no regtime (gênero musical norte-americano), no

jazz e no choro.

Stephane e Fernanda (6º B)

CUICA: é um instrumento tipo membrafone de fricção de origem

- 30 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


tradicional do Brasil usado na macumba e no carnaval. O

instrumento é tocado com as mãos e com o sopro.

Henrique (6º B)

DAMAROO: é um instrumento musical que veio da

Índia, conhecido como Shivai. O som do damaroo marca o

universo e o compasso de sua dança. Ele é usado muito no

âmbito religioso. Esse tipo de instrumento não é de sopro, é

do tipo batuque. Ele é muito pouco conhecido no Brasil.

Maycon, Gabriel, Larissa e Yasmim (6A)

GAITA DE FOLE: é um instrumento Escocês, da família

dos aerofones. Não há certeza sobre a origem do termo gaita.

No início do século XX é que se retomou de forma relevante

o gosto pelo instrumento. Tocar Gaita de Fole passou a ser pecado na Escócia

do século XVI. Composta de pelo menos um tubo melódico e um insuflador,

mediado por uma válvula, ambos ligados a um reservatório de ar. Associação

a festividades, cultos, peregrinações e procissões.

Peterson (6A)

HARPA: S.F. A harpa é um instrumento

do tipo cordofone dedilhado. Lembra os arcos

de caça que faziam um barulho ao roçarem na

corda. A harpa é um instrumento muito bonito,

triangular, é constituída pelo copo, pedais e

cordas. E existia há séculos antes de cristo. A

harpa junto da flauta é um instrumento muito

antigo.

Izadora e Talita (6º B)

GUITARRA: é um instrumento musical

de cordas pinçadas e caixa de ressonância de

fundo chato. O músico que executa é chamado

de guitarrista. O surgimento da guitarra foi no

Imperio romano. Esse dispositivo foi inventado

em 1923 pelo músico acústico americano Lloyd

Loar. A guitarra transforma a vibração das cordas de aço em sinais elétricos.

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 31 -


É geralmente usada no rock, blues, jazz e música pop. A execução mais

frequente é com palhetas, geralmente de seis a doze cordas, tensionadas ao

longo do instrumento.

Marcos e Jhonatan (6º B)

RABECA: Sf. É parecida com o violino, pode ter três quatro e mais

raramente, cinco cordas. A Rabeca foi fabricada por gente simples, do interior

do nordeste. Foi o primeiro instrumento melódico utilizado no forró. Há relação

com a música nordestina. A origem é da cultura Árabe.

Maria Eduarda (6º A)

SURDO: S.M. é um instrumento de percussão que foi criado

no Brasil. Surdo é um tambor pequeno da família dos atabaques,

seu nome vem da sua sonoridade, ou seja, pouca sonoridade. É

muito usado em escolas de samba em torcidas organizadas, onde

é chamado de “o coração da torcida” bandas marciais e militares.

Fabrine e Jakeline (6º B)

VIOLINO: S.m. Instrumento de cordas friccionadas

inventado a partir de instrumentos trazidos do Oriente Médio. O

som do Violino é produzido pela ação de friccionar um arco de

madeira sobre as cordas. O violino também pode ser executado

beliscando ou dedilhando as cordas. É usado em música erudita, música

folclórica, jazz, rock e outros gêneros populares.

Alunos: Giselle Valéria Gomes

e Jhenyffer Laura Assis

- 32 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


Você sabia que...4

Curiosidades sobre música

1) O que é música?

A música é uma forma de arte que se

constitui basicamente em

combinar sons e ritmo seguindo

uma pré-organização ao longo

do tempo.

É considerada por diversos autores como uma prática

cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma

civilização ou agrupamento que não possua manifestações

musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse

objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada

por muitos como sua principal função. Há evidências de que a música é

conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação

dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido

auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na

organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer

seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se com

a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.

Tema pesquisado por Laura de Melo e Maria Eduarda

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica (adaptado)

2) Por que as mães cantam para o bebê dormir?

A influência da música no relacionamento diário

das mães e bebês tem sido pesquisada por cientistas em

todo o mundo. Sabe-se que as crianças preferem a voz

4 Inspirada nas diversas revistas de divulgação cientíica que circulam socialmente,

inclusive com conteúdo voltado para crianças e jovens, foi criada a seção “Você sabia que”

em torno do tema “curiosidades sobre o mundo da música”. O objetivo foi ensinar os alunos

a pesquisarem e a selecionarem informações para, posteriormente, realizarem apresentações

orais. Assim, esta seção divulga, em linguagem simples, fatos inusitados e/ou engraçados sobre

a música. Selecionamos apenas algumas curiosidades pesquisadas para publicar em função do

pouco espaço disponível.

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 33 -


materna, e estão mais atentas quando a fala ou o canto da mãe está sendo

dirigida a elas. A presente pesquisa foi desenvolvida mediante entrevistas com

mães de bebês com idade de 18 meses a 4 anos. Alguns dos resultados sugerem

que as mães não utilizam a música cantada prioritariamente nas atividades

com eles, como sugerem as pesquisas feitas no Canadá ou Estados Unidos,

mas incentivam seus filhos a ouvirem músicas através de CDs e televisão.

As mães, frequentemente, não cantam para bebês “mais velhos” dormirem,

porém utilizam música em suas atividades diárias. A Musicalização Infantil é

um fator importante no desenvolvimento dos bebês, principalmente no que diz

respeito ao resgate do canto materno. Educando musicalmente pais e crianças,

futuramente teremos bons ouvintes e apreciadores musicais. (adaptado)

Tema pesquisado por Fabrine e Jhenyffer

Fonte:http://www.revistas.ufg.br/index.php/musica/article/

view/2656/11550 (adaptado)

3) Quais são os discos mais vendidos na história

da música?

* Michael Jackson – Thriller – 1982 – Pop / R&B / Rock

– 108 milhões.

Michael Jackson é o maior nome da música

no momento, com o álbum mais vendido da história.

O cantor é um belo exemplo do que a mídia e o marketing podem fazer na vida

de uma pessoa, para o bem ou para o mal. Mesmo depois de tantos escândalos

e de sua morte, o mito continua, a música superou sua vida conturbada.

* AC/DC – Back in Black – 1980 – Rock – 49 milhões.

Esse conjunto de rock é uma grande referência em se

tratando de rock pesado, com fãs pelo mundo inteiro, é o

segundo maior vendedor de discos, perdendo só para o rei

da música pop.

* Pink Floyd – The Dark Side of the Moon – 1973 –

Progressive rock – 45 milhões.

Se alguém duvidava que o rock tinha alguma coisa de intelectual, Pink

Floyd provou que estavam enganados. O grupo mostra o

verdadeiro objetivo do rock, com músicas que viraram hinos

da liberdade, como é o caso da música “The Wall”, a guerra

é seu tema favorito.

- 34 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


Tema pesquisado por Daniel Andres Santos

Fonte: http://dialogospoliticos.wordpress.com/2011/07/18/osdiscos-mais-vendidos-da-historia/

(adaptado)

4) Qual é a música mais regravada de todos os tempos?

Yesterday é uma canção gravada pelo grupo de rock inglês The

Beatles, lançada em 1965 no álbum Help!. Embora a

composição seja creditada a Lennon/McCartney, foi

composta unicamente por Paul McCartney, segundo

ele após ter tido um sonho. Segundo o Guinness Book,

“Yesterday” é a canção mais regravada da história ,

tendo sido regravada por outros cantores mais de

três mil vezes. Entre os artistas que a regravaram

estão Frank Sinatra, Ray Charles, Elvis Presley, Plácido

Domingo, Simone de Oliveira e a banda Roupa Nova que

gravou uma aclamada versão totalmente a capella para

o álbum Frente e Versos lançado em 1990.

Tema pesquisado por Izadora Oliveira e Loren Marinho

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Yesterday (adaptado)

5) Qual é a música mais longa da história?

Já pensou de uma música pudesse durar anos sendo tocada? O

compositor John Cage pensou nisso e criou “As slow as possible” (tão lento

quanto possível). A música que é a mais longa do mundo foi escrita para durar

639 anos. A versão original foi criada para ser uma peça de piano de apenas

20 minutos. A obra começou a ser executada em 2001 (e continua sendo

executada para dar os seus 639 anos) num órgão de uma Igreja Halberstadt,

na Alemanha. O objetivo dos organizadores é que a música dure mesmo os

seus 639 anos. Quem ainda não conhecia a música e já perdeu mais de uma

década dela não precisa ficar triste porque tem mais de 6 séculos para ouvir

pelo menos um pouquinho. Para se ter uma ideia somente as três primeiras

notas duraram 18 meses, justificado porque essa música demora tanto para

ser tocada, não é mesmo?

Tema pesquisado por Ana Luiza dos Santos Silva

Fonte: http://musica.culturamix.com/curiosidades/a-musica-mais-

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 35 -


longa-da-historia (adaptado)

6) Qual é a pior música do mundo?

Criada por Rebecca Black, uma adolescente de

treze anos, “Friday”, que fala da alegria que vem com a

sexta-feira e da ansiedade por esperá-la, foi considerada

a pior música do mundo no ano passado. O que será que

as pessoas que afirmaram isto diriam se conhecessem

Michel Teló, Luan Santana e Gusttavo Lima? A garota é

bem mais nova e nem por isso produziu música pior do

que os marmanjos citados.

Tema pesquisado por Leandro Ryan Salgado e João Vitor Souza

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3643714 (adaptado)

7) A música pode influenciar um romance?

Quem nunca escutou uma música que lembra o namorado, ou mesmo

aquela que ficou na sua cabeça tocando por dias seguidos? Geralmente, artistas

quando cantam músicas românticas, buscam expressar seus sentimentos,

que muitos ouvintes se indentificam por sentir algo. A música mexe com as

emoções da pessoa. Existem várias formas de influência da música:

- Muitas mulheres gostam de escutar palavras de conforto quando

estão mal; para isso, pode-se escolher

uma música cuja letra de coragem faz

refletir e, com isso, ajudar a superar

algo.

- Serenatas: existem mulheres,

sim, que ainda gostam de homens

românticos (não em excesso, mas com

uma dose moderada de romantismo).

Quando o homem faz algo assim,

algumas gostam e se derretem, pois

a letra da música que o homem canta

reflete os sentimentos dele por ela.

- A pessoa sente na música o verdadeiro significado da paixão, dos seus

sentimentos, e quando as emoções da pessoa estão em alta, isso repercute na

- 36 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


relação amorosa.

- Na lembrança de um momento feliz na relação como um primeiro beijo

por exemplo.

Tema pesquisado por Ana Carolina

Fonte:http://desvendandooamors2.blogspot.com.br/2009/12/

influencia-da-musica-com-letra.html

(adaptado)

8) Qual é o maior instrumento musical do mundo?

Você já parou para pensar qual é o maior instrumento musical do mundo?

Não? Bem, o maior instrumento musical do mundo é um “órgão de tubos” com

75 metros de comprimento e 35 tubos harmônicos. O “instrumentista” é o mar,

que força o ar pelos tubos produzindo um som, que apesar de harmonioso, é

completamente aleatório. Sob os tubos está uma escada de mármore branco,

que tem em seu último degrau as saídas que geram os sons. O criador do

órgão, que fica em Zadar, na Croácia, foi Nikola Bašić. Mais abaixo fotos e um

vídeo do órgão “funcionando”.

Tema pesquisado por Letícia e Dayene

Fonte: http://cybervida.com.br/o-maior-instrumento-musical-domundo

(adaptado)

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 37 -


Opinião 5

A música pode influenciar a vida

das pessoas? A música é uma forma de

protesto? O que você acha?

A música antigamente era importante

para os protestos contra a Ditadura, muitas

pessoas eram contrários ao regime, mas

não podiam falar e, por isso, encontraram um jeito de protestar através da

música.

Um dos estilos musicais era o samba. Ele é um ritmo animado, mas

com letras de protesto, que ajudavam as pessoas a não desistir

e ainda os deixava felizes. Mas havia também um outro estilo,

MPB, que era um ritmo mais lento, mas com protestos e com

muita poesia.

O funk também foi muito de protesto, não na ditadura.

O rap é a voz da comunidade, suas músicas falam do que as

comunidades precisam. A música é muito importante, você

depende dela para tudo, para curar e nos deixar felizes.

Jhenyffer Laura Assis Gonçalves

No tempo da

Ditadura, as músicas serviam para alertar

as pessoas do que estava acontecendo,

pois, naquela época, a política era muito

rígida.

Outro exemplo de música que

pode influenciar as pessoas é o funk.

Antigamente ele era usado para falar dos

problemas da sociedade, hoje o funk fala

sobre sexualidade e recentemente surgiu o funk ostentação que tem como

5 Esta seção traz textos argumentativos, que foram construídos após uma sequência

de leituras e discussões em torno da música como forma de manifestar opiniões, contestar

ou criticar ideias, bem como sugerir mudanças para a sociedade. Os alunos leram e ouviram

músicas de cantores como Racionais MC, Gabriel Pensador, MC Federado, Legião Urbana e

Chico Buarque para compreender de que forma a música se relaciona a formas de protesto. Em

seguida, opinaram sobre isso.

- 38 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


seu principal tema bebidas caras, dinheiro, carros de

luxo e outras coisas relacionadas. Esse estilo musical,

“Funk ostentação”, já existia, mas ficou mais famoso

após a morte do cantor MC Daleste.

Esses tipos musicais podem influenciar as

pessoas, por exemplo, em uma música que fala que

é legal beber bebidas caras e uma pessoa com pouca

informação pode achar isso “na moda” e ir comprar

essas bebidas.

Eu acho que as músicas, dependendo do assunto, do conteúdo e das

pessoas que irão ouvi-las, podem sim influenciar as pessoas que têm pouco

conhecimento. Isso é errado, pois pode levar, principalmente os adolescentes,

a escolherem um caminho errado.

Loren Marinho de Oliveira

Hoje em dia, a música é muito importante para os jovens, pois por meio

dela, eles podem se expressar.

A música pode influenciar a opinião das pessoas, pois às vezes um

trecho, uma estrofe que a pessoa ouve a faz refletir e muitas dessas vezes

mudar de ponto de vista.

Isso acontece há muito tempo, principalmente na época da Ditadura,

quando ninguém podia ir contra o governo. Então, compositores como

Gilberto Gil, faziam músicas de duplo sentido para tentarem animar as pessoas

a lutarem por seus direitos e enfrentarem o governo. Uma música que ajudou

as pessoas a lutarem foi “pra não dizer que não falei de flores”.

Por isso, eu acho que até hoje a música influencia as pessoas, pois se

não fossem as canções, provavelmente o Brasil ainda viveria na Ditadura.

Aniel Eliza Souza de Almeida

Alguns tipos de músicas, como o funk proibidão, o rock, o rap

influenciaram muitos jovens a fazer coisas erradas.

Alguns funks levam os jovens a fazer muitas

coisas como matar, usar drogas, como a música da

MC Carol: “to usando crack, larguei minha família,

a escola e o trabalho”. As músicas que fazem

mal para os jovens e aos demais deveriam ser

proibidas no país todo.

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 39 -


As músicas de protesto de antigamente

ajudavam as pessoas a lutar pelos seus direitos.

Como as pessoas do tempo da Ditadura não

podiam fazer protesto contra o governo, faziam

protesto através da música.

As pessoas deveriam procurar saber mais

das músicas antes de escutar para não trazer

prejuízos para sua vida.

Stephane Vieira da Silva Assis

Na época da ditadura, muitos cantores fizeram músicas contra o regime

militar. Os músicos acrescentavam nas letras o que achavam da ditadura, já que

não podiam falar sobre a política porque podiam

ser presos e torturados.

Através da música, eles protestavam

contra o regime militar. A música influenciava as

pessoas a lutarem pelos seus direitos. Através

desse exemplo podemos afirmar que a música

influencia sim a opinião das pessoas.

Há canções que têm letras inapropriadas, que têm sexo como tema, se

uma criança pequena escutar esse tipo de música, isso vai influenciá-la a falar

ou fazer coisas que ela ainda não entende.

Podemos concluir que, através das letras, as músicas podem influenciar

as pessoas a fazer, pensar e falar o que a mensagem da música fala.

Maria Eduarda da Silva Pereira

Algumas pessoas acham que a música pode influenciar alguns

adolescentes e crianças, outras acham que não influencia.

As pessoas só acham que a música influencia pelas

letras da música (muitas vezes são de sexualidade), mas

não sabem que em 1982 o funk era famoso e importante,

até o dia do arrastão que teve numa praia. Então, daí

em diante, os funkeiros tomaram a culpa, porque a

mídia disse que foram as pessoas que gostam de funk,

sendo que não se comprovou que foram os funakeiros

que fizeram o arrastão. Mas você sabe, né? Tudo o que a

mídia fala, o povo acredita. Então, é melhor você sair do

- 40 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


sofá e ir logo para a internet que você vai entender o

mundo melhor.

Na minha opinião, o funk e outros tipos de

música não influenciam, depende das pessoas que

ouvem as músicas. No caso as crianças que ouvem

as músicas com umas palavras mais, vamos dizer,

apimentadas, os pais tem que estar presentes nessas

horas, para ensinar os seus filhos o certo e o errado.

Lavinnya Souza

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 41 -


Sugestões de filmes

Esta foi uma lista de filmes criada pela equipe para sugerir aos alunos.

De alguma forma, os filmes tocam no tema música. Divirta-se!

Escola de rock

Fantasia

Hairspray

Hannah Montana

High school musical

Barry e a banda das minhocas

Johnny e Junie

Letra e música

Minha amada imortal

Mudança de hábito

Nos tempos da brilhantina

O som do coração

Orfeu

O fantasma da ópera

The wonders: o sonho não acabou

- 42 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


Equipe PIBID - Letras Português - UFJF

Letícia Kaeser, Tânia Magalhães, Gisele Oliveira

Bruna Crespo, Ariane Alhadas, Fernanda Ferreira e Michele Gomes

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 43 -


Alunos do 7º A

Adenilson Costa Belo Jovino, Ana Carolina Rodrigues da Silva, Ana Clara

de Oliveira Felizardo, Ana Isabelle Arruda Francisco Silvério, Ana Luiza dos

Santos Silva, Bruno Assis J. Albuquerque, Dayslon Francisco Machado, Fabrine

Gomes Gonçalves, Gisele Valéria Gomes, Igor Lopes Mariano da Silva, Izadora

de Oliveira Costa, Jhenyffer Laura Assis Gonçalves, João Paulo de Souza Ferreira,

João Vítor Joaquim da Silva, Juliana Pavani Tenório, Kevin Víctor de Souza

Coutinho, Laura de Melo Ribeiro, Lavínnya Souza do Nascimento, Leandra de

Paiva Correia, Leandro Ryan Salgado Guimarães, Loren Marinho de Oliveira,

Lucas de Paula da silva, Maria Eduarda da Silva Pereira, Miguel Angelo Moreira

Furtado, Samara Carvalho Varela, Sarah Kristina do C. Almeida, Sidney Coelho

de Souza, Stephane Vieira da Silva Assis, Talita da Silva Rodrigues, Thaiane

Lima de Carvalho, Wendel Maurício de Souza Santos

Alunos do 7º B

- 44 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


Alunos do 7º B

Alexandre de Souza Furtuozo, Aniel Eliza Souza de Almeida, Barbara

Maria S. Fernandes, Caio Alves, Camila Rafhaela P. da Silva, Daniel Andrés

Santos, Dayene Caetano Otaliano Batista, Fernanda de Oliveira Pinto, Henrique

Cesar Batista da Silva, Hugo Dias de Matos, Jackeline das Graças R. de Souza,

Jéssica Ribeiro dos Santos, Júlio Cesar Marins de Assis, Karina Juliana Mariana

Rosa, Letícia da Silva, Lucas Henrique dos Santos, Luiz Fernando L. da Silva,

Luiz Paulo Cunha Clarindo Silva, Maicon Douglas Feliciano dos Santos, Marcos

Paulo Matias, Maria Eduarda de Paula Souza, Milena Karen de Oliveira Lima,

Natália Victória Silva Felizardo, Pablo Henrique Queiroga da Silva, Patrick

Willian de O. Júlio, Pedro Henrique L. Valle, Pedro Paulo Cardoso da Silva,

Roger Bittencourt Ventura, Ronaldo Cesar Ferreira dos Santos, Suellen Cristian

Ferreira dos Santos, Thamires Helena da Silva, Vinícius Cassini Miranda, Yasmim

Bianca da Silva

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 45 -


Depoimentos sobre o projeto

Eu achei que o projeto que a gente fez foi uma coisa muito boa, os

textos foram bons. A entrevista com a Shirlene foi excelente. Leandro Ryan

O que aumentou meu interesse em aprender foi que a música traz coisas

muito interessantes. Wendel Maurício

A minha opinião é que vimos poucos estilos

musicais, A revista vai ficar legal com nossos

textos e desenhos. Kevin Victor

Escrever sobre música foi ótimo para mim

porque eu gosto de dançar, cantar e da batida da

música. A música mexe comigo, ela tem um jeito de transformar as pessoas e

modificar suas vidas. Ana Luiza

O projeto para mim foi muito legal. Eu achei legal

estudar, veio até uma musicoterapeuta na escola falar sobre

musicoterapia que é para pessoas doentes. Eu gostei de

conhecê-la e de aprender muitas coisas. Ana Carolina

Eu aprendi para o que serve a música, li revistas,

aprendi que temos que revisar quando escrevemos. Nós

aprendemos que a música salva vidas, que é um tipo de tratamento para as

pessoas. A música faz parte da nossa vida. Juliana Pavani Tenório

Eu acho que o projeto foi muito “maneiro”. Nunca achei que iria fazer

uma revista. Os textos também foram muito maneiros. Foi um projeto muito

bom. Ana Isabelle

Eu gostei muito do projeto, aprendi sobre os estilos musicais, que a

música cura doenças e isso foi muito

interessante. Aprendi sobre o meu estilo

musical preferido e sua história e foi bem

legal. Jenyffer

- 46 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


O projeto é bem criativo em relação à música, à

criação de textos, tudo foi muito legal e por isso vai refletir

nas cabeças dos alunos; é uma coisa que vai ficar na nossa

memória, principalmente na minha, pois é a primeira vez

que faço alguma coisa assim. Parabenizo a todos os

alunos que cooperaram, sobretudo pelos textos que

fizemos, a nossa entrevista com a musicoterapeuta,

nos trazendo uma ótima experiência. E mais, todos

os nossos trabalhos publicados nessa revista. Miguel

Angelo Moreira Furtado

Para mim foi um projeto muito legal e interessante, foi muito bom

participar. Dayslon Francisco Machado

Esse projeto foi muito bom para mim, nós

aprendemos muitas coisas importantes e todos os alunos

gostaram muito, pois estudamos músicas que nós gostamos.

Eu gostei também do trabalho com a musicoterapeuta e o

trabalho dela é muito interessante e espero um dia fazer

uma sessão. Milena Karen

O projeto foi legal, pois falamos sobre vários

estilos musicais, sobre o que eles representam,

como os estilos que nos deixam felizes e os que nos

deixam nervosos. João Paulo de Souza Ferreira

Eu gostei das coisas que a gente trabalhou,

porque eu aprendi muitas coisas sobre música (funk, rock, rap). Aprendi coisas

que eu nem imaginava. Eu gostei porque falou muito sobre

o funk e eu amo esse estilo. Também foi legal a entrevista

sobre a musicoterapia. Lavinnya Souza

O projeto que fizemos foi legal e também serviu

para sabermos como funcionam alguns tipos de doenças,

que podem ser curadas pela música, aprendemos novas

profissões que podemos

seguir. Izadora de Oliveira Costa

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 47 -


O projeto foi

uma ótima escolha, pois a história da música nos

trouxe mais conhecimento sobre esse tema. Eu

aprendi com um trabalho sobre musicoterapia

que a música pode fazer milagres que a medicina

não consegue fazer. Lucas de Paula da Silva

Foi muito legal estudar sobre uma coisa que

eu gosto como a música e os estilos que eu ouço.

Bruno Assis Silva Albuquerque

Eu gostei do projeto porque eu aprendi

várias histórias e músicas que eu nem sabia que existiam. Gostei também

porque eu não sabia que a música era e ainda é muito importante na vida das

pessoas. Fabrine

Eu gostei muito de fazer esse trabalho sobre música porque eu achei

muito legal, eu me desenvolvi muito com o que aprendi sobre instrumentos

musicais. A música é muito importante para mim. Yasmin

O projeto para mim foi ótimo. Fez eu abrir minha mente. Henrique

O projeto foi muito legal, aprendemos e pesquisamos muito sobre

música. Patrick William

Aprender mais sobre a música foi muito bom e

interessante porque agora eu sei coisas que antigamente

eu não sabia. Ronaldo Cézar Ferreira dos Santos

Achei o projeto muito interessante porque

descobri que a música serve para muitas coisas. Lucas

Henrique dos Santos

Eu aprendi que a música influencia algumas pessoas e outras não.

Música é boa, mas com moderação.

Júlio Cezar Martins de Assis

- 48 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


A entrevista com a musicoterapeuta foi muito

legal. Nós aprendemos várias coisas. Pablo Henrique

Eu achei o projeto muito interessante. Nós

aprendemos um pouco sobre música, foi muito legal,

vimos clipes, ouvimos vários tipos de músicas. Eu gostei

muito. Dayene Caetano

Eu achei muito legal poder participar desse

projeto sobre música. Marcos Paulo

Esse projeto foi muito interessante, eu aprendi

coisas legais. Para mim foi uma experiência muito criativa.

Nathália Victória Silva Felizardo

O projeto de fazer a revista fez muito

bem para mim, passei a gostar mais de

música. Gostei bastante. Maria Eduarda de

Paula Souza

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 49 -


Foi muito bom participar desse projeto

porque, com ele, eu aprendi a gostar de outros

gêneros musicais. Karina

O projeto que fizemos me mostrou que tem

tipos de música que despertam o conhecimento

nas pessoas. Foi muito bacana tudo o que eu

aprendi. Alexandre Furtuoso de Souza

Eu adorei fazer esse projeto, falar de música... Aprendi a gostar de ritmos

que eu nem pensava em querer gostar, como por exemplo, o rap. Suellen

Eu achei bacana o projeto porque, cada dia mais, a gente foi aprendendo

e sabendo mais e isso é bom para todos. Hugo Dias de Matos

Eu achei muito interessante o

trabalho da musicoterapeuta e toda a

matéria que a professora passou. Pedro

Henrique Laureano Valle

Este projeto foi produzido pelos

alunos e todos fizeram com muito amor e

carinho. Bárbara Maria

A música é muito importante e

boa. Eu aprendi muitas coisas, como a

musicoterapia que é uma forma de tratamento que ajuda as pessoas com a

música a enfrentar seus problemas de uma maneira linda. A música mostra um

caminho, tem músicas que fazem você sonhar e viajar sem tirar o pé do chão.

A música ultra incrível faz você sentir alegria de viver. Samara Carvalho

Eu achei que o projeto ensinou bem o que é música e musicoterapia.

Maicon Douglas Feliciano dos Santos

Eu adorei o projeto de fazer uma revista na escola e aprender mais sobre

a música. É sempre bom para que a gente saiba como e para que ela foi feita

de antigamente até hoje.Ana Clara

- 50 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


Eu achei que esse projeto que a gente

fez muito bom. A gente estudou quando a

música foi “lançada”, sobre a ditadura e que a

música de antigamente era muito polêmica. E

quando a musicoterapeuta veio, ela ensinou

que a música também trata as pessoas.

João Vítor

Eu achei esse projeto com a música

muito importante porque isso vai nos

acompanhar pelo resto das nossas vidas.

Aniel Eliza Souza de Almeida

Depois de tanto estudar sobre a música, eu achei muito importante

quando fiquei sabendo também que a música pode curar as pessoas através

da musicoterapia. Fiquei sabendo também que em 1964 a música era usada

como protesto, eu gostei muito!

Igor Lopes Mariano da Silva

A música representa muitas coisas

para mim. Achei superlegal o trabalho

sobre música, porque desde pequena sou

apaixonada por música, cresci escutando

vários estilos. Então, a música é a minha

vida.

Laura de Melo Ribeiro

Eu gostei muito dos trabalhos

porque a gente ficou sabendo as diferenças

de quase todos os ritmos musicais.

Sarah Cristina do Carmo

Escrever esses textos foi muito

interessante, deu para perceber várias

coisas diferentes Às vezes escutamos a

música sem percebermos direito, mas

MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA - 51 -


depois paramos para estudá-la e percebemos como

é interessante.

Thamyres

Foi ótimo participar desse projeto. Com ele,

eu aprendi a gostar de vários gêneros musicais. Essa foi uma ótima experiência

que me ensinou muitas coisas. Fernanda

- 52 - MÚSICA NA PONTA DA LÍNGUA


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