A inclusão e nosso conformismo
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A inclusão e “o tamo junto”
Vi uma reportagem na televisão, que me chamou a
atenção; uma palavra talvez; era sobre a inclusão. Peço
perdão aos caros leitores, " por bater tanto nessa tecla"
Um comentário com certeza, a inclusão é uma
construção, uma elaboração entre pessoas excluídas e as
"incluídas"., é um processo que nunca se acaba, nunca se
fecha em si mesmo.
A reportagem era sobre roupas inclusivas e as
oportunidades que surgem no mercado com essa nova fatia de
consumidores.
Pois é , inclusão também é um aspecto mercadológico.
Quando entramos numa loja dita inclusiva e não
conseguimos andar entre as araras, o provador não tem espaço
para cadeira de rodas, nem para o andador, que decepção.
Mas aí você fica quieto, quando sai dela, reclamando
para seus parentes, mas não conversando com o gerente sobre
sua dificuldade e dando sugestões. Você é culpado pela
situação também, você será excluído, porque nem se esforçou
no pequeno gesto de informar suas dificuldades.
As pessoas"normais" precisam saber as dificuldades,
mas nem todas são empáticas a todos e o tempo todo.
Por isso, amigos (as) nós quebradinhos ou não, somos
condenados pelo imobilismo. Não o imobilismo físico ao qual
estamos, um pouco "presos ao não andar , porque vivemos
caindo" (pelo menos eu). O imobilismo de nossas ideias, de
nossa ação concreta.
Falta coragem? Somos pro-ativos nessas situações? Não
custa nada dar uma "forcinha à memória " das pessoas de que
os diferentes, tem necessidades diferentes. Eu, você, nós
todos somos convidados a pensar nas diferenças. Se
pudermos contribuir para o bem estar das pessoas, por que
agir ao contrário?
O coletivo é importante também, "estamos todos juntos
nesse barco". Você já meditou sobre isso?