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REVISTA KIDS+ Umuarama - Junho

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Miguel Brambila

Camisa: Calvin Klein

Calça: Crawling

Sapato: Colcci

Maria Alice Brambila

Vestido: Camu Camu

Sapato: Tip Toey Joey

Acessório: Gumii


Miguel Barbosa Rimere

Camisa: Calvin Klein

Calça: Ellus Kids

Tênis: Colcci Fun

Cinto: VRK

Benjamim Rimere

Camisa: Tommy Hilfiger

Calça: Calvin Klein

Sapato: Colcci Fun

Cinto: Colcci Fun


Lucas Macedo Timoteo

Camisa: 1+1

Calça: 1+1

Sapato: Tip Toey Joey

Ana Luiza Macedo Timoteo

Conjunto: 1+1

Coturno: Bibi

Acessório: Gumii


Amanda Monteiro Campagnoli

Vestido: Animê

Sapato: Sua e Cia

Acessório: Gumii

Alice Monteiro Campagnoli

Blusa: Pituchinhus

Saia: Pituchinhus

Sapato: Gambo

Acessório: Gumii

Helena Monteiro Campagnoli

Vestido: Pituchinhus

Blusa: Pituchinhus

Sapato: Mini Sua Cia

Acessório: Gumii


Gabriela Zacardi Ziliotto

Blusa: Pituchinhus

Saia: Animê

Tênis: Bibi

Acessório: Gumii

Isabela Zacardi Ziliotto

Macacão: Fábula

Sapato: Tip Toey Joey

Acessório: Gumii


Lojainfanlle

Loja 1: Av. Maringá, 4867 | Umuarama – PR 44 3624 5923

Infanlle

44 9 9101 8520

Loja 2: Av. Paraná, 4487 | Umuarama – PR

44 3056 3700

44 9 9737 1133






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Diabetes Mellitus

Gestacional (DMG)

Obstetricia

Durante a gravidez ocorrem adaptações na

urante a gravidez ocorrem adaptações na

produção hormonal materna para permitir

o desenvolvimento do bebê. Entretanto, em

algumas mulheres o processo não acontece corretamente

e elas desenvolvem o quadro de Diabetes Mellitus

Gestacional (DMG), caracterizado pelo aumento do

nível de glicose no sangue e que pode trazer muitos

riscos à mãe e ao bebê. Não é comum a presença de

sintomas, por isso, recomenda-se que todas as gestantes

façam o acompanhamento do pré-natal adequado.

Funciona assim, a placenta é uma fonte importante

de hormônios os quais reduzem a ação da insulina,

responsável pela captação e utilização da glicose

pelo corpo. O pâncreas materno, consequentemente,

aumenta a produção de insulina para compensar

esse quadro de resistência.

Caso esse processo seja falho, há uma DMG, e o bebê

fica exposto a grandes quantidades de glicose ainda

no ambiente intrauterino, com isso há maior risco de

crescimento fetal excessivo (macrossomia fetal) e,

consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia

neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.

No início do pré-natal, a gestante é submetida a um

exame de glicemia em jejum. Caso o valor obtido seja

igual ou superior a 126 mg/dL, ela é considerada

portadora de Diabetes tipo 2. Caso o resultado for

entre 92 mg/dL e 126 mg/dL, é feito o diagnóstico

de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Em

ambos os casos, deve ser realizada uma segunda

dosagem para a confirmação entre a 24ª e 28ª semanas

de gestação. A DMG triplica as chances de

uma cesárea de emergência e quadruplica a incidência

de internamentos de recém-nascidos em UTIs

neonatais.

Segundo o Ministério da Saúde, nas últimas duas

décadas, houve um aumento progressivo do número

de mulheres com diagnóstico de diabetes gestacional.

O seu controle é feito na maioria das vezes através

de uma orientação nutricional adequada e com

práticas de atividades físicas personalizadas para

cada caso. Não havendo um controle adequado com

dieta e atividade física pode ser indicada a associação

do uso de insulinoterapia.

Fatores de risco para o desenvolvimento do

diabetes gestacional:

• Idade materna mais avançada;

• Ganho de peso excessivo durante a gestação ou já

ter sobrepeso;

• Síndrome dos ovários policísticos;

• Histórico familiar de diabetes em parentes de 1º grau;

• Hipertensão arterial sistêmica na gestação;

• Baixa estatura (menor que 1,50m);

• Crescimento fetal excessivo, aumento do líquido

amniótico (polidrâmnio) ou pré-eclâmpsia na gravidez

atual;

• Gestação múltipla (gêmeos) anteriormente.

Lembrando que a mamãe diagnosticada com DMG

deve realizar um novo teste oral de tolerância a glicose,

sem estar em uso de medicamentos antidiabéticos

aproximadamente 6 semanas após o parto. O aleitamento

materno pode reduzir o risco de diabetes

permanente após o parto. É importante manter uma

dieta equilibrada e a prática de atividades físicas.

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23.





Meu filho(a) chora para

escovar os dentes, ele(a)

vai traumatizar?

Odontopediatria

Bons hábitos podem ser criados durante toda a

ons hábitos podem ser criados durante toda a

vida, mas há aqueles que são indispensáveis

e devem ser instituídos quando se é bebê.

Um deles é o hábito da higiene bucal. É responsabilidade

dos pais ou cuidador, cuidar da escovação e

saúde bucal da criança até os 7 anos.

Devemos começar com a escovação a partir da erupção

(nascimento) dos primeiros dentes (por volta dos

4 a 6 meses), com escova e pasta dental apropriada

contendo flúor (quantidade e frequência correta).

Esse processo pode gerar estranhamento, muito choro

e “birra”, mas quando explicado e feito com amor,

de forma lúdica por partes dos responsáveis, eles se

acostumarão e se sentirão confiantes. Insista e persista

com paciência e tempo de qualidade.

A cavidade bucal de um bebê é por onde eles “descobrem

o mundo”, tudo o que veem, levam a boca, portanto é uma

região muito íntima de seu corpo o que dificulta o fato de

outra pessoa estar manipulando (limpando/escovando)

essa área. Pode ser que a escovação seja fácil em seu

filho, mas na maioria dos bebês não é, e isto é normal,

pois eles também estão começando a se habituar com

novos procedimentos que devem ser feitos, tais como

trocar fraldas ou limpar o bumbum, cortar as unhas, o

cabelo, etc, hábitos que não são naturais como dormir

ou comer.

Dê um bom exemplo pois um importante hábito está

sendo criado. Bebês e crianças usam o choro como

forma de se comunicar e mostrar o que querem ou

não querem e nunca se ouviu falar que uma criança

ficou traumatizada porque, por amor, os responsáveis

trocaram suas fraldas ou escovaram seus dentes

mesmo com eles chorando.

Prefiram seus filhos chorando com vocês em casa escovando

os dentes, do que no consultório odontológico

quando precisarem de tratamento.

90

23.









Aleitamento materno:

importante e essencial

Pediatria

O

sonho da mamãe e papai de toda família é

o aleitamento materno, mas você sabia que

também é o sonho do seu bebê? A Organização

Mundial da Saúde, a Sociedade Brasileira de Pediatria

e o Ministério da Saúde recomendam que, até os 6

meses de vida, o único alimento a ser ofertado ao bebê

seja o leite materno. Mas por quê?

Sabemos hoje que o leite materno é o mais adequado

para o bebê por inúmeros fatores, entre eles, e o mais

importante, é que o leite da mamãe foi feito especialmente

para o seu bebê, possui substâncias que

fortalecem o sistema imune, ajuda prevenir doenças,

reduz os riscos de alergias, promove adequado ganho

de peso e bom desenvolvimento neurológico.

Para isso, é preciso um ambiente calmo, tranquilo, com

a mãe sentada confortavelmente. Segue aqui algumas

dicas básicas e práticas:

• A posição do bebê deve ser: barriga com barriga na

mamãe, coladinhos;

• O bebê abocanha toda a aréola inferior (parte escura

da mama), e metade da aréola superior;

• Os lábios do bebê ficam totalmente evertidos, ou

seja, boca de peixinho;

Para a mamãe, o ato de amamentar auxilia na recuperação

de seu peso pré-gravídico, diminuição da incidência de

hemorragia no pós-parto, reduz níveis de câncer de

mama e ovário, fraturas ósseas e problemas articulares.

Como todo exercício, aprender a mamar o seio

materno também é um, e deve ser praticado pelo

recém-nascido e orientado da maneira correta pela

mamãe. A pega adequada é aquela em que o bebê

suga adequadamente e a mãe não sente dor.

• Quanto mais o bebê mamar, mais leite a mãe produzirá;

• Não precisa pinçar o seio para ajudar o bebê, isso

pode atrapalhar a descida do leite.

Portanto, amamentar nossos bebês é a melhor forma

de começar uma grande história de vínculo, saúde

e amor. Essa prática representa grande relevância

para a saúde geral de ambos, tanto no aspecto

físico, quanto emocional, cognitivo e psicológico. É

um momento intenso e único na vida de todos da

família e deve ser aproveitado e vivido plenamente

e com orientações adequadas e acompanhamento

do seu pediatra de confiança.

98

23.



Sífilis congênita

Pediatria

Essa é uma doença de grande impacto na

saúde da população em geral, todo ano

surgem novos casos. As gestantes também

podem se infectar, e isso resulta em risco para

saúde do feto e possibilidade de sífilis congênita.

A sífilis congênita é uma infecção causada pela

bactéria treponema pallidum da mãe para o feto

através da placenta ou na hora do parto, isso no

caso de mãe não tratada ou inadequadamente

tratada. O tratamento materno é considerado

adequado quando realizado com penicilina benzatina.

Em casos de alergia a esse antibiótico, outras

opções podem ser administradas, entretanto,

não com a mesma eficácia. A sífilis materna pode se

apresentar nas fases: primária, secundária, terciária

e latente. A maior probabilidade de transmissão

ocorre nas fases iniciais da doença, primária e

secundária, porém pode ocorrer em qualquer fase

quando a mãe não recebe tratamento adequado.

Através dos exames seriados do pré-natal é possível

detectar rapidamente se a mãe está infectada e

se teve contato com a bactéria treponema, e então

iniciar as medidas de tratamento materno e

prevenção da infecção para o feto. A sífilis congênita é

rara após tratamento materno adequado. A maioria

dos casos resulta de falhas em detectar e tratar

gestantes adequadamente.

As manifestações clínicas são muito variadas, a

grande maioria pode se apresentar assintomática

ao nascimento. Os sintomas podem surgir nas

primeiras 5 semanas, porém em alguns casos os

sintomas podem aparecer após anos. A doença na

criança se subdivide nas formas precoce (sintomas

antes de 2 anos) e tardia (sintomas após 2 anos).

A Sífilis congênita precoce pode se manifestar com

acometimento de vários órgãos, aumento de fígado e

baço (hepatoesplenomegalia), acometimento renal,

anemia, hepatite, icterícia, lesões de pele (erupções

bolhosas), acometimento de ossos e também de sistema

nervoso central (meningite).

A Sífilis congênita tardia pode se apresentar com

manifestações clínicas decorrentes da persistência

da infecção não tratada. Como alterações ósseas

e articulares, alterações na face e dentes. Acometimento

ocular (ceratite) e auditivo (surdez).

O tratamento dessas crianças, quando devidamente

indicado pelo pediatra ou infectopediatra, deve

ser realizado em regime de internação com penicilina

cristalina por 10 dias. O acompanhamento ambulatorial

com infectopediatra de toda criança com história

de exposição vertical é de extrema importância,

mesmo que a mãe tenha recebido tratamento. A

criança será acompanhada com exames clínicos,

laboratoriais e de imagem geralmente até 18 meses

de vida. Em alguns casos em que a doença é afastada,

a criança poderá ter alta ambulatorial antes de 2

anos com muito critério.

Durante o acompanhamento ambulatorial a criança

também será encaminhada para avaliações com

outras especialidades como fonoaudiologia,

oftalmologia e em algumas situações também com

neuropediatra. Uma doença como a sífilis, de grande

incidência na população e que tem tratamento e

cura, não pode ser esquecida ou negligenciada.

O acompanhamento seriado com infectopediatra

é um direito imprescindível para esses pequenos

pacientes.

100

23.



Entenda a importância do

Pediatra Neonatologista

para um parto seguro

Pediatria

Omédico está sempre presente em nossas

médico está sempre presente em nossas

vidas, inclusive na hora do nosso planejamento

familiar. Inicialmente pensamos no

ginecologista e/ou especialista em fertilidade (quando

ocorre alguma dificuldade para concepção), o obstetra

que vai acompanhar a gravidez, o pediatra neonatologista,

cuja responsabilidade é o atendimento do

bebê assim que acontece o parto e por fim o pediatra,

que atenderá nosso filho por muitos anos.

A NEONATOLOGIA é uma especialização da pediatria,

que se ocupa dos cuidados das crianças desde

o nascimento até 28 dias de vida. Fase quando as

crianças deixam de ser nomeadas recém-nascidos e

passam a ser lactentes, os quais necessitam de acompanhamento

mensal até o 6º mês de vida, e após,

acompanhamento a cada 2 meses até o primeiro ano

de vida com o pediatra.

Quando um bebê nasce antes de 37 semanas, é considerado

prematuro e pode ter maior atraso no desenvolvimento.

Se for necessário internamento na

UTI, o responsável por ele será o neonatologista.

A preocupação na escolha do obstetra, também é

imprescindível e criteriosa, visto que é o pediatra

neonatologista que prestará o atendimento na sala

de parto.

Além da qualidade técnica desse profissional, deve

haver o vínculo família/médico, respeitando-se escolhas

pessoais e questões específicas que só poderão ser

consideradas se o médico conhecer a família antes

do momento do parto.

A primeira consulta da gestante com o pediatra

neonatal pode ser no penúltimo mês de gestação. É

nela que o profissional conversará sobre as dúvidas

que toda mãe tem: expectativa de ganho de peso do

recém-nascido, como e quando amamentar, os exames

necessários, enfim, tirar todas as dúvidas além de

receber orientações para diminuir o estresse e a

ansiedade, comuns nessa reta final.

O acompanhamento do pediatra neonatologista se

faz necessário quando os recém-nascidos apresentam

baixo peso ao nascer, são prematuros, têm atraso de

crescimento intrauterino, malformações congênitas,

sepse e asfixia ao nascimento.

Os recém-nascidos exigem atenção especial com um

atendimento específico e de qualidade, visto que há

a chance de alguma intercorrência com lesão cerebral,

risco que é maior nos primeiros minutos de vida do

que em todo o restante da vida, pois o bebê pode

ter sequelas se não receber os cuidados necessários.

Entre o 1º e o 5º minuto de vida o bebê recebe uma

nota que vai de 0 a 10 com relação a parâmetros

como a intensidade dos batimentos cardíacos, o tônus

muscular e a respiração. Se essa nota for abaixo de 5,

podem surgir complicações.

102

23.



Hora Dourada:

o que é?

Pediatria

Um tema que talvez seja ainda pouco conhecido

e falado atualmente é a Golden Hour,

Hora Dourada ou Hora Mágica dentre

outros nomes. Mas o que realmente significa essa

expressão?

Hora dourada é a primeira hora de vida do bebê fora

do útero materno, quando tudo é novidade para ele.

Logo que o bebê nasce, seja de cesárea ou parto

normal, ele já é colocado em contato com a mãe. É o

momento em que pode sentir o vento, respirar pela

primeira vez, mamar e ver sua mamãe pela primeira

vez e também ser visto e tocado por ela, sentir seu

cheiro...

Todo esse processo faz com que os bebês sejam mais

saudáveis, tenham menos risco de infecção e maior

chance de serem amamentados exclusivamente

durante os seis primeiros meses de vida. Para a mamãe,

diminui o risco de depressão pós-parto e de abandono

materno.

Nesse momento, o bebê está alerta e com os estímulos

de sucção aguçados, criando o momento perfeito

para que ele conheça a mãe e crie o primeiro vínculo

com ela, isso acalma, aquece e controla sua frequência

cardíaca e respiratória. Para as mamães, esse momento

aumenta a liberação da ocitocina, ou hormônio do

amor, o qual ajuda na contração uterina pós-parto e

na “descida” do leite. Tal hormônio também está ligado

à redução do estresse.

A hora dourada só não poderá ocorrer se o bebê

nascer com alguma alteração (dificuldade respiratória,

malformações que necessitem cuidados imediatos,

hipotonia – quando o corpo fica mais molinho) com a

necessidade de intervenção rápida para não colocar

em risco a nova vida que chegou.

Para assegurar que isso aconteça é importante um

planejamento, com o plano de parto o qual guiará

a pediatria sobre as escolhas e desejos da família.

O plano de parto pode ser discutido na consulta

pré-natal com o pediatra.

104

23.



Parto humanizado:

mitos e verdades

Nos últimos anos, cresceu o debate sobre o parto

humanizado, que prega o nascimento da maneira

mais natural possível e dá à mulher uma boa

dose de autonomia no processo. Durante esse momento

tão importante, a mãe pode escolher se quer receber

anestesia, em que posição o parto ocorrerá, quem deseja

ter ao lado durante todo o processo, o que comer e beber…

Ela inclusive tem o direito de tomar banho e se

movimentar. Que fique claro, o parto humanizado não é

o oposto de uma cesariana. Aliás, o nascimento por métodos

naturais também pode ser extremamente desumano

em algumas situações. Vamos abordar 8 mitos e verdades

sobre o parto humanizado.

1 Todo parto normal é humanizado

Mito. Para ser humanizado, ele precisa ocorrer com total

respeito à mulher e ao bebê, sem nenhum tipo de violência

obstétrica. A realização desnecessária da episiotomia

durante um parto normal — um corte na vagina para facilitar

a passagem do bebê — ou a manobra de Heimlich,

quando o profissional de saúde sobe em cima da mulher

para empurrar a barriga, são dois exemplos de atitudes

inadequadas. Às vezes o parto ocorre sem intervenções,

mas também sem nenhum tipo de assistência para a mulher.

Nesse caso, ele não seria humanizado.

2 Para ser humanizado, o parto deve ser normal

Mito. O parto humanizado preconiza a segurança. Quando

ela está ameaçada, devemos fazer a cesárea. A questão é

fazer uma boa indicação desse procedimento. Sua realização

indiscriminada — especialmente quando agendada

sem uma razão clara e justificável — traz mais riscos do que

benefícios.

3 A cesárea não pode ser humanizada

Mito. O conceito de parto humanizado está muito ligado

ao método normal. Mas, se isso realmente não for possível

— o que é uma exceção, e não regra — algumas medidas

humanizam a cirurgia.

4 A mulher não tem direito à anestesia no parto

humanizado

Mito. Ela pode receber remédios específicos para amenizar

a dor sempre que desejar. A diferença é que uma equipe

com foco no parto humanizado investe em técnicas não-

-farmacológicas antes de partir para a analgesia tradicio-

Pediatria

nal. Entre elas, destacamos massagens, banhos quentes,

movimentos relaxantes… Até acalmar o ambiente, ouvir

música, ganhar carinho e fazer caminhadas ajudam. Se

nada disso funcionar e a dor for intensa, tudo bem optar

pela anestesia.

5 A recuperação do parto humanizado é melhor

Verdade. Como não poderia deixar de ser, uma cirurgia

— como a cesariana — exige um tempo de reabilitação

maior. Contudo, o parto humanizado também traz mais

vantagens do que um natural sem esses cuidados. Outro

fator que colabora para o restabelecimento das forças

da mulher é o contato pele a pele com o pequeno, que

favorece a amamentação. Quando o aleitamento ocorre

numa boa, o corpo materno libera mais ocitocina, hormônio

responsável pelas contrações uterinas que ajudam o

órgão a voltar ao tamanho normal. Evitar episiotomia é

um fator que ajuda na recuperação mais rápida.

6 A vontade da mulher é superior à vontade do

doutor

Polêmico. Se o profissional entender que a segurança do

bebê ou da mulher está sob grave ameaça, o médico está

respaldado para tomar medidas que assegurem a vida da

mãe ou do bebê. Por outro lado, ele não pode colocar sua

vontade acima da mulher em qualquer outra situação. E

precisa explicar claramente as opções disponíveis para

cada momento, de modo que a mãe faça parte da escolha.

No parto e em qualquer situação de saúde, todas

as decisões precisariam ser compartilhadas. Qualquer

intercorrência tem que ser abordada de maneira clara e

verdadeira para a mulher.

7 O parto humanizado é um direito da mulher

Teoricamente, verdade. Ele é preconizado pelo Ministério

da Saúde, que tem diretrizes sobre o tema. Além disso,

vários estados possuem legislações próprias que garantem

o acesso ao parto humanizado.

8 O parto humanizado é mais perigoso para o bebê

Mito. Esperar o trabalho de parto começar e a criança vir

ao mundo naturalmente é considerado o método de nascimento

mais seguro. O processo pode demorar muitas

horas, porém terá como limite o bem-estar e a segurança

materna e fetal.

106

23.



Consulta Pediátrica na

Gestação

Pediatria

P

ara um pré-natal bem sucedido, também é

fundamental as consultas a um pediatra. A

inserção do pediatra no terceiro trimestre do

pré-natal representa uma oportunidade de antecipação

de riscos e um dos pilares da tríade para redução da

morbimortalidade neonatal, juntamente com a assistência

ao recém-nascido em sala de parto e a consulta

pós-natal dentro da primeira semana de vida.

Inúmeros são os objetivos que devem ser atingidos

com essa consulta ainda na gestação, isso porque

possibilita a formação de um vínculo de confiança

entre o pediatra e a família, contribuindo para as futuras

visitas de supervisão à saúde. Também prepara os

pais para o cuidado futuro do desenvolvimento físico e

psicológico da criança.

É um momento oportuno para discutir os anseios,

preocupações e necessidades em relação à criança,

como consanguinidade entre o casal, história médica

dos pais, relacionamento do casal, problemas com

gestações anteriores, medo de doenças genéticas,

experiências prévias, preparação para a amamentação,

expectativa em relação ao estilo de vida futuro, idade

dos pais, suporte familiar e a estrutura que utilizarão

nesse momento para o cuidado do filho.

Essas consultas ajudam a diminuir o estresse e a

ansiedade que esse período pode causar. Além de

receber orientações sobre o tipo de parto, segurança

em casa e no transporte do bebê, cuidados nos

primeiros dias de vida do recém-nascido podem ser

esclarecidos. E após o nascimento do bebê, o ideal

é que seja feita a 1ª consulta ao pediatra entre o 5º

e 10º dia de vida para que se verifique o aspecto

nutricional, a amamentação, o sono, as funções

fisiológicas (diurese e evacuações), o cuidado com

o coto umbilical, a carteira de vacina, o banho de

sol, o suplemento vitamínico, etc. São avaliados ainda

o desenvolvimento emocional, comportamental e

motor.

O período dos primeiros mil dias de vida (desde a

concepção até os dois anos de idade) é decisivo

para a definição da saúde da criança e do futuro

adulto. É crucial levar o seu filho em todas as

consultas, visto que essa é a fase em que a criança

mais se desenvolve na vida, ou seja, ganha peso,

cresce em comprimento, cria conexões cerebrais,

aprende diversas coisas novas e começa a explorar

o mundo. Comparecendo às consultas, você garante

que o pediatra faça uma revisão detalhada de todos

os aspectos da saúde do seu filho.

No plano de parto a gestante também lista quais

procedimentos deseja ou não que sejam feitos com

o recém-nascido. Os mais comuns são o contato

pele a pele imediato (Hora Dourada), clampeamento

tardio do cordão umbilical, amamentação materna

exclusiva e alojamento conjunto.

Se você é gestante e ainda não tem pediatra, procure

por um antes do nascimento do seu bebê. Uma

boa relação com o seu pediatra é fundamental para

a saúde e bem-estar do seu filho.

108

23.



Sistema endócrino

hormonal

Endocrinologia

Todas as funções e atividades do nosso corpo

odas as funções e atividades do nosso corpo

são coordenadas e integradas pelo sistema nervoso

e pelo sistema endócrino. Esse por sua vez

é composto de várias glândulas (produzem substâncias

de função específica) que se situam em diferentes

pontos do nosso corpo. Os hormônios podem estimular

ou inibir as funções metabólicas. O estímulo hormonal

só acontece quando ocorre a combinação correta

entre um hormônio e seu receptor na célula-alvo, e

cada hormônio possui funções específicas nas atividades

celulares, órgãos ou sistemas orgânicos, como

crescimento, metabolismo, reprodução.

Os problemas relacionados aos hormônios são, em

geral, genéticos ou ocasionados por doenças autoimunes.

O acompanhamento com um médico especializado

para a observação é fundamental para iniciar corretamente

e o mais breve possível o tratamento que

pode durar pouco tempo ou se estender por toda a

vida. As principais glândulas do sistema endócrino são:

H i p ó fi s e : “glândula mãe” do nosso organismo, fundamental

no funcionamento de várias outras glândulas.

Ela se divide em: Neurohipófise, responsável pela

liberação da oxitocina e do hormônio antidiurético e

Adenohipófise que produz os hormônios folículoestimulante,

luteinizante, tireoestimulante, adrenocorticotrófico,

prolactina e hormônio do crescimento.

Hipotálamo: responsável pelos hormônios que controlam

a hipófise. Juntas, essas duas estruturas “dizem”

às outras glândulas quando é o momento certo de

produzir hormônios que regulam a temperatura

corporal, o apetite, o humor, o desejo sexual, a sede,

entre outros.

Glândula tireoide: funciona de acordo com os estímulos

do hormônio tireoestimulante (TSH) secretado

pela hipófise. Os principais hormônios produzidos por

ela são a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), responsáveis

pela hipo e hipertireoidismo.

Glândulas paratireoides: são 4 glândulas que secretam

o hormônio PTH, responsável pelo equilíbrio das

concentrações de cálcio e fósforo na corrente sanguínea.

Glândulas suprarrenais: produzem e secretam

gliocorticoides e mineralocorticoides, além dos esteroides

sexuais. São os hormônios produzidos nessas

glândulas que modulam nossas reações ao estresse.

Pâncreas: produz o suco pancreático que participa da

digestão dos alimentos e pela produção de glucagon e

insulina. Estes, por sua vez, ajudam a manter equilibrado

o nível de açúcar no sangue. Quando esse sistema falha,

temos a diabetes ou a hipoglicemia.

Gônadas (ovários e testículos): produzem e

secretam os hormônios sexuais, controlando o ciclo

reprodutivo e determinando o aspecto físico típico

das mulheres e dos homens, além do comportamento

sexual.

Timo: sua função é maturar os linfócitos T, garantindo

o correto funcionamento do sistema imunológico. O

timo só libera os linfócitos T após reconhecer que

estes não irão reagir contra proteínas ou antígenos

naturais do organismo. Quando existem poucos

linfócitos T no organismo aumentam as chances de

se adquirir doenças.

Glândula pineal: produz melatonina, substância

responsável pela regulação do ritmo circadiano, que

controla os ciclos vitais do corpo humano, como os

padrões de sono e o relógio biológico. Para as mulheres,

a disfunção desse hormônio pode afetar a fertilidade

e o ciclo menstrual.

Vale lembrar a importância de que a criança seja

acompanhada por um endocrinologista infantil desde

o nascimento para verificar se o crescimento e desenvolvimento

estão seguindo dentro dos padrões

normais.

110

23.



Pandemia e saúde

mental:

mental: qual a relação?

Psiquiatria

Neste momento de tantas adversidades, prin-

este momento de tantas adversidades, principalmente

a respeito das implicações para

a saúde que o Coronavírus pode causar, é

preciso cuidar também da saúde mental. O distanciamento

social, mudanças na dinâmica pessoal e familiar,

questões financeiras, insegurança sobre o futuro e o

bombardeamento através notícias (muitas delas falsas)

desencadeiam reações emocionais e comportamentais

que geram grande sofrimento. Ter conhecimento é

fundamental para melhor entender e manejar essas

emoções. Nesta matéria, vamos abordar essas reações

e maneiras de prevenir o agravamento ou até mesmo

o adoecimento psíquico.

Medo e estresse são mecanismos de defesa naturais,

que todos temos, e que nos preparam biologicamente

e psicologicamente para enfrentar, da melhor maneira possível,

alguma situação considerada ameaçadora. Sentir

medo ou ter estresse não é ruim e, na verdade, é até

esperado. No entanto, muitas pessoas acabam desenvolvendo

isso de modo disfuncional, principalmente em

situações mais duradouras, como a que estamos passando.

Sintomas como medo irracional (aquele que é sem lógica

ou desproporcional), irritabilidade, ansiedade, sensação

de angústia, desesperança e insônia podem surgir. Isso

favorece o aparecimento de condições psiquiátricas,

principalmente os transtornos de humor (Depressão ou

Transtorno Afetivo Bipolar) e os transtornos de ansiedade

(Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno de

Pânico, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno

do Estresse Pós-Traumático, entre outros).

Outra emoção que pode surgir é o tédio, grande

parte devido ao distanciamento e ao isolamento social.

Pode levar a um sentimento de vazio, e aqui precisamos

ter muito cuidado! Comportamentos impulsivos

ou compulsivos surgem ou se agravam em situações

assim. É comum que, até inconscientemente, a pessoa

tente “preencher o vazio” com hábitos potencialmente

danosos como, por exemplo, comer compulsivamente,

descontrole do uso de bebida alcoólica, uso excessivo

de produtos fumígenos (cigarro, narguilé...), consumo

de drogas, compras desnecessárias/desmedidas ou dependência

de jogos (eletrônicos, de cartas ou de azar).

Mas, quais os cuidados que podemos ter para

preservar a saúde física e mental?

• Aquelas pessoas que já fazem algum tratamento de

saúde, seja de qual especialidade for, devem manter

os cuidados. Se necessário, converse com o profissional

que está acompanhando o caso para saber como serão

feitos esses cuidados. Preocupar-se somente com o

Coronavírus e esquecer-se da saúde como um todo é

um grande erro.

• Bons hábitos de vida: boa alimentação, exercícios

físicos dentro das possibilidades do cenário atual, boa

rotina de sono, não fazer uso exagerado de bebida

alcoólica, cuidar de seu animal de estimação, exercer a

espiritualidade e a fé (caso seja adepto), meditação, etc.

• Mantenha seus cuidados pessoais: a forma como nos

vemos reflete diretamente em nosso humor.

• Boas fontes de informação: acompanhe as notícias

através de meios sérios e responsáveis. Tenha cautela

com informações transmitidas por mídias sociais ou

WhatsApp. Não se alimente de informações o dia

inteiro, ou seja, tenha momentos específicos para saber

sobre os novos acontecimentos.

• Não pratique o ócio: mantenha-se ocupado.

• Busque coisas novas: aprenda novas atividades,

explore diferentes leituras, filmes, músicas...

• O distanciamento ou isolamento é social, e não

emocional! Mantenha o contato com seus familiares e

amigos. Se não puder visitá-los, mande uma mensagem,

ligue ou faça vídeochamadas.

Essa situação vai passar! E se achar difícil enfrentar,

tudo bem. Não tenha vergonha de procurar ajuda especializada.

Você não está sozinho!

112

27.







4 Passos da

Abdominoplastia

Cirurgia Plastica ''

Quando se trata de uma abdominoplastia, eu

frequentemente explico aos pacientes que

o procedimento não é um único passo cirúrgico,

mas uma série de elementos que podem ser

combinados para melhorar o contorno corporal.

Embora a lipoaspiração se concentre apenas na

remoção da gordura localizada do corpo - como

aquelas que criam um volume ao redor do umbigo,

uma abdominoplastia permite a correção também da

flacidez da pele e reforço na musculatura. Essas abordagens,

quando bem indicadas, podem promover um

aspecto mais tonificado do abdome.

1. Excesso de gordura: A lipoaspiração é frequentemente

realizada como um procedimento autônomo,

mas ela também pode ser usada como parte de uma

abdominoplastia para promover um aspeto mais refinado

dessa técnica. Para este elemento, quase tudo é tratado

como seria para um procedimento de lipo solo: a

gordura é solta e aspirada através de uma cânula. A

diferença é que, enquanto a lipoaspiração requer pequenas

incisões que são posteriormente suturadas, a

incisão feita para uma abdominoplastia é maior a fim

de permitir a retirada do excesso de pele e promover

o reforço da musculatura.

2. Excesso de pele: Enquanto a gordura extra provoca

protuberâncias na barriga, a pele extra cria uma bolsa

flácida – muitas vezes referidas como “pochete” ou

”avental”. O excesso de pele pode variar assim como

a extensão da cicatriz. A incisão e subsequentes suturas

para esse elemento são normalmente escondidas, de

maneira que a cicatriz possa ser encoberta por roupa

íntima ou roupa de banho.

3. Flacidez muscular: Com o tempo, e principalmente

após a gestação, os músculos da barriga podem

ficar flácidos, pois, a cobertura fibrosa que ajuda a

manter o abdome firme, acaba se esgarçando.

Geralmente as pessoas entendem esse fenômeno

como uma separação dos músculos e a correção para

tal situação ocorre somente por meio de cirurgia.

Durante a abdominoplastia, na maioria das vezes, o

musculo é costurado para tornar tudo mais firme e

melhorar o acinturamento do tronco.

4. Reposicionamento do umbigo: Dependendo

dos detalhes da abdominoplastia, o cirurgião pode

precisar reposicionar o umbigo, o que envolve a criação

de um orifício na pele abdominal recém-esticada.

Isso é chamado de "translocação umbilical".

Além desses fatores, considerados de procedimento

padrão em uma abdominoplastia, eu também incorporo

outros elementos para criar resultados personalizados.

Um componente principal disso é o uso de suturas

de tensão progressiva para proteger o músculo

subjacente da parede abdominal. Isso basicamente

compartimenta a área da operação para que não haja

um espaço onde possa haver acúmulo exagerado de

fluidos. Ao empregar essa técnica, a maioria dos

pacientes não necessitam que drenos sejam instalados

após a cirurgia.

Quando todas as etapas são concluídas, a incisão é

fechada de maneira especial, de modo que o paciente

possa tomar um banho já no dia seguinte. Além disso,

existe um acompanhamento frequente no pós-operatório

para zelar pelo bem-estar físico desses pacientes e aprimorar

os resultados.

Uma vez que cada paciente tem forma e estrutura

corporal distintas, os objetivos pessoais para cada

abdominoplastia também mudam. Por isso, embora

existam muitas semelhanças, não haverá duas exatamente

iguais. Antes de agendar sua abdominoplastia,

esclareça todas a suas dúvidas na consulta pois isso

é fundamental na construção de um resultado que

lhe traga satisfação.

118

27.



COVID-19

Laboratorio

C

oronavírus é um grupo ou família de vírus que

pode causar infecções respiratórias em animais

e em humanos. O novo coronavírus (Sars-CoV-2)

causa a doença denominada COVID-19 em humanos.

Segundo informações da OMS o primeiro caso registrado

foi em dezembro de 2019, e logo a doença se

disseminou para diferentes localidades do mundo.

Transmissão

A transmissão acontece através da exposição de uma

pessoa doente para outra, ou por contato próximo por

meio de:

• Contato pessoal próximo;

• Gotículas de saliva;

• Espirro;

• Tosse;

• Catarro;

• Objetos ou superfícies contaminadas.

Prevenção

As recomendações de prevenção à COVID-19 são as

seguintes:

• Lavar bem as mãos com água e sabão;

• Manter ambientes ventilados;

• Cobrir nariz e boca ao espirrar e tossir;

• Não compartilhar objetos pessoais;

• Usar máscaras.

Sintomas

Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples

resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os

sintomas mais comuns:

• Tosse;

• Febre;

• Coriza;

• Dificuldade para respirar;

• Cansaço.

E se eu ficar doente?

Caso você sinta alguns dos sintomas mencionados,

evite o contato físico com outras pessoas e fique em

casa por 14 dias, além disso, é importante procurar

assistência médica e realizar os exames para confirmação

dos sintomas.

Exames para o diagnóstico da COVID-19

Até o presente momento foram registrados na Agência

Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) testes

baseados nos seguintes métodos:

• RT-PCR;

• Testes sorológicos para pesquisa de anticorpos

IgA, IgM e IgG;

• Teste Rápido (imunocromatográfico) para pesquisa

dos anticorpos IgG e IgM.

A indicação do melhor método utilizado vai depender

do tempo de exposição ao vírus, ou seja, o período do

contato e ou sintomas apresentados.

Você pode agendar a realização dos exames para Covid-19

diretamente pelo site: exames.labreunidos.com.br. O

Laboratório Reunidos coloca-se a disposição para

mais esclarecimentos na Central de Atendimento.

120

27.





O que é a Avaliação

Neuropsicológica?

Psicologia

Esse é um método diagnóstico criado especificamente

para explorar o funcionamento

cognitivo das pessoas, trazendo informações

muito valiosas que não são detectadas por outros

exames ou métodos. É uma avaliação usada como

forma complementar a técnicas de neuroimagem ou

exames radiológicos.

Um neuropsicólogo utiliza testes específicos e padronizados,

que permitem analisar e avaliar o funcionamento

e atividade dos sistemas cognitivos cerebrais.

Tais como:

Além de também analisar questões de:

• Linguagem;

• Comportamento;

• Aprendizagem;

• Habilidade psicopedagógica;

• Funções executivas;

• Entre outras.

• Capacidade de raciocínio;

• Planejamento;

• Cálculo;

• Abstração;

• Alterações de memória;

• Sensopercepção;

• Atenção.

Essa avaliação pode ser realizada tanto em pacientes

com danos ou lesões cerebrais, ou para conhecer o

grau de alteração intelectual, ou ainda para pessoas

que querem verificar seu funcionamento mental durante

diferentes etapas da vida. Também pode ser realizada

em crianças, adolescentes, adultos e idosos.

124

27.





Você tem desenvolvido

a autoestima do seu

filho?

Coach

Aautoestima é definida pelas nossas crenças

de identidade. Quem eu sou? Ela se forma

pela qualidade de amor comunicado pelos

pais ou pais substitutos! Sua base é o amor!

Toda criança, embora sendo diferente umas das

outras, tem necessidades psicológicas de se sentir

amada e digna. Essa necessidade não desaparece

após a infância. Todos nós temos, e ela nos acompanha

toda nossa história de vida até a morte. Portanto a

satisfação dessa necessidade é importante para o

nosso bem-estar emocional, tanto quanto o oxigênio

é para a nossa sobrevivência física, afinal temos que

conviver conosco durante toda a nossa vida, e a única

pessoa que não podemos evitar por mais que nos

esforcemos, somos nós mesmos, o mesmo acontece

com os filhos.

O autorrespeito é importante para o seu crescimento,

bem como para uma vida significativa e compensadora.

Portanto o impacto dos padrões recebidos na

infância molda a nossa autoimagem e a nossa visão

sobre os outros e sobre o mundo. Diante disso o

autoconhecimento e a autoconsciência são fundamentais

nesse processo, quando a criança identifica

suas crenças sobre ela mesma, construindo sua

autoimagem.

10 maneiras de aumentar a autoestima do seu

filho

1 Demonstre respeito pelo esforço da criança, valorize-a;

2 Crie situações em que a criança possa fazer escolhas;

3 Ouça o que seu filho tem a dizer;

4 Não desestimule quando a criança tentar fazer novas

atividades;

5 Faça elogios que reconheçam o empenho;

6 Evite comparações;

7 Incentive seus novos projetos e ideias;

8 Promova a autonomia;

9 Não rotule;

10 Mostre o que realmente importa.

128

27.









Mais que uma simples

palmilha!

Podoposturologia

Se o seu filho apresenta uma postura anormal

e o seu instinto de mãe ou pai diz que algo

está errado, ou se nem mesmo você percebeu,

mas recebeu um alerta dos professores, esteja atento!

Pode ser sinal do início de uma doença postural!

Mas não há motivo para desespero, dá tempo de corrigir.

Cada vez mais o sedentarismo e a superproteção dos

pais, vêm causando distúrbios musculares em crianças

e adolescentes. Um vício errado de postura, que

parece inofensivo à primeira vista, pode ser o pesadelo

eterno na adolescência e vida adulta.

Vícios como o uso indiscriminado dos aparelhos

eletrônicos são um excelente incentivo para o mau

desenvolvimento dos pulmões, coração e sistema

muscular, uma vez que a criança não tende a estimular

e desenvolver os ossos através das brincadeiras,

muitas vezes porque os pais têm medo de expor as

crianças a possíveis acidentes.

Por consequência, a criança é exposta a uma maturação

óssea não saudável com a diferença de velocidade

do desenvolvimento dos ossos e músculos.

Essa diferença leva a deformidades ósseas que

conhecemos como más-posturas. Além do aspecto

que pode se apresentar como: pés desalinhados,

ombros retraídos ou um mais alto que o outro, pés

chatos (sem curvatura), joelhos valgos (um tocando

o outro), torções no tórax ou coluna, corcundas e etc.

É bom lembrar que as más-posturas podem causar

dores, artroses, tendinites e outras doenças musculoesqueléticas.

Durante muito tempo as doenças posturais foram negligenciadas

e somente tratadas quando eram casos

cirúrgicos, mas com a mudança na rotina das crianças

cada vez mais sedentárias, esse problema cresceu

e ganhou a atenção da comunidade médica sendo,

portanto, um dos principais temas na atualidade.

Hoje, problemas posturais não são tratados com

descaso ou somente em casos extremos quando há

necessidade de cirurgia. Muito ao contrário do que

a maioria das pessoas pensa a função das palmilhas

não é mecânica e seu objetivo não é forçar os ossos

da criança como os ultrapassados tratamentos com

botas ortopédicas e órteses metálicas para coluna,

coletes, hastes e outros dispositivos.

As palmilhas funcionam através de um estímulo

neurológico aos sensores nas plantas dos pés. Um

estímulo capaz de emitir comandos ao cérebro para

mudar a configuração dos músculos responsáveis

pela postura. Dessa forma não gera um conflito entre

o cérebro, músculos e ossos como aconteciam com

os antigos métodos (botas, órteses e hastes). O tratamento

é progressivo e seguro sem oferecer riscos à

saúde dos nossos pequenos, e possui começo, meio

e fim sendo suspenso o uso da palmilha após a alta.

Acompanhe seu filho, mas não permaneça nas dúvidas,

quando suspeitar que algo foge do desenvolvimento

ósseo normal, vale a pena uma avaliação de um

especialista!

136

27.



Carboxiterapia:

sinônimo de satisfação e

bem-estar

Carboxiterapia

Ao fluxo sanguíneo e a microcirculação, aumentando a

carboxiterapia é um tratamento estético

realizado através da infusão de gás carbônico

em diferentes camadas da pele que estimula

o fluxo sanguíneo e a microcirculação, aumentando a

oxigenação local, o que promove a renovação celular e

o aumento das fibras de colágeno que tornam a pele

mais firme combatendo a flacidez.

Gordura localizada: o gás aplicado lesiona a célula

de gordura, promovendo a sua retirada, e melhora a

circulação sanguínea no local da injeção, que pode

ser na barriga, coxas, braços, flancos (lateral do

quadril), papada, glúteos e parte lateral das costas,

contribuindo para a eliminação das toxinas e ainda

aumenta as fibras de colágeno, o que torna a pele

mais firme.

Microvarizes: o gás injetado na pele, estimula a

oxigenação tecidual imediata e tardia, com formação

de novos vasos sanguíneos e linfáticos. Isso restaura

a parede endotelial, o sangue volta a circular naquele

capilar sanguíneo e isso faz com que o microvaso

desapareça. No entanto, não funciona com vasos de

maior calibre ou mais antigos e escuros. Trata-se de

um coadjuvante no tratamento desse tipo de disfunção

circulatória.

A técnica é utilizada com diversos objetivos,

sendo principalmente realizada para:

Celulite: elimina a gordura localizada, aumenta a

firmeza da pele, circulação sanguínea e drenagem

linfática no local. A técnica pode ser aplicada na

região abdominal, coxas, braços, flancos e parte lateral

das costas.

Estrias: alonga os tecidos do local e preenche a

região com gás, estimulando a produção de colágeno,

de fibronectina e glicoproteína, moléculas do tecido

conjuntivo, facilitando a reparação da pele de forma

rápida e eficaz, deixando a pele lisa e uniforme, sejam

estrias brancas, vermelhas ou roxas.

Flacidez: favorece a produção de fibras de colágeno,

que sustentam a pele.

Olheiras: reduz o inchaço, fortalece os vasos

sanguíneos, estimulando a melhora da circulação e

formação de novos vasos sanguíneos que amenizam

a aparência escurecida. O colágeno que é estimulado

pela terapia, ajuda a reduzir inclusive marcas de

expressão e flacidez.

Perda de cabelo: o gás aplicado favorece o crescimento

de novos fios de cabelo e o aumento do fluxo

sanguíneo no couro cabeludo.

Os resultados podem permanecer por tempo

indeterminado, dependendo dos hábitos de vida do

indivíduo. Para cada um dos problemas citados, existe

uma abordagem específica da técnica que atua diretamente

no combate e prevenção dessas situações.

138

27.



Odontologia Miofuncional:

Bases da Medicina Orofacial.

A Odontologia do Século XXI

Ortodontia

Miofuncional

Quando o tema é Odontologia Miofuncional,

estamos falando de uma maneira mais

abrangente de diagnosticar e tratar nossos

pacientes. Saímos da questão pura dos dentes, com

seus problemas como cáries, doenças periodontais,

tratamentos de canal, próteses e implantes, para uma

análise das disfunções que levaram a esses problemas.

Pode parecer estranho, um cirurgião dentista

falar e tratar disfunções, e não DENTES! Mas, vamos

entender um pouco mais:

Para o funcionamento correto do nosso corpo, nossas

funções vitais precisam estar em harmonia. Por

exemplo, precisamos respirar corretamente para ter

a quantidade certa de oxigênio nas nossas células,

precisamos mastigar corretamente para nosso sistema

digestivo ter boa eficiência, precisamos ter boa

noite de sono, para ter um dia produtivo, entre diversas

outras funções.

A cárie, por exemplo, é resultado, entre outras variáveis,

de uma disfunção da boca, ou seja, de uma boca

que funciona de forma inadequada, e não simplesmente

pelo consumo de açúcar! Portanto, cárie, não

é uma doença do DENTE, mas uma doença da BOCA.

Quando se vai ao dentista, é comum dizer: “Estou

com 3 cáries!” “Estou com 5 cáries!”, o que é errado,

pois você está com Cárie! O número de lesões e dentes

comprometidos é uma variável, pois você está

com a doença da boca, que se chama cárie! Compare,

por exemplo, com a catapora, nenhum médico diz ao

paciente: “Você tem 12 cataporas!” ou “Você tem 35

cataporas!”, mas sim, “você tem catapora, e precisamos

tratar”.

Da mesma forma, uma série de doenças ocorre pela

disfunção da boca e nariz, como dentes tortos, maxilares

atrésicos, bruxismo, ronco, apneia, sonolência

diurna, dificuldade no aprendizado escolar, intestino

preso ou solto demais, sobrepeso, problemas postu-

rais e uma diversidade de outros transtornos. E é nesse

contexto, que a Odontologia Miofuncional, ou a futura

Medicina Orofacial, faz o diagnóstico das disfunções,

reequilibra o paciente, prevenindo e tratando patologias,

promove a saúde, e o mais importante, é indicado

para qualquer faixa etária. É uma área da Odontologia,

que cuida do DONO do dente, e não simplesmente do

dente.

Paciente com disfunção de boca e nariz. Apresentava ronco,

apneia do sono, sonolência diurna, sinusite crônica (azul), diminuição

das vias aéreas superiores (vermelho), dentes tortos e

desalinhados e ainda a mordida aberta (amarelo).

Mesmo Paciente, 18 meses de tratamento com Odontologia Miofuncional

e sistema Myobrace: sem sinusite (azul), aumento das

vias aéreas superiores (vermelho), diminuição do ronco e apneia

do sono, sem sonolência diurna, dentes alinhados e sem mordida

aberta (amarelo).

140

27.



Comportamentos

inadequados no

Transtorno do

Espectro Autista

P

odemos considerar como inadequados os

comportamentos que “atrapalham” a aprendizagem

de novas habilidades e as relações

sociais com adultos e com outras crianças. Como

exemplos desses comportamentos temos as birras,

choros e gritos excessivos, agressões a outros ou a si

próprio, falas inapropriadas, entre outros.

Psicologia

• Acesso a item: a criança faz birra e ganha um item

que gosta (um chocolate no mercado, um brinquedo

ou atividade favorita);

• Fuga de tarefas: a criança joga os materiais no

chão para “ganhar tempo”, adiando ou até mesmo interrompendo

a tarefa que acha “chata”;

• Auto estimulação: a criança morde as unhas ou

os dedos pela sensação que isso lhe traz.

Para identificarmos as consequências e outros fatores

que estão mantendo os comportamentos inadequados

e elaborarmos intervenções efetivas, precisamos

realizar uma avaliação comportamental.

Embora as intervenções devam ser personalizadas para

cada criança, existem algumas estratégias gerais para

redução de comportamentos inadequados. São elas:

Tanto os comportamentos apropriados quanto os

inadequados são mantidos pelas consequências que

produzem para a criança e para as pessoas a sua volta.

Imagine que seu filho esteja fazendo birra, chorando

e se jogando no chão. Vendo isso, você entrega seu

celular para que ele se acalme. A consequência produzida

pela birra, nesta situação, foi o acesso a um

item muito interessante para as crianças. Isso muito

provavelmente aumentará as chances de seu filho fazer

birra em outras situações em que quiser o celular

ou algum outro item que não tenha acesso no momento.

As consequências que comumente mantém

comportamentos inadequados são:

• Atenção: após a birra pegamos a criança no colo

ou damos algum sermão (ganha algum tipo de atenção,

mesmo que em forma de bronca);

• Ensinar novas habilidades e novas brincadeiras;

• Dar mais atenção para os comportamentos que

queremos que voltem a acontecer no futuro e menos

atenção para os comportamentos que queremos

reduzir/eliminar (inadequados);

• Ensinar e/ou aprimorar a comunicação da criança

(se necessário, inserir treino em sistemas de comunicação

alternativa). Em muitos casos os comportamentos

inadequados são consequência da ausência

ou déficit das habilidades comunicativas.

Lidar com comportamentos inadequados é, sem

dúvida, uma tarefa bastante desafiadora para a família,

no entanto, a ciência do comportamento conta

com diversos procedimentos comprovadamente eficazes

na redução de inadequados.

Para esclarecer dúvidas e ter acesso a uma intervenção

individualizada para seu filho, procure um Psicólogo

Analista do Comportamento.

142

27.





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