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Edição 371 - Jornal Cinco de Junho

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Página 4

Governo propõe criação do

Fundo Previdenciário em Goiás

Proposta dá mais segurança

ao servidor público estadual em

relação à sua aposentadoria, que

será concretizada no modelo de

poupança. Vai acabar com a discrepância

atual de quem ganha pouco

contribuir para a aposentadoria

de quem ganha muito. E ainda

permitirá ao Estado regularizar

o Certificado de Regularização

Previdenciária junto à União. O

Governo de Goiás encaminhou

noúltimo dia 16, para apreciação

da Assembleia Legislativa de Goiás

(Alego) um projeto de Lei que cria

o Fundo Previdenciário no Estado,

que dará mais solidez e garantias às

aposentadorias de servidores, ao

mesmo tempo em que representa

mais um passo da atual gestão para

garantir um sistema de previdência

sustentável em Goiás.

A ideia é fazer com que um

grupo de segurados tenha as contribuições

mensais acumuladas em

uma poupança. Tal recurso será

utilizado, futuramente, para custeio

de sua própria aposentadoria. As

novas regras, que têm aprovação

da Secretaria de Previdência do

Ministério da Economia, devem

abranger servidores que ingressaram

no Estado a partir de 7 de julho

de 2017, quando foi instituído o

Regime de Previdência Complementar

(RPC). Os funcionários

que ingressaram antes dessa data

também poderão fazer parte desse

fundo, desde que optem por aderir

ao RPC.

Se aprovado na íntegra, os

servidores saem ganhando duplamente.

Primeiro porque, junto com

o projeto de lei, a governadoria

encaminhará uma proposta de

emenda à constituição (PEC), que

dificultará a extinção do fundo,

como ocorreu em 2017. A partir do

momento em que o objeto da matéria

passa a fazer parte da Carta de

Leis Estaduais, qualquer alteração

ou exclusão passa a ser possível

apenas com a autorização dos órgãos

de fiscalização federal.

O segundo benefício vai bem

ao encontro da política de governo

da gestão Ronaldo Caiado, que

busca acabar com as desigualdades,

estejam elas instaladas em área

social, econômica, e por que não

o seria também na previdenciária?

O projeto de lei encaminhado à

Alego limita a contribuição ao

teto do Instituto Nacional do Seguro

Social (INSS). Desta forma,

aquela premissa de “quem ganha

pouco contribui para quem ganha

muito” deixa de existir e de gerar

desequilíbrio, já que o teto acaba

com a discrepância.

Mas as vantagens do projeto

não param por aí. A proposta

pretende diminuir a dívida previdenciária

do Estado, mesmo com

os custos iniciais de migração.

Atualmente há cerca de 70 mil

servidores ativos, cuja contribuição

paga a aposentadoria de 71 mil

inativos e pensionistas. A partir do

Fundo Previdenciário, o Estado e o

grupo de segurados vão contribuir

com sua própria aposentadoria, via

poupança.

Contudo, em médio e longo

prazo, a ação vai reduzir o déficit

total da previdência estadual. Isso

porque no futuro, quando estiverem

inativos, os servidores que

aderirem ao Fundo Previdenciário

já terão garantido a própria aposentadoria,

desonerando o Estado. “O

sistema hoje é insustentável. O que

estamos tentando fazer é criar uma

estrutura que vai organizá-la daqui

para frente”, explica o presidente

da Goiasprev, Gilvan Cândido.

Ele também argumenta que

desde 2019, Goiás vem implementando

um método inovador de

previdência. “Toda a agenda está

pautada na busca pela sustentabilidade

do regime previdenciário.

Primeiro, adequamos as regras

[reforma da Previdência] à situação

demográfica do País. Agora

estamos olhando para o futuro,

pensando num modelo que garanta

uma poupança para que o servidor

se sinta mais confiante.”

Certificado de Regularização

Previdenciária - Gilvan Cândido

esclarece que a criação do Fundo

Previdenciário pelo governo Caiado

corrigirá uma falha da gestão

anterior, que chegou a instituir um

modelo em 2013, mas acabou extinto

em 2017. “O governo passado

usou esse recurso [do fundo] para

pagar aposentadoria e, de forma

irresponsável, acabou com o programa.

Isso deixou Goiás em uma

situação complicada”, observa.

Com a extinção do antigo Fundo, o

Estado contraiu restrições administrativas

que ameaçam a renovação

do Certificado de Regularização

Previdenciária (CRP). A aprovação

do projeto de Lei encaminhado à

Alego nesta semana é essencial

para a manutenção do certificado,

pois garante o Equilíbrio Financeiro

e Atuarial (EFA). Caso contrário,

Goiás fica inadimplente junto à

União, impossibilitado de ações

como: contrair empréstimos e financiamentos

de instituições financeiras

federais; celebrar acordos,

contratos e convênios; e receber a

compensação previdenciária.

Fortalecimento da previdência

complementar - Outro ponto importante

do projeto de Lei é a extinção

da Fundação de Previdência

Complementar do Brasil Central

(Prevcom-BrC), cuja atuação é

comprovadamente onerosa. Pelos

cálculos da Goiasprev, para ser

sustentável a entidade precisaria

ter 4,1 mil participantes. No entanto,

só possui 177. Com isso, a

entidade arrecada R$ 13,5 mil para

sua manutenção e gasta R$ 290

mil por mês.Gilvan defende que a

previdência complementar deve ser

fortalecida a partir de três eixos: a

redução dos custos administrativos,

o maior retorno de investimento e

o aumento da credibilidade da gestão.

“O que o governador Ronaldo

Caiado está propondo é reduzir os

custos e aumentar os ganhos para

os servidores, por meio de investimentos

seguros e rentáveis. Queremos

procurar, dentro das regras

legais, uma entidade de previdência

complementar mais transparente

e eficiente na administração dos

recursos da aposentadoria complementar”,

garante.

Municípios recebem segunda parcela de

auxílio financeiro liberado pelo Governo Federal

O Governo Federal depositou,

no início destemês,

a segunda parcela do socorro

a Estados e Municípios. A

ajuda foi liberada em razão da

pandemia do novo coronavírus.

De acordo com informações

do Tesouro Nacional, o

repasse soma 15 bilhões e 38

milhões de reais.

A lei que criou o auxílio

foi aprovada pelo Congresso

Nacional e sancionado pelo

presidente Jair Bolsonaro.

Ela prevê a transferência total

de pouco mais de 60 bilhões

para estados e municípios,

divididos em 4 parcelas. A

primeira foi depositada no

dia 15 de junho. As outras

duas serão pagas, respectivamente,

em 12 de agosto

e 11 de setembro.

Em comunicado, o Tesouro

informou que os re-

cursos são depositados pelo

Banco do Brasil nas contas que

recebem as verbas referentes

aos fundos de Participação dos

Municípios e de Participação

dos Estados.

Confira abaixo o total

que cada município da Região

da Estrada de Ferro irá

receber:Bela Vista de Goiás

- 3.732.571,83; São Miguel

do Passa Quatro - 505.189,12;

Caldazinha - 473.684,84; Silvânia

- 2.576.999,96; Vianópolis

- 1.726.259,99; Leopoldo

de Bulhões - 952.226,08;

Bonfinópolis - 1.208.618,68;

Orizona - 1.944.423,99; Gameleira

de Goiás - 475.428,16;

Pires do Rio - 3.917.239,18;

Urutaí - 382.584,13; Ipameri

- 3.360.248,56 e Catalão -

13.550,947,92. (Fonte: Célio

Silva/radioriovermelo-Foto/

Reprodução)

O procurador-geral de Justiça

(PGJ) de Goiás, Aylton Flávio Vechi,

avalia que a doação de bens do Tribunal

de Justiça de Goiás (TJGO) ao Governo

do Estado para a realização de audiências

de custódia por videoconferência

proporciona economia e segurança para

instituições e membros envolvidos, respectivamente.

A solenidade de doação

de equipamentos como computadores

e webcams aconteceu na manhã do

último dia sete, no Salão Nobre da

Presidência do Tribunal de Justiça de

Goiás, e contou com as presenças do

presidente daquela instituição, desembargador

Walter Carlos Lemes; do

governador Ronaldo Caiado e do PGJ,

entre outras autoridades.

“Esse investimento resultará em

economia, segurança e serviços prestados

à sociedade goiana. Ações como

essas têm importância fundamental,

porque elas cada vez mais nos unem

em torno da busca de soluções para

os problemas da sociedade”, salientou

Vechi. De acordo com o secretário de

Estado da Segurança Pública, Rodney

Miranda, os equipamentos permitirão

aumento de 50% na capacidade de

realização de audiências de custódia

por videoconferência.São 836 itens,

entre equipamentos de informática e

mobiliário. Houve também a doação

de 48 armas da marca Glock, que foram

apreendidas pelas polícias e estavam à

Cinco de Junho

JUSTIÇA

Vechi afirma que doação de bens do TJGO

ao Estado proporciona economia e

segurança em audiências de custódia

O presidente do Tribunal Superior

Eleitoral (TSE), Luís Roberto

Barroso, decidiu excluir a necessidade

de identificação biométrica,

por meio de impressão digital,

nas eleições municipais deste ano,

tendo em vista o risco de contágio

por covid-19.A decisão foi tomada

após uma primeira reunião

de técnicos do tribunal com os

médicos David Uip, do Hospital

Sírio Libanês, Marília Santini, da

Fundação Fiocruz, e Luís Fernando

Aranha Camargo, do Hospital

Albert Einstein.As três instituições

firmaram parceria com o TSE para

a elaboração de um protocolo de

segurança que reduza o risco de

contágio durante a votação. Segundo

o tribunal, a consultoria sanitária

é prestada sem custos.

Dois fatores pesaram para excluir

a biometria. Primeiro, o leitor

de impressões digitais não pode ser

higienizado com frequência, como

a cada utilização. Também pesou o

fato de que a identificação biométrica

tende a causar filas maiores,

favorecendo aglomerações, já que

o processo é mais demorado do que

a simples coleta de assinatura.

RECESSO JUDICIÁRIO -

A exclusão da biometria será

incluída em resoluções para as

eleições deste ano que devem ser

disposição do Poder Judiciário, e agora

serão direcionadas para a Secretaria de

Estado da Segurança Pública. O comandante

da Polícia Militar do Estado

Goiás (PM-GO), coronel Renato Brum,

avaliou os armamentos em cerca de R$

500 mil. Miranda estima que o Estado

vai economizar, anualmente, R$ 5 milhões,

devido à possibilidade de realizar

mais audiências de custódia virtuais.

O titular da Diretoria-Geral de Administração

Penitenciária (Dgap), coronel

Agnaldo Augusto, elogiou a atuação

de membros do MP-GO no combate

ao crime organizado em instituições

carcerárias, em especial no Entorno do

Distrito Federal. “Junto do promotor

Adriano Firmino e os promotores que

atuam na execução penal em todo o

Estado, temos atuado de forma diligente

e profícua. Na região do Entorno do

Distrito Federal, estamos acabando com

uma quadrilha que atuava há décadas

naquela área. Através do MP, estamos

conseguindo coisas que nunca conseguimos

antes”, afirmou.

TECNOLOGIA - O presidente do

TJGO, Walter Carlos Lemes, falou do

seu entusiasmo pelo uso da tecnologia

na melhoria do trabalho das instituições,

e defendeu a doação como ato que gera

duplo ganho à sociedade. “Com esses

bens, teríamos que alugar um depósito

para não os deixar perecer”, observou.

Em vez disso, a doação permite o bom

uso e a economia de recursos em todas

as instituições envolvidas, incluindo o

MP, que potencializa a utilização de recursos

financeiros e recursos humanos,

com mais audiências de custódia, além

de dar mais segurança para os promotores

envolvidos nas audiências.

O governador Ronaldo Caiado

agradeceu e enalteceu a doação dos

bens e a parceria entre as instituições.

Ele lembrou a dificuldade financeira

que o Estado enfrenta e disse que tem

por hábito ouvir poderes e instituições

independentes para deliberar sobre assuntos

importantes para o Estado.

O procurador-geral de Justiça

definiu o ato como atuação em sinergia

para solucionar questões de Estado: “A

sinergia das instituições e dos poderes

para que as questões e os problemas

sejam vivenciados por todos, porque estamos

aqui tratando de uma questão de

Estado e de todos nós. Essa disposição

de compartilhamento é essencial para

um resultado que seja aquele que a sociedade

espera e quer de todos nós”.

Participaram da solenidade a primeira-dama

do Estado e presidente de

honra da Organização das Voluntárias

de Goiás, Gracinha Caiado; o diretorgeral

do TJGO, Rodrigo Leandro da Silva,

e a juíza da 1ª Vara de Execuções Penais do

Fórum Criminal da Comarca de Goiás, Thelma

Aparecida Alves. (Fonte:Texto,Pedro

Palazzo/Fotos,João Sérgio - Assessoria de

Comunicação do MP-GO)

TSE excluirá biometria

nas eleições municipais

apreciadas pelo plenário do TSE

a partir de agosto, após a volta

do recesso judiciário.A Justiça

Eleitoral iniciou o cadastramento

biométrico em 2008, e já colheu as

impressões digitais de 119.717.190

eleitores, que estariam aptos a votar

pelo novo sistema. O TSE planeja

cadastrar todos o eleitorado de

mais de 150,5 milhões de pessoas

até 2022.

O cadastramento biométrico

é obrigatório. O eleitor que não

comparecer ao cartório eleitoral

para a revisão cadastral pode ter

o título cancelado e ficará inapto a

votar, caso perca o prazo estipulado

pela Justiça Eleitoral para cada município.Neste

ano, porém, devido

à pandemia, o TSE suspendeu o

cancelamento de 2,5 milhões de

documentos.

Ainda em virtude da pandemia,

o Congresso Nacional promulgou

há duas semanas uma emenda à

Constituição que adiou o primeiro

turno das eleições municipais de 4

de outubro para 15 de novembro.

O segundo turno foi alterado de 25

de outubro para 29 de novembro.

(Fonte: Felipe Pontes-agenciabrasil.ebc.com.br/Foto:

Reprodução/

Nogueirense)

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