Projeto de Componente Curricular
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CURSO DE
EXTENSÃO
INTRODUÇÃO À NARRATIVA
E LINGUAGEM
CINEMATOGRÁFICA
PLANO DE COMPONENTE CURRICULAR
CURSO DE EXTENSÃO: INTRODUÇÃO À NARRATIVA E
LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
Porto Nacional - TO
2020
CURSO DE EXTENSÃO: INTRODUÇÃO À NARRATIVA E
LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
DADOS GERAIS DO CURSO
Tipo: minicurso
Modalidade: Online
Regime: EaD
Local de oferta: Plataforma Digital
Turno de funcionamento: Vespertino
Número total de vagas/ano: 40 vagas
Carga horária total: 30 horas
Diploma concedido: Via Sig-Proj
Coordenador (a) do Curso: Etiene Fabrinn
COMISSÃO ELABORADORA DO CURSO
A Comissão elaboradora do Projeto Pedagógico do Curso foi composta pelos
seguintes membros:
Etiene Fabrinn
Nathan Alves
Rafael Lisboa
Gabriela Moreira
Jardeane Reis
APRESENTAÇÃO
1. JUSTIFICATIVA PARA FORMULAÇÃO DO CURSO
Desde o seu surgimento no final do século XIX, o cinema é a arte que mais se difundiu
e se popularizou ao redor do mundo, porém apesar de seu grande alcance, tanto o
conhecimento audiovisual quanto o acesso as obras cinematográficas está longe de
ser democrático. Quando abordamos acerca da falta de acesso à cultura, mais
especificamente a arte mais popular, estamos demonstrando relações geopolíticas,
exclusão, marginalização, desigualdade social e econômica. A superação desses
fenômenos só é possível quando se cria mecanismos capazes de expandir o acesso
não apenas a filmes, como também ao saber audiovisual. É com essa finalidade que
o curso se insere, é esse o intuito e o objetivo: a democratização do acesso ao saber
cinematográfico, mais especificamente no que tange a narrativa e linguagem do
cinema.
2. PERFIL DO CURSO
O curso está estruturado a partir de elementos e níveis da linguagem cinematográfica.
Essa organização tem por objetivo dar ao discente uma visão mais ampla acerca dos
diversos recursos e usos narrativos no cinema. As aulas em formato EaD serão
realizadas semanalmente, de 25 de agosto à 24 de setembro. Os encontros são
teóricos e ao final do curso os participantes receberão certificado de 30 horas emitido
via SigProj.
3. OBJETIVOS DO CURSO
O principal objetivo do curso é o ensino da teoria cinematográfica, mais
especificamente da narrativa e linguagem audiovisual através de aulas que enfocam
diferentes aspectos da sétima arte, bem como do estudo de filmes importantes de
diversos países, continentes e cineasta, contribuindo assim, tanto para a
democratização do saber audiovisual quanto para a formação de cinefilia.
4. PERFIL DO EGRESSO
O curso é ofertado uma vez no semestre, na modalidade à distância. O egresso se dá
mediante inscrição realizada por e-mail conforme ordem de inscrição até que se
atinja o máximo de vagas disponíveis. Para se inscrever é necessário ser maior de 14
anos e possuir aparelho com acesso à internet para acompanhar os encontros. A
certificação será concedida mediante participação em 75% de todas as atividades, ou
seja, presença em ao menos 8 aulas.
5. FORMA DE ACESSO AO CURSO
O acesso ao Curso de Introdução à Narrativa e Linguagem Cinematográfica, ocorre
mediante Inscrição gratuita com ocupação de até 40 vagas conforme ordem de
inscrição. As inscrições serão realizadas através do e-mail do projeto de extensão
Dialética Audiovisual: dialeticaaudiovisual@gmail.com
6. METODOLOGIA
O ensino se dará a distância através do uso de recursos digitais, como plataforma
Microsoft Teams e os E-mails pessoais para disponibilização do acesso a sala virtual,
bem como de filmes e textos que serão abordados em cada encontro. As aulas serão
expositivas e dialógicas ao mesmo tempo, buscando romper com a lógica professoraluno
ao compreender a importância da voz de ambos os sujeitos na construção do
saber. Cada encontro durará 3 horas, dividida em duas partes, com um pequeno
intervalo entre cada. Em um primeiro momento, o foco será mais teórico e expositivo,
no qual serão abordadas as teorias que envolvem o tema especifico da aula em questão,
ao passo que a segunda metade será mais dialógica, envolvendo debate sobre um filme
que se relaciona com o conteúdo do encontro. São 10 encontros, totalizando 30 horas
de formação em diversos aspectos da linguagem cinematográfica, sendo organizados
da seguinte maneira: Aula 1: Narrativa e Linguagem Cinematográfica; Aula 2:
Gêneros Cinematográficos: Dos Clássicos aos Híbridos; Aula 3: A Câmera fala:
Enquadramentos, Direção de tela e Movimentos de Câmera; Aula 4: O personagem:
Corporeidade, Dialogo e Psicologia do Sujeito fílmico; Aula 5: Cenografia: Objetos,
Locações e espaços na construção da história; Aula 6: Roupas, acessórios e outros
elementos de figurino nas narrativas fílmicas; Aula 7: Usos narrativos da Maquiagem
no Cinema; Aula 8: Fotografia, Iluminação e Cor na construção do Discurso fílmico;
Aula 9: Diegético, Extra-diegético e Trilha Sonora; Aula 10: Da Montagem Formadora
à Montagem Produtiva;
Assim, para o alcance dos objetivos do curso, a metodologia fundamenta-se:
Na relação ensino, pesquisa e extensão que orientam os currículos das universidades
públicas brasileiras.
Na integração dos conteúdos teóricos com uma análise prática de obras
cinematográficas.
Na horizontalidade de um ensino dialógico, no qual o aluno tem voz e seu saber é
construído e compartilhado junto com o docente;
7. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O núcleo é responsável pela elaboração, implementação e consolidação do Curso de
extensão tendo como atribuições:
I. Contribuir para a consolidação do curso;
II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
III. Auxiliar o discente na construção do saber sobre o cinema, tendo um papel tutorial,
para além da relação professor e aluno.
IV. Participar de todas atividades do curso.
Assim, integrarão o Núcleo Docente: o Coordenador, Diretor (Co-Coordenador) e mais
04 (quatro) palestrantes:
8. QUADRO DOCENTE
Docente Função Formação
Etiene Fabbrin
Coordenadora
Licenciada em Ciências
Biológicas pela
Universidade Federal de
Santa Maria (2001),
Mestre (2003),
Doutorado (2008) e Pós-
Doutorado (2009) em
Geociências pela
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul;
Professora
da
Universidade Federal do
Tocantins e Diretora do
Campus de Porto
Nacional; Possui
experiência na Formação
de Professores, atuando
nos Programas PAFOR e
EAD;
Nathan Alves
Ministra aulas de: Narrativa e
Linguagem
Cinematográfica, Gêneros
Cinematográficos: dos
clássicos aos híbridos, A
câmera
fala:
Enquadramentos, Direção de
tela e Movimentos de
Câmera, Fotografia,
Iluminação e Cor na
construção do Discurso
fílmico, Diegético, Extradiegético
e Trilha Sonora e
Bacharelando em
Ciências Sociais pela
Universidade Federal do
Tocantins; Colunista de
Cinema na Revista PMW
Digital, onde mantém
uma coluna intitulada:
Viagem à Sétima Arte. Fez
Curso Curso de
Da Montagem Formadora à
Montagem Produtiva;
Rafael Lisboa
Ministra aula: O
personagem: Corporeidade,
Dialogo e Psicologia do
sujeito fílmico;
Fotografia e Roteiro no
Museu da Imagem e do
Som, História do Cinema
na Casa do Saber (PUC-
SP) e UNEB (Curso de
Extensão); Tem
experiência na direção,
roteiro e montagem no
Grupo de Estudo e
Produção Audiovisual
(Extensão Universitária
GEPA-UFT);
Graduando em Letras
Português pela
Universidade Federal do
Tocantins; Tem
experiência em operação
de câmera, fotografia e
atuação no Grupo de
Estudo e Produção
Audiovisual (Extensão
Universitária GEPA-
UFT); Atuou no grupo de
Teatro San’t Arte de 2015
a 2017;
Gabriela Moreira
Ministra aula de: Usos
narrativos da Maquiagem no
Cinema;
Graduanda em Letras
Português pela
Universidade Federal do
Tocantins; Técnica em
Informática pelo Instituto
Federal do Tocantins
(IFTO); Tem experiência
na assistência de direção
e Maquiagem no Grupo
de Estudo e Produção
Audiovisual (Extensão
Universitária GEPA-
UFT);
Jardeane Reis
Responsável por ministrar as
aulas de: Cenografia -
Objetos, Locações e espaços
na construção da história e
Roupas, acessórios e outros
elementos de figurino nas
narrativas fílmicas;
Graduanda em Letras
Português pela
Universidade Federal do
Tocantins; Formada em
Logística pelo Instituto
Federal do Tocantins;
MBA em Gestão
Empresarial pela
Universidade Federal do
Tocantins; Tem
experiência em Direção de
Arte no Grupo de Estudo e
Produção Audiovisual
(Extensão Universitária
GEPA-UFT);
9. 1 MATRIZ CURRICULAR
O curso de extensão: Introdução à Narrativa e Linguagem cinematográfica, está
estruturado conforme o quadro abaixo:
CURSO DE EXTENSÃO
Aulas C.H C.H.T C.H. P
25/08 Aula 1: Narrativa e Linguagem
Cinematográfica
26/08 Aula 2: Gêneros Cinematográficos: dos
clássicos aos híbridos
01/09 Aula 3: A câmera fala: Enquadramentos,
Direção de tela e Movimentos de Câmera
03/09 Aula 4: O personagem: Corporeidade,
Dialogo e Psicologia do sujeito fílmico
08/09 Aula 5: Cenografia: Objetos, Locações e
espaços na construção da história
10/09 Aula 6: Roupas, acessórios e outros
elementos de figurino nas narrativas
fílmicas
15/09 Aula 7: Usos narrativos da Maquiagem
no Cinema
17/09 Aula 8: Fotografia, Iluminação e Cor na
construção do Discurso fílmico
22/09 Aula 9: Diegético, Extra-diegético e
Trilha Sonora
24/09 Aula 10: Da montagem criativa à
montagem produtiva
3h 3h 0h
3h 3h 0h
3h 3h 0h
3h 3h 0h
3h 3h 0h
3h 3h 0h
3h 3h 0h
3h 3h 0h
3h 3h 0h
3h 3h 0h
9. 2 EMENTÁRIO
AULA 1: NARRATIVA E LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
Carga horária total: 3h Carga horária teórica: 3h Carga horária prática: 0h
Ementa:
O que é o Cinema. Surgimento do Cinema. Breve Panorama acerca da evolução
Tecnológica e Estética da Sétima Arte. Introdução acerca da Linguagem e Narrativa
Cinematográfica.
Objetivos:
A aula tem por objetivo abordar o que é e como se faz cinema, compreendendo a
complexidade e os diversos níveis da linguagem cinematográfica, bem como a evolução
da narrativa e das diversas linguagens ao longo da história da sétima arte. O filme o
Nascimento de uma Nação (1915) servirá de referência fílmica à aula.
Bibliografia Básica:
AUMONT, Jacques e outros. A Estética do Filme. 4ª Edição, Campinas, Papirus, 2006.
BERNADET, Jean-Claude. O que é cinema? São Paulo: Brasiliense, 1980.
GAUDREAULT, André. A Narrativa Cinematográfica. Brasília: Ed. UnB, 2009.
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2007.
Bibliografia Complementar:
MOÇO, Alice Campos Paiva. Em defesa do Americanismo: O nascimento de uma Nação
de Griffith. São Paulo. 2010. 123 f. Dissertação (Mestrado em História) - Pontifica
Universidade Católica de São Paulo, 2010.
SHOHAT, Ella e STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. Multiculturalismo
e representação. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
Referência Fílmica:
O Nascimento de uma Nação. Direção de D.W. Griffith. Estados Unidos: 1915. (150
min)
AULA 2: GÊNEROS CINEMATOGRÁFICOS: DOS CLÁSSICOS AOS HIBRIDOS
Carga horária total: 3h Carga horária teórica: 3h Carga horária prática: 0h
Ementa:
O que são gêneros cinematográficos. Cinema de Gênero e Cinema de Autor. Cânones.
Gêneros Clássicos e Subgêneros. Hibridismo e Novos Gêneros.
Objetivo:
Evidenciar o que são os gêneros cinematográficos abordando diversas teorias e
entendimentos destes, bem como suas convenções canônicas, estéticas e narrativas.
Pretende-se ainda, explorar os Gêneros Clássicos, Subgêneros, Hibridismos e
Ressignificações destes. Para fins didáticos o filme Yojimbo (1963) servirá de objeto de
estudo para enfatizar e conteúdo da aula.
Bibliografia básica:
MONTEIRO, Aldo Marcozzi Evangelista. Cinema e Misticismo Oriental: A
representação do Zen Budismo na obra de Akira Kurosawa. Fortaleza. 2010. 140 f.
Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) - Programa de Pós-Graduação em
Linguística Aplicada da Universidade Federal do Ceará, 2010.
NOGUEIRA, Luís. Manuais de Cinema II: Géneros Cinematográficos. Covilha:
LabCom, 2010.
SHOHAT, Ella e STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. Multiculturalismo
e representação. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
WEBER, Daniela de Araújo. As influências estrangeiras e a transposição cultural na obra
de Akira Kurosawa através da análise do filme Kumonosujô. Porto Alegre. 2011. 137 f.
Dissertação (Mestrado em Literatura Comparada) - Programa de Pós-Graduação em
Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011.
Bibliografia Complementar:
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000
SCANO, Nathan. Hibridismo e Multiculturalismo: A Dialética do Cinema de Akira
Kurosawa. In: Revista PMW Digital: Podem as Empresas prosseguirem sem mídias
sociais no cenário apresentado pela pandemia, 15 jul. 2020, p. 37 - 46.
Referência Fílmica:
Yojimbo – O Guarda-Costas. Direção de Akira Kurosawa. Japão: 1963. (110 min)
AULA 3: A CÂMERA FALA: ENQUADRAMENTOS, DIREÇÃO DE TELA E
MOVIMENTOS DE CÂMERA
Carga horária total: 3h Carga horária teórica: 3h Carga horária prática: 0h
Ementa:
Planos. Enquadramento. Direção de Tela. Movimentos de Câmera e Composição de
quadro.
Objetivo:
Buscar-se-á nesta aula propiciar ao aluno o entendimento de conceitos centrais da teoria
cinematográfica: Planos, Enquadramento, Movimento no quadro e movimentos de
Câmera. Serão ainda estudados tais elementos na composição da narrativa fílmica
através da análise de diversos filmes, com uma ênfase especial para a obra da australiana,
Jane Campion: O piano (1993).
Bibliografia Básica:
AUMONT, Jacques e outros. A Estética do Filme. 4ª Edição, Campinas, Papirus, 2006.
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2007.
VAN SIJLL, Jeniffer. Narrativa Cinematográfica. Contando Histórias com Imagens
em Movimento. São Paulo: Martins Fontes, 2019.
Bibliografia Complementar:
DARIN, Leila. As múltiplas faces de um roteiro: O piano. Tradução em Revista (Online),
v. 19, 2015, p. 71-89.
GERBASE, Carlos. Cinema: Primeiro Filme: Descobrindo, Fazendo, Pensando.
Porto Alegre: Arte e Ofício, 2012.
Referência Fílmica:
O piano. Direção de Jane Campion. Nova Zelândia, Austrália e França: 1993. (121
min)
AULA 4: O PERSONAGEM: CORPOREIDADE, DIALOGOS E PSICOLOGIA DO
SUJEITO FÍLMICO
Carga horária total: 3h Carga horária teórica: 3h Carga horária prática: 0h
Ementa:
Conhecendo e entendendo o personagem no cinema. O corpo em tela. O falar como
expressão de corpo. Cinema e teatro. Os arcos narrativos dos Personagens. A psicologia
do sujeito fílmico
Objetivo:
Entender o que é o personagem, como se dão os arcos dos personagens e quem os
constroem, bem como explorar a trajetória e a importância do ator na construção do
sujeito fílmico. Neste contexto, faz-se uso da obra A paixão de Joana d’Arc (1928) por
conta de sua importância na história do cinema e do ator de cinema como um todo.
Bibliografia Básica:
CANDIDO, Antonio et al. A personagem de Ficção. São Paulo: Perspectiva, 2007.
GOUVEIA, M. L. A construção da atuação no cinema: um estudo a partir das
experiências dos atores Irandhir Santos e Hermila Guedes. 2016. 238f Tese - (Doutorado
em Comunicação e Semiótica). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São
Paulo, 2016.
MORIN, Edgar. O Cinema ou o homem imaginário: ensaio de antropologia. Trad.
António-Pedro Vasconcelos. Lisboa: Relógio d'água, 1999.
STANISLAVSKI, Constantin.. A Construção da Personagem. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1998.
Bibliografia Complementar:
DAMATTI, Margarida Maria. A crítica cinematográfica e o Star system nas revistas de
fãs: A Cena Muda e Cinelândia (1952 – 1955). 2008. 327f. Dissertação (Mestrado em
Estudos do Meio e da Produção Mediática) – Escola de Comunicações e Artes,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
FERREIRA, Daniel Silva. Análise do filme A Paixão de Joana d’Arc. 2017. 61 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Comunicação Social) - Universidade
de Brasília, Brasília, 2017. Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/18626
Acesso em: 29/07/2020.
Referência Fílmica:
A Paixão de Joana d'Arc. Direção de Carl Theodor Dreyer. França: 1928. (110 min)
AULA 5: CENOGRAFIA: OBJETOS, LOCAÇÕES E ESPAÇOS NA CONSTRUÇÃO
DA HISTÓRIA
Carga horária total: 3h Carga horária teórica: 3h Carga horária prática: 0h
Ementa:
Design de Produção no cinema: origem, importância e atribuições. Direção de arte. Usos
narrativos dos objetos, das locações e dos Espaços fílmicos. Análise e interpretação da
importância da cenografia em um filme.
Objetivo:
Fornecer aos alunos noções gerais sobre o contexto histórico, as atribuições e o papel
desempenhado pela direção de arte em produções audiovisuais, explorando o uso
narrativo dos objetos de cenas, locações e cenários em diversas obras do gênero. Além
disto, analisar a importância e o uso da cenografia em O beijo da Mulher Aranha (1986).
Bibliografia:
AMARAL, MARCELA DE SOUZA. Mise-en-scène contemporânea: o olhar do diretor
frente à cena fílmica. 2012. 203 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Arte) -
Pósgraduação em Ciência da Arte, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012.
MACHADO, Ludmila Ayres. Design e narrativa visual na linguagem cinematográfica.
Dissertação. São Paulo: Universidade de São Paulo (USP), 2009
MANTOVANI, Anna. Cenografia. SP, Editora Ática, 1989.
NAZARIO, Luiz Roberto Pinto. O papel da cenografia na obra de Federico Fellini:
Importância e significados do espaço cênico em Julieta dos espíritos eSatyricon
OLIVEIRA, Luciano Flávio de. O lugar dos objetos cênicos nas encenações de Eid
Ribeiro 1 junto ao Armatrux. Urdimento, v.2, n.32, setembro 2018, p. 364-383.
SANTOS FILHO, José Jacinto dos. O espaço na narrativa literária e fílmica em O beijo
da mulher-aranha. 2007. 108 f. Dissertação (Mestrado em Teoria de Literatura) –
PósGraduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.
Referência Fílmica:
O Beijo da Mulher Aranha. Direção de Héctor Babenco. Brasil/EUA. 1986. (120 min)
AULA 6: ROUPAS, ACESSÓRIOS E OUTROS ELEMENTOS DE FIGURINO NAS
NARRATIVAS FÍLMICAS
Carga horária total: 3h Carga horária teórica: 3h Carga horária prática: 0h
Ementa:
Figurino e assessórios na construção de um filme. Importância e usos narrativos de tais
elementos em diversos filmes. O figurino como marca da identidade de um filme.
Objetivo:
Entender o papel do figurino e das roupas para a construção da narrativa ao explorar
diferentes usos em diversas obras, assim como destacar como estes elementos podem vir
a tornar-se parte da identidade visual de um filme. Além disto, Analisar a importância e
o uso da cenografia em Julieta dos espíritos (1965).
Bibliografia básica:
BANDEIRA, Álamo. O design de figurino na produção de cinema no recife:
comparação de realidades e imersão etnográfica. 2017. 137 f. Dissertação (Mestrado em
Design) – Pós-graduação em Design, Universidade Federal de Pernambuco, Recife,
2017.
BUTRUCE, Débora e BUILLET, Rodrigo (org.). A direção de arte no cinema
brasileiro. 1. ed. Rio de Janeiro: Caixa Cultural, 2017.
COZZOLINO, Paula de Maio Iglecio. O figurino no cinema marginal: Rogério
Sganzerla. 2016. 166 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola de Artes, Ciências
e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.
SANTOS, Priscila Tatiane dos. Gêneros e figurinos no cinema de Hitchcock. 2010. 75
f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, São Paulo, 2010.
Bibliografia Complementar:
PINHEIRO, Nélio; NEVES, Aniceh Farah. Moda e cinema: processo de criação do
figurino no filme Booker Pitmam. Disponível em:
http://www.coloquiomoda.com.br/coloquio2017/anais/anais/edicoes/6-ColoquiodeModa_2010/71757_Moda_e_Cinema_processo_de_criacao_do_figurino_no_fil.pdf.
Acesso em 27 de jul. de 2020.
VAN SIJLL, Jennifer. Narrativa Cinematográfica. Contando Histórias com Imagens
em Movimento. São Paulo: Martins Fontes, 2019.
Referência Fílmica:
Julieta dos Espíritos. Direção de Federico Fellini. França/ Alemanhã/Itália: 1965. (139
min)
AULA 7: USOS NARRATIVOS DA MAQUIAGEM NO CINEMA
Carga horária total: 3h Carga horária teórica: 3h Carga horária prática: 0h
Ementa:
A maquiagem no cinema. Adequação de maquiagens e caracterizações ao figurino,
espaço e tempo, climas e atmosferas das cenas, tema da narrativa e aos status dos
personagens, dentro da estética que compõe o cenário e a iluminação.
Objetivo:
Explorar a trajetória, desenvolvimento e usos da maquiagem dentro da sétima arte, além
de estudar a importância de tal recurso em diversos filmes, dando espaço maior para a
análise da obra do Mexicano, Guillhermo Del Toro: O Labirinto do Fauno (2006).
Bibliografia Básica:
ALVES, Joice do Prado. Cinema, educação e morte: Quando a infância encontra a
guerra. 2014. 219f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de
Pelotas, Pelotas, 2014.
GENARI, Giuliana. O espectador modelo para o diretor de arte no filme “O
LABIRINTO DO FAUNO”. 2018. 23 f. Monografia (Especialização em Cenografia) -
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba,2018.
LEITÃO, Tassia de Accioly. Narrativa e Maquiagem A maquiagem como narrativa em
Mad Max - Estrada da Fúria. 2016. 83 f. Monografia (Bacharelado em Cinema e
Audiovisual) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016.
PINHEIRO, Micheline Penafort. A arte do disfarce: A maquiagem como mídia e o
processo de construção de personagens na obra audiovisual. 2016. 85 f. Dissertação
(Mestrado em Comunicação e Semiótica) - Pontifícia Universidade Católica, São Paulo,
2016.
Bibliografia Complementar:
SILVEIRA, Natália Maia Braz. Automaquiagem como exercício cênico. 2016. 55f.
Monografia (Graduação em Artes Cênicas) - Universidade Federal de Brasília, Brasília,
2016.
SUETU, Claudio Yutaka. O design de efeitos especiais no cinema. 2010. 85f.
Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) - Pontíficia Universidade
Católica,São Paulo, 2010.
Referência Fílmica:
O labirinto do Fauno. Direção de Guillhermo Del Toro. Espanha/México: 2006. (112
min)
AULA 8: FOTOGRAFIA ILUMINAÇÃO E COR NA CONSTRUÇÃO DO DISCURSO
FÍLMICO
Carga horária total: 3h Carga horária teórica: 3h Carga horária prática: 0h
Ementa:
Introdução a Cinematografia. Tipos de luz. Iluminação no cinema. Trajetória da Luz.
Usos narrativos da abertura do diafragma, das lentes da câmera e da Iluminação.
Fotografia e Cor no Cinema.
Objetivo:
Aula com intuito de explorar a cinematografia enquanto elemento narrativo de um filme,
compreendendo a história da fotografia do cinema, os usos narrativos de elementos
fotográficos como: foco, cor, lentes da câmera e iluminação do objeto fílmico. O filme
Altantique (2019) é a obra estuda neste encontro.
Bibliografia Básica:
BONIFÁCIO JUNIOR, Wilson. Cinema e a Evolução Tecnológica. 2005. 113 f.
Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Paulista, São Paulo, 2005.
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2007.
MONCLAR, Jorge. O Diretor de Fotografia. Solutions Comunicações, RJ, 1999
MOURA, Edgar. 50 anos luz. Senac, SP, 1999
Bibliografia Complementar:
SCANO, Nathan. Altantique: Quando o amor desafia a própria Morte. In: Revista PMW
Digital: Indicação da Semana, 17 jun. 2020, p. 1 – 2.
VAN SIJLL, Jeniffer. Narrativa Cinematográfica. Contando Histórias com Imagens
em Movimento. São Paulo: Martins Fontes, 2019.
Referência Fílmica:
Atlantique. Direção de Mati Diop. França/Senegal/ Bélgica: 2019. (104 min)
AULA 9: DIEGÉTICO, EXTRA-DIEGÉTICO E TRILHA SONORA
Carga horária total: 3h Carga horária teórica: 3h Carga horária prática: 0h
Ementa:
Surgimento do Som no Cinema. Princípios físicos do som, acústica e psicoacústica.
Diegese. Trilha sonora.
Objetivo:
Introduzir o aluno acerca do Surgimento do Som no Cinema, bem como os usos
narrativos do mesmo, destacando, os usos diegéticos e extra diegéticos dentro da
construção do filme, além do papel da música em obras diversas. A referência Fílmica
para este encontro é o filme dinamarquês: A culpa (2018).
Bibliografia Básica:
NETO, Álvaro Lima Ribeiro. Atmosferas Sonoras no Cinema: Elementtos Sonoros
Culturais em Meio ao Naturalismo e Hiper-Realismo nos Filmes Barravento (1962,
Glauber Rocha) e Besouro (2009, João Tikhomiroff). 2018. 123 f. Dissertação (Mestrado
em Cultura e Sociedade) - Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e
Sociedade do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos,
Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018.
ALVES, Bernardo Marquez. Os Estudos do Som no Cinema: Evolução Qualitativa,
Tendências Temáticas e o Perfil da Pesquisa Brasileira Contemporânea sobre o Som
Cinematográfico. 2013. 181 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Programa de Pós-
Graduação em Meios e Processo Audiovisuais da Universidade de São Paulo, São Paulo,
2013.
FLORES, Virginia Osório. “Além dos Limites do Quadro: O som a partir do Cinema
Moderno”. 2013. 213 f. Tese (Doutorado em Multimeios) - Programa de Pós-Graduação
em Multimeios do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, Campinas,
2013.
FONTELES, Mauricio Gomes da Silva. O Efeito Sonoro: Criação de sentidos na
linguagem audiovisual do Cinema Independente. 2018. 209 f. Tese (Doutorado em
Comunicação Social) - Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da
Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Bibliografia Complementar:
OPOLSKI, Débora Regina. Análise do design sonoro no longa-metragem Ensaio sobre
a cegueira. 2009. 111 f. Dissertação (Mestrado em Música) - Programa de Pós-graduação
em em Música do Departamento de Artes, Setor de Ciência Humanas, Letras e Artes da
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009.
VAN SIJLL, J. Narrativa Cinematográfica. Contando Histórias com Imagens em
Movimento. São Paulo: Martins Fontes, 2019.
Referência Fílmica:
A culpa. Direção de Gustav Möller. Dinamarca: 2018. (88 min)
AULA 10: DA MONTAGEM FORMADORA À MONTAGEM PRODUTIVA.
Carga horária total: 3h Carga horária teórica: 3h Carga horária prática: 0h
Ementa:
Estéticas de montagem. Formas de organização e de articulação dos Planos. Montagem
Produtora e Formadora. Estrutura linear, não linear, ênfase, ritmo e fluência. Transições
sonoras e visuais. Tipos de Cortes.
Objetivo:
Conceituar e dar elementos o suficiente para que os discentes possam entender o papel e
os diversos usos da montagem na construção narrativa de um filme, dando ênfase em
questões como ritmo, cortes e transições. O filme escolhido para trabalhar o conteúdo
da aula foi, o clássico, O Encouraçado Potemkin (1925).
Bibliografia:
AUMONT, Jacques e outros. A Estética do Filme. 4ª Edição, Campinas, Papirus, 2006.
PUDOVKIN, Vsevolod. Film Technique and Film Acting. Londres: Read Books,
2007.
XAVIER, Bruno Gadelha. O Encouraçado Ético: Sergei Eisenstein e Pier Paolo Pasolini
na Crítica da Forma Jurídica Capitalista. 2019. 342 f. Tese (Doutorado em Direito) -
Programa de Pós-Graduação em Direitos e Garantias Fundamentais da Faculdade de
Direito de Vitória – FDV, Vitória, 2019.
XAVIER, Ismail (Org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal; Embrafilmes,
1983.
Bibliografia Complementar:
Murch, Walter. Num piscar de Olhos: A edição de um filme sob a ótica de um mestre.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editore, 1992.
CABRAL, Marcelo Grimm. Eisenstein e a Psicologia da Arte. 2008. 206 f. Dissertação
(Mestrado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Curso Mestrado,
Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2008.
Referência Fílmica:
O Encouraçado Potemkin. Direção de Sergueï Mikhailovich Eisenstein e Grigori
Aleksandrov. Rússia: 1925 (75 min)