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COMPRE NO COMÉRCIO LOCAL
Rodízio de abastecimento será
mais rígido em Curitiba e região
O
horizonte para a
recomposição dos
reservatórios que
abastecem a Região Metropolitana
de Curitiba
(RMC), que operam atualmente
com um terço da
capacidade, não é muito
animador. A estiagem que
já dura um ano no Paraná,
com mais intensidade na
região Leste (RMC e Litoral),
não deve dar trégua
até a primavera. A previsão
do Simepar é que ela
se prolongue, pelo menos,
até as próximas chuvas de
verão, entre dezembro e
fevereiro do ano que vem.
Sem chuvas, a situação
do abastecimento de
água em Curitiba e região tem ficado cada dia mais crítica. A Sanepar começou a fazer um
rodízio mais rígido e com duração maior do que o que já temos vivenciado.
As medidas foram divulgadas em coletiva de imprensa para falar da situação crítica que
o Paraná enfrenta com a questão do abastecimento. Segundo a Sanepar, a companhia vai
fazer análises quinzenais para rever essa modalidade de rodízio.
O rodízio, que afeta moradores de Curitiba e Região Metropolitana, vai passar a durar
36h. De acordo com a Sanepar, vão ser 24 horas sem água e outras 12h para retomada. Em
outras 36 horas os moradores vão ter água.
O novo estilo de rodízio deve afetar um milhão e duzentos mil habitantes da região. A
expectativa da Sanepar é que o rodízio gere uma economia de 20%, para que consigamos
suportar a situação até as chuvas de verão, previstas entre dezembro e fevereiro do ano que
vem.
A Sanepar continua pedindo que a população economize água. Deixe para lavar calçadas
e carros quando a situação se normalizar, utilizando a água, neste momento, para higiene
e situações realmente necessárias.•
Agosto/2020
www.jornaldoreboucas.com.br
CUIDE-SE, USE MÁSCARA
Atividades
O memorando afirma que as partes vão
desenvolver atividades conjuntas e organizar
negociações em prol do desenvolvimento
da vacina contra Sars-CoV-2 no Estado.
Para isso vão compartilhar experiências e
tecnologias e providenciar mecanismos que
permitam a cooperação com orientações
técnicas e profissionais relacionadas à vaci-
Governo assina memorando
com a Rússia para estudar
vacina contra a Covid-19
O
na.
Governo do Paraná assinou um memorando
de entendimento com o
Fundo de Investimento Direto da
Rússia para ampliar a cooperação técnica,
as transferências de tecnologia e os estudos
sobre a vacina contra a Covid-19 desenvolvida
pelo Instituto Gamaleia. O acordo deixa
aberta a possibilidade de realização de testes,
produção e distribuição do imunizante.
O embaixador russo no Brasil, Sergey
Akopov, e o presidente da do Fundo de Investimentos,
Kirill Dmitriév, participaram do
encontro virtual e referendaram o memorando.
Integrantes do Ministério da Saúde,
do Ministério das Relações Exteriores e do
Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações
também acompanharam a assinatura.
Todos os estudos serão acompanhados pelo
governo federal.
O próximo passo é a formação de grupo
de trabalho com integrantes do Governo do
Estado e do governo russo para acompanhar
a validação da vacina em território brasileiro.
“É um memorando de entendimento
bastante objetivo que versa sobre troca de
tecnologia. Ele não gera obrigações, mas
uma nova construção, um entendimento de
que podemos trabalhar juntos. Vamos criar
um grupo de trabalho para a formação de
um protocolo que vai ser submetido às autoridades
brasileiras”, afirmou Jorge Callado,
diretor-presidente do Tecpar. “Nesse momento
a prioridade é a validação da vacina
no País. Dependemos dessa aprovação para
os outros encaminhamentos”.
Callado acrescentou que o memorando
é um “primeiríssimo passo” para a entrada da
vacina no País. “Agora podemos trabalhar os
aspectos regulatórios e técnicos, mas sempre
pensando na prudência, na serenidade e
na transparência. Temos que trabalhar muito
bem essa parceria para que os resultados
sejam os melhores possíveis para todos os
brasileiros”, disse o diretor-presidente do
Tecpar.
Sinopharm
O Governo do Estado também já assinou
um termo de cooperação técnica e científica
com a China para iniciar a testagem e a
produção de vacina da Sinopharm. O acordo
garante ao Paraná acesso ao resultado das
duas primeiras fases de testagem. Segundo
o laboratório, os processos iniciais, já encerrados,
tiveram 100% de positivação e nenhuma
reação adversa grave.•