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Historiar 2020 Ed. abril, maio e junho

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ANO XXII EDIÇÃO ABRIL| MAIO | JUNHO <strong>2020</strong><br />

QUEM PENSOU QUE NÃO HAVERIA CONTAÇÃO DE<br />

HISTÓRIAS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19?<br />

SÃO PAULO|SP<br />

Roda de Conversa on-line<br />

BAIXADA SANTISTA|SP<br />

Encontros virtuais para aprender e encorajar<br />

BRASÍLIA|DF<br />

Novas voluntárias a postos<br />

MARÍLIA|SP<br />

Domingueira de Histórias<br />

PORTO ALEGRE|RS<br />

Hora do Contador<br />

RECIFE|PE<br />

Teia Viva<br />

RIO DE JANEIRO|RJ<br />

Compromisso com a vida<br />

SALVADOR|BA<br />

Compromisso com a vida<br />

UBATUBA|SP<br />

Domingueiras Virtuais


PALAVRA DO FUNDADOR<br />

O papel da tecnologia humanizada na<br />

construção do conhecimento, da arte<br />

e do amor.<br />

Valdir Cimino<br />

Fundador da Associação<br />

Viva e Deixe Viver<br />

Tudo aconteceu no passado não muito distante: às<br />

sete horas na manhã do dia 17 de agosto de 1997,<br />

despertamos com histórias na Avenida Doutor<br />

Arnaldo, 163 – Instituto de Infectologia Emilio Ribas.<br />

Promover e apoiar uma causa que acolha a saúde, a<br />

educação, a cultura e o exercício de cidadania por<br />

meio da ação voluntária, é ajudar a construir uma sociedade com base em<br />

relações humanizadas.<br />

Os contadores de histórias da Viva e Deixe Viver se tornam presentes e<br />

um grande leque de possibilidades com apoio da tecnologia: contar histórias<br />

para o mundo.<br />

O desenvolvimento tecnológico é fundamental para a consolidação de nossas<br />

atividades. No passado, o ser humano contava histórias em torno da fogueira<br />

e, hoje, a comunicação se faz através de computador, celular e tablet que se<br />

multiplicam nas redes sociais da grande aldeia global.<br />

Introduzimos o diário do contador de histórias, nosso primeiro passo para<br />

registrar os indicadores de capital humano produzido por nossos voluntários.<br />

Não posso dizer que foi fácil. Tivemos que envolver, acolher e ensinar parte de<br />

nossos voluntários que não tinham habilidades e hábito no uso da tecnologia.


A Covid-19 trouxe muita dor para a sociedade e nos arremessou a um mundo<br />

onde teremos que mudar muitos hábitos de higiene e contato humano, até<br />

cidadão tivesse conhecimento e prática das normas que regem a educação do<br />

como cuido de mim, do outro e, juntos, da saúde do planeta.<br />

O presente, então, se torna futuro. Hoje, estamos mais do que nunca<br />

nos humanizando por meio de nossa missão, que sofreu alterações para<br />

acompanhar os novos tempos. Acreditamos que pela arte de contar histórias<br />

formamos cidadãos conscientes da importância do acolhimento, e que<br />

produzimos bem-estar a partir de valores humanos como empatia, ética e<br />

afeto.<br />

E daqui a pouco, este futuro que estamos vivendo hoje, será chamado de<br />

passado e, então, perceberemos que a visão da Associação Viva é que comanda<br />

nossa vida:<br />

“Ser reconhecida como uma Organização da Sociedade Civil que desenvolve<br />

cidadãos para o cumprimento do trabalho voluntário de maneira consciente,<br />

comprometida e constante. Ser referência em educação e cultura por meio da<br />

promoção de atividades de ensino continuado”.<br />

VIVA E DEIXE VIVER – EDIÇÃO TECNOLÓGICA.<br />

Entre no site www.bisbilhotecaviva.org.br e acesse essas e outras obras literárias<br />

disponíveis em formato digital.


QUEM FAZ O HISTORIAR<br />

DIRETORIA<br />

Fundador<br />

Valdir Cimino<br />

Diretora Executiva<br />

Luciana Bernardo<br />

Diretor Executivo<br />

Rogério Sautner<br />

AFILIADAS DA<br />

ASSOCIAÇÃO VIVA<br />

Baixada Santista|SP<br />

Alexandre Camilo<br />

Brasília|DF<br />

Leda Dal Magro de Meneses<br />

Litoral Norte|SP<br />

Violeta Dib Cimino<br />

Marília|SP<br />

Luiza Guerreiro<br />

Porto Alegre|RS<br />

Idione Rosa<br />

Recife|PE<br />

Ana Inês<br />

Rio de Janeiro|RJ<br />

Regina Porto<br />

Salvador|BA<br />

Claudia Guimarães<br />

Jornalista responsável<br />

Lucia Faria<br />

MTB 16.218<br />

Colunistas<br />

Margareth Nardi e Monik Lelis<br />

EXPEDIENTE<br />

<strong>Ed</strong>ição e revisão de textos<br />

Suzana Mara de Carvalho Vernalha<br />

Assistentes<br />

Isabela Gimenez e Luan Deters<br />

PATROCINADORES<br />

Design e Diagramação<br />

Colors Publicidade


QUARENTENA COM A VIVA<br />

06<br />

ÍNDICE<br />

10<br />

SÃO PAULO|SP<br />

BAIXADA SANTISTA|SP<br />

26<br />

27<br />

BRASÍLIA|DF<br />

33<br />

MARÍLIA|SP<br />

PORTO ALEGRE|RS<br />

34<br />

RECIFE|PE<br />

37<br />

RIO DE JANEIRO|RJ<br />

39<br />

SALVADOR|BA<br />

40<br />

COLUNAS<br />

UBATUBA|SP<br />

42<br />

44


QUARENTENA COM A VIVA<br />

HISTÓRIAS ONLINE<br />

Quem pensou que não haveria contação de histórias durante a pandemia de<br />

Covid-19 se enganou redondamente. As equipes da Associação Viva da sede<br />

mão, sejam crianças, adolescentes ou adultos. Todas às 3ª e 5ª feiras nas<br />

mídias sociais Instagram e Youtube e no site da Associação são postados<br />

vídeos que levam histórias e entretenimento a todos. Até agora, 51 vídeos<br />

de, aproximadamente, 5 minutos foram enviados pelos contadores. Todos<br />

passaram por edição e foram postados nos canais e na plataforma, impactando<br />

cerca de 10 mil pessoas, ou seja, 200 visualizações, em média, por vídeo.<br />

Alguns livros que foram apresentados nestes posts: O caso do bolinho, de<br />

Tatiana Belinky, apresentado pela voluntária <strong>Ed</strong>neia; O menino que morava<br />

num livro, de Henrique Sitchin, contado por Viviane Medeiros; e Uma joaninha<br />

diferente, de Regina Célia Melo, narrado por Tamara Baldassari.<br />

muitas histórias que nossos sapatos carregam, algumas boas, outras nem<br />

tanto, mas assim é a vida. Que bom que construímos histórias em nossa<br />

caminhada ”<br />

Curta as histórias acessando: instagram @vivavdv youtube.com/associacaoviva<br />

e vivaedeixeviver.org.br/bisbilhotecaviva<br />

Ana Claudia conta a história Atchim, atchim, senhor tubarão – Contadora de Recife<br />

06


QUARENTENA COM A VIVA<br />

Ana Lucia conta Ana Guto e o Gato dançarino<br />

Contadora do Rio de Janeiro<br />

Dada conta a história Seu soninho, cadê você<br />

Contadora de Brasília<br />

Ana Moura conta a história Ai, machuquei!<br />

Contadora de São Paulo<br />

<strong>Ed</strong>enia conta a história O caso do bolinho<br />

Contadora de Marília<br />

Renata conta a história Seu Tomé e Seu Mané – Contadora de Porto Alegre<br />

VIVA PERSONAS<br />

A Associação, em parceria com a LF Assessoria, desenvolveu o projeto Viva<br />

Personas de doação de histórias em vídeo gravado por personalidades de<br />

várias áreas culturais, que estão sendo postados no site do Bisbilhoteca Viva<br />

e nas mídias sociais.<br />

O intuito é levar histórias às crianças e aos adolescentes hospitalizados e ao<br />

público em geral. Para atingir o <strong>maio</strong>r número de pacientes, a Viva utiliza a<br />

tecnologia em prol da sua missão, neste momento em que os voluntários não<br />

podem ir aos hospitais por causa das restrições impostas pela pandemia.<br />

07


QUARENTENA COM A VIVA<br />

O Viva Personas possibilita multiplicar os momentos lúdicos com as crianças<br />

hospitalizadas de todo o Brasil, provendo-as de fantasia, amor, alegria, afeto<br />

e emoção.<br />

Os primeiros 3 vídeos postados obtiveram um total de 1.013 visualizações,<br />

mais de 300 pessoas em média.<br />

Foram eles: A felicidade das borboletas, história de Patrícia Engel Secco,<br />

contada pela atriz Cláudia Raia; O caso do bolinho, de autoria de Tatiana<br />

Belinky, narrada pelo ator e humorista Paulinho Serra; e Um balão na terra,<br />

de Ana Carolina Dias de Morais, contada pelo ator João Signorelli.<br />

Pela Viva participam do projeto: Rogério Sautner, Luana Mesquita, Luan<br />

Ricardo e Rafaela Duarte.<br />

Os vídeos estão disponibilizados em:<br />

instagram @vivavdv<br />

youtube.com/associacaoviva<br />

vivaedeixeviver.org.br/bisbilhotecaviva<br />

Capa do vídeo A felicidade das borboletas, de autoria<br />

de Patrícia Engel Secco, narrada pela atriz Cláudia Raia<br />

Capa do vídeo Um balão na terra, de Ana Carolina C. Dias<br />

de Morais, história contada pelo ator João Signorell<br />

Capa do vídeo O caso do bolinho, de Tatiana Belinky,<br />

história contada pelo ator e humorista Paulinho Serra<br />

08


09


RODA DE CONVERSA ON-LINE<br />

SÃO PAULO|SP<br />

Adaptada à nova realidade imposta pela pandemia, a Associação Viva realizou,<br />

pelo seu canal no Youtube, o curso A Arte de Contar Histórias e do Brincar<br />

nos Âmbitos da Saúde e da <strong>Ed</strong>ucação. A transmissão se deu nos dias 7 de<br />

<strong>abril</strong>, com 35 participantes, e em 5 de <strong>maio</strong>, com 45 pessoas. Colocou-se em<br />

pauta assuntos pertinentes aos cinco primeiros módulos e abriu-se espaço<br />

para solucionar as dúvidas dos candidatos. Pela Viva, participaram o fundador<br />

da Viva Valdir Cimino e as psicólogas Any e Antônia.<br />

Dois depoimentos entre os vários postados no chat:<br />

Ana Maria Vieira - “Muito bom estarmos novamente juntos, mesmo que à<br />

distância.”<br />

Rosangela Roda - “Parabéns pelo projeto! O curso foi produtivo e gostei muito<br />

da vivência.<br />

10


SÃO PAULO|SP<br />

LIVE COM GABRIEL PERISSÉ<br />

O canal da Viva no Youtube recebeu, em 30 de <strong>abril</strong>, o professor, tradutor e<br />

escritor brasileiro Gabriel Perissé para uma live ao vivo com o tema “Princípios<br />

transmissão contou com a participação de 170 pessoas.<br />

Perissé defendeu que educar para a solidariedade pressupõe recuperar<br />

conceitos que não se reduzem a sentimentalismos ou assistencialismo.<br />

Solidariedade tem a ver com a solidez de uma vida em sociedade, que se apoia<br />

na vida da família e na de outras comunidades. Solidariedade que se torna<br />

ainda mais importante no período de quarentena que estamos enfrentando.<br />

O assunto abordado recebeu elogios como de Sady Folch: “Salve prezados<br />

professores Cimino e Perissé! Uma satisfação assistir esta live”.<br />

11


SÃO PAULO|SP<br />

AMBIENTAÇÃO HOSPITALAR E COVID-19<br />

Dr. Francisco Ivanildo, médico infectologista e supervisor da equipe médica do<br />

Instituto Infectologia Emilio Ribas, foi o convidado da Viva para participar de<br />

uma live, no dia 7 de <strong>maio</strong>, com transmissão ao vivo pelo canal da Associação<br />

no Youtube.<br />

Sob a mediação de Valdir Cimino, a apresentação abordou temas direcionados<br />

à atuação do contador de histórias em hospitais, como: realidade das<br />

instituições de saúde e suas normas; cuidados necessários com a higiene,<br />

como a lavagem correta das mãos; alimentação adequada e apresentação do<br />

voluntário para o trabalho; respeito à equipe multidisciplinar, aos pacientes<br />

e acompanhantes; precauções relativas ao Coronavirus; e perspectivas do<br />

voluntariado pós pandemia. Cerca de 90 pessoas visualizaram esta live e,<br />

entre os vários feedbacks, destacamos a mensagem de Cristina Leão: “Acho<br />

que todos estes esclarecimentos nos ajudam a entender que voluntários não<br />

são super-heróis. Dr. Francisco e Valdir explicaram muito bem nosso papel no<br />

ambiente hospitalar”.<br />

12


BALANÇO SOCIAL REFERENTE A 2019<br />

SÃO PAULO|SP<br />

Pela 1ª vez, o Balanço Social anual da Associação Viva e Deixe Viver foi<br />

transmitido pelo Youtube e pelo Facebook. A live ao vivo ocorreu em 20 de<br />

<strong>maio</strong> e atingiu a marca recorde de 830 visualizações nas duas mídias.<br />

Os objetivos foram:<br />

• Apresentar os resultados alcançados em 2019: projetos realizados,<br />

pacientes, acompanhantes e equipes de saúde);<br />

•<br />

a Associação;<br />

•<br />

Pela Viva, participaram: Valdir Cimino, os diretores Luciana Bernardo e<br />

Rogério Sautner, o conselheiro administrativo Paulo Cidade e Isabela Gimenez.<br />

Agradecimento especial às instituições parcerias neste evento: Havini<br />

Research, LF Assessoria,Transforme-se Digital e Colors Publicidade<br />

Acesse o Balanço Social 2019 pelo link:<br />

https://www.vivaedeixeviver.org.br/images/stories/download/balanco_<br />

social/2019.pdf<br />

13


SÃO PAULO|SP<br />

DOMINGUEIRAS VIRTUAIS<br />

As Domingueiras de <strong>2020</strong> mal haviam começado quando a sociedade<br />

tomou consciência que o mundo havia mergulhado em uma pandemia sem<br />

precedentes na história moderna. O fechamento do Parque Trianon, praças e<br />

demais parques que eram nossos cenários e pontos de encontros pelo Brasil<br />

precisaram ser fechados. E agora? A certeza para a Associação Viva era que<br />

esses encontros mágicos de Contação de Histórias não poderiam parar. Mas,<br />

interação,<br />

ação-reação e contador-plateia são princípios da contação de histórias.<br />

Portanto, como manter estes requisitos para continuar proporcionando uma<br />

experiência de qualidade? A Viva sabe o quanto histórias bem contadas fazem<br />

falta nestes momentos pelos quais todos nós estamos passando.<br />

Assim, a vontade de continuar se aliou à tecnologia, e a Viva criou as<br />

Domingueiras via on-line. Para manter a mesma excelência oferecida nos<br />

hospitais, realizou-se um planejamento detalhado visando desenvolver a<br />

habilidade de contar histórias sem a presença física do ouvinte. Concluiu-se<br />

que as Domingueiras à distância precisavam ser lúdicas, bem estruturadas,<br />

carregadas de encantamento e espontaneidade.<br />

Os testes foram feitos e, em <strong>maio</strong>, a equipe iniciou a Domingueira Virtual<br />

resultado superou as expectativas! As 10 Domingueiras presenciais de 2019,<br />

no município de São Paulo, reuniram 1207 pessoas ou 121 pessoas em média<br />

por domingueira; as 5 virtuais do 2º trimestre de <strong>2020</strong> foram vistas por 3.689<br />

espectadores, uma média de 738 espectadores (mais de 600% de aumento).<br />

que permitem ultrapassar barreiras e promover encontros mesmo com o<br />

distanciamento imposto pela pandemia.<br />

A seguir, as 5 Domingueiras Virtuais realizadas neste trimestre em São Paulo:<br />

14


SÃO PAULO|SP<br />

1ª DOMINGUEIRA VIRTUAL: 10 DE MAIO<br />

Em São Paulo, a primeira Domingueira Virtual ocorreu no domingo 10 de<br />

contadoras de histórias atuantes em vários hospitais. Magna Ivone Azevedo<br />

e Débora Martim (Incor) escolheram Se as coisas fossem mães, livro de<br />

autoria de Silvia Ortofhi, e provaram que é possível contar em dupla mesmo<br />

afastadas; Alexandra Bailon (Cândido Fontoura) optou por Bom dia todas as<br />

cores, de Ruth Rocha; Elaine Zemuner (Mandaqui) com o conto de tradição oral<br />

africana A gata que entrou em casa extraído do livro Meus contos africanos,<br />

organizado por Nelson Mandela; Margareth Nardi (Sepaco) divertiu a todos<br />

com Quando mamãe virou monstro, de Joana Harrison; Alexsandra Mauro<br />

(ICr) escolheu Advinha quanto te amo?, de Sam McBratney; Magaly Romão<br />

(A.C.Camargo) trouxe a história Macaco danado, de Julia Donaldson; Andrea<br />

M. Nogueira (A.C.Camargo) apresentou a história de sua autoria Fuxico da<br />

Vida; e Maria José Leite (A.C.Camargo) terminou a contação recitando duas<br />

lindas poesias: Convite, de José Paulo Paes e Uma rima por favor, de Pedro<br />

Bandeira.<br />

Intercalando com as histórias, Maira Matsui (Sírio Libanês) criou e representou<br />

personagens em homenagem ao Dia das Mães, como a Bisa Dona Maria e suas<br />

descendentes: vovó Mariazinha, mamãe Malú e neta Mary. As personagens<br />

hilárias foram interagindo com o público e lendo os comentários enviados<br />

pelo espectador, trazendo todos para dentro do evento. Diversão total!<br />

Além das contadoras e da criadora dos personagens Maira Matsui, destacase<br />

a participação da equipe dos bastidores composta por: Andrea Coltelli e<br />

Isabela Gimenez, que organizaram e coordenaram; Luan, responsável pela<br />

Luis Arlindo Forti (Sírio Libanes). O sentimento de todos que participaram foi<br />

de gratidão por ter podido levar histórias com qualidade para um número<br />

grande de interessados.<br />

15


SÃO PAULO|SP<br />

2ª DOMINGUEIRA VIRTUAL: 24 DE MAIO<br />

O tema da live foi Sentimentos, e cada contador deu o melhor de si, não só<br />

na escolha da história, mas no sentimento de carinho manifestado em cada<br />

atuação. Elaine Gomes Fiore (ICR) optou pelo livro O anel do professor, de<br />

Miguel Angel Montoya e Carmen Elena Sol; Emanuel Bonfante Demaria Neto<br />

A sabedoria do Califa, de Ilan<br />

Brenman; André Cazotti (A C Camargo) divertiu com O gato, o cachorro,<br />

Chapeuzinho, os ovos explosivos, o lobo e o guarda-roupa da vovó, de<br />

Diane e Christyan Foz; António Carlos de Araújo (Santa Casa de Misericórdia)<br />

buscou no folclore brasileiro O macaco e a onça<br />

Feitosa (Hospital São Paulo) escolheu A princesa Tiana e o sapo Gaze, de<br />

Marcio Vassalo; Rosana Cerqueira Dias (A C Camargo) selecionou A vaca que<br />

botou um ovo, de Andy Cutbill; Milena Barreto (Hospital Barueri) decidiu-se<br />

por A ilha dos sentimentos, de autor desconhecido, história que fechou com<br />

sentimentos positivos a 2ª Domingueira Virtual.<br />

e comentários divertidos entre uma e outra história. Nos bastidores estiveram:<br />

Andrea Coltelli, Isabela Gimenez, Rafaela Duarte e Rafael Alves, além de Luiz<br />

Arlindo Forti (Sírio Libanês) e Mário Stoppa (ICR), prontos para interagir com<br />

16


SÃO PAULO|SP<br />

criatividade e precisão. Todos sempre com muita doação e vontade de oferecer<br />

diversão e cultura aos espectadores.<br />

3ª DOMINGUEIRA VIRTUAL: 31 DE MAIO<br />

Dessa vez o tema escolhido foi Lembranças. Esta Domingueira Virtual reuniu um<br />

grupo de contadores empenhados em alegrar o domingo de todos. Começou<br />

com Meire Ferreira de Souza Rodrigues (A C Camargo) com a história A Ponte,<br />

de Eliandra Rocha. Depois, Iraci Gonçalves Ciritelle (Candido Fontoura) contou<br />

A velhinha que dava nome às coisas, da autora Cynthia Rylant; Daniela<br />

Parente Di Cunto (ICR) vestida e maquiada de azul narrou O vestido azul, de<br />

Sandra Aymone; Liliane Apparecida G. Medeiros (Candido Fontoura) escolheu<br />

O nariz do palhaço, de Sandra Cursinho; Bia Amorim (Barueri) com Léo e<br />

Albertina, autoria de Cristine Denaier; Nezadir Silva Dias (Candido Fontoura)<br />

contou a história O sapo da boca grande, livro pop up da <strong>Ed</strong>itora Lafonte;<br />

Shirley Emerick (ICR) brindou os espectadores com Dorotéia, a centopeia,<br />

de Ana Maria Machado; e, para encerrar, Isaias Nascimento (Santa Casa de<br />

Misericórdia) com O homem que amava caixas, de Stephen Michael King.<br />

17


SÃO PAULO|SP<br />

Os talentosos contadores-artistas Maira Matsui e Luís Arlindo Forti (Sírio<br />

Libanês) compuseram os personagens Dona Olga e Senhor Arlindo, dois<br />

velhinhos amigos de infância que se reencontraram através da tecnologia. No<br />

intervalo das contações de histórias estes dois personagens narravam o que<br />

estava acontecendo durante a live, liam os comentários e lembravam fatos de<br />

suas vidas, tudo com graça e humor.<br />

contadores e Mário Stoppa (ICR), além de fazer a abertura, manteve-se a<br />

postos transmitindo segurança aos participantes e garantindo a qualidade do<br />

show de histórias. Com o mesmo empenho estiveram nos bastidores: Andrea<br />

Coltelli, Isabela Gimenez, Rafaela Duarte e Rafael Alves.<br />

Eu Conto.<br />

4ª DOMINGUEIRA VIRTUAL: 14 DE JUNHO<br />

E as Domingueiras Virtuais continuaram em <strong>junho</strong>. A 1ª do mês abriu suas<br />

“portas” no Youtube e no Facebook com muita animação, reunindo contadores<br />

e fãs de histórias interessados em fazer parte dos domingos de magia e amor.<br />

Muito amor, porque nessa semana se comemorou o Dia dos Namorados e o<br />

Dia do Santo Antônio, o casamenteiro<br />

18


SÃO PAULO|SP<br />

E como o amor está no ar, a Domingueira iniciou com a linda declamação de<br />

Mario Stoppa (ICR) do poema Amor Iluminado, autoria de Ivan Lins. Após,<br />

de histórias: Zilma Brito (Hospital Municipal de Barueri) contou a história A<br />

pequena toupeira, de Werner Holzwarth e Wolf Erlbruch; Suzana Vernalha<br />

(Instituto de Tratamento do Câncer Infantil – Itaci) optou por Todos precisam<br />

de um amigo, da autora e ilustradora Dubravka Kolanovic; Raquel Budow<br />

(Santa Casa) trouxe O franganito, de Ana de Castro Osório; Marisa Cencine<br />

de Carvalho (ICR) apresentou A Pílula falante, de Monteiro Lobato; Patricia<br />

Souza Marques (Hospital Sepaco) presenteou a todos com A cicatriz, de Ilan<br />

Brenman; e Mariangêla Macchione (ICR) apresentou Bugo el suplente, da<br />

autora Gaby Thiery.<br />

engraçados, dando um toque especial às contações, e leram mensagens dos<br />

espectadores. Um agradecimento especial à equipe dos bastidores: Andrea<br />

Coltelli, Isabela Gimenez, Rafaela Duarte e Rafael Alves.<br />

19


SÃO PAULO|SP<br />

5ª DOMINGUEIRA VIRTUAL: 28 DE JUNHO<br />

O tema desta Domingueira foi “A Festança no Arraiá du Viva e Deixe Viver”. A equipe<br />

trouxe histórias e ‘causos’ referentes às festas juninas presenciais, onde bandeirolas,<br />

fogueira e muita comilança fazem a alegria de crianças e adultos. E não faltou música,<br />

nem quadrilha. Só não dançou quem não quis. Tudo carinhosamente preparado por<br />

Filó (Maira Matsui), Bastião (Mário Stoppa), Bento (Luiz Arlindo Forti) e Barnabé (Carlos<br />

Sereno). O grupo de ‘caipiras’ falou de milho assado, pamonha, canjica, bolo de fubá e<br />

a ‘plateia’ que acompanhava pelo Youtube e pelo Facebook enviou comentários, nomes<br />

de comidas e músicas típicas.<br />

Filó (Maira Matsui) tocou Asa Branca com sua sanfona e, após, a roda de histórias<br />

começou: em O sapo no saco, de autoria de Rolando Boldrin, os quatro contadores<br />

participaram cada um com uma estrofe; Barnabé (Carlos Sereno) apresentou um jogo<br />

de adivinhas rimadas estimulando várias respostas do público; Bastião (Mario Stoppa)<br />

escolheu a história do folclore europeu, adaptada por Sandra Aymone, A cumbuca de<br />

ouro<br />

da história Eu palavra cantada.<br />

No encerramento, aconteceu a divertida quadrilha virtual com a participação dos<br />

contadores, de Dona Miquelita (Vera Stoppa) e dos espectadores. Entusiasmo total!<br />

A equipe dos bastidores - Andrea Coltelli, Isabelle Gimenez, Rafaela Duarte e Rafael<br />

Alves – promoveu o apoio tecnológico adequado para que tudo corresse bem.<br />

20


SÃO PAULO|SP<br />

O LUTO, A LUTA E A SAUDADE EM TEMPOS DE COVID-19<br />

Em 10 de <strong>junho</strong>, às 19h, a Associação Viva promoveu uma live<br />

comandada por Valdir Cimino que teve como convidadas a Dra.<br />

Taciana Sales, médica da equipe de cuidados paliativos do Instituto<br />

de Infectologia Emílio Ribas, e a doutora em Psicologia Lucélia<br />

Paiva. Abordando o tema “O luto, a luta e a saudade em tempos de<br />

nos rituais de despedida e no luto após a chegada da pandemia, e<br />

como essas mudanças impactam na vida das pessoas.<br />

A transmissão se deu pelo Youtube e pelo Facebook e contou com<br />

656 visualizações. Participaram na organização: Isabela Gimenez,<br />

Luana Mesquita e Rafaela Duarte. A Transforme-se Digital e a LF<br />

Assessoria foram parceiros no evento.<br />

Dra. Taciana Sales<br />

21


SÃO PAULO|SP<br />

Arte de divulgação da live<br />

LIVE COM CLÉO BUSSATTO<br />

No dia 18 de <strong>junho</strong>, Valdir Cimino recebeu a escritora e contadora de histórias<br />

Cleo Bussatto para um live transmitida pelo Youtube e Facebook. O tema<br />

“Os benefícios da contação de histórias para proteger a saúde mental das<br />

crianças” comprovou o quanto as histórias são importantes em tempos de<br />

distanciamento social, quando a rotina e os relacionamentos interpessoais<br />

estão sendo afetados e podem gerar alterações no comportamento e nas<br />

emoções. A live recebeu 364 visualizações. Na organização, estiveram Isabela<br />

Gimenez, Luana Mesquita e Rafaela Duarte. O evento contou com a parceria<br />

de Transforme-se Digital e LF Assessoria.<br />

22


SÃO PAULO|SP<br />

Cléo Bussato e Valdir Cimino na live<br />

Arte de divulgação da live<br />

23


LIVE COM PATRICIA ENGEL SECCO<br />

SÃO PAULO|SP<br />

professores” foi o tema da live no dia 25 de <strong>junho</strong>, às 19h, com participação<br />

de Valdir Cimino e da autora e contadora de histórias Patrícia Engel Secco. A<br />

escritora apontou os benefícios da contação de histórias para as crianças que<br />

estão iniciando a experiência como leitoras, e de seus pais e professores que,<br />

vínculo.<br />

A transmissão recebeu 317 visualizações no Facebook e no Youbube. Na<br />

organização participaram: Isabela Gimenez, Luana Mesquita e Rafaela Duarte.<br />

Como parceiros, A Viva contou com Transforme-se Digital e LF Assessoria<br />

Patrícia Secco e Valdir Cimino na live<br />

Arte de divulgação da live<br />

24


25


BAIXADA SANTISTA|SP<br />

ENCONTROS VIRTUAIS PARA APRENDER E ENCORAJAR<br />

Durante o período de isolamento social, a Associação <strong>Ed</strong>uardo Furkini – AEF,<br />

representante da Viva na Baixada Santista, tem realizado encontros virtuais<br />

com as voluntárias para acolher, falar sobre motivação e contar histórias.<br />

As reuniões acontecem aos sábados, no período da tarde. O presidente da AEF<br />

e coordenador do grupo de voluntárias - Alexandre Camilo - que também é<br />

ator, professor, consultor na área de comunicação e contador de histórias está<br />

trabalhando o acolhimento e a partilha de experiências com o grupo, que teve<br />

suas atividades presenciais interrompidas por conta da pandemia.<br />

Os encontros também têm preparado as voluntárias para as Domingueiras de<br />

Histórias Virtual. A contação de histórias se tornou um grande estímulo para<br />

as participantes recebem avaliações que contribuem para o crescimento e<br />

evolução como futuras contadoras de histórias. Desta forma, nasceu um meio<br />

As histórias têm um poder muito grande de fortalecer a união, a amizade e<br />

compartilhar coisas boas. São essenciais para manter o equilíbrio emocional e<br />

fazer a diferença em tempos de isolamento social.<br />

26


BRASÍLIA|DF<br />

NOVAS VOLUNTÁRIAS A POSTOS<br />

Com orgulho, e perante pacientes e familiares do Hospital Materno Infantil, as<br />

voluntárias formandas receberam os aventais da Viva para uso em ambiente<br />

hospitalar e assinaram o termo de compromisso com a Associação.<br />

Leila Salgado, cabeça de chave no HMIB, e Glorinha Faleiros, voluntária desde<br />

Filgueiras, Glória Odília, Izabel Cristina, Kátia Conceição, Kelly Garcia, Leila<br />

Fernandes, Lucimar Pacheco e Meire Cristina.<br />

Foi um evento marcado por alegria, descontração e pela certeza de que<br />

grandes ações serão realizadas em <strong>2020</strong>. Porém, infelizmente, poucos dias<br />

após, ocorreu a interrupção das atividades de contação de histórias por causa<br />

da pandemia de Covid-19.<br />

27


BRASÍLIA|DF<br />

REUNIÃO DE EQUIPE POR VÍDEO CONFERÊNCIA<br />

Em 23 de <strong>abril</strong>, a coordenadora Leda Dal Magro promoveu uma<br />

reunião virtual com o objetivo de informar sobre as Domingueiras<br />

de Histórias via online, de acordo com as orientações da direção<br />

nacional da Associação.<br />

Participaram 30 voluntários, entre eles: Marlúcia Santos, Gercini<br />

Lina, Maria Maquis, Juçara, Suzana, Cristina, Roberto Pontual, Carla<br />

Pontual, Nelcy Gomes, Ana Maria, Claudete Cristino, Priscila Castello<br />

Branco, Antonio Carlos Muniz, Gilberto Alves, Leila Miguez, Marta e<br />

Maria Selene. O engajamento de todos à ideia foi total. Concluíram<br />

que a contação virtual de histórias alegrará crianças e adultos, além<br />

de mobilizar e unir os voluntários.<br />

28


SARAU VIRTUAL<br />

BRASÍLIA|DF<br />

O 1º Sarau Virtual da Viva em Brasília ocorreu em 3 de <strong>maio</strong> com cerca de 50<br />

participantes, nos canais Youtube e Facebook.<br />

Coordenados por Gilberto Alves e Leda Dal Magro, os voluntários alegraram<br />

os espectadores com várias histórias. Suzana Prado contou a história Menina<br />

Derretida, de Giulieny Matos; Ivete Valente optou pela história A pequena<br />

tartaruga verde, dos autores A. J. Wood e Rachel Williams; em seguida a<br />

voluntária Myrian apresentou o poema Resgatar o ser; Elisângela brindou<br />

a todos com o Catador de lindezas, texto do livro Tempo de Esperança,<br />

de autoria Rita Maidana; Kelly contou Camilão, o comilão, de Ana Maria<br />

Machado; Muniz contou a fábula A formiguinha e a neve; Lucimar Pacheco<br />

escolheu a poesia infantil de Christina Rossetti Arco-Íris; Robertha Papalardo<br />

trouxe a história Janjão, cabelo de pipoca, de Dhara C. Rodrigues; e Sujanni<br />

encantou com o poema O louco, de Khalil Gibran. O encerramento do<br />

encontro foi feito pelos voluntários Meg Neres e <strong>Ed</strong>son Cavalcante.<br />

o Sarau foi um sucesso, graças ao desempenho dos 12 voluntários.<br />

29


BRASÍLIA|DF<br />

PLANEJAMENTO SEMESTRAL<br />

A comissão coordenadora da Viva em Brasília se reuniu<br />

em 8 de <strong>maio</strong> para uma reunião de planejamento.<br />

Leda Dal Magro, Marlúcia Santos, Leila Miguez,<br />

Priscila Castello Branco, Gilberto Alves e Leila Salgado<br />

semestre.<br />

30


BRASÍLIA|DF<br />

CONVERSANDO SOBRE AS DOMINGUEIRAS VIRTUAIS<br />

Em 1º de <strong>junho</strong> a comissão coordenadora da Viva Brasília, na ocasião composta<br />

por Leda Dal Magro, Priscila Castello Branco, Marlúcia Santos, Gilberto Alves,<br />

Leila Salgado e Renata Valdivino, estabeleceu os padrões para a realização<br />

da 1ª Domingueira de Histórias.<br />

1ª DOMINGUEIRA VIRTUAL<br />

Com a coordenação de Marlúcia Santos, a 1ª Domingueira Virtual em<br />

Brasília aconteceu em 21 de <strong>junho</strong>. Participaram os voluntários: Florismar<br />

Gasparotto (Flor), Ivete Valente,Leda Dal Magro, Leila Salgado, Maria Marquis<br />

que apresentaram suas histórias para cerca de 50 pessoas entre amigos,<br />

familiares e outros contadores de histórias.<br />

31


2ª DOMINGUEIRA VIRTUAL<br />

BRASÍLIA|DF<br />

Após um ensaio realizado na véspera sob a coordenação de Leda Dal Magro e<br />

Gilberto Alves, a 2ª Domingueira virtual ocorreu em 28 de <strong>junho</strong>, impactando<br />

crianças e adultos e levando a eles nomes importantes da literatura nacional<br />

e internacional. Estiveram prestigiando 35 contadores da Rede Viva Nacional.<br />

Ensaio em 27 de <strong>junho</strong><br />

A manhã foi festiva graças ao empenho e o entusiasmo dos contadores.<br />

Meg Neres iniciou com A Casa e seu dono, de autoria de Elias José; Suzana<br />

Prado nos trouxe O Pato, A Morte e a Tulipa, de Wolf Erlbruch, traduzido<br />

por José Marco Macedo; Gercini Lina escolheu o livro de Chico Buarque<br />

Chapeuzinho amarelo, ilustrado por Ziraldo; <strong>Ed</strong>son Cavalcante contou o<br />

Baile das cobras, de Nelson Motta; Simone Lina, apresentou O fujão, de<br />

Roque Jacinto; Maria do Socorro (Sujanni) presenteou a todos com a história<br />

cantada de domínio popular São João Da Ra Rão.<br />

2ª Domingueira em 29 de <strong>junho</strong><br />

32


MARÍLIA|SP<br />

DOMINGUEIRA DE HISTÓRIAS<br />

Contar histórias através da página da Viva no Youtube foi uma nova<br />

experiência para as contadoras <strong>Ed</strong>néia Felix, Isabel Freitas, Maria Angelica<br />

Vianna, Maria Aparecida de Freitas, Simone Lima (fazedora) e Zuleide Guerra.<br />

Em 31 de <strong>maio</strong> todas estavam reunidas, embora distantes, alegrando os<br />

espectadores e com disposição para encantar.<br />

Os contadores e suas histórias foram: Angélica trouxe o conto de Hans<br />

C. Anderesen As roupas novas do imperador; <strong>Ed</strong>néia contou O caso do<br />

bolinho, de Tatiana Belinky; Isabel optou pela história A festa da joaninha;<br />

Maria Freitas com As três perguntas do Rei, de Sandra Aymone; Zuleide<br />

escolheu a fábula Buda e o mendigo; e Simone contou a história As orelhas<br />

do rei.<br />

Além das lindas histórias, os participantes se divertiram com o neto da<br />

33


PORTO ALEGRE|RS<br />

HORA DO CONTADOR<br />

O motivo da Hora do Contador de 9 de <strong>maio</strong> foi mais do que especial: matar<br />

as saudades que os membros da Viva Porto Alegre têm sentido uns dos<br />

outros. De fato, os encontros virtuais por causa do isolamento social dão a<br />

satisfação de sentirmos unidos, a despeito da distância. Além da satisfação<br />

pelo reencontro, os 35 presentes na live puderam falar sobre suas vivências<br />

grande momento rever amigos e colegas, ganhar e dar muito abraço,<br />

compartilhar progressos e apreensões e aparar as arestas para que tudo<br />

funcione bem. Para mim foram momentos de felicidade.”<br />

NOVOS CONTADORES DE HISTÓRIAS<br />

Em 16 de <strong>maio</strong>, a coordenadora da Viva/RS Idione da Rosa promoveu uma<br />

reunião online com os 10 candidatos a se tornarem voluntários em <strong>2020</strong>.<br />

Por meio desta live foi possível ter o primeiro contato visual com eles, já que<br />

a pandemia impede o encontro pessoal. Todos puderam se conhecer, o que<br />

aproxima e estabelece um vínculo <strong>maio</strong>r. A princípio, o curso continuará em<br />

EAD.<br />

O treinando Maximiliano Rodrigues deixou seu depoimento sobre essa<br />

reunião: “Para mim foi de grande valia. O curso online me gerou dúvidas<br />

quanto a ser um bom contador, mas o encontro me tranquilizou, mostrando<br />

que temos capacidade e me fortaleceu a entrar nesse fantástico mundo que<br />

é a contação de histórias”.<br />

34


PORTO ALEGRE|RS<br />

TEIA VIVA<br />

A contadora de histórias veterana Renata Pereira foi a professora responsável<br />

pela reunião virtual do dia 20 de <strong>maio</strong>, com os objetivos de matar as saudades e<br />

programar os próximos eventos. Sete pessoas participaram da programação que<br />

abordou os seguintes assuntos:<br />

Identidade do contador de histórias;<br />

Cuidados e uso da voz;<br />

Histórias cantadas, com dobraduras e desenhadas;<br />

Temáticas dos livros (enredos alegres);<br />

Histórias de acordo com faixa etária;<br />

Canções infantis;<br />

Uso de personagens;<br />

Indicação de livros.<br />

Houve também narração de duas histórias: A princesa sabichona, de Babette<br />

Cole e A ponte, de Eliandro Rocha.<br />

ter sido convidada, alegria por poder dividir ideias, alegria por me reinventar e<br />

buscar alternativas para as contações de histórias e alegria por estar com pessoas<br />

de astral elevado e engajadas em levar esta mesma alegria adiante. Gratidão à<br />

Associação Viva e Deixe Viver pelo privilégio de fazer parte disso tudo!”<br />

35


PORTO ALEGRE|RS<br />

https://www.volvocars.com/br<br />

http://www.br.mahle.com/pt/<br />

36


RECIFE|PE<br />

TEIA VIVA<br />

O 1º Teia Viva do ano foi virtual devido à pandemia e teve como tema: “A<br />

Magia dos Fantoches nas Contações de Histórias”. O evento, coordenado<br />

por Ana Inês Pina, ocorreu em 30 de <strong>maio</strong> e teve, como sempre, o objetivo<br />

de capacitar voluntários. Uma manhã de sábado rica em aprendizado, com<br />

muita ludicidade e garantia de boas gargalhadas, proporcionadas por Rodrigo<br />

Lima, mágico há mais de 10 anos. Rodrigo ensinou técnicas de ventriloquía,<br />

para que os voluntários deem vida aos seus fantoches, e mágicas simples que<br />

poderão ser utilizadas para enriquecer ainda mais a atuação dos contadores<br />

de histórias no seu dia a dia de atuação.<br />

Graças à abrangência da internet, participaram, além dos voluntários<br />

atuantes, os treinandos do curso de formação EAD, voluntários de São<br />

recebeu likes, além de depoimentos, agradecimentos e elogios à iniciativa<br />

da Viva Recife, à escolha do tema, ao conteúdo da palestra e ao palestrante.<br />

Participaram 60 pessoas. Que bom aprender se divertindo e poder usar na<br />

prática todo o conhecimento ensinado!<br />

37


RECIFE|PE<br />

RODA DE CONVERSAS<br />

A 1ª Roda de Conversas via Google Meet ocorreu em 15 de <strong>junho</strong>, às 19h30, e<br />

reuniu os participantes do curso de formação A Arte de Contar Histórias nos<br />

Âmbitos da Saúde e da <strong>Ed</strong>ucação modalidade EAD. A live foi conduzida por<br />

Ana Inês, coordenadora da Viva Recife e contou com a presença dos diretores<br />

da Viva Luciana Bernardo e Rogério Sautner. Na ocasião, apresentou-se a<br />

estrutura organizacional da Associação, a experiência adquirida ao longo de<br />

22 anos e as perspectivas perante o cenário de pandemia. Foram esclarecidas<br />

as dúvidas dos 11 participantes e houve oportuna troca de informações<br />

entre todos.<br />

38


RIO DE JANEIRO|RJ<br />

COMPROMISSO COM A VIDA<br />

O setor de humanização da Secretaria Municipal de Saúde do<br />

Município de Caxias preparou um evento virtual, em 10 de<br />

<strong>junho</strong>, dirigido às instituições hospitalares da região. Intitulado<br />

“Compromisso com a Vida – Conhecimento e Ação em tempos<br />

de Pandemia” a live objetivou discutir as ações que afetam os<br />

equipamentos de proteção individual. Na ocasião, a fundadora<br />

do Instituto Rio de Histórias/Projeto Viva e Deixe Viver Regina<br />

Porto falou sobre a Associação Viva e o trabalho desenvolvido<br />

pelos voluntários contadores de histórias em hospitais.<br />

Participaram 35 pessoas.<br />

39


SALVADOR|BA<br />

FORMAÇÃO DE CONTADORES DE HISTÓRIAS<br />

A 1ª reunião virtual com os inscritos no curso EAD ocorreu no dia 14 de<br />

as dúvidas dos treinandos o que possibilitou a melhor compreensão dos<br />

candidatos a voluntários sobre os temas abordados no curso. A live recebeu<br />

20 participantes. Outro fator positivo é que todos puderam se conhecer,<br />

mesmo que à distância.<br />

PLANEJANDO OS EVENTOS TEIA VIVA<br />

Mesmo com isolamento social, a equipe esteve ativa para escolher os temas<br />

e os professores que deverão atuar nas próximas Teia Viva. A primeira, com<br />

previsão de acontecer em 13 de <strong>junho</strong>, terá como protagonista o poeta,<br />

cantador e cordelista Maviael Melo que vai repassar seus conhecimentos<br />

em Cordel. A segunda Teia será com a doutora em Contação de Histórias<br />

Rosemary Lapa, que abordará o tema “Percorrendo os Caminhos das<br />

Narrativas”, com data prevista para 11 de julho. E a terceira, com Mariana<br />

Freire - atriz, produtora cultural, educadora e especialista em Ludicidade e<br />

Desenvolvimento Criativo de Pessoas. Ela apresentará seu projeto “A Arte de<br />

Falar” e abordará o tema da Fala Genuína, com data prevista para 18/07. Os<br />

contadores de histórias estão ansiosos por todo esse conhecimento.<br />

40


SALVADOR|BA<br />

PALESTRA VIRTUAL<br />

A coordenadora da Viva<br />

Salvador Claudia Guimarães foi<br />

convidada a participar de uma<br />

live ocorrida no dia 29 de <strong>maio</strong><br />

e organizada pelo Grupo de<br />

Oração Ecumênica. O evento<br />

virtual contou com a presença<br />

da psicoterapeuta Flavia Magaly<br />

Nunes, que abordou o tema “O<br />

que precisa mudar para que minha vida possa ter mais sentido”.<br />

Na oportunidade, Claudia fez um relato de sua experiência<br />

na Associação Viva, destacando a importância de fazer do<br />

voluntariado um propósito. Além disso, cantou a paródia criada<br />

por Loide Bonina e leu o poema Catador de lindezas, de Rita<br />

Maidana.<br />

REUNIÃO VIRTUAL<br />

Em 31 de <strong>maio</strong> Claudia se reuniu com<br />

Loide Bonina e <strong>Ed</strong>valdo Alcântara para<br />

juntos alinharem as informações da<br />

apresentação do Balanço da Viva, além<br />

de ações e ideias para a continuidade<br />

mesmo durante a pandemia.<br />

41


UBATUBA|SP<br />

DOMINGUEIRAS VIRTUAIS<br />

Os moradores e visitantes de Ubatuba apreciam muito as Domingueiras<br />

coordenadas por Violeta Dib, evento gratuito realizado em local público<br />

em que adultos e crianças se divertem ouvindo, participando e contando<br />

histórias. A novidade é que durante a pandemia do Covid-19 esses encontros<br />

foram feitos virtualmente em <strong>maio</strong> e em <strong>junho</strong>.<br />

DOMINGUEIRA DE MAIO<br />

Os espectadores da Domingueira Virtual de 31 de <strong>maio</strong> somaram quase<br />

200 pessoas. A live foi realizada pelos contadores Leila e Pedro Garcia com<br />

grande empenho e alegria utilizando histórias do acervo da Leila.<br />

https://www.nadir.com.br/<br />

https://www.safran-group.com/country/brasil.html<br />

42


UBATUBA|SP<br />

DOMINGUEIRA DE JUNHO<br />

Em 21 de <strong>junho</strong>, as contadoras Luciana Beloli e Yasmim<br />

Flores divertiram mais de 170 pessoas com os contos<br />

japoneses do livro Tengu Narigudo. As contadoras lançaram<br />

enviassem, por meio de hashtag, artes relacionadas às<br />

histórias. Muitos participaram e, para ilustrar, o <strong>Historiar</strong><br />

publica duas. Veja a seguir.<br />

43


COLUNAS<br />

VARAL LITERÁRIO POR MARGA<br />

Conheci Lúcia Hiratsuka<br />

num encontro na antiga<br />

sede da Viva e Deixe Viver,<br />

logo que comecei a atuar<br />

como voluntária, por volta<br />

de 2005. Dei carona a ela até<br />

o metrô e, desde então, me<br />

apaixonei pelas suas histórias<br />

e delicadeza de suas ilustrações. Lúcia é artista plástica, ilustradora de livros<br />

didáticos e de literatura para crianças e autora de diversas obras infantis.<br />

Neta de imigrantes japoneses, que chegaram ao Brasil na década de 20, Lúcia<br />

relembra com frequência os nove anos que viveu na zona rural da pequena cidade<br />

de Duartina, no interior de São Paulo, no sítio de seus avós, onde se embrenhava<br />

nas matas para desvendar seus mistérios.<br />

Aos 15 anos, veio para São Paulo fazer o curso colegial e depois cursou Artes<br />

Plásticas na Faculdade de Belas Artes. Começou trabalhando em outra área até<br />

que, por indicação de uma amiga, conheceu a escritora e ilustradora Eva Funari. A<br />

partir de então, concentrou-se na ilustração de literatura infantojuvenil.<br />

Em 1988, Lúcia Hiratsuka recebeu uma bolsa de estudos para a Universidade de<br />

<strong>Ed</strong>ucação de Fukuoka, no Japão, e escolheu como tema de pesquisa Ehon, ou livro<br />

ilustrado. Lá, fez uma exposição de desenhos com cenas de feira, festa junina,<br />

Após um ano, quando retornou, começou a recontar e ilustrar contos e lendas<br />

japonesas que ouvia quando criança. Estudou a técnica ancestral de desenho<br />

monocromático Sumie, baseada no uso da tinta nanquim, original da pintura<br />

chinesa, introduzida no Japão em meados do século XIV.<br />

44


COLUNAS<br />

Em 1995, seus livros Hatikazuki Hime, Momotaro e Tanabata conquistaram o<br />

prêmio concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2004 publicou<br />

Lin e o outro lado do bambuzal, aprovado no Programa Nacional de Bibliotecas<br />

da Escola e no Programa Nacional do Livro SP/2005. No ano seguinte, lançou<br />

Contos da montanha que conquistou o selo da Fundação Nacional do Livro<br />

Infanto-Juvenil de Altamente Recomendável e foi incluído no Catálogo de Bolonha.<br />

Escolhi alguns trechos da entrevista que Lúcia deu à Fundação Telefônica Vivo<br />

em fevereiro deste ano, quando fala um pouco mais sobre sua história de vida, a<br />

Pergunta: As suas vivências de infância permeiam todos os seus trabalhos. Como<br />

foi crescer em um sítio e como isso foi determinante para sua carreira?<br />

Lúcia Hiratsuka: Chega um momento em nossa trajetória de vida que buscamos<br />

o que é mais verdadeiro e essencial. Eu encontrei isso nas minhas memórias de<br />

infância, que fui aos poucos redescobrindo, revalorizando o período que nasci e<br />

família. Minha avó me ensinava cantigas japonesas, meu avô criava objetos e<br />

mangás, clássicos adaptados, um pouco de tudo. E minha mãe lia muito para<br />

a gente. Eu cresci no meio desse ambiente rico em imaginação. Aos sete anos,<br />

entrei para a escola e só então fui aprender o português.<br />

Pergunta: Você envolve sua família nesse processo?<br />

Lúcia Hiratsuka: Memória é uma coisa que a gente pratica: conforme vamos<br />

tentando lembrar das coisas, mais momentos vão aparecendo. E a memória<br />

da família tem muito a ver com a nossa identidade, com quem somos, por que<br />

pensamos e o que pensamos. Então, eu divido bastante esse momento com meus<br />

pais e eles me contam coisas novas.<br />

45


COLUNAS<br />

Por exemplo, meu pai um dia me contou que ganhou uma bola em um sorteio e, como<br />

era só ele que tinha bola na região, virou o guardião do brinquedo. Minha avó me contou<br />

que ia para escola com um chinelo feito de palha para proteger os pés. Eu vou ouvindo<br />

coisas daqui e dali, combino com as minhas vivências e tudo vira inspiração para as<br />

histórias.<br />

Pergunta: Além de revisitar suas memórias, você tem algum segredo para alimentar<br />

sua criatividade e sua sensibilidade no dia a dia? O que te inspira?<br />

Lúcia Hiratsuka:<br />

workshops de desenho. Mas, o que mais gosto é de observar os detalhes das coisas.<br />

janela de uma casa antiga, por exemplo.<br />

Pergunta: Por que decidiu escrever para o público juvenil?<br />

Lúcia Hiratsuka: Porque literatura para mim tem a ver com afeto. Eu me lembro da<br />

emoção que sentia toda vez que meu pai voltava da cidade com o pacote de livros que<br />

que, no fundo, escrevo para essa criança que eu fui um dia.<br />

Pergunta: Baseada na sua experiência, que dicas você dá para quem quer criar boas<br />

narrativas?<br />

Lúcia Hiratsuka: Busque aquilo que é mais verdadeiro dentro de você. É a melhor forma<br />

de criar uma conexão com aquilo que está escrevendo ou desenhando. Eu, por exemplo,<br />

parto das minhas memórias, mas as histórias vão ganhando alma própria. Tento não<br />

fechar a história com uma consequência, uma moral, uma mensagem. Procuro não<br />

importante se atentar ao sentimento que você pretende despertar com aquela história.<br />

Mas, claro, sempre consciente de que uma vez que ela vai para o mundo você não tem<br />

controle. Ela não vai agradar todo mundo.<br />

46


COLUNAS<br />

Sugestão de livros de Lúcia Hiratsuka:<br />

Histórias tecidas em seda, <strong>Ed</strong>itora Global - sobre contos<br />

japoneses que povoaram a infância da autora.<br />

Histórias guardadas pelo rio, <strong>Ed</strong>itora SM - Pedro não consegue<br />

pescar histórias no rio, embora esta seja uma prática comum<br />

em sua cidade. Inconformado, o jovem empreende uma busca<br />

sobre o segredo da arte da pesca.<br />

Orie, <strong>Ed</strong>itora Zahar - a menina Orie viaja pelo rio com seus<br />

pais barqueiros, observando o movimento das águas, o remo<br />

de bambu que vai e vem, os peixinhos, os cheiros e cores de<br />

perto e de longe. E, no balanço das palavras e desenhos, Orie<br />

vai descobrindo o mundo que a cerca.<br />

Os livros de Sayuri, <strong>Ed</strong>itora SM- Durante a Segunda Guerra<br />

Mundial, quando o Brasil cortou relações diplomáticas com<br />

sonha aprender a ler e a escrever, entra em desespero quando<br />

seus pais decidem enterrar todos os livros da casa. Porém Sayuri<br />

consegue esconder um deles.<br />

Para escrever essa matéria sobre Lúcia Hiratsuka realizei uma<br />

pesquisa no site da <strong>Ed</strong>itora Global e no blog A Taba. Aproveito<br />

para recomendar este blog que realizou vários encontros<br />

com escritores em julho e estas conversas estão gravadas no<br />

Youtube. Vale a pena!<br />

47


COLUNAS<br />

PALAVRA DO CONTADOR POR MONIK LELIS<br />

O paciente virou contador<br />

Por Zilma Rocha, voluntária no Hospital<br />

Geral Roberto Santos, em Salvador/BA<br />

Marlon tem 5 anos e está internado há<br />

mais ou menos 5 meses. Ele quis me<br />

acompanhar nos quartos e pediu para<br />

contar para as demais crianças a história<br />

que ele tanto gosta: O tubarão resfriado.<br />

Foi fantástico!<br />

Voluntária Zilma Rocha com Marlon<br />

Não é preciso estar acordada<br />

Por Gislaine Souza Nascimento,<br />

voluntária do Hospital Materno Infantil<br />

de Brasilia/DF<br />

Era o terceiro dia que eu via Helena<br />

sedada. Mesmo ela não me vendo, sentia<br />

o quanto ela gostava de ouvir minhas<br />

histórias. Vendo as lágrimas da mãe dela,<br />

eu me emocionei também. A mãe pediu<br />

para gravar um vídeo desse momento<br />

mágico e, é claro, eu aceitei.<br />

48


COLUNAS<br />

Contação que surpreende<br />

Por Ana Inês Pina, voluntária do Hospital<br />

Infantil Maria Lucinda, em Recife/PE<br />

Pedro, com 7 anos, e Adrian, com 10, estavam<br />

na mesma enfermaria curtindo o celular.<br />

Pensei até que receberia um não ao oferecer<br />

histórias, mas conversa vai, conversa vem,<br />

contei a história do sapo que tinha medo<br />

jogo de memória e eles adoraram. Foram<br />

momentos de risos e interação.<br />

Todas as histórias do mundo<br />

Por Adriana Costa Gandelman, voluntária<br />

no Hospital Copa D’Or, Rio de Janeiro/RJ<br />

Julia, de 2 anos, saltitava pelo quarto apesar<br />

de estar presa ao soro. Ela queria ouvir todas<br />

as histórias do mundo. Como só havia duas<br />

bastante tempo com ela e contei histórias<br />

de sete livros diferentes. A essa altura, ela<br />

não queria mais me deixar ir embora. Foi<br />

maravilhoso!<br />

49


COLUNAS<br />

Participando da história<br />

Por Letícia Fagundes de Oliveira, voluntária<br />

da AACD, Rio Grande do Sul<br />

Depois da leitura do livro para algumas crianças,<br />

inventei uma brincadeira com stiks coloridos<br />

(marcadores de páginas) com o objetivo de<br />

cada uma escolher a passagem preferida da<br />

história e nela marcar seu nome. As crianças<br />

adoraram deixar uma marca na história e isso<br />

estimulou-as a recontarem a parte escolhida.<br />

Foi surpreendente!<br />

Histórias que transformam<br />

Por Lucila Harumi Nakagawa, voluntária do<br />

Hospital Sírio Libanês, São Paulo/SP<br />

Julia, de 2 anos, estava chorando e resistente<br />

no início, quando chegamos. Ela escondia o<br />

rosto, pois não queria olhar para nós. Aos<br />

poucos, com a contação das histórias, ela foi<br />

relaxando e prestando atenção. Ela estava com<br />

sua boneca que também fez parte da plateia.<br />

nós foi transformador.<br />

50


COLUNAS<br />

A mágica do jogo Eu Conto<br />

Por Maria Elisabeth Sanches Paganini,<br />

voluntária do Hospital Materno Infantil, em<br />

Marília/SP<br />

Tem sido comum as crianças e os seus<br />

acompanhantes se sentirem desconfortáveis<br />

quando proponho o jogo Eu Conto, acreditando<br />

não terem capacidade para criar histórias. No<br />

entanto, também é comum que na metade da<br />

primeira rodada, todos estejam se divertindo<br />

e querendo jogar mais vezes! Para mim é<br />

MENSAGEM DA MONIK LELIS<br />

Ao invés de buscarmos a felicidade como<br />

objetivo de vida, deveríamos aproveitar<br />

os momentos felizes, pois eles passam<br />

enquanto estamos à procura de algo<br />

Beijos da Monik.<br />

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