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MARCHA NEWS 47

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FORTUNA DE ALCATEIA

A história da mãe do Monarca também merece

ser contada!

Tudo começou no ano de 1989, quando o Sr.

Humberto adquiriu na centenária seleção da

Fazenda Bela Cruz, a matriz Oriana Bela Cruz (Kalifa

Bela Cruz x Beca Bela Cruz), e no final do ano de

1990 decide acasalar a mesma com um reprodutor

Bela Cruz, na tentativa de se tirar um macho deste

acasalamento.

O garanhão escolhido para padrear Oriana foi o

Metrô Bela Cruz (Farrapo Bela Cruz x Revista II Bela

Cruz).

O cruzamento foi feito, e resultou não em um macho, mas em uma fêmea extraordinária, que foi batizada de

Maré Cheia de Alcateia (homenagem à Maré Cheia Bela Cruz).

Do antigo trabalho de seleção do Haras Alcateia, a Maré Cheia foi a única matriz aproveitada, pois no

entendimento dos irmãos Lobo, ela era a que mais se assemelhava em diagrama de marcha com as matrizes de

origem Favacho.

No ano de 2000, a Maré Cheia foi coberta pelo Favacho Diamante (que se encontrava arrendado para o Haras

Alcateia). O resultado deste acasalamento foi a Viciada de Alcateia (Campeã Brasileira de Marcha), matrilinea que

se tornou um dos pilares do atual trabalho da tropa Alcateia.

É justamente do acasalamento do Pavão do Morro Queimado com a Viciada de Alcateia, que nasce em setembro

de 2008 a Fortuna de Alcateia.

A busca dos Irmãos Lobo foi sempre de acasalar animais de fenótipo, e genótipo de marcha próximos, apesar

de não haver consanguinidade entre eles.

A PROGRESSÃO DO CONDOMÍNIO MONARCA

Um grande amigo da Família Lobo, de nome

Carlos Henrique, do Haras Colibri, resolve investir

na genética Alcateia, e adquire 50% das quotas da

Fortuna de Alcateia quando ela tinha 3 para 4 anos de

idade, com a condição que a égua não saísse do Haras

Alcateia, e que a produção seria partilhada entre os

sócios.

O primeiro embrião coletado da Fortuna após a

concretização do negócio foi com o Lótus da Catimba,

na gestação que originou o Monarca de Alcateia, que

já nasceu condominiado entre os Haras Alcateia e o

Haras Colibri.

O potro alazão de fenótipo perfeito, e modelo de

andamento (nascido em janeiro de 2014) recebeu um

nome que justificasse os seus atributos incontestáveis:

Monarca de Alcateia, o destaque absoluto dos

nascimentos daquela estação.

Em uma ocasião de reunião de amigos no Haras

Alcateia, após uma descontraída cervejada, o Carlos

Henrique acabou negociando 1 terço das quotas do

Monarca que na época estava com cerca de 2 meses

de vida, para Clóvis Teixeira, do Haras Teixeira de

Pernambuco. Este primeiro condomínio é efetivado

da seguinte forma: 1 terço do Haras Alcateia, 1 terço do

Haras Colibri, e 1 terço do Haras Teixeira.

Os meses passam, e o potro que apesar de não

ter nenhum privilégio na sua recria, continuava a se

destacar.

Quando o Monarca foi montado, o Carlos Henrique

negocia o seu terço das quotas de propriedade para

Edival Gomes do Rego Júnior, do Haras EGR de

Pernambuco. O novo condomínio é formado com 1

terço do Haras Alcateia, 1 terço do Haras EGR, e 1 terço

do Haras Teixeira.

MARCHA NEWS XLVII - OUTUBRO 2020

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